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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
Convidado
|Cronica| Aguas Profundas Original
NARRADOR
────────


Kumogakure | Primavera

O Clã Hyūga é um dos clãs nobres que espalhou sua ramificação pelo continente. Todos os membros nascidos neste clã possuem o Byakugan, uma kekkei genkai que lhes dá campos estendidos de visão e a capacidade de ver através de objetos sólidos e até mesmo ver o chakra do sistema circulatório, entre outras coisas, e expelir chakra de qualquer um dos tenketsu, ou pontos de pressão, em seu corpo. Anos antes da Guerra Final, esta cujo Mikoto Uchiha havia causado, o clã dos olhos albinos vivia em total domínio no território do pais do fogo, na proclamada aldeia da folha. Konoha havia servido de berço para as primeiras gerações desse clã, um local onde se fortaleceriam numa cultura um tanto rudimentar, tal cultura haveria cessado quando Neji hyuuga havia perdoado o seu tio, o homem cujo possuía o clã em suas mãos. A humildade gerou uma aproximação das famílias segundarias e primarias.

Após a Guerra os remanescentes do clã se espalharam com o propósito de sobreviver e reestruturar o clã novamente. Em kumogakure, nos dias de hoje, existem três shinobis com ligação direta na ramificação principal, podendo haver mais, mas estes três se destacaram na academia ninja.

Takeshi

O jovem garoto havia passado por um bocado de coisas recentemente. A descoberta do seu passado havia criado um forte interesse na sua origem sanguínea. Havia passados semanas desde que o rapaz havia dominado o manto do deus do trovão, este que até então era dominado pela elite dos Raikages. Naquele tempo fez amizade com sana, uma garota estudante de medicina no hospital de Kumogakure.

O tokujo teria uma tarefa naquele dia, ir até a academia para ensinar algumas coisas para os estudantes devido à ausência de um dos professores. Um dos alunos o convidaria para jogar xadrez, como era inexperiente, certamente iria perder para o prodígio Hyuuga.

Aiki

A menina, como todo hyuuga, era inteligente e tinha um gosto particular pelas missões, amava treinar e se tornar forte, tinha boas ambições e as mantinha firmemente nos treinos diários. A garota já tinha um bom histórico de missões, por conta disso, não demoraria a ser chamada novamente.

Quais seriam os motivos para a garota se esforçar tanto para ser a herdeira do clã? De onde surgiu a sua motivação em se esforçar cada dia mais por busca de poder e conhecimento? Algumas coisas teriam de se analisar, refletir e organiza-las em sua mente, apesar dos Dez invernos vividos por ela, possuía um talento nato.

[...]

Uma carta chegaria até os domínios da hyuuga. A missão dessa vez era C, mas realizada com outro genin de sua aldeia...

Ash

A ovelha negra da família, ao menos de forma isolada, estaria a dormir, coisa que sempre fazia. A mãe do rapaz estaria cansada de tamanha preguiça que o menino teria no lombo, as vezes queria descer a madeira nas costas do garoto. – Acorda seu besta – dizia quase que quebrando a porta de seu quarto – você tem uma missão C e não desaponte, eu fiquei sabendo que uma de suas primas é mais nova e tem melhores qualificações que você -  a pressão familiar por parte de mãe era nítida naquela casa. A carta indicava uma missão C, mas esta seria realizada em conjunto com outro genin.


Informações:

Cronica: 1/40

@Kazui @Crown @dito
Anonymous
Kazui
Genin
|Cronica| Aguas Profundas Tumblr_p7nn09wDyJ1vy2tgqo2_250
|Cronica| Aguas Profundas Tumblr_p7nn09wDyJ1vy2tgqo2_250
HP: ❲975/975❳  CH: ❲975/975❳  ST: ❲00/06❳
As coisas estavam sendo bem agitadas nos últimos tempos, para ao dizer ao contrario, dava-se para perceber que eu não havia ficado muito tempo em casa ou na vila nas ultimas semanas, pois devido as minhas atribuições como shinobi eu sempre estava em movimento e isso era uma coisa que eu gostava de fazer, afinal de contas mesmo que não fosse a vida que eu havia escolhido para mim, parecia ser a vida que mais se encaixava, porém naquelas ultimas semanas eu estava com duas coisas na cabeça e esses dois assuntos pareciam que não iria desaparecer tão cedo. O primeiro deles era tudo que eu havia descoberto recentemente sobre o meu passado, dentro daquele antigo templo Hyuga ao qual meu antigo sensei havia me falado e eu pude descobrir coisas que faziam ligação sobre a minha história. Tudo que a minha mãe havia feito para que eu conseguisse sobreviver e os meus pais adotivos de Kumo me encontrassem, todo esse tempo desde que eu havia conseguido recuperar a parte da minha memória e o restante que eu ia lembrando aos poucos com o decorrer dos dias, só iam me dando mais vontade de descobrir mais sobre as minhas origens.

Tudo o que o meu pai biológico havia feito desde o inicio me deixava com aquela dúvida na cabeça, como alguém poderia fazer uma coisa daquelas com o próprio filho? Afinal de contas ele havia mentido desde o inicio para a minha mãe, que só foi descobrir toda a verdade após o meu nascimento e teve que largar a sua família em Konoha para tentar me proteger do meu pai biológico que queria apenas me transformar em uma arma e talvez ele tivesse sucesso no que ele queria se não fosse naquele dia que agora eu me lembro perfeitamente onde ao mesmo tempo em que a minha mãe me salvou, ela acabou dando a sua vida por mim e isso era uma coisa que eu nunca iria esquecer, talvez fosse por esse sentimento que eu queria poder honrar a memória dela e naquele momento pelo qual eu estava passando por tudo aquilo, honra a família a qual ela havia pertencido um dia. Desde que os Aokis me encontraram eles havia me criado como um filho verdadeiro deles e por isso eu havia sido muito grato a eles, não só a essa nova família, mas também a Kumo que havia me acolhido meus pais, a minha mestra a qual era uma Hyuga também, porém jurou guardar o meu segredo enquanto me ensinava tudo que eu precisava saber sobre os segredos do clã, principalmente a Raikage que sabia de tudo devido a ser a líder da vila e não se importava em guardar o segredo da minha natureza, assim como os meus companheiros antigos de time os quais demoraram um pouco para que eu contasse, porém naquela missão de outrora o meu segredo teve que ser revelado para eles.

Durante todo esse caminho havia conhecido muitas pessoas que me ajudaram e que eu poderia contar com eles para manter o segredo que a cada momento que passava aquilo tudo, toda aquela trama parecia fazer cada vez menos sentido, mas pelo menos até aquele momento ainda era uma das coisas que me deixava ainda sim confortável. Andava pelas ruas de Kumo naquela manhã ainda era cedo e teria um dia cheio pela frente, havia recebido a “missão” de ir até a academia de Kumo para substituir um professor que havia faltado, fazia tempo que eu não visitava a academia, com tudo que havia acontecido não tinha tempo de passar lá com freqüência e visitar meus antigos professores, mas naquele dia eu iria me juntar a eles e isso realmente poderia ser bem divertido, porém eu tinha uma coisa para fazer antes, já que com tudo que havia acontecido e a minha ultima viagem eu ainda não havia conseguido visitar Sana no hospital e isso era uma coisa que eu iria fazer naquela manhã. Depois de alguns instantes caminhando, pois eu havia pego o caminho que levava a academia o mesmo que passaria pelo hospital eu estava sentado em uma cadeira ao lado de Sana que ainda estava em como desde a ultima vez, porém os médicos diziam que o seu estava melhorando, havia lido em algum lugar que falar com pacientes em coma era uma coisa que ajudava os mesmo a se recuperar eu não sabia muito sobre aquele assunto, mas era uma coisa que eu fazia sempre que possível. – Então Sana-Chan, me desculpe por não vir com mais freqüência aqui, mas a minha vida está um tanto quanto corrida, descobri recentemente coisas sobre o meu passado que me fizeram cada vez mais querer descobrir sobre a minha história e teve também a viagem até o norte, aquela que o seu pai me mandou que eu contei rápido da ultima vez sobre o chá de cebola, banana e não sei mais o que, que me causam arrepios até hoje daquele velho meio maluco...hahahahhahaha, não posso demorar muito hoje infelizmente porque vou ter que ficar de professor na academia, só espero que os alunos não tentem fazer como eu fazia com os meus professores senão eu estou em maus lençóis, eu volto aqui assim que eu puder para mais uma visita...até mais... Terminava de dizer me levantando e dando um beijo na testa da garota enquanto eu esperava pelo momento em que ela iria abrir os olhos, porém tanto os médicos dela assim como a minha mãe que também era uma médica naquele hospital me disseram que as coisas naquele estado eram imprevisíveis então só me restava esperar e torcer.

Caminhava agora em direção a academia e durante o caminho não conseguia deixar de lembrar, tudo que eu havia encontrado na minha pequena viagem ao país das fontes termais naquele pequeno templo Hyuga sobre aquele homem que para mim era um desconhecido, mas para minha mãe biológica Misako era muito mais que isso, afinal de contas ele havia ido contra tudo o que os Hyugas pregavam naquele tempo sobre famílias principais e secundarias e mesmo com tudo isso ele havia ficado disposto a ajudar tanto a minha mãe quanto a mim para escapar do meu pai biológico, porém o paradeiro dele era uma coisa que me indagava naquele momento, tudo que eu havia descoberto sobre ele nas ruínas do templo, pelo tempo só me dizia que ele havia deixado o local a muito tempo, mas para onde? E porque? Talvez essas perguntas valessem o tesouro, mas não sabia quando iria conseguir respondê-las.

O caminho havia sido tranqüilo e naquele momento eu chegava até academia e assim que eu cheguei logo havia visto alguns dos meus primeiros professores que me diziam que hoje eu iria pagar tudo que eu havia feito com ele. Dava vários sorrisos naquele momento, pois que eu me lembrasse eu não havia sido um aluno tão tuim como eles comentavam, mas também não se dava muito para colocar a mão no fogo por mim, pois algumas vezes eu havia pegado um tanto quanto pesado, como na vez que eu quase havia colocado fogo na sala, realmente eram boas lembranças, mas naquele dia eu estava ali para outra coisa que era ensinar e então logo um representando me levava até a sala de aula a qual eu entrava e me apresentava para a turma. – Bom dia jovens, meu nome é Takeshi Aoki e eu estou substituindo o professor de você, eles me disseram para passar algumas teorias para vocês, mas como eu já estive no lugar de vocês e sei como teoria é uma coisa bem chata, que tal eu mostrar alguns jutsus? Naquele momento eu podia ver a turma que antes estava um tanto quanto desanimada de animar rapidinho enquanto eu sorria, afinal de contas eu já havia sido um aluno e sabia como eram chatas aquelas aulas as vezes. Demonstrava alguns jutsus para os alunos que me faziam varias perguntas sobre eles e eu os explicava sobre os jutsus, contando histórias de como eu havia aprendido e alguma das vezes que eu havia usado, que durante toda aquela conversa a aula passava e eu me despedia dele vendo que havia sido tudo tranqüilo até o momento em que havia restado apenas um aluno na sala, dava para se ver se tratar de um Hyuga, já havia o visto em algumas visitas que eu havia feito a zona das residências dos Hyugas, mas fora de lá era a primeira vez.

Ele me convidava para uma partida de xadrez, jogo o qual eu deveria admitir não era muito a minha praia, estava mais acostumado com o shogi, porém eu não iria recusar um desafio, mesmo que fosse para um pirralho num jogo de xadrez. Separávamos as peças e começávamos o jogo, como eu havia dito que aquele não era o melhor dos meus jogos ele me derrotava com grande facilidade, talvez tenha sido por isso que eu não havia me importado muito com aquela derrota, mas eu não deixava passar, pelo menos não naquele momento, então retirava um pirulito do meu bolso, saciando aquele meu vicio naquele momento enquanto dizia para o garoto que seria uma melhor de três e completando. - Então você é o garoto Hyuga que eu vi algumas vezes quando eu fui na região de moradia dos Hyugas aqui na vila, não sei se lembra de mim, mas ninguém havia me dito que você era tão excepcional assim... Falava com o garoto para puxar conversa com o mesmo enquanto me concentrava no jogo, pelo que ele havia demonstrado no primeiro jogo eu não tinha nenhuma chance, mas pelo menos mesmo sabendo que eu iria perder, pelo menos eu iria perder “lutando” até o final.  


Considerações:
Kazui
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t66605-fp-kazui-akiyama#489531
Convidado
Convidado

Byakugan's Princess


Qual a virtude mais importante na vida de um shinobi? Liberdade, que se baseia na competência de desvendar o oculto, ignorando todas as barreiras impostas, ou então a capacidade de ascensão, visto que a vida ninja é repleta de graduações e hierarquias? Sinceramente, tampouco me importava se era uma ou outra, tendo em vista que meu objetivo era apenas um: a prosperidade tanto do clã Hyuga quanto de Kumogakure, não importa o que fosse necessário a fim de concretizar este sonho. " Droga.. Eu estou imersa nesses pensamentos novamente.. " pensei, deitada sobre uma cama de madeira que era um pouco maior que meu corpo, verticalmente, e que era inúmeras vezes mais largo que eu, se tratando da horizontal. A vermelhidão que tomava conta de minha face - que estivera até pouco tempo atrás pressionado sobre um travesseiro - indicava que não fazia muito desde que eu tinha despertado de um descanso. Passando as mãos, cerradas, sobre os contornos de ambos os olhos, eu tentava ao máximo "despertar" do cansaço que habitava meu corpo. Apesar da titubeação sobre levantar ou voltar a dormir, eu fiz o óbvio para uma ninja: mesmo - parcialmente - contra minha vontade, eu me levantei, bocejando sequencialmente, até enfim terminar o caminho que iniciava em minha cama e ia até a porta de meu quarto. - Que horas devem ser? Hm.. - O fato de meu quarto ser completamente fechado me impedia, até mesmo, de saber se era manhã ou noite.

Assim que coloquei o pé fora de meu dormitório, luz solar foi de encontro aos meus olhos, indicando que a noite fora substituída pelo caloroso dia. - Bem.. Isso é um alívio. - Pela primeira vez em pouco tempo, eu havia tido uma noite completa de sono, ininterrupta. Pesadelos ou insônia não perturbaram meu descanso, e eu não sabia dizer se havia exatamente um motivo para isso. Apesar das invejáveis vastas habilidades do Byakugan, prever o futuro era uma técnica impossível para os olhos albinos, o que acabava por ser um alívio para mim. Afinal, mesmo algo imutável (ao meu ver) como o futuro, deveria ser possuidor de imprevisibilidade. - Eu acho que irei visitar a Hana, eu meio que prometi.. - disse para mim, agora enquanto eu tomava o café da manhã. "Hana" era uma garota que aparentava ser um ou dois anos mais nova que eu, que eu conhecera em uma missão. Apesar de saber que um ninja jamais deveria demonstrar seus sentimentos, a garota parecia me ver como uma "irmã mais velha", o que acabava sendo um porre, visto que muitas das vezes eu simplesmente era incapaz de dizer "não" para a mesma. Minhas vestes eram a de sempre: um grande kimono cor de pele, com alguns adornos roxos e o símbolo - que eu nutria orgulho - do clã Hyuga em cada um dos ombros. A bolsa de armamentos ninja se encontraria na cintura, ao lado esquerdo. A Tantõ, embainhada nas costas. Após colocar a bandana de Kumogakure sobre a testa, cujo símbolo infelizmente ficava escondido atrás de minhas madeixas negras, eu sairia de casa. - Eu volto em breve..Acho. 

O trajeto até a casa da garota foi tranquilo, comigo caminhando a uma velocidade constante, com ambas as mãos sobre os bolsos, e fitando o solo que, a medida que eu andava, tomava conta da minha visão. Vez ou outra desviaria de pessoas passeando, por mais que eu preferisse que elas que desviassem de seu trajeto. Por passar a maior parte do tempo imersa em pensamentos, enfim cheguei à casa da garota. E com "casa", quero dizer mansão. Gigantesca. Esse era o único adjetivo que vinha em minha mente sempre que eu ia até a casa da garota. Mesmo já tendo a visitado algumas vezes, eu era incapaz de não me sentir "coagida" em um lugar que me dava a sensação de impotência, como se fosse uma formiga perante uma divindade. " Eu mereço.. " Bati na porta algumas vezes, com a ponta dos dedos da mão direita, além de não fazer contato visual com a porta. Segundos posteriores, um barulho de chaves batendo uma nas outras pudera ser ouvido, seguido por uma brusca girada de maçaneta. - Aiki-chan!! - Se apoderando de meu espaço pessoal, Aiki abraçou-me fortemente. Pude sentir a Tantõ se inclinando levemente em sua ponta, devido ao abraço que cobria toda minha cintura. - Olá. - disse, um tanto secamente, enquanto daria pequenos tapinhas de mão aberta sobre os cabelos grisalhos/amarelados da garota. - Hm? Você cresceu? - disse, notando que a mesma agora batia com a cabeça próximo de meu busto. - Achei que não ia perceber! Vamos! Eu tenho muita coisa pra te contar! - Novamente agindo sem minha permissão, a jovem milionária puxou-me pela mão. É claro que eu me deixei levar, visto que eu era extremamente mais forte que a jovem.

Quando enfim me dei conta, estava sentada de frente a Hana, conversando com a mesma, enquanto era servida por uma mordoma, que trazia uma xícara de café em mãos. - Er.. Agradeço. - Por algum motivo de simples assimilação, aquilo me lembrava o sistema de castas existente no clã Hyuga. Os membros da linhagem ramificada, Bunke, deveriam servir até a morte os da Soke, além de darem suas vidas para manter protegido os segredos do Byakugan. " Bem.. É o que é.. " O que eu poderia fazer? Mudar um sistema centenário, e comprometer a integridade de meu clã? Eu agradeço a proposta, mas se as coisas são desse jeito, há alguma razão que não cabe aos humanos interpretar.

Conversei por mais alguns minutos - que pareceriam horas, devido a quantidade de detalhes que Hana me dava - enquanto ainda na casa da mesma. Se ela se dedicasse aos treinos da mesma maneira que se dedica à conversas, certamente não demoraria para se tornar uma kunoichi de elite. Vez ou outra eu esquecia que, para Hana, "ser ninja" era mais como um hobby, e não profissão. Ela não vinha de um clã forte, mas sim de pessoas ligadas a economia. Assim como eu havia meus compromissos para com o vilarejo e meu clã, Hana possuiria responsabilidades ligadas a transações econômicas e similar. - Bem, lamento. Mas sabe como é a vida de ninja. Eu tenho que treinar, trabalhar, o que quer que seja. Adoraria ficar o dia todo conversando, mas.. Apenas não. - Levantei-me, com as mãos sobre os joelhos, indo em direção à porta. Hana veio atrás de mim e grudou em minhas costas como se fosse um carrapato, abraçando-me. - Ei.. Eu não morri. Eu venho aqui outra vez, sua bobona. - disse, realizando um "corte" de karatê com a mão sobre sua cabeça, leve e vagarosamente, como sinal de despedida.

[...]

- Hm? Uma missão? - Enfim em minha casa, eu notaria um pergaminho sobre a porta. Não estava lá quando eu havia saído de casa para visitar Hana, então deve ter sido posto recentemente. Abri-o, com certo interesse. Um pequeno sorriso formou-se em meu rosto, produto do fato de ter sido designada a uma missão (o que me enchia de felicidade). À medida que meus olhos iam decifrando as letras contidas no pergaminho, a minha expressão foi gradativamente mudando, até atingir o patamar de desgosto. - Missão em grupo? Merda.. - Modéstia à parte, eu me via capaz de realizar uma missão Rank C sem precisar que um Gennin me atrapalhasse, quer dizer, me auxiliasse. Mas o que eu poderia fazer, afinal? Ordens são ordens. Dei um suspiro abafado e, ciente de que já possuía todos os pertences ninjas a meu dispor, eu tornaria a andar pelo vilarejo. Eu esperava chegar ao local onde a missão se daria início, mas o desânimo com o qual eu me movia tornava, para mim, dificultoso dizer em quanto tempo eu chegaria.

Considerações:

HP: ❲ 675 • 675 ❳ CH: ❲ 550 • 550 ❳ ST: ❲ 00 • 05 ❳

Thankz Mirai


Anonymous
Bucky
Jonin | ANBU
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DIA PREGUIÇOSO
Tão problemático.
Os céus estavam tingidos de vermelho, duas luas despedaçadas caíam do alo, causando uma nuvem de poeira que cobriu tudo em uma raio inimaginável. O som do mundo era composto por uma orquestra de gritos de dor e choro, no meio do caos de poeira a figura de um jovem de cabelos azuis parado olhando para os céus escuros sem nenhum brilho, com veias saltadas em suas têmporas demonstravam a solidão que impera dentro de si, os olhos albinos começaram a se tornar tão escuro quanto as trevas que cobriram o mundo. O silêncio ensurdecedor que dominou o mundo depois da queda das luas fez os ouvidos do ninja sangrarem, tingindo suas vestes alvas de escarlate. — Todos os homens têm medo. Quem não tem medo não é normal; isso nada tem a ver com a coragem. — Palavras espremidas pelos lábios pálidos do jovem, levando sua destra lentamente para retirar o líquido rubro que deslizou por sua fronte, manchado sua visão de um mundo destroçado. Não restava mais muito tempo, como tudo, o rio do tempo continuou fluindo até alcançar o fim de todas as coisas.

O jovem estava agora de pé no alto de uma montanha, mesmo com seus olhos elevados ao máximo não conseguiria chegar ao fim do descampado ao pé do monte de terra. As nuvens se moviam como cavalos de corrida, passando uma pelas outras e se fundindo, eventualmente. Se alguém perdesse algum tempo olhando para as nuvens, notar-se-ia que várias formas eram criadas e destruídas, demonstrando um ciclo infinito de construção, desconstrução e construção. O renovar sempre foi preciso e o jovem relaxou sua mente, desativando seu doujutsu e fechando os olhos, vendo o mundo com o olho de sua mente. Se maravilhou com até aonde sua visão poderia ir e enxergar. Por vezes teve que usar sua imaginação, mas o terceiro olho lhe permitia ver as florestas e animais, o urso protetor. Os rios, riachos, cachoeira e peixes nadando contra o fluxo do rio. — Nunca me senti só. Gosto de estar comigo mesmo. Sou a melhor forma de entretenimento que posso encontrar. — Sorriu ao bradar sua contestação, e o mundo era sua testemunha. Deu um passo adiante e seu corpo caiu em queda livre, mas não se via desesperou ou medo na face do jovem, é o que ele queria, é o que ele é.

Tudo à sua volta era escuridão, não conseguia nem mesmo ver sua mão se esticasse o braço. A pressão exercida sobre seu corpo o queria fazê-lo gritar e ao mesmo tempo suprimia qualquer forma de alívio. Com muito custo conseguiu levantar sua cabeça e olhar para o alto. A superfície não parecia estar tão longe, um pequeno raio de sol perfurou toda a escuridão e tocou seu rosto, lutando contra todos os sentidos, o jovem sentiu calor. Seu rosto iluminado revelou um sorriso, nem tudo estava perdido, enquanto pudesse ter a luz solar tocando seu corpo, ainda restava uma opção. — O mundo inteiro é um saco de merdas se rasgando. Não posso salvá-lo. Sei que nos movemos em direção à miragem, nossas vidas são desperdiçadas, como as de todo mundo. Eu sei que nove décimos de mim já morreram, mas eu guardo o décimo restante como uma arma. — Seus braços e pernas começaram a se mover e a pressão começou a diminuir conforme conseguia vencer um centímetro após o outro em direção ao sol. O tempo vai passar de qualquer jeito, depende somente de você onde estará quando o fim chegar.

A janela de seu quarto abriu brutamente, mas os olhos do garoto abriram vagarosamente, estava acostumado a ser acordado daquele jeito carinhoso, e até mesmo considerava uma brincadeira e afinidade entre ele e seus pais. Antes mesmo que erguesse seus braços em um movimento de despreguiçar, sentiu o lençol de sua cama ser puxado e seu corpo cair fortemente contra o chão, com sua cabeça quicando duas vezes. O que você pensa que está fazendo dormindo até o meio da tarde!? Seu pai te avisou ontem que irá ter que realizar as tarefas de casa se quiser dormir mais de 12 horas por dia, agora anda logo. A mulher de olhos brancos e cabelos azuis, a responsável por sua herança genética e ter um cabelo tão anormal para um Hyuga, o chutou no chão antes de bufar e sair do quarto. Ash se arrastou até o banheiro e se limpou, caminhado até a cozinha apenas de shorts, a casa estava deserta, até mesmo a mulher raivosa e baixinha tinha desaparecido. Lá fora o sol estava ardendo e, com certeza, causando destruição em algum lugar. — Os céus não caíram... A, aquilo foi um sonho. — Sempre fora um menino com sonhos conturbados, quando mais novo sofria de terrores noturnos e tinha desenvolvido um medo de dormir, o que foi superado com louvor.

Ash ficou sentado no banco de madeira no quintal, seus pais o conheciam e apesar de quererem que ele se tornasse um ninja de renome que elevaria o nome Hyuga a um outro nível, eram realistas o bastante para não exigirem demais do jovem. Era melhor ter pouco, do que ter nada. As tarefas que precisava executar em casa são poucas, mas continuas, todos os dias tem que retirar o lixo, limpar o chão da casa, organizar seu quarto e ler um livro. A publicação de hoje estava depositado sobre a madeira do assento - Antigo Sistema de Vilas Ocultas. Ash sempre gostou de história, saber como foi o passado é um passo importante para prevenir que o futuro não seja o mesmo e isso também é um treino, deixando seu pai para trás, não precisando escutar suas broncas e observações. — Tem sempre alguém para estragar o dia da gente, senão a vida. — Pressentiu que seu dia tranquilo estava a ponto de se transformar em algo muito chato, por isso se arrastou mais uma vez até seu quarto, enrolando-se no cobertor como um bicho da seda e entrando em um sono tão profundo que seus sonhos não o atormentariam. Não em um primeiro momento.

Seu instinto nunca falhava e do fundo de sua mente reconheceu a voz estridente e tom autoritário tão presente em sua vida. — Você tem uma missão C e não desaponte, eu fiquei sabendo que uma de suas primas é mais nova e tem melhores qualificações que você — A velha desculpa de compará-lo com outros de mesma geração, falando como eram mais focados e determinados, mas para Ash, eles não passavam de fantoches dançando nas mãos de pessoas velhas e sem criatividade. [...] O Hyuga caminhou na direção que o pergaminho mostrou, pronto para encontrar seus companheiros de clã e missão para começar a pequena sessão de tortura. Acreditava que seria o último a chegar, mas fosse o primeiro o não, ao chegar procuraria um lugar para sentar e esperar as informações inerentes a missão.



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"Você sabe, algumas vezes, se um homem não acredita no que está fazendo,
ele pode fazer um trabalho muito mais interessante,
porque ele não está emocionalmente envolvido em sua causa."
Charles Bukowski
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Kumogakure | Primavera

Takeshi

A questão de sana era delicada, a doença dela estava em um patamar quase incurável, talvez a ciência dos dias atuais não fosse necessária para trata-la. Alguns médicos eram dedicados, se agarravam a mínima fagulha de esperança que pudesse mantê-la viva, ou tira-la do coma que traz infelicidade aos pais e familiares da garota.

[...]

O menino hyuuga demonstrava um certo desprezo jogando contra o tokujo, afinal, se considerava superior por vir de um clã nobre e isso era motivo para não dialogar com alguém considerado inferior. A partida foi vencida pela criança de olhos albinos de uma forma majestosa devido ao nível elevado de inteligência que aquele garoto possuía. Takeshi não revelaria sua identidade, pois, estava a preservar por precauções, mas reconheceria a origem do menino.
O ninja de boa qualificação acadêmica teria de jogar novamente o jogo, já havia perdido uma vez, talvez, iria para a sua segunda derrota. A paciência para deixar seu pequeno orgulho de lado seria testada naquele maldito jogo. Aprenderia a perder por questões de segurança, já que dois ninjas da ramificação não nobre estavam presentes como guarda costas do garoto.


Aiki & Ash

Aiki se despediria da sua quase irmãzinha. O relacionamento delas era algo curioso e gracioso ao mesmo tempo, despertava os interesses lolicon do senhor destino, uma amizade bem solida e completa. A menina cujo se destacava em todas as coisas que fazia teria uma surpresa, algo que iria desagradá-la, uma missão realizada em grupo. Poderia estar certa quanto as arestas e problemas que seu companheiro poderia causar, quando ocorrido, haveria a possibilidade de causar sua morte ou fracasso da missão. Certamente fracassar era contragosto da jovem.

Os sonhos tortuosos de Ash fazia parte da sua rotina sonífera, constantemente sonhava com coisas um tanto anormais para um garoto daquela idade. O mundo realmente desabaria naquela manhã, pois, ser comparado com alguém da mesma geração seria um pouco complicado para algumas pessoas já que a grama do vizinho sempre ira ser mais verde, assim como o filho do vizinho parece ser melhor do que o seu.

[...]

O local marcado era uma espécie de distribuidora de mercadorias com tendas, galpões e comboios, para requer alguns ninjas na escolta teria de ter mercadorias de importância um pouco acima das que eram costumeiras. Um sujeito estaria sentado em uma mesa em baixo de uma tenda, este cujo era o contratante da vez. Aiki chegaria meia hora antes de Ash, sendo assim, conseguiria algumas informações com o distribuidor das missões...

- Senhorita, a missão é uma escolta até o porto do Leste – mostraria apontando em um mapa em sua mesa – esse que é destinado a rota que interliga o país da Agua com o nosso – explicava para a jovem....

Ash apareceria na hora certa de posicionar na guarda do comboio, mas antes deveria apresentar-se aos responsáveis e a sua colega, Aiki. As formalidades deveriam ser cumpridas de forma ligeira para que pudessem decidir qual vaga ocupar. Um dos dois iria em cima do comboio, sentado em uma parte solida da carga para melhor proveito de seus olhos, já o outro, teria de andar normalmente como um guarda qualquer...

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Cronica: 2/40

@Kazui @Crown @dito
Anonymous
Kazui
Genin
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Tinha algumas coisas que durante a vida as pessoas tentavam mudar nelas mesmas outras coisas a vida acaba você fazendo mudar com todos os desafios que lhe apresentam todos os dias e isso mostra o quanto você cresceu ou não, era isso que mesmo não parecendo eu enfrentava naquele momento, mais um desafio ao meu modo de ser e mesmo relutante e querendo mesmo que inconscientemente evitar o que estava para acontecer, eu iria perceber que nem sempre a gente tem o controle de tudo que nos acontece. A soberba de alguns membros da Soke, a família principal do clã Hyuga, clã e família a qual eu também pertencia, porém muito diferente do garoto que estava a minha frente era realmente uma coisa que me causava “nojo” algumas vezes por assim se dizer, tinha que ver aquele ar de superioridade e aquela petulância nos trejeitos daquele jovem estudante a minha frente e mesmo sendo duro e até um pouco triste eu ter aquele pensamento, muitas vezes eu era grato, por não ter crescido naquele mundo, podia ser que o meu caso fosse diferente, que a minha história se nada do meu passado tivesse acontecido como aconteceu a minha criação pudesse ter sido como realmente foi, mesmo com tantas dificuldades, dificuldades essas que eu realmente era muito grato, pois mesmo eu não sendo uma pessoa perfeita, tudo que eu havia passado até aquele momento me moldavam para a pessoa que eu era e só de olhar a cena de um jovem garoto sentado a minha frente com toda aquela prepotência e os seus “guarda-costas” a alguns metros atrás, homens esses que não estavam ali por vontade própria e sim por que lhes eram imposto, por uma tradição arcaica e ultrapassada, podia realmente dizer que me incomodavam profundamente.

Por um instante eu esquecia o meu foco no jogo de xadrez que se apresentava a minha frente, já havia perdido a primeira partida de forma avassaladora e naquele momento tudo que eu queria mesmo sabendo que eu provavelmente não tinha chance de vencer e perder em qualquer coisa que fosse era uma coisa que realmente me deixava muito furioso, não com as outras pessoas, mas comigo mesmo poderia acontecer novamente e eu teia que aprender a lidar com aquele sentimento, pois sabia que ele me atrapalhava muitas vezes, como na missão que eu havia feito para me graduar tokujo, que por aquele orgulho besta que eu tinha de não aceitar que eu estava derrotado e buscar novas maneira de virar o jogo eu poderia ter acabado muito mal daquela vez, mas naquele momento por um instante meu foco era no que se apresentava a minha frente. ”Devo realmente pedir perdão a minha mãe por esses pensamentos, pois se eu pudesse eu mudaria toda a história da sua morte, mas sou grato por não ter crescido dentro desse ambiente de castas e subordinação, não que a vida de um shinobi não se resumisse a subordinação, mas pelo menos era em prol de um objetivo maior, mesmo que muitas vezes por um caminho errado e não voltada para o próprio umbigo, como  toda aquela premissa dos Hyugas, nesses momentos eu fico bem em duvida do que pensar sobre as minhas próprias origens, ainda mais olhando para esse garoto...” Fazia uma pausa naquele pensamento olhando para ele, vendo que ele não havia se dado ao trabalho de me responder, mas também o que eu poderia esperar? Estava tudo errado desde a base. ”...talvez esse seja um momento para nós dois aprendermos alguma coisa e talvez mesmo eu não tendo como ganhar dele, mesmo que eu tenha que fazer uma das coisas que mais me incomode, eu consiga ensinar alguma coisa para ele...”

Voltava para o jogo com um leve sorriso no canto da boca, talvez o garoto não entendesse o porque daquilo uma vez que mesmo eu não entendendo muito daquele jogo dava para se perceber que as minhas chances não era as melhores, aquilo ali era tudo uma questão um tanto quanto militar, uma vez que o sacrifício das peças e a movimentação delas pelo terreno eram coisas a serem estudas para se obter a vitória tudo em prol de proteger a figura máxima naquele tabuleiro, o rei e derrubar o do adversário, mas meu plano naquele momento era outro, queria derrubar na verdade toda aquela “pompa” que meu adversário ostentava e isso poderia começar agora. - Imagino que você não se lembre de mim, as vezes as quais eu havia te visto, você era apenas um pirralho em treinamento de um lado para o outro, quando ouvia dizer que você era o próximo grande prodígio do clã Hyuga aqui de Kumo, então devo dizer o quão honrado eu estou, por estar aqui agora... Dizia aquelas palavras com tons de ironia e um certo desdém na voz enquanto não fazia questão de olhar para o garoto e apenas olhava para o tabuleiro a minha frente, sabia uma maneira de derrotar a prepotência das pessoas que se achavam melhor do que as outras, afinal de contas que forma melhor de tirar alguém do sério para fazer com que a mesma se descontrolasse do que sendo irônico nas suas palavras a ela lhe provocando, fazendo-o perder a calma, aquele jogo era uma “guerra” entre nós onde iríamos nos esforçar para vencer um ao outro naquele momento, mas toda inteligência que o garoto pudesse ter, não se comparava a experiência que eu tinha, ele poderia saber como me derrotar dentro daquele seu mundo no jogo de xadrez, porém eu tinha como lhe derrotar no mundo real ou pelo menos lhe ensinar que aquela forma de agir dele não era das melhores, de qualquer forma podia pressentir que ambos nós dois aprenderíamos uma lição naquele momento era apenas uma questão de tempo.

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Kazui
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Byakugan's Princess


- Eu..cheguei? Pareceu tão rápido. - O costume de ficar imersa em pensamentos enquanto andava, ignorando parcialmente o mundo físico que me rodeava, me dava a impressão de "teletransportar" de um ponto do vilarejo a outro, como se o trajeto tivesse sido simplesmente ignorado, sequer existido. O local em que eu me encontrava era repleto de tendas, comboios, dentre outros "sublocais" relacionados a comércio. " Com certeza há muito dinheiro aqui.. " pensei, dando um rápido espiar de canto de olhos pelas mercadorias, fitando-as curiosamente, enquanto rumava em direção a um homem, este que se encontrava sentado detrás de uma mesa. - Então tudo que "eu" preciso fazer é escoltar essas mercadorias, certo? Hmpf, eu poderia ter feito isso sozinha. - disse, após as palavras proferidas pelo homem a respeito da missão. Passaria a mão pelo mapa, mesmo que o contratante não tivesse me permitido fazer isso. Passaria o dedo, no mapa, por todo o trajeto que seria feito durante a missão, numa tentativa de memorizá-lo, caso faltassem oportunidades de olhá-lo durante a missão. - Acho que meu companheiro de missão está atrasado, sabe. - Ou talvez, quem sabe, eu tivesse chegado muito cedo. - Acho que já podemos ir. 

Antes que partíssemos, porém, um garoto um pouco mais velho que eu aparecera. Era bem mais alto que eu e, no topo da cabeça, os longos cabelos lisos - apesar de parecer estar desgrenhado, a meu ver - e azulados chamavam minha atenção. " O que é esse cara? " pensei, tentando fazer contato visual com o mesmo. - Quem diabos é você? - Apesar de parecer grosseiro da minha parte, eu não me apresentaria para o rapaz. Manteria-me inerte, esperando por uma resposta do rapaz. Pelo tamanho do garoto, provavelmente era o rapaz que iria descarregar as mercadorias assim que chegássemos ao destino. - Ah não.. Você é meu companheiro de missão. - diria, levando a mão direita à cabeça, enquanto moveria o pescoço de um lado a outro, em sinal de negação. - Merda.. Eu não tenho escolha, né? Eu sou Hyuga Aiki. - diria, virando um pouco o tronco, deixando o símbolo do clã, que pairava em meus ombros, à vista.

- Ei, você sabe que sou eu que vou em cima do comboio, né? - disse, apontando para o garoto, assim que surgisse a indagação sobre qual dos shinobi iria sentado e qual iria caminhando ao lado das mercadorias. - Lá de cima, eu vou usar meu Byakugan para nos proteger, enquanto você pode ficar fazendo sei lá o que. - diria, com um olhar sério. Apesar de parte de mim acreditar que estar sobre o comboio era meu "direito natural", oferecido pelas graças do destino - vide o fato de eu pertencer a família principal - algo em mim dizia que o rapaz não abriria mão de ir sentado, também. A aparência despretensiosa e o desânimo do rapaz eram, incrível e negativamente, notáveis. - Além disso, eu cheguei aqui antes. Meu compromisso para com a missão se mostra superior.

Considerações:

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Thankz Mirai


Anonymous
Bucky
Jonin | ANBU
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DIA PREGUIÇOSO
Tão problemático.
Se pedissem uma única característica de Ash todos falaram que ele nunca falha, sempre chegará atrasado, porém, lá estará, se arrastando como uma criança de 99 anos e com olheiras tão profundas como uma gruta. Os passos letárgicos o levariam até seu destino assim como uma corrida, então o Hyuga preferia poupar suas energias para algo mais prazeroso e que exigisse pouco dele. Ao longe seus olhos captaram a movimentação conturbada das caravanas e soube que estavam se arrumando para partir, teria que apressar o passo, mas e se ele perdesse seus clientes e eles chegassem a salvo em seu destino, poderia considerar a missão um sucesso? Ash ponderou por um momento, balançando a cabeça negativamente, não estava sozinho para realizar a missão e com certeza o outro membro o deduraria, a pessoa já deveria estar bem brava por não ser considerada boa o suficiente para executar a missão sozinha, claro que ela faria de tudo para prejudicar a reputação de púbere de cabelos bagunçados. — Não precisa se preocupar, Hyuga Ash está indo te ajudar, pequeno camarada. — Sorriu ao constatar que era o verdadeiro herói da história, cavalgando com o pôr-do-sol em suas costas e o reino salvo por sua espada.

Um sorriso brincalhão nasceu nos lábios de Ash ao ouvir a indagação da menina de olhos brancos, aquela característica a denunciava como um membro dos Hyugas, mas não a conhecia pessoalmente, e a atitude soberba mostrou que ela é apenas um dos fantoches dos anciões, com um movimento de mão como se estivesse espantando uma mosca, Ash a dispensou sem uma resposta, bocejando logo em seguida. A irritação da garota talvez fosse de encontro com a dedução anterior do jovem de que ela não tinha sido julgada apta para executar a missão sozinha, o temperamento difícil da menina transformava as coisas mais trabalhosas, tudo que Ash menos queria. — Você pode ser quem quiser, querida. — Respondeu a apresentação de Aiki, que não deu tempo de Ash respirar e foi delegando atribuições e alocando o gennin para escoltar as mercadorias. Os olhos esbranquiçados brilharam quando viu as muitas caixas, e agora teve a permissão de ficar com elas. — Tudo bem, confio em sua vigilância nee-chan. — Ash fez o sinal de positivo com o polegar direito e esperou a garota subir no comboio e bradar mais algumas considerações como ser destinada e senhora do destino.

As caravanas mal começaram a se mover quando Ash saltou para cima de uma caixa de mercadoria e contemplou os céus. — Aika-chan é uma menina muito boa, cuidando de toda a vigia e me deixando dormir. Acho que a entendi errado. — Com um sorriso de satisfação, o Hyuga de madeixas azuladas cochilou com o balanço do transporte, deixando sua companheira com o trabalho.



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Kumogakure | Primavera

Takeshi

Refletir durante o jogo fez manter seu ímpeto sob controle, mas não o levariam a vitória, a diferença de habilidade já havia sido descoberta por parte de Takeshi. A cada segundo que se passava pelos pensamentos, o menino manipulava o quadro do jogo ao seu favor. Cada peça se desenhava uma única sintonia, matar o rei adversário, os movimentos foram tão belos quanto o de uma equipe de orquestra profissional – Eu lembro apenas daqueles que são dignos de serem lembrado... – manteria uma expressão sério e rígida que viria de uma leve sorriso... – ... mate. – colocou uma de suas peças para derrubar o Rei, assim, o jogo acabaria com a derrota de takeshi.

Um dos guardas aproximou-se do garoto a fim de dizer algumas coisas – jovem mestre, está na hora do seu treino – falava com total respeito sem fazer contato visual com os olhos do menino – Foi bom enquanto durou – ironizava enquanto seguia para o comentado treino. Estaria o Tokujo livre para fazer o que bem entendesse a partir daquele momento, poderia treinar, praticar xadrez ou até mesmo dormir.

Aiki & Ash

A garota conseguiria memorizar a maior parte do trajeto, este que seria simples e objetivo, percorrendo o mapa com sua mão. A inquietação da criança de olhos albinos foi parcialmente ignorada pelo oficial responsável daquele local, afinal, ela era apenas contratada do homem e teria de obedece-lo sem pestanejar. A característica predominante na família Soke demonstrava um certo desprezo pelo desleixo que Ash manifestou ao atrasar-se para aquela missão. Era inadmissível na visão dela, ainda mais quando estava a contragosto.

Apresentaria o símbolo hyuuga nas vestimentas ao dizer com um pouco de orgulho seu nome, coisa que o outro rapaz sequer deu a devida atenção, talvez tira-lo de seu sono possa ter prejudicado parcialmente seu cérebro... – Gente, poderiam se dar bem um pouco? – tentava apaziguar os dois enquanto amarrava algumas cordas. O que seria uma missão C, ao menos descrita no papel, poderia ter a dificuldade de nível S com a atitude incompatível de ambos integrantes, pois, de um lado teria a imposição da garota em tomar o melhor lugar do comboio enquanto o rapaz queria apenas estar sossegado, não fez muita questão de comprar uma discussão, o que de certa forma era um pouco irritante.

As posições foram definidas em uma troca de palavras rápida, o que surpreenderia o homem. Estando prestes a subir no comboio, este cujo o topo era reto e possuía um metro e meio de largura com dois de altura e 4 de comprimento, realmente era um caixote enorme sobre 4 pares de rodas. O responsável percebeu que não havia a necessidade de dois hyuugas, mas não queria fazer um perder tempo... – aí crianças, vocês dois podem vigiar lá em cima – dizia para os dois – aproveitem e façam amizades – debochou ao saber a incompatibilidade dos mesmos.

Ash e Aiki teriam que dividir o mesmo espaço, um local onde os ninjas com melhor visão sentariam em posição de lótus ou deitavam com as costas para cima. Tendo ocorrido isso, a viagem seguiria...

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Cronica: 3/40

@Kazui @Crown @dito
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Kazui
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HP: ❲1025/1025❳  CH: ❲1025/1025❳  ST: ❲00/06❳
Uma enormidade de coisas passavam pela minha cabeça naquele momento, no qual eu estava enfrentando um dos membros da família principal dos Hyugas de Kumo em uma partida de xadrez, mas a maior de todas naquele momento era que realmente aquele garoto merecia realmente levar umas "palmadas", mas eu realmente não queria me meter naquilo nem revelar qual realmente era a minha origem seria problemático demais ter que responder todas as peguntas que aquela minha simples vontade poderia acarretar. Havia tentado tirar o garoto do sério, mas como eu já imaginava o mesmo conseguia me vencer sem muitas dificuldades, mais uma vez naquela partida, eu estava naquele momento realmente irritado por ter perdido novamente, mas não chegava nada perto do que eu sentia ao ver o tom de ironia com o qual ele se referia a mim naquele momento, se alguém olhasse por debaixo da mesa dava para se ver que aos meus punhos estavam cerrados e apertados eu tentava controlar o que eu sentia pela derrota mais uma vez e pelo que eu ouvia o garoto fala então eu dava um suspiro enquanto ouvia um dos seus "guarda-costas" se aproximar e dizer que estava na hora dele ir e mais uma vez ele ironizava quando eu dava um leve sorriso me acalmando e dizendo para ele antes de ele sair. - Bom você me venceu no xadrez, porém espero que você possa me dar a oportunidade de uma revanche no meu jogo da próxima vez a não ser que o futuro da família Hyuga não aceite um desafio, de quem não se deve ser lembrado... Dizia aquilo com o mesmo tom de ironia que o garoto havia usado anteriormente, dando um sorriso esperava para saber qual seria a reação dele ao meu desafio esperando que ele realmente aceitasse, pois aquela seria a minha forma de dar uma lição da qual ele jamais iria esquecer.

[...]

Seguia naquele momento rumo a uma das montanhas que cercava a vila, mesmo sabendo que eu já iria perder o jogo para o pivete Hyuga eu ainda estava com a cabeça cheia pela derrota e eu realmente queria espairecer um pouco a cabeça então seguia para o local onde eu gostava de reinar, sabia que ali não tinha ninguém para me atrapalhar e também eu poderia esquecer e me acalmar enquanto eu treinasse a nova técnica a qual eu estava desenvolvendo. Aquele seria o meu primeiro jutsu que eu estava criando e isso eu tinha que dizer que era uma coisa que me deixava bastante animado. Após subir a montanha eu logo chegava perto de uma pequena gruta no topo da mesma, não era nada muito profundo apenas uma três metros para dentro e que dava para se ver grande parte da vila daquele lugar ao qual eu conseguia sentir uma enorme tranquilidade e pelo espaço que tinha no platô daquele lugar era o local perfeito para eu treinar. Retirava a minha camisa a colocando no chão perto da entrada da gruta e me afastava uns quinze metros da mesma ficando a uns quinze metros da borda do platô, aquele era o centro então seria perfeito, pois o jutsu que eu estava desenvolvendo era um tanto quanto complexo, pois usava as minhas melhores habilidades e eu tinha que seguir com toda atenção possível. Ativava o meu Byakugan enquanto a coloração dos meus olhos mudava do azul para o pálido característico do dojutsu Hyuga, o primeiro passo naquele momento era liberar o manto de Raiton que eu havia aprendido com o velhote do chá a poucos dias atrás assim então eu liberava o primeiro estágio da técnica que era lendária em Kumo o Raiton Chakura Modo, onde eu podia ver o meu chakra de coloração cinzenta se envolver no meu corpo percebendo que os meus sentidos aumentavam a minha capacidade de movimentação e força, o segundo passo era liberar o chakra da tatuagem as minhas costas, o qual liberaria o chakra do relâmpago negro que meu pai havia me ensinado, não muito tempo atrás, vendo o mesmo circular pela proteção de raiton cinza e o ultimo passo era a técnica do meu clã e assim eu liberava mais chakra do meu corpo me colocando em posição de combate e começava a girar no movimento do Hakkeshō Kaiten, enquanto podia ver que a soma de todas aquelas habilidades faziam com que a rotação do movimento ficasse muito mais rápida o que deixava a minha defesa mais forte, enquanto por dentro se fortificava a defesa daquele jutsu, por fora o chakra do Kuroi Kaminari envolvia aquela redoma com os seus raios negros.

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Kazui
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Byakugan's Princess


Eu juro..Até o fim do dia, minhas mãos estariam tingidas de sangue e repletas de cabelo de tom azul. Como se já não bastasse ter que realizar a missão em grupo, meu companheiro de equipe era descendente de folivoras (vulgo bicho-preguiça), já tendo deixado isso bem claro. A postura despretensiosa e cansada, que pareciam ser naturais daquele ser, me deixavam completamente puta da vida. - Fazer amizade com um idiota desses? Me surpreendo dele conseguir falar nossa língua.. - pigarreei, fitando o homem, imersa em um olhar que mesclava ódio com pena, olhando-o com nojo, como se eu fosse superior a ele ou algo do tipo. Modéstia a parte, parte de mim acreditava nisso, devido a meu recente histórico em missões e trabalhos similares. Enquanto isso, o garoto de cabelos azuis parecia não se importar com tarefas de um ninja. " Eu mereço.. "

Após suspirar pesadamente, eu subiria no comboio, sentando-me em posição de lótus ao lado do rapaz, por mais que eu tentasse manter a maior distância possível. - Se você comprometer a missão, eu juro que te mato. - disse, juntando ambas as mãos em um selo. Infelizmente, eu ainda não iria atacar o rapaz, mas sim cumprir com minhas palavras de vigiar o comboio, utilizando-me de minha Kekkei Genkai ocular. " Byakugan! " Em instantes posteriores, meus olhos seriam cobertos com veias, que se apoderariam das imediações de meus olhos. - Apenas.. não me atrapalhe. - disse, direcionando o olhar em direção ao garoto, fitando-o seriamente. É claro que o ato de "olhar" para ele foi realizado apenas com a intenção de causar desconforto no mesmo, visto que minha visão periférica, com o Byakugan ativo, se estendia em um raio de trezentos metros em um campo de 359 graus, aproximadamente.

- Me diz aí, por que se tornar um ninja? Há tantas coisas divertidas para se fazer fora da vida shinobi. Coisas divertidas que envolvam não ser meu companheiro de missão, é claro. - disse, mantendo-me atenta aos arredores. Há quem pense que eu estava tentando puxar assunto com o rapaz. Tsc, bobagem. Eu só queria me certificar que o mesmo se mantivesse acordado durante todo o trajeto. - Afinal, como eu devo chamar a "princesa"? Devo mencionar que eu não me importo de continuar te chamando de idiota atrasado, é claro. - disse, dando uma pequeno sorriso de canto de boca. Durante toda a viagem, eu permaneceria fazendo perguntas para o garoto. Talvez, em algum ponto da viagem, ele perceberia que eu não deixaria ele descansar por nada e enfim direcionaria todo seu foco para a missão.  
 
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Thankz Mirai


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Bucky
Jonin | ANBU
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DIA PREGUIÇOSO
Tão problemático.
O púbere realmente não gostou de ter que se mudar de local depois de já estar deitado, ele não tinha nenhuma restrição em não fazer amizade com Aiki, mas a menina realmente é petulante demais, com sua arrogância, não seria difícil saber que sua vida não duraria muito tempo. Esse tipo de pessoa tende a morrer cedo, e geralmente, em situações embaraçosas. — Eu treinei por um bom tempo, assim fica mais fácil de falar com você, não menospreze minha conquista. — Ironizou, não esperando que a garota entendesse o significado por trás de suas palavras. — Tudo bem, tudo bem, não farei nada de errado. Te ajudarei quando pedir e me fale do que precisa, só não venha com sugestões onde eu tenha que me mexer muito, aí não poderei te ajudar. — De seu jeito, sugeriu uma trégua.

Ao subir na carroça, Ash deitou-se de decúbito dorsal sobre o teto e ficou a observar as nuvens. Aika ainda cuspia algumas palavras, mas aquilo realmente não importava para o Hyuga, que simplesmente ignorava a maior parte dos dizeres. — Dizem que você pode se ver refletido nas nuvens, acho que aquele se parece bastante com você, uma maritaca. — Preguiçosamente o mancebo apontou uma grande nuvem em forma de um pássaro, pelo menos na visão dele. — Eu me chamo Ash, e seus olhos já devem ter decifrado o resto. — Era impossível um Hyuga não reconhecer o outro, sua característica principal é muito singular, e por isso Ash não estavam dando tanta importância e tratando Aiki com indiferença. Hyugas são soberbos por natureza, e isso incomodava o gennin.

Aiki era uma menina muito mimada ou esperta, o púbere notou que as perguntas eram para não deixá-lo dormir, mas o garoto mantinha seus olhos fechado e mente alerta. Com as pernas dobradas e a destra encima da esquerda, balançava ritmada com o sacolejar da carroça, como se estivesse cantarolando uma canção mentalmente. — Aiki-chan você tem pais? — Perguntou aleatoriamente para a garota comunicativa. A missão parecia transcorrer sem obstáculos e Ash gostava disso.



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"Você sabe, algumas vezes, se um homem não acredita no que está fazendo,
ele pode fazer um trabalho muito mais interessante,
porque ele não está emocionalmente envolvido em sua causa."
Charles Bukowski
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Kumogakure | Primavera

Takeshi

A decisão de ir as montanhas vinda por parte do garoto foi uma escolha sabia, a melhor forma de aliviar a mente seria treinar ao ar livre em locais com melhor contato com a natureza. O jovem treinaria durante algum tempo, criando a nova técnica em cima de seu manto de raios. As diversas tentativas eram cruciais, a única forma de aprender algo era tentando, errando e nunca desistindo.

Em meio a mata surgiria uma figura comum ao conhecimento de takeshi, um senhor que já estava familiarizado – Olá, tudo bom? – dizia o pai da jovem Sana – eu estive colhendo algumas ervas a pedido dos médicos. – mostraria um grande cesto contendo uma biodiversidade interessante – Você é um grande ninja... – admiraria a técnica criada pelo hyuuga, de certa forma gostava da índole do rapaz – Quer dar uma passada no hospital? Os médicos acharam uma nova esperança de acorda-la do coma – contava as novidades para Takeshi...

Aiki & Ash

A postura arrogante da garota era algo que transcendia pelo seu pequeno corpo ofuscando parte da idiotice do rapaz, ao menos gostaria que fosse. As trocas de palavras não eram tão carinhosas, o que por sinal dificultaria a missão – “Meu rikudo do céu, eu nunca mais sonegarei o dizimo” – pensaria ao ver o problemão que ambos poderiam causar.

Ash, de forma preguiçosa, subiria primeiro que a menina e se deleitaria para observar o vasto céu azul e suas vagantes nuvens. Aiki subiria em seguida posicionando-se ao lado do seu amigo, não demoraria para outras falácias ocorrerem. A comboio já sairia logo em seguida rumo ao seu destino.

O doujutsu fora ativado por parte da garota para precaver a viagem, mas sua língua não cessaria em provocar o menino. A chuva de perguntas ocasionaria uma desatenção por parte da moça, estando afastados de onde partiram, um vulto vermelho cruzou o campo de visão da garota a colocando em um Genjutsu....

Aiki

A garota se encontrava em uma outra discussão com ash em suas ilusões, uma discussão acirrada, mas que seria encerrada com uma atitude gentil por parte do garoto assumindo o erro de chegar atrasado entre outras desavenças que teria acontecido... sonharia isso durante a maior parte da viagem...

Ash

Ash veria aiki cair para o lado desmaiando, um grupo de criminosos cercaria o local em questão de segundos. Alguns dos guardas tentaram reagir, mas seriam pegos por ninjas habilidosos... – Renda-se – dizia um mercenário com um tapa olho – eu só quero a garota – o líder se aproximaria do corpo. O homem alto com cabelos castanhos e um casaco de couro emitia uma sensação de assassinato jamais vista pelo garoto, era como se a própria morte estivesse pairando sob o local.

Assim que conseguissem o que queria, no caso a hyuuga, iriam se retirar abandonando o comboio e sua guarnição. A pista deixada pelo homem seria cascas de marisco em suas pegadas, o que significaria uma pista para uma missão de resgate....

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Cronica: 4/40

@Kazui @Crown @dito
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Kazui
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Não sabia ao certo quanto tempo eu já estava ali, uma vez que após algumas tentativas para poder dominar aquele jutsu eu finalmente conseguia deixá-lo de forma perfeita, mas ainda tinha uma coisa a mais a tentar e era o que estava pela frente, usar toda a velocidade do Raiton Chakura Modo para realizar aquela técnica, gostaria de saber o quão forte ela poderia ser e assim era o que eu ia fazendo a seguir novamente me colocando em posição com o meu Byakugan ativado usando a velocidade total da técnica combinada com as outras duas. Não podia negar o quão contente eu estava naquele momento, havia conseguido criar a minha própria técnica e com certeza ela seria bastante útil. Naquele momento eu percebia que eu não estava sozinho, podia perceber alguém se aproximando e então eu parava com o jutsu ficando de frente para a borda do penhasco enquanto desativava o meu Byakugan e depois voltava a olhar para a direção onde tinham algumas arvores vendo que se tratava do pai de Sana. Abri um sorriso enquanto eu ouvi ela me comprimentar. - Tudo bem sim e com o senhor? Aconteceu alguma coisa com Sana? Perguntava um tanto quanto aflito naquele momento, pois tudo que havia acontecido na acadêmia me fez esquecer por um instante de Sana, mas logo ele me tranquilizava dizendo que ela estava na mesma e que os médicos haviam pedido para ele buscar algumas ervas.

Mesmo parecendo um pouco estranho eu senti um certo alivio, pois mesmo ela estando ainda em coma, pelo menos ela não havia piorado e isso já era uma boa coisa. Voltando ao normal eu ouvia ele me elogiar dizendo que eu era um grande ninja não sabia muito bem o que dizer naquele momento afinal de contas ninguém me elogiara assim a não ser o meu antigo sensei de time, então eu dava um sorriso meio sem graça enquanto caminhava até a minha camisa a colocando junto com os outros acessórios e dizia. - Ah muito obrigado, não sei se sou tudo isso ainda, mas me esforço, pra deixar todos na vila seguros o bastante... Falava meio sem graça, pois não estava muito acostumado a elogios, mas o que ele falou a seguir era uma das coisas que realmente me faziam ficar mais alegre, pois segundo ele os médicos pareciam ter achado um jeito de tirar Sana do coma e isso era uma grande noticia, naquele momento eu logo pegava as minhas coisas rapidamente enquanto dizia para o pai dela que o acomapanharia para o hospital, estava curioso para saber qual seria essa maneira que os médicos haviam descoberto para tirá-la do coma, se funcionasse realmente isso seria uma grande noticia.

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Byakugan's Princess


A viagem seguiu e, à medida que prosseguíamos em direção ao nosso destino, mais acirrada a discussão ficava. Apesar de eu ser - modéstia a parte - bastante inteligente quando comparada às "crianças" de minha idade, devo admitir que meu cérebro ainda não havia a desenvoltura necessária que me garantisse não me portar de maneira teimosa e birrenta perante uma pessoa com as mesmas características. Pessoa esta que, no caso, era Ash. De maneira quase imperceptível, um vulto veloz e avermelhado passou em frente a mim. Se não fosse pelo fato do Byakugan estar ativo, somado à minha alta agilidade, provavelmente eu não o teria visto. Apesar disso, ignorei o que ocorrera. Provavelmente era uma libélula ou qualquer outro bicho voando em alta velocidade. - Hmpf.. Você é mesmo um idiota.. - Surpreendentemente, a postura do garoto mudara, agindo atenciosamente e admitindo o erro de chegar atrasado. - Si..Sim. Você está errado. - proferiria, surpresa, fitando-o com um olhar de dúvida perante a quase brusca mudança de modo de agir. " Será que ele tem duas personalidades? " Se assim fosse, certamente eu preferia o "Ash" que concordava com minhas palavras e admitia seus erros.

" Está muito.. calmo? " pensei, olhando para frente. Por ser uma ferrenha seguidora de regras, eu sabia que um bom ninja deveria ser capaz de ver significados ocultos dentro de significados ocultos, mas o que realmente estava acontecendo? Ash era preguiçoso a ponto de desistir de uma discussão ou estava tentando brincar comigo? Pouco parecia fazer sentido naquele momento. - Ah, não.. - Levaria as mãos a frente do corpo e, notando um fluxo estranhamente oscilatório de chakra, eu acreditaria estar em um genjutsu. Claro, minha dedução podia ser falha, mas várias "coincidências" estranhas acontecendo de maneira progressiva? Isso soava ridículo até para mim. - Pois bem, hora de ajudar aquele imbecil. - disse, juntando ambas as mãos em um selo de mão.

- Kai! - gritei, torcendo para que a tentativa de desfazer o genjutsu tivesse funcionado. Apesar disso, nada havia mudado. Eu ainda me encontrava em um ambiente calmo, sentada sobre o comboio. " O que estão fazendo com meu corpo? " indaguei, mal sabendo o que estava acontecendo no mundo interior. - Merda.. Eu dependo daquele idiota.. - disse, suspirando, colocando ambas as mãos sobre meu rosto. Como eu pude ser tão idiota a ponto de cair em algo tão simples? Não importava. Agora, só cabia a mim torcer por Ash. 
 
Considerações:
 
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Thankz Mirai


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DIA PREGUIÇOSO
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Tudo aconteceu de forma brusca, com a menina calando a boca e caindo inconsciente sobre o teto da carroça, o som provocou o abrir das pálpebras de Ash, que ainda balançava as pernas e sorria debilmente. — Não quis economizar energia e agora tá aí, acabada! Hehe. — Uma pressão sanguinária caiu sobre o corpo do gennin, que apesar de não ser medroso, sua característica era outra, teve certa dificuldade para olhar para os assaltantes, ficou a encara-los e ria. — O problema é que a garota tem uma tarefa para cumprir, se vocês a levarem eu terei que trabalhar. Então, não ferra! — A pressão não o deixaria se mover, Vendo Aiki sendo levada embora.

No mesmo momento que os homens fugiam, Ash não perdeu tempo e as veias em suas têmporas saltaram, ativando seu byakugan, tudo dentro de uma área de 300 metros seria facilmente percebida pelo gennin, que disparou em um movimento rápido de corpo seguindo a direção dos ladrões, e uma trilha de cascas que não foi difícil de ser encontrada pelo doujutsu albino. — Eu não posso deixar os olhos dela ficar nas mãos de outros. — Matutou enquanto seguia na direção dos adversos. — Eu sabia que ela ia me dar trabalho. — Reclamou por ter que estar se movendo tão rápido, seus cabelos esvoaçavam devido sua velocidade e Ash não estava nada feliz.

Esperava se aproximar dos captores e assim sendo, arremessaria 5 kunais visando acertar as partes de trás de seus joelhos e parar seu avanço, como também aleijar os membros inferiores. — Desculpe, mas eu tô responsável por dar o remédio pra ela. — Apontaria despreocupadamente para a garota desmaiada antes de desaparecer e cortar a distância entre ele e o homem que carregava a garota, tentando golpeá-lo bem no centro do tórax e enviar a maior quantidade de chakra diretamente em seu coração ao ponto de parar seus batimentos. Obtendo sucesso ou não, Ash recuaria para o sentido de onde tinha vindo e criaria uma distância de 10 metros entre ele e os raptores.



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Kumogakure | Primavera

Comboio

O sequestro fora executado com sucesso, mas ash seguiria a trilha deixando o comboio de lado...

- moleque idiota! – dizia o velho mandando uma águia com um pedido de ajuda para kumo.

Takeshi

A conversa que se desenrolava até o hospital era agradável, envolvia futuro, esperança coisas rotineira do tipo: Quem vai ganhar a eleição? Viu aquela novela ontem? Será que os jashinistas iriam dominar o mundo? O homem certamente estava confiante quanto a possível recuperação de sua filha.

Uma águia sobrevoaria de forma veloz sob onde Takeshi andava, algo que despertaria a atenção...

Aiki (no pais das maravilhas)

... a garota conhecia o básico para perceber que estava sobre um genjutsu dos fortes, seu corpo estaria estagnado em seus sonhos. Uma figura, com um tapa olho esquerdo, apareceria de forma misteriosa nos sonhos da moça...

- belos olhos – dizia o sujeito que aparentava ter 20 anos – quero eles para mim – aproximou e beijou o rosto, desceria até o pescoço – que gosto bom, mas preciso prepara-la para meu corpo aceitar o transplante – dizia se afastando...

O cenário do sonho mudaria para a mansão da sua amiga, ou quase irmã. A menina acordaria em um sofá da mansão, como se tudo aquilo fosse um sonho, como se a missão nunca estivesse existido, os detalhes eram perfeitos, desde o amanhecer em sua casa até chegar na mansão. Certamente aiki iria vivenciar aquilo...

Ash

O medo havia tomado conta do jovem, mas o liberaria após a saída dos sequestradores. O ímpeto causado pela adrenalina do corpo o fez ser inconsequente e precipitado, conseguiria seguir o rastro dos homens, mas não duraria muito tempo. O caminho era em direção ao porto onde o comboio era para ter ido.

O campo de visão era limitado a 300 metros, com isso, podia ver os sujeitos correndo quase que no limite. O líder deles, o sujeito com tapa olho, revelaria o olho avermelhado, este cujo usaria o genjutsu novamente forçando o desmaio do garoto, mas não se arriscaria para capturar um novo corpo....

Cenário

O homem e seus capangas embarcaria no navio ao mesmo tempo que a águia cruzaria os céus de kumo. O destino poderia ser pego com os pescadores locais em uma eventual busca pelo corpo da garota. No navio, Aiki seria largada no porão e acorrentada junto a um fuin para mantê-la em sonhos lúcidos e quase imperceptíveis.

Ash estaria deitado e desmaiado em meio a uma trilha na floresta próxima a estrada, as ações que o próprio afirmou ter feito foram parte de seu sonho pois, a partir do momento que fez o contato com os olhos, perderia todo o controle do corpo caindo ali mesmo. A situação seria complicada para os dois genins, ambos incapacitados pelos seus próprios erros coma vida em risco, Aiki poderia ficar cega, quanto Ash, seu corpo ficaria sob o risco de contrair pneumonia com a chuva que se manifestava pouco a pouco.

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Cronica: 5/40

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HP: ❲1025/1025❳  CH: ❲1025/1025❳  ST: ❲00/06❳
  Havia terminado um pequeno treinamento para um jutsu que eu havia criado e agora eu seguia para o hospital junto ao pai de Sana, que parecia ter boas novidades quanto a uma coisa poderia fazer com que ela melhorasse e isso eu não podia negar que era uma excelente noticia e assim nós seguíamos de volta para vila enquanto conversávamos sobre coisas corriqueiras, tais como eleição e a novela e também não tão corriqueiras assim como o fato dos ataques dos fanáticos Jashins a vila e isso era uma coisa bem preocupante, pois nós sofríamos com as seqüelas de suas incursões a vila, porém já haviam sido designados os shinobis para cuidar daquele assunto e eles eram mais do que capacitados para tal coisa, provavelmente seria questão de tempo até aquela situação estar resolvida, mas enquanto isso a atenção era total na vila. Após algum tempo caminhando, já havíamos voltado a vila e agora estávamos indo em direção ao hospital, não podia negar a minha animação para tal possibilidade de Sana acordar, porém naquele momento algo me chamava a atenção, o pio de uma águia sobrevoando Kumo indo em direção ao quartel general, me fazia ter uma estranha sensação de que alguma coisa poderia estar errado, naquela altitude da vila, não era comum ter tais animais daquele jeito, a menos que fosse algum tipo de problema.- Senhor me desculpe, mas eu estou com um estranho pressentimento de que aconteceu alguma coisa...eu tenho que checar o que está acontecendo, por favor volte para o hospital para acompanhar Sana e diga a ela que eu vou até lá assim que possível... Dizia e logo depois desaparecia da frente do velho em um movimento rápido começando a seguir a águia pelos telhados até que eu fui lhe chamando com um assovio vendo a mesma descer e percebendo que ela tinha um bilhete amarrado a sua pata.
 
Pegava o bilhete abrindo e vendo do que se tratava. ”Um comboio foi atacado no caminho até o porto, parece que eles estão com problemas, é melhor eu avisar o quartel general o quanto antes... Tinha aquele pensamento enquanto fazia sinal para a águia voltar ao céu e eu seguia até o quartel general rapidamente. Instantes após estava no quartel reportando a mensagem ao superior que estivesse lá e dizendo que eu iria investigar aquele assunto para saber o que havia acontecido, e recebendo a informação que um comboio havia saído da vila com alguns gennins como proteção indo na direção do porto, pegava todas as informações que eu precisaria e deixaria de sobre aviso que eu informaria sobre o andamento da investigação, até porque caso alguma coisa maior acontecesse durante isso era bom ter avisado a vila no caso de precisar de algum reforço ou coisa do tipo, pois não sabia a situação e provavelmente teria que levar alguém comigo. Quando tudo estivesse certo eu já estava com os meus equipamentos e assim eu saía acompanhado de mais alguns shinobis em direção ao local onde o comboio havia dito que o ataque aconteceu.
 
Após algum tempo eu me aproximava da região, ia com cuidado para saber se não tinha nenhum atacante que pudesse ter ficado para trás e assim que tivesse certeza me aproximaria do comboio falando. - Olá me chamo Takeshi Aoki e sou um shinobi de Kumo, recebemos o aviso de que vocês foram atacados e eu vim aqui para lhes ajudar, por favor me contem o que aconteceu e assim eu posso ajudar vocês da melhor maneira possível. Haviam dois Genins com vocês, onde eles estão? Perguntava ao líder do comboio e logo esperava para ouvir a sua resposta. O fato que mais me chamava a atenção era de que os genins não estavam ali e o homem me dizia que um deles havia sido levado e o outro fora atrás. ”O que será que estão ensinando para esses genins na academia? Sair atrás desse jeito sem apoio, realmente não foi a coisa mais inteligente a se fazer, só espero não estar muito atrasado...Tinha aquele pensamento logo após o líder do comboio terminar de falar, enquanto eu dizia para eles que os shinobis que estavam comigo iriam acompanhá-los até o seu destino e eu cuidaria dos genins desaparecidos. Seguia na direção que o homem havia me dito que fora onde os genins haviam seguido, ia rapidamente, não poderia perder tempo naquele momento, afinal de contas tudo aquilo ainda estava bem confuso. Após alguns metros eu encontrava um corpo no chão, me aproximava com cuidado vendo que se tratava de um shinobi de Kumo pela sua bandana caído no chão, me aproximava tendo certeza que não tinha nenhum problema por perto e assim que pudesse eu tentaria fazer ele acordar. Não estava conseguindo, pois parecia que o mesmo estava sobre o efeito de um genjutsu, pelo modo como estava, isso poderia ser complicado, mas primeiro eu tinha que tirá-lo daquele genjutsu, assim então eu colocava a minha mão sobre o seu peito e fazia o selo com a outra mão. - Kai... Usava o meu chakra para normalizar o dele e assim colocava ele sentado encostado em uma das arvores ali próximas com a mão no seu ombro dizendo. - Devagar...eu sou Takeshi Aoki, recebemos a notificação de que o comboio de vocês foi atacado e vim ajudar, me disseram que haviam dois genins, você sabe onde está o outro? Pode me dizer alguma coisa sobre o ataque? Falava com o garoto de cabelos azuis de forma tranqüila para que ele não tivesse nenhum problema naquele momento, porém estava com pressa, não tinha todas as informações e bem ainda tinha um shinobi de Kumo desaparecido.

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Byakugan's Princess


O tempo passava e, à medida que eu permanecia naquele mundo ilusório, mais dúvidas eu tinha sobre Ash ter sido capaz de subjugar nossos agressores ou não. " Mas que porra? De onde esse desgraçado. saiu? " Subitamente, um homem - que já aparentava ter adquirido sua maioridade - cujo olho esquerdo estava coberto por um tapa-olho, aparecera. - Realmente..São belos olhos, mas são apenas meus, seu fodido. - respondi, em um tom relativamente calmo e sereno, apesar das agressivas palavras transmitidas. Um ninja que se preze não mostra seus sentimentos no campo de batalha, justamente como era o caso. - A única coisa que você vai receber de mim é uma boa porrada, seu pedaço de merd.. - Apesar da forte tentativa de me mover, eu era incapaz de realizar qualquer deslocamento corporal. Sinceramente, não sei dizer se isso se dava pelo fato de eu estar em um genjutsu(o que me deixava totalmente a mercê do controlador) ou algum fator psicológico, como medo. - Seu.. filho da puta.. Espera só eu sair daqui.. Eu vou te.. deitar na porrada. - proferi, emanando uma quantidade acentuada de ódio, quando o mesmo lambeu meu rosto. " Desgraçado.. " Ver o homem se afastando, vagarosamente, me deixava puta da vida. Aquela maldita sensação de impotência, ocasionada pelo simples erro de ativar o Byakugan durante um momento inoportuno, comprometia a integridade da missão.

Tudo ficou escuro e, segundos depois, fui notando meus pequeninos olhos albinos abrindo lentamente. " Hm? Tudo não passou de.. um sonho? " Eu estava na mansão de Hana, deitada sobre um sofá. Aparentava ser cedo. - Droga.. Quer dizer que não existia missão? - disse, sentando-me sobre o sofá. Passaria ambas as mãos pelo rosto, dando alguns leves tapinhas sobre o mesmo de vez em quando. O "sonho" com o comboio, a missão e Ash havia sido muito "real" para ser um simples sonho, não? Todavia, a casa de Hana me dava a impressão de que eu me encontrava em estado de total lucidez, como se nada tivesse ocorrido. - Eu devo estar ficando maluca.. - Levantei-me do sofá, tornando a andar pela mansão. - Er..Hana? - A garota surgiu por trás de uma porta que se abria, sorridente. Fitei-a com curiosidade, apesar de ainda estar receosa em relação a que caralhos estava acontecendo. Aproximei-me da mesma e, sem sequer pedir, passaria a mão sobre sua cabeça. A sensação dos cabelos grisalhos da menina passando pelos meus cabelos era extremamente real. - Isso..não pode ser um sonho.. É impossível, não? - Ignorando a minha pergunta, Hana pega meu braço pelo pulso e, sem pedir, me guia até o sofá. A garota torna a falar de diversos assuntos, cabendo a mim apenas a função de ouvi-la. 
 
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Thankz Mirai


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Ash corria e o limite de sua visão mal conseguia acompanhar o grupo em fuga, e isso o deixava desconfortável. Conhecia suas fraquezas e teria que trabalhar isso um dia, talvez demorasse muito devido a personalidade preguiçosa, porém, sabia que seu doujutsu não poderia cair em mãos erradas. — Se ela não tivesse prestado tanta atenção me enchendo o saco não estaria com a guarda baixa, tsc. — Pronunciou quando uma forte sensação de sono tomou conta de seu corpo, lutou para manter os olhos abertos, mas não importava sua força de vontade, a inconsciência o abraçou.

O corpo flutuava na água cristalina, apesar que nada poderia ser visto no fundo de tão profundo. As madeixas azuladas esbranquiçadas espalharam-se pelo líquido e o olhar do Hyuga fitavam o céu calmo. A imensidão azul refletida na água trazia uma calmaria que o gennin nunca sentira em toda sua vida, por ele nunca iria embora, até que. — Não, me deixe aqui. — Gotas de chuva atingiam seu rosto suavemente e seus olhos abriram cansados. A imagem de um homem desconhecido ganhou seu campo de visão, tentou puxar na memória se o tinha visto em algum lugar, sem sucesso.

O homem foi direto ao ponto, se identificando como shinobi de Kumo, e querendo saber sobre Aiki. — Aquela idiota virou refém, eles não podem pegar os olhos dela. — Balbuciou enquanto se levantava lentamente. — Eram um grupo de homens, fugiram para o porto, talvez vão usar o mar para escapar. Pelo que notei, são hábeis em usar genjutsu, não tive mais nenhuma interação com eles. Temos que ir, rápido. — Relatou, sabia que a graduação do reforço seria bem mais alta que a sua, mas ditou as próximas ações, não poderiam perder muito tempo.



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Kumogakure | Primavera

Takeshi

A sensação ruim que outrora tinha foi afirmada ao receber a missão montada as custas. O quartel não possuía muitos recursos naquele momento devido aos problemas internos que kumo passaria naqueles dias, restando apenas Takeshi realizar a busca e resgate. As tomadas de decisões foram rápidas e necessárias para colocar os pés na estrada e ir ao encontro do comboio com o propósito de adquirir algumas informações relevantes.

O comboio seguia de forma lenta devido o déficit de sua segurança. Ao serem abordados pelo Tokujo, rapidamente o líder se pronunciou – Finalmente – dizia um pouco apreensivo – um grupo de bandidos sequestrou a garota, mas o rapaz foi tentar ajudar, seguindo o rastro pela floresta e ainda não voltou – passaria as informações necessárias ao rapaz.

Aiki

A conversa se desenrolaria por um bocado de tempo. As diversas baboseiras que Aiki escutou foram interrompidas por uma forte dor no ombro esquerdo, tão forte que seu sonho fora despedaçando pouco a pouco até restar a realidade...

- olá princesa, que bom que acordou – dizia o homem com o tapa olho – coloquei um selo em seu pescoço, assim fica mais simples transplantar seus olhos – subiria para a cabine do capitão. Teria que ouvir o homem falando enquanto seu corpo queimava de dores. Sentia sua musculatura queimar por dentro, assim, aumentando sua temperatura corporal.

Estaria na parte inferior do navio, de certa forma acorrentada, mas poderia sentir o mar estar um pouco estagnado, ou atracado em um porto. O corpo estaria fixado a uma haste, mas podia sentar-se no chão. O local era úmido e grudento, fedia a peixe morto, as mãos presas para trás com uma corrente...

Ash & Takeshi

As aguas de primavera se manifestavam pouco a pouco encharcando seus corpos. A lama se acumularia junto a ash, mas por sorte Takeshi haveria libertado Devido ao Grande controle de Chakra que possuía. Uma breve conversa aconteceria, precisamente um relato dos fatos para Takeshi.

A chuva crescia, o que poderia dificultar a viajem marítima dos homens, com isso, daria tempo aos hyugas pensarem no plano. Seguiriam ambos para o porto, este cujo era enorme com diversos navios grandes e barcos de pescas. Haviam aproximadamente 15 deles atracados e outros 10 na bacia esperando um lugar para estacionar. No local circulavam pessoas de diversas etnias e de inúmeras profissões, um problema difícil para identificar o local certo antes de tomar uma ação precipitada.

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Cronica: 6/40

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 Ainda que estivesse tudo meio confuso naquele momento, parecia que eu iria conseguir algumas respostas para as duvidas que eu tinha na cabeça, pois eu ajudava um dos genins que estavam no comboio e o mesmo começava a falar o que havia acontecido. ”As informações realmente são verdadeiras então a outra gennin era uma Hyuga, e pelo que havia descoberto no quartel general esse garoto também deve ser, isso fica a cada momento mais complicado, mas uma coisa de cada, ele está certo não podemos deixar quem quer que tenha seqüestrado a garota roubar o seu dojutsu, em tirar qualquer informação dela sobre a vila...temos que agir rápido... Pensava aquilo rapidamente enquanto me virava para o garoto dizendo. - Entendo vamos seguir, mas toma cuidado, eles devem ser muito bons no uso de Genjutsus e se eu estou certo você deve ser um Hyuga, Não é mesmo? Recomendo a não usar os seus olhos a não ser que eu o diga para fazer, outra coisa nosso tempo é apertado, mas vamos ter que ir a moda antiga nesse caso...vamos lá, qualquer problema que a gente encontrar se você vê que não dá conta, não tente bancar o herói e outra coisa o nosso primeiro objetivo é resgatar a sua amiga, mas o mais importante é proteger os segredos da vila caso alguma coisa dê errado, entendeu? Falava com o garoto enquanto esperava a sua afirmativa para tudo o que eu havia dito, sabia que aquilo era uma maneira muito fria de se pensar, ainda mais pelo companheiro da garota estar ali, mas mesmo assim nós todos tínhamos acima de tudo um dever com a vila e não poderíamos deixar os seus segredos caírem em mãos erradas.

Andávamos rápido em direção ao porto uma vez que não demorou muito para chegarmos até ele, dava para se notar várias pessoas de diferentes etnias e tipos naquele lugar, porém seria como procurar uma agulha em um palheiro naquele momento, se o que o garoto dizia fosse o certo, dava para se entender que quem levou a garota Hyuga, era bastante inteligente e aquele era o cenário perfeito para uma fuga se assim eles desejassem, teríamos que ser precisos e rápidos então eu parava por um instante enquanto chegávamos perto do caís do porto dizendo ao agora meu companheiro. - Isso vai ser complicado, mas vamos tentar, vamos nos separar e procurar por ai, se eles realmente vieram nessa direção o único jeito de eles escaparem se for da intenção deles é por mar, mas também eles podem somente ter o intuito de roubar os olhos da sua amiga, então eles podem estar em algum armazém por aqui também, tente colher alguma informação ou então tentar reconhecer algum deles, vá checar os barcos enquanto eu vejo com as pessoas por ai e nos encontramos na ponta do cais, como eu disse tome cuidado e não faça nada impulsivamente... Falava com o garoto enquanto ia na direção das pessoas que andavam ali e esperava o garoto seguir para a direção do barcos.

Andava apenas alguns metros quando eu parava e dava meia volta, não gostava de enganar os meus companheiros de vila, mas aquilo tudo deveria sair perfeito assim como os seqüestradores não poderiam suspeitar de nada, meu plano era simples havia formulado toda aquela estratégia para o garoto, mas naquele momento eu só conseguia que os bandidos quisessem um lugar mais sossegado para o que eles quisessem fazer com a garota e como um deles já sabia da existência do meu companheiro o garoto no cais chamaria a atenção deles, revelando a sua posição, mesmo não gostando da idéia de usá-lo como isca naquele momento seria a melhor escolha a se fazer, afinal de contas não poderíamos esperar que alguém tivesse visto um grupo de pessoas passando carregando uma garota e também seria muito perigoso ficar chamando a atenção com muitas perguntas por ai. Dava uma certa distância olhando o garoto enquanto me escondia no meio da multidão esperando os bandidos morderem a isca.


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Kazui
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Byakugan's Princess


- A..Ai! Que merda é essa? - berraria, desviando a minha atenção, antes voltada para Hana, e direcionando-a em direção a meu ombro direito. Viraria bruscamente o pescoço em direção ao mesmo, enquanto o pressionaria fortemente com a minha mão direita. " Pu..Puta merda.. " Eu nunca havia sentido uma dor como aquela antes em minha vida. Mesmo após um número significativo de missões, nenhum ferimento jamais havia me deixado com tanto sofrimento quanto aquele. E o pior: não tinha nada no meu ombro. O local onde a sensação de ardência se fazia presente estava completamente, pelo menos exteriormente, normal. Nenhum machucado, infecção ou queimadura, visto que a única coisa presente em meu ombro era a manga de minha roupa. Segundos posteriores, tudo foi se despedaçando: as paredes da mansão, Hana, e até mesmo meu corpo. Todos foram substituídos por uma cor "negra" que se fazia presente em todo meu campo visual.   

- ..!? - Eu abri meus olhos rapidamente, olhando impulsivamente para todas as direções assim que eu tivesse noção de onde eu estava. Me encontrava em um local pútrido, balançando levemente, como se estivesse em um constante e quase imperceptível movimento harmônico, que variava de cima para baixo. À minha frente, o homem de tapa-olho se encontrava. A maneira atrevida dele falar me deixava furiosa. - Eu juro que vou te..! O quê? - Eu me encontrava acorrentada, encostada em uma haste. - Heh.. Quando eu sair daqui.. Você está morto.. - disse, com um pequeno sorriso no rosto. Apesar de tentar manter a aparência confiante naquela situação, meu coração batia rapidamente. Eu estava aflita. Eu não sabia se Kumogakure havia mandado reforços e tampouco tinha ciência de onde estava. Pela primeira vez na vida, me arrisco a dizer que estava sentindo medo. Após um suspiro de sofrência, eu desativaria o Byakugan. Não fazia diferença para meus sequestradores removerem meus olhos enquanto com o Byakugan ativo ou não, infelizmente. Se, por um milagre, eu fosse liberta, quanto mais vigor para participar do combate, melhor.

- Mas.. que.. MERDAAAA! - berrei. Se houvesse alguém ali, eu tinha esperança de que ouvisse a minha voz que, indiretamente, clamava por socorro. Eu não tinha esperanças de me soltar da corrente, por mais que eu acreditasse que, se não fosse aquela maldita dor que tomava conta do meu corpo, eu seria capaz de me libertar. " O que.. eles fizeram? " Eu sentia como se algum explosivo tivesse sido posto dentro de mim e que, em instantes, eu explodiria. Puft. Meu corpo queimava, e minha temperatura corporal estava elevadíssima? 39º? 40º? Talvez mais? Eu não sabia dizer, mas eu tinha certeza que minhas vestes - que cobriam o corpo todo - acabavam fazendo com que eu sentisse mais calor do que realmente havia. Como um animal próximo do abate, eu ficaria me remexendo de um lado para outro, na tentativa de me libertar das correntes. Meu corpo, porém, ainda doía de maneira inimaginável.
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Thankz Mirai


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Bucky
Jonin | ANBU
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DIA PREGUIÇOSO
Tão problemático.
O aliado escutou com atenção o relato de Ash, ditando algumas regras para serem seguidas assim que retomassem a busca por Aiki, apesar de não expressar o Hyuga tinha a mesma linha de pensamento, mas para ele é mais importante recuperar os olhos da menina do que proteger informações de Kumo, porém, os dois objetivos estão intimamente ligados, se precisasse deixaria o graduado lidar com os homens e procuraria libertar a garota, ou recolher os olhos de seu corpo morto. Qualquer uma das opções seria aceitável. Ash não é cruel ou até mesmo um seguidor de regras, mas tem certas obrigações que não podem ser negligenciadas. — Tudo bem, irei atrás de você. — Concordou com o deslocamento e ordens de preservar seu doujutsu, mas o real motivo de ficar atrás era pra ter o corpo do tokujo como escudo e não ser castigado pelos ventos e chuva que viriam pela frente. Sempre buscando o meio mais fácil.

O porto estava lotado, pessoas vão e vem, bracos e navios atracados, os olhos de Ash varreram o horizonte procurando por alguma embarcação que tivesse saído recentemente e não avistou nada, talvez ainda tivessem chances de resgatar Aiki. A atenção do mancebo foi atraída por Takeshi quando começou a revelar seu plano. Ash iria patrulhar perto das embarcações a fim de encontrar pistas e informações sobre o grupo de sequestradores. Um sorriso nasceu em seu rosto, como não podia perceber que estavam sendo jogado aos leões, mesmo preguiçoso sua mente trabalhava muito bem e não foi difícil encontrar o significado por de trás daquela atribuição, entretanto, não ligou para isso, se tivesse sido pedido diretamente nem mesmo resmungaria e aceitaria a missão. — Tudo bem, confio em você, salvador-kun. — Disse em um tom irônico enquanto se afastava, seus passos voltaram a ser lentos e preguiçosos, como se não estivesse de fato se movendo.

O púbere estava bem próximo das embarcações, entrando em um corredor de madeira que o permitiria ficar rodeado de barcos dos dois lados. Com as mãos nos bolsos, andava despreocupadamente observando as embarcações pelos convés procurando qualquer indício que revelasse a presença dos homens dos quais conhecia a fisionomia. — Aqueles idiotas se ferraram, Aiki não deve ter calado a boca até agora, só imagino o tamanho da dor de cabeça que eles estão sentindo. — Lembrou do tão tagarela que a menina é e não pôde deixar de suspirar de alívio ao lembrar que tinha se livrado dela. — Quando voltar pra casa, quero dormir por dois dias seguidos. — Ash poderia ativar seu byakugan e olhar através das paredes dos barcos, mais seus olhos brancos desativados já chamavam atenção demais, decidiu agir como Takeshi falou.



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Informações:


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"Você sabe, algumas vezes, se um homem não acredita no que está fazendo,
ele pode fazer um trabalho muito mais interessante,
porque ele não está emocionalmente envolvido em sua causa."
Charles Bukowski
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NARRADOR
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Kumogakure | Primavera

Takeshi & Ash

Ambos os garotos concordariam em seguir o pouco rastro de informações que possuíam, assim, chegando ao porto para elaborar um plano. De forma inocente, Ash perambulava em meio à multidão do porto, serviria de isca no plano de takeshi, este cujo ficaria de olho no genin caso alguém tentasse algo contra o mesmo.

Alguns apitos soaram alto sinalizando a partida de algumas das imensas embarcações, 5 deles sairiam para outras 5 atracarem ali, dentre eles, o navio onde aiki estava. Ash continuaria sua busca em meio à confusão, mas não iria se encontrar com nenhum dos sequestradores. Um dos pescadores faz uma abordagem ao garoto...

- Moço, você é um ninja, pode vir comigo para ajudar em algo? – tentava arrastar o rapaz. Takeshi tinha o garoto no seu campo de visão, mas teria de tomar uma atitude rápida, pois, a garota estaria escapando sem o mesmo saber. A calma seria necessária nesse momento, teria que concentrar em um novo plano de busca rápida. – Me ajude a arrumar o barco pesqueiro, eu posso dar algo em troca- insistia o velho em cima de ash


Aiki

Os efeitos da marca causariam dores ainda mais agudas, cada fisgada, uma nova onda de dor. Era quase nítido em seu rosto tamanho sofrimento que carregava, mas sentia força, parecia que seu corpo haveria se fortalecido de alguma forma, os músculos estavam mais rígidos e endurecidos como um bodybuilder. Sentiria o navio se mover, aliás estaria se afastando da costa pouco a pouco, o balançar poderia lhe causar enjoos pelo fato de nunca estar naquela situação.

[...]

Passariam alguns minutos, quase uma hora, sentiria ondas de dores manifestando um aspecto diferente em seu corpo. O selo havia se manifestado em sua forma total, sua força e poder haviam sido elevados a um patamar jamais experimentado pela prodígio antes. A enferrujada corrente havia trincado com a manifestação do selo, visto que alguém esqueceu de ativar o fuinjutsu novamente. Poderia se utilizar da sua força para tentar romper aquele selo já que nenhum guarda circulava os porões do navio.


Informações:

Cronica: 7/40

@Kazui @Crown @dito
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Kazui
Genin
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 Tudo estava meio que complicado naquele momento, pois estava com o outro jovem genin de Kumo usando ele mais ou menos como uma espécie de isca para saber a posição dos seqüestradores da Hyuga, porém não estava tendo muito sucesso e dava para se ver a movimentação de barcos no porto estava começando a aumentar, se o barco em que ela estava já tivesse saído as coisas poderiam ficar cada vez mais complicada e isso era uma coisa que eu não queria deixar acontecer. Tinha que pensar com calma em qual seria o nosso próximo passo uma vez que a vida da garota poderia depender daquilo, sendo assim eu continuava a seguir a uma distancia grande o garoto esperando para ver o que poderia acontecer, quando alguém o abordava lhe pedindo ajuda, naquele momento não parecia ser alguma coisa do estilo ao qual eu esperava então eu parava por um momento pensando. ”Droga, isso não está indo bem eu vou ter que dar um jeito, eu sei que o seqüestrador, é um usuário de Genjutsu um tanto quanto habilidoso e eu não posso dar bobeira, quanto a isso, mas analisando o cenário geral, eu imagino que o mesmo tenha analisado o ataque ao comboio e visto que apenas um outro genin foi para ajuda da Hyuga, provavelmente ele não deve estar esperando que alguém tenha ido a ajuda dele, que havia ficado largado no meio da floresta, então ele pode não estar esperando alguém por aqui atrás da Hyuga, vou ter que usar o meu Byakugan e ver se eu descubro alguma anomalia no chakra de alguém próximo, pois se a Hyuga estiver dentro de um genjutsu eu vou conseguir perceber...”Tinha aquele pensamento na cabeça, precisava de duas coisa naquele momento, que o seqüestrador tivesse baixado a guarda por um momento e que o chakra da garota fosse fácil de reconhecer pela situação, além é claro de estarem dentro do meu campo de visão.

Passava pelo meu companheiro, marcando a sua posição, sem que ele percebesse que eu tivesse passado por ele, caso algo acontecesse eu já sabia onde ele estava e eu ia até a ponta do cais, um lugar que estivesse mais vazio de fronte para o mar, assim que chegasse lá eu baixaria a cabeça por um momento, não queria mostrar para todos que ali estavam que eu também era do clã Hyuga e assim eu acionava o meu Byakugan, ele me daria uma visão de 359 graus a uma distância de um quilometro, torcia que fosse o bastante para encontrar o chakra da garota, que eu esperava estar inquieto. Procurava rapidamente focando nos barcos que estavam atracados no cais e depois nos que já estavam zarpando vasculhando entre eles qualquer anomalia no chakra de suas tripulações pelos navios. ”Vamos, lá a menor pista que tiver já vai ajudar...”Estava preparado para o caso do seqüestrador, ter colocado alguma armadilha, eu só precisava de uma dica naquele momento, para a posição da garota.  

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Kazui
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- A..AHH! Mas.. que.. merda! - Cada segundo transcorrido era um sufoco, e eu sentia como se a "Morte" estivesse brincando comigo, antes de enfim dar um fim à minha miserável vida. As dores eram sufocantes, igualando-se a queimaduras de 3º grau que se apossavam de todo meu corpo. O pior, no caso, sequer era a queimadura em si, mas sim o fato de não saber a origem da mesma. O fuinjutsu que os homens haviam previamente colocado em meu pescoço não era - acreditava eu - forte o suficiente para causar aquela dor infernal. - Filhos da puta.. Eu vou matar vocês.. - Sem hesitar, eu procuraria me soltar da haste em que meu corpo estava preso, tentando forçar a "não saída" de lágrimas de ambos os meus olhos, piscando incessantemente para isso. " ? " Devido à um motivo, que até então era uma incógnita, eu me senti como se fosse capaz de derrubar aquela haste em questão de segundos. Aquela maldita dor, que ainda se fazia presente em tal instante, não removia a sensação de força bruta que eu misteriosamente comecei a sentir. - Será que essa força é o meu "pré-morte?" Heh.. - Apesar do meu básico conhecimento em corpo humano, eu tinha ciência da capacidade do corpo de nos dar "superpoderes" em situações de risco, aumentando de maneira colossal os instintos de sobrevivência dos humanos.

Não.. Aquela sensação era absurda, até mesmo quando próximo da ortotanásia. Baixei meus olhos até um dos braços, fitando a manga da roupa. - O.. que? - Meus músculos aparentavam estar extremamente contraídos, mais do que uma pessoa normal poderia, por vontade própria, restringir. " E.. pra piorar.. Esse maldito navio começou a se mover.. " Apesar de não ter certeza sobre isso, pude sentir como se a embarcação estivesse em um movimento de subida e descida, balançando. Aquela sensação de ir de cima a baixo, ainda mais com o corpo sendo consumido por uma dor infernal, era uma das piores que eu poderia sentir. Fixei o olhar a um ponto a minha frente, mantendo a visão constante naquela direção, na singela tentativa de não me "imaginar" balançando. A dor, somada à oscilação do barco, gerava uma sensação de mal estar horrível.

[...]

Minutos - ou quem sabe horas - se passaram desde então. O barco oscilava, e, em um desses instantes, eu senti uma dor descomunal. Mesmo dentro dos "padrões" que eu vinha sentindo até então, aquela sensação que tomava conta do meu corpo se mostrava mais forte que as demais. - A..AHHHHHH! - Apenas o som das algemas se trincando ecoou pelos meus ouvidos. - A..AHH! - Fazendo força para separar os braços um dos outros, eu procuraria partir a algema com toda a força que se fazia presente em meu corpo. - Que..DORRRRR! Filhos da puta! - Durante todo o ato, eu me manteria gritando, para abafar o som das algemas sendo completamente partidas. Sem pensar em mais nada, eu rapidamente levaria as mãos em direção ao pescoço, lembrando-me do selo que se fazia presente na região. " O que.. é isso? " Minhas mãos estavam em um tom amarronzado, o que entrava em contraste com meu tom de pele natural. - Eu não tenho tempo para pensar nisso. - disse, posicionando as mãos juntas ao selo, de prontidão à arrancá-lo. Eu o removeria de meu pescoço, ignorando qualquer dor conseguinte. Meu corpo já doía imensamente, não havia razões para eu poupá-lo até enfim estar segura.

Agora.. Como eu iria sair dali? - É arriscado, mas vai que.. Henge! - Juntaria as mãos em um único selo e, após isso, me transformaria em.. mim mesmo??? Tecnicamente, eu realizaria o Henge no Jutsu para tomar a aparência da "Aiki" normal, isto é, com seu tom de pele natural e sem uma cauda (que, surpreendentemente, também havia surgido). Apesar dessas características ainda existirem(bastava desativar o Henge para ver a veracidade das mesmas) eu me manteria transformada e, seguidamente, sentaria no chão, de costas à haste. Fingiria estar algemada e colocaria o pescoço contra o peito, na tentativa de impedir que vissem que o selo em meus pescoço havia sido rompido. - POR FAVOOOOOOR. DESÇA ALGUÉM AQUI. EU PRECISO DE ÁGUA! - Eu começaria a berrar por pedidos, de maneira incessante e irritante, não parando até que algum homem se fizesse presente no porão da embarcação.

- Po.. Por favor.. Es..cute minhas palavras.. - diria, quase sussurrando, diminuindo progressivamente o tom de minha voz(caso meu plano funcionasse, claro). Sem aviso prévio, eu desfaria o Henge no Jutsu e, usando a cauda como impulso, realizaria um "salto" com o rabo, indo em direção ao oponente (kkkkk). Como o Byakugan estava desativo - e eu me sentia extremamente forte - eu procuraria pegar o pescoço do meu oponente com ambas as mãos, sequer me preocupando em utilizar-me do Juken. Tendo o impedido de gritar por socorro, eu o estrangularia até o desmaiamento do mesmo e, novamente, realizaria o Henge no Jutsu, tomando agora a aparência do inimigo recém-derrotado. - Espero que não dê merda.. - diria, subindo as escadas que levavam à uma parte superior do barco.    

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Thankz Mirai


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DIA PREGUIÇOSO
Tão problemático.
Tanto a busca quanto servir de isca estavam se mostrando infrutífera, em nenhum momento conseguiu avistar os homens que raptaram a garota, e pior, as embarcações começaram a zarpar, o que tornava tudo ainda mais problemático. Ash não poderia fazer nada quanto a isso, estava com os pés se movendo lentamente quando uma voz o chamou, parando para averiguar não conseguiu reconhecer a pessoa. — Até ajudaria, mas estou ocupado agora. Mas dependendo do algo em troca, posso ficar um tempo mais aqui e te ajudar. — Falou caminhando para próximo do barco pesqueiro.

Não sabia qual seria o tipo de ajuda e ficou a esperar que o velho lhe falasse, assim como sua recompensa. Não tinha muito tempo a perder, mas andando sem rumo pelo cais procurando por pessoas que o conhecia seria fácil de ser reconhecido, talvez trabalhando poderia ficar um pouco mais disfarçado e observar melhor os barcos, mesmo os que estavam partindo. — Posso puxar algumas redes, mas não estou a fim de carregar peixes. — Falou sinceramente, esperando que a ajuda não tivesse nada em relação a ter que limpar os peixes ou mesmo carregá-los. Sabia que estava sendo observado pelo mais velho, esperando por alguma ação, aliada ou inimiga.



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