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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Konoha| Residencial | 10:00 | Inverno

O dia amanheceria chuvoso, com baixas temperaturas, o clima perfeito para deleitar-se em meio aos livros e bebidas que tem origem as ervas do campo. Algum dos livros conta histórias do passado, dos registros e feitos pelo mundo a fora. Junko estaria em sua residência, talvez em um dia de folga, o que seria propicio a fuçar em uma das caixas lacradas escondidas pelos cômodos da casa.

Informações:

Historia: 1/10

@Rhinna4ever


Última edição por Yukino' em 2/9/2018, 13:34, editado 1 vez(es)
Anonymous
Rhinna4ever
Genin
|Capitulo| Teu Passado te condena  100x100
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A água borbulhava dentro da chaleira enquanto Junko separava alguns ramos de erva doce e lavanda para fazer o chá. Era possível ouvir do lado de fora da janela as gotas batendo nas grandes pedras que cercavam parte da casa.

Aquele podia ser um perfeito dia de descanso, os tios de Junko haviam sido convocados para uma missão em outra vila e a casa vazia lhe dava liberdade, mas também trazia uma solidão que deixava a jovem angustiada. O vapor subiu até tocar o rosto da menina que olhava para dentro da xícara confirmando que as ervas haviam sido completamente submersas, em seguido abafando a louça com um prato pequeno para extrair melhor o sabor.

Enquanto esperava o chá ficar pronto, a genin foi até a sala organizar os livros de medicina que havia deixado sobre a mesa no dia anterior enquanto estudava. Juntando eles e colocando-os de volta na prateleira que parecia empoeirada. Com o pano na mão, tirando o pó, a menina notou um livro de capa azul claro surrado no fundo, ela nunca havia reparado naquele exemplar de tratamentos intensivos.

Junko puxou o livro e logo que abriu entendeu porque ele estava longe dos olhos de todos, as iniciais "H.Y." estavam escritas na contra capa. Aquele livro havia pertencido a Höki Yasu, mãe de Junko.

Kaasan..

Um pontada atingia o coração de Junko e seus olhos cabisbaixos fitavam a letra curva de mãe. A menina deslizou a mão sobre a escrita e sentia seu peito apertar de tanta saudade. Desde a morte de Yasu, a garota não via as coisas de sua mãe guardadas em caixas no anexo da casa, ainda que quisesse muito ver o rosto de Yasu de novo, mesmo que por fotografias, o medo de ter uma crise e ficar paralisada impedia a genin.

Junko! Você esqueceu o chá de novo. Ele vai ficar frio assim... Onde você pensa que vai sem um casaco mocinha?

A menina deu um leve sorriso entre lágrimas, ela ainda conseguia ouvir a voz de sua mãe lhe dando broncas. Já fazia algum tempo que a jovem vinha tentando encarar seu problema e criar coragem para abrir as portas severamente trancadas em sua casa e em seu coração.

Junko buscou o chá na cozinha e mesmo estando bem quente o bebeu por completo em uma única virada, largando a xícara na pia com mais força que o necessário causando uma rachadura na louça. Em seguida ela saiu de casa descalça e caminhando pela parte coberta do lado de fora da residência chegou na porta do anexo. Sua mão tremia ao pegar na fechadura, ela nem mesmo usava chegar perto daquele lugar sabendo que os pertences de sua mãe estavam lá.

Eu consigo, eu consigo.. Vamos lá, agora! Mas Junko ainda exitou um pouco, respirou fundo por três vezes e abriu a porta.

Havia muitas coisas lá, mas uma caixa com as iniciais "H.Y." em tinta preta tomaram completamente a atenção da menina que ainda tremia de nervosa.

HP: 400/400
CH: 425/425
ST: 00/02

Considerações:

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Ficha   -   Banco

|Capitulo| Teu Passado te condena  Original


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Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
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NARRADOR
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Konoha| Residencial | 11:30 | Inverno

O corpo de junko sentia coisas horríveis, cada célula travava, sua mente poderia perambular em inúmeras coisas. O tempo parecia estar congelado para a garota, as gotas caiam de forma lenta. O que fazer quando angustia, ódio, magoa, amor, saudade, tristeza, certezas, incertezas, lembranças, e muita vontade de ver e ao mesmo tempo evitar ver, de querer e não querer ou mesmo nao poder, batem na pessoa tudo ao mesmo tempo?

Quando tentava abrir os olhos para algo novo, mas este novo demora mais do que gostarira, quando queria mudar, mas não conseguia, quando quem tu quer, nunca mais estará por perto, ou mesmo, não saber se você quer ou não ela perto de novo...

Informações:

Historia: 2/10

@Rhinna4ever
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Rhinna4ever
Genin
|Capitulo| Teu Passado te condena  100x100
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O som da porta rangendo enquanto abria rompia entre o barulho da chuva, o céu nublado iluminou um pouco o anexo inclusive sobre a caixa com as inicias da mãe de Junko que estava no canto esquerdo.

As pernas da jovem cederam por um segundo e ela caiu sentada sobre os joelho seu coração batia rápido e um turbilhão de lembranças de seu pai, sua mãe, Kirigakure e sua antiga vida lhe dominavam.

- Hey minha grande ninja, que tal acompanhar seu velho nas compras hoje?

Aquele havia sido o último convite de seu pai para passear.

- Junko, não precise se preocupar, sou muito forte e voltarei inteiro. E também, sou um shinobi de Kirigakure, preciso lutar pela Vila.

As batalhas nas ruas da vila e evacuação das zonas mais alarmadas causava um tumulto que dava pouca credibilidade a promessa do pai de Junko, que de fato não voltou vivo para casa.

As lágrimas corriam no rosto da jovem, a morte era um destino de todos e para ninjas isso podia acontecer muito precocemente, a genin sabia disso. Mas seu pai era quem lhe dava suporte, sempre com um sorriso leve e uma mão estendida para ajudar os outros, a gentileza era seu principal traço. Junto dele Junko sempre se sentia confortável, amada e segura de qualquer coisa.

- Filha, não precisa fingir algo quando você não estiver se sentindo confortável. Se você não gosta de algo precisa falar, as boas pessoas vão gostar de você por quem você é apenas, não precisa se esforçar tanto. Você sabe porque lhe chamamos de Junko? Porque significa sinceridade.

Qualquer insegurança da menina sempre era dissipada por sua mãe. Yasu era mulher forte, querida por todos e determinada. Como médica era muito prestativa e solicita, já no papel de mãe era protetora e amável, sempre cuidando de todos ao seu redor.

Kaasan, Tousan, queria tanto vê-los só mais uma vez, poder abraçá-los e ouvir suas vozes...

Junko não conseguira vivenciar adequadamente o luto por seu pais, muita coisa havia acontecido desde a morte deles e o estresse pós-traumático havia tornado a vida da jovem um verdadeiro inferno.

Trêmula a jovem tentou se levantar apoiada na porta, enquanto caminhava pelo anexo viu muitos objetos antigos e quebrados, todos empoeirados, exceto um porta retratos apoiado sobre uma mesa de costura, na foto,ainda muito jovens, estavam seu tio e sua mãe na formatura dela na acadêmia ninja. Junko não era a única que não conseguia lidar com a trágica perda de Yasu ainda, seu tio sofria muito com a morte da irmã caçula.

A menina parou a dois passos da caixa para juntar suas forças e tirar a fita adesiva que lacrava a caixa.

Logo que abriu a caixa, o papelão lhe fez um pequeno corte no dedo que se quer foi notado pela garota. Lá dentro haviam diversas coisas entre pertences pessoais, materiais de estudos, álbuns de fotos e anotações deixadas por Yasu para a filha e o irmão, de certa forma, ela já previa sua morte.

Um item em especial fez o coração de Junko quase parar ao ver, a corrente com uma pedra ametista que havia ganhado de presente de seus pais. A menina achava que  a tinha jogado fora quando chegou a Konoha, visto que estava usando o acessório quando sua mãe morreu e não conseguia mais se quer vê-lo.

Mas o item tinha sido um presente importante. Junko pegou o colar e enquanto o vento fechou a porta deixando-a completamente no escuro.

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Konoha| Residencial | 12:30 | Inverno

As gotículas de chuvas batendo nas telhas e outros objetos tornou-se mais intensas, a ponto de ser ensurdecedor, talvez a temporada de chuvas de inverno naquele ano fosse a mais rigorosa. A garota continuava com seu passado atormentando, sufocando e agonizando, cada célula de seu pequeno corpo sentia o impacto do problema que vivia...

As vezes, o passado machuca mais que uma faca cravada em seu peito...


Informações:

Capitulo: 3/10

@Rhinna4ever
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A porta do anexo bateu encerrando a corrente de ar. No completo escuro o barulho da chuva era ainda mais intenso e mesmo sem poder enxergar o colar nas mãos de Junko estava vivido em suas memórias.

O objeto havia sido um presente de aniversário, o pai da garota trouxe após comprá-la em uma missão e Yasu o transformou em um colar para a filha, segundo ela a pedra ametista protegia o espírito, purificava a alma e fortalecia a intuição de quem a usasse.

Será que se você tivesse usado isso quando socorria os feridos ao invés de mim, teria evitado o mal entendido? Será que você ainda estaria viva Kaasan?

A menina ficou estática, parada no mesmo lugar por algum tempo, lidar com seus fantasmas do passado parecia ser algo maior do que ela podia suportar. Mas a Genin sabia que não podia mais evitar, não estava mais vivendo, mesmo acorda e consciente o medo de uma crise a qualquer momento a fazia questionar tudo e se isolar, era como ter pesadelos mesmo quando não dormia.

A kunoichi fechou os olhos por alguns minutos e estava prestes a caminhara até a porta para abri-la e deixar a luz entrar, mas sua memórias pareciam prender a jovem num passado distante. Uma náusea precedia seu velho conhecido, o zunido e a tontura. Aos poucos seu corpo paralisava e a menina sabia, já estava em meio ao estresse pós-traumático.

Junko, as coisas estão ficando fora de controle. Esse é o endereço do meu irmão, ele está em Konoha e agora só podemos confiar nele, entendeu?

Os olhos de Yasu exalavam medo quando lhe entregou o bilhete.

Leve-o sempre consigo e sua mochila também, precisa deixar ela pronta para uma emergência.

O cenário muda completamente para o interior do armário dos pais de Junko, um homem gritava ao longe "traidora!".

Porque sempre aqui? Porque eu nunca consigo fazer nada?!

Junko tentava se mexer, correr e gritar, mas seu corpo não se movia e nem sua voz saia.

"Buum!" o estrondo ecoa pela casa vindo do corredor. Antes mesmo que a poeira baixasse, em um rompante, o grito desesperado da mãe de Junko lhe desperta.

Esse era um recorrente pesadelo que sempre se repetia até os mínimos detalhes, cada som, cada cheiro, cada micro flash de luz, tudo era sempre igual. A única coisa que mudava era que Junko se sentia cada vez mais presa e assustada, sem apoio das pessoas que lhe eram queridas, ela já poderia ter se tornado uma pessoa perigosa a si própria.

Em meio ao seu terror insistente, a menina chorava diante de suas alucinações. Seu corpo paralisado havia caído sobre o chão empoeirado como em baque surdo levanto a nuvem de pó e areia ao seu redor.

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Konoha| Residencial | 12:40 | Inverno

Junko estaria seriamente em apuros, seus medos tornavam a garota uma escrava do passado, o isolamento físico no momento seria propício ao aconchego da escuridão. A casa estaria vazia naquele momento, pedir socorro não daria certo devido à forte chuva. A temperatura caia pouco a pouco, como estava com roupas inapropriada para enfrentar aquele clima, era questão de tempo para resfriar-se, ou coisa pior.

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Capitulo: 4/10

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- Junko, acorda! Filha, levanta agora!!

- Mãe, está frio.

A menina abriu os olhos lentamente ainda sem enxergar nada no escuro. Seu rosto ardia pela pancada chão durante a queda e seu corpo arrepiado se encolhia pelo frio. A escuridão do comodo aliada ao barulho intenso da chuva e das trovoadas no lado de fora tornavam tudo mais confuso para a jovem.

Junko apoio ambas as mãos no chão para se levantar percebendo que segurava um cordão, mesmo sem enxergá-lo, sabia que era seu colar de ametista. Antes mesmo de se levantar por completo, a jovem deu um forte espirro por conta do pó que havia no chão onde caíra, fazendo se desequilibrar um pouco.Logo que se recompôs, caminhou a lentos e curtos passos até a porta para evitar tropeçar e cair. Sua mente estava um turbilhão e ela se sentia sufocada ali dentro.

A menina puxou a porta para o lado sentido várias gotas de chuva levadas pelo vento lhe tocarem o rosto e os ombros enquanto pouca luz entrava no anexo. O céu nublado que trazia a tempestade combinava com os sentimentos da jovem naquele momento. Ela então arrastou seus pés para fora, deixando a porta aberta para trás enquanto caminhava devagar pela área coberta até em casa se permitindo molhar pela chuva trazida pelo vento.

Logo que entrou em casa percebeu o vazio novamente, ainda arrastada pegou uma manta que estava sobre um cadeira e a pôs sombre os ombros molhados. No corredor sentiu seu corpo pesado e sua mente devastada lhe impediam de conseguir chegar a seu quarto. A Genin se apoiou na parede e escorregou lentamente até o chão sentando-se ali enquanto fitava o vazio.

- O que eu posso fazer? O que eu deveria ter feito?

Junko, agora lúcida, relembrava cada acontecimento que a fez chegar daquela forma naquele momento.

Seus pais faziam um casal realmente feliz, eles se conheceram durante uma missão de Takashi, pai de Junko, em um vilarejo onde  Yasu estava prestando serviços médicos. Um companheiro de Takashi se feriu gravemente e a equipe de Yasu concordou em prestar os primeiros socorros.

Takashi sempre dizia a filha que quando viu Yasu sabia que eles iriam se casar, ele era um homem romântico e sonhador que passou muito trabalho para conquistar o mesmo sentimento de Yasu, que quando finalmente se apaixonou deixou sua vila para trás e se casou com Takashi.

"Em que momento uma história de amor tão linda poderia ter se transformado com um fim tão triste?".

Junko recorrentemente ouvia isso de conhecidos de seus pais, o que não lhe ajudava a lidar com os sentimentos, mas ela sabia quando o triste fim começou a ser desenhado: com as disputas entre Kirigakure e Kumogakure contra Konohagakure, que resultou na invasão da Vila Oculta da Névoa.


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Konoha| Residencial | 20:00 | Inverno

Uma criatura invadiria a sua casa, manifestando-se como yukino hatake, a sua mentora. O ser começaria a falar algumas coisas para junko – A noite chegou, os afazeres da vida acabaram, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, luzes apagadas e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão... O que mais você deseja é não estar em solidão... – a falsa Yukino a abraça por trás, levando sua boca próxima ao ouvido – a morte de seus pais foi culpa sua...
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Capitulo: 5/10

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Muitas lembranças passavam de forma ininterrupta na mente de Junko impedindo de até mesmo se levantar dali.

A vila acolhedora, os vizinhos gentis, os solícitos familiares de seu pai, absolutamente tudo que a jovem conhecia parecia ter passado por um mundo invertido e se tornado o reflexo de um maquiavélico espelho. A vila se tornou assustadora e sombria, seus vizinhos ficaram hostis e os familiares de seu pai abandonaram Junko e sua mãe a própria sorte quando ela foi acusada de traição por tratar ninjas feridos tanto de Kirigakure como de Konoha. Elas não podiam confiar em mais ninguém além de si próprias e Yasu sabia que era uma questão de tempo até ser caçada, não havia como fugir, ela já havia sido marcada pelos radicais de ambas as vilas, mas tinha esperanças de  que ainda podia salvar a filha.

No dia em Takashi morreu, Junko estava ajudando sua mãe com os feridos, mesmo no meio da Vila, entre casas e comércios, tudo parecia um campo de batalha. Havia muitos corpos de ninjas de ambas as Vilas, sangue, membros amputados, pessoas desfiguradas, armas ninjas para todos os lados. Mas pessoas feridas e doentes não eram um problema para a menina que cresceu ajudando a mãe a fazer partos, fechar feridas abertas e socorrer feridos graves, muitas vezes em sua própria casa dada a distância da área rural onde viviam e do hospital no centro da vila.

Quando estava chegando em casa, já havia passado pouco mais de duas horas do amanhecer, Yasu estava coberta do segue de muitas pessoas, ela socorreu ninjas que ainda podiam sobreviver de forma indiscriminada. Junko também estava suja e cansada com a mãe, até que viram um dos colegas de Takashi esperando sentado em frente da porta da casa. Quando as viu, ele levantou rápido e pediu para falar a sós com Yasu, mas os olhos mareados e expressão triste foram pegas no ar pela menina. Desde que seu pai saiu, ela sentia que isso estava para acontecer e havia implorado que ele não fosse.

- Meu pai... Morreu? Junko perguntou olhando firme para o homem enquanto as lágrimas jorravam pelo seu rosto.

Muitas horas haviam se passado e Junko continuava ali no chão fitando o nada. Seus pés gelados se esforçaram para suportar seu peso enquanto ela tentava levantar. A manta caiu no chão, mas a menina não conseguia prestar atenção em nada, sua garganta seca após tanto chorar a fez ir até a cozinha pegar água quando de repente viu Yukino ali. Não sabia quando ela havia chego ou de que forma havia entrado, nem conseguia saber se aquilo tudo era real, sua mente perturbada mal assimilava as coisas.

- Sensei?

Yukino falava de uma forma como nunca havia falado com Junko, não era apenas um pouco fria, lhe soava como uma assombração tentando lhe atormentar ainda mais. Mas logo a Sensei se aproximou e abraçou a menina por trás, fazendo a Genin se sentir melhor e mais calma, a garota estava prestes a agradecer pelo abraço quando Yukino se aproximou de seu ouvido e sussurrou "a morte de seus pai foi culpa sua...".

Os olhos de Junko se arregalaram, seu coração disparou e seus membros começaram a tremer forte. Com esforçou ela tentou se virar e confirmar que aquele realmente era o rosto de sua admirada Sensei lhe dizendo aquilo. De fato, foi da boca de Yukino que saíram as palavras atingindo a menina como um punhal pelas costas.

Junko deu um grito a plenos pulmões antes de suas pernas falharem. Ajoelhada no chão, a jovem se voltou para a Yukino.

- Sensei.. Por que? PORQUE?! O que eu deveria ter feito?! Junko gritava balançando a cabeça como se pudesse negar o que havia ouvido, quando repentinamente parou olhando para a própria sombra projetada no chão.

- Eu fui covarde. Eu não detive meu pai. Me escondi naquele roupeiro para não morrer e deixei minha mãe sozinha. Eu sou um completo lixo que não merecia a família que tinha. Foi tudo culpa minha.

Junko repetia as frases intercaladas com palavras olhando para o chão de forma quase catatônica..


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Konoha| Residencial | 20:20 | Inverno

A garota não estava sobre genjutsu ou coisa do tipo, estava sendo alucinada pelas sombras do passado, algo como uma paranoia, o que por sinal era estranho o fato de yukino estar ali.

Enquanto murmurava a garota se encontrava dentro daquele velho armário- jun-chan, saia desse roupeiro, não há o que temer – dizia yukino do lado de fora dando batidas graduais na porta.

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Capitulo: 6/10

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Junko gritava com Yukino quando repentinamente o cenário muda, a sua frente está uma velha conhecida sua: a porta do antigo armário de seus pais.

Quando Takashi morreu, os vínculos de Yasu e Junko com a vila foram enfraquecidos. Aliado a isto, o fato de Yasu ter tratado diversos tipos de ninja durante a invasão aumentou a desconfiança e ela foi acusada por ninjas de ambas as vilas de ser uma traidora. A mãe de Junko sabia o aquilo significava, mais cedo ou mais tarde viriam atrás dela, o que a fez tentar fugir com a filha a noite, mas foi impedida por shinobis que estavam de guarda.

Yasu trouxe a filha de volta e tomou as medidas necessárias para garantir que a menina tivesse como sobreviver, inclusive lhe dando o endereço de seu irmão mais velho que morava em Konoha.

Daquele momento em diante, até o amanhecer, Junko e sua mãe traçaram várias formas de fuga, Yasu acreditava que devido a confusão nas ruas teria tempo suficiente para criar uma distração e permitir que ao menos Junko conseguisse sair viva da vila.

No entanto, pouco antes do amanhecer, enquanto dormiam na mesmo colchão na sala a fim de evitar serem pegas de surpresa, Yasu percebeu uma movimentação estranha na rua.

- Junko, acorde. Em silêncio, se esconda no roupeiro de meu quarto e não saia de lá até tudo acabar, não importa o que aconteça. Entedendeu? Yasu sussurrava para a filha após tocar no seu ombro.

- Mãe? Junko também sussurrava, o medo estava nítido no olhar de sua mãe.

- Agora Junko! Não faça nenhum barulho.

Yasu orava para que não houvesse nenhum ninja sensor entre o grupo, principalmente nenhum com uma audição privilegiada, o que era comum na vila.

A menina caminhou quase tropeçando na entrada do quarto, entrou no armário e fechou a porta batendo a cabeça nos fundos.

Não houve muito diálogo vindo da sala, mas uma bomba de fumaça estouro do corredor tomando a casa toda no cheiro. O barulho do duelo ecoava pela casa e com ele vinha um cheiro de sangue forte. Junko olhava assustada para a porta fechada do roupeiro que era emoldurada pelas frestas de luz. Um casaco de seu pai estava pendura sobre sua cabeça enquanto a menina se encolhia no chão do móvel, quando a peça de roupa passava muito perto de seu rosto a fumaça e o sangue se misturavam a naftalina saída da peça causando muita náusea na garota.

Um homem gritou "traidora" e em menos de um segundo o grito desesperado de Yasu corre por toda a casa. Junko não se movia, seu corpo inteiro tremia e suas mãos a frente da boca tentavam abafar o som da sua respiração acelerada.

No momento atual, a menina se sentia da mesma forma vendo de novo aquela porta do roupeiro.

Do lado de fora no entanto, ouviu Yukino lhe chamar e dizendo que saísse, pois não havia o que temer.

Junko havia conhecido e confiado em poucas pessoas depois do que lhe aconteceu, Yukino era uma dessas pessoas, tendo virado Sensei da menina.

A jovem reuniu todas as suas forças e mesmo a beira de vomitar, ainda tremendo empurrou com as duas mãos a porta do roupeiro.


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Konoha| Residencial | 20:40 | Inverno

O cérebro da garota estava a agir de forma estranha, seu subconsciente tentava ajudá-la a todo custo. Outra figura familiar poderia ser escutada... bakuto a chamava – jun-chan pode vir, iremos ajudá-la a superar... – mas afinal devia junko confiar nas suas próprias memorias embaralhadas?

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Capitulo: 7/10

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O maior medo de Junko era encarar seu sentimento de impotência fundido a imagem que ela tinha de si mesmo como uma covarde por não ter socorrido sua mãe.

O roupeiro representava muito mais do que tão somente o seu esconderijo naquela manhã assustadora, ele também havia sido a sua prisão mental de onde ela nunca conseguia sair, sendo ali cultivado todo o seu arrependimento e tristeza.

Enquanto estava lá dentro ela queria correr, ajudar sua mãe e caso não pudesse , até mesmo morrer junto dela. Mas seu corpo hesitava, ela não conseguia se mover para abrir a porta e correr até sua mãe para ajudá-la, a verdade é que quando os assassinos de sua mãe se aproximaram do móvel e um deles sentiu a presença da jovem, ela havia ficado petrificada com a certeza de que morreria naquele dia.

Naquele momento, uma pequena ponta de esperança lhe era assegurada no fundo do coração, de que sua mãe não somente estava viva, como também a socorreria. Infelizmente nenhuma das duas coisas chegou perto de acontecer, mas a misericórdia de uma ninja parte do grupo de assassinos fez Junko se sentir aliviada e com enojada de si mesmo.

No momento atual, Junko era capaz de ouvir não Yukino, como também Bakuto chamá-la para fora do roupeiro. A menina havia empurrado a porta, mas sua visão ainda estava um breu, sua visão foi clareando e a Genin percebeu que estava na sua antiga casa, de fato no dia de todos os acontecimentos.

Junko saiu do roupeiro e dessa vez notou coisas que não havia visto naquele dia. O chão estava sujo com pegadas, pois os ninjas entraram com calçados na casa, havia um kunai encravada na porta que provavelmente havia se perdido na batalha. Pelo corredor havia muita sujeira, resquícios de fumaça e pingos de sangue no chão.

Ainda do corredor, Junko podia ver o pés de sua mãe caída entre os dois cômodos. Da primeira vez a menina não pode ver o corpo, o choque havia sido grande demais, ela estava muito apavorada e enjoada, ver sua mãe morta e ensanguentada seria impossível. Desde então a menina tinha um bloqueio mental quando tentava lembrar de sua mãe naquele dia, a imagem do coro havia sido bloqueada de sua mente. Mas desta vez era diferente, Junko não sentia medo de ver sua mãe, ainda que a tristeza lhe fosse imensa, ver Yasu mais uma vez, mesmo naquela situação, era algo que lhe tomava o mais intimo desejo.

A jovem se aproximou e viu o corpo de sua mãe caído de bruços no chão, havia muito sangue e era visível que sua morte foi cruel. Mesmo com o rosto muito machucado, Yasu parecia estar sorrindo, como se tivesse conseguido usar seu último sopro de vida para proteger a filha.

Junko pegou sua mãe e gentilmente a virou de barriga para cima, colocando as mãos sobre o corpo e puxando o tecido de sua roupas onde ela fora cortada e perfurada. A menina afastou os cabelos do rosto de Yasu e as lágrimas dela se misturava ao sangue da mãe quando lhe caim sobre a face.

- Mãe, como eu pude te deixar desse jeito? Eu fugi por tanto tempo com medo de te ver assim que já não conseguia nem mesmo te ver direito. Você fez tudo isso por mim e eu nem mesmo fui capaz de continuar a viver direito. Me perdoa Kaasan..

Conforme Junko falava o corpo de sua mãe retornava a parecer cada vez mais com ela enquanto era viva, ao mesmo tempo que ficava translúcido e desaparecia lentamente nos braços da menina.

Quando ela já não mais podia ver a mãe, sua antiga casa de repente estava de volta ao normal e ela viu Bakuto, em pé próximo a ela.

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Konoha| Residencial | 20:40 | Inverno

Ao lado de junko estava yukino e bakuto, talvez as pessoas que ela mais gostasse. Aquelas cujo saberia que contaria nas necessidades. Desta vez yukino agia como de costume, pouco fria sem ser demoníaca, já bakuto falava as palavras alegres de costume. Poderia também ver Diamond lee em um canto da sala, observando-os...

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Capitulo: 8/10

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A visão se tornava confusa, passado e presente se encontravam no mesmo espaço tempo.

Na sala de sua antiga casa em Kirigakure estavam Yukino, Bakuto e Diamond. A Sensei de Junko voltará a agir como de costume, como se o que havia se passado horas antes nunca houvesse de fato acontecido. Bakuto falava diversas coisa enquanto sorria e coçava o nariz, sua alegria parecia transformar até mesmo o comodo que parecia mais claro. Diamond estava em um canto observando a todos com sua aut~entica expressão animada de sempre.

Uma cena tão amistosa parecia imprópria para o lugar que representava o inferno de Junko, mas naquele momento, ela só conseguia se sentir bem com tudo aquilo. Era como um remédio que pudesse imediatamente acalmar a dor. Suas lágrimas foram sessando e dando margem há uma expressão de serenidade.

A menina de repente via pela lado de fora da janela da casa o mesmo grupo reunido no Ichiraku Rámem em Konoha. Aquele momento havia sido de profundo acolhimento para ela, era a primeira vez que fazia amigos desde a morte de seus pais e eles se mostraram ainda mais compreensivos após saber de seu problema.

Ao contrário do que ela esperava, ninguém lhe afastou ou lhe viu de forma diferente, todos acreditavam nela e em sua capacidade de superar seus traumas.

De volta na sala ela pode ouvir novamente eles.

Não se preocupe. Estamos aqui para ajudá-la com isso. Vamos todos nos superar como uma equipe! Diamond disse no canto da sala.

Aquela era a mesma frase que o rapaz havia usado no restaurante após ver pela primeira vez Junko tendo uma crise. Em seguida, Bakuto se voltou para a menina repetindo o que dissera na primeira vez que encontrou a jovem naquela situação:

Mesmo que você tenha problemas, não vou lhe julgar por isso. Ninguém pode aliás. Todos nós temos esses entraves, nós somos seres imperfeitos, e não podemos ser ser assim, ou seria sem graça nossas vidas! Até mesmo eu tenho meus problemas também! São eles quem nos fazem perfeitos afinal de contas! Somos humanos!

A Genin começou aos poucos a sentir bem e um sorriso foi se formando em seu rosto.

Estou aqui pra te ajudar, final somos amigos!

Uma simples palavra com um grande significado, ter amigos era algo que Junko deseja no fundo do coração, ainda que negasse veementemente para todos, inclusive para si mesma.

Por mais animada e determinada que a menina se sentisse, duvidava seriamente de sua capacidade de superar seu problema. Quase que como se pudesse ler seus pensamentos, Yukino repetiu o que havia dito no restaurante a pupila.

- Não se preocupe, Yukino-sensei ira ajudá-la a superar esse problema, confie em mim.

Junko sentia como se falhar não fosse uma opção, muitas pessoas cofiavam e acreditavam nela, seus tios, sua Sensei, seus amigos, e até mesmo seus falecidos pais.

Ela sabia que tria de novamente encarar aquele roupeiro e tudo que havia fora dele. Mas desta vez ela estaria preparada para isso.

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Konoha| Residencial | 20:50 | Inverno

Junko só teria uma coisa para fazer, um simples ato. Para muitos parece ser besteira esse tipo de sofrimento, mas para a garota isso a fez sofrer em uma escala quase que sem precedentes. Talvez seu subconsciente criou tais ilusões para poder forçá-la a vencer a si mesma....

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Capitulo: 9/10

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O teste para sua determinação aconteceu mais rápido do que Junko podia supor. Diferente de algumas pessoas que tem suas crises derivadas de gatilhos, a menina tinha crises de estresse pós-traumático recorrentemente independente de o que ela estivesse fazendo ou sentido, e na maioria das vezes, acontecia como um balde água fria nos momentos em que ela se sentia melhor.

O cenário foi se transformando gradualmente, era a primeira vez que ela conseguia perceber a mudança lentamente, normalmente a mudança era brusca e rápida com frames de um vídeo. Seus amigos foram sumindo aos poucos enquanto suas vozes ficavam baixas, ao passo que o cenário de distanciava dele deformando o comodo e deixando apenas um vazio negro. A menina não sentia a náusea de sempre, estava sob controle de seu corpo, seu coração batia forte como de um guerreiro prestes a entrar em uma batalha. Ao longe a voz de sua mãe dizia:

- Junko, acorde. Em silêncio, se esconda no roupeiro de meu quarto e não saia de lá até tudo acabar, não importa o que aconteça. Entendeu?

Distante da jovem em meio ao completo vazio um luz como de uma porta se abrindo e fechando em seguida se aproximava da menina engolindo para dentro do roupeiro. No entanto, desta vez não era o seu velho conhecido, não se parecia em nada com o interior do roupeiro, era apenas uma imensidão escura e a porta do móvel fechada que somente se destacava no breu pelas frestas de luz que lhe emolduravam.

Junko sentiu o cheiro de fumaça, ele sempre era o primeiro.

Mãe! Desta vez eu vou conseguir... Eu não pude estar ao seu lado naquele dia, mas agora eu vou estar mesmo que eu morra fazendo isso! A menina corria o mais rápido que podia, mas a porta parecia cada vez mais distante.

O cheiro de sangue veio, ela não tinha tempo a perder e levou seu corpo ao limite, quando se aproximava da porta lhe vinha o odor da naftalina exalava de algum lugar próximo, Junko ainda estava há alguns passos da porta, mas não chegaria a tempo naquele ritmo. Ela então saltou com todas as suas forças dando um soco na porta com a mão direita.

Com o impacto a porta se escancarou e ela caiu de cara no chão do quarto pronta para levantar e lutar. Em um pulo ela ficou de pé e viu o quarto vazio, tudo estava calmo. A menina soltou os ombros sem entender nada. Não havia sinal dos ninjas que mataram sua mãe ou mesmo sinais de luta.

Junko então caminhou pelo corredor e viu sua mãe sentada na sala bebendo chá.

- Eu sabia que você conseguiria minha filha.

- Mãe? É você? Mas como? Eu te vi morta, eu vim te salvar... Você está viva? Junko não entendia nada estava confusa e feliz, correndo até sua mãe para abraçá-la forte.

- Oh Junko! Assim você vai me derrubar.. Disse Yasu rindo.

- E não. Eu estou fisicamente morta minha filha. Mas eu não podia ir embora sem antes me despedir direito. Você passou por muita coisa Junko e se culpou muito por algo que foi de responsabilidade inteiramente minha, você foi uma boa filha que me obedeceu até o fim. A morte é algo que virá para todos, para mim e para o seu pai veio antes do que esperávamos, mas veja, nós pudemos ter você e te ver crescer por algum tempo. Estou muito orgulhosa da pessoa que você vem se tornando.

Junko estava agarrada a sua mãe com todas com força, ela sonhava com isso há muito tempo.

- Estou começando a ficar com ciúmes.. Eu não ganho abraços? O pai de Junko estava sentado na mesa da cozinha.

- Pai, você também está aqui? Enquanto Junko falava Takashi se aproximou das duas e as abraçou também.

- Você tem remoído coisas demais Junko, nem parece aquela menina leve que não ligava para nada. Sabe, sua mãe tem razão. Nós atraímos o resultado pela forma como vivemos, estávamos cientes dos risco e você não teria como ter mudado nosso fim. Até porque nossa morte não foi realmente nosso fim, como você existe, nós ainda existimos, você é a nossa continuação.

Junko chorava então sua mãe lhe limpava as lágrimas e seu pai lhe afagava o cabelo.

- Que bom que você puxou sua mãe e é bonita até chorando. Disse ele rindo.

- Meu bem, queremos que você seja feliz e saiba que sempre estaremos em seu coração, lhe amando em dobro.

Junko passou mais alguns momentos com seus pais antes que eles e toda a sua antiga casa desaparecessem.

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[spoiler=Considerações]


Contador de Estresse Pós Traumático: 03/03

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Konoha| Residencial | 20:50 | Inverno

Junko sofreria alguns bocados lidando com aquela situação inconveniente. O cenário começaria a desmoronar, os objetos desapareceriam pouco a pouco, os moveis, os 3 colegas, o chão, a casa em si. Sua última imagem seria um campo florido com uma imensa arvore no centro de tudo. Seus entes queridos começariam a desaparecer pouco a pouco, a mãe sorria enquanto seus olhos lacrimejavam cada vez mais, seu pai faria algo parecido... o cenário... acabaria... tornando-se... a realidade... poderia escutar... o ultimo soneto...

... querida...


... nós...


... te amamos.


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Capitulo: 10/10

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Junko tentava segurar seus pais, mas assim como tudo a sua volta eles também estavam desaparecendo. Um campo florido e uma enorme árvore no centro compunham a imagem que a jovem tinha ao seu redor.

Seus pais lhe sorriam enquanto seus olhos lacrimenjavam, eles foram se tornando cada vez mais translúcidos até uma última frase ressoar no ar.

"Querida nós te amamos".

Uma lágrima escorreu pelo rosto da menina e caiu no chão ao mesmo tempo que seus pais desapareceram.

- Eu amo vocês mais.

O vento trouxe o cabelo de Junko até seu rosto cobrindo lhe a visão por um segundo. Quando sua visão voltou, a menina ainda estava sentada no corredor apoiada na parede com a manta sobre os ombros, tudo havia acontecido apenas na sua mente e mesmo assim havia sido a experiência mais real e vívida que ela já havia experimentado.

Está tudo bem agora. Kaasan, Tousan, eu prometo que serei feliz e continuarei a orgulhá-los onde estiverem.

Junko se levantou, seu corpo estava dolorido e gelado pela muitas horas em uma mesma posição. Ela então caminhou até o banheiro para toma um banho quente. Após ter se aquecido e trocado de roupas, resolveu que era hora de fazer mudanças na casa que não fazia jus a memória de Yasu e Takashi.

A jovem foi até o anexo, desta vez sentia-se bem em ver as coisas de sua mãe, na caixa também havia alguns pertences de seu pai. Junko pegou tudo que havia deles e trouxe para dentro de casa, limpou com cuidado cada item garantindo que ficassem como novos.

O porta retrato de Yasu e seu tio ela pôs na sala, os demais itens de seus pais levou para seu quarto. As espadas de seu pai foram penduradas na parede em frente a cama, em cima da cômoda as fotos de seus pais e dela criança. A maleta de sua mãe ficou aberta ao lado da cômoda. E no chão, ao lado de seu colchão, uma antiga foto em que Junko estava sobre os ombros do pai enquanto sua mãe tentando segurá-la para não cair, era sua fotografia favorita.

O colar de ametista ganhou novamente seu lugar no pescoço da jovem como um amuleto da sorte e proteção.

Junko fez um chá de hibisco e bebia ele rindo e olhando um álbum de fotos de seus tios que encontrou no anexo, havia fotos do casamento de seus tios, de seus pais novos, do casamento de seus pais, do seu parto e até de seu tio bancando a babá.

- Junko-chan, chegamos! Sua tia disse logo que abriu a porta da casa.

- Eu não quero ver outro envenenamento daqueles por muito tempo, acho que ainda estou cheirando a vômito..

A conversa entre seus tios parou repentinamente ao verem a sobrinha sentada na mesa da cozinha bebendo chá e vendo o álbum, ambos estavam com uma expressão assustada.

- Está tudo bem agora, eu vi meus pais. Não precisam mais se preocupar comigo.

Junko então contou tudo que aconteceu a seus tios que refletiram muito antes de falarem algo.

- A mente humana é realmente um mistério maior do que nós mortais podemos compreender. De certa forma, laços verdadeiros são o que realmente podem nos resgatar e neste caso, seus pais eram os mais adequados para isso. Eles realmente te amavam muito e mesmo que não estejam mais fisicamente aqui o amor deles permanecerá em você. Seu tio tinha uma expressão condescendente.

- Mas se você precisar de apoio físico, sempre poderá contar conosco! Disse sua tia num tom gentil e alegre pouco antes de abraçar a sobrinha que fazia caretas como se estivesse sendo sufocada.

Logo todos passaram a ver o álbum de fotos, conversar e rir junto.

Com uma família e amigos, eu realmente posso ser feliz assim. Não se preocupem também pai e mãe, eu estou bem.

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