Após a conclusão de meu serviços prestados para a Floricultura de Iwagakure, segui novamente até o posto de atribuição de missões, para que pudesse fazer outro serviço "comunitário". Chegando lá, vi que estavam a procura de voluntários para reconstruir a Vila, onde parte da missão seria pintar muros ou ajudar na construção destes, ou então ajudar a pintar as certas. Um trabalho fácil, e também agradável, apesar de ser chato ter que andar por toda a vila com um balde de tinta na mão, procurando lugares para pintar. Imediatamente saí do posto com a missão em definitivo, para minha sorte, próximo ao posto, havia um senhor, que estava nos cuidados de uma criança e pintando o muro de sua casa, e a criança estava implorando por fome, e ele afirmava que não podia, pois queria terminar de pintar o muro antes, para não precisar mais. — Senhor, eu posso pintar para você, é parte da minha missão voluntária ajudar a pintar a vila. — Era aproveitar a situação, ele já estava com o balde e o pincel ali, era só terminar o serviço, já que parte da cerca ele já havia pintado.

O senhor agradeceu, e entrou para sua casa com a criança, e eu, rapidamente, me aprontei para começar a pintar. A tinta vermelha era um problema, pois minhas vestes não poderiam disfarçar a tinta em caso de mancha, então eu precisava ter cuidado. Calmamente, com minha mão direita, pego um pouco do líquido da tinta pelo pincel do senhor, e começo a passar de forma lenta pela grade, percebendo que era um trabalho mais difícil do que a expectativa trazia, porque não era só pintar, e sim pintar e não sujar as roupas. Continuei com o mesmo rítmo com as outras partes da cerca da casa do homem, mas o que pelo início parecia agradável e cuidadoso de fazer, já estava começando a me fazer perder a paciência, e a não ligar mais de chegar em casa com a roupa suja, e ouvir minha mãe gritar os palavrões dela, me mandando lavar a roupa. — Mais um dia não fará mal. — Em seguida, comecei a pintar as cercas em um rítmo mais rápido, os pingos de sujeira apareciam na minha roupa de forma repetida, e eu conseguia sentir a música clássica tocando de fundo, enquanto a desgraça acontecia. O senhor, que já havia dado comida a criança, que provavelmente era sua filha ou neta, disse que eu já poderia sair e ajudar outro, me agradecendo. Não hesitei em bater continência, apesar de minha cara de desânimo, vendo que toda a roupa estava com pontos de sujeiras de tom vermelha. — Até mais! — Aceno para o senhor que estava com a criança ao seu lado. Eu percebi que estava sujo o bastante para ser um comprovante de trabalho voluntário na vila, e já não haviam muitos pontos que precisariam ser pintados. Decidi ir até o posto, dar esta missão como concluída e procurar uma próxima que já pudesse fazer no dia seguinte.