[Missões Rank D] Thuram

Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

Acordava, isolado em uma alta montanha, uma das muitas existentes na Vila Oculta da Nuvem, levava a mão na frente do rosto cobrindo a luz do sol que insistia em atingir meu rosto. Olhava para o céu, contando as nuvens, era um ótimo livro para se ler, deixando que as nuvens que passassem fossem como páginas viradas, deixando para trás um pedaço de um passado próximo.

Via sombras o suficiente em meus sonhos para ter que ficar atento às sombras na vida real. Meu passado poderia me causar muitos problemas... Mas agora ele dizia estar seguro. Eu não acreditava tanto, confesso, apesar de querer. Ameaças em todos os lugares era uma sensação que eu tinha com frequência.

Despertado, me dirigi até a cidade, apenas andava, olhando para o chão. Olhava os arredores, desconfiado, como se buscasse os assassinos que quisessem minha cabeça. Seguia pelas ruas, deixando minhas madeixas castanhas cobrirem parcialmente meus olhos enquanto, de mãos nos bolsos, caminhava pelas ruas principais. Prestava atenção nos tipos de gente que havia ali, o tempo que aquele lugar fazia, sol forte, e as lojas que Kumo possuíam, eram uma grande gama de estabelecimentos.

De maneira calma, continuei a andar. Meu objetivo era encontrar um lugar afastado, próximo da natureza e animais. Foi quando uma jovem de cabelo loiro, de modo afobado, entrou em meu caminho. – Quem ousa? – Proferi. Eu ensaiei levar minha mão direita ao pescoço da mesma, mas, ela desarmava minha ação com suas humildes palavras. – M-me d-desculpe, eu tenho um compromisso urgente no hospital da vila e por isso sai do meu estabelecimento às pressas, não foi por m-mal. – Disse a jovem. – Que seja. – Encerrei, tirando minha mão do seu pescoço.

Ainda sem entender o que tinha acontecido, apoiei-me em uma construção em frente a floricultura da mulher e de longe eu via um menino que não devia ter nem 7 anos de idade, no meu entendimento, sendo o único responsável pelo estabelecimento. Foi quando notei três homens entrarem na loja e o semblante do menino mudar por completo. Se fosse uma ação contra algum adulto, eu até poderia participar juntamente dos três homens, mas se tratando de uma criança, igual a mim, eu não poderia aceitar.

Dirigi-me até a floricultura e abordei os homens. – Ei seus filhos da puta, porque não pegam alguém do seu tamanho. – Minha mão esquerda ia na cabeça do homem da esquerda, e minha mão direita ia na cabeça do homem da direita, então eu trazia ambas as cabeças dos homens para uma colisão com o homem ao centro fazendo com que os três caíssem desacordados. Arrastava seus corpos sujos para fora do estabelecimento. – Tudo bem, amigão? – Perguntei ao garoto. Depois, batemos um papo, ele tinha já alguma certa experiência e até vendeu algumas flores para alguns clientes, brincamos de lançar ioiô e quando sua parente - que até agora não saberia o grau - chegou, me despedi do garoto e tomei meu destino.

Minas Subterrâneas - Resgate
Descrição: Você sente um tremor e de repente, uma das minas desabou! Você deverá procurar e resgatar os trabalhadores que não conseguiram sair! Haja rápido e com cautela!

Depois de meu ultimo grande gesto, que acreditava ser o primeiro e único do dia, me deparei com um tremor de terra no chão, com o abalo coloquei as duas mãos no chão, prontamente tratei de me reposicionar, olhava ao meu redor, preparado para atacar. "Me encontraram?" – Imaginei. O tumulto era visível, pessoas correndo pra lá e pra cá, mães com seus filhos no colo, cachorros e gatos sem rumo, algo de estranho estava acontecendo.

– Ei grandão, faça o favor, me acompanhe. – Disse um rapaz, inesperadamente. Nesse instante, cerrava o punho da mão predominante e a vontade de socá-lo era grande. – O que esta acontecendo? – Questionei. – Uma das minas desabou, precisamos de braços fortes, como o seu. – Respondeu o homem.

Éramos dez voluntários. Ao chegarmos ao local do acidente, nos deparamos com pedras grande o suficiente para tampar a passagem do fluxo de saída. Em uma primeira ação, procurava me concentrar e ouvir algum tipo de som que ajudasse em minha busca, isso me remeteu ao passado, quando roubei o meu primeiro misero pedaço de pão. Não gostava do que sentia. – Vai ser na base da ignorância, mesmo. – Os homens se mostravam organizados, pelo menos isso.

Dispusemos algumas pás sobre as pedras e apoiando o pé para baixo, criávamos uma força contrária, possibilitando a retirada das mesmas depois de muito esforço. Depois partimos para o interior do local, tomar conhecimento de possíveis feridos. Aqueles em melhores condições saíram por conta própria, outros mais necessitados foram amparados, um eu trouxe em meu cangote. Ao término da ação, recebi a quantia pela missão e voltei para os meus afazeres.

Considerações:

Armas:

Convidado

3/12/2017, 19:53