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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Campo de Treinamento - Akemi Parque_de_entrenamiento_naruto_by_lwisf3rxd-d7964bl

Campo de Treinamento
É um lugar bem bonito e calmo, não muito distante do centro da vila. Possui um belo gramado verde e uma ótima corrente de ar graças a planície com ausência de árvores. No entanto, em seus arredores possuem um belo rio que se estende por vários quilômetros às margens de uma imensa quantia de árvores de porte variado. Durante o dia é bem iluminado pelo sol e apresenta ótimas condições climáticas, ideais para treinos. A noite também oferece uma ótima vista das estrelas e da lua. A calma e silêncio do lugar também o torna ótimo para refletir.
Anonymous
Convidado
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CH: 600 | 600 HP: 400 | 400 ST: 4/4
Depois de um revigorante café da manhã no centro de Konoha, a jovem Yuki estava motivada a mexer um pouco seu corpo, pois já havia algum tempo desde que não treinava um mísero selo, portanto usaria do seu tempo livre para começar a desenvolver algumas técnicas nas quais estava desenvolvendo secretamente. Algumas muito simples, mas que deveriam ser aperfeiçoadas através dos treinamentos incansáveis. Chegando em um grande campo, a Kunoichi pode notar uma solidão que há muito tempo não testemunhava, mas que não lhe trouxe qualquer sentimento ruim, visto que para treinar, nada melhor do que a paz completa para se concentrar. Chegando a proximidade com um rio de águas calmas, a jovem passou a imaginar qual seria seu primeiro passo, onde na realidade, escolheria alguma técnica de nível baixo para se aquecer.

Suas mãos se uniram em um instante, numa sucessão alucinante de hábeis selos manuais, formando assim uma parede grossa de gelo bruto, maciço e reforçado através de seu Chakra. Assim que o fez, a espessura do gelo aparentemente estava na faixa de um metro e meio e uma altura de dois metros - bem maior que a jovem. De fato, era um imenso bloco de gelo que atenderia perfeitamente o que a garota tinha em mente. Uniu a mão em frente ao seio, movimentando os dedos numa velocidade incrível com apenas a destra. No segundo seguinte, a jovem que estava a dois meros passos de distância, passou a encarar o bloco. — Quione — Proferiu gentilmente em tom de voz baixo. Assim que encostou seus membros superiores sobre o bloco, seus braços passar a entrar livremente, sem qualquer meio de obstrução a física, onde dois corpos não deveriam ocupar o mesmo espaço. Sem a aplicação desta norma, a jovem entrou completamente no gelo, podendo sentir-se leve o suficiente para literalmente nadar no interior deste, como se fosse um lago comum. A primeira técnica havia sido bem simples e sequer necessitou do uso de Chakra para executá-la.

Seguindo a linha de raciocínio e achando a primeira técnica muito simples, a pequena princesa também não pode deixar de cogitar a necessidade de continuar com o treino, nenhum desafio foi requisitado com a primeira conjuração, era algo tão simplório que sequer suou. Assim que saiu do grande bloco congelado, a menor passou a pensar qual seria sua nova técnica a executar, sabia que suas técnicas em gelo eram sua assinatura, então havia decidido continuar com o treino do elemento. Alguns passos foram dados, totalizando uma média de distância de quinze metros do objeto gelado. A Yuki novamente fez uma pequena pausa, canalizando seu Chakra e concentrando-o através de uma sequência de selos manuais, novamente com aptidão e maestria, com apenas uma das mãos. Por conseguinte, do bloco maciço alguns pedaços medianos se desprendiam, tomando a forma alongada de lanças, no total cerca de cinco idênticas. — Bem, acho que eu posso mais que isso, não? — Mensurava sua capacidade e contemplava o fato de não estar próxima de seu limite. Assim sendo, novamente os pedaços de gelo voltaram a forma do bloco, tornando-se parte daquela massa maior. Conforme cancelou sua técnica, não tardou em movimentar-se igual a outrora. A mão destra ergueu-se em frente ao seio e ao executar a sucessão necessária de movimentos, sua canalização de Chakra fizera o mesmo ocorrer como antes, entretanto desta vez uma massa maior desprendia-se e começava a se fragmentar em quinze partes de tamanhos idênticos. Claramente essas massas tornaram-se alongadas, como projéteis de um metro e meio, de espessura pouco maior do que o cabo de uma vassoura. — Begrabnis der Speere — Disse de maneira confiante, ao vislumbrar o feito. Desta vez, mais satisfeita com a manipulação, claramente superior a de outrora. Os objetos pairavam nos ares, através das qualidades da Chunnin e também pela perícia com o elemento. Passaram-se alguns minutos desde o início de seu treinamento e até agora estava tudo correndo extremamente bem.

Ao término do segundo treino, a jovem ousou manipular as estacas com violência, jogando-as contra o solo e cravando-as profundamente. Não sabia ao certo como prosseguir. Resolvia fazer uma pausa e, mais do que depressa, partiu na direção das árvores. Flexionou os joelhos em uma posição confortável, enquanto tomava cuidado pra se deitar sobre o gramado macio sem sujar seu adorável vestido branco. Os olhos vislumbravam as nuvens enquanto descansava um pouco, imaginando qual seria seu próximo passo. "Hm... Acho que isso pode ser interessante." O formato das nuvens haviam dado uma ideia momentânea que poderia ser aproveitada de alguma forma. Assim que terminou de descansar a sombra, Akemi ergueu-se lentamente, o sol era baixo, pois o inverno em Konoha era até agradável. Conforme começou a caminhar, percebeu que já era a hora do almoço, então resolveu acelerar um pouco seu desenvolvimento. Concentrando e imaginando uma área ao seu redor, a Yuki fechou os olhos ao iniciar através de selos, um Jutsu de manipulação congelando uma área ao seu redor. Um raio de cinco metros tendo a jovem em seu centro não era grande o suficiente, ela sabia que podia mais. Alguns passos para o lado e saiu de perto daquela área congelada, queria ampliar ainda mais seu alcance. Então o processo se repetiu mais uma vez, selos e concentração em máxima capacidade. Uma nova área se congelou atingindo agora, aproximadamente dez metros. Akemi queria mais, e sabia que poderia exigir mais de seu corpo, o cansaço começou a aparecer, quando sua respiração ficou um pouco mais ofegante do que o de costume. Não fosse sua habilidade em controle de Chakra, com certeza já estaria enrascada. Por fim, tentou durante mais alguns minutos - meia hora - até que finalmente chegava a um patamar mais adequado a sua capacidade atual, quinze metros. — Vou chamar essa técnica de Ice Make. — Proferiu. A Chunnin tornou a se sentar onde outrora estava posicionada. Primeiramente tomaria fôlego, pois ainda lhe faltava. Depois de mais um pouco de descanso, a jovem saiu por onde veio, dando lugar ao destino, buscando outro lugar para conhecer em Konoha.

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Pouco tempo depois, a moça após sair para almoçar, retornou ao campo de treinamento. Suas intenções eram as de continuar treinando, fazendo melhorias contínuas, entretanto, como havia acabado de comer resolveu descansar um pouco à sombra de uma árvore. Eram mais ou menos 2h da tarde, o sol já não queimava tão intenso acima de sua cabeça, vez outra se escondendo atrás das nuvens. O clima de Konoha era um pouco mais quente do que em Kiri, naquela mesma época do ano, mas era bem agradável. Permaneceu escorada a uma árvore com os olhos levemente abertos, quase cochilando um pouco depois de uma bela refeição. Akemi aproveitaria o máximo de tempo em Konoha, para treinar e descobrir um pouco sobre a região, sua viagem teria tempo não estipulado, visto que acompanhava Mordred e esta havia pendências a resolver no vilarejo.

Estresse Pós-Traumático (2)
Tipo: Superável.
Descrição: Por culpa de algum tipo de acidente ou incidente causador de trauma, um personagem se vê em constantes lapsos mentais onde memórias das situações voltam à tona em sua mente deixando-os paralisados e em estado de pânico em alguns momentos.
Influências: A cada, no mínimo, três turnos o personagem fica paralisado tendo lembranças.

Gostaria de superar este defeito. Como pode ver, são 2 pontos de Slot, utilizando da regra tenho que superá-lo em 8 post.

Nota: Pra ajudar ao narrador entender como esse defeito afeta a Akemi, gostaria de deixar claro que boa parte disso se deve ao fato da garota ter sido vítima de uma tragédia há alguns meses atrás - em on - onde ela viu sua vila ser atacada pelo Bijuu Nibi. Levando isso em conta, a menor adquiriu por conseguinte um certo pânico de lutas muito intensas, quais quer coisas que lembrem as chamas da fera de cauda ou que lembrem a destruição massiva do ambiente, geram na Yuki uma grande ansiedade e desespero, levando-a ao estado de completa paralisia - em um turno - graças ao pânico. Em resumo, seus principais traumas são esses: Nibi, lutas muito intensas ou cenas que recordem diretamente o desastre de seu lar, Kirigakure. (Ver muita destruição ou pessoas morrendo, por exemplo).

Anonymous
Convidado
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A folha era sede da prosperidade, da esperança e dos bons costumes, uma nação erguida através de guerras mas mantida através da paz. Mas estes eram os ideais de seus líderes sonhadores. Só o povo sabia o que realmente espreitava através dos bosques e dos esgotos; uma crueldade possessiva e em gradativa expansão, consumindo os homens e transformando-os em monstros. Enquanto repousava, vozes infantis sussurravam  dos troncos de árvore, balbuciando qualquer coisa aparentemente sem importância, mas suficiente para que Akemi atentasse os seus sentidos. Essas mesmas vozes começaram a ecoar com a aproximação de passos pesados e velozes através das árvores, mas a principio, a princesa do gelo não fazia ideia do que lhe esperava, muito embora a curiosidade já lhe fizesse morada.

Eu juro, eu não trouxe dinheiro! — Um dos garotos garantiu, os olhos caramelados cheios de lágrimas contidas. Corria disparado através das árvores, mas em um passo em falso, seu corpo tombou como uma pedra, rasgando a testa e ralando os joelhos. Os braços correram a terra, prontamente determinado a levantar-se, mas algo lhe acertou o estômago, fazendo-o ceder.

Deu pra mentir agora, Izuku? — Replicou o menor do grupo de três que perseguia a Izuku e o havia chutado. Seus companheiros, de cabelos loiros e olhos azuis, tal como gêmeos, zombavam da pobre criança estirada sobre o chão, incapacitada e presa fácil para os valentões. Izuku, em um momento de desespero, arrastou o corpo sobre a terra, atravessando alguns poucos centímetros antes que outro golpe, desta vez um pisão contra suas costas, lhe fizesse perder as forças. Quando seus olhos se abriram, instantes após a pancada, viu de relance uma silhueta de sedosos cabelos azuis.



1/8
Anonymous
Convidado
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CH: 687 | 700 HP: 400 | 400 ST: 4/4
Enquanto as folhas balançavam com a brisa, sua mente se mantinha firme como as raízes das árvores, a convicção da garota em se tornar mais forte crescia a cada dia, pois em seu peito morava agora um novo sentimento de determinação; o desejo de ajudar o mundo e de combater as trevas. Era isso no que se apegava, desde o exame Chunnin, onde percebeu que na atual ocasião, não era nada mais do que um mero fardo humano. Estava na hora de dividir a carga da humanidade com os fortes, ajudar os necessitados e ser útil. Desde o início daquele dia atípico sem a presença da princesa de Lucis, Akemi mal poderia esperar o que lhe aguardaria, fazia tempo desde que estava tão só, mas dessa vez não podia reclamar, já que os assuntos da Uchiha deveriam ser de extrema importância. Em seus bolsos haviam as anotações adquiridas da biblioteca de Konoha, deixando claro que além de mudança na confiança, também mudou um pouco o modo tão passível de lidar com as situações. Antes técnicas para a jovem eram apenas detalhes, porém agora considerava-as como forma de auxílio em seu objetivo de acabar com a injustiça, assim como Mordred. Seu longo vestido branco permanecia no chão esverdeado, o olhar fixo no céu e nas nuvens logo foi atraído para o solo de Konoha, alguns sons abafados e irreconhecíveis pareciam vir mais do interior da floresta e, movida pela curiosidade, a Chunnin levantou-se e passou a andar na direção de onde viriam os sons.

Escondida atrás de uma árvore, Akemi pode vislumbrar da cena, inerte aguardava para ver o que poderia estar acontecendo e descobrir quais motivos levaram a briga entre os garotos. A Chunnin não tinha muito interesse em interferir, pois pareciam coisas estúpidas de jovens, entretanto ao ver a proporção que a situação tomava a menina não poderia simplesmente dar de ombros. Suas mãos foram de imediato em frente ao seio, com uma sequência veloz de movimentos com seus dedos. Assim que o gesto cessou, uma pequena parede de gelo erguer-se-ia entre o grupo de garotos que agrediam o jovem no chão. "Isso tudo é por dinheiro?" Questionou-se vendo a lamentável cena. Com a parede de aproximadamente um metro de altura e quinze centímetros de espessura - três metros de comprimento, a moça tentava evitar uma possível nova agressão no garoto estirado ao chão. A jovem estava a mais ou menos cinco metros da cena, estando mais próxima do menino indefeso no chão, enquanto o grupo mais distante encontraria a barreira gélida feita para proteger o garoto no solo. Assim que ponderou necessidade, saiu detrás das árvores, revelando-se.

Vão para casa. Deixem o garoto em paz. — Alertou sem qualquer tipo de emoção. A frieza no olhar viera como um grande espelho que refletiria sua vontade de ter compaixão com os agressores: nenhuma. — Só vou avisar uma vez. — Completou levando a mão canhota para a cintura. A mão destra também tomou a mesma posição, porém à direita, na parte de trás, enfiando a mão dentro de sua bolsa de armas sem que os menores à frente pudesse notar.

Considerações:
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Convidado
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Passos pesados deslocavam-se do fundo da mata fechada, guiando sussurros distorcidos através da vegetação arbórea e sentimentos negativos de frustração e vingança. O grupo era composto de dois moleques fartos e bem parecidos, de olhos de um azul acinzentado e cabelos loiro sujo de fuligem. O aparentemente líder dos garotos corria a sua frente, sem se quer demonstrar o mínimo sinal de preocupação com seus companheiros cuja fadiga lhes diminuía a velocidade. Vestia uma camisa azul com o símbolo da família Shimura, mas os olhos arroxeados eram incomuns por aquelas bandas. Mordred lançou-os um olhar de suspeita, gesticulando para que se acalmassem, mas antes que lhes desse uma bronca pelo que fizeram, não mediram esforços em delatar a presença de uma "mulher do gelo" floresta a dentro. O que será que ela aprontou?, seus pensamentos eram envoltos em um teor cômico e uma curiosidade facilmente discernida. Conforme caminhava, fitou as brechas entre as folhas que cobriam a passagem acima de sua cabeça, por onde os filetes de lumo se infiltravam e descansavam sobre a terra. Viu, em ultima instância, uma outra criança, mas não parecia assustada, tampouco bradava contra Akemi. Sim, só poderia ser ela.

— Aprontando? — A princesa de Lucis surgiu sobre um galho de árvore roliço e de formato singular, a pouco mais de cinco metros da causadora da confusão. Ali sentou-se, indicando com gestos da destra um espaço ao seu lado no qual a menina poderia facilmente subir e se sentar. Seus olhos escorreram então para as redondezas, atravessando as árvores até uma curiosa construção de gelo, imprópria e incomum naquela forma e região, tal como produto de um shinobi. Sua mente configurou como trabalho de Akemi, obviamente, embora se quer considerasse que a menina tivesse de facto feito algo digno de uma bronca. Brotou, por fim, um sorriso amistoso sobre os lábios, pois finalmente estavam sozinhas.

— E então, o que houve, mocinha? — Esforçava-se para não rir, pois sua mente lhe pregava peças ao imaginar as mais cômicas situações na qual a jovem deveria ter se metido. Disfarçadamente, os dedos correram a cabeça, onde ajeitou o laço que prendia as madeixas em um penteado simples.

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Spoiler:
Anonymous
Convidado
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CH: 687 | 700 HP: 400 | 400 ST: 4/4
Os garotos enfim pareciam estáticos, talvez a demonstração das habilidades Shinobis de um clã de Kirigakure não eram muito apreciadas por ninjas da folha. Lembrou-se por um instante na ocasião em que presenteava a Uchiha com uma rosa de gelo, enquanto ainda estavam nas terras das névoa. "É, pelo jeito as pessoas de Konoha não gostam muito de gelo." Caiu em risos ao ver os meninos correndo o mais rápido que suas pernas podiam aguentar, a nova Akemi com certeza estava mais confiante, mas ainda sim não perdia o jeito inocente de lidar às vezes com a situação. Assim que notou, o garoto que estava no chão também tomaria seu caminho, não estava muito feliz, pois querendo o não, sua honra de "pequeno homem" havia sido tirada, pois uma garota interveio por ele, entretanto, uma coisa que a Yuki fizera na vida foi sempre deixar o orgulho de lado e cedo ou tarde ela sabia que o menino entenderia, não cobraria nenhum agradecimento deste. A mão que estava na cintura pouco a pouco deslizou sobre a coxa enquanto a outra, de dentro da bolsa sacou uma Kunai. Seus instintos de Kunoichi simplesmente a fariam girar em seus calcanhares assim que uma voz de repente soou a poucos metros. Antes que pudesse sequer reconhecer a silhueta formosa de Mordred, ela quase lançou a arma, parando o movimento tão rápido quanto iniciou, completamente sem graça com o susto. Seus olhos castanhos se arregalaram de maneira cômica ao mesmo instante que seu tom de pele pálido parecia deixá-la ainda mais branca de susto pela surpresa de encontrá-la ali.

Ai, amor... Você... — Suspirou. Porém, novamente corou violentamente ao deixar a palavra amor escapar de seus lábios. Mudança rápida de situação? Realmente, do puro susto ao total constrangimento, esta era Akemi no momento. — M-me pegou de surpresa... — Concluiu entre soluços.

Vendo a mulher sentada sobre o galho, não teve porque não se aproximar, conforme a Uchiha sinalizou através de um gesto com a mão destra. Guardou o objeto novamente na bolsa à cintura e, mais que depressa deu um salto em direção ao tronco grosso da árvore. O pé ao tocar neste, impulsionou Akemi para o alto, realizando mais uma meia volta no ar, antes de cair em pé sobre o mesmo galho da princesa a sua direita. Sem demora a menor sentou-se, balançando os membros inferiores em suspensão ao ar com uma pequena distância das pernas da Jinchuuriki. Ouvindo o questionamento sobre o que acontecia ali há pouco, a menina não tardou em explicar.

Eu estava descansando aqui perto, acabei quase dormindo, aliás. Essa vila é bem diferente da minha... Enfim, quando eu estava descansando esses garotos começaram a brigar e eu assustei um pouco eles, pra pararem de coisas de criança. Garotos são estúpidos, não? — Com certeza ela iria omitir o fato de estar ali porque não lembrava o caminho de volta ao hotel. — E você? Saiu de manhã e me deixou sozinha! Resolveu o que tinha de ser feito? Aliás, gostei da sua roupa. — Não pode esconder o carinho em suas palavras, mesmo curiosa ainda mantinha-se num tom de voz muito doce.

O corpo foi de encontro ao da maior, enlaçando o braço direito dela, enquanto a cabeça repousava mais que depressa em seu ombro. O calor da menina, quando não tomada pelo constrangimento, sempre foi bem gelado e não era diferente desta vez. Notava a roupa da mulher, de fato agradando-a. Embora Mordred fosse linda com qualquer roupa, as casuais eram as que mais agradavam os olhos castanhos da Yuki.

Considerações:
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Amor? A posto que a percepção visual não estava tão otimizada sem o uso do Sharingan, a princesa pode assim mesmo ler e decifrar os lábios da jovem e encontrar o significado do belo pronome por ela proferido, pois através da audição, pensara que sua mente lhe pregara uma peça. O coração palpitou com agitação e as maçãs do rosto se enrubesceram como tomate úmido, os próprios lábios se amassando em um confronto acirrado, os olhos procurando um abrigo confortável para onde olhar. Suas pernas, livres sobre o espaço entre o galho e o solo poucos metros abaixo, balançavam-se na proporção que as folhas farfalhavam sobre a brisa, mas em verdade, pouco tinha aquele movimento a ver com a calmaria da natureza. Em seu bolso esquerdo, oposto a posição na qual a menina havia se colocado, omitia-se uma pequena caixa de veludo vermelho. Seu conteúdo, entretanto, era um mistério que a ex-Hokage corava somente em pensar a respeito. Era este o verdadeiro motivo pelo qual havia deixado a criança horas mais cedo, bem como o motivo para se quer ter comparecido ao gabinete da sombra da folha. Perguntava-se o quão encrencada estaria por faltar em seus compromissos, mas se pudesse pedir por algo aos deuses, seria pelo sorriso sincero de Akemi.

Percebendo o quão distraída e ausente vinha sendo para com a menina, seu rosto ergueu-se de súbito e entregou a Yuki um olhar atencioso, demonstrando o quão importante para ela era o contato verbal para com ela. Como havia suspeitado momentos atrás através de sua percepção extrassensorial, de fato a visitante da névoa havia se envolvido em um tipo de confusão, mas em vez de demonstrar-se zangada ou preocupada, a Uchiha pouco caso fez, compreendendo que a atitude tomada era plausível e correta para não ser questionada. Se pegou, entretanto, pensando se algo assim não tornaria a acontecer cedo ou tarde. Querendo ou não, ramificações da falecida gestão de Hyuga Shirobo ainda se grudavam como ervas daninhas a Folha. De um vilarejo imerso em medo e em xenofobia, a qual andarilhos e visitantes comumente evitavam devido aos rumores terríveis que se espalhavam como poeira ao vento, se aderindo a conversas e tomando proporções impensáveis. Com a tomada de poder da Uchiha, o vilarejo experimentara um renascimento drástico, com a lei que permitia a ninjas em busca de redenção encontrarem abrigo sobre a grande árvore que era a vila, bem como a união do povo restabelecida, anteriormente apenas uma divisão de clãs e famílias que separava as pessoas.

— Desculpe, desculpe. Tive de resolver algumas coisas, mas acabei não as resolvendo, por culpa do idiota do Hokage. Não deveria o ter escolhido como sucessor. — Brincou, entre risos sinceros. Mako, na realidade, era um rapaz promissor e confiável que cedo ou tarde colocaria o vilarejo em seu ápice econômico. Detinha um nome que verdadeiramente deveria ficar marcado na história, diferentemente da Uchiha, cuja linhagem muitas vezes já havia tentado destruir o mundo.

Mordred sentiu a pele gélida de sua amada por entre as vestes, um contrabalanço com sua pele naturalmente quente e aquecida. Quando seus corpos se envolviam daquela forma, a Uchiha inconscientemente permitia brechas notáveis em sua postura naturalmente firme, como se com Akemi, estivesse protegida o bastante para que se permitisse relaxar completamente. O braço envolvido tratou de abraçar um pouco mais a princesa do gelo, o suficiente para que suas mãos se tocassem e então Mordred pudesse a segurar, o que para ela era o seu maior sinal de afeto. — Eu amo quando você faz isso, sabe? Hmmm... Branco combina com você. Está linda, Amor. — Deixou escapar, embora a timidez não lhe afetasse ali, quando estavam sozinhas em meio a relva natural. O pronome usado, entretanto, era uma citação clara e provocativa a menina, embora em tom doce.

— Então — subitamente mudou de assunto, recorrendo a lembranças recentes para tomar o rumo da conversa. — Como foi o seu exame? Disse que havia se emocionado muito e acabei ficando curiosa.

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
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CH: 687 | 700 HP: 400 | 400 ST: 4/4
Ao se recostar sobre o braço caloroso de sua amada a menor pode com certeza se acalmar. Era muito bom passarem aquele tempo juntas e toda aquela troca de olhares de antes entre ambas era bastante satisfatório, visto que a Yuki adorava aquele gesto. O rubor sobre as maças do rosto da maior não lhe incomodavam, eram até graciosos de tão fofos. Faziam meio dia completo desde que não se viam, pela manhã. Akemi se perguntava se, por algum motivo, Mordred teria voltado para casa em sua ausência e lido seu bilhete dizendo seu paradeiro. "Às vezes eu acho que por onde ando deixo um desastre para trás." Riu baixinho com os próprios pensamentos. Enquanto segurava o braço da Sennin, a menor resolveu descer um pouco sua mão destra, indo de encontra a cintura da Uchiha e, posicionando sua mão no quadril da mulher, no lado esquerdo. Não demorou muito para que a garota de orbes esmeralda lhe respondesse algo. "O Hokage...?" Não tardou a se recolher um pouco. Lembranças lhe trouxeram um arrepio na espinha. Não que realmente se importasse com seus pais mortos, naquela altura a verdade sobre o quão maléficos eram os planos destes já eram de conhecimento da jovem, mas inevitavelmente, haviam outras mortes de inocentes associadas ao atentado de Konoha a Kiri, no passado. "S-sucessor...?" O calafrio aumentou, arrepiando agora seus braços. A situação levou a menina a conclusão de que algo estava passando despercebido, mas tentou manter a calma e ouvir tudo. Seu corpo amoleceu aos poucos e sua conclusão fez com que no minuto seguinte a mão canhota fosse a altura do seio esquerdo, como se algo lhe perfurasse ali, um incomodo, uma palpitação que lhe roubou uns segundos de ar que quase lhe levaram a consciência. Antes que realmente caísse em desgraça a menor agarrou o quadril da ex-Hokage com um pouco mais de força, mal se dando conta que algo ligeiramente estranho estava no bolso da garota. Ignorando este fato completamente, a menina recobrou o ar, deixando seus olhos fechados como se estivesse tendo uma tontura ou algo do tipo.

O Hokage? Verdade... Estamos em Konoha, não é mesmo? — Parecia desconcertada pelo assunto, mas não estragaria o momento como uma criança faria, seus sentimentos eram os mesmos e não criaria caso como antigamente, era madura... Não era? — Desculpe... Ah! Sobre o exame Chunnin... Como posso dizer... Eu enfrente um Genjutsu muito poderoso, descobri que sou uma negação em descobri-los, sinceramente se não fosse um garoto de Kumo, eu não teria me graduado... Sinto muito por não ser boa pra ter passado com louvores, mas na realidade... Durante a batalha na ilusão... Eu pude ver como se fosse real as chamas da Nibi. Sabe? Sei que você é uma Jinchuuriki, mas eu não consigo imaginar como essas armas são destrutíveis, eu sei que isso não acontece com você. Eu amo ficar perto de você, mas qualquer coisa que me lembre aquele dia eu... — A ansiedade parecia levar a garota a novamente ofegar. Somente em tocar no assunto do passado a jovem quase perdia o equilíbrio novamente. — Eu travo... Literalmente eu fico completamente paralisada às vezes, aconteceu isso no Chunnin Shiken, eu tenho medo... — As mãos foram recolhidas enquanto se abraçava. Estava completamente abalada.

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A Uchiha era bem observadora e diligente em suas palavras e no que elas causavam aos outros que a circundavam. Bem dito isto, bastou uma olhadela com o parecer fictício de despreocupação sobre um rosto pelo qual muito tinha zelo para que compreende-se o peso de suas palavras. Não obstante, os sentimentos enevoados da Yuki circundavam-na como corvos sobre a carne, envolvendo-lhe quase como uma suplica silenciosa para que desfalecesse. Mordred, embora acostumada com as emoções negativas que emanava de todos os seres humanos, não simpatizava com estas. Em seu pessoal, conservava o desejo utópico de um mundo onde pessoas não mais sentiriam ódio e tristeza, mas era madura o bastante para aceitar a negatividade como uma parte crucial para o desenvolvimento das pessoas e jamais ousaria tomar como cogitável uma atitude violenta para atingir este desejo. Ainda sim, preocupava-lhe as súbitas alterações de humor da criança por quem tinha tanto afeto, suficiente para que o rubor em seu rosto desaparecesse e fosse substituído por um semblante preocupado. Preocupação esta que ela tomou como plausível quando os ombros da jovem relaxaram e seu corpo quase perdeu completamente o equilíbrio. Seu corpo instintivamente envolveu o tronco e os braços de Akemi com os braços, tomando-a para si como uma cria indefesa e bruscamente cerrando os olhos. Quando tornou a abri-los, a proximidade entre elas foi o estopim para um outro rubor nas bochechas; era uma negação para lidar com suas emoções mais femininas, tais como o amor. Resfolegou, tornando a mover as pernas como se procurasse um estado de espírito relaxado e então fitou a jovem mais uma vez. Embora a intensidade fosse deveras inferior a apresentada em Kirigakure ou no fim dos exames, era perceptível as emanações negativas como uma membrana grudenta que selava a princesa do gelo. Desconcertada, a menina lhe contou os pormenores das situações que havia enfrentado no teste, em especial uma experiência com acontecimento no qual ambas se conheceram indiretamente.

Armas, é? — Fez-se notar Kurama, em seu interior, com a destra envolta no queixo como se estivesse pensativa já há algum tempo. A questão levantada trouxe a Mordred lembranças recentes de um confronto que tivera consigo mesma e como havia firmado o seu contrato para com Kurama. Mesmo quando a conhecera, jamais a havia tratado como um objeto ou uma arma bélica, mas sim como uma companheira. Embora o seu semblante não demonstrasse, pois sabia que não era culpa de Akemi, não pode conter a tristeza de saber o que a jovem realmente sentia. Mesmo assim, compreendia-a e não a julgava, pois bem sabia, mais do que a todos, o caos que Uchiha Mikoto e as bestas de cauda haviam envolto no mundo. Mesmo naquele dia, meses após o confronto final, o mundo ainda se cicatrizava dos ferimentos cometidos a suas terras. Akemi era mais um dos ferimentos em aberto que esperavam pela cura.

— Sabe, minha querida, há muita dor e sofrimento no mundo, como nós duas sabemos bem. Tome por exemplo, a névoa oculta onde viveu por toda a sua vida. Sei bem que haviam os seus monstros por lá, homens e mulheres que trairiam seus próprios entes queridos por poder, enganadores e salafrários que não pensariam duas vezes em vender seu próprio filho se em prol de um negócio vindouro. Mas também existem pessoas boas por lá, não existe? Você, por exemplo, uma flor tão bela que se destacaria mesmo que estivesse circundava por um jardim de outras iguais. Aquelas crianças que estavam internadas no hospital, embora pequenas, podem vir a ser homens de bem e shinobis valorosos. Mas também podem não o ser, podem se tornar demônios tão ruins quanto os que já lhe falei. A pergunta que seu coração deseja fazer é: porque tomam caminhos tão distintos? A resposta que lhe dou é: Porque o caminho da intenção assassina, da destruição e da vingança é muito mais simples e aparentemente leve do que o caminho bom. Não há esforço a fazer para que não se perdoe, mas sim que perdoe. Mas que fim tem os que a esse caminho recorrem? Você conhece alguém que trilhou o caminho da vingança e hoje é uma pessoa realizada e feliz? Embora fácil, este caminho é vazio. Em prol de superar este mal que te aflige a tanto tempo, esta é a primeira verdade que precisa aceitar: há sempre um caminho diferente a se seguir. — Respirou um pouco, fazendo uma pausa para que a criança digerisse o discurso. Por fim, iniciou um outro tema que muito provavelmente a incitaria a saber mais. — Se uma espada ceifa uma vida, quem deve ser culpado, a ferramenta ou quem a maneja?

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
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CH: 700 | 700 HP: 400 | 400 ST: 4/4
As pernas da menina se mexiam lentamente para frente e para trás, suspensas na gravidade enquanto o diálogo entre as duas amantes começava a dar início a um assunto delicado. Já não bastasse o fato do Chunnin Shiken revelar a menor uma fraqueza em suas habilidades, lá também expôs uma ferida emocional tão grande que ainda era possível se questionar como cicatrizaria isso em definitivo. Os braços estavam lhe reconfortando com força, enquanto as mãos tocavam os próprios ombros em posições opostas, como um "x" em frente ao busto. Quase imperceptivelmente a falta do ar lhe atingia mais uma vez, dando ao tom lento da respiração desta, uma dificuldade visível, ao ser audível puxando o ar por entre os lábios seguido de um peculiar som ofegante. "Se controla garota idiota." Obrigou a mente a medir seus atos, controlar-se e focar em outra coisa, assim como sempre fazia ao ter aquela pequena crise de pânico. O toque em sua pele macia pode ser sentida em sequência, seus ombros desprotegidos por tecidos eram amparados por um abraço quente e protetor, similar a algo que nunca teve, um abraço materno e imaculado, nunca antes apreciado por outro abraço, sendo Mordred a única a despertar essa tranquilidade.

Desculpa, Mordred-Hime. Às vezes eu fico muito, muito mal nesse estado. Eu sei que você pode ver nos meus olhos essa situação em que me encontro, mas é forte demais, não quero ser infeliz e também te trazer o mesmo sentimento. — Sugeria, através da sinceridade, que não gostava de se sentir assim, tão para baixo. O discurso a seguir da Uchiha, parecia algo mais sério ainda. Coisa que vinha com uma cena mais carregada, como um aluno dando atenção aos ensinamentos de um professor, a menina se silenciou.

Ao ouvir cada palavra proferida por sua amada, a Yuki arrepiava-se com toda a força daquelas palavras poderosas, eram realmente fatos incontestáveis que a tornava vítima de uma triste verdade: não havia como questionar os ensinamentos. Geralmente, a menor até encontraria alguma forma para contra argumentar, mas o debate era algo que, desta vez, não levaria muito a diante. Sua mentalidade havia sim, mudado bastante deste o torneio, sua capacidade de discernimento também. "Ela tem razão." Assentiu em sua mente, soltando-se do próprio laço que se envolveu violentamente. Com a ação o corpo relaxou um pouco, dando aos pulmões espaço para trabalhar sem pressão. A respiração retornou a calma completa, mas não era só isso.

Eu sei que você tem razão. Não posso argumentar sobre essas coisas, mas você enfrentou uma Bijuu e você é uma Jinchuuriki, eu não sei como é ser isso, mas você já sentiu o mau tantas vezes e eu a senti apenas uma vez com tanta violência que não consigo esquecê-lo tão simples. Eu estava a dezenas de metros e parecia que a Nibi iria me estraçalhar, eu sentia uma intenção tão profunda de ódio que eu não consigo entender como uma arma "manipulada" podia sentir isso, ela de fato queria, de fato era ódio que ela tinha por nós. A impressão que eu tive foi que ela realmente queria destruir. — Fez um breve discurso.

Ao tomar fôlego a menor deu alguns ajustes ao traje que usava, posicionando as meias brancas até o mais alto que podia de ambas as pernas. Seu salto também era levemente ajustado, com o auxílio de suas pequenas mãos. Ao olhar para baixo pode notar que ainda estavam sentadas naquela árvore, seu olhos foram em direção ao bloco de gelo que mantinha-se firme graças ao clima de inverno. Curiosamente ao olhar o paredão de gelo moldado antes, ela pode se lembrar de várias vezes que aquele mesmo gelo a salvou da ira de outras pessoas. Sua mão destra foi no ombro esquerdo, por dentro mesmo da roupa, acariciando seu antigo ferimento de batalha, ficando inclusive um pouco distraída.

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— Ela realmente queria destruir, eim? — citou a conclusão da menina, mas em tom contencioso. Vinda do interior da floresta, imersa em sua penumbra, uma lufada de vento escorreu-lhe pelos cabelos, balançando-os e alisando o rosto como dedos carinhosos. Com a despedida do vento, as pernas deixaram de se mover, algo atípico que a kunoichi decidiu fazer sem uma razão lógica ou mesmo palpável a discussão. Seus olhos fitaram as copas das árvores de maneira despretensiosa, descansando ali entre um punhado de folhas e o infinito céu azul além dali. Poderia sim levantar-se e de pé, erguer as mãos para tocar o véu de plantas que cobriam toda a porção da floresta, mas porque haveria de fazer isso? Dali, da posição confortável em que se encontrava, era perfeitamente possível para ela gozar de uma abrangência visual muito maior do que se estivesse perto. Não deixou de com isso, estabelecer uma certa ligação com o caso de Akemi, que apesar de madura, ainda desconhecia das falhas no julgamento humano. Uma vitima sempre verá apenas o seu lado, sem se importar com os motivos que levaram ao agressor a tomar uma decisão como aquela. Para a espécie humana, manter-se com uma opinião aparentemente imutável era mais cômodo do que permitir-se abranger os mais diversos pontos de vista. Embora compreendesse a aflição de Akemi como um problema psicológico grave, diferente de outros que simplesmente julgariam-na, Mordred preocupava-se mais em auxiliar a criança do que em moldar um julgamento sobre seu medo.

— Kage Bunshin no Jutsu. — Recitou com uma formação de selos que lembrava uma cruz. Em fumo, uma réplica exata sua surgiu no ar, imediatamente tomada pela gravidade e dirigindo-se ao chão. O corpo naturalmente resistente e flexível se quer abalou-se com a queda, com a postura mantendo-se perfeitamente reta mesmo com o toque dos pés no solo. Mordred fitou ao seu próprio reflexo sobre a grama rasteira que envolvia os troncos, indagando-se se a próxima experiência agradaria Akemi Yuki. Tomou fôlego, a palma das mãos encontraram-se com as próprias bochechas e dois sons de leves tapas puderam ser ouvidos por quem estivesse próximo. Se seu amor e confiança por Akemi eram tão grande assim, era justo que confiasse na criança para lidar com aquilo.

— Venha, por favor. Tem alguém que gostaria que conhecesse. — O corpo permitiu-se cair, tocando o solo instantes depois assim como a réplica, mas a alguns centímetros desta. Quando fitou-a, olhos vermelhos intensos substituíam as esmeraldas verdejantes. Era Kurama ali, não mais Mordred.

— Olá, criança. — Abordou-a, com um sorriso um tanto quanto estranho. Não somente os olhos, mas a voz e a postura entregavam que aquela de fato não era a princesa de Lucis.

— Eu estou aqui com você, Akemi. Não há o que temer. —  a Uchiha fez-se notar, esticando a mão para o caso da criança precisar de apoio.

Mordred; HP: 2000, CK: 1400/2850.
Clone Kurama; 1400
Kurama; CK: 5000/5000
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CH: 700 | 700 HP: 400 | 400 ST: 4/4
A menina se sentia calma o suficiente para respirar melhor. Novamente, assim como todos os dias da vida da garota ao lado de Mordred, o aroma inconfundível do perfume da mulher lhe consumia, deixando-a em estado de puro estase. A repetição de sua ultimas palavras foram usadas por sua amada, certamente questionando-a com um tom de dúvida sobre se realmente esta poderia ser a intenção do teor de suas palavras. Akemi observou no minuto seguinte, apenas com atenção, quieta. A brisa forte veio por trás de seu corpo esguio, levando para frente uma porção de cabelo que voou violentamente, a destra por um minuto saiu do antigo ferimento e foi de encontro as madeixas esvoaçando. "Isso parece que não vai ser bom, pra mim..." Considerou. Sua intuição feminina latente veio ao mesmo tempo que notou que a mulher parecia pensar em algo. A Uchiha tomou movimentos com as mãos, enquanto uma fumaça igualmente branca a uma pequena nuvem do céu, surgiu pouco abaixo dos pés de ambas, do fumo a réplica da Sennin caia em pé, completamente ilesa.

Mordred-Chan? — Não entendia ao certo o motivo, mas logo a mulher tornou a lhe dizer algumas palavras.

Ao ver a cópia da mulher se posicionar, não ousou tentar compreender ou adivinhar o que viria a seguir, apenas pode ver a original descendo do tronco da árvore com um movimento veloz e imprevisível de seu corpo. Akemi ainda estava parada, sentada sobre o tronco da árvore quando se deu conta, mas seguindo o convite da Sennin, não demorou muito para acatar as ordens, conforme a adulta lhe pedia e saltar do galho também, indo novamente ao solo em poucos instantes, ao lado da maior. A confiança da pequenina era total e, mesmo que acena a seguir pudesse parecer estranha, sua convicção que algo estava diferente com aquele clone à frente não era um mero pressentimento sem fundamento. De fato a sensação era... Intensa e a Yuki não sabia ao certo o que esperar com aquilo. "Conhecer alguém?" sua mente trabalhou com estas palavras, agora ainda mais confusa do que antes. Só estavam ambas ali. Ou então, não considerou o fato que o Bijuu de sua amiga tomaria o corpo à frente como método para conversarem.

O que significa isso? Os olhos dela está totalmente mudado... E seu sorriso... Mordred, o que está acontecendo aqui? — Um passo para trás em hesitação foi dado imediatamente, mesmo confiando em sua companheira ainda sim era uma sensação completamente diferente ficar na presença daquele Bunshin.

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Afaste-se, por favor, ela precisa de espaço. A ligação subconsciente entre Kurama e Mordred foi notável para o caminhar da situação, pois apesar de deterem diferentes definições de empatia para com a jovem, ambas chegaram a um consenso lógico de que a súbita aparição lhe havia envolvido em uma profunda hesitação. Enquanto Kurama dava alguns passos para trás, acomodando-se sobre um disforme tronco de madeira retorcida, a princesa de Lucis prostrou-se a frente da Yuki, como uma poderosa muralha que a protegeria do perigo. Seu corpo deixou-se relaxar, os olhos escorregaram por cima do ombro, de onde era possível fitar o semblante abalado de Akemi. — Você havia me feito um pedido. Queria tornar-se forte, se me lembro bem. Para que dê um passo a diante, é necessário que você conheça o outro lado da moeda. — com uma pausa, tomou fôlego e suspirou como se removesse a tensão do ambiente através da respiração, erguendo o indicador destro na direção da réplica anormal. — Esta é Kurama, ou como espalhou-se os rumores de seu nome, a nove-caudas. A bijuu que reside dentro de mim.

Não vou me apresentar de novo. — bufou Kurama, levemente insultada pela falta de apresentação por parte da criança. Mesmo assim, os olhos se quer exibiam um pingo de intenção assassina, pois reconhecia as tentativas de sua aliada e, apesar de não compactuar com um método tão simples quanto uma conversa, havia decidido dar a Mordred um voto de confiança. A postura era agora um pouco mais formal, uma má modelagem da princesa de Lucis, como se propositalmente imitasse os padrões humanos. Dez metros separavam-nas.

Sabe, não pretendo te obrigar ou coagir a fazer nada. Seu medo está ali, a sua frente, separada de você apenas pela minha presença. Se realmente, do fundo do seu coração, desejar, pedirei que Kurama vá embora e não mais a incomodarei com isto. — embora doce, o tom de voz era sério e distante, como se em seu interior, suplicasse pela evolução da criança. Mordred permaneceu estática por meros seis segundos, questionando a própria decisão, pois duvidava se era ou não correta.

E então, qual será a sua resposta?

Mordred; HP: 2000, CK: 1400/2850.
Clone Kurama; 1400
Kurama; CK: 5000/5000
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CH: 700 | 700 HP: 400 | 400 ST: 4/4
E mais uma vez seu medo falou mais alto, deixando clara a hesitação em sua postura corporal e somada ao passo para trás. Intimamente sentia que havia falhado com a Uchiha, o desgosto pelo fracasso veio amargo em seus lábios ao notar que a réplica afastava-se sem nenhum comando por voz de sua imagem original. Tão incerta quanto a confiança de Mordred agora em sua pupila, a menor corou imediatamente sentindo-se novamente uma fraca, igual há algumas semanas atrás, onde mal tinha forças para tomar quaisquer atitudes de ninja. "Eu só faço coisa errada." Martelou em sua mente, os joelhos tremiam enquanto o lábio era mordiscado involuntariamente pela menor. Cobrava-se muito, pois sabia que ainda lhe faltavam proezas, para se sentir digna de ser de fato a aluna da princesa de Lucis.

Nove caudas... Digo, Kurama... — Vociferou entre soluços. A mulher havia lhe repreendido como uma adulta, então nada mais justo do que reagir como tal. — Você pode ficar. — Respondia a questão. O corpo movimentava-se, dando alguns passos para o lado, saindo da proteção da muralha de carne e osso que sua amada representava.

Os pés miúdos projetaram-se um em frente ao outro durante uma sequência de vezes considerável, os passos a levaram de frente à cópia da Sennin, ficando há exatos dois metros desta. Distância que possibilitava sentir a forte porção de energia que Akemi, mesmo não sendo capaz de entender, sabia que era diferente da original. O corpo inclinou alguns centímetros, seguida por sua face doce de moça, os olhos sérios fitaram a adulta com determinação, de seus lábios as palavras surgiram, dando a verdadeira, uma sincera resposta.

Kurama pode ficar, Mordred. — Por instantes, sua seriedade reluziu também em sua frase, deixando o sufixo íntimo de lado, como se naquele momento uma Akemi mais adulta pudesse assumir o papel da doce e tímida jovem da névoa. Assim que respondia, os olhos voltaram-se para frente, observando a fera em pele de cordeiro. — Eu sei que não foi você, foi Nibi quem destruiu minha vila, meus conhecidos no orfanato, dentre vários inocentes... Mas sua reputação também não foi das melhores no passado. — Havia um pequeno conhecimento histórico, levando a crer que seu julgamento com base nos livros seriam suficientes para formular a questão a seguir. — Por que vocês agem como se os humanos fôssemos coisas tão inúteis? Em sua grande maioria somos bons seres vivos, não temos intenções ruins... Mesmo assim vocês nos atacam sempre que tem oportunidade. — Concluiu. Os joelhos que antes tremiam, se firmavam com força, prostrando-se em frente a fera como uma pessoa sem medo. O rubor de suas bochechas sumiram, deixando apenas sua pele extremamente pálida a vista.

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A decisão de Akemi Yuki certamente cativou a atenção de sua mestra, cuja expressão se desenhava sobre a pele e os lábios rosados em um profundo respeito pela jovem. Embora sua hesitação não desaparecesse, a resolução que moldou ao decidir encarar Kurama de frente era um importante passo para que ultrapassasse seus bloqueios mentais. Mordred entregou-lhe um olhar de apreço quando não mais escondia-se sobre sua proteção, uma forma louvável, segundo suas crenças, de enfrentar um perigo. Seus olhos caminharam juntamente a kunoichi, repousando sobre a nove-caudas e ela. Se antes houveram duvidas sobre sua decisão, agora só restava a certeza de que o que havia feito era o correto. Todavia, encontrava-se agora de mãos atadas, servindo apenas como um apoio moral para a criança pelo qual detinha tanto afeto, uma mera coadjuvante naquela cena. Sobre grama, galhos tortos e raízes que emergiam do solo, recostou a cabeça e assistiu.

Kurama uniu os dedos atrás da própria nuca, os cotovelos dobrados como se, de certa forma, desafiasse Akemi com sua postura. Se os olhos eram a janela da alma, a melhor descrição para o que Akemi poderia vislumbrar naquela alma era um profundo oceano em penumbra, suficiente para sufocar-se apenas por tentar compreender. Mas Kurama compreendia pelo que a criança passava e por isso, reduziu a mortalidade de seu olhar a um mínimo, quase como se realmente fosse um humano qualquer. Embora a audição de Mordred fosse deveras inferior a sua, encontrou a comodidade necessária nesta para que fosse capaz de ouvir atentamente as palavras da princesa do gelo.

É um ponto de vista bem conveniente, criança humana. Nós, bestas de caudas, somos os antagonistas de uma história trágica onde vocês, humanos são os mocinhos oprimidos. — Kurama ergueu o indicador destro, envolvendo as madeixas douradas de seu receptáculo no dedo, como se dificultosamente formasse um cacho. Em suas palavras, havia sim um tom de deboche, mas eram dolorosas, como se já estivesse cansada daquele discurso. — Não tem intenções ruins? Entendo, entendo. Então é por isso que Mikoto Uchiha, um humano, nos tomou como suas escravas e nos lançou ao mundo para causar destruição. Foram intenções boas que levaram Sarada Uchiha a nos prender em uma dimensão alternativa de sofrimento por mais de um século. Suponho também que você, criança, que teve a felicidade tomada por outros humanos, reconheça que eles a tomaram devido a intenções boas. — Kurama fitou desafiadoramente aquela que se prostrava diante dela. — O sistema em que vivem é podre, gerido pelo poder como se este fosse uma engrenagem única que conecta todas as outras coisas. O que nós, meras bestas destrutivas e irracionais, somos para os seus líderes além de simples baús do tesouro? Objetos de grande valor desprovidos de opinião e direitos os quais eles, como humanos que são, detém direito absoluto sobre. Nós os tratamos como formigas? Não inverta os valores, Akemi Yuki-san, nós somos vistas como meras mercadorias.

Mordred; HP: 2000, CK: 1400/2850.
Clone Kurama; 1400
Kurama; CK: 5000/5000
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❝ This is for long-forgotten
Light at the end of the world
Horizon crying
The tears he left behind long ago ❞
CH: 700/700 HP: 400/400 ST: 00/04

O momento parecia ficar mais tenso a cada instante, as frases da jovem pareciam fazer sentido em sua mente, tão certa de sua convicção e afirmação, não deixaria que a fera lhe manipulasse, em mente encontrava inúmeras respostas as possíveis argumentações e desculpas que o demônio poderia dar. E, vendo-a à frente, a forma de sua amada personificada em puro mal, era evidente que o tom de provocação em suas ações de certo modo tirariam a paciência da Kunoichi de Kiri. "Ela está debochando de mim?" O punho destro fechou-se com força, tanta que por um instante a circulação do sangue foi interrompida no local, gerando um leve pálido que assim que a palma desta se abriu, o rosado retornou imediatamente. O olhar da raposa através dos orbes da Sennin ainda pareciam mortíferos, mas mesmo o medo não lhe atingia mais, Akemi estava enfurecida também, estranhamente, visto que fugia a personalidade da jovem, porém ao olhar de novo para o Bunshin logo foi se acalmando, notou que este estava tornando-se menos maligno. Com a fala da raposa, logo sua mente a traiu, todos os seus argumentos preestabelecidos se partiram e foram destruídos, o ponto de vista de Kurama iria contra até mesmo o mais crente dos humanos a considerar verdade o que ela disse sobre a bondade humana.

Desgraçada... — Praguejou em voz mais baixa do que outrora. — Você quer comparar milhões de pessoas com nove espíritos? Independentemente que você diga que foram vítimas de pessoas ruins é óbvio que para a proporções de feras diabólicas como vocês, é infinitamente menor do que a quantia de humanos no mundo. — Seu instinto falou mais alto. Não descordava do fato que Kurama em parte estava correta, mas também não podia aceitar a lógica da fera; nove bestas, nove seres de ódio, manipulados diretamente ou rancorosos e vingativos. — Eu concordo que há pessoas ruins no mundo... Mas... — Seus olhos se estreitaram, sua voz falhava. O olhar foi desviado para baixo como se não tivesse como encarar o demônio à frente, sua fraqueza era nítida, não estava mais com medo, estava triste, pois mesmo odiando Kurama e as outras Bijuus, não teria como contrariar que também sofreu muito até pouco tempo atrás.

A Chunnin iniciou seus passos novamente, não indo para trás, mas avançando em direção a besta que estava escorada na árvore ainda naquela posição desafiadora. Os punhos se fecharam novamente, com violência. A tristeza ainda lhe tomava conta por dentro. Duas almas distintas, mas que passaram pelo pior. Kurama sofreu pelas mãos humanas, pelo julgamento dos homens, enquanto Akemi sofreu por ambos, pelo desprezo dos pais e pelo ódio gerado pelas feras de caudas. Duplamente ferida, ela chegou a centímetros do clone possuído de Mordred.

Eu não posso perdoar o que vocês fizeram a nós humanos. — O punho cerrado ergueu-se, como se estivesse armando um golpe. — Não posso pedir que perdoem o que alguns de nós fizeram para vocês. — Os olhos tristes encheram-se de lágrimas lembrando das histórias de Mordred sobre o quão difícil era salvar o mundo, tarefa quase impossível, pois mesmo com boas intenções sempre haveriam opostos. Lembrou-se de um breve relato de Mikoto e o quão doentio ficou, cego pelo ódio, pela arrogância e necessidade de dominar tudo e todos. — Eu não tenho mais medo de vocês... — A menor agiu imediatamente as palavras, lançando-se contra o corpo da mulher a frente, seu corpo pequeno foi imediatamente moldando-se em torno da réplica, dando-lhe um abraço poderoso e escorando a cabeça sobre o ombro esquerdo de Kurama. As lágrimas surgiram dos olhos da menor, escorrendo em abundância e caindo de seu rosto. — Por favor... Enquanto estiver com a Mordred... Lute pelas causas dela... Você tem a força que eu não tenho para ajudá-la a defender o mundo, é por isso que eu te imploro... Mudem o mundo juntas... Mesmo feras e humanos... Tem direito de serem felizes... Não precisa me entender, assim como também não consigo entender direito o que está acontecendo, mas se apegue a isso e eu me apegarei a possibilidade que tanto vocês quanto eu, já sofremos o suficiente para nos odiarmos assim. — Buscava conforto naquelas palavras. A falta de ar lhe atingiu momentaneamente, já que aos prantos escondia o rosto entre as vestes daquele corpo, abafando sua respiração e o choro alto que se instalou no ambiente.


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Kurama apoiava-se sobre um semblante indignado com as palavras de cólera da criança do gelo, os olhos escarlate fitavam uma Akemi em fúria com um olhar indignado. Para ela, uma fera cuja estima de valor e o mérito próprio salientavam-se entre as demais características de sua personalidade, a petulância demonstrada pela pequena flor de gelo eram uma afronta a sua pessoa. Em meio a situação, a Uchiha foi a única a perceber as nuances transformações da cena, preocupando-se o suficiente para prostrar-se de pé; em seu corpo, em um momento de raiva, Kurama talvez tomasse uma decisão precipitada. Kurama, se acalme! Embora companheiras e melhores amigas, o tom de voz de Mordred era desafiador e sombrio, pois tratava-se da proteção de Akemi. Kurama, embora furiosa, atentou-se as palavras de sua hospedeira, respeitando-a e recolhendo o próprio surto. Seus olhos, naturalmente mais calmos, retornaram a criança a quem confrontava, apenas para que vislumbrasse uma fraqueza que até então passou-se desapercebida por seus olhos. Não havia mais medo sobre a menina, tal como havia previsto Mordred, tampouco o estresse lhe tomara o controle, mas ainda sim, a tristeza que dominara.

Quando Kurama sentiu-se tocada através do corpo de Mordred, sua expressão congelou, incapacitada de mover qualquer centímetro de seu corpo para tomar a menor das reações. Sua habilidade em sentir emoções era superior a de Mordred por ser a detentora de tal habilidade e graças a isso, era possível compreender cada ínfima nuance nos sentimentos da criança. Em respeito, ouviu a seus desejos e confissões, depositando-lhe um sorriso de orgulho. Mesmo que Akemi e Kurama não desenvolvessem um laço de amizade, havia algo em comum entre ambas: o desejo de auxiliar a Uchiha. Em ultima instância, como uma provocação ao olhar severo de Mordred de momentos atrás, Kurama deixou escapar algumas interessantes palavras.

Essa criança que ama tem o desejo de mudar o mundo. Mesmo que nós duas sejamos incapazes de atravessar esta barreira do ódio e do perdão, eu tenho fé que ela encontrará uma resposta para isso. Ela é assim, capaz de desenvolver milagres através do próprio coração. Duvido que fosse capaz de vencer Mikoto sem esse milagre. Aliás, ela tem uma surpresa para você, então seja gentil e cuide bem dela. — E por fim, ainda abraçando-a, desfez-se em fumaça. Mordred ergueu-se subitamente ao amparo de Akemi, os pés deslizando através do caminho até que estacionou a alguns centímetros do lado da Chunin, repousando a destra sobre seu ombro, como uma forma de confortar-lhe.

Como se sente? Eu sempre te faço passar por coisas terríveis, não é? Me desculpe.

Mordred; HP: 2000, CK: 2800/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
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Seus pedidos pareciam capazes de mudar até mesmo a pior das feras, seu medo sumiu, seu trauma havia sido dominado, nenhuma outra sensação a não ser a tristeza que sentia permaneceu. Obviamente era natural sentir-se tão ferida, as emoções das lembranças de sua vida há meses atrás a amorteceram com violência. O clone parecia responder ao toque do abraço de Akemi, mas ficou apenas nisso, um abraço de desespero buscando conforto. Algumas palavras saíram dos lábios de sua amada vindas através de Kurama. Ouviu com atenção até finalmente sentir a ausência de matéria em seus braços, o calor daquele corpo sumiu, deixando a pequena sem amparo após uma pequena cortina de fumaça branca desaparecer. Suas mãos foram de encontro ao tronco da árvore, apoiando-se ali por alguns segundos, até sentir o calor em seu ombro, da palma da mão de Mordred, os olhos se abriram um pouco mais, as lágrimas que ainda faltavam cair desceram enfim, finalmente cessando o choro. Questionada pela princesa, a Yuki não pode deixar de virar-se para esta, escorando-se na árvore e ficando frente a frente com seu rosto voltado ao da adulta.

Está tudo bem. Eu precisava disso, pelo menos eu pude conhecer sua amiga... Não? Agora estamos em paz, ela no canto dela e eu no meu, pelo menos temos um objetivo em comum: te ajudar. — As mãos enxugaram o rosto rapidamente, corando ao término ao notar a aproximação da Uchiha. — Obrigada, por tudo. — Concluiu. As palavras de Kurama mexeram com a mente da Chunnin, que sequer escondeu a curiosidade em uma parte específica, qual seria a surpresa que Kurama se referiu? Apenas poderia aguardar, não questionaria, de qualquer forma, estava um pouco envergonhada.


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Campo de Treinamento - Akemi Tumblr_static_tumblr_static_b13zif7b38084goso8ckowkwg_640

Sobre a nebulosa que escorria entre os espaçosos troncos de árvore, as sombras gradativamente dilatava-se entre os ramos e as frestas da madeira, envolvendo o ambiente em uma silenciosa penumbra a poucos momentos da vinda da escuridão noturna. Convidados pela obscuridade, pequenos pontos luminosos fluíram das plantas e das árvores, tomando o ambiente como pequenas lamparinas artificiais e flutuantes, tão chamativas que era difícil conter o desejo de toca-las. Ali, nas proximidades das montanhas, o sol já havia despontado e se afogado em nuvens borradas, montanhas maciças e um céu escurecido, tingindo o ambiente de um surreal azul escuro. Sozinhas uma vez mais, duas mulheres jovens, de histórias tão distintas e detentoras de um passado violento. Que teriam elas em comum se não um elo empático que transpassava o irreal e o utópico? A mais velha, de título Sennin e nomeada Mordred, fitava a criança com um inocente olhar de orgulho e apreço, embora as maçãs de seu rosto já houvessem se enrubescido quando um peso diferente fez-se notar em seu bolso. Os dedos correram-no de maneira abrupta, alisando o tecido da calça como se esperasse por um sinal. Na sinceridade de seu olhar, mesmo o mais cego dos homens veria não a assassina de deuses, mas uma jovem tímida que buscava revelar de uma vez por todas o que sentia. Embora constrangida, havia encontrado sobre a cor amendoada um berço seguro em que podia descansar os olhos sem que perdesse o chão. Resfolegou, limpando os pulmões e esvaziando a mente, pois sentia como se o mundo se apoiasse sobre seus ombros. Kurama cerrou os olhos, recostando a cabeça sobre os braços e pondo-se a descansar. Estamos sozinhas, concluiu Mordred.

É... é... — Balbuciou, a voz tremula era frustrante, mas seu corpo estava tenso demais para que as palavras fluíssem normalmente. Desejou ser tão convencida quanto Kurama, ou talvez tão corajosa quanto Mako, que aceitou prontamente a tarefa de proteger a árvore da folha. — Eu queria te dizer uma coisa... — De uma só vez as palavras escorreram, mas de súbito a princesa de Lucis travou, a garganta fechou-se e a falta de ar tornou-se tão presente quanto os pingos luminosos no ambiente. De longe, quebrava o silêncio o som de pássaros e cigarras, em um coro naturalista e que acalmava os ânimos. Aberta, a mão destra projetou-se sobre o peito, como em um gesto de quem não passava bem. A canhota correu o bolso uma vez mais, tomando lentamente uma pequena caixa de veludo vermelho, de pequenos detalhes dourados e que cabia na palma da mão. Mordred cerrou os olhos, respirando controladamente e liberando o ar de forma pesada. Entregou a menina um olhar de grande apreço e carinho, mobilizando toda a sua coragem em uma única frase.

Eu te amo. — As palavras surgiram de pressa, mas ainda sim perfeitamente compreensíveis a menor. Mordred sentiu um alívio no peito, como se aquela fosse, de fato, a maior conquista de todas em sua vida. Lembrou-se então da pequena caixinha que repousava entre seus dedos, atentando-se ao fato de que apenas aquela declaração não era o suficiente. — Me ajuda... — As palavras escaparam de seus lábios intencionalmente, pois não sabia como deveria proceder para entregar o presente. Deu um passo a frente, os braços encontraram-se com os da menina e então colocou a pequena caixinha sobre a palma de suas mãos.

A-Abra-a, por favor. Eu quero... sabe.... você... comigo e tal. Mais que apenas amigas. — Lembrou-se do que significava o termo "melhores amigas", desesperando-se com a possível interpretação errada por parte de Akemi Yuki e sucessão de acontecimentos que viria com esta má interpretação. A língua enrolou-se e o coração pulou algumas batidas, os olhos a encarar o rosto da princesa do gelo. — Namorar! — Bradou.

Mordred; HP: 2000, CK: 2800/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
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A menina parecia bem calma, levando em conta que seu lado curioso aflorou com as palavras de Kurama. Entretanto, não poderia haver cobrança sobre aquilo que não se tem qualquer tipo de pista e com este pensamento a Yuki já se preparava para dar o dia como ganho, pois havia treinado o suficiente, havia adquirido o respeito de Kurama - embora não fossem amigas - e também superado seus medos, e claro, também estava passando o tempo com Mordred, coisa que ela adorava mais do que todas as outras coisas. Embora achasse que o fim havia chegado, o diálogo se deu início graças a Uchiha, que estranhamente corou de imediato ao observar a jovem de madeixas azuis. "Nossa, ela está parecendo estar desconfortável." Seus pensamentos pareciam se conformar ao poder ver muita hesitação no rosto de sua amiga. Notava que a mulher iniciava o discurso, gaguejando como nunca antes viu, a cena lhe cobrou um alto preço, quase ao ponto de estar dividida em achar se era engraçado ou preocupante. De qualquer forma, seus olhos fitaram-na com carinho, buscando se possível, algo que pudesse fazer para ajudar, ou até mesmo reconfortá-la, passar calma.

Hei! Calma, respire comigo. — Instruiu a maior. Levando as mãos pálidas e delicadas aos ombros desta e concentrando-se em seus olhos, queria reconfortá-la. De repente a segunda frase do discurso veio e a resposta cômica de Akemi também. — Quer dizer algo? Ora, eu estou aqui! Pode dizer. — Um sorriso brotou em seus lábios, carinhoso e capaz de derreter qualquer um.

Não passou muito tempo e logo depois disso o silêncio consumiu o ambiente, deixando toda a floresta ali próximo e todas as criaturas tão tensas quanto a Chunnin. Na mente infantil da jovem da neve, várias coisas pareciam surgir, levando a acreditar que o que tinha acontecido a Mordred agora, eram reflexos de uma possível má sensação depois de deixar Kurama falar através de seu corpo. De acordo com o que fera e criança haviam combinado, não parecia ser algo relacionado ao que acontecia a Uchiha agora, então descartou o pensamento, não podendo chegar a nenhuma outra conclusão óbvia. "Acho que ela está pifando." Riu baixinho. Vendo-a se contorcer em hesitação e procurar algo nos bolsos, foi quando de repente sua mão trouxe do interior das vestes uma caixa de veludo, vermelha em tons leves de um dourado chamativo.

Você...? — Iniciou lentamente a frase, repetindo as palavras da mulher em um simultâneo impecável, trocando a frase, referindo-se a si mesma. — Me...? — O olhar arregalou-se, as mãos antes nos ombros de sua amada vieram junto ao seio, completamente corada ao mesmo tempo que surpresa. — Ama...? — Simplesmente ficou paralisada. A surpresa também a fez travar, assim como a Sennin há pouco.

As mãos da mulher foram de encontro aos braços da jovem Yuki, que estava tão chocada que mal se dava conta do toque da pele com a da mais velha. O escorregar de dedos através da pele branca da Akemi findaram-se em suas mãos e, foi assim, de repente, que quando pode notar que na palma aberta de sua mão a caixinha se encontrava sobre esta. "Me ajuda?" Questionou-se sobre o que se tratava aquela situação, a menor estava em situação completamente diferente, pois não tinha certeza se estava delirando de tanto cansaço dos exaustivos treinamentos do dia ou se tudo isso era verdade. Seguindo as ordens da amada, a Chunnin passou a abrir a caixa, as mãos trêmulas não pareciam responder corretamente aos seus comandos, ficando totalmente atrapalhada para realizar a ação. Ao terminar, pode ouvir o restante da frase e o desejo final de Mordred, seus olhos se encheram de lágrimas, mas nenhum som saiu de imediato. Akemi travou. Menos de dez segundos de silêncio pareciam uma eternidade, tudo acontecia muito rápido e o peito da jovem parecia explodir de tanta pressão. Não havia dúvida por parte da menor, mas existia muito medo de estar se enganando, mesmo que a realidade nua e crua lhe estivesse encarando. Os olhos refletiram sobre o objeto, completamente vislumbrada. A resposta mais sensata, ou melhor, a única que conseguia soltar era simples, mas não era sem valor.

Sim. — A pequena dizia com convicção. Porém, o corpo não conseguia se mexer, a fraqueza em suas pernas parecia prestes a fazer a jovem desabar sobre o gramado. "Ai meu Deus! O que eu faço?" Questionou-se em desespero. Vale lembrar que a jovem viveu isolada do mundo por doze anos, completamente afastada de qualquer circulo afetuoso, ainda mais neste nível de intimidade, nunca viu um pedido de namoro antes, então sua reação ao ver a cena não era algo impensado, era realmente um medo comum de uma criança ainda inocente neste tipo de coisa. Esperava que a maior conseguisse romper aquela barreira e ajudá-la a acalmar-se. O peito parecia explodir, mesmo que não fosse literalmente. A resposta era verdadeira e a intenção também, não fora por impulso, de fato, Akemi queria namorar.


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Somente Afrodite reconheceu e saudou o que ali ocorreu noite a dentro. Os demais deuses cerraram seus olhos, temerosos em vislumbrar. Nenhuma palavra foi dita, pois houve apenas a conexão de sensações e sentimentos metafísicos.

Na manhã do dia seguinte, ambas retornaram ao vilarejo.

Mordred; HP: 2000, CK: 2800/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
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