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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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1
Allannia Grey

HP:2725/2725
CH:6820/6850
ST:00/07
CN:000/400
Células:2250/2250
Allannia tomou um banho demorado naquela tarde em Cinzamarca, sentindo o corpo febril cada vez pior. Relaxou um pouco, deixando com que a água carregasse todo o seu estresse e frustrações. Após o que pareceu ser horas, a Grey saiu úmida de seu ofurô, esquecendo-se até mesmo de sua toalha. A cabeça da Kage não estava no lugar certo, e cada vez mais ela desconfiava de uma maldição penetrada em seu corpo. “Que espécie de poder é esse? Os amigos do Shion eram demônios?”, indagava a si mesma constantemente.

Rauros era a entidade mais preocupada com a sanidade da Tsuchikage naquele momento, demonstrando conhecer bastante a mulher. Dentre os demais, era a única que havia percebido a mudança de comportamento desta, e era quem mais a compreendia naquela circunstância. Allannia estava cada vez mais parecida com uma besta, e na condição de uma, reconhecia os riscos.

Você precisa procurar aquela sua amiga. — Rauros comentou após entrar no quarto da elfa. Após uma temporada vivendo em tons vibrantes, ela tornaria a adotar o negro, entretanto, alterando um pouco os trajes. Escolheria um traje novo coberto por lantejoulas de prata como seus cabelos, que brilhavam como se fossem estrelas.

Estou doente, mas não tola. Já mandei chamar por Sarah. — Allannia ajustou o vestido uma última vez, antes de buscar os saltos.

Sarah compareceu após algum tempo, e o atraso tomou-lhe parte da paciência. Enquanto se aproximava da porta para conceder-lhe passagem, uma energia rubra tomava conta de seu corpo, e se sentia mais propensa a atos de insanidade. Tomou uma dose de hidromel, e aos poucos, o sabor adocicado do álcool aliviou as sensações cruéis de seu organismo. Funcionava em situações de ansiedade ou insatisfação banal, e temia ser ineficaz em momentos cruciais.

Você está atrasada, idiota. — Allannia resmungou, arremessando a taça na direção desta. A loura invadiu inclinando ligeiramente a cabeça para o lado.

Olhe o palavreado, sua piranha desgraçada. — Sarah adentrou, empurrando a elfa para que houvesse o caminho livre. — O que você quer dessa vez? Depois desse tratamento, eu não devia nem ajudar.

Eu sou a Tsuchikage, você me deve obediência. — a energia rubra passava a ser manifestada novamente, cada vez mais ameaçadora.

Oh? O que deveria ser isso? — a loura parecia conhecer superficialmente sobre o assunto. — Conheço alguém que pode ajudar você com isso, caso seja esse o problema.

Mesmo? — o lampejo de esperança suprimiu as emoções negativas da Grey, recuperando a sua sanidade. — Quem? Onde ele está?

Michael Nostradamus, Alto Sacerdote do Culto ao Deus Pedra. Dizem que é grande amigo do Profeta. — a Tokubetsu Jōnin sorriu, divertindo-se com a situação. — Ninguém sabe onde ele está, mas não é muito difícil encontrar se conhecer os lugares certos.

Faz algum sentido precisar desses religiosos desgraçados para exorcizar os demônios dentro de mim, mas realmente não há outra solução? — Allannia odiava profundamente cada um dos integrantes do Culto ao do Deus Pedra, mas estava disposta a colaborar caso fosse necessário. Era a sua única alternativa.

Nesse País, há somente um especialista no assunto. E é justamente ele. Há poucas coisas que o velho não saiba, e geralmente se deve ao fato de sua participação em eventos de grandes proporções seja nula. Ele nunca se interessou por essas besteiras, e francamente, não me importa. Desgosto tanto dele quanto você, mas sem ele, não haverá progresso. — ela se aproximou de Rauros, que assistia aos eventos quieta de uma distância considerável. Acariciou a pelugem e abraçou a felina, afetuosa com a leoa. — Rauros-san, você vem conosco? Não vou conseguir suportar essa vagabunda surrada se eu estiver sozinha.

Afaste-se humana, e não fale da minha suserana dessa forma. Já alertei inúmeras vezes, e não responderei por mim se continuar. — o tom da mascote era sempre ameaçador, mas mesmo com tanta hostilidade entre ambas, elas pareciam se dar bem.

Adoro quando você se faz de difícil. Mas tudo bem, irei xingar somente se ela me der motivos enquanto você estiver por perto. — a kunoichi recuou, buscando um dos assentos da Sala de Estar para repousar, deitando com os braços abertos.

Não trate a situação com tanto descaso, precisamos ir até esse homem imediatamente. — a elfa se aproximou da amiga em passos largos, cerrando os punhos.

Não tô afim, e mesmo se eu estivesse, não encontraríamos ele. Devemos esperar pela noite. — ela fechou os olhos, adormecendo em seguida.

Allannia permaneceu com os olhos fixos na suposta subalternada, sentindo-se humilhada. Até mesmo em trajes ela era muito mais provocante que a própria Allannia, adotando roupas que exibiam todas as suas curvas. Naquela ocasião em específico, ela estava utilizando um top de tubo escuro, sendo extremamente curto e expondo maior parte de seu corpo. Por baixo, havia um macacão bege ajustado na altura de sua cintura, mas não adotava ele da forma correta, servindo somente como um adorno. Allannia sentia-se atraída por ela, mas era mais em razão da amizade autêntica e dos laços mútuos entre ambas.

Ela é mesmo uma folgada. — Rauros sussurrou, num tom descontraído. — As visitas delas sempre oferecem um bom entretenimento.

Não acho. Ela é uma estúpida. E se quiser se divertir mesmo, vá conversar com ela você mesma. Estou indo me deitar. Chame quando a bela adormecida despertar.

E se ela precisar de um beijo de amor verdadeiro? — zombou a leoa, percebendo a lascívia da prateada.

Vai permanecer em sono profundo para sempre, então. — dito isso, ela saiu.

(...)

Quando Allannia acordou, Sarah estava ao seu lado, observando atentamente seu rosto. Ignorou o momento peculiar por um instante, focando no que interessava. Os olhos azulados confrontaram os de mesmo tom dela, impaciente.

E então? Vamos ou não vamos atrás dele? — Allannia Grey estava farta de esperar.

Você dormindo era bem melhor que agora. Quando está sendo uma babaca, você até que é bonitinha. — Sarah suspirou, dando os ombros. — Estamos num bom horário, se formos agora, podemos chegar num momento oportuno.

As ruas estavam menos movimentada, havendo o trânsito somente dos shinobi que retornavam de seus trabalhos e outros civis em circulação. Passaram pela área nobre do vilarejo, até se aproximarem cada vez mais do subúrbio violento. Elas seguiram por uma viela estreita, sentindo o odor típico de drogas e álcool infestando o ambiente. Uma porta de metal interpôs entre o trio, e devido ao seu tamanho, Rauros precisaria aguardar do lado de fora.

Não deixe mais ninguém entrar. — Sarah solicitou para a felina num murmúrio, antes de sussurrar uma palavra-chave quando um dos indivíduos abriu a viseira para questionar a presença delas. Após confirmada, ela se voltou para a elfa. — Vamos, podemos entrar.

Allannia desejou não ter entrado. Estava numa espécie de boate noturna, e alguns dos maiores figurões de Iwagakure estavam no local. Acompanhantes de luxo sentavam em seus colos, e garçonetes vestidas com roupas sexualizadas serviam coquetéis. A presença das duas logo foi percebida, principalmente a da Tsuchikage, acarretando num misto de reações. Alguns observaram assustados a presença da governante, enquanto outros sussurravam aos risos. Um indivíduo coberto por uma densa barba dourada, por volta dos seus quarenta anos de idade, se colocou no caminho da dupla. Ele estava bem-vestido, e carregava consigo uma taça de vinho.

Allannia-sama, é uma honra recebê-la em meu estabelecimento. Está precisando de alguma coisa? — dois seguranças estavam ao seu lado, e o tom era respeitoso. Os olhos castanhos dele fixaram-se nos azuis dela, tentando extrair informações a partir de suas expressões faciais.

Viemos encontrar uma pessoa, Allen-sama. Como está o seu filho? Faz tempo que não o vejo. — Sarah sorriu-lhe simpática, parecendo conhecer o homem de algum lugar.

Ele está ótimo, obrigado por perguntar. Ocasionalmente ele comenta sobre você, o garoto é uma graça. Sinto muito por seus pais. — Allen fez um gesto de condolências, expressando seus sinceros sentimentos.

Eles devem estar num lugar melhor agora, já estou bem. Pode ajudar numa coisa? Precisamos saber se Michael está por aqui.

Hmm. Vi ele descendo as escadas, deve ter ido ao bordel ou para a estalagem. Por que o interesse?

Temos assuntos a tratar, e não se preocupe, não haverão confusões. — Sarah despediu-se, segurando Allannia pelo braço enquanto a conduzia pelo salão.

Você conhece ele? — Allannia sussurrou no ouvido dela, movendo ligeiramente a cabeça para trás, percebendo os olhares dele na direção delas.

Transei com o filho dele. — ela soou tão espontânea que arrepiou a Kage.

Entendo. — a Grey encerrou o diálogo, constrangida.

Desceram uma série de escadarias que conduziam aos andares inferiores do estabelecimento, surpreendendo-se com o tamanho e complexidade dele. Questionava-se acerca do conhecimento da Tokubetsu acerca dos locais, tendo em vista que outrora ela teria sido extremamente festeira. Quando os pais faleceram, Sarah Ito se tornou uma mulher responsável, entretanto, no fundo ela sabia que ocasionalmente era bem provável que a mesma continuasse frequentando ambientes depravados.

Isso aqui funciona como uma boate, puteiro e estalagem, tudo ao mesmo tempo. Um dos meus tios, Isao Ito, é amigo do dono. Há todo tipo de sujeira aqui, então não se surpreenda.

E por qual motivo um sacerdote se esconderia aqui?

Algumas vezes você é bem burrinha, Allannia. Não há esconderijo melhor. Quem suspeitaria que uma figura tão relevante do sacerdócio estaria nesse lugar?

A explicação foi convincente o bastante para deixar a Grey quieta pelo restante do tempo. Foram até o último quarto dos diversos alí dispostos. Ele estava trancado, e ao invés de bater a porta, a mais nova simplesmente utilizou um grampo para penetrar a fechadura até encontrar a combinação que fosse capaz de destrancar a porta.

Vamos entrando, está aberta. — ela esbanjou orgulho em seu sorriso sarcástico.

Isso é um crime. Estamos invadindo a privacidade de um cidadão, além de ferir a liberdade dele.

Você não era tão fresca antes. Entra logo nessa porra.

Mesmo relutante, ciente da sua condição, decidiu acatar. Quando entraram, se depararam com um Michael assustado. Ele se encolheu em sua cama, observando incrédulo a invasão das mulheres.

Duas assassinas. Uma aberração e uma puta! Deus Pedra, tenha piedade de mim. Prometo sacrificar crianças puras nos rochedos e bebês de peito para satisfazer seu desejo voraz. Oh, tenha piedade de mim, um pecador. Não permita que essas devassas roubem de mim a castidade. — viram ele saltar da cama, rastejando pelo chão vagarosamente.

Não queremos fazer nada com você, Michael Lancaster. Queremos apenas sanar algumas dúvidas. — Sarah anunciou, e Allannia meramente anuiu com a cabeça, sentindo piedade do sujeito.

São duas moças fiéis e leais ao Deus Pedra. Mas por qual motivo exibe o seu corpo com tamanha devassidão? A carne é fraca, minha pequena, os homens perversos não sabem respeitar a Vontade da Pedra nesses tempos tão difíceis.

Minhas roupas não define quem sou, e de todo modo, não importa. Pode ajudar? Não sou tão pura quanto você gostaria que fosse, mas a minha amiga ao lado é virgem da cabeça aos pés. Pelo que sei, você valoriza aqueles de valores. — a loura sorriu maliciosa, vislumbrando a face corada de Allannia.

Não fale assim de mim. Não lhe dei o direito.

Apenas disse a verdade. — ela deu os ombros.

Basta! A sua amiga pode ser casta, mas não deixa de ser um demônio. Uma criatura vil e perversa. Olhe as orelhas demoníacas dela. Eu reconheço esse rosto e esses cabelos. Essa é a Tsuchikage, responsável pela desgraça do mundo. Allannia Grey, a diaba de Silvermoon.

Não sou nenhuma diaba! Você está me ofendendo, seu cretino.

Acalmem-se, os dois. Michael-sama, a Allannia-san está passando por dificuldades. Ela não é nenhuma criatura diabólica, mas suspeito que há algo de errado com ela. Aparentemente, há um demônio dentro dela.

Deus Pedra, rogai por nós! A elfa demoníaca virou receptáculo de demônios, e destruirá o mundo. Tenha piedade de nós!

Que homem patético, como você acha que ele me ajudará? — Allannia questionou a amiga, impaciente.

Esse será o nosso desafio: convencer esse merda a falar algo inteligível. Ele está louco de pedra, e disso você pode ter certeza.




Rauros, a Leoa
HP: 1000/1000
CH: 1000/1000
ST: 00/05








Emme




”Aparência”:
Sarah Ito:
”Allannia e Rauros”:
”Trajes”:

”Clã e Kekkei Genkai”:

”Equipamentos”:

”Qualidades e Defeitos”:

”Jutsus Utilizados/Ativos”:

”Databook”:

”considerações”:

”Links Comprobatórios”:


Última edição por SraCandyCandy em 21/4/2023, 15:42, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Template bug)
Sangue em Einchenwald
Proteja Einchenwald do insano Kenpachi
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Meu Primeiro Evento Paralelo
Conclua seu primeiro evento paralelo.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Eu Sou Sensei!
Forme uma equipe ou seja designado para ser sensei de uma equipe.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
Mais que Amigos, Friends!
Forme uma aliança com outro vilarejo.
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Eu Sou Kage!
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Assim Está Bom
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Mere
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79206-fp-allannia-grey#631999
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79210-gf-allannia-grey
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2
Allannia Grey

HP:2725/2725
CH:6820/6850
ST:00/07
CN:000/400
Células:2250/2250
Michael Nostradamus recuperou-se de seu surto psicológico quando Sarah Ito puxou o mesmo pelo colarinho, observando atentamente a sua face com os olhos furiosos. Os métodos da loura foram considerados duvidosos pela Grey, mas a eficácia deles não era questionada.

Você vai ajudar a gente, querendo ou não. — Sarah dizia, rangendo os dentes.

Por que eu deveria ajudar vocês? A escolha é minha, sua neurótica! Onde estão meus direitos? — o ancião dizia, sendo estapeado a cada nova frase.

Pare! — Allannia gritou, e após um longo suspiro, lançou-se na cama que outrora ele esteve deitado. — Não vai funcionar desse jeito. E não há necessidade de coibir ele a aceitar. Saía da sala. Eu irei negociar com ele a sós. — a Grey manteve os olhos fixos no teto, refletindo.

O que você quer dizer com isso? Está sendo contaminada pela loucura dele? Não estou aqui para lidar com dois malucos. — Sarah largou o homem, que começou a puxar o ar que lhe faltava, ofegante. Ela se aproximou cerrando os punhos, ficando de frente para a Tsuchikage. — O que você tem em mente? Se me der um bom motivo...

Não devo satisfações a você, Sarah Ito. Na condição de Tokubetsu Jōnin de Iwagakure, sua única obrigação no momento é me obedecer. Faça como ordeno. — Allannia soou ríspida, mas era o melhor a ser feito.

Como queira, Sandaime Tsuchikage. — fazendo uma reverência, viu a loura se afastar, batendo a porta com força em seguida. Allannia sentiu um aperto no peito em fazer deste modo, mas caso permanecessem juntas, não acharia uma solução plausível para a situação.

Estamos a sós, agora podemos negociar a situação. O que você quer para me ajudar? — Allannia parecia cansada, mas não abriu mão de tentar obter o que queria.

Não quero nada de você, elfa. Eu sobrevivi a dois Kages, e provavelmente sobreviverei a uma terceira. Você morrerá, tal como todos os outros antes de você. Uma morte horrenda, garanto. Não viverá muito mais do que os outros. — apesar da grosseria, a sinceridade estava evidente no fraseado de Michael Nostradamus. Não era uma ameaça, e muito menos uma profecia. Apenas as expectativas de um homem que viveu demais.

Talvez você esteja correto, mas isso somente o tempo dirá. Sarah chamou-lhe por Lancaster, há algum motivo nisso? — Allannia sorriu, ignorando as afirmações sombrias e focando somente no que interessava.

Um passado que desgosto, mas assumo que não nutro quaisquer remorso por ele. Sou de uma família rica, os Leões do Rochedo, talvez uma das mais ricas do País da Terra no que tange o comércio de pedras preciosas. Mas nunca tive muita afeição pelo negócio, e via no sacerdócio uma vocação. Desde criança tenho visões, e busquei nos mais diversos Deuses uma explicação. Após abandonar pelo menos meia centena deles, encontrei um verdadeiro. O Deus Pedra. Justo, imparcial e eterno. Quando os corpos encontram um precipício, seja de ricos ou de pobres, alcançam a paz. Para nosso senhor isso se chama sacrifício, mas para eles, a salvação. Do que adianta viver uma vida inteira de dor e sofrimento? Oferecendo seu corpo para as rochas, eles proporcionam para a sua alma a prosperidade eterna. Com o sangue deles as montanhas se tornam mais fortes, e alcançarão a vida eterna. — o homem discursou, sentado na beirada da cama, mas a prateada estava exausta demais para questionar os ideais torpes dele. Embora odiasse tamanho fanatismo religioso, ela estava tão frustrada que sequer se importou.

Compreendo. Serei sincera com você, Michael Nostradamus. Não compreendo e jamais serei capaz de entender a Vontade da Pedra. Minhas raízes apontam para um povo cuja cultura sequer conheço, e não consigo sequer entender os meus dons de nascença. Recentemente um homem concedeu uma dádiva que desconheço, e sempre que fico furiosa, exalo um brilho vermelho intenso e sinto uma sede por sangue da qual desconheço. — ergueu-se, movendo o corpo até o idoso até que estivesse ao seu lado. — Sabe o que pode ser isso?

Preciso de uma demonstração, para que eu tenha certeza. — lentamente, o veterano começava a ceder e se tornar mais simpático, compreendendo um pouco a essência da mulher diante dele.

Allannia pôs-se de pé diante do homem, e começou a pensar em situações que fossem desagradáveis. Gradativamente o chakra maligno dentro de si começou a ser exalado. Quando esteve perto de se descontrolar, o homem encurtou a distância, tocando em seu ombro. Após se sentir tonta e quase cair, ela se acalmou. O homem aparou sua queda, auxiliando em seu retorno até a cama.

Não há nenhuma demônio dentro de você, mas o chakra de uma criatura maligna está em seu interior. Caso queira sobreviver, precisará aprender a lidar com isso, do contrário, será sempre refém dele.

O que sugere? — Allannia sentiu um arrepio percorrer sua espinha, imaginando o que poderia acontecer consigo caso fracasse.

Eu posso ajudá-la, mas tenho o meu preço. Assim que concluirmos, direi do que preciso. — o tom sereno do homem era assustador, e por questionar as suas faculdades mentais, começava a temer estar sendo enganada.

Mas sem escolha, Allannia Grey acatou.










Rauros, a Leoa
HP: 1000/1000
CH: 1000/1000
ST: 00/05








Emme




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[CENA] Cisne Negro (+16) AnitaPereira681.128.790535
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3
Allannia Grey

HP:700/2725
CH:6820/6850
ST:01/07
CN:000/400
Células:2250/2250
A face da Grey estava corada quando o homem se pôs em cima dela, aproveitando sua vulnerabilidade. Acreditou que estava prestes a ser abusada, quando ele removeu uma kunai de sua túnica, ameaçando penetrar sua garganta. Um misto de sensações irromperam de seu ser, instando um lado bestial oculto em seu ser. Sentiu-se mais forte, e mais veloz, e quando a lâmina alvejou a sua traqueia, impediu o golpe com a sua destra permitindo que ela fosse cravada em sua palma.

Allannia chutou o homem para longe, fazendo-o colidir contra a parede violentamente. Surpreendeu-se ao vê-lo de pé novamente, percebendo que não se tratava somente de um simples civil. A aura flamejante de chakra rubro rodeava o corpo da prateada, e as suas memórias estavam confusas. Qualquer tipo de traço de humanidade lentamente desaparecia, e os ferimentos feitos em sua mão eram curados rapidamente como se jamais houvessem existido. Colocou-se de pé sobre a cama, mas não teve muito tempo naquela posição, pois sofreu novos ataques. O homem avançou com novas lâminas em sua direção, forçando uma invasiva improvisada. A Tsuchikage rolou pela cama antes de cair no chão. Embora idoso, ele era extremamente rápido e forte.

Mesmo em uma situação desfavorável, a elfa não cedeu. Avançou na direção de seu algoz como se fosse uma quadrúpede, efetuando golpes desordenados em sua direção que foram prontamente evadidos. Após três tentativas frustradas de ataques usando sua boca e unhas, o homem puxou seus cabelos com força, desfazendo o coque. Os fios caíram soltos em suas costas, parecendo-se cada vez mais com uma besta descontrolada.

Se quiser sobreviver, elfa, precisará aprender a controlar sua fúria. — Michael disse-lhe, antes de rotacional o corpo dela e arremessar contra a parede. Allannia atravessou pelo menos três quartos no processo, e a dor era tanta que quase não conseguiu se levantar. — É só isso? — pôde ouvir a indagação ao longe, num grito que soou como uma provocação óbvia.

Filho da puta. — Allannia murmurou, limpando o sangue que escorria de sua boca. Olhou de soslaio para um casal que fitava o seu estado decrépito, assustados. — Estão olhando o quê? Querem morrer? — após a ameaça velada, eles se levantaram e saíram em disparada, mesmo desnudos.

Allannia ativou o seu “Meteor”, amplificando os seus movimentos corporais antes de avançar novamente na direção de seu alvo, desta vez flutuando. Embora mais veloz, ainda estava afetada pela forma maligna manifestada, fazendo-a levitar somente alguns centímetros acima do chão.

Não foi o suficiente.

Allannia recebeu novos golpes, desta vez sendo puxada pelo vestido. A parte superior do tecido de seda rasgou no processo, e prontamente foi arremessada até ocasionar uma nova colisão contra a parede, desta vez sem destruições. Atordoada, e fraca, ela estava prestes a desmaiar. Rastejou pelo chão, ainda em frenesi, desejando saborear o sangue de sua presa.

Ela estava prestes a manifestar algo mais intenso como último recurso quando sua voz interior confrontou o ente descontrolado que assumiu o controle até então. Recordou de quando foi aprisionada por Yohma dentro de um reino maligno, e das faces sorridentes e laboriosas que pareciam zombar de si mesma. Quando vislumbrou o homem e seu sorriso vitorioso, era como se pudesse confrontar novamente o seu passado.

Eram situações diferentes, e deveriam ser enfrentadas de tal modo. Mas, de certo, ela sabia que não era a primeira vez que precisava sanar um problema do tempo. Allannia pensou das coisas da qual era apegada, e de quantas vezes precisou abrir mão de algo para conseguir  que queria. Ela já havia morado já rua, presenciado a morte de pessoas queridas e quase morreu em diversas oportunidades. Sabia muito bem o que era sofrer.

Eu não quero morrer. E se for pra morrer, não será antes de você. — avançou mais uma vez, ainda desordenada, cada vez mais lenta. Os ataques foram evitados como se fossem insignificantes, e rapidamente foi subjugada novamente. Ele se pôs em cima de seu abdômen, e encarou seus olhos sedentos com a visão turva. — Você vai me matar? — perguntou ao homem, num tom tão melancólico quanto assustado.

Se eu quisesse você morta, a teria. — a mão dele tocou sua face, ensanguentada, onde os ferimentos escorriam vividos em razão dos inúmeros golpes sofridos. Ele parecia intentar alguma coisa que não compreendia, mas jamais saberia.

É uma pena. Deveria ter me matado. — assumiu o controle subitamente, utilizando a natureza dupla do Plasma para auxiliar a regular as anomalias intrínsecas do chakra intruso em seu corpo. Os pés se moveram para atingir os testículos do homem uma vez, e quando o teve vulnerável, inverteu as posições. Naquele momento, era a Grey quem estava no comando. — Eu ganhei...

O punho foi erguido uma última vez, mas não avançou mais. A visão ficou turva antes de cair em direção a ele. Não conseguia ouvir nada, e os seus sentidos haviam sido perdidos. Tentou pressionar o corpo contra o dele na expectativa de conseguir tê-lo morto por sufocamento, mas tampouco conseguiu mover mais nenhum centímetro. Apenas sentiu algum toque, e em seguida, tudo escureceu.






















Rauros, a Leoa

HP: 1000/1000

CH: 1000/1000

ST: 00/05

















Emme








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[CENA] Cisne Negro (+16) AnitaPereira681.128.790535
[CENA] Cisne Negro (+16) AnitaPereira681.128.790535
4
Allannia Grey

HP:2725/2725
CH:5550/6850
ST:02/07
CN:000/400
Células:2250/2250
Despertou num quarto escuro. A cabeça doía, assim como o resto de seu corpo. Os ferimentos não estava mais lá quando tocou os pontos mais afetados, mas a sensação de ter sido machucada permanecia insistente. Não estava trajada, mas era a menor das suas preocupações naquele momento. Enrolou o corpo no lençol e vagarosamente encaminhou seus passos rumo ao desconhecido, em busca de alguma saída. Tateou o ambiente escuro na expectativa de encontrar a porta, esbarrando em mobília no processo. Após algum tempo, as mãos delicadas deslizaram por uma área metálica que parecia ser uma maçaneta.

Abrir a porta por meios tradicionais foi desafiador, e ela se sentia cansada demais para utilizar o seu físico avantajado, mas não fraquejou. Pressionando o tecido contra o corpo, ela chutou a porta com tanta força que a viu despedaçar. Os restos se espalharam por pelo menos dez metros, e todos os olhares foram postos para si. Estava rodeada por civis que olhavam incrédulos para a situação. Alguns estavam conduzindo prostitutas para os respectivos quartos, outros meramente queriam passar a noite na estalagem após uma noite inteira de festividades.

Os ruídos se espalharam e a algazarra foi tamanha que os seguranças foram acionados, tal como a gerência. Allen, o dono, chegou primeiro que os demais. Viu ele coçar a barba enquanto dava uma rápida olhada pela Tsuchikage. Após umedecer os lábios com mais uma dose de vinho, disse-lhe:

Disseram que você acordaria mais tarde, senhorita. Aparentemente, elfas são duras na queda. — ele riu, oferecendo-lhe sua taça. Apesar de relutante, Allannia aceitou. Estava com sede, e precisava de algo para saciar o estômago. — Mandarei trazer alguma comida. Quanto a suas roupas, não achamos apropriado vesti-la enquanto dorme. Sua amiga, a Sarah, disse que traria um vestido novo. Eu informei que temos um camarim exclusivo para as nossas funcionárias, mas ela insistiu que não seria adequado que você se vestisse como uma “cadela” nas palavras dela. Francamente, uma roupa não define ninguém. — o homem suspirou, dando os ombros. Considerando que as mesmas palavras foram ditas pelos lábios da loura, considerou uma situação irônica. “E ela sempre criticou minha hipocrisia, huh. Talvez seja mais difícil ser politicamente correta do que se pensa”, Allannia pensou consigo mesma, presa em seus devaneios. Eventualmente, as dores de cabeça retornaram. — Você está bem, Allannia-sama? Se precisar de ajudar, posso conduzi-la até a área VIP.

Allannia se limitou a anuir com a cabeça, e com um sorriso gentil, o homem apoiou seu braço livre em seu ombro e firmou as mãos em sua cintura, auxiliando em seus passos seguintes. As atividades na boate haviam acabado, e restava somente os ramos secundários, embora igualmente lucrativos. A sala VIP era tão luxuosa quanto os seus aposentos em Cinzamarca, exibindo uma mobília suntuosa. Naquele momento estava vazia, mas facilmente poderiam acomodar uma vintena de convidados com ampla margem.

Fique a vontade, esse lugar também é seu. —cuidadosamente Allen auxiliou em sua condução até o momento em que a teve sentada em um dos sofás alabastro dispostos no ambiente. — Mandarei trazer a comida que prometi, e irei instruir sua amiga que venha até aqui. — ele fez uma reverência e saiu, deixando-a sozinha.

Allannia teve tempo para refletir sobre seus erros e compreender melhor a sua situação, embora as memórias fossem vagas. Algumas não faziam nenhum sentido, e eventualmente precisaria se questionar quanto a veracidade delas. Deitou-se no sofá enquanto aguardava a chegada de Sarah, refletindo no que diria para a mesma.

E ela não tardou a chegar. Logo atrás vieram duas das garçonetes parcialmente despidas do local, oferecendo pratos saborosos como desjejum. Havia comida demais, até mesmo para um casal. Agradeceu com um sorriso cansado, e observou a saída delas antes de começar a falar.

Onde está o Michael? — questionou, sentindo um misto de emoções atravessar seu ser. — Tenho algumas perguntas a fazer.

Está em cirurgia, você destruiu os ovos dele. Felizmente há uma iryō-nin habilidosa entre as putas daqui. A mesma quem tratou você com prioridade. — Sarah sentou-se ao seu lado, e repentinamente, socou-lhe na região do ombro. — Isso é por ser uma estúpida. — e em seguida, o abraço veio para a confortar. — E isso é por me preocupar. Sou sua amiga, imbecil. Qualquer problema temos de resolver juntas. Quis ser a gostosona e acabou toda fodida.

Eu fui fodida? — Allannia questionou, horrorizada. O coração palpitou tanto que achou que fosse sair pela boca.

Não nesse sentido. Pelo menos é o que acho. Não tira o mérito de que você seja uma arrombada, fisicamente ou não. — ela zombou, afastando-se. Detestava a boca imunda da aliada, e mais ainda o seu humor negro.

Eu gostaria que você não me tratasse assim. Como você sabe, eu sou...

Sim, você é a Tsuchikage. Mas quando eu a conheci era somente Allannia Grey, uma cretina mimada cheia de sonhos. Não foi o seu cargo quem fez de nós amigas, lembre sempre disso. Aprenda a valorizar suas amizades. Lembra do gostosão do Yohma? Nem cartas você manda pra ele. Eu soube que está muito famoso pelo mundo inteiro, e que sorte a da mulher que ele tem como consorte! Eu daria tudo para me deitar com um desses. — a loura moveu os dedos de uma forma que quase a fez perder o apetite.

Eu e Yohma somos somente amigos. E não sei onde você quer chegar com isso. — Allannia parecia constrangida com os rumos do diálogo, e afastava a face corada, mantendo os olhos fixos nas paredes decoradas com quadros de luxo e cabeças de animais.

Você contou que suas tentativas de ser legal com ele foram um fiasco, mas também ficou parecendo uma yandere chata. Acho que como não vejo você com muitos amigos, não sabe expressar seus sentimentos. Permita-se sentir, e decida com a mente se o que você fará é o melhor ou não. Acho que isso é o mais importante.

Não imagino como isso poderia me ajudar.

Talvez ajude mais do que você imagina. Não só com ele, mas com as outras pessoas que querem seu bem. — Sarah afastou-se, deixando Allannia sozinha para degustar todo o banquete. O vestido novo estava em seu colo, e se surpreendeu quando percebeu que ela conhecia bem os seus gostos. Era outro exemplar do modelo danificado. Apenas quem convive com a elfa por bastante tempo sabe o peso de suas escolhas.

(...)

Allannia estava novamente trajada e com o estômago aquecido, por mais que não se sentisse tão revigorada quanto poderia. Michael foi o primeiro a retornar no ambiente após o seu momento de repouso, visivelmente afetado pelos danos causados ao seu corpo, mas aparentemente recuperado dos problemas mais graves. Considerando a tentativa de homicídio, não sabia o que pensar do homem.

Muita coragem de sua parte vir me encontrar após tentar me matar. — Allannia disse-lhe incisiva. — Insatisfeito por ter sido incapaz de me matar?

Matar? Deixe de ser uma estúpida, estava ajudando-lhe conforme você pediu. A única forma de treinar apropriadamente o poder que você tem, é através de risco, sofrimento e muito ódio. Apesar de dentro de você haver somente a energia do ente maligno, as suas propriedades são de mesma natureza. O caminho é muito mais difícil, e se quiser mesmo controlar por completo o seu potencial, precisará passar por mais situações como essa. — o homem se explicou, mantendo a mesma carranca de outrora. — E de todo modo, se uma Kage nova como você morresse para um velho como eu, seria mais demérito seu do que qualquer outra coisa.

Você tem razão. Peço perdão por tê-lo julgado errado. Vejo que não é tão louco como pensava. — Allannia aproximou-se do ancião, ofertando um sorriso amigável e a canhota. — Podemos ser amigos?

Obrigado pela parte que me toca. Além de ser uma oferta inusitada. Você destruiu meu saco, ofendeu-me e desmereceu todo meu esforço. O correto seria cuspir em sua cara. — inicialmente o mais velho pareceu sério, mas prontamente deu uma risada antes de aceitar. — Mas por qual motivo não seria? Em uma amizade há uma troca de favores e interesses em comum. Você pode me ser útil, assim como meu conhecimento será de boa serventia. Considere isso um acordo. Além da garantia de que não me vingarei pelo que fez. O correto seria ceder o seu útero como penitência, se fossem em outros tempos, eu estaria no meu direito de solicitar a justiça.

Pare de resmungar, quando eu me tornar a melhor médica do mundo, tratarei de resolver seu problema. — fez uma pose confiante, recebendo dele olhares duvidosos que divergiam entre incredulidade e escárnio.

O meu problema é irremediável. Parece-me que a louca aqui é você. — Michael franziu o cenho e torceu a boca, demonstrando o seu desprezo.

Não seja por isso. Considere isso uma promessa de amigos. E agora? O que temos que fazer agora? Eu já consigo controlar aquilo? — Allannia levou o dedo indicador ao lábio, refletindo.

Não. Você ainda está estupidamente inábil. Se estivesse realmente hábil, eu estaria morto agora. Pode-se dizer que fiz uma aposta arriscada, e felizmente se confirmou. Você não aprendeu em sua primeira tentativa, e na condição que estou, dificilmente serei capaz de continuar a prepara-la. A sua amiga foi instruída, e ela prosseguirá em meu lugar. Vim aqui por outro motivo.

O que seria tão importante? — um arrepio percorreu a espinha da Grey, acompanhado de um pressentimento terrível.

Uma das meretrizes, a mesma que me atendeu, lembra-me você. São idênticas, e isso me assusta um pouco. Parece coisa do diabo.

O que quer dizer com isso? — Allannia estava confusa, e dada a descrição, a situação aparentava envolver um delírio do sujeito. Tomada pela curiosidade, contudo, pressionou as pernas com ambas mãos antes de decidir. — E onde eu poderia encontra-la?

Você faz perguntas demais, e é um pouco burra. Se ela é uma meretriz, estará no bordel. Só não posso saber se vai estar “trabalhando” ou não. — o deboche dele quase irritou a Grey.

Obrigada por tudo. — afastou-se do homem, seguindo apressadamente em direção ao local sugerido.

O bordel propriamente dito estava localizado no mais inferior dos andares, seguindo por uma longa escadaria antes de ser acessado. Haviam strippers, dançarinas de pole dance e uma vasta área para as apresentações obscenas desta. Allannia considerou o recinto o ápice da depravação humana, presenciando cenas que jamais imaginou que fosse possível.

Vasculhou o ambiente com os olhos, em busca de respostas. Enquanto procurava, um homem bêbado e decrépito a confundiu com uma das funcionárias, tocando de maneira voluptuosa suas nádegas. Desrespeitada, desferiu um soco no rosto deste, nocauteando-o. O ânimo dos demais foram acalmados quando a situação se sucedeu, mas a tensão pairou no ar após as atenções serem postas em sua direção.

Os seguranças se aproximarem e a insatisfação era evidente em seus semblantes. Era bem provável que conhecessem a Tsuchikage, mas não pareciam se importar caso fosse necessário confrontar a líder. Preparou-se para o confronto mantendo uma pose firme de batalha, até que uma silhueta se interpôs entre ela e os potenciais adversários. A silhueta familiar quase a fez desmaiar, e as palpitações cardíacas eram tão intensas que não pôde evitar tocar o peito. A respiração descompassava tornava tudo um tormento, e quase não acreditou quando confirmou o que havia visto.

Parem já com essa palhaçada. E você. — a mulher estava seminua quando se aproximou da Grey com os seus olhos alaranjados em fúria. A face era como se fosse observar a si mesma num espelho, excetuando pelos cabelos castanho-claros e a alta estatura, aproximadamente 1,70m. E as orelhas, pontiagudas e chamativas, indicavam algum grau de parentesco entre ambas. — Não chame tanto a atenção. Desde que chegou está apenas causando problemas. Esqueceu de tudo que sua mãe ensinou? — a distância era tão curta entre ambas que pôde sentir a respiração ofegante da mulher, e quase corou quando ela firmou a mão em seu ombro. — Venha comigo.

Allannia foi conduzida até o camarim, onde teriam alguma privacidade. As demais funcionárias estavam em atividade quando chegaram, facilitando no que tange ao conforto de ambas. Não teve coragem de proferir nenhuma palavra que fosse, limitando-se a tomar um dos assentos de prata pra si. Eram desconfortáveis, mas serviram ao seu propósito de repousar e organizar os pensamentos confusos.

O homem que você socou é um dos sobrinhos do Daimyō do País da Terra, provavelmente terá problemas com ele quando a poeira abaixar. Se pedir desculpas, talvez ele esqueça tudo isso. — ela começou, sentando ao seu lado.

Eu quero que o Daimyō e o sobrinho dele se fodam. Quem é você? — Allannia virou para fitar profundamente a mulher, determinada em obter a resposta almejada.

Meu nome é Allyva. E se o nascimento ainda vale de algo, sou uma Grey, tão puro-sangue quanto você. Não queria que nosso primeiro encontro fosse aqui e dessa forma, mas a vida nunca foi fácil desde que nasci. — Allyva suspirou, focando os olhares no piso de azulejos abaixo das duas.

As orelhas não mentem. Mesmo que não aja como uma, você é uma Grey. Apenas não entendo como... — Allannia começou antes de ser interrompida.

E quem você pensa que é para julgar quem sou? Não pense que esse seu vestido colado fica muito atrás das roupas que uso, ou que há diferenças em exposição entre ser uma prostituta ou uma Kage. Nós duas somos cadelas por dinheiro, quer você queira, quer você não queira. A diferença é que preciso ir a cama com quantos homens forem preciso, já você não precisa fazer nada além de ser uma dissimulada. — a mulher se exaltou, demonstrando um temperamento forte que recordava em partes a própria Sarah Ito, mas com uma intensidade muito maior. O rosto dela estava cheio de lágrimas, e possuía certeza de que eram de fúria, não de tristeza. — Eu não tive escolha. Você pelo menos pôde escolher ser quem é. E pensar que esse era o melhor destino que eu poderia ter...

Se esse é o melhor destino, imagina como são os outros. — Allannia não pôde conter o escárnio quando se viu encurralada pela acompanhante. — Não escolhi ser quem sou, mas prometi a mim mesma que tentaria ser quem eu sou. É mais difícil do que eu imaginava, e até agora, apenas fracassei. Ser livre é quase impossível. — suspirou, olhando para o teto, pensativa.

Nunca conheci nossa mãe, mas cresci com nosso pai. Um homem cruel, envolvido com o mercado negro e os mais diversos atos hediondos. Fui instruída para ocupar o lugar dele desde criança, mas na adolescência nenhum dos objetivos dele se concretizaram. Quando os negócios desandaram, ele teve de fugir e me deixou para trás. — o tom melancólico era de partir o coração, mas no fundo Allannia não compreendia o significado de viver a vida dela. Seja por egoísmo, ou até mesmo arrogância, a situação parecia tão banal quanto distante. — Para compensar os crimes dele, tive de trabalhar com alguma coisa, e para não me casar com nenhum homem que desgosto, escolhi trabalhar como uma cortesã. Tornei-me a mais bem paga desse bordel, e não tenho do que reclamar. Sou a mais cobiçada pela elite, mas ao mesmo tempo, maior parte do que ganho acaba indo para as pendências que tenho. Você não sabe nada sobre o que é viver uma vida inteira fazendo algo que desgosta.

Se está tão infeliz, por que não foge? Você nasceu com o nosso dom, se utilizar... — Allannia estava confusa quanto as afirmações desta acerca do nascimento similar de ambas, mas preferiu não opinar por um tempo, até que possuísse certeza.

Nosso pai me treinou nas artes ninjas. Eu sei tudo que preciso saber e um pouco mais. Mas do que adiantaria? As mesmas pessoas a quem devo ocupam os mais altos cargos no vilarejo, e eventualmente eu precisaria retomar as atividades. É um destino inevitável, resta a mim lidar com ele. Algumas pessoas não nascem com sorte o bastante para serem felizes.

Nunca é questão de sorte. Você é livre para escolher. Caso queira eu posso...

Nunca é questão de sorte? Não estou pedindo ajuda. Diga-me uma coisa, uma criança deficiente escolheu ser deficiente? E os mortos nas guerras? Pediram para ser mortos? Escolhemos onde nascemos? Escolhemos nossos pais? A sorte existe para todos, e não podemos evitar. Não é algo que eu possa mudar. — Allyva suspirou, levantando-se. — Eu invejo sua vida. Apesar de sermos iguais fisicamente, somos muito diferentes. Se eu pudesse viver a vida no seu lugar, tenho certeza que eu conseguiria ser feliz. Mas não posso mudar minha sorte com a sua. — a forma como ela falou a última sentença fez um calafrio percorrer sua espinha.

Eu nunca conheci meu pai, e minha mãe nunca me contou nada sobre ele. Se for pelas nossas aparências, e a forma como nossas histórias se completam, é possível que sejamos irmãs caso não seja uma coincidência cruel. Mas independentemente disso ser verdade ou não, saiba que não precisa viver essa vida. Eu posso resolver os seus problemas, e juntas conseguiremos trilhar um caminho em que possamos ser livres. — Allannia tomou as mãos dela, convicta do que estava dizendo. Contudo, foi afastada com um leve empurrão.

Como pode ter coragem de falar sobre liberdade quando se faz valer do seu cargo para ter o que quer? Você não sabe nada sobre ser livre, Allannia Grey. Pensa que sabe, mas no fundo, não passa de uma garota mimada que nasceu em um berço de ouro. Eu conheço toda a sua história, detalhe por detalhe. Papai me disse que eu tinha uma irmã gêmea, mas eu não pensei que fosse ser alguém como você! — dessa vez, aos prantos, Allannia pôde ter certeza de que as lágrimas eram de frustração.

Minha mãe nunca falou de uma irmã. Eu não compreendo...

Nossa mãe. E não pense nela com tanto carinho, é tão cretina quanto nosso pai. — o nojo dela era evidente, como se o ato de mencionar cada um deles fosse um desafio.

Não fale dela assim, você não tem o direito. Qual o nome dele? Eu preciso saber. Quero que me diga tudo que sabe sobre ele. — Allannia sentiu o estresse começar a borbulhar dentro de si, mas conteve o ímpeto que a faria se descontrolar.

Não devo nada a você, e para falar a verdade, essa conversa foi um erro. Estou de partida. Fique você com sua mãe vagabunda e essa sua vida de merda. Nunca mais me procure. — ela se afastou abruptamente, saindo da sala com passos largos. Quando tentou impedir a sua partida, num movimento tão rápido que sequer pôde ver, ela estapeou seu rosto. Allannia caiu, sendo capaz somente de ver a mulher ficando cada vez mais distante, até desaparecer de seu campo de visão.

(...)

Allannia sempre acreditou que todos os cisnes fossem brancos, e que a mesma lei fosse válida para o próprio Clã. Ela mesma Considerava deslocada, mais distante das expectativas que a mãe construiu dentro de si. Em seu âmago, Allannia era como se fosse um cisne negro. Exceção à regra, uma pessoa maligna que não se importa com os valores impostos desde o berço. Mas ela estava enganada. Pouco a pouco, ela começava a entender que os cisnes negros na verdade são eventos improváveis, quase imprevisíveis, e que só podem ser entendidos a partir do passado. Enquanto caminhava solitária pelas ruas do vilarejo, acompanhada somente por Sarah Ito e Rauros, ela contemplou um rumo para as suas inúmeras questões: ela precisaria descobrir todos os detalhes que estavam ocultos em sua vida até então.

Você está mais quieta que o normal. Aconteceu algo? — a loura quebrou o silêncio, intentando algum contato com a Tsuchikage.

Não é nada. Eu estou bem. Onde vamos treinar? — Allannia tentou mudar de assunto, acariciando a pelugem da leoa.

Eu sugeri que usassem aquele local que dormíamos naquela época, até hoje não terminaram as obras. Você não disse que faria algo quanto a isso? — Rauros recordou-lhe, mas naquela altura, ela não sabia mais o que havia impedido ela.

Tem razão, as obras deveriam estar terminadas. — Allannia não disse mais nada após isso, e o silêncio se estendeu até quando chegaram.

Assim que estiveram no campo aberto repleto pelos resquícios do trabalho inacabado dos operários, as três se posicionaram. Rauros afastou-se, pois mesmo no seu ápice físico seria incapaz de colaborar com o treinamento, enquanto a loura e a prateada ficaram frente a frente. A noite engolia o local, e o único barulho possível era o das aves que se empoleiravam nas formas de um prédio inacabado. Os únicos espectadores para o confronto, ansiosos por pedaços de carne e o que sobrasse do conflito das duas.

A jovem Grey avançou primeiro, ativando imediatamente o seu “Satan Soul” e permitindo que todo o ódio acumulado após o diálogo frustrado com a irmã estivesse fluindo na forma da aura rubra e ameaçadora. Ela aceitou que estava condenada a conviver com os demônios dentro de si, e se eventualmente precisasse acomodar mais, aceitaria sem relutar. Tamanha aceitação e envolvimento com as nuances do Plasma despertaram nela um talento oculto por anos renegando os seus poderes.

Sarah não possuía muitos truques para demonstrar, mas era tão veloz quanto a sua adversária, escapando de suas garras afiadas  e se defendendo com diversas paredes de terra extremamente densas. Allannia destruiu tudo em seu caminho violentamente, agindo como uma besta enfurecida a priori. Conforme o tempo passava, o corpo parava de responder e a loura possuía tempo de reação. Os ataques outrora inexistente dela começaram a se tornar parte da grade de combate. Se não fosse sua velocidade considerável, ela teria sido atingida mais de uma vez, aproveitando uma das brechas para rasgas parte da face da parceira de treino. Sangue escorreu pelo maxilar ferido, mas não a impediu de tentar novamente com chutes e shurikens.

Usou dos braços cobertos pelas escamas para se proteger das armas básicas, enquanto avançava repetidamente com o intuito de tê-la morta. Pouco a pouco a prateada esquecia dos seus propósitos, e se perdia numa fúria sem limites. Aguardou pacientemente, permitindo-se envolver pela sensação inebriante provocada pela bestialidade, se tornando em uníssono com o chakra maligno dentro de si.

Allannia sabia que chakra era composto por energia física e mental em perfeito equilíbrio. Para conseguir balancear o excesso da contrapartida do seu aspecto intelectual, era sempre instruído na academia a manter a concentração em dia. Assim que permitiu que o seu desafio se tornasse cada vez mais forte, ela começou a combatê-lo com perseverança e sanidade. Gradativamente, a Grey passou a utilizar do Plasma como auxílio, utilizando justamente da sensibilidade da Satan Soul em aglomerar ambas facetas de seu Clã em um só. Abusando de ambos fatores, a Tsuchikage estava crente de que conseguiria alcançar os resultados que almejava.

A luta se estendeu no uso do Taijutsu, sendo dominado pela Kage mais habilidosa na arte que a sua adversária. A debilidade era tanta que após a prateada começar a conter os seus impulsos, ela nunca mais foi alvejada novamente pelas ofensivas da loura. Ciente de que precisaria compensar em outros setores, Sarah recuou o mais rápido que conseguiu, criando diversas paredes de terra para atrasar o avanço veloz da Sandaime.

Ela criou três golens de terra para o confronto, enviando dois deles para uma ofensiva coordenada. O remanescente cuidou de suas costas quando Allannia tentou dar a volta, protegendo a Tokubetsu de uma investida violenta. Os gigantes de terra saltaram em sua direção, realizando tentativas frustradas de esmagar o corpo delgado subitamente.

Allannia projetou duas fênix de Plasma, uma em cada mão, utilizando de suas asas para destruir os maciços de terra como se fossem feitos de feno. Sarah não se deixou abalar, aproveitando da breve distração provocada para manipular a terra ao redor da Grey, criando uma cúpula que prontamente se fechou contra o corpo dela, esmagando-a. O ataque foi tão rápido e violento que a mais jovem acreditou ter assassinado a Sombra da Pedra.

Céus, Allannia. Perdão, eu me empolguei. — o coração da rival estava acelerado, e sua voz fraquejava. Aproximou-se da área receosa, mantendo os olhos arregalados. — Puta merda...

Repentinamente, a investida foi destruída por uma poderoso feixe de Plasma luminoso, após os padrões de uma constelação anunciar a execução de seu “Grand Chariot”. A ofensiva avançou destroçando o entorno, e a sua eficácia foi tanta que forçou a galega a recuar. Uma película de Plasma estava formada ao redor de uma Allannia intacta, e a capacidade de gerar tal proteção utilizando somente um único selo demonstrou uma evolução satisfatória de suas capacidades. Mais concentrada e confiante do que jamais esteve, ela prosseguiu com a sequência de ataques que daria para ela uma vitória inevitável, caso efetiva.

Não seja idiota! Lute como se fosse pra matar ou morrer. — Allannia vociferou, movendo os dedos para o alto na formação de um enorme meteoro de Plasma obscuro. Nenhum selo foi necessário, concentrando a sua mente e conhecimento da Kekkei Tōta para uma execução de maestria. — Desapareça! — a esfera maciça colidiu violentamente contra a área ao redor da loura, gerando correntes de vento que derrubaram Rauros, mesmo afastada do recinto.

Você não sabe brincar, porra? — Rauros reclamou, presenciando a cena horrorizada.

Quando Allannia se aproximou, pôde visualizar o corpo destroçado da amiga, sentindo um pequeno embrulho no estômago. A Grey não esperava que a ofensiva fosse funcionar do jeito que planejava, e estava crente de que ela fosse capaz de evitar o ataque. Contudo, não foi tola o bastante de confiar em indícios tão superficiais. Sarah Ito era tão ardilosa quanto seus familiares, uma característica nítida em toda a trajetória de seus integrantes.

Vasculhou a fluxo de chakra em seu cérebro, concentrando-se em sua eficiência. Aplicou o “Genjutsu: Kai” em seu nível máximo, liberando-se das interferências cerebrais praticadas por um poderoso Genjutsu. Era a área de domínio da garota, e dificilmente iria esquecer disso.

Peguei você! — exclamou quando conseguiu interceptar o avanço da oponente em suas costas, armada com uma kunai. Allannia arremessou ela contra o chão e se pôs por cima dela, fitando o seu semblante exausto com um sorriso triunfante. — Venci.

Não se acha demais, eu sou só uma Tokubetsu. Se perdesse pra mim era fim de carreira. — ela resmungou, virando o rosto, corada.

Você é uma péssima perdedora, sua fracote. — Allannia zombou, fazendo careta.

E você uma péssima perdedora. Agora sai de cima de mim, se não for pra beijar melhor nem provocar assim.

Cala a boca, idiota. — Allannia se ergueu, limpando a poeira do vestido. Desta vez, o teve intacto. A vitória foi tranquila e não precisou receber danos para compreender suas capacidades. — Você e suas piadinhas.

Incomoda que eu faça essas piadas? — Sarah se levantou, questionando a amiga acerca do constrangimento evidente em seu semblante.

Bastante. Melhor parar, não gosto que fique pensando essas coisas de mim. — Allannia retrucou, indo em direção à leoa de estimação.

Que seja, então. São somente brincadeiras mesmo. — ela soou fria e distante, mas não estendeu a discussão por mais tempo.












Rauros, a Leoa
HP: 1000/1000
CH: 1000/1000
ST: 00/05

















Emme








”Aparência”:

”Sarah Ito”:
”Allyva Grey”:

”Allannia e Rauros”:

”Trajes”:



”Clã e Kekkei Genkai”:



”Equipamentos”:



”Qualidades e Defeitos”:



”Jutsus Utilizados/Ativos”:



”Databook”:



”considerações”:



”Links Comprobatórios”:
Sangue em Einchenwald
Proteja Einchenwald do insano Kenpachi
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Meu Primeiro Evento Paralelo
Conclua seu primeiro evento paralelo.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Eu Sou Sensei!
Forme uma equipe ou seja designado para ser sensei de uma equipe.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
Mais que Amigos, Friends!
Forme uma aliança com outro vilarejo.
Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
O(a) Doutor(a) Chegou!
Seja o suporte (curandeiro, sensor, etc.) do grupo durante um evento mundial.
Heroísmo
Conclua três eventos principais e/ou paralelos.
Eu Sou Kage!
Torne-se Meishu Kage.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Mere
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79206-fp-allannia-grey#631999
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79210-gf-allannia-grey
Mere
Heroína
[CENA] Cisne Negro (+16) AnitaPereira681.128.790535
[CENA] Cisne Negro (+16) AnitaPereira681.128.790535
5
Allannia Grey

HP:2725/2725
CH:6850/6850
ST:00/07
CN:000/400
Células:2250/2250
Allannia estava mais forte do que antes, e mesmo que a mudança fosse sutil, era uma evolução maior do que ela esperava em tão pouco tempo de preparação. A Grey treinou sozinha pelo restante do tempo, permanecendo em Cinzamarca. Aprimorou o seu uso do Plasma até dominar completamente a maestria do elemento até que não restassem riscos de fracassar em momentos de risco. Sua forma de pseudo-jinchūriki inicial também foi aprimorada, conseguindo adentrar no estado de frenesi sem necessariamente requerer fortes emoções para sua ativação.

Não foi tão simples, contudo, e não teria conseguido caso não treinasse nos dois combates que teve. Os conflitos foram cruciais para explorar os seus limites e proporcionar uma visão ampla de suas capacidades, desfrutando de todas as suas nuances.

Quando enfim teve certeza de que não teria mais problemas com o chakra maligno, Allannia relaxou. Enfim estava livre das dores que a incomodavam, e dos infortúnios causados pela sua existência. A ressonância intensa com o Plasma removeu completamente a sensação de desconforto causada ao acessar os segredos obscuros de seu sangue, se tornando mais familiarizada com a utilização do dom de nascença. A Grey passou a se sentir completa a partir da Kekkei Tōta, sentindo-se em êxtase. Não nutria da mesma paixão que partilhava com as chamas, mas estava em um patamar próximo.

Entretanto, nem tudo eram flores. Fechar os olhos para adormecer era o mesmo que se deparar com o inferno, presenciando as situações mais grotescas e hediondas possíveis. Ocasionalmente se sentia perdida em seus pensamentos, vislumbrando a imagem de si própria completamente imersa numa forma diabólica.

Temendo o pior, Allannia convocou Michael Nostradamus até a sua residência, em busca de respostas. O homem compareceu a contragosto, mas possuíam um acordo. Quando enfim conseguisse decifrar todos os segredos das células contidas em si, concederia a ele um desejo, não importando qual fosse.

O que houve, elfa? Não está conseguindo progredir? — ele depositou o manto do sacerdócio no sofá, sentando-se ao lado da anfitriã. — E por qual motivo você está vestindo sempre as mesmas roupas? É alguma espécie de ritual macabro para preservar sua juventude? — o homem estreitou os olhos, percebendo que a prateada trajava o mesmo vestido negro de outrora.

Não viemos aqui conversar sobre o meu vestuário. Estou com um problema e preciso que me ajude. Frequentemente estou tendo as mesmas visões inconvenientes. — Allannia pressionou as mãos, ansiosa. — Quando adormeço, visualizo a mim mesma como uma criatura terrível, e começo a matar todos que amo.

Você me chamou para falar sobre pesadelos? Cresça, criança. Não roube meu tempo com futilidades. — ele se levantou abruptamente, se preparando para ir embora.

Espere! O que eu deveria fazer a partir de agora? Eu consegui dominar aquela aura estranha, mas não sei o que fazer a partir de agora. Você conhece o que estou passando, creio que possa me ajudar. — Allannia segurou ele pela manga da túnica, impedindo sua partida. — Por favor, eu estou desesperada. Isso está me consumindo. — os olhos azuis suplicavam, e ela o viu suspirar antes de se virar em sua direção.

No momento certo, você precisará derrotar a si mesma. Até agora teve de aprender a utilizar as suas capacidades para combater os outros, mas isso não é seu verdadeiro inimigo. A coisa que está dentro do seu corpo precisa ser derrotada, mesmo que seja somente os resquícios dela. Por enquanto, tente distrair a sua mente da realidade. Beba, use drogas, faça sexo ou qualquer coisa que a faça controlar seus instintos selvagens. Quanto mais afastada você estiver da obscuridade, melhor será pra você. — Michael tomou a mão da Grey para si, tateando as suas linhas de quiromancia. — Interessante. Isso explica muita coisa. — ele gargalhou, observando a silhueta da mais nova com uma expressão ligeiramente macabra.

O que você está fazendo? — Allannia se sentiu incomodada, e um mal pressentimento surgiu de rompante.

Estou vendo seu destino. Seria bastante divertido dizer-lhe o que penso disso, mas deixarei que descubra sozinha. O futuro é pica! — foi a última coisa que ele disse, antes de partir.

Mesmo sem compreender nada, Allannia atendeu as recomendações dele. Desde algum tempo a Grey esteve afeiçoado ao álcool, em específico o hidromel, utilizando há algum tempo como medida paliativa para amenizar os ímpetos malignos.

Diariamente, mesmo durante os seus blocos de treino, a prateada bebia doses e mais doses, até se tornar embriagada. O hábito a fez fortalecer o vínculo com seu vício, até eventualmente se tornar parte de sua rotina. Mesmo que detestasse estar condicionada a lidar com uma situação tão inconveniente, Allannia sabia que se não fizesse isso, sua segurança e a de quem ama estaria em perigo.

E no fundo, ela estava satisfeita por ter encontrado uma justificativa para ter se tornado uma desequilibrada.











Rauros, a Leoa
HP: 1000/1000
CH: 1000/1000
ST: 00/05

















Emme








”Aparência”:

”Sarah Ito”:
”Allyva Grey”:

”Allannia e Rauros”:

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”Clã e Kekkei Genkai”:



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”considerações”:



”Links Comprobatórios”:
Sangue em Einchenwald
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Tenha sua ficha de personagem aprovada.
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Mere
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79206-fp-allannia-grey#631999
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79210-gf-allannia-grey
Ao
Moderador
[CENA] Cisne Negro (+16) OxxAo3l
[CENA] Cisne Negro (+16) OxxAo3l
Status: aprovado
Recompensa: Qualidade - Mestre Elemental: Plasma (3) e Aquisição da Forma de Pseudo-Jinchūriki Inicial

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[CENA] Cisne Negro (+16) Scre1755
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