Neste dia, a vila da folha amanhecia silenciosa, e o ar parado deixava as árvores imóveis e caladas. Jack Lee, contemplativo, resolveu esticar as canelas para pensar melhor. “E por que não viajar?”, pensou ele, enquanto caminhava a esmo.

O jovem ninja chegou a um certo local, e a sua curiosidade começou a farejar possibilidades. Progrediu discretamente por uma estrada de terra, quando uma repentina brisa fresca bateu em seu rosto. Observava atentamente a paisagem; parecia normal, exceto pelos campos vazios e casas abandonadas. Tudo indicava que a população local tinha abandonado a região de forma abrupta. Jack sentiu os cabelos de suas têmporas se eriçarem, e começou a perceber que a sua intuição estava captando algum perigo iminente. Portanto, ele se concentrou na respiração e postura, buscando o estado mental de fluxo para reagir rapidamente em situações adversas.

De repente, uma figura surgiu no horizonte. Jack tentou descobrir o sentido do olhar malévolo e concluiu que não podia se descuidar. Com mais alguns passos, o jovem avistou alguns homens estranhos, armados com espadas, que as ostentavam embainhadas na cintura. Jack fora percebido também, e agora não poderia mais retroceder. Uma atmosfera opressiva e gelada se concentrou rapidamente no local.

As espadas produziram um som áspero; os criminosos não hesitaram, pois com a vantagem numérica e empossados de armas eles se consideravam invencíveis; vieram correndo em seu encalço como hienas atrás da presa. No instante seguinte, num único movimento fluido, que lembrou o salto de um galo de rinha, Jack Lee lançou-se de chofre sobre um dos homens. Seguiu-se uma explosão abafada, algo como o destampar de um recipiente sob pressão, e o sangue borrifou em volta. Um dos inimigos tombou, mas conseguiu ferir o ninja com sua espada. O corpo de Jack Lee, com seus um metro e meio de altura, projetou-se para a frente, e em cinco ou seis passadas rápidas, aproximou-se dos outros hostis.

Jack Lee executou uma série de chutes e socos precisos enquanto se movimentava ao redor dos bandidos, com uma habilidade incrível, criando uma dança fluída e rápida que lembrou a figura de um dragão em movimento. Essa tática foi eficaz para confundir e desorientar os oponentes, que tentavam se aproveitar da situação, mas Jack Lee era rápido demais, conseguindo desviar dos ataques, abrir espaço para o golpe final e acertá-los vigorosamente. A cada pontapé, uma névoa de sangue brotava, espalhando sobre o solo um pigmento acerejado.

Em pouco tempo, ele havia derrubado todos os inimigos ao seu redor. A presente gangue, que era composta de quinze membros, jazia estatelada ao chão. Esta era a sua chance de revistar os corpos inertes e, quem sabe, encontrar alguma pista sobre a identidade dos criminosos.

Assim, ao anoitecer, Jack Lee voltava para casa para cuidar dos seus ferimentos e reportar o caso aos seus superiores. Aquele teria sido um dos melhores treinamentos de taijutsu que ele já teve, pensou ele, animadamente.

Considerações:

Equipamentos (20/70):

Técnicas: