Era um dia ensolarado incrivelmente seco e muitas pessoas caminhavam de um lado para o outro falando palavras e se esforçando ao máximo, eram comandos para trabalhadores ajudarem a vila, havia acontecido um ataque e toda vila estava sendo reconstruída com muito cuidado e esforço. Não conseguia imaginar como era complicado homens erguerem peso e ainda sorrir diante da felicidade de ver alguns muros crescendo, e esses mesmos muros deveriam ser pintados, as cercas também não eram uma exceção, e quem deveria fazer era minha pessoa. Não parecia justo já que eu tentava bancar sempre a aluna mais atenciosa e também a que sempre se esforçava mais  diante de qualquer tarefa proposta. Sentia-me frustrada que tinha que ficar no sol escaldante e pintar. Não achava que tinha uma boa coordenação, e não tentaria começar a ter agora, já que a proposta da atividade  era para um genin, teria que fazer na marra, e não poderia tentar fazer cara feia, além de muitas caras que fazia quando odiava fazer qualquer coisa que me pedissem. "Tudo bem, preciso fazer isso" Essas eram as palavras que meu cérebro pedia para eu dizer. Então pude ver alguém pegar a tinta e o pincel e colocar ao meu lado e o muro em minha frente. Nada parecia assustador do que levantar o braço e pintar e pintar. Olhei para o moço e queria rosnar na cara dele, entretanto, apenas acatei aquela ordem, e me fiz de muda.

Parecia-me que cada pincelada, era complicada, e tanto cansativa, a cor marrom não ajudava para meu humor, não sabia o que Konoha queria comigo, mas eu queria realmente dar o fora daquele ambiente hostil. O sol parecia estar virado em minha direção, e minha rompa parecia pegar fogo, tentava controlar-me a cada comando que recebia para pintar melhor aquele muro, já que era importante para vila, e era importante para todos. Não poderia desacatar quem me dava a ordem, eu deveria respeitar a hierarquia, não que eu gostasse da pessoa, mas não queria ter que justificar minha irritabilidade com o sol e as condições ruins de um trabalho forçado. Seguiria meu coração e minha mente, respiraria e começaria a dar mais duas ou três pinceladas, e com vontade e novamente sempre movimentando o braço e usando o balde com tinta, minha companheira fiel. 

Estava lá pintando, e pedindo uma escada para pintar o mais alto dos muros, e ainda sim tentando fazer um bom trabalho, mesmo indo em todas direções, achando que ficaria mais rápido minha pincelagem. Alguém parecia ter me xingado, e tentava ignorar qualquer palavra, e ficava mais irritada ainda, entretanto precisava terminar, pois sentia fome e sede, e o sol já estava me dando nos nervos. O cansaço das horas de trabalho me deixavam exausta, além das 10 cercas que tive que pintas e os cinco muros, conseguia sentir o final da batalha, quando terminei a última madeira da cerca  que precisava, pude então cair no chão, e me sentir renovada quando sai daquele ambiente que agora já era o entardecer. Ao ouvir na vila que iria abrir um novo restaurante de ramen, pude levantar e correr em disparada com a vontade louca de comer macarrão.


Caracteres: 3075 Palavras: 534 Linhas: 5