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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Fugaku
Chūnin
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A Procura
Descrição: Recentemente um estudante da Acadêmia Ninja sumiu, e a sua missão é encontrá-lo e trazê-lo de volta a vila.

Acordado desde a primeira luz da manhã, ao despertar com insistência de alguém que batia a porta de sua casa, Fugaku se preparava para partir em sua primeira missão, atando a bandana da vila em sua cintura, ostentando o símbolo máximo do vilarejo como um cinturão preso junto do abdome. Para ele, aquele simples equipamento de identificação o lembrava da que teria sido a sua maior conquista, no alto de sua puberdade, que fora a aprovação pela academia da vila oculta. E naquela manhã, finalmente chegava a hora de demonstrar sua compromisso com o vilarejo ao cumprir sua primeira missão como gennin. Uma mulher, mãe de um aluno recém admitido pela academia, fora ao gabinete de distribuição de missões solicitar uma busca pelo seu filho, desaparecido há dois dias. Assim, considerando a aptidão natural de sua linhagem, o Inuzuka tinha sido designado imediatamente para sair a procura do adolescente. Como em tempos passados, um  mensageiro tinha sido enviado para repassar um pergaminho contendo todas as informações necessárias para a realização da missão, além de um pedaço de tecido, um pano usado pelo estudante desaparecido e impregnado pelo seu odor. Assim, sem mais espera, de imediato o gennin se equipou para a busca, resgatando Yun, seu ninnken, do canil instalado nas dependências da modesta caserna que abrigava sua numerosa família.
Farejando o rastro do estudante desaparecido, de nome Toguro, o gennin e seu companheiro canino rastreavam pequenos resquícios daquele odor contido no tecido, uma combinação de hormonas produzidas por um corpo que, a flor da pele, produzia uma cheiro inconfundível, mas que jamais poderia ser distinguido por um olfato comum. Seguindo a busca, a dupla atravessava o centro comercial, e a medida em que o gennin avistava vários rostos familiares, tentava se habituar à confusão sensorial de seguir um único odor em meio ao burburinho que se formava durante o início da manhã com a preparação da abertura das lojas e restaurantes, quando muitos comerciantes lavavam as calçadas, e outros tantos usavam sabão em barra em suas vitrines de vidro para que a névoa tão característica do vilarejo não embaçasse as vidraças, e assim dissipando ainda mais o odor do garoto desaparecido em meio a tantos outros aromas já conhecidos. Alguns davam bom dia a ele, que, concentrando toda sua atenção ao olfato, respondia em tom de murmúrio aos acenos amigáveis que recebia. Não era uma tarefa fácil, mas ao atingir a concentração para farejar e encontrar o rastro deixado pelo desaparecido, Fugaku e Yun avançavam através do vilarejo.

~ ~
~ ~

Após três quartos de hora, ele já se via afastado do centro do comercial, perseguindo o odor difuso de Toguro. Que nome horrível! Com certeza não poderia atrair bons presságios para o moleque, pensou. Entretanto, conforme ele seguia o rastro deixado pelo desaparecido, Fugaku e Yun aproximavam-se de uma denso arvoredo que compunha uma floresta, já no limite noroeste do vilarejo. Ali, o cheiro se intensificava, inconfundível, embora não fosse tão marcante, compondo os ares da região onde a vegetação se estendia até onde os olhos alcançassem. Tantos animais, flores, frutas, folhas..., ele estava confuso. Sua insegurança o manteve parado, inerte por quase um minuto, diante da floresta.
— Yun, preciso da sua ajuda a partir daqui. — Ajoelhado, mantendo o rosto na mesma altura do companheiro, o Inuzuka dizia. — Você assume, vamos!
Verde demais para conduzir uma busca em meio ao arranjo intenso de aromas, ele precisou admitir que o animal o guiasse, uma vez em meio a densa vegetação, aonde nem mesmo a chuva alcançava o chão de tão frondosas as árvores em primavera, seu olfato, mesmo tão apurado, não servia para encerrar a busca, destreinado que era. Assim, adentrando menos de um quilômetro pela floresta, encontraram um garoto, com não mais do que um metro e meio e sessenta quilos, desmaiado. A árvore a sua frente, marcada por alguma lâmina, revelava que Toguro de certo passara a noite tentando escalar o tronco até alcançar a copa.
— HAHAHA, olha só, Yun! O franguinho não conseguiu progredir muito antes de ficar sem chakra e cair igual uma jaca madura  — concluiu, levando em consideração que a marcação não chega nem a metade da árvore. — Yun, vamos levar o frangote de volta a vila. Com sorte ele ainda está inteiro e amanhã vai poder voltar para treinar mais. Bom trabalho, amigo. — Sem mais, o gennin fez um breve afago em uma das orelhas do cachorro, que preferia não ser acariciado, antes de colocar o corpo desmaiado de Toguro sobre o ombro direito e disparar em direção ao vilarejo, em direção ao hospital.

768 palavras




O Mestre em Transformações
Descrição: O Ninja intitulado apenas de, "Mister Henge", está se transformando no Senhor Feudal do País, e arranjando muita confusão. Procure ele pelo continente, e acabe com essa brincadeira de mal gosto.

Antes mesmo que pudesse terminar sua refeição do meio-dia, Fugaku foi interrompido por um lampejo que se materializava a sua frente na figura de em um homem de aparência ordinária e excepcionalmente comum. Seu almoço era interrompido por um chunnin que repassava a ele a missão de localizar e desmascarar um farsante que se passava pelo Senhor Feudal. Entretanto, tão rápido quanto surgira, o mensageiro desapareceu sem deixar quaisquer informações que o ajudassem a encontrar o tal Mister Henge.

~ ~
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Andando pelos arredores, Fugaku procurava quaisquer vestígios que pudessem denunciar a localização do suporto daymio, e, frustrado, não encontrava nada que pudesse ajudá-lo. Desatento, ele andava fitando o chão enquanto tentava encontrar alguma solução, quando o cachorro, que o acompanhava lado a lado, começou a latir em direção a um pequeno comércio, onde alguns homens se serviam de saquê barato em uma mesa disposta na calçada do estabelecimento e, de bochechas vermelhas, conversavam alto demais. Desacelerando o andar, ele passou a prestar atenção na conversa.
— Ah, é. O senhor feudal veio até Kiri conhecer a Casa da Hatsumomo.
— Sim, é o que eu ouvi dizer na baixada dos pescadores. — Completou. — Ele chegou no início da manhã, e pediu que enviassem para os seus aposentos apenas as melhores profissionais da casa!
— É um homem de bom gosto! — Exclamou um deles, careca e de cara limpa, o rubor em seu rosto denunciava o quanto já tinha bebido. — Ei, garoto, faz esse vira-lata parar de latir para nós ou eu mesmo vou fazer.
— Yun, você é foda. — Respondeu, ignorando o bêbado que gritava do botequim de rua. — Casa da Hatsumomo, hã? É no distrito das jóias. Yun, vamos.

~ ~
~ ~

Depois de uma breve caminhada a passos largos, a dupla chegou a região mais nobre do vilarejo, onde os artigos de luxo, tais como louças, joias, tecidos e outros itens de altíssimo valor comercial eram expostos em vitrines iluminadas e chamativas. O tipo de lugar em que, ao entrar em qualquer loja, os vendedores encaram os clientes de cima a baixo para ter certeza de que vão atendê-los para conseguir mais uma venda ou apenas perder tempo com mais curioso. A Casa da Hatsumomo era, afinal, uma casa de massagem, onde podiam ser encontradas as mãos mais qualificadas para uma relaxamento e a melhor sauna de Kirigakure. O farsante, aproveitando-se do excelentíssimo reconhecimento do estabelecimento, decidira, então, passar por lá usando da influência que apenas o Senhor Feudal poderia ter e sair sem pagar um tostão pelo atendimento.
Rude, o garoto entrou pela porta do estabelecimento, e seus passos, desajeitados, faziam um desagradável estampido sobre o chão de madeira nobre. Os clientes, assustados, observavam a entrada do gennin e seu cachorro, em choque.
— SENHOR, o nosso estabelecimento não é pet friendly! Queira deixar o seu cão lá fora, por favor. — Dizia uma mirrada atendente, posicionada atrás de um balcão de fronte a entrada do lugar. A sua direita, uma cortina roxa decerto era por onde.
— Não é um cão, minha linda. — Assumindo um tom de autoridade, ele continuou — É um ninken, e o nome dele é Yun. Agora, preciso saber onde o tal senhor feudal está.
— Ora, mas que desagradável, mocinho. Como funcionária deste estabelecimento, eu não posso fornecer qualquer informação a respeito de quem quer que seja este homem que procura, além de qu...
— Escuta, moça. Suspeitamos de que seja um farsante se passando pelo senhor feudal do País da Água, saindo sem pagar de nenhum dos comércios da região. Aposto que ele veio aqui e pediu o atendimento mais caro, estou certo? Eu farejei o verdadeiro senhor feudal, e posso dizer com certeza que ele não está aqui.
— Oh, merda! — Levando a mão ao queixo, ela pensou por um instante, recompondo a pompa. — Sim, ele pediu um atendimento exclusivo, uma massagem a oito mãos! Venha, eu vou te levar até os aposentos onde ele está sendo atendido.
Assim, entrando véu que separava o ambiente comum que servia com spa, um corredor se revelava, repleto de portas por onde um vapor úmido escapava. Todas as portas, luxuosas tábuas de mogno esculpidos em detalhes impressionantes, acusavam o quão dispendioso poderia ser o atendimento da tão bem falada Casa da Hatsumomo. A mistura de odores, perfumes e óleos essenciais, proporcionavam uma rica experiência olfativa a eles. Logo, poucos metros adiante, a mulher que os acompanhava sinalizava com uma das mãos, finos dedos e unhas delicadamente pintadas em um tom de lilás, antes de cruzar os braços, visivelmente impaciente com toda a confusão. Assim, com um golpe de cotovelo de pura força bruta separou as dobradiças da porta em um estrondo ruidoso, fazendo com que a fumaça perfumada escapasse pela entrada aberta em uma lufada de ar inebriante para um sentido tão apurado.
— O QUE É ISSO? Quem ousa incomodar o Senhor Feudal em seu momento de descanso? — Bradava, corpulento e suado, o homem deitado sobre um dormitório do tipo carrossel, rodeado por quatro mulheres em kimonos de cores pastéis, que, assustadas, recuaram. Assim, após um breve instante, o Inuzuka anunciou.
— Está tudo acabado, delinquente. Já descobrimos a sua farsa. — Dizia, segurando o cinturão com o símbolo do vilarejo, evidenciando o polegar e o indicador ao redor do metal, tentando soar como uma real autoridade.
— Do que está falando, insolente? Não sabe quem eu sou? — Insistiu o outro, agora quase se levantando, não fosse as toalhas que cobriam o seu sexo.
— Sim, nós sabemos. — Nesse momento Yun aparecia, contornando Fugaku. A atendente, irritada, levava a mão ao rosto enquanto as portas ao longo do corredor se abriam, para que os curiosos entendessem o que acontecia do lado de fora. — Pelos crimes cometidos contra o honesto povo trabalhador de Kirigakure, você está preso. Todo o quarteirão está cercado — mentiu — Desfaça a técnica e, hã... Vista-se imediatamente. Você será conduzido a delegacia.
— Argh! Como você descobriu? — Grunhiu — Eu quase teria me safado, não fosse esse moleque enxerido e esse maldito cachorro! — Com um selo, a técnica era desfeita, revelando um franzino homem de meia-idade e um bigode fino acima dos lábios murchos. Ao redor, as massagistas que atendiam finalmente entenderam o que acontecera, e aplaudiam em comemoração.
— Não foi nada, não foi nada, senhoras. — Respondia, com falsa modéstia. — Agora, você! Vamos. Coloque os braços para trás e não tente nenhuma gracinha. Andando! — Rosnando, Yun mostrava os dentes, intimidando o criminoso enquanto saíam pelo corredor, conduzindo-o para fora.

1104 palavras


HP: ❲ 200 • 200 ❳ CH: ❲ 200 • 200 ❳ ST: ❲ 00 • 03 ❳

Considerações:
Fugaku
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t83907-ficha-yama#682642
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t78092-gf-fugaku
Portegas D. Hell
Genin
Hells
Hells
Gostei da narrativa soube usar bem suas qualidades para criar uma coerência nela.
Aprovado recompensas maximas

_______________________

Rápido como um cervo. Quieto como uma sombra. O medo corta mais fundo que as espadas. Rápido como uma cobra. Calmo como água parada.
|GF|Ficha|Banco|

Portegas D. Hell
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t81982-fp-nara-shiba#661175
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t81660-zeen-hyuga-gf
Fugaku
Chūnin
Missões, missões, missões... EiZ8f33
Missões, missões, missões... EiZ8f33

Ladrões nos arredores
Descrição: Soube-se que um grupo de bandidos anda roubando os moradores das pequenas vilas próximas, sua missão é encontrar e enfrentar o grupo.

Sentado no último vagão, Fugaku e seu parceiro, Yun, observavam, impassíveis, enquanto um pequeno, vagões a frente, gritava, rindo e empurrando uns aos outros. São oito, hum, pensou. Era todos com não mais do que cinco anos a mais do que ele. Todos poderiam passar despercebidos a um olhar desatento não fosse a pintura que sugeria a a figura de um palhaços a todos eles, exceto por um, que tinha apenas metade da face tingida pela pálida maquiagem e um meio contorno vermelho-sangue sobre os lábios. A metade que não estava coberta revelava um jovem negro, de semblante rijo e, aparentemente, desconfortável por estar junto do bando, que apenas acenava com a cabeça sempre que se dirigiam a ele. Ao redor, os outros passageiros, tensos, evitavam o contato visual. — Eu podia acabar com todos aqui mesmo. O que acha, Yun? — Perguntou, sem receber nem mesmo um aceno do companheiro. Ele sabia que era terminantemente proibido qualquer tipo de ataque ou conflito dentro do transporte, e que uma infração desse tipo poderia levá-lo para a prisão. — É, essa era uma péssima ideia. Vamos. No visor, o anúncio, a próxima parada era a Vila Oculta da Madeira, local em que os ataques estavam acontecendo.

Com discrição, eles atravessaram a porta que se abriu automaticamente, acessando a plataforma de desembarque do que seria um projeto descontinuado de estação férrea. Empobrecida, a chamada Vila Oculta da Madeira não pôde dar continuidade a construção, que, apesar de manter conexão da vila às demais, não tinha toda a infraestrutura necessária para que funcionasse a contento de seus moradores, e exemplo disso eram os constantes ataques aqueles que faziam o embarque e desembarque naquela parada. Assim, como a vila não tinha poderia militar suficiente para manter a segurança, um ninja fora contratado para dar fim aos ataques.

Naquele trecho, não havia sequer iluminação, e com isso a dupla permanecia na vantagem por estarem envoltos nas sombras da noite, observando o pequeno grupo que antes badernava no interior do trem, agora desembarcado. Mais a frente, um homem ressequido e de aspecto tenso, caminhava a passadas rápidas, mas que visivelmente exaurido não conseguiria escapar a tempo do grupo que seguia em seu encalço. Empurrando aquele único que se diferenciava dos demais, um deles gritou — Vem, pega ele! — Disparando em direção ao homem, eles o dominaram poucos metros a frente. Enquanto parte do grupo gritava, dois deles continham o sujeito. — Arrebenta ele!— Gritavam. — Tá pronto? Tá na hora, eu quero te ver acabar com esse frouxo. — As vozes se misturavam em uma confusão que se misturava aos pedidos de socorro do que fora capturado. Nesse instante, Fugaku começou a caminhar a passos lentos e pesados, quando Yun o contornou, sinalizando para que não anunciasse sua presença. — Não, Yun. Metade da graça é que eles saibam que eu estou chegando. — Disse, contornando o animal, que passou a seguir imediatamente em seu encalço.  O dogue começava a rosnar, tão feroz quanto podia parecer, e, a meia luz da estação, apareceram. — Tão vendo esse babaca? — Um deles disse, rindo — O que você quer aqui, irmão? — A resposta não viria. — Ah, foda-se. — Esperando pelo primeiro movimento, Fugaku reagiu ao golpe que veio em sua direção contendo o braço do agressor entre sua axila esquerda, usando o punho livre para desferir uma sequência de socos em seu rosto. A medida que continuava a bater, sentia que o oponente ia cair, indefeso, a qualquer momento. Em seguida, um breve salto e Fugaku se jogou contra o corpo desfalecido a sua frente, desferindo mais uma sequência de socos contra o rosto agora tingido por manchas de vermelho. Parado sobre o corpo imóvel, levantou o rosto e fitou por alguns segundos os outros do grupo, que, assustados, entreolhavam-se, decidindo se fugiriam ou não, e que no fim acabaram por rodear o gennin da Névoa, para enfrentá-lo. Não fugiram... Ótimo. Sobraram sete, pensou. Em seguida, levantou-se, avançando sobre quatro apoios contra dois deles a sua frente e pulando alto o suficiente para encaixar o pescoço de um deles entre suas pernas e em seguida agarrar o pescoço do outro com as mãos, como uma ponte entre os dois, fazendo pressão o suficiente para que caíssem, desacordados, indo ao chão junto deles. Cinco, assinalou mentalmente. Ao se levantar, recebeu um ataque pelas costas, mas não importava. Nenhum deles era forte o suficiente para derrubá-lo. Assim, Fugaku rapidamente se esquivou dos golpes que viriam na sequência, descrevendo uma semicírculo enquanto agarrava o braço do seu atacante, posicionando-se atrás dele, enquanto usava o membro contido para sufocá-lo até que também perdesse a consciência, finalizando com uma cotovelada que atingiu em cheio o nariz pintado de vermelho. Nesse instante, olhou ao redor e percebeu que, dos quatro que pensou restarem, dois já estavam inconscientes, derrubados por Yun. Assim, tinha sobrado apenas o de rosto meio tingido, que, ao ver o que o olhar do gennin recaía sobre ele, disparou a correr, sem conseguir alcançar uma grande distância antes de ser atingido por uma kunai que prendeu a manga de seu casaco na parede, impedindo que ele fosse mais adiante. Andando como um cachorro, Fugaku se aproximou, retornando a posição bípede e o encarando a poucos centímetros. — Você se mijou? Seu bosta! — disse, rindo. Com a palma da mão cobrindo todo o rosto do jovem, cravou a cabeça dele contra a parede, repetindo o movimento pelo menos uma dúzia de vezes antes de soltá-lo, recuperando a kunai lançada e o deixando caído, desacordado, e voltar para levar ao hospital o homem que fora perseguido pela estação.

940 palavras.

Fazendas da Vila
Descrição:
Alguns animais estão atacando as plantações da Vila. Sua missão é aniquilar estes animais.  


Antes mesmo de encontrar o descanso de sua cama antes de partir em uma nova missão, mais uma vez o gennin era designado a uma atribuição fora dos limites do vilarejo. A noroeste, diziam, uma fazenda estava sendo atacada por animais selvagens, e, desesperado, o dono das terras procurou o gabinete do vilarejo com mais poderio a disposição para resolver aquela situação — e fora bem claro ao dizer que, se necessário, os animais deveriam ser dizimados, suspeitando que estivessem sob influência de algum chakra maligno. — Honestamente, Yun, eu não ligo se esses malditos macacos estão possuídos ou algo assim... Eu só quero arrebentar mais alguém e receber por isso. Que se foda. Vamos. — Dizia, antes de partir em disparada para a direção descrita pelo superior que o atribuiu aquela tarefa.

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Ao chegar a propriedade, avisto uma enorme casa, bem ao estilo colonial. Ao redor, não havia sequer um imóvel no perímetro de cinco milhas no entorno, e, pelas descrições, era ali o local a ser alvo dos ataques. Parte da plantação estava completamente arrasada — os vegetais e frutas pareciam ter sido pisoteadas por vários animais tão pesados quanto Yun, além de um mal cheiro que poderia ser percebido por qualquer um que passasse vários metros, ainda na estrada de terra acidentada que os levara até ali. As árvores e arbustos, que certamente um dia tinham sido ornamentadas, agora não eram mais do que galhos com folhas esparsas e uma lembrança dos adornos que tiveram no passado. Ao se aproximar pelo caminho de terra delimitado por pedras cobertas por musgo e limo, a dupla avistou o homem que os contratara. — Olá, crianças. — acenou para que se aproximassem, posicionado frente a porta da casa principal — Vocês vieram rápido, bem como eu gostaria. Estou desesperado, e vocês já devem ter notado o porquê. Sim, velhote. O cheiro aqui está péssimo, parece que você abriu uma vala em algum canto por aqui. — Respondeu, com franqueza. — São esses malditos macacos. Num dia, eles vêm e roubam minha comida, no outro, destroem minha plantação, e logo depois começam a afugentar os meus animais. Vocês precisam dar um fim a isso, antes que eu perca tudo. E cadê os macacos, então? — Indagou, observando com mais atenção os arredores, sem conseguir farejar nenhum odor selvagem em quantidade ou tão próximo como o homem descrevia. — Eles vêm a noite, malditos! Mas hoje, vocês estarão esperando. — Disse, deleitando-se com a possibilidade de se ver livre da praga que assolava seu território. — Eles vão atacar o estábulo, eu tenho certeza. Por favor, entrem e comam alguma coisa. Eu posso preparar um café. Quando anoitecer, eu os levo até lá e eles virão até vocês, eu garanto. — Reafirmou, antes de estender o braço, sinalizando para que Fugaku e Yun entrassem para esperar pelo anoitecer.

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Horas depois, enquanto esperavam pelos animais, Fugaku aguardava em posição de atenção, atento a qualquer sinal de que os invasores se aproximavam. — Yun, não sei você, mas esse cheiro de bosta de cavalo já está me deixando a ponto de ir atrás desses macacos ao invés de esperar eles virem até aqui. — Nesse instante, o cão grunhiu sinalizando que tinha farejado algum odor incomum. Diante desse sinal, ele se concentrou em captar quaisquer odores que pudessem denunciar a aproximação. Ao seu redor, dispostos em pequenos cubículos individuais, os cavalos começavam a relinchar, pressentindo a presença ameaçadora. Logo, não mais do que cinco minutos se passaram e, sob as janelas que abriam passagem para a luz do luar, uma figura animalesca, quase humana, adentrava o enorme estábulo, seguida por outra, e outra, e mais outra — uma infinidade de macacos, um verdadeiro bando, estava no lugar. Os animais eram cobertos por uma pelugem acinzentada, exceto pelo rosto vermelho e com um focinho proeminente. Rugindo, ele batia contra o peito fazendo com que seu tamanho parecesse muito maior do que realmente era ao abrir os braços. Em resposta, o gennin assumia sua posição de fera. — Yun, são muitos. Fica atrás de mim. — Dizia, com o som de sua voz abafado pelo relinchar nervoso dos cavalos que pressentiam o que viria a seguir. Não se deixando intimidar pela ferocidade do líder, ele continuava medindo seu oponente, que fazia o mesmo. A cada rugido, os dentes pontiagudos, enormes, serviam de intimidação. Descrevendo um círculo, quase como em ritual, eles se aproximavam cada vez mais, até que o macaco partiu para cima do menino, que o segurou suas patas e medindo forças com o feroz líder do bando. A poucos centímetros da mandíbula da besta ele não poderia demonstrar medo, urrando o melhor que pôde ao mesmo tempo em que expunha seus caninos avantajados. Entretanto, a força dos dois era muito próxima, e, tentando um golpe de sorte, o gennin desferiu um pontapé bem no peito do macaco utilizando-se de sua agilidade, jogando-o contra uma pilastra de madeira que sustentava o edifício. Nessa janela de tempo, apanhou um garfo de três dentes que estava ao seu alcance e arremessou contra o animal que se chocava contra a coluna, atravessando o que deveria ser o macho alfa, que expeliu uma modesta placa de sangue pela boca antes de grunhir com ferocidade até a morte. Ao redor, no andar de cima, os animais que que antes assistiam macaqueando como uma plateia ávida por sangue, começavam a fugir desnorteados sem o líder. — Yun, agora eu vou precisar da sua ajuda. Jūjin Bunshin no Jutsu — Ao se transformar em uma cópia perfeita do tutor, o cachorro agora podia se equiparar os invasores. Com isso, diante de dois adversários, alguns macacos do bando se arriscaram a ficar e lutar, mas nenhum deles chegava perto em tamanho ou força do primeiro, e foram facilmente mortos pelo gennin, que os rasgava com suas garras, sendo muito mais ágil e forte do que eles, que lutavam sem qualquer sinergia.
Minutos depois, o ambiente era cenário de uma chacina, e vários animais mortos ainda vertiam sangue, empapando o feno espalhado pelo chão. Pouco a pouco, os cavalos também se acalmavam, e, ao retomar seu volume respiratório de repouso, Fugaku percebeu que o cheiro tinha ficado ainda pior. — Os malditos porcalhões se cagam antes de morrer! Dá para acreditar, Yun? Como se já não fedessem o suficiente. — Logo, abandonando o estábulo, o gennin se dirigia ao casebre do homem que o contratara, para comunicar que a missão tinha sido um sucesso, apesar de que ele teria um longo trabalho para limpar todo o lugar.

1103 palavras

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Fugaku
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@ Aprovados.

Recompensa máx. para ambas.

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