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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Meishu Mizukage
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A aldeia ficava a sudoeste de Kumogakure, no interior de uma floresta de eucaliptos que se estendia por vários quilômetros em um vale. Aquele odor característico, levemente adocicado, impregnava o ar por toda a região fazendo o nariz de Mei coçar. Por todos os lados, a floresta era delimitada por uma série de montanhas muito altas, tal como eram comuns naquele país. Julgando pela geografia do lugar, a jounin pôde entender o porquê de não haverem shinobis em Yūkarigakure: ninguém sabia que o lugar existia e muito menos como se chegar lá.

Infelizmente, para os habitantes do lugar, no fim alguém descobriu. Raikage: Hoshi Ryōshi um homem procurado por Kumogakure por ser crimes e um dos muitos nukenins que surgiram durante o governo desastroso do Nidaime. Atualmente, estava classificado como de Rank S no Bingo Book, um criminoso de alta periculosidade que só podia ser confrontado por ninjas de elite. E por esta razão Mei fora designada ao serviço: chamaram os melhores para a missão, mas eles estavam ocupados, então mandaram ela mesmo.

De acordo com as últimas informações, Ryōshi havia invadido e ocupado Yūkarigakure. Seus motivos eram incertos, mas a aldeia fazia parte do território do País do Relâmpago, e, sendo assim, estava sob responsabilidade da Nuvem. O QG tomou o cuidado de explicar para Ogosho detalhadamente como se encontrava a vila, mas ainda assim o caminho fora tortuoso, e ela ainda não havia encontrado o lugar. E foi se deparou com uma pequena casinha de madeira, construída na beira da estrada.

"Um pouco pequeno para uma aldeia", constatou Shukaku. Tomando o devido cuidado, Ogosho se aproximou do local, usando seus técnicas de Gatuna para se certificar de era seguro. No fim, apenas deu de ombros e bateu na porta.

Não tem ninguém aqui! — uma voz infantil, feminina, falou lá de dentro. Aquilo lhe trouxe algumas lembranças, que ela preferiu não focar no momento.

Você é de Yūkari? Eu fui enviada aqui para ajudar.

Não tem ninguém aqui! — Ela repetiu. — Também não tem comida!

Mei suspirou, se perguntando o porquê daquele tipo de coisa só acontecer com ela.

Eu tenho comida, se falar comigo eu posso dividir com você — tentou soar o mais amigável possível.

Silêncio. Então, após alguns instantes, ela pôde ouvi o som de passinhos sobre o assoalho, e uma tranca se abrindo pela lado de dentro.

"Fácil assim? É uma surpresa que essa coisinha aí ainda estava viva."

No primeiro olhar que Mei lançou sobre a criança, que se tornava visível assim que abriu uma fresta na porta, a jounin já pôde entender a situação. Suja, fedida, e muito, muito magra. Não se surpreendia pela promessa de comida ter quebrado sua motivação tão facilmente.

Eu me chamo Ogosho Mei — deu seu melhor sorriso. — Posso entrar? Vamos fazer uma troca. Eu te dou a comida que tenho, e você me diz o que aconteceu.

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HP: 1.375 /1.375 | CH: 5.000/5.000 | ST 00/16

Samehada: 000/500 | Shukaku: 1.500/1.500 | CN: 000/400

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Quando Mei mostrou as rações de viagem que trazia consigo, ainda que fossem apenas algumas barrinhas de cereal e dois cantis com água, os olhos da criança brilharam. A mulher sorriu, levemente convencida, sabendo já ter conquistado a pequena ali. Porém a jounin viria a se surpreender quando, de maneira completamente inesperada, a garotinha se recusou a receber toda a comida.

Não! Você também precisa comer, não é certo que eu coma tudo sozinha!

"Hehe, o que temos aqui, uh?"

Mei decidiu que a melhor abordagem seria fazer as vontades da garotinha, então as duas dividiram a refeição. Enquanto comiam, o rosto dela (da criança) se contorcia de prazer.

Eu nunca comi nada tão bom em toda a minha vida! — Exclamou, deixando Ogosho de mau jeito. As barrinhas eram, na verdade, bem desagradáveis ao paladar por serem feitas com a intenção de terem propriedades puramente nutricionais.

Mas a criança, que se apresentou como Nayrumi, cumpriu sua parte no acordo e contou a história do lugar. Segundo ela, Yūkarigakure foi uma vila tranquila desde que se recordava, nunca tendo enfrentado qualquer tipo de problema sério. A informação, como a Mei bem sabia, batia com os registros que tinham acesso: até aquele momento, ninguém sequer lembrava que a Vila dos Eucaliptos existia. Mas as informações a seguir pegaram a jounin de surpresa:

Então, três anos atrás, um homem muito mal invadiu a aldeia e...

Espera... Três anos? Hoshi Ryōshi fugiu de Kumogakure tem menos de um ano.

Quem? Não, o nome do homem mal é Hoshisazaki.

Mei estava confusa. Ela pediu que a criança descrevesse o invasor,  então percebeu que, de fato, se tratavam de duas pessoas diferentes. Mas então...

Está me dizendo que a vila foi invadida tem mais de três anos?

Sim. Sayuri-chan falou que a ajuda viria das nuvens, então ficamos olhando para os céus. Mas... — agora completamente sem jeito, Mei percebeu que a garotinha estava começando a chorar. — Mas ninguém apareceu.

A ajuda viria das nuvens... A mulher que falou aquilo só podia estar se referindo a Kumogakure.

Onde Sayuri está? Eu gostaria de falar com ela, se possível... — Ela se arrependeu no instante em que disse aquela frase, notando que a expressão de choro da criança só piorou. Nayrumi balançou a cabeça negativamente, e Mei entendeu onde aquilo chegaria.

Sayuri-chan estava nos protegendo até a ajuda chegar. Ela cuidava de nós, ajudava nas tarefas e conseguia comida. Quando um dos soldados aparecia para maltratar alguém, ela nos defendia. Olha — ela meteu a mão no bolso e tirou um desenho lá de dentro. Alguns rabiscos coloridos, que formavam levemente a imagem de uma torre com uma bandeira hasteada no topo. — Essa bandeira ficava no centro da vila, e Sayuri-chan dizia que ela representava toda a união e amor que tínhamos uns pelos outros. Eu nunca entendi muito bem o porquê, mas todo mundo na vila concordava com ela. Então, um dia, o homem mal mandou queimarem ela, Sayuri-chan conseguiu subir lá em cima e pegar antes dos soldados. Ela me entregou e pediu que eu a guardasse.

Nayrumi continuou falando, mas nesse ponto a atenção de Mei estava dividida. Parte de si escutava o relato da criança, e a outra parte se encontrava no mundo de seu subconsciente, de frente para o demônio que havia dentro de si.

"Por que ainda estamos ouvindo essa criança?", Shukaku quis saber, soando impaciente. "Deveriamos estar treinando para você dominar a segunda forma de nossa transformação."

A jounin suspirava, em parte incerta sobre o que dizer.

"O que você faz quando sente estar em uma encruzilhada, Shukaku?"

"Uh?"

"Por que Kumogakure levou três anos para responder a essa invasão?"

"Ora, não é óbvio? Esse pedaço de terra escondido no fim do mundo não tem qualquer relevância. É bem provável que o Daimiô sequer se lembre que essa vila existe em seu país."

Ela olhava para baixo. Sem que percebesse, sua mão havia se fechado em um punho, com as unhas cravando para dentro da carne.

"Entendo."

Nayrumi-chan, poderia me mostrar como faço para chegar no centro de Yūkarigakure?

A garotinha a olhou, em parte assustada, em parte desconfiada.

Você não quer ir lá, está cheio de soldados do homem mal.

Eu quero falar com as pessoas que ainda moram lá.

"Mei, o que você está fazendo?"

Nayrumi olhou para o chão nesse ponto, sua voz soando ainda mais desanimada.

Não tem nada para se falar por lá. As pessoas... Desde que Sayuri... Elas só desistiram. Mas obrigada pela comida, estava maravilhosa!

Aquela última sentença foi a única frase que a criança disse com real animação. E a maneira como o fez levou Ogosho a perceber que ela falava sério.
E aquilo a irritou. Mei já estava lutando contra sua raiva, mas dessa vez sentiu como se uma parte dela estivesse incontrolavelmente tentando sair.

São só barrinhas de cereais, e o gosto delas é horrível — sua voz tremia entre o esforço para a manter calma.

Não, é sério! Há muito tempo que eu não comia nada tão bom!

NÃO SE CONTENTE COM TÃO POUCO!

Quando se deu conta, ela estava em pé. Algumas gotas de sangue pingaram no chão, onde as unhas haviam rompido a pele da palma de sua mão.

Ninguém deveria se contentar em ter tão pouco. Ter apenas o mínimo do mínimo não é viver, é meramente sobreviver. Olhe para esse lugar, é óbvio que adorou aquelas porcarias, quando eu cheguei aqui você estava caindo de fome. E onde estão as pessoas dessa aldeia? Por que elas não fazem nada?

Elas... Nós... Nós estávamos esperando a ajuda vir das nuvens...

A raiva que a jounin sentia estava começando a fazer a areia ao redor de seus pés (já que a casa era uma imundice) se agitar em círculos pelo chão, como se respondesse ao seus sentimentos. Até Shukaku estava estranhando o comportamento de Mei, que sempre demonstrou ser calma mesmo nas mais adversas situações.

"Ei, não acha melhor se acalmar um pouco?"

Esperando a solução para seus problemas cair do céu. E quando isso não aconteceu, apenas aceitaram, se conformaram e deixaram por isso mesmo. Três anos... — Ela levou a mão direita ao resto, massageando os olhos para tentar se acalmar. Era apenas uma criança, Mei estava descontando sua raiva na pessoa errada, sabia disso. Mas por que era tão difícil manter o controle? —  Você disse que estava guardando a bandeira, certo? E falou que ela representava algo para as pessoas dessa aldeia?

A criança concordou com a cabeça, assustada.

Quero que me empreste ela.

Ela deu um passo atrás.

Não.

Antes que pudesse falar mais alguma coisa, Mei pôde ouvir vários sons vindos de fora da casa. Olhou para porta a tempo de vê-la sendo derrubada do arco por uma forte pancada que fez as dobradiças se desprenderem da parede.

Ah, vejam só o que temos aqui. A pirralha que estava sumida, e... Quem diabos é você?

Uma figura gorda estava parada na entrada, e seu olhar ia de satisfação a curiosidade ao repassar de Nayrumi  para Mei.

É um dos soldados do homem mal — a criança sussurrou, então começou a correr em direção ao quarto. Por alguma razão misteriosa que só uma mente ébria conseguiria pensar, o homem achou que poderia correr atrás dela. Avançou alguns passos e viu seu caminho bloqueado por Ogosho, torcendo então seu rosto no sorriso mais feio que ela já viu.

Outra idiota querendo bancar a heroína? Talvez eu cuide de você primeiro e...

Antes que terminasse a frase, o punho fechado da jounin entrou em contato com o rosto do homem. Sem medir sua velocidade ou força, o atingiu com a capacidade máxima de seu corpo, o enviando para fora do casebre tão rápido quanto havia surgido ali. Seu corpo volumoso só parou quando encontrou resistência em uma árvore de eucalipto, a derrubando no processo.

Dizia alguma coisa?

Mas, para sua surpresa, ele se levou rindo. Cuspiu sangue e três dentes no chão, mas ainda estava em pé.

Entendi, você é uma kunoichi. Bom, já que é assim, acho melhor deixarmos para outra hora — Jogou entõa uma bomba de fumaça no chão e desapareceu.

Onde ele foi? — A criança ressurgiu atrás dela. Mei balançou a cabeça, tentando entender o que havia acontecido.

Nayrumi, me mostre como chegar na vila. E venha comigo, não é seguro ficar aqui sozinha.

Mas... É lá onde eles estão!

Quando eu deixar essa aldeia, eu juro que não vai ter sobrado ninguém para te fazer mal — disse, com a raiva ainda fervilhando dentro de si.

"Onde isso vai terminar?"

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Demorou, mas Mei convenceu a criança a lhe mostrar como chegar no centro de Yūkarigakure. Também conseguiu a bandeira com o brasão da aldeia, após prometer que a protegeria com sua vida. As duas caminharam juntas até avistarem as casas escondidas entre as folhagens, e a partir daí Nayrumi disse que iria se misturar com a multidão. Era uma jogada arriscada, mas Mei estava apostando que havia menos chances de estarem procurando por ela ali, principalmente após ser avistada na floresta.

Se infiltrar foi a parte fácil. A jounin usou o Meisaigakure no Jutsu, ficando invisível e apagando até mesmo seu cheiro. Daí em diante bastou apenas deslizar por entre os guardas, chegando sorrateira até eles, se valendo de suas habilidades de Gatuna, e, com uma kunai, abrindo suas gargantas sem que pudessem ter qualquer chance de reação. Os movimentos de Mei eram rápidos e preciosos, ora golpeando um guarda na jugular com a lâmina, ora arremessando uma kunai no pescoço de outro que estava perto. Sempre tomando o cuidado para não deixar que fizessem barulho, e ao final arrastava os corpos para longe de onde pudessem serem vistos e recolhia as adagas.

Em cerca de uma hora havia limpado toda a segurança ao redor e no interior da torre central, que facilmente reconheceu como sendo a do desenho. nem ela sabia o que estava fazendo, nem ao certo o porquê. Sua missão era matar um homem que, pelo que pôde entender, não estava lá: havia sido apenas uma confusão com o nome parecido de dois criminosos. Também não havia nenhum pedido oficial para ajudar Yūkarigakure, de maneira que ela sequer poderia estar ali nessas circunstâncias. E o que estava para fazer contrariava todo o bom-senso que cultivara por anos.

Escalando até o topo da torre, onde era visível para toda a aldeia, Mei desfez a Técnica de Ocultação. Havia uma haste vazia ali em cima – mas não por muito tempo. Retirou de sua bolsa de armas a bandeira que Nayrumi estava protegendo por tanto tempo e a hasteou novamente em seu devido lugar. Seu plano era usar a bandeira para chamar a atenção dos invasores e matar todos eles ali. As coisas, no entanto, sairiam um pouco do controle a partir de agora.

Após se separar de Mei, uma ideia perigosa tomou conta da pequena Nayrumi. Talvez inspirada pelas palavras irresponsáveis da jounin, a criança foi atrás dos adultos e começou a contar a eles o que havia acontecido, os atiçando a lutar.
Obviamente, aquilo não poderia terminar de uma boa maneira. E, ao olhar para baixa do topo da torre, Mei viu quando dois guardas arrastavam a pequena criança para fora de uma casa, com um terceiro homem atrás do grupo. Nesse momento o coração da kunoichi parou por alguns instantes, mas, por sorte, o homem que vinha atrás olhou para cima bem naquela hora e também congelou ao ver a bandeira e a mulher ao lado dela.

Levados talvez pelos gritos de revolta da criança, diversas pessoas começaram a sair de suas casas e aparecer na rua, com suas olhares, ora vazios, ora assustados, indo do grupo de soldados até a bandeira.

Bom, o que isso significa? — Disse o homem atrás do grupo. Seu cabelo era preto e vinha até a cintura, e também usava roupas mais caras que os demais. Mas o que o entregou foi a bandana que trazia na testa, com o símbolo de Kumogakure atravessado por um risco.

Nayrumi, você está bem?

Mei! Me desculpa, eu não sabia que... — Um dos guardas tampou sua boca, a impedindo de terminar a frase.

O homem que ela estava julgando ser Hoshisazaki coçou a nuca, parecendo um pouco... Envergonhado? Alguma coisa dentro de Mei dizia que tinha algo errado e que ia além do que seus olhos viam.

Você está aqui pela Nuvem, né? Acho que... É, isso é um pouco constrangedor. Você achou que esse pessoal aqui fosse se revoltar ao ver esse pano velho?

"He."

NÃO É UM PANO VELHO! — A garotinha mordeu a mão do guarda, que começou a xingar. — ESSE É O SIMBOLO DA UNIÃO DE NOSSA ALDEIA E É POR ISSO QUE SAYURI ARRISCOU SUA VIDA! — Ela respirou fundo, enão declarou a plenos pulmões: — ENTÃO TAMBÉM VOU ARRISCAR A MINHA!

A gargalhada ruidosa dele se fez ouvir por todo o vale, até que agitou displicentemente a mão na direção da torre.

Então ainda tem alguém aqui que liga para essa besteira? Ainda tem alguém aqui que não entendeu? Okay, vamos acabar com isso de uma vez. Explodam aquilo, e dessa vez pra valer. E que todos entendam de uma vez por todas: EU sou o único símbolo que devem respeitar. EU sou o demônio em Yūkarigakure!

"É melhor sairmos daqui", Shukaku falou. Mei, por sua vez, não disse nada. Nem fez qualquer menção de se mover.

Lá em baixo, como se tivessem todo o tempo do mundo, os guardas preparavam nada menos que um canhão de artilharia.

"Chega, Mei. Acabou a graça. Eles vão mesmo detonar essa coisa, então amenos que queira pegar ela e sair correndo, acho bom... Ei, eu já não falei pra se acalmar?"

O olhar da jounin estava vidrado no que ocorria lá em baixo. Os soldados preparam para o disparo, a criança lutava para tentar se libertar, mas sem ter forças para tal. Cercando o pequeno grupo, em um número pelo menos três vezes maior, estava reunida a maior parte da aldeia. Longe de intencionar fazer qualquer coisa, de mover um dedo para ajudar a criança, todos assistiam, em silêncio.
Era como se não quisessem fazer nada a respeito.

O canhão fora apontada para o topo da torre, onde ela estava. Sua mão ainda firme na haste. Ela tremia. Podia sentir sua raiva interagindo com o chakra da besta dentro de si, liberando rajadas de energia.

"MEI!!"

BUUUUM!

O projétil usado era uma bomba, que explodiu ao atingir seu alvo. Aquilo gerou uma nuvem de fogo e fumaça que engoliu tudo, bloqueando a visão de todos por vários instantes, onde os corações pararam de bater. A criança lá embaixo parou de se debater e apenas olhou horrorizada para o que acabara de acontecer. Muitos dos habitantes da Vila dos Eucaliptos abaixaram suas cabeças, mas aqueles que sustentaram o olhar puderam ver quanto o vento soprou para longe a fumaça.

Parada, ainda em pé, estava a Jounin de Kumogakure. Ela havia se movido alguns passos para ficar na frente da bandeira, usando seu corpo como escudo. Mas já era impossível reconhecer a bela mulher na criatura que fora revelada pelo vento. No ultimo instante, o chakra que o Shukaku liberou tomou consistência e cobriu todo o corpo da kunoichi, assumindo, ao redor de seu corpo, a forma do monstro. Ocorreu como na primeira vez quando usou sem perceber o poder da bijuu, sua raiva sendo o canalizador para liberar o chakra. Mas, dessa vez, fora ela quem o modelou naquilo que sua mente desejava. Conectando seus sentimentos negativos, Mei havia acessado a Versão 2 de sua transformação.

Chama a si mesmo de demônio? — Em um salto, a mulher pousou no chão, fazendo as paredes das casas ao redor tremerem pela impacto. — Deixe eu te mostrar o que é um de verdade.

Com um golpe de sua mão, que havia se transformado em uma garra de areia, ela arrancou a cabeça do guarda mais próximo. O segundo largou Nayrumi e avançou contra ela, trazendo em suas mãos uma espada. A besta se limitou a parar o golpe com o braço direito e, em um único movimento rápido, abocanhou a cabeça do sujeito, a arrancando em uma mordida.

Nisso mais guardas chegaram, mas ao verem a cena começaram a perder a vontade de se aproximar. Mei se afastou propositalmente vários metros dos aldeões, saltando pelo telhado das casas, vez ou outra derrubando um guarda no processo. Ela rodou pela vila atraindo a atenção do maior grupo deles que conseguia, até parar no centro de uma rua, completamente cercada.

Todos eles empunhavam algum tipo de arma e pareciam receosos, mas sua esmagadora superioridade numérica ( agora eram mais de trinta) os dava coragem. Alguns passos a frente, mas então tudo acabou para as pobres almas. Reunindo o restante de sua raiva transmutada em chakra, Ogosho canalizou tudo em um poderoso rugido, que se espalhou com a força de uma detonação. O Daihokō, uma poderosa explosão atmosférica usado o chakra massivo de uma bijuu, foi mais do que o suficiente para devastar tudo ao redor de Mei, abrindo uma cratera e derrubando (de vez) todos os soldados, que foram jogados feito bonecas de pano para todas as direções.

A mulher em forma de besta respirava profusamente, olhando ao redor em busca de mais adversários. Foi quando se deu conta de que sue alvo prioritário, Hoshisazaki, não estava ali. Com a raiva passando, Mei reverteu sua transformação, dispersando aquele chakra e caindo sobre um joelho.

"Você conseguiu", Shukaku falou.

Mas ela sabia que ainda não havia terminado.

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HP: 1.375 /1.375 | CH: 5.000/5.000 | ST 02/16

Samehada: 000/500 | Shukaku: 750/1.500 | CN: 000/400

Informações:

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Bloodlad
[Solo-S | Forma 2] – "Então eu também posso arriscar a minha" 76139df0c00970d1b7071220d0743c2a
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