Reformas da vila.

De que ataque estavam falando? Shizuke não poderia saber menos. Porém, quando recebeu a atribuição de ir até lá e ajudar com o que quer que lhe fosse passado e fosse necessário, não contestou.

Foi até lá pronto, alongado, disposto, esperando o primeiro oficial que apontaria para um saco de cimento ou outra coisa pesada para levar de um canto a outro, mas estava enganado. Encontrou reformas quase concluídas, deixando como prova somente a poeira que permanecia pairando no ar, e pessoas que transitavam apenas para limpar o que havia sobrado.

Deram a Shizuke um balde com tinta e indicaram uma fila de cercas que deveria pintar. Parte de si estava nervoso, a tarefa era irrelevante até mesmo para o posto mais baixo da vila, o dele, mas por outro lado estava aliviado de ter um esforço mínimo em somente mover o pincel de cá pra lá. O dia ainda estava no início e havia tempo para compensar, precisava de dinheiro. Uma única mão de tinta bastaria, pensou, analisando as faixas de cerca por onde já tinha passado. Passou o pincel por toda a superfície das cercas, cobrindo esquerda e direita, depois se afastou para observar o resultado. Encarou o céu tentando precisar as horas — ainda tinha tempo de completar outra missão, se achasse alguma para ser feita. Entregou o pincel para o oficial responsável, apontando na direção das cercas que, ainda recém pintadas, davam a ilusão de um trabalho bem feito. Dispensado com um gesto de mão, Shizuke aproveitou para partir.

Minas subterrâneas - resgate.

Shizuke estava em ronda nos arredores próximos da vila quando escutou um tremor distante. Depois, tudo que escutou foram gritos de socorro e então uma pequena comitiva de oficiais passando por ele, até que um agarrou seu braço e o puxou para junto da confusão. A mina desabou, explicou no caminho. Shizuke não conseguia se importar com o bem estar de trabalhadores que se submetiam a condições tão perigosas simplesmente para enriquecer Kirigakure. Respirou fundo e apressou o passo, para chegar primeiro. Não podia deixar o ódio pela vila cegá-lo, precisava, acima de tudo, ser um ninja exemplar, acima de quaisquer suspeitas.

A entrada da mina estava soterrada, com pedras enormes a tampando. O Yoshimura se enfiou pela pequena fresta e com a parte superior do corpo, puxou um dos homens mais próximos, que era magro o suficiente para passar pela fenda. Ao lado, um par de homens, mais fortes que ele, tentavam puxar rochas para baixo, mas ele optou por não interferir. Tinha força de menos para essa tarefa.

Enquanto a dupla fazia força, Shizuke comunicava os trabalhadores ainda presos, pedindo para que se afastassem da saída e que observassem se a caverna dava sinais de colapsar. Uma nova passagem foi aberta. Em meio ao caos tudo que ele conseguia pensar era em si mesmo, no que faria no futuro. Ajudou os trabalhadores a saírem de forma quase automática, puxando um a um para fora, sem se importar com eles.

Hp: 550 & Ck: 550.

2 missões rank D feitas, separadas pelos títulos de cada uma.