E de qual outra maneira poderia testar seus limites senão através de uma missão? Porém, Yuji não esperava que fosse uma tarefa tão simples quanto organizar e limpar um punhado de livros e estantes na biblioteca do vilarejo. Achou ofensivo, de certa forma. Ainda sim, o genin aceitou a tarefa e naquele mesmo dia partiu para a realização da mesma.

A biblioteca não era tão grande, eram apenas dois salões bem trabalhados. No primeiro salão, a recepção, uma pequena bancada separava os ávidos por conhecimento da mulher de cabelos dourados que fazia inscrições de novos contribuintes naquele local. Bastante atarefada, a mulher não percebeu a presença de Yuji que, ao notar aquilo, optou por deixar um cartãozinho na bancada dizendo que já estava lá fazendo seu trabalho e seguiu rumo ao segundo salão, e o principal: a livraria.

Com seus companheiros em mãos, o pano branco e o produto de limpeza, Itadori então iniciou sua missão: derramou o líquido viscoso no pano imaculado e iniciou o trabalho que outrora julgou ser demasiadamente fácil. Já havia feito isso antes, então sabia como proceder: limpou os livros com delicadeza usando da parte seca do pano, e fizera o contrário nas prateleiras do local. A cada passada, o pano ficava mais cinzento e cheio de sujeira, o pó era tanto que Yuji teve de parar cerca de duas vezes para limpar o mesmo num pequeno balde de água antes de retomar o trabalho. O jovem suspirou, tossiu, espirrou e retomou a limpeza em instantes.

[...]

Passou-se um curto espaço de tempo e o garoto já havia acabado com seus afazeres. O fim do dia já estava próximo, e com o trabalho concluído, restou apenas ao jovem genin se despedir da recepcionista com um simples gesto com a mão e rumar para casa antes do cair da noite.

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Diferente da missão anterior, esta já fazia jus ao genin kiriense uma vez que se tratava de lidar com ladrões. Aparentemente, ladrões estavam rondando nos arredores do vilarejo e saqueando os moradores destes, e Itadori seria o responsável por lidar com os homens da maneira que achasse melhor, e isso seria feito do único jeito que o garoto conhecia: através dos punhos.

Não tardou para chegar nos arredores do vilarejo devido sua alta mobilidade, mas não achou o grupo de ladrões de imediato. Yuji então decidiu por aguardar, contudo, também decidiu tomar a forma de um idoso para não levantar suspeitas, e o fez através de uma das habilidades básicas da academia ninja, o Henge. A aparência jovial do garoto deu lugar a forma idosa, e agora, sentado num dos bancos que existia ali nos arredores, ele aguardou por algum tempo.

[...]

E foi então que após algumas horas o jovem genin kiriense fora abordado por um grupo de homens mascarados que portavam armas brancas – em sua maioria facas cegas. Yuji ergueu as mãos e contou, ao todo, haviam seis inimigos, e todos portavam o mesmo armamento. O garoto suspirou, passou a carteira e no instante seguinte, os homens começaram a correr na direção contrária do garoto uma vez que já haviam realizado o roubo. Contudo, Itadori os seguiu por uma boa distância, e quando estes pararam numa espécie de acampamento improvisado, ele interviu.

—— Então é aqui que vocês se escondem. —— falou, retomando a sua aparência jovial. O genin ergueu os punhos e acometeu contra os inimigos, apagando um a um: havia uma diferença gritante em suas habilidades, Yuji era mais rápido e mais habilidoso, ainda que possuísse pouca força física. O jovem compensou a falta de poder bruto com seu conhecimento, e um a um, apagou os inimigos. Quando terminou a ação, porém, amarrou a todos e convocou seus superiores para prendê-los e acabar com os roubos nos arredores do vilarejo da névoa.

Ao término de sua missão, retornou para casa para descansar.

Considerações:

Qualidades: