[ D ] Encomenda Importante, 重要な順番

Takashi acorda após uma noite fria e confortável, jogado em sua cama. Não dormia desta maneira há tempos. Se levantando vagarosamente, ele vai ao banheiro realizar suas higienes matinais e por fim, a cozinha, encontrando-se com Mariko, que segurava uma carta em suas mãos. Dando ao garoto, o jovem Shimura percebe que é mais uma missão. Terminando seu café, o jovem pega sua bolsa de armas e sai em direção ao quartel general. Lá, o menino se depara com vários shinobis, indo de um lado pro outro. Era de se esperar que o local fosse bem movimentado. Um homem de cabelos negros se aproxima do jovem, ao perceber sua presença.

— Olá, você deve ser o Takashi — Diz apenas confirmando a identidade do rapaz — Me chamo Oreki Tetsuki e temos uma missão... — Dá uma pausa para pensar em um termo adequado — Digamos que "especial", para você

— Especial? — Indaga num tom de voz calmo e lento.

— Bem, você fará uma missão de entrega até uma vila aliada de Kumogakure — Explica ao jovem que apenas escuta atencioso.

— Interessante, o que eu tenho que levar? — Indo direto ao ponto, Takashi não perde tempo.

— Um caixote de comidas — Retruca rapidamente — Eles foram atacados ultimamente, então tome cuidado pois os ladrões que os atacaram tentarão pegar a encomenda.

— Ladrões? — Pensa em voz alta.

— Sim e a Akemi-chan irá te acompanhar — Diz ao mesmo tempo em que aponta para uma menina ruiva, sentada em um dos bancos da recepção. Aparentemente, estava avulsa, sonhando acordada.

— Akemi-chan! — O shinobi à sua frente chama pela garota.

— Takashi-kun! Prazer! Eu irei te acompanhar nessa missão! — A garota se empolga com sua tarefa, ao mesmo tempo em que se apresenta ao garoto.

— Preparados? — O shinobi pergunta — A encomenda está no portão da vila. Eu dei um mapa para a Akemi-chan e ela saberá o caminho.

Depois de toda a explicação, Takashi e Akemi se dirigem em direção ao portão da vila. De lá, ambos partem em direção ao sul. Ele leva a carroça com a encomenda enquanto ela o guia pela frente. Durante o caminho, os meninos conversam bastante.

— Essas missões são um saco né!? — Dizia a menina com um semblante de desgosto — Esses dias me obrigaram a pintar cercas, você acredita!? — Reclamava mais e mais enquanto andavam pelo caminho de pedras pela floresta aos arredores.

— Sim, acredito... — Retruca se lembrando do dia em que ficou o dia inteiro pintando muros e cercas, apressadamente — Bem, eu concordo que elas são um saco, mas são importantes para o nosso desenvolvimento como um ninja.

— Sim, eu sei... — Assente com a resposta do rapaz, que apenas olha para a frente, levando a carroça — Takashi-kun! — Tenta chamar a atenção do garoto, que apenas a encara — Qual é o seu sonho?

— Meu sonho? — Murmura enquanto se lembra de seus pais — Acho que não tenho um sonho...

— Você não tem um sonho!? Como assim!!? — Espantada, Akemi exclama em alto e bom tom, indagando o jovem rapaz como se aquilo fosse um ultraje.

Foi então que ambos são interrompidos por alguns ladrões que interrompem a passagem dos dois, cercando-os. Era um grupo de quatro homens, estes, armados com kunais.

— Ladrões! — A menina exclama já sacando a kunai e ameaçando atacar.

— Ei, deixa que eu cuido disso — Takashi põe a mão sobre o ombro da garota, pondo-se a sua frente.

Takashi se coloca à frente e após uma sequência de selos, uma grande rajada de vento é expelida pela boca do rapaz, derrotando a maioria dos ladrões ali presentes.

— Que legal! — Akemi pensava, empolgada com o ninjutsu de Yoshiaki — Agora é minha vez! — A menina exclamava enquanto entrava na frente do gennin — Katon! Goukyakku no jutsu! — Após realizar uma certa quantidade de selos, a garota expele uma enorme quantidade de fogo pela boca, indo de encontro com os ladrões que não desviam a tempo e caem queimados ao chão — Vencemos! — Akemi começa a comemorar e abraça Takashi que apenas cora enquanto a menina pula pra lá e pra cá.

Depois da batalha, eles prendem os homens e os levam na carroça, afim de no término da missão, os entregarem para a polícia de Kumogakure. Chegando na vila, um velho esperava por eles. Aquele era o líder da aldeia. Entregando a encomenda, os dois voltam tranquilamente com os meliantes para a vila e entregam o relatório para Oreki.

— Estou orgulhoso de vocês dois, parece que fazem uma ótima equipe — O homem diz enquanto põe as mãos sobre as cabeças das crianças e bagunça seus cabelos.

Depois deste longo dia, Takashi vai para o orfanato e começa a pensar na sua "falta de sonho". Será que era tão anormal assim não ter um?

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