Começava a se acostumar com missões que envolvessem certa dificuldade ou algum tipo de desafio inovador na vida do Kaguya. Essas eram conhecidas pelo rank que possuíam, mas não chegavam perto das missões que os superiores realizavam durante toda a sua vida, mas sabia que um dia chegaria nelas enfrentando quaisquer desafios que precisasse para se tornar ainda mais forma e reconhecido como um bom Kaguya, sabendo que sua mãe iria sorrir ao observa-lo aonde quer que ela se encontrasse naquele momento. Naquela manhã divaga em pensamento sobre o passado, se questionando sobre o paradeiro de seu pai, talvez estivesse morto de tanto beber aquela merda de saquê. Para fugir daqueles pensamentos ele se levantou e foi para as ruas da aldeia, caminhando lentamente até decidir dar uma passada no quadro de missões diárias da aldeia, sabendo que iria conseguir apenas missões de rank D, onde adquiria trabalhos simples.

Ele até sorriu quando leu um dos dois papeis que recolheu no quadro. Iria trabalhar em uma floricultura pois a garota que trabalhava lá havia se tornado uma ninja medica. Sorriu feliz pela garota e ao mesmo tempo travou um pouco, lembrando da garota que havia visto um tempo atrás, mas ainda mais lembrava do seu pai que quase havia dado um sacode no Kaguya. Engoliu seco e foi até a floricultura, percebendo a semelhança no caminho. Chegou e quase caiu para trás, estava vendo aquele homem gigante atrás do balcão, era realmente o pai da menina da floricultura. Entrou lentamente esperando não se reconhecido. -- B-bom dia, Senhor. Eu vim pelo aviso nos quadros, precisa de ajuda? -- Um pouco nervoso, foi se aproximando com o papel em mãos, pode ver de longe o rosto daquele homem se fechando.

-- Você... eu lembro de você... se veio para ver minha filha saiba que agora ela é uma importante ninja e.... e não tem mais tempo para o papai dela! -- O homem que possuía um semblante sério e furioso desabava em uma montanha de choro, regando as plantas do balcão. Ele ficava um pouco surpreso, se aproximando cautelosamente do grande homem choroso. -- Hey, calma Senhor... ela se tornou uma ninja médica, não é? Saiba que ela deve estar salvando muitas vidas agora e isso com certeza foi obra da criação que o Senhor deu para ela. Você é um ótimo pai! Ela se orgulha do Senhor. -- O Genin foi calmo e tocou o braço do homem já que não alcançava seu ombro.

O homem se acalmou e agradeceu o genin o abraçando e erguendo pro alto, sentindo um pouco de dor nas costas. Quando foi solto pode finalmente respirar com tranquilidade, rindo por ter conhecido a verdadeira face daquele homem. -- Meu nome é Erin, é um prazer conhece-lo! -- Finalmente descobria o nome de Erin, agora não possuía nem um pingo de medo dele. Logo foram trabalhar, regando as flores, arrumando os conjuntos e buques que ficavam expostos para chamar atenção das pessoas. O Kaguya vendia algumas flores e continuava conversando com Erin nas horas vagas, vendo a extensão do seu amor por flores e pela família. O final do expediente foi de certa forma triste, precisava se apressar para outra tarefa, mas se despedia de Erin o abraçando. -- Eu venho te visitar. Fica bem Erin-san! -- Saiu dando tchau com a mão para o alto, indo para a próxima tarefa.

Saiu feliz da floricultura por ter feito uma nova amizade que parecia ser duradoura, livrando de si os pensamentos ruins que tinha sobre o homem da floricultura, achando que não se passava de uma pessoa bruta e maldosa com os outros, estava feliz por ter descoberto exatamente o contrário sobre ele. Caminhava pelas ruas da Konoha assim que foi liberado dos deveres. Parou em uma barraca para se alimentar e não morrer de fome na nova missão que tinha, ajudar nas reformas da aldeia, que estava levemente atrasada por alguns imprevistos na entrega dos materiais de construção, precisando acelerar a reforma para entregar no prazo previsto. Estava se deliciando com o lamen quente do tiozinho, evitando pensar em outras coisas naquele momento para não atrapalhar a percepção dos sabores que o caldo tinha, a textura do macarrão e como cada componente do prato estava precisamente equilibrado com o resto dos sabores.

Terminou virando a tigela para beber todo o caldo do macarrão, deixando algumas moedas como pagamento, agradecendo pela deliciosa comida, saindo do local para retornar as atividades que teria que exercer no dia. A reforma estava acontecendo em um local próximo dali, iriam aproveitar a noite para terminar as últimas partes, já que naquele horário a movimentação diminuía drasticamente. Meia dúzia de homens trabalhavam no local, organizando os materiais que iriam utilizar naquela noite. O jovem se apresentou como o ajudante que foi solicitado para a folha, não tendo muita aceitação pela falta do braço. Apesar do descontentamento dos trabalhadores, aceitaram que era melhor do que nada e entregaram tarefas pesadas para prejudicar o genin, mas sua força tremenda surpreendia ao carregar com facilidade dos materiais no ombro.

Entregou aquele material em uma praça próxima onde um homem o ajudava a dispor as tintas e pedaços de madeira. Separou o material indo para um dos novos muros construídos, lentamente o pintando, tendo cuidado para fazer rápido e bem feito, esperando finalizar para ajudar os homens a erguer as cercas e também pinta-las para deixar tudo mais bonito, trazendo um ar mais tranquilos para as ruas da folha. O genin gostava de ajudar, se orgulhando de cada ato ali com aquelas pessoas, rindo de situações e se preocupado com outras, finalizando o serviço tarde da noite. Foi ao quartel entregar os relatórios e receber suas recompensas, indo para casa descansar em seguida.