Selo Amaldiçoado: Céu
Requerimentos: 3 Stamina.
Recompensa: Habilidade Secundária: Juinjutsu do Céu.

Não muito longe de konohagakure, especificamente no local onde outrora havia estado o santuário de Naka dos Uchiha, um ritual macabro ocorria. Uma pessoa no centro de um círculo formado por quatro pessoas se contorcia enquanto seu corpo se consumia em dor e manchas negras, quando finalmente cessou e caiu ao chão, desfalecido. - Droga... o que a gente faz agora? - Reverberou uma das vozes, feminina e infantil. - O escolhido foi seu, Himawari. Merda, porque fomos confiar logo nela? - Trovejou a outra, mais grossa e masculina. - Somos um grupo, devemos confiar uns nos outros. - Retrucou outra voz, também masculina, mas estridente. - Nós sondamos um novo alvo há semanas. Konohagakure é nosso destino. - Protestou uma nova voz, esta era bifurcada, como se duas pessoas de gêneros distintos falassem ao mesmo tempo.

As vozes viajavam pela floresta de konoha, caladas, pulando de galho em galho. O portão da folha oculta parecia mais vulnerável que o normal, apenas um Jounin patrulhava a entrada da vila, mas este fora fácil e silenciosamente assassinado pelo quarteto que neste momento cruzava o portão e começava a caminhar pelas noturnas ruas vazias de Konoha. Eles já sabiam para onde ir; dobraram uma esquina ou outra e chegaram a uma casa pacata, onde entraram sem cerimônia e doparam o jovem que dormia ali. Seu nome? Hagane Mao. - A sétima aranha. - Murmurou a voz bifurcada em tom de satisfação, colocando o corpo desmaiado do jovem em seu ombro e partindo, sendo seguido pelos outros três.

Mao acordou quando já estava de dia, estava acorrentado em todas as articulações de seu corpo, sua visão estava turva e não conseguia nem mesmo detectar o local onde estava. Seus pensamentos estavam desordenados, ele não podia imaginar o que estava acontecendo, mesmo porque sua cabeça parecia girar. - Acho que o Hitsuga-chan exagerou na dose. Hihihi - Disse uma voz feminina e infantil, que aos poucos foi tomando o campo de visão do garoto, uma garotinha com um kimono rosa, meia-calça branca e longa, sandálias de madeira e orelhas pontudas protuberando acima da cabeça, vindo de dentro de seus cabelos roxos. - Eu sou Himawari, e esse é meu amigo Kuma-kuma - Apontou para um enorme urso de pelúcia que estava preso a suas costas.

Himawari:

Estava caindo, mas para onde? O escuro protuberava tudo a minha frente, meu corpo estava leve e sobrevoava o nada. Estaria sonhando? Não sabia ao certo, mas parecia ser o caso. Eu continuava descendo por entre as trevas imaginando o quão longe estaria o solo, ou se ao menos ele existia. Contudo, minha mente teve sua invenção perturbada.

Tentei abrir os olhos, mas eles pareciam cansados e estranhos. Talvez estivessem doendo, afinal, não tinha como eu saber. Minha cabeça rodopiava e uma sensação ruim estalava em minha barriga, o que estaria acontecendo comigo?

Busquei coçar minha cabeça, mas meu braço não levantou-se da onde estava, algo o estava prendendo. Não só ele, percebi que meu corpo inteiro estava preso por correntes, ou alguma coisa do gênero. Voltei a tentar abrir os olhos e a vertigem quase me fez vomitar, entretanto, fiquei surpreso ao perceber que não estava em meu quarto, nem em minha casa. Na verdade, não conseguia nem ao menos reconhecer o lugar em que estava.

Muito bem, mais uma vez tinha sido sequestrado. Pelo jeito eu não tinha evoluído nenhum pouco de como estava dois anos atrás. Quem estaria fazendo aquilo comigo?

Essa pergunta fora respondida quase que imediatamente ao passo que uma voz feminina ecoava pela sala onde estava, no mesmo instante que a dona dela aparecia para mim. Surpreso, fiquei um pouco incomodado ao ver que ela não passava de uma criança.

—— Lindo urso. —— respondi para ela enquanto tentava permanecer calmo. Não era de mim ser uma pessoa sarcástica, mas esta era uma situação um tanto quanto peculiar.

—— Então, como vai ser... —— dei um sorriso para ela ——, morrerei lentamente, ou você prefere acabar de maneira rápida?

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A menina riu. - Não é? - Respondeu Himawari entusiasmada. A menina buscaria conversar mais com o garoto aprisonado, seu maior e preferido hobby era simplesmente o sadismo, poderia fazer isto o dia inteiro sem nem mesmo precisar comer ou saciar suas necessidades fisiológicas. - Megane-kun! Ele acordou! - Gritou para trás de sua atual posição, ignorando a indagação de Mao. Das sombras que cobriam o lado externo da prisão, surge uma figura masculina de cabelos castanhos, óculos, alta, vestindo um kimono preto e um manto branco por cima, seu semblante era de pura simpatia. - Ora... Já se passaram três dias. - O homem pigarreou - Acho que Hitsuga finalmente acertou. - Disse em tom de desapontamento. - Himawari, vá chamá-lo. - A garota levou sua mão reta até sua testa em sinal de continência - Certo! - E saiu correndo em meio a escuridão.

- Você não faz ideia do quanto é especial para nós. - Comentou o homem. - Me chamo Megane. A propósito, sinto muito por ter de manter você preso, ordens do mestre. - Megane ajeitou seu óculos, se sentou com as pernas cruzadas a frente da prisão e retirou duas garrafas de seu kimono, uma lançou a Mao, mesmo estando acorrentado. - Quando sair, você vai querer beber isso. - A outra, bebeu em apenas um gole.

A presença de Megane era amedrontadora, o suficiente para o valente Mao não soltar sequer uma palavra. Pouco tempo depois, das sombras, surgem três figuras. Uma, já conhecida: Himawari, as outras duas nunca haviam sido vistas pelo garoto. Ambas eram extravagantes e chamavam a atenção de Mao, um, era um velho com um bigode chinês, vestindo uma camiseta negra com um ofuda em seu centro e calças brancas, a outra, um garoto de baixa estatura utilizando vestes predominantemente laranjas e um tapa-olho em seu olho esquerdo. O velho não abriu a boca, inclusive, os três pareciam respeitar este último, que se pronunciou. - Eu acho que acertei. Sua voz era bifurcada, provocava algum desconforto. - Eu vou lhe perguntar uma vez. Você quer ser poderoso? - As quatro figuras encaravam Mao com um sorriso sarcástico, e no momento, pareciam ter três vezes sua altura original, fruto da droga utilizada para dopar o garoto.

Velho:

Megane:

Hitsuga:

Eu não tinha sentido sua presença até então, mas algo naquele sujeito não me cheirava bem. Ele emanava uma aura estranha, algo que me causava calafrios. Preferi ficar calado enquanto o escutava falar, gostaria de saber os motivos de ainda estar vivo.

Fiquei um pouco inquieto ao ouvi-lo dizer que sou especial, não conseguia entender os planos que tinham almejado para mim. Será que eles gostariam de fazer alguma experiência em meu corpo imortal? Ou estavam procurando informações das outras aranhas? Se for isso, jamais conseguirão descobrir alguma coisa. Nunca abrirei minha boca.

Megane, como o homem se intitulava, jogou-me uma garrafa, embora eu ainda estivesse acorrentado e não pudesse sequer levanta-la até minha boca. Meus lábios estavam secos e realmente começava a sentir sede, afinal, já haviam passado três dias que estava em tal muquifo.

Não tardou para que a garota retornasse, agora outros dois homens a acompanhavam. Eram quatro no total, uma garota, um velho, um homem assustador e um menino muito estranho, sua voz era algo entre o estranho e o ridículo. Escutei atentamente sua pergunta enquanto me perguntava mentalmente o que ele queria dizer com aquilo.

Todos querem poder, eu também queria. Pelo jeito eu tinha acertado, eu faria parte de algum experimento.

——  Eu tenho poder... —— dei uma risada estranhamente psicótica. —— Mas quem nunca quer mais?

Levantei minha cabeça para olhar diretamente para o garoto que me tinha feito a pergunta, estampei um sorriso no rosto ao passo que continuava o encarando.

——  Então, por que eu? ——  indaguei o garoto. —— Porque tornar uma aranha mais forte do que ela já é?

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De certa forma, Hitsuga havia se intimidado com a reação de Mao, mas não se deixou abalar. - É, eu sei que não se deve matar uma aranha e blá blá blá. Se você acha que é forte, ainda não viu nosso poder. - Reverberou sua voz bifurcada, mas seu semblante era diferente, estava mais debochado e até mesmo sua personalidade mudara. - Você é interessante... - Disse Megane estalando seus dedos e liberando as correntes que restringiam os movimentos de Mao por completo. Nenhum dos outros sequer protestou contra o movimento de Megane, que abriu a porta da cela e deixou com que Mao saísse, assumindo que a garota não tentaria um movimento ofensivo contra eles. - Se tentar fazer algo... ah, eu não te mato, sei que não pode morrer... bom... eu destroço seu corpo em um piscar de olhos. - As palavras de Megane eram mais amedrontadoras atrás daqueles óculos e daquele sorriso simpático. O homem mostrou com seu braço direito o corredor.

Subitamente, luzes de vela se acenderam no corredor e tudo ficou visível. O corredor passava uma sensação fúnebre com aquela luz fraca, os rostos do quarteto que ali estava mantendo a garota cativa pareciam muito mais estranhos, com exceção de Himawari, que tinha uma altura menor que Mao, e era possível ver em seu pescoço uma espécie de tatuagem, uma marca, com um símbolo estranho. Os cinco caminharam até a incidência de luz começar a ficar maior, dando em um grande salão, onde haviam pilastras de ambos os lados, um vitral no fim do salão e um trono, cujo assento era ocupado por um homem de cabelos vermelhos.

O homem sentado no trono utilizava roupas pouco convencionais, pois vestia trajes sociais com uma bota de salto alto, mesmo sendo um homem, óculos e cabelos escarlates, acima de tudo, o homem tinha uma aparência chamativa, partindo para o andrógeno. - Ora, ora. Vamos ver. - Ele saiu de seu trono e foi em direção a Mao, que podia perceber que o quarteto havia se ajoelhado perante ao que aparentemente era seu líder. - Se não é uma belezinha... eles já lhe explicaram? - Dizia enquanto passava as mãos pelo rosto da garota e analisava região por região facial e corporal. - Acredito que não, são uns imprestáveis. Eles te ofereceram poder, mas não disseram como. - Ele lambeu os lábios, sua língua era maior que o convencional. - Eu vou ter de te morder. Depois... heh, depois você morre. - O sorriso no rosto do homem era psicótico, parecia não se incomodar com a morte de uma pessoa.

Salão:

Salão:

Fiquei deveras tentado a fazer algo, mas achei melhor esperar um pouco mais. Livre, peguei a garrafa que antes tinha me sido lançada por um dos membros do quarteto, arranquei-lhe a tampa e a bebi em longos goles. Estiquei os braços enquanto seguia o clubinho do mau pelo corredor.

Busquei observar melhor o tão esquisito quarteto, contudo, ainda sentia um pouco dos resquícios da droga em meu sangue e estava um tanto quanto difícil similar algumas coisas. Entretanto, consegui anotar que a menina, Himawari, tinha uma esquisita tatuagem em seu pescoço. Seria uma identificação?

Não tive tempo de perguntar para eles, afinal, logo chegamos ao local onde encontramos outra pessoa. Era um homem, ou seria uma mulher? Sua aparência transitava entre os dois gêneros, nunca tinha encontrado alguém assim até este momento.

O quarteto curvou-se na presença de tal, dando-me a intender que ele/ela seria o líder deles. O argr, como decidi chamar tal ser, andou em nossa direção enquanto explicava algumas coisas. Estranhamente começou a colocar as mãos em meu corpo e a me apalpar...ugh.

Eu não gostaria de ser mordido, mas não dei importância para a menção de que morreria. Olhei para o ser, dei-lhe um meio sorriso e puxei a gola de minha camisa para deixar a pele ao lado do pescoço amostra.

—— O que estamos esperando? —— indaguei. Olhei para os outros membros do quarteto para ver suas reações, mas eles ainda permaneciam ajoelhados. Por fim, aceitei o convite que tinham me feito anteriormente.

—— Eu aceito o seu poder.

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O homem lambeu os beiços mais uma vez. - Caso você morra, saiba que seu assassino se chama Grell. - Não demorou e abocanhou o pescoço de Mao, deixando dois buracos feitos por seus dentes no pescoço da garota. O homem esperou os resultados de seu ato com um enorme sorriso no rosto encarando Mao. - Senhores, preparem-se. O show já vai começar

Observações: Me desculpe, eu achava que você interpretava um garoto;
Outro ponto, é que eu gostaria que, apesar de você ter a qualidade Indolor, interpretasse uma dor absurda, como se o Juuin fosse algo de outro mundo.

Eu sabia que não morreria, eu não tinha esse luxo. O medo de morrer nunca permeou por mim, mas o de sentir dor...esse assombrava cada parte de meu corpo. Nunca a tinha sentido antes, nem mesmo quando quebrara uma perna e um braço. Mas, finalmente, ela conseguiu me alcançar.

Caí de quatro no chão, meu braço voou para a área onde estava meu coração, ou deveria estar. Apertei a mão no peito ao senti-lo estremecer com a intensidade da dor. Fiz o urro enquanto deixava-me cair de costas no solo, cerrei os dentes a medida que o sofrimento aumentava.

Talvez, embora impossível, eu acabasse morrendo naquela sala. O nariz entupiu e eu fui obrigado a respirar pela boca, tomando um pouco de oxigênio por vez. Nesse momento, eu só queria gritar e tirar aquela maldita sensação de mim, mas isso faria com que eu acabasse morrendo sufocado.

Fechei os olhos e estremeci ao passo que os sintomas pioravam. Contudo, não deixaria me vencer por algo tão banal. Suportaria cada minuto de dor, cada segundo de sofrimento para que pudesse aumentar o meu poder.

O sétimo membro da trupe fantasma evoluiria neste dia, a sétima aranha renasceria com um poder maior do que antes. Eu ficarei muito mais forte.

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O começo da contorção do corpo de Mao em dor dava a Grell o sinal de que os cinco deveriam estar a postos para impedir quaisquer contratempos com o corpo do garoto, dentro do possível. Seu corpo se ocupava de manchas negras que iam e vinham do local onde o líder do quinteto sinistro havia mordido, estas manchas tinham aparência de tomoes, similar as do sharingan dos Uchiha. Por fim, Mao caiu sem forças no chão, desmaiado. - Ele ainda tem pulso. - Comentou Megane, que no momento que Mao havia caído, checou na mesma hora seus sinais vitais. - Esses jashinistas... HAHAHA

Mao acordou horas depois, em uma cama num quarto que ele não poderia identificar. Ao pé da cama, Megane estava sentado com dois frascos de remédio. - Olha só quem acordou. - Ele se aproximou e checou os sinais vitais. - Você reagiu melhor que todos os outros experimentos. - O gentil homem de óculos fez um sinal para que Mao o acompanhasse até o salão, onde conversariam com Grell mais uma vez.

Sentado em seu trono, Grell aplaudia a performance do garoto em questão das dificuldades em resistir a dor que os primeiros efeitos do selo causam. - Você foi bem, mas em breve, deve se preparar para o segundo estágio. - O sorriso no semblante do líder escarlate tomara novamente uma aparência psicótica. Subitamente, uma dor toma o corpo de Mao, e o selo começa a se alastrar novamente por seu corpo, era o primeiro estágio do selo se "pronunciando". - Lute contra isso! Vamos! - Gritava Grel entusiasmado ao ver Mao se contorcer ao chão.

Observações: Dessa vez, você deve não somente lutar contra a dor do Juuin como fazê-lo regredir. No fim do post, não diga que conseguiu revertê-lo, eu direi no meu próximo post baseando em sua narração, seu sucesso.

Não me lembro de apagar, nem como tinha chegado até esse quarto. Só conseguia pensar na dor que tinha sentido naquele momento, o quão horrível fora. Pelo jeito alguém tinha me carregado até aqui, tratado de mim enquanto eu dormia.

Megane estava por ali, Grell deveria te-lo colocado para ficar de olho em mim, ele devia ser o ninja médico dentre o quarteto.

—— Espero que isso seja bom. ——  disse para o homem enquanto o mesmo me examinava. O ser pediu para que levantasse e o acompanhasse, mas eu gostaria de ficar um pouco mais de tempo deitado, só que o obedeci e o acompanhei.

Não consegui reconhecer o caminho que fizemos, embora acabamos voltando para a sala onde se encontrava o líder, Grell. O ser me recebeu com aplausos que eu pensava ser deboche, mas fiquei calado.

Ignorei sua tentativa de elogio e fui pego mais uma vez olhando para seu sorriso idiota. Foi, então, que a dor retornou para o meu corpo. Levei uma das mãos ao olho direito e apertei aquela parte da cabeça, pontadas irradiavam por ali.

Com o olho esquerdo fui capaz de ver que manchas negras se espalhavam por meu corpo, como se estranhas tatuagens brotassem em minha pele. Os solavancos da dor pioraram, as pontadas começaram a tornarem-se insuportáveis.

Novamente caía ao chão, gritava com a volta daquela sensação. Estava tão ruim quanto a primeira vez, mas agora eu estava um pouco mais preparado para suporta-la. Fechei os punhos e cerrei meus dentes, suspirei pesadamente enquanto tentava me levantar.

Infelizmente, uma onda de pânico me invadiu e eu retrocedi em meu progresso, caindo mais uma vez. Senti o suor começar a molhar o meu peito e costas, calafrios instalavam-se em mim. O sofrimento só aumentava e a dor parecia cada vez pior, mas eu continuava tentando aguenta-la.

Fechei os olhos e comecei a pensar em outras coisas, lembrei de minha família e de como ela tinha sido morta. Ódio impregnou-me e deu-me a força que precisava para não desistir. Alarguei um sorriso em meu rosto e voltei a abrir os olhos.

——  Isso...não...é...nada. ——  sussurrei entrecortadamente. Tentei esticar os braços, mas isso só fez a dor se alastrar por ali. Soltei um pequeno rangido, embora continuasse tentando me ajoelhar. Por fim, depois de algumas tentativas falhas, consegui ficar de quatro.

Mordi a língua e tentei fazer a dor retroceder, lutei contra o impulso de me jogar no chão e ficar gritando. Dei uma longa suspirada e cuspi um pouco de saliva ao fazer isso. Tornei a fechar os punhos e dessa vez arqueei meu braço para socar o solo.

Continuei golpeando-o para que eu descontasse a raiva que estava sentindo, esperando que a dor melhorasse e meu estado não piorasse mais.


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Grell ria enquanto Mao se contorcia em dor, até que tocou a testa do garoto fazendo a dor desaparecer assim como surgiu, repentinamente. - Muito bom, garoto. Hitsuga realmente acertou. - O andrógeno recuou até sua cadeira e segurou uma taça adornada em ouro com uma bebida que não era possível identificar, mas era alcoólico e de cheiro muito forte. - Agora, deve aprender a controlar seu novo poder. - O homem de óculos, Megane, aparece na frente de Mao de súbito e desfere um soco na boca de seu estômago, seguido de uma rasteira para imobilizar Mao por completo. Metade do corpo de Megane estava coberto com manchas pretas, em formato de meia lua.

O sorriso de Megane era irritante e encarava Mao com cautela. - Caso aprenda a controlar, estará pronto para o segundo estágio. - O segundo estágio não havia sido mencionado anteriormente, mais poder, talvez? O garoto deveria se preocupar primeiramente com sua imobilização.

Obs.: Peço desculpas pela demora, bloqueio criativo;
Megane possui força e velocidade descomunais, mas você pode superá-lo caso controle o primeiro estágio do selo. Caso tenha uma narração convincente de como conseguiu controlá-lo, poderemos prosseguir.

Consegui ouvir as risadas do argr, ele era mais estranho e psicótico do que muitas pessoas que conhecia. Tão logo quanto a dor veio ela se foi, bastou apenas um toque de suas mãos em minha testa para me libertar daquela horrível sensação.

——  Estranho...você é muito esquisito. ——  falei para o homem enquanto o mesmo voltava a sentar-se em sua cadeira, e eu a levantar-me do chão. Ele levou uma taça a boca e tomou algum líquido que não conseguia reconhecer seguido de algumas palavras dirigidas a mim.

Eu gostaria de pergunta como poderia controla-lo, mas não tive chance para isso. Megane, que até então estava parado, locomoveu-se muito rápido e subitamente me atingiu na boca do estômago com um soco. Não senti dor, mas uma pequena sensação irradiou do golpe e me fez curvar o dorso. Contudo, tão rápido quanto desferiu o seu soco, conseguiu me atingir com uma rasteira.

Fiquei imobilizado pelo homem, agora conseguia notar que ele possuía manchas pelo corpo, quase iguais as que eu tinha tido momentos antes. Entendia, então, que ele devia estar usando o seu poder para aumentar suas habilidades, talvez por isso não tinha sido capaz de acompanhar seus movimentos.

Eu precisaria aprender a usar o poder me dado se quisesse sair de tal situação, mas o que poderia fazer para controla-lo se ainda nem sabia como acessa-lo?

O homem continuou a me prender e imobilizar cada vez mais forte, logo acabaria ficando sem ar se aquilo continuasse. Tentei me lembrar da dor que tinha sentido, do ódio que impregnou o meu corpo naquele momento. Pensei em todas as coisas e pessoas que mais odiava...tudo de ruim que tinha acontecido comigo. E, subitamente, me vi motivado e com uma intensidade enorme, impulsos estavam sendo jogados numa corrente por meu corpo.

—— É melhor você sair de cima de mim! —— avisei ao homem, esperava que a aquela sensação fosse capaz de libertar o meu poder e me ajudar a controla-lo. Somente assim conseguiria escapar.

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Um poder começa a irradiar do corpo de Mao, metade de seu corpo foi preenchida novamente com as tomoes de anteriormente, ele conseguia sentir que seu poder era muito maior do que o convencional. Em um acesso de fúria, Mao joga Megane ao longe, mas este consegue se apoiar em uma das pilastras que ia de encontro ao concentrar chakra em seu pé. Seus óculos haviam quebrado.Um pouco atordoado, Megane retira seus óculos quebrados e com um brilho em suas mãos, os óculos voltam ao seu estado original.

Grell aplaudia de seu trono enquanto bebia de sua bebida misteriosa. Com um sinal com a mão, acenou para o velho de anteriormente. - Está definitivamente pronto para o próximo estágio. Para isso, deve morrer. - O velho aparece ao lado de Mao com um frasco contendo pequenas bolinhas pretas, que pareciam de fato uma medicação. - Tome uma Seishingan para morrer. - Grell gargalhou ao proferir tais palavras. - Sim, jashinistas não morrem, mas as Seishingan fogem à regra. Não se preocupe, cuidaremos para que não morra. -

Assim que Mao tomar a pílula, seu corpo entrará em um estado nunca visto antes, perdendo a consciência. O garoto em seguida será colocado em uma caixa de selamento que será invocada por Megane e selada pelo quarteto.

Seishingan (Pílula do Despertar da Mente)
Descrição: A Pílula do Despertar da Mente (醒 心 丸, Seishingan) é um medicamento criado por Orochimaru para acelerar o desenvolvimento do Selo Amaldiçoado e para aumentar o nível de Selo Amaldiçoado do usuário para o nível 2. No entanto, isso vai aumentar consideravelmente a velocidade de contaminação do Selo Amaldiçoado, matando o utilizador em poucos minutos. Para permitir que o corpo do usuário se acostume com o Selo Amaldiçoado Nível 2, eles têm que ser confinados dentro da Formação dos Quatro Nevoeiros Pretos. Isto irá reduzir a morte permanente a um estado de morte falsa.

Shikokumujin (Formação dos Quatro Nevoeiros Pretos)
Rank: B
Descrição: Um ninjutsu de barreira, realizado por todos do Quarteto do Som, usado durante a "morte" temporária daqueles que forçam o avanço do seu selo amaldiçoado ao seu segundo nível. A técnica sela-os em um caixão enquanto o processo ocorre, e nem sequer permite que o Byakugan veja o interior. O Método de Selamento Escuro pode ser usado para uma camada adicional de proteção. O selo parece ser naturalmente deslocado quando o selo amaldiçoado avança para o nível dois.

Obs.: Agora, deve narrar sua morte. Seja criativo. Depois de narrar sua morte, narre destruindo o caixote que foi colocado, lembrando que sairá com o selo em nível 1 já ativo.

Não sei como ao certo, mas as manchas negras voltaram a percorrer o meu corpo. Tomado por uma força maior consegui me livrar da paralisação de Megane, lançando-o para longe de mim com um golpe.

O argr voltou a aplaudir minha performance, pelo jeito tudo ocorria conforme ele tinha imaginado. E, dessa vez havia dito que estava pronto para o próximo estágio.

—— Então eu morrerei. —— afirmei para o homem. Peguei uma das pílulas que o velho trazia consigo e a joguei em minha boca. Acreditei que ele impediria algo de ruim acontecer, por isso não me preocupei com o que acabaria sentindo.

Depois de alguns meros segundos, senti que o ar fora tirado de meus pulmões. Coloquei as mãos envolta do pescoço, mas nem mesmo com minha boca era capaz de sugar o ar. Eu estava sufocando e era uma sensação desesperadora.

Nesse momento, toda minha vida passou por minha cabeça. Minha infância com os meus pais ao meu lado, o sequestro da trupe, eu me tornando a sétima aranha, tudo. Flashes iam e vinham na minha memória, parecia que um filme estava sendo passado em minha mente.

Então eu senti, ela veio tão forte e rápida que não consegui aguentar. O meu peito explodiu em dor e ao mesmo tempo eu adormecia na morte.

Escuridão me assolou, ao longe era capaz de ouvir uma voz tentando dizer algo. Ela sussurrava tão fracamente que era impossível entender o que ela dizia. Eu tentei perseguir a direção pela qual pensava que ela vinha, mas isso não adiantava. Ela parecia estar num lugar onde jamais conseguiria alcançar.

Caí no chão, não conseguia ver nada em meio ao breu. Estava sozinho e não tinha força alguma, meu corpo parecia desfalecido e mal se aguentava. Foi, então, que a voz tornou-se mais clara, mais alta. E, finalmente, eu fui capaz de entender o que ela dizia.

—— Não desista, filho. —— Era a voz dela, a doce e gentil voz de minha mãe. Tentei me levantar e encontrar ela, mas nada fora mais dito, a voz se calou e dessa vez seria para sempre.

Eu acordei, sabia que agora estava no mundo real, embora ainda estivesse cercado por trevas. Percebi que estava em um lugar pequeno e apertado, talvez dentro de alguma coisa. Arqueei meu corpo e quebrei o que quer que fosse que estava me restringindo, me libertando de minha prisão.

Fora de lá, percebi que haviam me colocado dentro de uma caixa, agora quebrada por minha causa. Observei o lugar que estava e notei, então, que ainda estava com as marcas negras em meu corpo.

—— O que aconteceu?


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O caixote onde Mao havia sido colocado é destroçado em vários pedaços ao sair de dentro de sua contenção. Sua visão fora tomada por Grell sentado em seu trono segurando o cálice dourado, enquanto seu fiel quarteto se encontrava sentados em cadeiras menores ao lado do trono do argr. - Muito bem, suas chances de morrer diminuíram para... vejamos... 80%. - Gargalhou. - Agora, deve aprender a controlar o segundo estágio, Himawari irá lhe ajudar. - A garotinha de anteriormente se posiciona na frente de Mao com seu sorriso infantil de sempre e desata uma fivela que se posicionava no centro de sua barriga.

O urso que Himawari carregava nas costas cai no chão fazendo um estrondo e marca o chão com a queda. O urso era muito mais pesado que aparentava. Repentinamente, o urso parece ganhar vida e tamanho, suas mãos eram enormes e possuíam garras maiores ainda, seu tamanho era de aproximadamente duas vezes o da garotinha. - Vamos lá, Kuma-kuma - Repentinamente, o urso começa a flamejar e seu tecido passa de marrom para um acinzentado. A pele de Himawari apresenta manchas similares as de Mao, mas estas possuem um formato diferente e se alastram para além da metade do corpo de Himawari, consumindo o mesmo por inteiro em manchas negras. A garota ganha um tom mais escuro em sua pele e chifres crescem de sua cabeça ao ser totalmente consumida pelas marcas, a esclera de seus olhos torna-se negra e a pupila amarela.

Flamejando, as mãos da garota e do urso se moviam em uma velocidade anormal, lançando diversas bolas de fogo na direção de Mao, impiedosamente, para matá-lo.

Obs.: As chamas possuem uma potência de Rank-A;
Narre a dominação do segundo estágio assim como o primeiro, mas com mais dificuldade. Direi se obteve sucesso nas próximas postagens.

Eu já estava começando a ficar cansado de ouvir que poderia morrer, mas não disse nada para Grell. Sentia que algo tinha mudado em meu corpo, estava diferente de antes. Era quase como se algo estivesse pedindo para ser libertado.

—— Eu o dominarei. ——  afirmei para todos ali. Estava com as manchas negras em volta de me corpo ainda.

Himawari, não esperava que o seu urso pudesse ganhar vida, mas fiquei ainda mais chocado com sua diferente transformação. Seu corpo tornou-se acinzentado e parecia estar sem vida, contudo, percebia que estava acontecendo o contrário disso.

Ela ganhou um poder muito grande ao se transformar, conseguia perceber isso só de ver o seu novo estado. E, tão logo quanto se transformou, a garota começou a lançar bolas de fogo em minha direção.

Movi o corpo rapidamente e com movimentos sutis tentei me desviar das chamas, embora elas ainda queimassem o meu corpo ao passar raspando em mim. Teria que aumentar minha velocidade se quisesse continuar vivendo e não acabar ficando tostado.

Tentei fazer com que as manchas aumentassem e tomassem o meu corpo por completo, assim como Himawaria tinha feito, só que não conseguia fazer isso. E, ao mesmo tempo, ainda me preocupava em continuar esquivando-me com saltos e cambalhotas.

Não sabia como, mas seria preciso fazer alguma coisa para ativar o segundo estágio daquele poder. Tentei aumentar o fluxo de chakra, só que isso também não adiantou. Busquei me enfurecer, aumentar o meu ódio, mas nada mudou.

Droga, vou acabar morrendo se continuar assim. Mesmo que não sentisse dor das queimaduras que estava ganhando no confronto, sabia que se uma daquelas bolas de fogo me pegasse em cheio eu acabaria tendo o corpo atravessado por ela.

Medo refletiu em meus olhos, estava muito mais difícil acessar a segunda parte do poder do que tinha sido com a primeira. Eu conseguiria dominar aquele poder? Foi, então, que eu me lembrei. Lembrei das palavras que tinha escutado em minha pós-morte, a voz de minha mãe, dela pedindo que não desistisse.

Cerrei os punhos e algo mais forte do que o próprio ódio penetrou o meu corpo. Uma chama intensa de raiva se formou em mim, estava tão enfurecido que era capaz de destroçar qualquer um em minha frente. Não me importava se acessaria o meu poder, eu não morreria para aquela garota.

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Mao resistia perfeitamente aos ataques de Himawari e seu urso sem sentir dor, mas deveria superar seus limites. Em um acesso de raiva, as manchas que já consumiam metade de seu corpo, se alastraram mais ainda, consumindo por completo e juntando-se, mudando do tom negro para um tom acinzentado, seus olhos se tornam iguais aos de Himawari e uma marca em formato de "cruz" surge no centro de seu nariz. Diferencialmente de Himawari, duas "asas" brotam de suas escápulas. A partir deste momento, as chamas da garota pareciam sequer causar cócegas ao corpo de Mao, que impiedosamente em seu acesso de fúria extrema quase executa Himawari, não fosse pelo velho, Zero, que apareceu com todos os seus ossos para fora e tentar imobilizar o garoto prendendo-o com uma gaiola de ossos.

Grell estava sentado e apenas observava a reviravolta que ocorria no salão de seu trono. Mao não parava de tentar se livrar da gaiola de Zero e Himawari estava inconsciente devido a uma das investidas do garoto. - Megane, vá acalmá-lo. - Enquanto descia as escadas do trono para o salão, Megane retira seus óculos e os joga no chão, sua pele toma uma coloração acinzentada e seu corpo cresce, tornando-se deveras musculoso, chegando até mesmo a rasgar suas vestimentas. Zero mantém Mao de sua gaiola e o homem que anteriormente usara óculos, fica de frente para Zero que mantinha o garoto preso.

Com sua força extrema, Mao esmigalha os ossos de Zero e descontrolado, começa a atacar Megane, em tentativas falhas de matar o homem, que aos poucos iria perdendo sua paciência.

Obs.: Deve agora narrar como se controlou perante ao acesso de fúria, em caso positivo, será aprovado. Não esqueça de narrar o fim do post, indo embora e etc. Pode narrar as falas e ações dos personagens, se desejar.

O meu corpo mudou, eu me tornei num monstro. Já não estava mais em posse de minha mente, só queria matar todos que ali estavam. Eu gostaria de poder controlar o poder que tinha adquirido ao utilizar a segunda etapa da transformação, mas eu não estava conseguindo.

O ódio e a raiva me cegaram, apesar de ter aumentado minha força e velocidade, preferia estar em posse de meu corpo. Tentei não atacar a menina, mas não consegui interromper o golpe e quase a matei. Se Zero não tivesse interferido, ela provavelmente estaria morta.

Os ossos funcionaram por um determinado tempo, mas eu consegui destroçar eles e parti para cima do outro ser, Megane. Tentava com todas as minha forças mata-lo, embora eu mesmo não quisesse fazer isso. Percebia, então, que o homem começava a irritar-se e que logo aquela luta poderia acabar virando um embate mortal.

Forcei meu corpo a me obedecer, mas só consegui fazer com que os meus punhos vacilassem por um certo momento, embora eles ainda continuassem tentando acertar o ser.

Lutei contra mim mesmo, comecei um embate em minha própria cabeça e a cada segundo que se passava, eu estava sendo capaz de dominar um pouco mais os meus movimentos. Esperava que logo fosse capaz de coordenar todo o meu corpo e controlar aquele maldito poder.

Mesmo que tenha demorado um pouco, consegui tomar posse de mim e fui capaz de controlar a segunda etapa do poder. Parei as investidas contra Megane e acabei voltando ao normal, agora com mais nenhuma mancha ou asas em meu corpo.

——  Eu disse que conseguiria. ——  falei ao líder do grupo, Grell. Conversamos, então, sobre como o selo amaldiçoado - que era o nome daquele poder - funcionava. Por fim, terminamos o que tínhamos para falar e saí do esconderijo do tal quarteto. Estava livre e pronto para utilizar aquela habilidade quando bem entendesse.

Depois de encontrar uma estrada e seguir por ela, voltei para minha casa e me joguei em minha cama. Precisaria dormir durante uns três dias para me recuperar dos últimos acontecimentos.

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