— Hayato acorde. — Alguém o balançava na cama. — Acorda, cara. Você não vai querer perder isso, maluco. Acorde! — Alguém o chutou, direto no ombro, o jogando para a parede com uma força tremenda, porém, não era nenhum efeito visível de dor ou lesão. — Que maluco dorminhoco, em minha presença, o doido dorme que só, mortais costumavam sem mais respeitosos. — A voz responderia, um tanto chateada e irritada.

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Seus últimos dias haviam se tornados turbulentos, e ainda mais confusos, a medida que sua relação com Mikasa ia deteriorando. Mas, ele fazia de tudo para não se abalar com esses problemas pessoais, e seguir sua vida shinobi sem interrupções. Esperava Mikasa sair de casa, e ao ouvir o barulho da porta batendo, descia para a sala. Logo ia até a cozinha, procurava algo para comer, e se sentava novamente no sofá, para relaxar e comer um pouco. Mas, era interrompido por algo. Interrompido era elogio. Hayato era jogado na parede, e escutava uma voz insuportável, e desconhecida. Se erguia, e gritava irritado. — MAS QUE PORRA É ESSA? QUE DIABOS É VOCÊ? — Assim, ficava pronto, sacando uma kunai da bolsa que estava na mesa ao lado.

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Considerações:

Então eis que os olhos do menino bateriam sobre algo estranho e peculiar. Um ser totalmente alaranjado estaria em posição flutuante e usava alguns cordões de imensas bolotas escarlates como esferas de magma fervente. No meio do seu peito haveria de se ter uma espécie de filamento de tomões giratórios que desceriam até seu umbigo. Seu corpo parecia em chamas, exalando um chakra acalorado e bastante sensitivo. Parecia ter uma figura feminina.
— Abaixa essa kunai seu grosseiro, você não tem chance contra mim! Mas prazer, sou a Senninka. E venho te dizer o que você tem de especial! — Ela haveria de voar acima do solo e flutuar. — Está pronto?! — Questionaria.

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Quando batia os olhos, percebia uma figura totalmente fora do normal. Hayato não estranhava sua aparência, mas sim o modo dele agir, e o porque dele estar ali. — Você é alguma divindade? Já vi algumas, mas assim... Esse chakra, essa personalidade... — Dava um sorriso de canto, e abaixava a Kunai, a colocando de volta na bolsa. — Você me conhece? Tu entra na minha casa, faz isso tudo, e eu sou grosseiro? Porra... Mas fala ai, o que pega? — Então, aguardava a figura o dizer o que tinha, e tentaria continuar a conversa para entender um pouco mais quem era aquele ser.

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Considerações:

— Ah, que seja! — Diria ela, suspirando, e logo se aproximou do garoto. — Eu perguntei se estás pronto! — Diria ela, cuspindo no rosto do garoto. Parecia óleo quente. — Mas pelo visto não me respondeu! Escute bem, Hayato! Você tem uma Kekkei Genkai rara! Agora, eu tenho a seguinte missão de despertá-la em você, que pelo visto não vai fazer isso por conta própria! — Diria ela.

Assim, ela esticaria a mão, tocando o peito do garoto e de repente grudando ali como se houvesse um puxão de gravidade. — Kai! — Diria ela, fazendo um selo com a outra mão, batendo direto no peito do garoto e provocando uma lastração de fogo que rasgaria toda a camisa do menino, evaporando em segundos como se fosse carbonizada. Chamas sairiam de seu centro, começando a adentrar o corpo de Hayato, provocando dor, como se queimasse em cada metro cúbico do seu corpo. Veias flamejantes começavam a surgir por todo o corpo do louro enquanto em brilho total.

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A criatura era engraçada, e no meio dessa descontração, falava que Hayato possuía um poder oculto, ou melhor dizendo, uma Kekkei Genkai. O bicho toca Hayato, e suas vestes são queimadas. Assim também como todo seu interior. Ele grita, liberta centenas de fios negros pelo corpo, e quando o calor é maior, os fios voltam para seu corpo, e ele percebe as marcas do elemento, totalmente brilhantes, correndo por seu corpo inteiro.

— O que é isso? É Hikariton? Eu jamais vi Hikariton queimar dessa forma, no meu corpo, não surte efeito algum. O que é isso? — tentava descobrir o que era todo aquele poder, que espalhava-se por seu corpo a cada vez mais, enquanto Hayato tentaria controlar esse calor.

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Considerações:

— Não é Hikariton. — Diria ela, finalmente voltando à posição inicial. Dessa vez, pousando as mãos finas e delicadas sobre as coxas, observando melhor o garoto enquanto entortava o pescoço. — Isso é chamado de Shakuton. A manipulação a liberação de calor, você pode elevar as temperaturas por meio do chakra á níveis extremos. Em alguns casos, dependendo de como se manipula, pode até mesmo queimar uma pessoa em segundos, desidratando rapidamente, assim como vários outros níveis de manipulação. — Explicaria.

Ela então tomaria uma das mãos do louro, subindo-a, até o ponto em que se formava uma esfera de puro calor, incandescente e nada estática, sempre estando com algum movimento espiral. — Isto é Shakuton, é um poder que estava adormecido. Á cada mil anos um membro da sua família nascia com essa K.G, agora chegou em você, Hayato. — Explicaria.

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Não era Hikariton. E Hayato estranhava, visto que imaginava não ser capaz de portar duas Kekkei Genkais, visto que são linhagens. — Shakuton? Interessante. Bem, minha Kekkei Genkai é muito rara. Acho estranho esse papo. Quer dizer que minha família domina a luz, e o calor? Cara, até que faz sentido, mas o que eu faço? Eu simplesmente tenho esse poder e agora vou poder usar normalmente? É engraçado. — A criaturinha chegava perto de Hayato, e transformava o redor de suas mãos em uma bola de chakra, que logo tomava as propriedades do poder que ele descrevia.

— Cara, isso é incrível. Ou melhor, isso é muito foda. Mano, imagina o tanto de vagabundo que posso torrar com essa merda. Então, tu vai me ensinar a controlar essa parada aqui? O que eu tenho que fazer? — Hayato parecia empolgado, e começava a brincar com aquela bola feita, aguardando a resposta do ser.

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Considerações:

— Não. Talvez eu possa te dar algo á mais se você quiser. Afinal, eu venho ajudando seus ancestrais há eras e eras, desde que uma mulher, clamou pela minha ajuda, ela parecia tão pura, mas também tão ferrada da vida. Porém, ela não sabia o poder que tinha. Então a guiei. Disse á ela que lhe daria um presente, e ela aceitou. Talvez a única que tenha merecido até então. — A entidade se deslocaria para atrás de Hayato, tocando seus ombros.

— É só unir o vento e o fogo e você terá o calor... — Usando naturalmente como uma manipulação para usar unificado, você pode liberar e moldar da forma que quiser... Mas você está pronto para outra coisa? — Perguntou, enigmática.

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A forma enigmática como a criatura se dirigia a Hayato o envolvia de curiosidade e raiva ao mesmo tempo. O garoto era muito direto, e isso o irritava, visto que queria as coisas naquele momento. — Olha, isso tá muito estranho. Consegui dominar o Futon recentemente, mas, isso não importa. Eu to afim de te conhecer mais, e saber mais coisas. Quem é essa garota? Não vai me dizer que Mikasa está envolvida nisso? Puta que o pariu. Vamos lá cara, tudo o que quiser me ensinar ou falar, manda a ver. — Hayato queria aprender mais, e estava disposto.

Era estranho tudo aquilo, e ele tentava disfarçar toda a curiosidade e pensamentos que estava tendo naquele momento. Era estranho imaginar o que poderia se tratar, ou saber mais sobre sua família, já que desde que se entende por gente, seus pais não fazem parte de sua vida. Mas como aquele ser estava disposto a ensinar, sendo ele confiável ou não, Hayato apostaria seu tempo agora nele.

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Considerações:

A primeira coisa em que se fez naquele momento foi dar um tablete bem no topo da cabeça de Hayato, provavelmente aquilo iria o jogar de cara, direto no solo de sua casa, deixando um galo esfumacento . — Primeira coisa que deves aprender sobre mim, Hayato, eu NÃO SOU homem. Entendeu? Que parte de SenninKA você não entendeu, ou você é burro? Mas, vamos lá. Eu sou uma entidade, fui criada pela união do fogo e do vento, uma deusa chamada Eolié e um deus do fogo chamado Hokanaizuchi. Deram origem á mim, Senninka, o calor do mundo, dos seres vivos e de tudo que envolve as altas temperaturas. — Ela tocaria o próprio torso, fazendo uma reverencia ao louro. — Ah, a constar, sua namorada não tem nada haver.

— Segundo de tudo, mais um presente pra você. — Ela estenderia sua palma aberta, tocando diretamente o tórax de Hayato, jogando sua lama para fora de se corpo. — Fique aí. — Diria ela, segurando o corpo físico do garoto. Sua mão se mexeria em direção ao estômago do garoto, criando um selo vermelho espiral, que se estenderia por todo o corpo, em letras vermelhas. O que se viria a seguir seriam os olhos brilharem escarlate, assim como a boca, como se o interior fosse só calor e mais calor, no fim, liberando uma grande onda, um furacão de fogo envolto, enquanto subia. Após isso, a garota se afastaria, fazendo um movimento e puxando Hayato de volta para si próximo, deixando-se cair. — Se sente mais poderoso? — Questionaria a garota.

Força: 04.

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Ao terminar a fala, o ser o jogava ao chão de sua casa. — Porra, isso é uma gíria, "cara". O foda de entidades são essas merdas de etiqueta e pronúncia correta. Mas que se dane. Até que curto essa parada de deuses, meu poder de Hikariton está no mesmo nível de vocês, além de eu também ser imortal como vocês. Sabe Senninka-san, a gente poderia lutar depois, o que acha? Uma treta aleatória é bom demais. — Terminava a frase sorrindo, num tom e expressão de sarcasmo, sempre elevando seu ego ao máximo.

Quando Senninka falava sobre o presente, ela começava a fazer umas posições estranhas, mas Hayato se divertia com isso, mesmo que tivesse uma postura totalmente séria e focada. Ela começava a mexer com o garoto, e cada coisa que ela fazia, ele ficava quieto, apenas a acompanhando. — Na verdade, parece que meu poder de calor está aumentado. Essa presença de chakra nova que senti internamente está mais forte. Queria testar isso, o que acha? —

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Considerações:

— Terá oportunidade. Mas não agora. E segundo, ao lutar comigo, você perderia. — Diria ela. — Sukara, venha aqui meu bem! — Ordenaria ela para alguém inteiramente desconhecido por ali. Alguns minutos se passaram e um voo rasante poderia ser ouvido, onde um vulto negro adentrou a janela de Hayato e voou direto para as mãos da menina. — Este é Sukara, o apresentaria. — Está curioso para conhecê-lo. Sukara, este é o menino do qual o falei. — O corvo fixaria os olhos no menino, voando em seguida.

Ele pousaria no ombro do louro, bicando lhe a orelha e o olhando mais de perto. — Você gosta de auxílios, Yato? Talvez você precise, além daquela sua amiga. Talvez só ela não seja o suficiente. — Diria a entidade.

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Após muita conversa e ladainha, Senninka chamava mais alguém para aquela reunião informal. — Quantas pessoas mais vão vir pra minha casa? Espero que dessa vez seja alguém mais amigável que tu. — Conforme falava, um vulto negro passava em alta velocidade, e pousava no ombro de Hayato. — Primeiro, um deus do fogo, que me bate e me dá um puta poder. Agora, um corvo. Você fala? —

Assim, o bicho faria uma pergunta para Hayato, e ele caía em uma tremenda gargalhada. Mas, ao falar de Mikasa, ele fechava a cara, e respondia. — Vocês não sabem nada sobre a Mikasa, e prefiro que não toquem nesse nome. Mas fala ai bichano, o que tu tem a me oferecer? — Perguntava enquanto ia até a pia tomar água.

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Considerações:

— Não seja burro, não foi dela de quem eu falei, afinal, no meu humilde ponto de vista, não é algo para você que vás te alavancar em sua vida, mas tudo bem, humanos tem dessas. — Diria o corvo, Kusara. O corvo voaria novamente, pousando sobre os fios cor de ouro do rapaz, e se sentando sobre o mesmo. — Bem, posso oferecer auxílio em combate, distração, ataque, até mesmo, outras habilidades, rastreamento, vigia, além de manipulação em Genjutsu, se você tiver. — Diria.

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A explicação do bichano despertava profundo interesse em Hayato. — Poxa cara desculpa. Estou meio deprê com minha vida pessoal. Mas isso que você me propôs, me interessa bastante. Jiongu, Hikariton, Shakuton e uns passarinho pra me ajudar, porra, serei mais imortal do que já sou. Eu to dentro. Mas quero que me explique detalhadamente, com técnicas, o que você pode fazer. E outra coisa, o que preciso fazer para você ser meu auxílio em combate. —

Hayato era muito egocêntrico e queria as coisas explicadas, para ter garantia de que seu poder estava acima da normalidade.

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Considerações:

— Pois é. — O corvo suspiraria enquanto Senninka se dispusera a dormir de tédio, flutuando enquanto o corvo conversava com o rapaz. — Posso usar o Genjutsu Utakata, que normalmente, se você usar o selo do carneiro, pode ser um genjutsu massivo onde vários corvos se formam como shurikens, bombardeando o alvo, que poderá experimentar grandes sensações de dores. — Diria o animal. — Você também pode induzir a pessoa em genjutsu somente com seu dedo. Se quiseres. — Diria o Corvo. — Só preciso do seu comando e o selo do tigre. E fora outras coisas, como vigia, posso vigiar um alvo, permanecer observando um alvo, rastrear, perseguir, distrair com minhas garras, posso evocar vários de mim, e distrair o alvo. — Explicaria.

— Mas para isso, preciso do seu sangue. — O Corvo saltaria, caindo sobre o chão, onde uma fumaça explodiria ao lado, se revelando um pergaminho. Com a perninha cinza, ele bateu sobre o emaranhado e este se desenrolou sobre o chão, revelando vários nomes de assinaturas de sangue. — Só assinar seu nome aqui. — Kusara se sentaria em sua posição de descanso.

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O animal era astuto. Sua explicação chamara atenção de Hayato. — Estou bastante interessado. Eu sou muito fraco em Genjutsu, quase não possuo aptidão. Essa sua ajuda me seria extremamente útil. Pois bem. Quer fazer um pacto comigo? Interessante um Guerreiro da Luz se envolver num pacto com um Corvo. Isso tá foda pra caralho. Vamos lá, me mostre tudo o que tem. — Assim, Hayato assinava seu nome no local indicado, e aguardava o bichano falar.

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Considerações:

— Se assim o pede, Hayato-sama. — Ele trataria de se erguer e apontar os olhos diretamente para os azuis do louro, estando arregalados. Assim, o rapaz se via em uma ilusão, onde milhões e corvos sobrevoavam Hayato. Milhões parecia o cercar como um grande tufão enegrecido e obscuro, arrancando-lhe a pele. Então, os corvos começaram a cair na direção do jovem, se transformando em Shurikens no processo e atingindo-lhe a pele, como se fossem bombardeios de estrelas m praticamente todos os ângulos possíveis no rapaz, e sangue começava a escorrer pelas áreas atingidas.

 
— Como irá sair disso, meu caro? — A voz do corvo ressoaria por aquele mundo, cujo qual se encontrava em um estilo ilusório negativo, similar a uma floresta de espaço invertido. Do rosto de Hayato começaria a rasgar, se transformando no de Mikasa. — Você não me ama mais, não é? — Perguntaria, enfurecida. A mão direita do louro, contra sua vontade, segurando-lhe a própria roupa com força.

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Quando aceitava a decisão de Hayato, o corvo astuto, como sempre, lançava um Genjutsu no garoto, que a primeira instância, não entedia muito bem. O local se fechava, por centenas de corvos que enegreciam a vista do rapaz. Em poucos segundos, Shurikens se formavam indo todas na direção do jovem Guang. Ele estava calmo, até que Mikasa surge na metade do seu corpo. "Você não me ama mais, não é?" ecoava a voz, junto a do corvo que questionava o garoto como sairia daquilo.

Ficava desesperado. — Mikasa? Isso aqui, não pode ser. Você foi embora não foi? Eu não sei o que é amor, pelo menos, nunca esbocei isso. Você ocultou tudo de mim, minha vida, você sabe tudo sobre, e me escondeu achando que ia me livrar da dor, mas só fez doer mais. Suma daqui AGORA ! — O rapaz então usava ao máximo sua força, fazendo um selo de mão, transformando todo seu corpo em luz, se translocando de onde estava para alguns metros dali, sem saber exatamente para onde iria. — ISSO NÃO É REAL !! — Gritava ao sentir uma dor de mágoa profunda em seu peito.

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Assim, o mundo se desfazer ia em chamas. Chamas negras que tomavam a tudo como uma alastração que se poderia ser considerável mais rápida que palha e fogo. O mundo perderia tudo à sua volta, se decompondo em chamas, entrando em combustão, queimando tudo e todos até, que chegaria em Hayato, e o que se seguiria a partir dali, era mera escuridão, nem um fiapo pífio de luz ousaria penetrar aquele bréu. Tudo se tornaria tão escuro que nem mesmo ele pode se ver, como se fosse cego.

“Kai!” Uma voz feminina ecoaria quebrando todo o silêncio, e se retumbando como se houvesse várias camadas de vidro amplificante, provocando ressonância e eco, até que se mostrasse o som de infinitos cacos de vidro se quebrando ao mesmo tempo. Enquanto isso, uma luz muito forte, branca, mas tão branca quanto o Hikariton do rapaz o atingiria em cheio como um pilar. E estaria de volta à sua casa. Logo, tudo entraria em foco. Senninka estaria o observando de cima, assim como Kusara estaria sentado sobre o chão, quieto.

— Isto é somente um fragmento de meu poder. Você poderia ter sido morto se eu quisesse. Bastaria eu entrar em sua boca enquanto estiver em Genjutsu. Além de mim próprio eu avisei que pode apontar o dedo ou executar o selo carneiro para tudo que quiseres. Vai ser bom trabalhar com você, Hayato-sama. Goodbye. — E ele se desfazeria em penas, como se despedaçasse. Senninka coloca o dedo no nariz, e depois tiraria uma meleca, que haveria de se incendiar em seguida. — Parece que Kusara se afeiçoou mesmo você não saindo do Genjutsu dele por conta própria. O último que ele realmente gostou, foi um prodígio do Clã Uchiha. Belo mártir. — Ela diria.

— Vamos Hayato, seu treinamento ainda não acabou. Aliás, assim você nunca poderá se superar. Vamos começar a próxima etapa. — Ela colocaria as mãos sobre os joelhos, se curvando um pouco sobre si própria. Criando um magtama em sua mão, ela não tardou em fica brincando com o item brilhante e rubro entre os dedos. — O que você sabe sobre o Kanchi, Hayato-dono? — Perguntava.

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Todo aquele caos estacionado na mente de Hayato, desaparecia aos poucos com uma simples palavra. "Kai". Hayato acordava, vendo as duas figuras estranhas postas em sua sala. Acordava, e respondia o animal. — Essas habilidades são sinistras. Eu não entendi nada. Pra falar a verdade, nunca fiquei em um Genjutsu. Não sabia a sensação de uma ilusão, e muito menos entender que era uma ilusão e sair de dentro dela. Quero ser seu parceiro, e espero que possamos alcançar grandes feitos juntos. Foi um prazer Kusara. — Logo o bicho desaparecia, e Hayato se levantava, para sentar no sofá. — Aquele corvo gostar de um Uchiha não me é estranho. O que sei sobre esses olhudos ai é que são tão sinistros quanto esse corvo fodido. — Respondia a Senninka.

A divindade estava ali prestes a ajudar Hayato ainda mais, dessa vez, mencionava algo que Hayato entendia em partes. — Kanchi? Pelo que sei, pessoas nascem com capacidades de rastreamento, capaz de desenvolver a habilidade em questão. Se estou errado, me corrija. É uma habilidade que realmente invejo. — Aguardava Senninka responder.

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Considerações:

— Exatamente. — Diria Senninka, ainda flutuante no ar, gesticulando com somente uma mão enquanto a outra permanecia estacionada sobre seu próprio colo. — Um Kanchi Taipu é capaz de com, seu próprio chakra, detectar outros chakras, e inclusive detectar um alvo pelo seu tipo de chakra. Você é um dos quais possui o tipo sensor. Quero que comece agora. Sente-se e concentre-se, canalize seu próprio chakra ao redor de si e tente tornar mais sensitivo, tente, melhorar sua percepção de sensoriamento, você deve ver como nervos estendidos. — Explicaria.

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— Eu? Sensor? Porra, a cada dia que passa eu me sinto ainda mais foda. Tanto poder, que nem em mim cabe. Fala ai Senninka-sama, eu sou um deus também não sou? Porque isso não é possível. — Sorria, exibindo todo seu egocentrismo para Senninka. O que ela pedia era simples. Ele tinha que se concentrar e praticamente, encontrar e sentir chakra. Algo um tanto quanto anormal. — Bem, sem mais ou menos como isso funciona. Acho que eu e Mikasa temos uma ligação, que as vezes, conseguimos nos comunicar. Mas isso é algo totalmente emotivo. Não é assim como chakra né? Mas vamos lá. — Assim, usava do seu controle de chakra acima da média, e canalizava seu chakra na mão. Por meio de um selo, tentaria liberar esse chakra pela casa, e com seu exímio controle, tentaria expandir ele para fora de sua residência. Queria explorar ao máximo suas habilidades iniciais, como sempre, tentando ser superior em tudo que faz. Não era uma tarefa fácil, mas como tinha um controle quase que absoluto de seu chakra, se esforçaria totalmente para conseguir realizar o pedido.

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Considerações:

— Bem, é. Você também é um daqueles shinobis que valem a pena treinar, ajudar a trazer mais a tona suas habilidades, deixando-o bastante eficaz. Vindo da sua linhagem, você é um dos mais fortes desde muito tempo. Até porque, você é um dos últimos. — Ela se deitaria no ar, ficando em uma posição deitada e sentada ao mesmo tempo. Os olhos rubros e vermelhos como chamas fitavam Hayato como quem o estuda.

— Já começou bem, continue. — Diria ela. E então, começaria descarnar uma laranja, do nada, só ficando ali, enquanto o jovem rapaz se concentrava.  

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Seu controle de chakra permitia que ele expandisse seu controle sensorial, a fim de despertar para poder aprender o Kanchi. Então, ele usava o chakra que liberava, o expandindo para fora de sua casa. Seus vizinhos não eram shinobis, não eram ninjas. Então não encontraria nenhum chakra ali perto. Ele continuava a concentração, realizando um selo de tigre, com os olhos fechados. Então, começava a expansão por cerca de 200m de distância. Era fato que Hayato conseguiria realizar a técnicas, mas não seria fácil. Então, continuava o esforço usando ao máximo o controle de seu chakra para encontrar um chakra próximo, além do de Senninka.

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Considerações:

O jovem Hayato progredia bem com seu treinamento. Senninka ficava próxima chupando uma laranja enquanto observava a concentração do jovem. — Certo! Você esta indo bem — Disse Senninka de boca cheia de bagaço de laranja. — Tente novamente — Disse ela deitada no ar.

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A divindade estava concentrada na sua alimentação, enquanto Hayato se concentrava totalmente em conseguir despertar seu sensorialismo. Como sempre, era calmo e tranquilo ao exercer suas atividades, mesmo quando isso envolvia poder, coisa que Hayato era totalmente obcecado. Continuava seus esforços, até encontrar o chakra na maior distância que conseguia. — Consegui ! Encontrei um chakra a 300m daqui. Senninka-sama, é isso mesmo? — Perguntava para Senninka se tinha conseguido executar a técnica.

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Considerações: