Apesar de ter alcançado o patamar de sábio, Gon encontrava-se completamente distante de dominar sua elementaridade secundária num nível elevado, onde pudesse ser chamado de perito na área. Deduziu que, muito embora houvessem inúmeras e aparentes dificuldades, poderia levar essa dominação à cabo de maneira solitária. A ideia era a de poder manipular os galhos e as toras de forma livre, sem que para tanto fosse necessário a criação de uma técnica ou jutsu.

Naquele dia em específico de inverno, situava-se nos arredores da Pedra, mais precisamente no local dos mamíferos que o adotaram como parte da família. Pelos símios e roedores que o observavam enquanto descansavam de uma manhã de trabalho duro dedicada à sobrevivência, Gon nutria tão somente amor. Foi diante deles que deu início ao treinamento, quanto esticou os braços de palmas erguidas na direção da linha do horizonte e se esforçou com o propósito de fazer brotar, do chão, algumas árvores de maneira ágil. Não eram árvores grandes, mas sim pequeninas com alguns poucos galhos e folhas.

A despeito de ostentar pouca complexidade, a manipulação foi um completo e invariável fiasco. Desesperou-se, levando as mãos ao rosto enquanto os olhos se arregalavam. "Onde eu errei?!" perguntava-se desacreditado.


Gon; 625/625 675/675 00/06 000/400

Considerações:

Usados:

A primeira falha não seria capaz de desestimulá-lo de seu objetivo tão facilmente. Alguns de seus amigos macacos, os de rabo branco e longos bigodes, riam da falha. Consentia com a piada, porém não se deixaria abater. Confrontou os céus com seu olhar. — Observem bem, sarubobos. Eu vou conseguir dominar o mokuton em seu mais alto nível! — declarou confiante de que poderia tornar aquelas palavras numa realidade palpável. Realizou a posição de mão da cobra, entrelaçando os dedos como em uma oração um pouco a frente do tórax. — Hyaaaaaah! — gritou, inflando seu chakra. Expulsou, das mãos, tanta energia quanto lhe fosse possibilitado.

O solo próximo se rachou em pequenas fraturas, a qual se abriram lenta e progressivamente, conforme maior fosse a energia emanada através do esguio corpo de Freecs. Revelaram-se pequenas fendas com diâmetro de poucos centímetros. — Isso!!! Vamos, saiam agora, garotas! — urrou do fundo de seu âmago. O poder se converteu em vida, semelhante ao tempo em que praticava pela primeira vez o elemento secundário. Galhos finos se ramificaram pelo solo rochoso. Controlou-os em fim de dar-lhes a característica de uma espiral de compridas toras afinando na porção final da criação. — Ufa! — expressou-se aliviado. — Ainda sim, estou distante da verdadeira perícia demonstrada pelo meu avô. — reconheceu certo de que deveria continuar a prática.

Gon; 625/625 675/675 00/06 000/400

Considerações:

Usados:

Empolgado ante a primeira manipulação realizada, resolveu que deveria aumentar o poder delas. O principal entrave, no entanto, era descobrir como o faria de maneira natural, sem que fosse necessário um dispêndio exacerbado de esforços. Manteve as mãos unidas na posição da cobra, com dedos bem entrelaçados. Apertou-as uma contra a outra firmemente, evocando uma quantidade considerável de energia. A intenção era de provocar as toras antigas a se tornarem mais volumosas. Entretanto, seus empenhos foram completamente em vão. Os galhos balançaram e algumas folhas vieram ao chão, porém nada daquilo foi capaz de incitar a progressão de tamanho nos seres vegetais. — Maldição! — resmungou franzindo as sobrancelhas em sinal de estresse psicológico.

Cruzou os braços e encarou o horizonte. "O que meu avô diria em horas assim?" perguntou-se, levando a destra ao queixo. Refletiu por alguns segundos e visualizou a imagem de um homem de cabelos brancos e barba longa branca, com rosto coberto por rugas e uma expressão cansada, a figura de seu ancestral. "Gon... Fique tranquilo, meu garoto. Você deve se habituar à natureza da madeira e com ela tornar-se um." dizia a projeção. O menino gargalhou. — É exatamente isso que ele diria... — comentou aos ares que o circundavam. Tranquilizado, ergueu os braços na direção da linha do horizonte. Era hora do passo final do treinamento.

Gon; 625/625 675/675 00/06 000/400

Considerações:

Usados: