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Eu estava em casa sentado sobre minha cama baguncada, a vila estava calma e portanto já havia algum tempo em que meu serviços não eram necessários, eu aproveitava desse tempo para saborear alguns caramelos, e saciar meu vício.

Quando eis que um som peculiar surge por entre as frechas da porta de madeira, alguém me chamava. Imediatamente coloquei minha máscara, símbolo de minha graduação, e fui ver de que se tratava.

Ao abrir a porta pude constatar que se tratava de um jounin encarregado do raikage, ele vinha me trazer uma missão, que prontamente aceitei. Rapidamente li a carta que o mesmo me trouxe e pegando meus equipamentos partir rumo ao portão de minha vila.

Meus passos ágeis como sempre, trataram de me levar ao portão norte de kumogakure, como sempre o mesmo estava bem guardado por diversos ninjas. Por ser um membro da elite não foi necessário que apresenta-se uma autorização do kage para sair da vila, por fim simplesmente me dirigir para os arredores da vila.

O local indicado pela carta tratava-se de uma cadeia rochosa, mas como um ninja experiente aquilo não me intimidava. Eu sabia que deveria buscar uma caverna misteriosa.

Minha alta inteligência tratou de me ajudar mais uma vez, pude deduzir que apenas uma montanha tinha o tamanho necessário para que pudesse abrigar uma caverna e , devido a sua formação, tal estrutura só podia estar localizada na sua base.

Imediatamente partir para o local e comecei a procurar por entre a vegetação, até que finalmente a entrada para o local se revelou entre as plantas e rochas.

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Realmente era tentador, aquela passagem a minha frente que levava a uma caverna desconhecida, - que experiências essa caverna me trará?- pensei rapidamente enquanto me preparava para adentrar o local.

Derrepente uma dor fina surge atrás de meu pescoço, rapidamente minha mão se dirige ao local e constata que se tratava de uma agulha. - fui ferido... Droga- meu corpo se movia por instinto e me virava para o local de onde o ataque tinha vindo.

Nesse momento meus olhos começam a falhar e vejo apenas um vulto negro, qqquem e você? mau terminei de falar e meu corpo caiu sobre o chão, por fim adormeci.

[...] meus olhos estão pesados, mas pouco a pouco eu os abro, não era difícil deduzir que algum tempo havia se passado. Busquei a todo custo recuperar meus sentidos e os movimentos do meu corpo, porém algo estava diferente.

Observando meu braço percebo uma cicatriz que havia sido feito por fios negros, aos poucos começo a me levantar e percebo que mais costuras estão espalhadas pelo meu corpo.

-o que aconteceu comigo?- pensei enquanto meus olhos vasculhavam a caverna a procura de respostas, derrepente o vulto de um homem aparece em meio as sombras.

- quem e você? Foi você que me atacou?- diversas perguntas se passavam por minha cabeça, porém uma única era mais importante -o que aconteceu comigo?- perguntei ao homem esperando uma resposta clara para minhas perguntas.

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O homem permanecia na escuridão a minha frente, sua face permaneceu escondida e somente seu riso se espalhou pelo local, seguido de palavras proferidas por sua boca.

Minha mente ainda estava cheia de perguntas, -como assim me deu a eternidade? Será que ele me tornou imortal?- pensei rapidamente enquanto ouvia a proposta do homem para comigo.

-um acordo?... Suponho que nada mais justo, você me deu poder e agora quer que eu seja seu servo, não e isso?- disse enquanto ficava em pé, meus pensamentos avaliavam aquela situação.

- será que devo aceitar esse acordo? Ou devo cumprir minha missão?- meu desprezo para com as pessoas me levava a aceitar aquele acordo porém minha ancia por poder não era tão grande, ainda não havia chegado a hora de trair minha vila.

Estendi a minha mão e segurei na dele, rapidamente meu corpo se impulsionou para frente e com uma kunai em minha mão busquei perfurar o crânio do homem e assim o matar, -sua oferta e tentadora, eu confesso... Porém não posso deixar que você viva e compartilhe esse poder com mais ninguém, ele e só meu-

eu estava decidido, mataria aquele homem afim de me tornar um ser único e manter aquele poder que eu sentia dentro de mim, apenas a meu controle, como um ninja eu jamais me deixaria ser subjugado por ninguém.

Por fim, independente do sucesso de meu ataque me afastei do homem e vislumbrei a saída daquele local, se tudo desse certo logo eu iria retornar para casa.

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Diante de meus olhos o corpo ainda quente do homem cai ao chão, o sangue escorre de sua cabeça e suja as pedras que formavam o chão em que pisava-mos, enfim estava tudo acabado.

Minha mente mais uma fez tinha inúmeras perguntas, -o que e este novo poder? Será que realmente sou imortal?- enquanto me questionava sair da caverna e iniciei minha jornada de volta a vila oculta entre as nuvens.

Meu corpo parecia estar diferente, mais flexível, parecia que os ossos que antes o sustentavam não mais existiam, não sinto sequer necessidade de respirar. Somente um órgão consigo sentir, meu coração que bate intensamente.

A viagem foi um tanto quanto prazerosa, desde de criança que aprecio a morte das pessoas, pelo menos aquelas que São causadas por minhas mãos. Enfim chego até o portão de minha vila e me dirigo ao gabinete do raikage para lhe reportar a missão bem sucedida.

Meus passos ágeis rapidamente me levaram ao local, e ao chegar começa a contar a meu superior sobre a localização da caverna e o homem que agora estava morto. Busquei esclarecer todas as informações, porém omitir o que havia acontecido comigo, não queria chamar a atenção para mim.

Por fim retornei para minha casa, afim de descansar e compreender melhor o que havia acontecido comigo.

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