[Qualidade - Bom Controle de Chakra] Domínio interno

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[Qualidade - Bom Controle de Chakra] Domínio interno
[Qualidade - Bom Controle de Chakra] Domínio interno

Seigen

Jōnin

[Qualidade - Bom Controle de Chakra] Domínio interno UzKinnq

KISHIMOTO

A vida de um Shinobi é repleta de dificuldades, mas a maior delas é certamente superar a si próprio. A arte ninja é complexa, exige muito do físico, do psicológico e também do lado espiritual de cada indivíduo, tendo ele crença ou não.

Kishimoto sempre conseguiu se sobressair entre os demais, alcançando a patente de Jōnin aos 14 anos, mas isso não quer dizer que a sua evolução foi fácil. Dotado de uma reserva de chakra absolutamente fora dos padrões humanos, sua enorme e quase inesgotável fonte de energia lhe conferia um grande poder, mas também imputava uma dificuldade exagerada em controlar aquele chakra para executar jutsus.

Nem mesmo o próprio Kishimoto tem uma clara noção de quanto chakra possui, mas o fato é que sua torrente grandiosa de poder faz com que muitos jutsus sejam quase impossíveis de controlar.

Buscando solucionar este problema, Kishimoto recorreu aos conhecimentos Zen para tentar acalmar a grande força dentro de si e doma-la à sua vontade. Com o auxilio de um manuscrito antigo, Kishimoto iniciou o seu progresso da forma mais simples possível: com Estudo. Uma vez que dominar os fundamentos da meditação seria de grande auxílio para o que viria depois.

Dentro dos seus aposentos, o Uchiha revisou os conceitos que na obra o autor tenta explicar a importância de manter o equilíbrio entre corpo , mente e espírito, adquirindo com aquele estudo a perfeita noção de que para controlar o “interno”, ele deveria primeiro ignorar o “externo”.

A prática daqueles ensinamentos se deu mais tarde no meio do deserto de Suna... meditando de baixo do sol escaldante e ao mesmo tempo procurando controlar o chakra através de todo o corpo. Kishimoto prestou muita atenção em seu fluxo, buscando meios de contê-lo e guia-lo pelo seu sistema energético de circulação sem perdê-lo para o ambiente externo.

O calor do deserto dificultava a concentração, mas aos poucos o Uchiha conseguia ignorar o incômodo excerto e foi capaz de seguir o seu próprio fluxo de chakra ao ponto de acompanhar a forma como ele corria e também como acabava se perdendo para o meio exterior. Aquela percepção foi resultado de um mergulho interno, colocando em prática os ensinamentos Zen que o permitiriam chegar a um nível de controle cada vez mais alto sobre a própria energia.

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Considerações:

Itens:

”Técnicas”:

HP: 10.000/10.000| CH: 14.100/14.100 | ST: 00/06

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t79613-ficha-uchiha-kishimoto#637424

Seigen

Jōnin

Qua 14 Set - 1:13

KISHIMOTO

Aquele início foi de fato muito simples, mesmo sob o calor extremo do deserto, mas em qualquer tipo de treinamento é sempre muito importante tornar sólido os exercícios e princípios básicos e necessários para evoluir. Acompanhar e guiar o próprio fluxo representava um fundamento essencial, pois não é possível assumir controle daquilo que não se tem completa ciência, tampouco é provável que a evolução aconteça se o praticante perde desempenho diante das distrações e incômodos do meio externo. Apesar de imprescindível, aquele exercício ainda assim foi apenas um aquecimento para o que viria a seguir.

No quarto capítulo do Manuscrito Zen, Kishimoto aprendeu que um perfeito controle de energia dependeria de três fatores: O primeiro, como visto anteriormente, representava a concentração do indivíduo e a sua percepção sobre a própria energia, ignorando distrações externas. O segundo fator, e talvez o mais complicado, representava a conexão entre Mente e Espírito, ou seja, fazer com que o seu chakra responda aos comandos da mente. O terceiro e último fator era o lado emocional do poder espiritual, uma vez que a energia responde prontamente ao estado emocional do seu controlador, se tornando mais volátil, densa, violenta ou mesmo fraca, a depender da estabilidade emocional daquele que a usa.

Por hora, Kishimoto trabalharia sobre o segundo pilar do manuscrito Zen: Mente e Espírito.

De modo a se auto-desafiar, o Uchiha espalha pela areia do deserto diversos barbantes em posições diversas e confusas, formando um labirinto que termina ao encontrar uma Kunai no destino final. O seu desafio seria conduzir o chakra pelo labirinto de barbantes pelo caminho correto até a Kunai fincada na areia. Para isso, Kishimoto teria que ter não só um controle preciso do chakra, mas também um Pensamento alinhado com a energia, pois os caminhos percorridos pelo chakra obedecem obviamente seus comandos mentais.

Suas primeiras tentativas são falhas e decepcionantes. O chakra se perdia facilmente entre a confusão de barbantes, se perdia pela areia do deserto ou mesmo não respondia aos comandos do seu invocador. Kishimoto percebia aos poucos o quão falho era o seu controle, sempre bruto e direto, com pouca delicadeza e volátil como a eletricidade. O jovem insiste em tentativas frustradas, e não raramente ele vê o seu chakra não percorrer nem 30% do caminho definido.

Recorrendo à meditação, Kishimoto procura manter a calma e ignorar o calor do deserto, como antes, mas ainda assim o seu turbilhão de pensamentos o impedia de se concentrar e guiar aquele chakra pelo caminho que julgou ser correto. A prática se estende por toda a tarde até que a noite finalmente chegou, trazendo consigo o característico frio do deserto. Sem agasalhos suficientes, à medida em que ficava tarde, o frio se intensificava e dificultava a concentração.

Obstinado, o Uchiha permaneceu ali tentando por cerca de dois dias inteiros, com pequenas pausas para comer e beber um pouco de água, mas ainda assim não conseguia completar 50% do labirinto. Sofrendo entre o calor do dia e o frio da noite, suas tentativas pareciam inúteis não importando o caminho que tomasse. Elevar o fluxo, aumentar a agressividade, manter a calma, reduzir a velocidade, condensar o chakra ou expandir o chakra.... tudo falhava.

Voltando aos Manuscritos Zen, Kishimoto folheou o velho livro e por obra do destino caiu em uma página em que uma única frase iluminou o seu caminho. A frase dizia exatamente: “A perfeita conexão entre Mente e Chakra necessita não só de concentração, calma e paciência, mas também de Rítmo.”

Kishimoto finalmente entendeu o “ingrediente” que faltava.

“É claro! Toda energia possui uma frequência, uma vibração... o Ritmo citado no livro pode muito bem ser modo como o chakra vibra diante do meu controle. Eu venho por dias tentando guiar a energia apenas com a emanação do meu fluxo de chakra, guiando-o com os meus olhos e pensamento, mas isso é apenas “empurra-lo” pelo caminho... eu nunca conseguiria empurra-lo de forma precisa pelo labirinto de barbantes, em algum momento ele foge do meu controle e se perde pelo caminho. Mas se eu definir um “ritmo” de emanação, uma frequência, talvez seja mais fácil controla-lo por todo o labirinto.” pensou

Kishimoto então definiu que o Ritmo de emanação do chakra se daria pela sua respiração. É de conhecimento geral que a respiração de um indivíduo muda de acordo com as situações em que ele se encontra, mudando o seu ritmo e frequência mediante o esforço físico, emoções ou mesmo diante do clima e altitude. Canalizar o ritmo do chakra junto à forma como se respira permitiria ao Uchiha acelerar o fluxo de chakra no momento certo, freia-lo antes de uma curva entre os barbantes ao respirar fundo, ou mesmo parar por completo antes de decidir um caminho ao segurar firme a sua respiração.

Com um plano traçado, Kishimoto encosta novamente o seu dedo indicador em um barbante, emanando novamente o chakra por ele. Seus olhos percorriam o labirinto e escolhiam o caminho mais inteligente para o chakra percorrer, enquanto sua respiração se acelerava e entrava em sintonia com sua própria intenção ao mandar o chakra pelo caminho desejado. Aos poucos, Kishimoto definia o ritmo daquele fluxo de energia, correlacionando os movimentos do chakra não só com a sua mente e linha de raciocínio, mas também respirando de forma cadenciada e condicionando os movimentos do chakra à sua forma de respirar, definindo assim o Caminho com a Mente e o Ritmo com a própria respiração.

Aos poucos o seu chakra entrava em sintonia com todos os fatores, percorrendo os caminhos do labirinto de barbantes sem perder a direção. Com muita calma, em alguns minutos o chakra chegou ao destino final.

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Considerações:

Itens:

”Técnicas”:

HP: 10.000/10.000| CH: 14.100/14.100 | ST: 00/06

Ficha de Personagem :