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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Portegas D. Hell
Genin
Hells
Hells
Kurogame FateI – O que os relâmpagos nos trazem!


Numa rara noite chuvosa de inverno, uma caravana passava em meio as trilhas lamacentas marcadas por pegadas de cascos e passos, ultrapassando dali um pequeno bosque de arbustos secos e espinhentos, seguindo em direção ao horizonte envolto no breu sem fim, cujas nuvens escuras esbravejavam seus relâmpagos estrondosos e choravam suas gotas puras, cristalinas, que caíam nos torsos despidos de cada homem montado em seu cavalo. Esses homens, musculosos como deuses e grandes como demônios, carregavam em suas costas enormes machados, escudos e espadas, voltando de uma grande batalha.

– a chuva cai para a nossa vergonha! Os deuses riem de nossas desgraças! – Dizia um dos nômades, decepcionado.

– pare de falar como um Herege, não havia chance para nós de todas as formas. Contra o terrível Flutcher(Dragão), não há espadas e nem machados capazes de subjugar tamanha força da natureza! – Respondia outro, irritado.

– Estávamos fadados a morrer contra suas chamas e seus raios, no fim das contas! – Continuou um, de perna decepada!

Os nômades, que somavam mais de 20, já haviam sido 200. Cada um daqueles ali presentes haviam perdido parentes e amigos na sua péssima empreitada, fazendo com que um enorme sentimento de tristeza e impotência imperasse no meio de tantos.

– pelos menos há chuva! – Gritou um dos nômades.

– pelo menos! – Confirmava outro.

Ainda nas gotas cristalinas, que caíam como uma antípoda de felicidade e tristeza, uma colina, de cume negro flamejante, que queimava por relâmpagos, apareceu para os nômades, como mágica.

– O que há de ser aquilo!

Todos pararam, estarrecidos, com o relevo improvável na planície sem fim. Como moradores permanentes da planície, todos já sabiam que era impossível haver colinas naquelas partes, o que os fazia ficar ainda mais encantados.

– Será que nos perdemos do caminho? – Um nomade de braços cruzados perguntava.

– Impossível, eu fui o guia de ida e de volta. Não nos perderíamos nem se eu estivesse cego e surdo. – E respondia outro, segurando o queixo, reflexivo.

Parados em frente a sombra da enorme colina, os murmúrios exclamativos passaram a surgir no meio da cavalaria dos homens rígidos, enquanto algum medo brotava do solo fértil do peito.

– Dürg’Hem (grande mestre), senhor? O que farás o senhor? Onde vais?

Entre esses nômades, um homem gigante, de peito peludo, barba espessa e longos cabelos castanhos que caía sobre os seus ombros largos, desceu de seu cavalo, deixando cair, sobre a grama ensopada, seu machado enorme, feito de liga de aço e cabo de mod’khar (madeira negra) com o entalhe de runas das quais somente ele sabia seu significado.

Vendo seu Dürg’hem agir de tal forma misteriosa, os nômades não puderam se perguntar:

– O que acontece?! O que há com a vossa mente!?

E o Dürg’hem continuava seu caminho, atravessando a planície sem pressa e escalando a colina com destreza.

Ainda no pensamento, os soldados continuavam a exclamar:

– Será que ele enlouqueceu de vez? Esse morro pode ser amaldiçoado! O que acontecerá se ele não voltar? Nosso clã não pode com isso!

– Dürg’hem, volte, essa colina pode ser amaldiçoada! O seu corpo não pode suportar os males dos deuses!

Ao mesmo tempo, no topo da colina, rasgando os gritos que vinham de sua base, dos nômades covardes, um relâmpago caiu, porém, esse relâmpago não era exatamente normal, revelando todas as cores do arco-íris assim que tocava o solo, espalhando suas fagulhas de diversas cores pelo ar.

– O que foi isso?! Nunca em minha vida vi algo desse tipo! – pensou todos os selvagens ao mesmo tempo.

– Hahaha! Seus imbecis! Será que vocês não conseguem ver? – No meio do silêncio, um homem, que era único por estar de torso protegido, gritava, com uma armadura enferrujada, repleta de marcas de sangue; – Toda essa colina, essa chuva, esses relâmpagos, tudo é um presente dos deuses para nós, miseráveis! Como podem não vê? FünderBae fala com os relâmpagos pois ambos tem a mesma essência! Compreendam!

– isso pode ser … mas … – Por um segundo, todos soldados acreditaram em suas palavras, porém um segundo relâmpago quebrou toda a credibilidade que qualquer palavra poderia ter. Todavia, O homem blindado não se deixou abalar, por toda à desconfiança e do relâmpago misterioso, se pondo a gritar:

– Olha lá para o nosso líder, nosso Dürg’Hem, que mata feras com um simples corte de seu machado e derrota guerreiros com mãos nuas. Ele, nosso queridíssimo líder, não cambaleia, não treme, nem com o trovejar que cai em sua frente e cega seus olhos. Não! Ele anda como se fosse parte de seu destino, parte de sua alma, de sua consciência inata. O que ele terá lá será o que os deuses há de dar, pois são esses que o chamam, através dos relâmpagos!

Os nômades olharam para o seu chefe que escalava bravamente para o centro do cume e pensaram que talvez até fosse verdade tudo o que o cavaleiro blindado gritava a louco.

– se for verdade vossa palavra, espero que o nosso Clã prospere por mil anos! – disse um dos nômades, lutando contra o medo que assolava seu peito.

– não! – dizia um outro que seguia o mesmo passo; – que o nosso clã prospere por dez mil anos!

– sim! E que nosso império se torne tão grande quanto a palma dos deuses!

– Ehhhhh!

O medo quanto ao desconhecido partiu e o sentimento de impotência que imperava dissipou, sobrando nas vozes daqueles nômades o grito enérgico de felicidade e esperança, enquanto suas as armas se suspendiam aos céus, em glória e agradecimento a cada deus que jaz acima, na lua.

...

Fate acordou naquela mesma noite assustado com os rugidos dos relâmpagos que ecoavam em seu quarto frio e solitário, a escuridão que tomava conta de todo o local, era incandeada pelo brilho dos raios e trovões, perdendo lugar em meio a tamanha força da natureza. Sem sono, tomado pela insonia e por seus medos, Fate havia se dirigido ate a janela para observar a chuva e poder pensar em sua vida e trajetória ninja.

Ele não era um dos melhores ninjas, nem mesmo um dos mais espertos, havia crescido em uma família boa, mas após a trágica morte de seus pais, fora tomado pela insegurança e por medos, sempre temendo falhar ou ser um fardo, acabava por atrapalhar a se mesmo e a outras pessoas. Dois anos atrás havia se tornado um fardo para seu time e suas escolhas colocou todos em risco, fora ferido, quase perdera um de seus colegas de time e acima de tudo, na tentativa de ajudar acabará por quase piorar tudo.

Inseguro com suas escolhas, temendo nunca poder ser capaz de feitos grandes, Fate aproveitava das lágrimas dos deuses que caíam por toda Kumogakure, para deixar as suas cair e serem levadas em meio aos seus devaneios. Ele esperava que com isso o sono tomasse conta de seu ser e ele pudesse esquecer momentaneamente tudo enquanto voltava para sua cama e adormecida, mas o que ele não contava, era que uma grande sombra sobrevoaria Kumogakure naquele momento, que os raios iluminaram os céus e ele fosse capaz de ver um ser mitológico que fizera todo seu corpo tremer. Tomado pela curiosidade, sentindo que aquele era o sinal a qual precisava para abrir as portas para sua nova jornada e decidido a ser um novo ser, Fate vestiu-se com sua capa negra, com o símbolo do cervo dentro de circulos e linhas estampada em suas costas, equipou suas bolsas ninjas nos locais de sempre (costas contendo metade de suas Kunais e Senbons e perna esquerda contendo o restante e suas shurikens), pegou sua espada e a colocou do lado direito, olhou para seu quarto como forma de despedida para seu antigo eu e partiu para seguir a sombra do Ser que havia de carregar seu futuro.


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Rápido como um cervo. Quieto como uma sombra. O medo corta mais fundo que as espadas. Rápido como uma cobra. Calmo como água parada.
|GF|Ficha|Banco|

Portegas D. Hell
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Genin
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Kurogame Fate Ecos do Trovão
Correndo em meio a floresta, tomado por euforia, seguindo o ser desconhecido, com seus brancos brilhando no meio das trevas em resposta aos raios e relâmpagos, Fate subia a colina com dificuldade, seu corpo ainda não estava curado o suficiente e nem era capaz de responder a todos os seus comandos, esse era um dos preços pagos por seus erros no passado, algo que ele precisaria um dia superar. A grande sombra do ser era rápida, emanava poder e dava a Fate um estranho mix de sensações, levando o mesmo a se perguntar qual era o real motivo de estar ali, seguindo algo que nem mesmo acreditava ser real, procurando sentido no que poderia ser apenas uma fantasia de sua mente dispersa, ele raramente acreditava em coisas como aquela entidade da natureza, nem mesmo usando seu Byakugan ele podia enxergar a "verdade" por trás de tudo aquilo.

...

Dürg’Hem o líder do grupo de nômades estava sentado em frente a clareira da colina, observando seus soldados e o que restara de seus familiares, a batalha havia tomado tudo dele, seus amigos, seu filho e sucessor e sua amada, mas o fardo de ser o líder pesava em seus ombros, ele não poderia demonstrar fraqueza nem seus sentimentos, ou afetaria a todos. Naquele momento ele foi pego de surpresa quando a grande fera Flutcher sobrevoou sobre o acampamento, trazendo consigo relâmpagos e destruição. As árvores que serviam de apoio as barracas nômades haviam sido fulminadas pelos raios que emanavam do bater de asas de Flutcher, as folhas em brasas, mesmo na chuva, espalhavam pequenos focos incandescentes de chamas sobre as lonas das barracas, era possível ouvir os gritos das crianças que ainda restavam em meio ao grupo, implorando aos Deuses que eles os salvassem. Foi aí que Dürg’hem rugiu em resposta a fera, brandiu seu machado e gritou para que todos pudessem escutar.

- Meus vassalos, companheiros de batalha e familiares, escutem, Flutcher não irá mais nos amedrontar, os Deuses enviarão um dos seus e nos salvará, os Deuses nunca nos abandonarão, rezem por eles, tenham fé em seus nomes -

Os nômades, levados pela força e grandeza de seu Dürg’hem, começaram a brandir seus urros ao céu, gritando em uma língua distinta para seus deuses, enquanto Flutcher voava para longe e seu líder o seguia, eles não perceberam o ataque suicida que seu líder, tomado pela forte dor de perda e o desejo de vingança, estava para fazer.

Seguir Flutcher era seu último feito, o bando acharia um novo líder ele pensou, estava na hora de se juntar aos seus entes queridos e poder descansar na mesa de Vallhalla enquanto contava suas histórias e se preparava para o derradeiro Ragnarok.

...

Fate, enquanto seguia a sombra mística, passou a enxergar em seu campo de visão um grupo de pessoas desconhecidas, ele não sabia quem eram, mas tinha certeza que estavam no caminho da fera alada. A destruição de partes da floresta e a perturbação daquelas pessoas, visíveis em seu Byakugan, o assustava, ele não fazia ideia de quão poderosa era aquela fera e de como ela poderia facilmente destruir tudo. Se aproximando do acampamento, ele fora capaz de ver Dürg’hem e escutar seu discurso para seu clã, ficando impressionado com tamanha força de vontade que o homem passava em sua voz, mudando completamente a situação em que se encontravam.

Para fate que sempre se perdia nas palavras, aquilo era algo espetacular, ver um homem liderar um grupo tão grande e ser a base da sua comunidade, aquilo era algo que ele almejava como ninja e como pessoa, para superar suas inseguranças, medos e temores, Fate havia achado alguém para si inspirar... Mas ele não poderia se distrair, no mesmo momento em que Dürg’hem havia sumido de seu bando, Fate havia se decidido novamente em seguir aquela sombra, agora não somente por curiosidade ou por achar que mudaria seu futuro, pois já estava mudando seu presente, com aquele encontro, ele fora capaz de perceber onde precisava melhorar e já tinha colocado na sua mente como faria isso.

A perseguição estava se tornando cada vez mais extensa, Fate estava começando a ficar ofegante e seu corpo, que já não respondia a seus comando perfeitamente, começava a apresentar sinais de fraqueza e naquele momento, como um sopro de sorte do destino, ele fora capaz de observar o guerreiro Dürg’hem brandir seu machado em direção a fera, que agora não era mais uma sobra, mas sim um grande Dragão, que rugia em resposta do homem, fazendo com que trovões ecoassem pelo céu tempestuoso.

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Os céus estavam tempestuosos, trovões e raios pareciam estar festejando naquele dia. Para Dürg’hem era uma benção e uma maldição.

Dürg’hem havia vagagado com os Nômades por incontáveis países e reinosa procura de um refúgio enquanto caçava Flutcher. Durante suas viagens ele sempre pensou que o mundo não era seguro para ele e ninguém, enquanto Flutcher vivesse. Tudo havia levado ele até aquele momento, durante a última batalha travada com a fera alada e incontáveis baixas de seu lado, Dürg’hem havia decidido manter seu povo seguro, tinha ido até a região de Kumogakure, apesar de não saber onde realmente estava, eles planejavam montar acampamento naquela montanha, criar as crianças restantes e as manter seguras, mas Flutcher não poderia deixar isso acontecer, ele tinha que surgir em meio a noite, tentar destruir o resquício de esperança que os nômades tinham e quebrar seus corações, Dürg’hem pensava que aquilo era um sinal, que ele deveria por um fim a tudo isso. Era arriscado, mas não tinha escolha. Podia ficar e enfrentar as mazelas do sofrimento da perda de seus familiares e entes queridos ou seguir a fera e por um fim em tudo. Era uma decisão era difícil e suicida, mas ele precisava proteger seu povo, o meso de Flutcher ressurgir para ceifar mais vidas nômades não os deixariam em paz, eles viveriam a base de medo e vingança.

Depois de horas correndo sem parar, Dürg’hem, chegou a base da cordilheira, onde Flutcher havia parado. Aquela situação era como se a besta alada estivesse o desafiando, como se ela quisesse que ele subisse e a enfrentasse. A trilha até o topo, onde Flutcher aguardava para o duelo final era pequena e estreita um erro e poderia cair para morte. Esse não era o perigo, o real perigo seria quando chegasse a passagem dos errantes – único ponto que é possível passar para alcançar o topo da cordilheira – Ele rezaria para seu deus, mas nem neles ele confia mais – A subida foi perigosa e levou bastante tempo, que drenou quase todas suas energias. Porém não podia parar, tinha que continuar, tirando cada grama de força de seus músculos doloridos.

Na passagem o vento uivava e os ventos gélidos açoitavam sua face como chicotes. Em suas costas estava os resquícios do acampamento nomade, atacado anteriormente, era possível ver a fumaça negra em meio a chuva. Aquele acampamento continha pessoas com quem ele cresceu e viveu, pessoas com quem dividiu derrotas e vitorias, foi em meio aos nômades que ele amou e teve sua família, aquele seria, apartir daquele momento, um lugar em que não poderia mais viver nem compartilhar lembranças com aqueles que ele deveria proteger. Dürg’hem preferiu não virar e olhar uma última vez. Pois ele sabia que a sua decisão iria garantir a paz para todos aqueles que restaram.

Suas botas afundavam no solo lamacento criado pela chuva, cada passo exigia o máximo de suas forças, já ausentes. O vento não era gentil, era impiedoso, e pareciam o empurrar para trás. Dürg’hem lutava contra os ventos gelados, contra a chuva e a lama que dificultava seus passos. Muitos momentos caiu de joelho, e quis repousar ali com o manto negro do céu cobrindo seu corpo cansado, o manto da morte.

- Para quê estou lutando? Que motivo tenho para seguir em frente? Nada me espera lá alem da morte- pensou Dürg’hem.

Dürg’hem, sabia que sua morte o aguardava no pico da colina, mas ele não queria desistir, se fosse para morrer, ele morreria levando Flutcher consigo. Sempre que ele fechava seus olhos, lembrava da cena onde, seu filho, sua mulher e os demais membros da tribo dos nômades, haviam sido mortos e massacrados pelo Dragão Flutcher, ele sentia seu sangue esquentar a cada lágrima derramada por tais lembranças...

De joelhos, se sentiu frustrado, sentiu raiva, e sabia que morreria naquele lugar de ninguém. Mesmo sabendo que iria morrer, queria lutar. Queria vingar aqueles inocentes, queria cravar seu machado no coração de Flutcher. Ele queria…queria..ele não queria morrer ali, não daquele jeito.

- Me recuso morrer aqui! - Gritou Dürg’hem.

Dürg’hem canalizou toda sua fúria e emoções em um grito. Um grito carregado de emoções, de fúria e pesares. Um grito que seria capaz de rasgar os céus, e fazer o mais corajoso guerreiro temer de medo. Os raios e relampagos rugiram no ceu tempestuoso em resposta ao grito feroz.

...


Quando Fate chegou a ponta da montanha, pode presenciar algo jamais visto antes, em seus olhos estavam estampados a visão de um homem e um machado em uma ponta, na outra, um ser mitológico, sua presença naquele local exalava autoridade e poder. Era difícil até mesmo acreditar no que via diante de si, para Fate, ver um homem lutar com todas suas forças contra um Dragão em meio a uma tempestade cheia de raios e trovões, com ventos tão fortes que arrastavam até árvores, era algo irreal. Ele sabia que nunca teria tamanha determinação, não entendida o motivo daquele homem estar lá, arriscando sua própria vida em uma batalha perdida.

Fate observou a luta atentamente, a cada momento ele procurava entender mais das motivações daquele homem, a cada golpe, cada urro e movimento de defesa, Fate sentia que se conseguisse entender aquele homem, ele poderia um dia superar suas fraquezas e conseguir confiar em si mesmo, ao ponto de ser capaz de seguir em frente sem medo de falhar.

A luta demorou horas, o homem estava começando a ficar exausto, quando de uma maneira que Fate não conseguiu entender, usando seu machado e o batendo no chão, criou uma cortina de fumaça branca, sumindo após a mesma desaparecer. Fate espantado demorou um pouco para entender a situação, de repente tinha dois Dragões rugindo em sua frente, o homem que antes estava perdendo a luta, agora estava montado em cima do novo dragão que rugia para o outro. A batalha estava ficando cada vez mais acirrada, antes no solo, agora desbravando os céus em meio a trovões, o homem junto com sua fera alada, enfrentavam a fera negra. O dragão que antes havia chamado a atenção de Fate e destruído o acampamento nômade, agora estava sangrando no topo da colina, o homem erguia seu machado para o céu e uivava em comemoração da vitória, o outro dragão ao seu lado desaparecia na mesma onda de fumaça que surgirá. O homem após sua vitória e suas forças esgotadas, caia ao lado de sua presa desmaiado enquanto a fera sumia em uma onda de fumaça

Fate correu para ajudá-lo, ele sentia que se não fosse até lá, aquele homem poderia acabar não voltando ao seu povo. Ao se aproximar do mesmo, ele perceberá todos os ferimentos e cicatrizes que o homem barbudo possuía. Fate sabia que precisava cuidar de seus ferimentos, limpá-los e fechá-los de alguma forma. Por sorte a chuva ajudava com a limpeza, mas o que mais lhe preocupava era o fato dele estar perdendo grandes quantidades de sangue. O garoto não pensou duas vezes, sabia que se perdesse muito tempo ali o homem iria morrer, então o colocou nas costas, usando toda a força que ele não tinha, o homem pesava o que parecia ser toneladas, mas Fate não desistiria.

Demorou cerca de duas horas até Fate chegar ao acampamento nômade carregando Dürg’hem, o jovem gennin estava exausto quando chegou ao local que não conseguiu nem mesmo responder o homem que vinha correndo em sua direção, desmaiando e caindo ao solo.

- Dürg’hem, vamos corram ele precisa de ajuda, temos que socorrê-lo, ele e essa pessoa junto. -

Foi tudo que Fate foi capaz de entender enquanto seus olhos se fechavam.

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Kurogame Fate Herança
Fate havia desmaiado por horas, quando recobrou a consciência seu corpo estava dolorido, ele tinha colocado mais força das quais não era capaz de aguentar, em um momento de desespero e imprudência, se ele fosse um pouco descuidado, tanto ele quanto o homem poderia ter morrido. Lembrando-se do homem, Fate não sabia se ele estava vivo, ainda era muito difícil assimilar tudo, ele estava em uma tenda, parecia que alguém havia cuidado dele e o mantido seguro, ele se perguntava o motivo de ser tão bem cuidado e se aquele homem ainda estaria entre eles, Fate tinha muitas perguntas, queria conhecer mais daquele povo e sobre aquele homem em especial.

Sentado na cama, processando tudo, despertando após um descanso forçado, enquanto olhava para tudo dentro da tenda, Fate é surpreendido por uma mulher, provavelmente da sua idade, entrando na tenda segurando uma bacia com água e alguns panos, nesse momento Fate notou a falta de suas roupas, seu rosto ruborizou, a garota com uma risada o encarou enquanto cobria-se com as mantas, tentando esconder seu corpo despido. Em meio a todo o momento constrangedor, algo havia se tornado um gatilho, Fate envergonhado sorria junto com a garota que dizia:

- Não precisa se preocupar, não ah nada que eu não já tenha visto antes. - Falou rindo - Você passou dois dias e duas noites dormindo, meu senhor pediu para que nós cuidassemos de você, então limpamos seu corpo, você suava as noites, pensamos que ia morrer de tão quente que estava. Ah ainda não me apresentei, me chamo Amatori, e como devo chamá-lo jovem guerreiro que salvou Dürg’hem? -

Fate não havia entendido muito o que Amatori tinha falado, principalmente sobre a repentina "Febre" talvez ela tenha vindo devido a exaustão de seu corpo, ele realmente não sabia, mas era possível encontrar nas palavras da garota a resposta para uma de suas perguntas, aquele guerreiro, que havia enfrentado e derrotado um dragão, estava vivo.

- Eu me chamo Kurogame Fate, mas pode me chamar apenas de Fate, eu não sou um guerreiro, sou apenas um ninja que cumpriu seu dever. Agora me diga, o guerreiro que você se refere, Dürg’hem, esse é o nome dele? Onde ele está? ele está bem? e onde estão minhas roupas? -

Amatori riu ao ouvir a última pergunta, Fate era um garoto curioso, e tambem era possível notar sua preocupação com o líder dos nômades, mas surpreendente como ele poderia ser tão sério e ao mesmo tempo tão ingênuo.

- Do que está rindo? - perguntou Fate - ficar sem roupa na sua frente não é a melhor das situações sabia? - falou enquanto dava um pequena risada.

- Suas roupas estão no baú ao lado, cuidamos delas e as limpamos, irei sair e deixar você se vestir, e chamarei Dürg’hem, mas esse não é o nome dele, é como se fosse um titulo, Dürg’hem pode ser interpretado como líder se você preferir. -

Amatori deixou a bacia com água e os panos perto de Fate, o encarou e saiu de sua tenda com um sorriso, momentos depois, após Fate ter se limpado e vestido suas roupa, a garota volta para a tenda, agora acompanhada de um grande homem, carregando um machado em suas costas.

- Olá jovem guerreiro, Amatori me disse que se chama Fate, é um belo nome, realmente isso foi um destino. - Falou Dürg’hem - Eu me chamo Ragnar, obrigado por salvar minha vida estou em divida com você.

Fate estava impressionado com tamanha imponência daquele homem, só de estar presente Fate podia sentir algo emanar dele, uma grande força de espírito, a força de um líder.

- Não agradeça, fiz o que qualquer um em minha situação faria, você precisava de ajuda, não poderia deixa-lo morrer, além do mais você ordenou que seu povo cuidasse de mim durante duas noites, sua divida já esta paga. -

Fate encarou Ragnar, ele havia se tornado uma grande fonte de inspiração, ele era um exemplo de líder que Fate queria ser um dia.

- Senhor Ragnar, se não fosse lhe incomodar, o senhor poderia me dizer o que era aquele ser, nunca pensei que algo como aquilo pude-se existir -

- Aquele era Flutcher, um dragão que meu povo luta durante séculos, antigamente, vivíamos nas terras dos Dragões em harmonia, eles eram nossos amigos e companheiros, mas Flutcher se corrompeu, devastou Vilarejo e ceifou a vida de inúmeras pessoas e dragões. Nós os nômades do Dragão-Relâmpago partimos em uma jornada, saímos do Monte dos Dragões e desde então, até aquela derradeira batalha, caçamos Flutcher tentando evitar que ele mate mais pessoas inocentes. -

Ragnar havia explicado logo em seguida toda a história do surgimento de Flutcher, como ele havia se tornado corrompido e o ódio que existia dentro dele sobre os humanos e dragões.

- Uma última pergunta, durante a batalha contra Flutcher, outro dragão surgiu e você estava encima dele, o que foi aquilo? - perguntou Fate.

- A muito tempo atrás, durante uma das caçadas a Flutcher, um de meus ancestrais se encontrou novamente com alguns dragões, na época muitos dos nômades, que haviam esquecido nossas origens tentou mata-lo com medo de que fosse igual a Flutcher e odia-se os humanos. Porém meu ancestral, que conheci a verdadeira história, se juntou ao Dragão branco e formou com ele um Pacto para derrotarem Flutcher e proteger as pessoas, apartir dali, todo novo Dürg’hem que surgia, ganhava o direito de reafirmar esse Pacto. -

- Então existem outros dragões ainda, dragões do bem, isso é incrível. Senhor Ragnar, quem será o próximo a firmar o Pacto com o dragão? -

- Seria meu filho... - contou Ragnar com a voz pesada - Na última luta, que antecedera a derrota de Flutcher, meu filho foi morto pela besta alada, eu não consegui ensiná-lo a tempo, ele não fora capaz de aprender a convocação do dragão, morreu por conta do meu erro, eu estava longe de mais para ajudá-lo e não consegui chamar nenhum dragão, meu corpo estava exausto, a única coisa que pude ver foi meu filho ser tomado de mim... - Ragnar fazia força para não desabar, ele tinha que ser forte, não poderia mostra a Amatori, que estava ao seu lado, a fraqueza, ele era o líder, mesmo derrotando seu maior inimigo, ele não poderia fraquejar.

- Meus pesares. Entendo a sua dor, meus dois pais morreram juntos quanto eu era mais novo, temos que ser fortes por eles, lutar e viver como se eles estivessem aqui... -

Fate e Ragnar conversaram por mais algumas horas, a noite havia caído e eles haviam encontrado um no outro o que o destino havia ceifado de ambos. Quando Fate decidiu que estava na hora de partir, Ragnar o segurou pelo ombro e disse:

- Jovem Destino(Fate), você se tornou como um filho para mim, criamos um laço de guerreiros, fique essa noite. Amanhã, se você quiser, quero lhe ensinar a Convocações do Dragão, um dia você vai ser um grande líder, talvez até mesmo maior que eu. Então leve consigo esse presente. -

Fate não sabia o que falar, apenas aceitou o convite, pernoitou mais uma vez em meio ao acampamento nomade. Ele havia decidido herdar os desejos de Ragnar.

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Kurogame Fate Finalmente em Casa.
Aquela manhã começou diferente das outras, Fate sentia que havia mudado, seu medos e temores, que lhe fazia companhia a cada despertar, ia não existiam mais, ele havia encontrado um motivo para seguir m frente, uma fonte de inspiração e um foco. Ao sair da tenda, vendo todos os nomades felizes, Fate foi ao encontro de Amatori e Ragnar, ambos estavam o aguardando próximo a uma clareira, local escolhido para Fate aprender a convocação dos Dragões.

- Olá pequeno Destino, estas preparado? - Indagou Ragnar vendo Fate se aproximar.

- Estou! - Respondeu ele - Ontem, quando fui dormi, senti medo, não achava que merecia essa oportunidade, que era digno de herdar algo tão precioso quanto. Mas ao despertar nesta manhã, uma energia tomou meu ser, o medo, as inseguranças, todas pareciam nunca terem existido. -

Ragnar sorriu para Fate e bateu em seus ombros, aquilo era um sinal para o garoto, ele havia sentido orgulho de si e dado orgulho aquele homem, a qual admirava e se inspirava.

- Garoto, na vida sempre irá existir algo que nos faça temer, se sentir mos inseguros ou tentar nos fazer desistir, mas o que importa é sua força de vontade. Se aquilo que você está fazendo, está sendo feito com convicção, sempre tenha isso em mente e poderá superar qualquer medo ou insegurança. -

Ao ouvir aquelas palavras, Fate teve certeza que sei futuro estava trilhando um novo caminho, sabia que mesmo se fosse pego pelo medo, não iria deixar o mesmo controla-lo novamente. Aquelas palavras foram as derradeiras, para que ele, superasse seu antigo eu.

Não demorou muito para que Ragnar começasse a treiná-lo, no começo ele explicou a origem dos Dragões, lhe falou sobre o processo e lhe entregou um papiro antigo com runas entalhadas em sangue.

- Pequeno guerreiro neste papel está escrito os nomes de todos aqueles que um dia herdaram o desejo de nossos ancestrais, o último nome escrito é o meu, mas agora é sua vez de suceder, hoje você irá ser o próximo dono do Pacto. Escreva seu nome no papel e crave sua mão em sangue abaixo dele. Este é o primeiro passo. -

Ragnar entregou uma faca a Fate, ela tinha entalhes rústicos e seu cabo se assemelhava muito a uma presa. Fate a agarrou e com convicção, como uma forma de promessa para si mesmo, cortou a palma de sua mão. Usando seu sangue escreveu o nome de sua familia e o seu, cravou sua mão ensanguentada no papiro e assim cumpriu o primeiro passo.

- Agora, você pode notar que no papiro, perto do selo que o mantém fechado, existem uma sequência de animais e gestos, nosso povo nunca entendeu o motivo deles, se você puder notar, o cabo de meu machado. - Falou Ragnar enquanto mostrava a Fate - Possue os mesmos entalhes e algo como um selo gravado nele. Isso faz com que nos não usemos os ideogramas e sinais de mão. Mas através das nossas histórias herdadas, sabemos que meu primeiro ancestral a convocar um Dragão e fazer um contrato com ele, fazia esses gestos. Então todos os herdeiros, pelo menos uma vez, tende passar pelo teste dos sinais e conseguir convocar através dele. Me mostre que você é capaz pequeno Destino.

Fate olhou para o papiro, ele não sabia explicar o motivo de existirem Selos ninjas no papel. Javali → Cão → Pássaro → Macaco → Carneiro, tanto a ordem dos ideogramas dos animais quanto os sinais, parecia que alguém queria ensinar a eles os de cada selo e qual ordem eles deveriam seguir. Mais abaixo, no mesmo papel, existia entalhado a representação do fluxo de chakra, algo que os ninjas sabiam bem oque significava. Era surpreende tão documento existir e ser tão preservado.

Fate começou a amassar condensar chakra em suas mãos, aplicando o conceito de Ninjutsu estabelecido pelos shinobis, ele movia a energia do seu centro de chakra até as pontas dos seus dedos enquanto fazia a sequência de selos "Javali → Cão → Pássaro → Macaco → Carneiro" lentamente, com calma e sendo preciso, era um trabalho árduo, mesmo sendo relativamente simples, muitas vezes ele acabava por perder a concentração e seu chakra, antes em harmonia, se tornava confuso e complexo. Demorou um pouco, dentre várias tentativas e erros, para que ele pudesse sentir confiança e passa-se para o próximo passo.

Agora fazendo os Selos "Javali → Cão → Pássaro → Macaco → Carneiro" mais rapidamente, condensando e manipulando o chakra até suas mãos, em sua primeira tentativa usando ambas as mãos logo em seguida no solo, fate fora capaz de invocar, nada mais, nada menos, que apenas fumaça. Sua primeira tentativa não fora das melhores,mas ele não desistiria. Ragnar o incentivava, colocava-o pra cima dizendo para tentar, fazendo-o manter a calma. Então novamente fazendo os selos "Javali → Cão → Pássaro → Macaco → Carneiro" seguindo cada passo gravado no papiro, ele tentou novamente, mas falhou miseravelmente. Esse processo durou do amanhecer até o anoitecer, quando finalmente, quase sem energias, Fate conseguiu. Ele fez a sequência de selos com "maestria", ele após várias tentativas tinha entendido, não era a quantidade e nem qualidade de chakra, mas sim a forma que fazia e a confiança por trás do jutsu. Ao bater no solo, Fate invocou um pequeno Dragão, que rapidamente subiu nas costas de Ragnar. Fate desmaiou logo em seguida, exausto.

Ao acordar na tarde seguinte, com suas energias recuperadas, fate pegou sua espada e sentiu algo diferente, talvez fosse por conta do treinamento de convocação e ter tido a experiência de manipular seu chakra, ele notou que sua espada podia absorver a energia do mesmo, com isso, Fate infuindiu chakra para a espada, até sentir que a mesma estivesse completamente cheia. Logo após isso Ragnar surgiu, com a pequena dragão em suas costas e o parabenizou. Fate passou o restante do dia treinando e procurando saber mais sobre a invocação. Conheceu o nome da mesma e se afeiçoou com a pequena, criando um laço. Naquela tarde Fate voltou para Kumogakure, ele havia feito novos amigos, aprendido algo novo e superado o seu antigo "eu"

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[CENA-SOLO] Deuses, Raios e Trovões. Um conto de dragões  76139df0c00970d1b7071220d0743c2a
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Situação: Aprovado
Considerações: A cor vermelha nas considerações ta difícil de ler, muda ai.
Recompensa: Superação do defeito Insegurança & Pacto de Sangue dragões.
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