Um novo alvorecer sobrepujava o crepúsculo, trazendo o canto das aves e o início da jornada dos ninjas na vila da nuvem. Mesmo em grandes altitudes, a natureza ainda fazia jus à sua beleza e enchia o coração dos moradores com seu encanto. Preenchido com essa visão resplandecente, o monge dirigia-se outra vez aos campos de treinamento. Por quais motivos, você se pergunta, ele calorosamente responde com um mantra. — Muitas habilidades, nenhum talento.

Enigmático, ele galgava com suas sandálias de madeira produzindo ocos sons a cada passo. Posicionou-se no centro do campo, sentou-se com as pernas cruzadas e removeu seu colar de contas que envolvia as mãos, guardando-o em seus bolsos.

Quase inexperientemente ele começou a reproduzir sinais, símbolos, usando suas mãos como forma de expressão. Tratavam-se de selo, eram através deles que se invocava a energia para a realização de técnicas ninjas — rezava a lenda que apenas os mais hábeis conseguiam utilizar técnicas sem a necessidade de selos.

Eram lentos e descompassados, as vezes errôneos. O Senju estava de fato apresentando alguma dificuldade, talvez sua memória pecasse em lembra-lo fielmente, e não havia trazido consigo nenhum pergaminho. — Nami Amida Butsu... — Entoou o mantra, acalmando seu coração e se concentrando enquanto fechava os olhos. Suas mãos pararam, agora apenas uniam as palmas uma à outra.

Visualizou mentalmente cada um dos símbolos em um fundo preto, separando-os em fileira, como uma estante de livros. Ao separá-los, lentamente fez o primeiro assim como o imaginara, e em seguida o que vinha depois deste, e então o terceiro, assim por diante, sem pausas. Seu ritmo não era tão apressado, permitia-o fazê-lo com plenitude, apropriando-se dos sinais e criando uma memória muscular para que seu corpo lembrasse-se mais tarde e conseguisse realiza-los automaticamente.

Pouco a pouco, acelerou o ritmo, reproduzindo os sinais com maior vivacidade. Seus olhos permaneciam fechados, concentrando-se na imagem mental. Lembrou-se do ensinamento que ouvira uma vez, e agora martelava sua consciência.


Tal frase nunca fizera tanto sentido. E por isso, Hachi persistia em seu treinamento, atravessando os minutos, atravessando as horas e o cansaço. O sangue já fluía vagarosamente em seus membros parados por tanto tempo, a sensação de formigamento o corroía, então resolvera realizar uma pausa para alongar-se.

Ergueu-se do chão, sentindo suas pernas fraquejarem um momento antes de se recompor realmente. Massageou os membros dormentes e fez alguns alongamentos, antes de retomar o treinamento, que perdurou por mais algumas horas. Sua concentração era tamanha, que nem mesmo a fome o obrigou a parar.

Haviam boatos de que monges poderiam passar semanas em treinamento e contemplação sobrevivendo apenas de água e fé. Hachi nem de perto chegava a tal nível, mas imaginava se um dia chegaria.

Seu treinamento havia se encerrado, tendo sua duração total desconhecida. Mas alcançou do raiar do dia até o entardecer, o que indicava um período relativamente grande, e assim o monge outra vez regressou.

Qualidades escreveu:Grande Vitalidade = +250HP.
Grandes Reservas de Chakra = +250CH.
Grande Controle de Chakra = -25% de consumo de chakra.

”Considerações” escreveu:Treinamento de Atributo: Selos.