A mulher acordou ainda desnorteada, não sabia ao certo onde estava ou como havia parado ali, quando tentou se mover, sentiu-se presa com as pernas e braços acorrentados sobre uma gigantesca rocha, sua visão ainda estava turva, mas aparentemente pelo cheiro do mar e pelo som da encosta ela podia afirmar que deveria estar em uma caverna, próxima de uzoshiogakure, a grande questão era, como ela havia parado ali? Não se lembrava, só sabia que havia visto penas descerem dos céus e nada mais, olhou ao redor, uma menina de cabelos rosados e olhos vermelhos a estava observando, apesar de parecer que seus olhos estavam bem mais distantes e visualizando algo ainda mais longe que o normal, era uma menina estranha, que ela nunca havia notado, apesar de ser uma criança incomum.

--Ei garota... o que está acontecendo? --- Perguntou a psicóloga.

A menina por sua vez se escondeu atras do seu livro e começou a fingir que estava lendo, o que demonstrava ou timidez ou uma falta de confiança em si mesma, mesmo assim, todos os sinais de alerta eram ligados na mente da jovem psicóloga Hyuuga.

--Eu queria ajuda em algo... e também te perguntar sobre algo... fique sabendo que você falou mal da minha irmã...--- A jovem dessa vez a fitou com o mesmo rosto apático, porem era possível ver nas entrelinhas de sua alma que ela estava em fúria, só não conseguia descrever ou sentir isso direito. --- Eu... te trouxe aqui... para te matar... mas não sabia se ia conseguir... porque no final eu sou um fracasso... diferente de minha irmã. ---

--Eu não sei quem é sua irmã... muito menos quem é você... por favor me deixe ir... eu juro não contar nada a ninguém. ---

A menina pos a mão sobre os lábios da psicóloga, que sentiu uma forte pressão sobre o olho esquerdo, que imediatamente começou a sangrar, de alguma forma aquela estranha figura infantil, tinha a habilidade de controlar o sangue de suas vitimas.

---Mentir é feio... você disse que minha irmã era bonita... mas não a mais bonita entre os Hyuugas... e eu discordo, ela é a mais linda de todas, a mais inteligente e boa em tudo... diferente de
mim que sou uma aberração monocromática... ela é cheia de cores... cheia de luz... por isso esta aqui... para me ajudar a ser como ela... apesar de não saber como poderá fazer isso.---

---VOCÊ É LOUCA... ME DEIXE IR ---

Palavras erradas, na hora errada, apesar de do rosto da menina não se alterar em nada, era possível sentir um misto de decepção em suas bochechas que se contorceram em um sorriso singelo e só perceptível para alguém que estava habituada a lidar com pessoas estranhas, a mesma então cravou as unhas sobre os braços da jovem fazendo com que o sangue escapasse de sua pele.

--Eu... talvez seja louca mesmo... mas então sera que você não deveria ter cuidado redobrado com as palavras? Eu posso fazer algo de muito ruim para quem você ama... tipo o seu filho...---
Ela então se levantou, foi então que a psicóloga afinou seus olhos e pode ver que atrás da menina tinha uma criança, uma que ela conhecia bem por ter saído de dentro de suas entranhas, seu filho!--Se sente bem? Porque está fazendo uma cara tão séria? Essa preocupação... ela também é amor? ----

Status e Equipamentos:

---Primeiro quero que me prometa... se eu te ajudar... você me liberta e liberta o meu filho... --- Indagou a mulher.

A menina por sua vez coçou a cabeça e novamente escondeu seu rosto através dos livros, e estava claro para a psicóloga que ela tinha sérios problemas mentais, uma psicopatia profunda mesclada a uma falta de confiança em si mesma, e ao julgar pelo fato da forma que tratava sua irmã ela tinha um claro fascínio por Yukiko, o que não estava claro era até que nível ela poderia tocar naquele assunto sem que a menina decidisse arrancar um dos seus dedos.

--Eu posso prometer isso... claro... você vai ter que me ajudar a ser como ela... e se estiver mentindo... vou arrancar o seu olho esquerdo... acho justo não é?---

A mulher engoliou em seco o que deixou a jovem de cabelos rosados irritada, ela se aproximou e dessa vez concentrou seu chakra no olho da mulher, dessa vez fazendo com que uma quantidade maior de sangue fluísse naquela direção e explodisse o olho da mesma, ela gritou, desesperada, agonizava, mas nada podia fazer a não ser se debater e gritar de dor, o que infelizmente apenas ecoava sobre a caverna e as ondas do mar, ninguém podia escutar ela ali.

---E que vi... você o ama... queria saber qual era a cor dos olhos de alguém que ama de verdade, na realidade queria saber o que era amor... você pode me ajudar por favor...---

Ela sorria enquanto se distanciava, como se nunca tivesse feito mal a mulher a menina ficou ali parada, esperando que ela parasse de chorar.

--Eu sempre senti tanta inveja de vocês... eu... não sei o que é sentir dor, amor, raiva... essas coisas são estranhas para mim... então toda vez que vejo alguém sentindo dor ou amor eu fico
extremamente curiosa para saber como funciona esse sentimento... poderia me ensinar.---

A mulher estava em lagrimas enquanto a menina apenas a olhava passiva a todo aquele sentimento, sabia que deveria sentir empatia por ela, mas não conseguia, só via o futuro em que desejava ser como sua irmã, o pináculo da alegria, da empatia, da felicidade, ela era sua deusa, sua guia e a mesma sabia que era um sonho inalcançável... mas até reles humanos podiam sonhar, e ela sonhava com o dia em que sua irmã conseguiria acender acima de todos, porque esse era seu proposito, mesmo que precisasse guiar a todos pelos caminhos mais sombrios.

Status e Equipamentos:

--Por favor pare de gritar... você tem que me ajudar...---

A mulher continuava a gritar desesperadamente enquanto sentia o sangue escorrer do que outrora fora o seu olho esquerdo, e para cada grito mais a moça a olhava com admiração, e inveja, queria sentir o que era aquele sentimento de dor, queria entender o que a fazia gritar ao mesmo tempo que tentava engolir o choro temendo pela vida do filho, era tão surreal que a menina começou a corar, talvez aquilo que estava sentindo era amor.

--Pare de gritar por favor... ou vou começar arrancar um dos olhos de seu filho... eu estou admirada por esse sentimento que você esta sentindo... mas precisa me ajudar... quero senti-lo, quero entende-lo...---

A mulher começou a chorar, desesperada, era a primeira vez em toda sua vida que não conseguia compreender algo, aquela menina de cabelos rosas era um monstro na forma de uma pequena menina, e o seja la o que estivesse quebrado mentalmente nela, não poderia ser consertado, como também sabia que não sairia viva dali, estava ciente disso, mas talvez ao menos conseguisse salvar seu filho.

Tentou engolir a dor, e enxugar as lagrimas já que via que a menina continuava a olhar curiosa com parte do livro escondendo seu rosto e a outra parte desviando do se do olhar da psicóloga, a jovem gennin se sentou sobre um dos rochedos e começou a brincar com o sangue que estava em seus dedos, agora a mulher compreendia, de alguma forma ela conseguia manipular o sangue de suas vitimas e foi dessa forma que ela havia conseguido “explodir” o seu olho.

--Me conte mais sobre você---

--Meu nome e Matsuka Satou... mas te considero uma amiga, então pode me chamar de Satou-chan... e me desculpe pelo seu olho... As vezes não consigo controlar esse impulso que tenho dentro de mim... por isso quero que me ajude... bom eu fui criada pelos Hyuugas... eles faziam o que queriam comigo... todos os tipos de coisas que conseguir imaginar... e se falava para alguém ninguém acreditava... eu tenho uma irmã também... Yukiko-sama... ela é bela , inteligente, glamurosa... brilhante... divina... formosa... perfeita... carismática... gentil... humilde... adoravel... incrível em todos os aspectos possíveis e planejáveis... e eu queria ser como ela...---

A psicóloga suspirou, aquela menina via perfeição e provavelmente aquele era o motivo de sua frustração, se não fosse a situação em que se encontrava muito provavelmente conseguiria ajudar com alguns tratamentos paliativos quanto a esses traços de personalidade.

---Eu conheço Yukiko-san, ela é realmente incrível.---

---Sama... Yukiko-sama... se esquecer o sufixo certo na próxima eu arranco um dos dedos de sua mão... mas você esta certa... ela é incrível ---

Status e Equipamentos:

A mulher aos poucos compreendia as facetas da garota, e na realidade era até fácil de conversar com ela, parecia um robô, com palavras e pensamentos pre programados que só saia de sua programação normal quando  envolvia sua irmã Yukiko Hyuuga, provavelmente isso estava entrelaçado com algum trauma da mesma, e a cada momento que as duas conversavam mais fácil era de entende-la e explicar para ela o básico sobre a convivência humana, era uma criança traumatizada, com uma quantidade de abusos, de todos os lados e sem o apoio familiar para lhe ajudar, e para ajudar ela fixou-se na ideia de que o amor tem que ser pago com a dor, ou a dor era uma demonstração de amor, ainda não estava claro as suas motivações para acreditar nisso, muito provavelmente um adulto se meteu em tentar auxilia-la, o que era um claro desperdício de tempo, já que o correto seria ser entregue nas mãos de uma verdadeira profissional.

Foi quando ela percebeu a menina novamente fazendo uma manobra com seu sangue fazendo com que uma espada fosse formada, e aquilo a fez tremer, ela era extremamente instável, mas não havia se lembrado de falar nada que pudesse trazer a ira de sua algoz. E pos sorte aquilo se mostrou claro, a jovem so estava tentando dominar o seu chakra manuseando o sangue, era uma técnica diferente de todas as que já viu, praticamente qualquer sangue no ambiente poderia ser usado como arma por ela, e era visível sua maestria apesar de se certa dificuldade em controla-lo, as vezes o sangue parecia fino de mais, outra hora expesso de mais, o que demonstrava claros sinais de umam ente que pendia para os dois lado, e que ainda não estava certa sobre seu lugar no mundo e sobre qual lugar ela deveria ocupar, mas aos poucos a menina foi mostrando cada vez mais controle em seu chakra já que a lamina feita com seu sangue conseguia facilmente cortar rochas e outras coisas menores.

--Acho que estou quase boa... eu acho... ou sera que sou um fracasso completo... –Ela riu de sua própria piada distorcida. –È claro que sim... eu não sou muito diferente de um móvel ou de uma ferramenta ninja.---

--Você esta errada... enquanto pensar e agir dessa forma nunca poderá ser como sua irmã... tem que ter mais alto confiança não só em suas habilidades.---

Novamente a menina se afundou nos livros, pensativa com as palavras da Hyuuga.  

Status e Equipamentos:

A gennin dona dos olhos escarlates tentava entender o que a mulher estava tentando falar, sobre perder um pouco da vergonha e de sua timidez, coisas difíceis pois para ela aquilo fazia parte da forma em que ela foi tratada dentro do clã e dentro de sua própria casa, além da academia, ela sabia que sempre havia sido uma menina meio estranha, quando se cortava e quando os outros aprenderam que ela não sentia dor, fizeram com que ela se machucasse propositalmente, além de que era comum o bullyng vir com seus livros e cadernos na privada, tarjas em seus sapatos, essas que ela só veria quando chegasse em casa com os pés encharcados de sangue já que não sentia dor, sua carteira era riscada com palavras “morra” ou “podre” coisas das quais ela já estava habituada e não fazia diferença em sua vida, sentia que ela era uma casca vazia por ser tão diferente dos outros, uma boneca quebrada, que só sentiu a verdadeira sensação de estar viva quando empurrou aquele menino no fosso e viu seu crânio rachado em duas partes.
Ela se enrubesceu o que deixou a psicóloga assustada, aquele sorriso e aquele olhar não era de uma pessoa que estava pensando em uma lembrança feliz, aquela mente era mais deturbada que ela ousava pensar, algo que ela deveria tomar mais cuidado ainda, não queria perder o outro olho, foi então que começou a observar a menina brincar de manejar seu sangue em varias fitas vermelhas que pareciam ser guiados por alguma força invisível, que nesse caso era o próprio chakra da usuária, ela rodopiava e dançava com ele tentando se concentrar em nunca errar o passo daquela dança maluca.
---Sabe eu... nunca gostei de sangue... digo ele é uma boa arma, mas, sei lá, a cor vermelha dela a forma com que ela se balança e perturbador até para mim. ---
Sim a menina brincou e controlou o sangue dessa vez retirando algumas doses a mais do ferimento que ela mesma havia feita no braço esquerdo, dessa fez havia conseguido criar um machado o que era incrível visto que antigamente ela mal conseguia fazer uma Kunai com sangue, talvez a excitação por ter arrancado o olho de uma pessoa tenha colaborado, ou ela era apenas louca a ponto de acreditar naquela loucura, o fato e que manipulando o sangue com mais maestria ela conseguia deixar a lamina mais fina e cortante.

Status e Equipamentos:

A menina voltou seus olhos perturbadores para a psicóloga, que instintivamente tentou recuar, já havia se acostumado o suficiente com as reações pouco naturais daquela menina para saber quando ela estava ou não sendo normal. Ela primeiro focou os olhos vermelhos delas no branco da menina e então concentrou seu chakra emitindo um pulso que a fez ficar paralisada.

De inicio a jovem ficou ali, sem entender o que estava acontecendo, alheia ao mundo externo a menina havia desaparecido, foi quando ela sentiu que a temperatura do ambiente estava aumentando, e principalmente as paredes trincavam até que uma gigantesca bola de fogo caiu sobre ela, a psicóloga gritava desesperada enquanto as chamas devoram seu corpo, foi então que ela percebeu aquilo era uma ilusão, realmente vivida mas uma ilusão, ela se concentrou e então dissipou a onda de chakra em seu cérebro, só para perceber que havia caído em uma segunda ilusão, dessa vez centenas de galhos de arvores enrolaram em seu corpo, enforcando-a, fazendo com que o ar a sua volta se tornasse irrespirável.

Ela acordou desesperada, em prantos com a menina de cabelos rosas a olhando curiosamente para ela, como se não entendesse o motivo de tal desespero, mas no fundo no fundo era possível ver aquele sorriso meio sádico surgindo desdenhosamente dos lábios rosados, aquela menina era um demônio em forma de criança, alguém em uzoshiogakure precisava saber dos transtornos dela antes que novas vitimas fossem formadas, era esse sem sentimento, apesar de que no fundo, ela mesma so queria fugir daquele inferno junto de seu filho que continuava desacordado, alheio ao perigo que rondava sua garganta, e sinceramente era melhor assim, aquela louca provavelmente se enjoaria dela para poder abusar de seu filho se pudesse.

--Porque...PORQUE VOCÊ FEZ ISSO COMIGO... EU ESTAVA TE AJUDANDO FAZENDO COMO VOCÊ PEDIU---

A voz da mulher ecoou sobre a caverna, transmitindo todo seu sentimento na forma de palavras que ecoavam e se mesclavam ao som das ondas se quebrando.

--Me desculpe... eu queria testar esse novo genjutsu... achei que você ia se divertir também...— Disse a jovem de cabelos rosados e sorriso gentil.

----Me divertir... eu quase enlouqueci... porque... porque está fazendo isso comigo?...---

Ela se debatia, violentamente, e quanto mais fazia isso mais ruborizada ficava a menina, foi da mesma forma com o menino que ela havia assassinado, apesar de que no fundo, não quisesse matar a jovem psicóloga, só mostrar para ela o quanto era ruim ofender a irmã dela.

Status e Equipamentos:

Jutsus usados:

Já se havia passado cerca de duas semanas naquele buraco e já estava mostrando claros sinais melhorias, na relação das duas, a pequena psicopata ainda mantinha os dois presos sobre fortes correntes e quando eles a desobedeciam ela aplicava um poderoso genjutsu neles para fazer sentir dor, e assim a criança sem coração começou a domesticar a psicóloga, e era claro havia melhorias na personalidade da menina, ela estava sabendo articular melhor as palavras, já não se escondia tanto atras de seus livros apesar de vez ou outra ainda abaixar os olhos para conversar, visto a situação inicial, era possível crer que ela era uma garota que apenas precisava de um pouco de atenção e espaço, e foi dessa forma que ela conseguia também fazer com que a menina ficasse mais relaxada, descobrindo também seus gatilhos e motivações ais afundo, na realidade aquela menina quebrada parecia não ter um objetivo final de vida, e sim estava agindo como um instinto de sobrevivência e de desenvolvimento, além da demonstração de amor dela estar equivocada, e quando via esse sentimento nas pessoas o desejava, foi por esse motivo que ela não mais olhava na direção de seu filho, pois instigava a querer fazer algo em relação a aquele sentimento.
Um outro ponto importante foi o uso de genjutsu, ela estava ficando boa nisso, manipulando e aplicando os mais diferentes tipos de ilusões nas suas vitimas, e era possível ver que naquela situação de dor e angustia a menina sorria gentilmente como se estivesse fazendo carinho em na cabeça da psicóloga, parte disso era claro, porque para ela o sofrimento também fazia
parte do amor, e se continuasse assim, a morte estava mais do que certa, ou a loucura.

---Eu estou muito feliz de ter pego você ao invés de qualquer outra, -- Disse satou enrolando os cabelos em caracóis.

“Queria que fosse qualquer outra pessoa” Pensou a psicóloga, já cansada daquele canto de dor e sofrimento onde ela poderia ser a primeira pessoa a conseguir se livrar de uma sociopata daquele nível.

Satou concentrou chakra nas mãos e voltou a brincar com sua técnica de ninjutsus de sangue, uma habilidade curiosa mas que combinava bastante com afigura daquela menina de cabelos rosados e olhos gentis, mas que no fundo era o diabo em pessoa.

---Você realmente pretende me libertar? Não tem medo de me soltar?---
Era claro que Satou não tinha propósitos de cumprir com sua promessa, mas era divertido ver aquele sorriso de alivio em Satou, mesmo que fosse falso.

Status e Equipamentos:

Jutsus usados:

Os olhos da jovem continuavam a cintilar de felicidade, havia realmente aprendido a conversar com as pessoas sem um certo tipo de receio, apesar de que no fundo de sua alma ainda preferia o silencio a ter que abrir sua boca para qualquer tipo de conversa ou relação com outras pessoas, na realidade, sentia que não precisava de outras pessoas em sua vida, apenas de sua irmã, mesmo que ela por si só quase não tivesse contato com ela, e que a própria psicóloga conseguiu dizer para que ela conseguisse outros objetivos de vida, mas se fosse assim, quais seriam? Não havia nada mais que ela desejasse, poderia dizer que queria ter mais poder, ou mesmo galgar a atenção de seu pai que tanto elogiava sua irmã, mas que parecia indiferente a ela, ou mesmo receber um pouco de carinho de sua madrasta, que apesar de nunca ter dado um carinho se quer a ela, nunca deixou que faltasse comida, mesmo que ela soubesse que era por causa da pressão que seu pai exercia em casa, então, como sempre ela se sentia uma pequena e frágil boneca quebrada sem um proposito de vida a não ser agradar sua irmã.

Já quanto ao seu genjutsu, esse ela havia dominado o controle de chakra a um ponto que não necessitava de muito para poder induzir aquela pobre mulher e seu filho a fortes delírios, fazendo com que ela repetisse várias vezes as sessões de ilusão apenas para reafirmar o sentimento de prazer que sentia dentro de si, aquilo era uma porcaria de uma droga viciante em que ela já estava viciada, foi quando finalmente parou de usar genjutsu e começou a usar seu sangue como arma para aos poucos ir cortando a mulher, que chorava a esperneava, perguntando o motivo de tudo aquilo, já que havia feito tudo certo, como a própria matsuka havia pedido.

---Porque? Eu não sei... talvez porque eu goste de você... e no fundo sei que a única pessoa que posso gostar e da minha one-sama eu não sei lidar com esses sentimentos então prefiro destruí-los... ---

As palavras da menina não faziam sentido algum, eram delírios envaidecidos de uma mente deturbada e louca, cujo o único objetivo real era satisfazer o sentimento em seu peito que crescia a cada corte.

--Não se preocupe... eu não irei matar o seu filho... ele vai ficar aqui, vendo o cadáver de sua mãe apodrescer aos poucos... quero saber se ainda vai existir amor quando a única coisa comestível for a sua carne em decomposição... ---

--VOCÊ É LOUCA... É DEMENTE... NUNCA SERA COMO SUA IRMÃ....--- Gritou a psicóloga enquanto sangrava.

--Eu sei... não se preocupe... escolhi esse lugar porque a mare vai crescer em duas semanas... ai seu filho vai poder se juntar a você... isso para mim... é AMOR---

Status e Equipamentos: