[ D ] Fundamentos Piramidais, ピラミッドの基礎

Batalhas e conflitos são inevitáveis em um mundo onde a guerra predomina na maior parte do globo. Deste modo, é completamente normal que as aldeias sofram algumas consequências. Este foi o caso de Kumogakure, que sofreu um ataque monstruoso no centro da vila, após um ninja renegado se explodir e causar uma reação em cadeia, explodindo diversas bombas ao longo da vila. Por mais que tudo parecesse normal por quase tudo já estar em seu devido lugar, faltavam muros e cercas para pintar, sendo este o trabalho dos recém-formados na academia, inclusive, Takashi Shimura. Não era uma missão muito favorável, sendo considerada estúpida por muitos, mas de fato, era necessária para o bem da vila. No orfanato, o jovem gennin dormia tranquilamente quando recebeu sua missão. Dormindo na beliche de cima do segundo andar, perto da janela, o rapaz acorda com o som de alguma coisa batendo no vidro. Ao esfregar os olhos e dar uma rápida olhada, era um pombo correio, trazendo uma carta consigo.

— Outra missão... — Murmurava para si mesmo enquanto mexe em seu cabelo lentamente.

Descendo da beliche, o rapaz abre a janela com cuidado para não acordar seu companheiro de quarto e recolhe a carta. Sentando-se em sua cama, ele abre o envelope e lê o conteúdo:

Caríssimo Yoshiaki Kurama,

Como é do saber de todos os habitantes da aldeia, o centro da vila sofreu um ataque terrorista, que culminou na explosão de diversos explosivos escondidos ao redor da vila. Tal ação resultou na destruição de grande parte da vila, e você como um jovem ninja deverá colaborar com a reconstrução. Sua missão é pintar muros e cercas por toda a vila.

Cordialmente,
Assistente da Raikage

— Hmpf — Suspira ao terminar de ler o conteúdo da carta — Será que esse tipo de missão realmente vale a pena? — Balbucia, deixando a carta em cima de sua parte da beliche logo em seguida.

Essa missão seria simples e relativamente demorada. De quaisquer modo, Takashi se aprontou para ir realizar sua missão. Colocando suas roupas de costume, o menino seguiu para a cozinha do orfanato da vila. Lá, uma senhora cozinhava um delicioso café da manhã para as crianças do orfanato.

— Ah, olá Takashi-kun — Dizia ao perceber a presença do jovem no recinto, sem tirar os olhos do café da manhã que preparava no fogão — Acordou cedo hoje hein! — Agora se virava para o garoto dando um doce sorriso.

— Bom dia Mariko-san — O tom de preguiça e cansaço em sua voz era perceptível.

— Recebeu outra missão né? — Perguntava já sabendo a resposta — A vida de um ninja não é fácil Takashi-kun — Dava um sorriso sem graça ao final de sua frase. Agora preparava alguma coisa em cima da pia.

— Se ao menos eu recebesse missões importantes... — Terminava pondo as mãos sobre o rosto e dando leves tapas nas bochechas, a fim de acordar.

— Mas é assim mesmo, tem que começar da base da pirâmide... — Dizia pondo um prato de panquecas na frente do garoto apontando para a primeira panqueca de cinco empilhadas — Para depois poder chegar ao topo! — Seu tom de voz aumentava e afinava na última palavra, enquanto apontava para a panqueca de cima.

— Claro, até porque o mundo ninja é uma grande mesa de jantar — Ironizava o exemplo da moça a sua frente. Não era por querer, era quase que automático de sua parte — Desculpe... — Se desculpava ao perceber o que tinha falado.

— Tudo bem Takashi-kun, não é como se você fosse uma pessoa má — Se aproxima do rapaz, bagunçando mais ainda seus cabelos — Agora vamos, você tem uma missão pra cumprir — Diz batendo palmas, adiantando o menino que pegava uma das panquecas.

Terminando sua refeição, Takashi segue em direção ao gabinete da raikage para recolher mais informações da missão, porém, como ela estava ausente, um shinobi o atende. Dando um pincel e uma lata de tinta nas mãos de Takashi, ele é encarregado de pintar as cercas e muros ao sul da vila. Sem demora, o jovem gennin vai em direção ao local no qual teria de trabalhar. Faria o mais rápido possível para terminar logo sua missão, por mais que estivesse desanimado.

Na primeira hora, ele consegue pintar nem um terço das cercas, o que já é bem desanimador. Depois de muito esforço e cansaço, idas e voltas ao gabinete a fim de pegar mais tinta, o então recém-formado gennin termina sua missão como "pintor". Na volta, observando todo seu trabalho realizado e quão organizada aquela área tinha ficado, Takashi enfim, entende o que Mariko estava tentando lhe explicar pela manhã. Com um leve sorriso de canto, ele caminha em direção ao orfanato para encerrar seu dia.

Coisas: