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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Traidores
Descrição: Desconfiamos que haja um traidor entre os jounnins da nossa vila, vigie-o, e relate quaisquer atitudes suspeitas para que possamos tomar as devidas precauções.

—— Narrador.

Com o estranha serenidade para alguém que estrava a trair sua pátria, o espião de codinome Corvo avançou com passos contidos e serenos, medindo cada passada através da turba até que alcançou por fim o local desejado. Subiu um único degrau e, subitamente, era como estar transportado a terras longínquas, tão imersiva era a decoração. Perscrutou rapidamente em busca de seu contato, o localizando numa das mesas do restaurante, logo abaixo de uma esfera avermelhada contendo um ponto de luz em seu interior, num canto reservado, próximo a janela. Com ligeireza de uma doninha atravessou o mar de mesas que se interpunha entre seu ponto atual e o espaço desejado, o alcançado em pouco tempo. Puxou a cadeira com mãos leves, que sequer deixaram que a madeira bem trabalha gemesse ao ser arrastada sobre o piso, sentando-se. Olhou para frente, fixando-se na figura que o encarava da outro lado da mesa. A mulher bela e jovem de fartos cabelos negros em breve seria alguém completamente diferente, um idoso senil, um jovem ousado; pouco lhe importava. Se aprendera algo no longo período de traição era que seu contato, aquele a quem repassava as informações sigilosas adquiridas, era capaz de adquirir as mais variadas formas e nunca saberia, pensava, qual era de fato sua. Expulso dos devaneios pela entrega dos pratos, tornou sua atenção ao encontro. De um dos espaços de seu colete retirou um pequeno pergaminho, de tamanho suficiente para ser segurado entre o polegar e o indicador, e o entregou por sobre a refeição.

[...]

No porto, caminhando com notável pressa através da plataforma de madeira erguida na costa, ele finalmente podia se permitir voltar a sua forma original, desfazendo a técnica básica de transformação — embora, esta, aperfeiçoada até se tornar sua habilidade característica. O pergaminho recebido jazia num dos bolsos interiores de seu manto, danoso era seu conteúdo.

[...]

Não era de hoje que estivera de olho nos acontecimentos para além das muralhas, o padrão que se repetia aqui e ali; ataques a comboios secretos, sentinelas que desapareciam para nunca mais serem vistas ou retornarem à Konohagakure, comerciantes sequestrador e vilas saqueadas justo quando a equipe responsável pela proteção voltava à Folha para reabastecer os mantimentos. Nada disso lhe parecia coincidência. Baforou seu cigarro, tomando a fumaça acinzentada e temporariamente fumegante para seus pulmões, devolvendo-a ao ar momentos depois. Tomou um pedaço de papel, desenrolando-o e o destacando do restante do pergaminho. Escreveu uma convocação para o quartel general; os oficiais, escolhidos a dedo após cansativas sessões de interrogação para garantir não serem eles espiões, saberiam como agir. Para esta tarefa em especial sabia que não disporia de membros com patente elevada, era justo nestes que aflorava a corrupção. Chunins, Genins, qualquer um de cargo inferior estaria apto a colaborar com as investigações.

@nabucodono
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Estava diante de um pedaço de papel deixado mais cedo em sua residência, que trazia uma importante tarefa para Amargo, parecendo esta ter sido escrito com uma intenção muito nobre por parte do responsável por designar a mensagem. Aquela desconfiança era uma noticia triste. Amargo se lembrava de um dialogo que havia lido em um livro, que dizia: "– Quem estará nas trincheiras ao seu lado? – Isso importa? – Mais do que a própria guerra." Nada podia representar melhor o cenário apresentado. Olhava ao seu redor e podia sentir que não estava ao lado daquele tipo de pessoa. Aquilo era motivo de felicidade para o Kumonin, pois não compactuava com aquele tipo de pessoa e quem estava ao seu lado também não. Isso o tranquilizava imensamente. Como alguém conseguia trair sua própria vila? Esse tipo de pensamento o cobria de raiva mas também esperava que de alguma forma a desconfiança do vilarejo não se confirmasse.

Preparado, tomou suas novas vestimentas, seus itens básicos e saiu de sua residência com destino ao quartel general, confiante de que poderia contribuir fortemente para aquela missão. Sua primeira ação quando chegasse em seu destino final seria se apresentar para as autoridades ali presentes, que trabalhassem diariamente. – Olá, sou Amargo, estou aqui para investigar um suspeito de ter cometido traição, gostaria de conhecer um pouco a seu respeito, suas características marcantes para que eu possa o reconhecer, qualquer informação que vocês tiverem será muito valiosa. – Diria para o responsável que o recebesse, apresentando em sequencia a carta que recebera com o conteúdo da missão como o motivo de sua chegada. 

Coisas:

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Traidores
Descrição: Desconfiamos que haja um traidor entre os jounnins da nossa vila, vigie-o, e relate quaisquer atitudes suspeitas para que possamos tomar as devidas precauções.

—— Narrador.

Nunca fora ódio ou luxuria que o atraíra a isto, nem magoas de um passado recente — uma graduação negada, uma tarefa administrativa delegada — nem a sensação de poder que portar tais palavras secretas o incumbia. As dívidas. Afogado em débitos com a jogatina não lhe restava outra alternativa senão a traição da própria pátria em troca de largas quantias de dinheiro, mais do que o suficiente para quitar suas pendências. Quando tudo estivesse terminado, pensava, teria uma bela casa à costa e nunca mais se envolveria com jogos, nunca mais precisaria baixar a cabeça e receber tarefas que colocavam sua vida em risco; chegara na Folha como um mero refugiado, não pedindo mais do que um abrigo e claro, como poderiam deixar de dar uso ao rapaz fragilizado, sem rumo e recém tornado órfão? Era o soldado perfeito e sem norte algum para seguir só o restaria uma vida de servidão na grande nação. Mas sua inteligência, não contavam com ela. Mesmo quando em companhia dos pais sentia-se sozinho, encarregado da tarefa de cuidar de si mesmo dia após dia e não era diferente agora, estava fazendo o que podia para sua sobrevivência e não sentia remorso algum na tarefa. Konohagakure era sua vilã e ele estava fazendo o possível para destruí-la por dentro.

Conseguia imaginar, a cada vez que fechava os olhos, o cheiro do mar invadindo-lhe as narinas, a vista de cima de um promontório, o canto das gaivotas e som distante de navios buzinando. Um pouco mais, um pouco mais e serei um homem livre.

Haveria um conselho naquele dia, os mais estimados Jonins reunidos com o austero homem grisalho encarregado de lidar com toda a força militar da vila. Por sorte, Corvo tinha um assento garantido à grande mesa circular de granito, seu lugar precisamente de frente para o comandante, que já o encarava através da mesa. Como dito pelo próprio, haveria um carregamento de grãos partindo no dia seguinte, em direção ao porto nos limites do País do Fogo, tendo como destino uma pequena ilha não muito longe de onde agora jazia no fundo do oceano Kirigakure. Alguns ficariam encarregados da segurança do comboio e lhe era uma surpresa aquilo; pensara que o comandante ora ou outra perceberia a existência do vazamento de informações, se limitando ao máximo no compartilhamento de inteligência dentro dos setores mais alto da vila. Se enganara? É provável, superestimara o velho.

[...]

Enquanto o comandante falava seus olhos, a maneira mais discreta que podia se permitir, perscrutavam o círculo em busca de qualquer reação ante o discurso, qualquer amostra de surpresa ou satisfação. Estava enviando seus homens para acompanharem uma carruagem de carga vazia, com alguns sacos recheados de areia apenas para fazer volume e disfarçar a falta dos grãos. Aqueles que não tinham nada com o vazamento, bem sabia, ficariam enraivecidos pela perda de tempo mas só ele sabia os frutos prováveis daquela missão: apanhar o espião. Terminada a reunião, retirou-se com súbita pressa, ainda que sem demonstra-la, e encaminhou-se ao quartel. Irrompeu pela porta, trazendo em mãos um relatório completo de seu breve informe aos Jonins, adicionando também informação pertinente a missão de capturar o traidor. Topou com um garoto que fazia sua apresentação, aparentemente recém chegado e estando ali para a tarefa necessária. Entregou-lhe uma pasta bege, contendo alguns papeis no interior — as informações todas adquiridas até agora, incluída a reunião recente — e esperou que o oficial cuidasse do resto.

[...]

Ansioso por aquela que seria sua última tarefa, Corvo se aprontava, adereçando-se de sua espada e prendendo à coxa uma pequena bolsa com alguns equipamentos úteis. Sequer precisaria estar presente com o comboio uma vez que estivesse tudo completado, bastava agora levar o pergaminho com as transcrições da reunião até seu contato, sempre o aguardando quando era necessário naquele mesmo restaurante no centro da vila.

2/5

@nabucodono
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Amargo tomou a pasta bege para si com uma mesura em um claro demonstrativo de respeito ao seu superior. Ali mesmo, nos limites do quartel general, tomaria para si uma sombra que poderia existir e ali se instalaria, afinal de contas precisaria ler o conteúdo que constasse na pasta, as informações não seriam adquiridas através do toque, ainda não tinha adquirido tal habilidade. Parando para pensar, tal habilidade seria interessante na execução da missão, a possibilidade de ler as pessoas através do toque seria muito útil, talvez entender o motivo atrás de tal manobra contra o seu vilarejo, algo que o chunin ainda não conseguia assimilar. O conteúdo da pasta continha uma exposição escrita, minuciosa e circunstanciada relativo às informações necessário para a continuidade da missão e agora, completamente imerso no cenário apresentado, iniciaria sua missão depois de rasgar quaisquer vestígios contidos na pasta e dar o destino que acreditava ser o correto, o lixo, tomaria cuidado para depositá-lo ao fundo.

A mensagem da missão era clara, vigiar o suspeito de traição, com a descrição em mente iria fazer o arroz com feijão. Apesar do conhecimento que o comboio estava em sinal de alerta, não era esse o ponto principal de sua missão, estava de mãos, ou melhor, mão atada em relação a isso e apesar de se sentir incapaz de ajudar quanto a uma possível defesa do comboio, iria fazer o seu melhor para impedir que a informação não fosse passada adiante e assim, de longe, contribuísse para a segurança do locomotivo. Seguiria então para o bar indicado em relatório que o homem costumava frequentar. Aproximaria-se do balcão que este tipo de estabelecimento proporciona para os seus clientes e ali se instalaria. – Com licença, uma água, por favor. – Pediria ao atendente, depositando a quantia necessária pelo item. Após o pedido, viraria para as mesas e aguardaria até que tomasse uma movimentação suspeita em seu alcance de visão ou o seu alvo no estabelecimento. 

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—— Narrador.

Tinha as mãos bem aconchegadas dentro bos bolsos de sua calça de linho negro, vestimenta que julgou adequada ao fim do inverno. Por onde passava alguns olhares de curiosidade e até mesmo de censura o seguiam, examinando minuciosamente seu corpo do pé a cabeça, especialmente na cabeça — a falta de sobrancelhas, os olhos excessivamente escuros e a pequena tatuagem sobre a maçã esquerda, tudo ficava ali, exposto. Naturalmente, restringiam-se somente aos olhares os observadores, não tomando partido para impedir o avanço ou qualquer outra atitude assim feita visível. Apenas olhavam. Sereno, sabendo que as teias de seu plano se interligavam magistralmente graças às valiosas informações adquiridas, não podia impedir o sorriso de surgir em seu rosto. Agora, poupara-se até mesmo dos disfarces que tanto se vangloriava, indo de encontro a Corvo no ponto de encontro usual com sua forma natural. Os resultados positivos em seus negócios — que incluíam serviços dos mais nefastos e indescritíveis até atos ditos nobres como prover algumas necessidades inacessíveis para povoados afastados — havia excluído a preocupação demasiada que sempre tinha, a desconfiança se fora complemente. Seria praticamente impossível desmantelar sua organização a esta altura.

Ainda de sorriso em rosto, pôs seu pé direito no primeiro degrau e então seguiu restaurante adentro, avançando intuitivamente através do mar de mesas na direção de seu contato, previamente ciente de sua localização, por puro instinto. Assim que puxou a cadeira para trás, abrindo espaço para que pudesse se colocar sobre o estofado e se sentar, todo seu otimismo foi por água abaixo. Algo estava estranho, sentia em seu âmago. Fitou Corvo, depois olhou para seu reflexo na mesa bem polida e então voltou seu olhar outra vez ao espião. Reafirmou o sorriso, dirigindo-o ao traidor e então se levantando, pondo a cadeira de volta a seu lugar e saindo pela porta. Logo tendo atravessado o arco da saída, já sumira em meio a turba.

[...]

Não soube o que fazer diante daquele estranho episódio, pegando-se paralisado e, pela primeira vez em muito tempo, sem saber o que fazer. Colocou os dedos sobre as têmporas, visivelmente preocupado. Chegou a cogitar que aquele não era seu contato, o que era completamente plausível tendo em vista sua aparência chamativa. Ele nunca chamaria tanta atenção para si mesmo. Ainda assim, talvez por uma pontinha de incerteza, não soube o que fazer. Ficou parado, de todo inerte a fitar o vazio, o coração descompassado. Ajeitou os óculos sobre os olhos, afastando os cabelos que caiam sobre a testa e enxugando o suor. Se fosse de fato um corvo ao menos poderia agora voar para bem longe, empoleirando-se num galho duma árvore distante. Mas não o era.

3/5

@nabucodono
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Amargo, o recém-descoberto membro do clã Senju, presenciava toda aquela cena apenas como um mero espectador. Sabia que teria uma única chance para fazer o flagra e em sua contramão qualquer movimento em falso poderia colocar a missão em cheque. Movia seus olhos entre as mesas distribuídas pelo estabelecimento com seu refrigerante em mãos, cujo pedido tinha única e exclusivamente o objetivo de tirar qualquer chance de alarme sobre si. O tempo se passara, o refrigerante ainda não havia sido ingerido, muito pela falta de vontade, e uma situação o chamara a atenção quando alguém tomou lugar na mesa do seu alvo e não prolongou sua estadia, levantando-se com destino a saída em um curto espaço de tempo. 

O Senju não entendia o que queria dizer aquilo. Quais eram as chances de cometer um engano em um estabelecimento como um restaurante? Em sua visão era muito simples, você chegava e se sentava junto aos seus conhecidos, ainda mais uma pessoa em sã consciência. Com seu alvo estático, manteria os olhos atentos em sua mesa no aguardo de um eventual retorno da outra parte, suspeito em ser o maior interessado nas informações acerca do comboio, ou que ele próprio procurasse sair do estabelecimento. Seus passos seriam seguidos daqui até a eternidade se fosse necessário.



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—— Narrador.

Arqueando suas costas, com as palmas das mãos viradas para baixo de encontro a placa de madeira, impulsionando-o para cima, Corvo estava completamente alheio ao observador atento que se aprumava próximo a porta, por onde há pouco passara seu contato. Hesitara mas agora tinha certeza, levantaria-se e partiria em busca da figura que, assim como ele, hesitara acerca do encontro, quiça com preocupações genuínas. Precisava encontra-lo, sua dívida dependia daquela última informação, seu trabalho final que o separava da liberdade adquirida com árduo trabalho — ainda naquele momento sentia o peso sobre os ombros, o fardo que era a missão lhe incumbida, de trair sem se deixar ser descoberto. Isso era cansativo. Remorso? Nunca o acometera, seus motivos era bem claros. Apenas uma sobrevivente, é o que sou, pensava enquanto irrompia pelo estreito corredor formado entre o mar de mesas e balcão do restaurante, culminando na saída de frente para a rua. Inspirando o ar denso da área urbana, ergueu seu pescoço de maneira altiva, quase prepotente, na procura da figura que momento antes havia ido ao seu encontro. Pode vislumbrar o cabelo negro, cortado em baixo relevo no topo de cabeça, a pele branca como leite no entorno da cabeça. Movia-se em direção ao portão, que naquela distancia não era mais do que cinco minutos de caminhada — menos que isso para alguém com pressa. Avançou a empurrões e meio saltos, abrindo seu caminho na direção do contato, até que... até que o perdeu de vista. No imediato instante, foi acometido por uma dor lacerante, nauseante, na parte inferior de seu esterno, pensando sem em virtude da tensão do momento. Olhando para baixo, viu a mancha vermelha que se lançava contra sua veste azulada, roubando a cor de céu e a transformando num rio escarlate, invadindo como vírus o tecido antes seco. Procurou, apalpando desesperadamente seus bolsos, pelo pergaminho, percebendo ter sido ele roubado. Seu passaporte para uma nova vida.

As informações estavam perdidas, ao menos ao alcance da vila. Mas o espião ainda era passível de salvação, unicamente física, é claro; seus pecados estavam além da salvação.

4/5

@nabucodono
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HP: 1225/1225 | CH: 1225/1225 | ST: 05/05
Amargo deixaria o refrigerante quente no balcão do restaurante e acompanharia o alvo fora do estabelecimento comercial. Buscava manter uma distância de cinco metros do investigado, não era nenhuma grande distância e muito menos pequena, no entanto, serviria para aplicar toda a sua pericia em shurikenjutsu se a situação exigisse. A sensação era de adrenalina pura quando homem se abaixou próximo ao corpo, servindo como um gatilho para Amargo de que era a hora de agir.

Abordaria o suspeito em um primeiro momento como se fosse apenas um no meio de uma multidão. – Olá, o senhor esta bem? Está passando mal? – Diria, parecendo preocupado - e realmente estava - com sua saúde. – Não podemos mais alcançá-lo. – Complementaria para avisar o homem de que ele estava enganado e a sua presença ali não era pelo acaso. – Ainda da tempo de se redimir... Apenas me diga que tipo de informações consta no pergaminho e podemos contornar a situação. 

O homem estava ferido, mas existia a possibilidade de tentar uma manobra contra Amargo que manteria sua mão no alcance da(s) mão(s) do alvo que estivessem livre, gesto esse que se necessário fosse, seria usado para reforçar sua defesa pessoal. – Você almeja ser livre, mas acha inteligente ter todo um vilarejo como seu inimigo? No seu encalço? Tudo bem, você iria fazer dinheiro e sairia de férias? Isso é uma falsa ilusão, uma mentira, cão não caça sem morder e com os ninjas de Kumo em seu pé, liberdade seria a ultima coisa que você iria conseguir desfrutar. – Descarregaria para cima do suspeito com todo o seu coração, o membro do clã Senju. – Ao que tudo indica você foi passado para trás e eu não pretendo te deixar escapar, se for preciso eu deixo o meu outro braço aqui para te segurar. – Falaria firme. – Agora me diga, que tipo de informações você iria repassar para o seu contato e quem sabe conseguimos reduzir a sua pena. Eu posso até mesmo responder ao seu favor se me ajudar agora. Tem vidas em jogo, daqueles que estão nesse exato momento trabalhando para a segurança do comboio, e a vida deles significa muito para mim e a noticia de que eles morreram será a ultima noticia que você vai querer ler em toda sua vida. – Diria, confiante que o homem trabalharia ao seu lado para chegarem a uma solução satisfatória, descansando e passando a oportunidade que o homem trabalhasse em sua defesa.

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Descrição: Desconfiamos que haja um traidor entre os jounnins da nossa vila, vigie-o, e relate quaisquer atitudes suspeitas para que possamos tomar as devidas precauções.

—— Narrador.

A dor excruciante logo se tornou branda, amena quase desaparecendo. Então veio a dormência e junto com ela toda a raiva, todo o sentimento de estupidez que sentia por ter sido enganado, tudo aquilo se foi. Seus olhos fitavam de maneira vazia o ninja que o segurava; suas palavras eram mudas, passando imperceptíveis aos ouvidos da traidor. Por fim, tudo terminou num sorriso, sua boca se curvando levemente como que grato pelo término daquela agonia. O dano já fora feito e a inteligência contida no pequeno pergaminho estava léguas distante das montanhas rarefeitas da Nuvem. O espião fora capturado ao menos, bastava entregar essa informação ao quartel; os vazamentos chegavam a fim temporário; era questão de tempo até outra traição, pois assim funciona o mundo.

Não existem finais felizes, nem mesmo para os que bancam herói.

5/5

@nabucodono
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Para Amargo os sentimentos eram diferentes, ele sempre fora um herói no coração, e sabia que podia ter se saído melhor na missão, talvez tivesse salvado a vida do homem, mas lá no fundo, ele estava com medo, e o medo dificultava seus pensamentos, era como se seu corpo precisasse de algumas frações de segundo a mais para responder aos seus comandos, e agora ele sabia que esses centésimos representavam e muito, poderia ser sua ruína.

Amargo tomaria a preocupação de fechar os olhos do homem antes de seguir para o quartel general, lá, falaria do seu fracasso ante a missão, sim, o resultado era um fugitivo que estava prestes a atacar o comboio e diminuir significativamente o número de ninjas da força shinobi de Kumogakure no Sato. E o outro, corpo que se encontrava no centro do vilarejo até que as autoridades o tomassem. Isso poderia não representar no resultado final da missão, mas era o sentimento do Kumonin. No quartel general, procuraria pelo responsável pela mensagem. – Olá, sinto em informar que nosso alvo morreu e as informações que ele tinha foram roubadas. Você precisa urgentemente tirar as nossas forças do comboio. – Diria para o responsável. – Eu irei atrás deles, é só indicar a rota. Devo reconhecer o inimigo agora que o vi. – Estaria irredutível ante o seu comentário, não iria permitir que aquilo acabasse daquele jeito.

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