Era um bom dia, os céus arroxeados alaranjados estavam límpidos, e sem nuvens lá encima. O clima estava ameno, com um ar naturalístico bastante confortável. Uma leve brisa úmida se deslocava pelo espaço e o tempo, deixando um ar agradável para aquele dia. Bakuto se já estava á aquela hora da manhã de pés, e já vestido, como não era muito de enrolar, estava já adiantado, e apenas tomou seu café de uma forma tranquila. Após ajeitar a bandana sobre o pescoço, ele encaixou a bolsa de kunais na perna esquerda e a bolsa de shurikens na calça, e saiu, com as mãos nos bolsos.

— Ei você, você aí, criança! — Aquilo subiu o sangue ao cérebro do garoto ao ser visto como uma criança. Bakuto se virou para olhar o jonin que havia parado atrás de si. Lhe lançou um olhar furioso, e mordeu o lábio. Estava realmente desprezando o homem. — O que é que você quem, seu velhote? Diga logo, quer encher o saco. — Foi o que saiu de seus lábios, fazendo o homem se sobressaltar como se levasse um tapa. Mas logo ele lhe entregou um pergaminho, que o próprio garoto abriu para ler, enquanto o homem lhe direcionava informações secundárias. — Ook! Então é pra pegar um merda como esse gorducho heh? Vou pegá-lo e explodir a cara dele! — E sorriu de forma quase maldosa, atirando pergaminho para o homem, bem no peito dele, o jogando para trás. Se virou e saiu correndo pelo corredor da vila.

Saltando casas, telhados e outras superfícies sólidas, ele se deslocou a pleno ventos sobre a face, deixando seus cabelos louros para trás e sua testa exposta, indicando que estava indo rápido, apesar de ser sua velocidade total, e depois de muito correr, chegou ao extremo norte da vila, onde ele parou. Pousou sobre uma casa e se agachou encima de um telhado. Teria de esperar o velhote gorducho passar. — Velhote, hoje eu explodo sua face, ladrão de merda. — Murmurou com um sorriso cínico.

[...]

Já era tarde quando o garoto observou um vulto passar para uma das casas, ao extremo iluminar do luar, onde a silhueta continha um aspecto gorducho. Sem pensar duas vezes, o garoto saltou no ar em direção á tal sombra, e ao se aproximar, era ninguém menos do que o próprio ladrão, que assustado, olhou para cima ao ouvir seu nome. — CHOUGA! — Gritou Bakuto, furioso, enquanto movia a perna canhota num movimento ascendente que foi bloqueado pelo gordo, mas o impacto ainda foi o suficiente para jogá-lo para trás. Ele girou então e caiu sobre o chão se desatando a correr com a sacola na costa, tentando escapar do garoto, que saiu atrás dele. — MALDITO! EU VOU EXPLODIR SUA CARA! — Berrou, e então, sacou uma kunai, a primeira, atirou na direção de Chouga, que saltou no ar. Nesse momento, ele fez o mesmo, e então, curvou os dedos da destra e se aproximou muito do obeso. — MORRA! — E ele emitiu uma explosão da própria mão á face de Chouga, e tudo que se viu foi um flash de luz e um enorme som de bombardeio.

Algum tempo depois, com o som, e o barulho as seguranças foram chamadas, onde o ladrão fora aprendido, ainda inconsciente devido ao dano de uma explosão direto na face, na qual fumegava. Nesse dia, Bakuto apenas voltou para casa, havia explodido alguém. No caminho de volta, pegou sua kunai cravada no chão, e colocou de volta na bolsa, e voltou á andar, rumo ao lar.

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