[Capítulo-Flare] Esclarecimentos Apáticos

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[Capítulo-Flare] Esclarecimentos Apáticos
[Capítulo-Flare] Esclarecimentos Apáticos

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Narrador

Agora era por volta das 14 horas na vila oculta da nuvem. O inverno continuava implacável, transmitindo um intenso frio por toda a região que era presenteada com a beleza de uma nevasca. Pessoas de todas as idades, trajando os mais diversos tipos de vestes, iam e viam, algumas à pé, outras aos gritos correndo por meio das inúmeras montanhas espalhadas pela vila. Mas como já era de esperar, todos transpareciam uma expressão alegre.

Considerações
-- Postzinho de introdução, só pra você ambientalizar seu personagem e eu tirar algumas dúvidas.
-- Seu item diz: "O local de criação e o autor são desconhecidos", então meio que se eu fizer um RP baseado na descrição do seu item eu teria que passar por cima de você para criar algo, e eu não sei se você gostaria disso. Outra coisa que me deixou intrigado é o fato de que segundo a descrição: "Arma lendária, atualmente em posse da ninja de Kumogakure, Shizue.", a arma já está com sua personagem ou foi só algo pra enriquecer na descrição do item? Então com isso queria saber se tem alguma sugestão ou pedido a fazer sobre a trama para que não venha te desagradar durante o RP? Para ficar algo legal para ambas as partes também.
Quest: Arma lendária

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Ter 15 maio - 16:18

Apesar das horas já avançarem tarde adentro, Shizue nada fazia. Enquanto outros patrulhavam as ruas formadas entre as montanhas, enviavam mensagens importantes através da vila ou vendiam seus produtos no centro de Kumogakure, ela apenas estava sentada num banco qualquer, ouvindo os escassos pássaros que se arriscavam por essas terras sem vida. Vez ou outra apertava as vestes contra o corpo, atingida pela brisa gélida de inverno. Era estranho que naquela época do ano houvessem tantos pedestres circulando para lá e para cá, comprando, vendendo, patrulhando ou o que fosse. Mais estranho ainda era que a garota sentada no banco de praça sequer se lembrava do porquê de ter saído do conforto de sua casa numa tarde tão fria. Apertou novamente seu sobretudo, lançando a cabeça para trás, apoiada sobre o encosto, respirando o ar congelante.

Hp: 200 Ck: 500 Stamina: 0/3. Depressão: 0/3.

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Ter 15 maio - 16:47

Narrador

Olhando ao redor a jovem podia se ver em meio a uma pequena feira de rua no coração da sua urbanização. As pessoas caminhavam de forma tranquila e pacífica, em sua grande maioria mulheres e crianças, essas que ao avistarem a jovem sorriam com toda a inocência do mundo. Era um coletivo de vozes reunidas em apenas um lugar. Entre muitos vendedores anunciando seus preços em uma competição de volume uma lhe chama atenção mais fortemente. Era uma mulher robusta, devia medir pelo menos 1,80 metros e esbanjava um braço muito musculoso beirando a elegância. Sua pele branca confundia-se com cinza devido a fuligem provenientes de forja. Seu cabelo ruivo arrumado em tranças completava a sua aparência exótica.

Em sua pequena loja a garota conseguia ver uma variedade enorme de armamentos, lâminas de todos os comprimentos, soqueiras de variados materiais, entre muitos outros. -- Você deseja uma arma garota?! Venha para cá, eu sou a auto-intitulada melhor ferreira de Kumogakure no Sato!! -- Olhando-a de cima a baixo a ferreira retorna a falar após poucos segundos de silêncio. -- Você parece conhecer armas! Por que não compra algo para você aqui?! -- A sujeita se mostrava ter não apenas uma aparência extravagante como uma personalidade extrovertida e agitada, falando alto em todas suas palavras enquanto gesticulava mexendo os braços e mãos.

Considerações
-- Desculpa pelo equivoco, procurei aqui e não achei, vou dar mais uma procurada aqui, obrigado pelo aviso.
-- Ferreira
Quest: Arma lendária

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Qua 16 maio - 15:16

Lançou sua cabeça à frente, passando a respirar somente através do nariz, fechando sua boca. Tinha a garganta congelada pelo ar frio, doendo a cada mínimo movimento; não havia muito para se fazer a respeito disso, deveria ter se lembrado de pegar um cachecol antes de sair. Ainda poderia voltar para casa e acender uma fogueira. Levantou-se, já começando a traçar o caminho de volta, quando seus olhos esbarram numa figura incomum: alta e forte, com cabelos cor de fogo. Era uma espécie de beleza peculiar, um tipo único. Aproximou-se do calor da forja, tendo sua presença logo sendo percebida pela ferreira.

Ante a indagação da mulher ela percebera o quanto uma arma aumentaria seu leque de opções em batalha, assentindo com a cabeça. Uma arma me cairia bem, respondeu. Algo parecido com uma lança ou coisa do tipo. Você tem isso por aí?

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Qua 16 maio - 15:47

Narrador

-- U-u-uau! -- A mulher buscou por entre um baú de madeira antigo atrás da barraca, remexendo-o por alguns segundos. Em seguida, retirou algumas lanças para a jovem poder analisar. -- Muito bom gosto o seu, lanças são armas incríveis e muito precisas. -- Ela mostrava cinco opções para a garota poder analisar. -- Essas são algumas de nossas melhores armas, qualquer duvida só perguntar. Não irá se arrepender com a compra de nenhuma delas, eu garanto. -- Em todas as suas falas, a mulher gesticulava com os braços e balançava a cabeça positivamente.

Dentre as opções, havia uma lança curta de no máximo 50 cm de comprimento feita de madeira e com sua ponta com osso de capivara, a lança seguinte, já maior, consistia de aproximadamente 3 metros, com uma ponta de metal, em seguida outra lança curta com ferro na ponta, desenvolvida para arremessos precisos, o próximo, um tridente, uma lança com três lâminas em sua extremidade, e por fim um tipo de lança com uma lâmina longa com a aparência de um facão através de dois sockets (um na ponta do cabo e uma menor, na base da lâmina) possuindo 1 metro de comprimento. -- E então, qual dessas obras de arte vai ter a sorte de ter você como dona? -- Perguntava a vendedora.

Uma outra lança com punho em formato de gatilho se destacava pendurada em duas hastes na parede que dava acesso a entrada da barraca, como se fosse um motivo de orgulho para a proprietária.

Considerações
-- Sua criação é a última mencionada, a que está em destaque.
Quest: Arma lendária

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Qua 16 maio - 18:08

Shizue observou atentamente aos esforços da grande ruiva em atender sua necessidade, com seus pequenos olhos dançando de um lado ao outro, ora sobre a ferreira, ora sobre as armas dispostas a vista. Desviou seu olhar pelos braços espalhafatosos que se interpuseram entre ela e as armas, tentando observar atentamente cada detalhe de cada uma das lanças. Grande demais, não. Pequena demais, não. Não sou nenhuma caçadora, também não. Manteve uma face impassível enquanto tirava suas conclusões sobre as três primeiras armas, apenas esboçando uma gota de consideração ao ver o tridente. Uma bela arma, digna do senhor dos mares. Mas não, não. A última a ser apresentada era minimamente interessante, embora sem toda a elegância e misticismo do tridente. Sua resposta a mesma. Frustrada, emitiu uma mistura de grunhido e bocejo, resmungando. Estava prestes a voltar para casa quando viu, ao girar em seus calcanhares, a arma pendurada à parede.

Quero aquela. Disse, apontando para a arma que acabava encontrar; seu design era o ponto mais chamativo, de fato, com uma torção entre a ponta e o punho, além do formato de gatilho que este último tinha. Era aquela a arma que queria, percebeu.

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Qui 17 maio - 14:27

Narrador

Tentando fazer o melhor uso possível da situação, Shizue começava uma barganha. Uma proposta inusitada, mas que ajudaria a jovem mestiça a alcançar seus objetivos mais rapidamente.

-- Você sonha alto, garota! -- Ela soltava uma gargalhada alegre logo em seguida. -- Tudo bem, é uma proposta quase justa! Infelizmente, não posso simplesmente vender meu melhor item sem saber seu valor! Preciso de um valor alto, e não falo em dinheiro, pois isso eu tenho, mas seu valor como pessoa! -- A mulher inclinava-se, aproximando-se de Shizue à fim de tornar a conversa mais particular. -- Veja bem, meus empregadores estão esperando-me para uma reunião de negócios e eu preciso de ajuda com a barraca!! -- A garota podia perceber que apesar de se aproximar para limitar quem ouviria a conversa a ferreira ainda falava extremamente alto, tirando o propósito de seu movimento. -- E então me vejo precisando de alguém esforçada como você! -- Ela conversava com a jovem, enquanto ia pegando suas ferramentas para executar algum pedido ou simplesmente passar o tempo.

A mulher simplesmente deixaria a kunoichi, parada. A mesmo teria muito que fazer. Será que ela continuaria ali parada no comércio, procuraria por uma tarefa ou recuaria? Se Shizue tivesse a curiosidade de analisar o local e as mãos daquela mulher, notaria diversas peças desde armas, armaduras, artes dos mais diversos tipos, ferramentas comuns até materiais utilizados no dia a dia como dobradiças. Algumas chamavam a atenção pelo rico e fino acabamento que com certeza só poderiam ter sido feitas por mãos habilidosas.

Considerações
-- Autoexplicativo.
Quest: Arma lendária

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Sex 18 maio - 11:00

A súbita expressão de sua vontade causou um efeito diferente do esperado, onde Shizue já esperava receber sua arma de imediato. Valor, murmurou, certamente desanimada com a perspectiva de ter de cumprir uma tarefa qualquer para receber seu prêmio, embora soubesse que provavelmente valeria a pena. Pensou um pouco a respeito. Ora, por que não? Tenho o dia todo. Disse, esboçando um sorriso forçado para a ferreira. Olhou ao redor, despindo cada centímetro daquela barraca, observando nos cantos escuros, na procura de mais armas exóticas como a que escolhera. Achou de tudo que imaginou; haviam espadas, lanças, machados, partes avulsas de armaduras, armaduras completas, peças de arte e pequenas peças com variados usos. Melhor não mexer em nada. Não imaginava o que mais poderia fazer senão tomar conta da barraca na ausência de sua dona e conseguiu vender pelo melhor preço possível as peças que fossem desejadas por futuros compradas. O único problema era não ter a mínima ideia do preço de cada arma. Pensou em desistir, em correr de volta pra casa ou qualquer lugar longe dali. Mas não, teria de abrir mão de sua preciosa lança para isso, desistir de sua posse e falhar com a mulher que lhe confiara seu comércio. Não, devo ficar. Enfrentar suas súbitas ânsias de desistência se tornava mais fácil a cada vez que experienciava, em breve esperava não ter de se importar mais com isso.

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Sex 18 maio - 15:36

Narrador

Shizue aceitava o desafio mas era interrompida por um grupo de pessoas, aproximadamente cinco, uma mulher e quatro homens, todos uniformizados de ternos pretos exceto a mulher e um dos homens, aquele que tomava a frente do grupo, estes usavam azul com o nome de Arsenal Ninjas Ltda em abotoadura e destacado na roupa. Os únicos a ficarem do lado de fora do estabelecimento foram os homens de roupa pretas, estes pareciam cuidar da segurança dos outros dois.

-- Ei Mari, como vão as coisas? Melhor, o pai quer saber como vão as remes... -- Ele era interrompido pela ferreira. -- Se não são meus amigos da AN Ltda, sejam bem-vindos. -- Abria os braços de maneira receptiva. -- Será que não podemos tratar disso em particular? -- Então com o consentimento do homem, a ferreira deixava Shizue acompanhada da mulher, uma bela e simpática mulher que portava um sorriso alegre no rosto. -- Você é nova por aqui, não é? Eu saberia se você tivesse sida contratada antes. Você trabalha para Mari agora? Ela é uma boa pessoa e uma grande profissional.

-- Loke terá todo seu arsenal até o fim da semana. -- Apesar de ter pedido anteriormente para conversarem em particular, uma forma de evitar que as mulheres escutassem a conversa, a ferreira mantinha sua fala extremamente alta com todos podendo escutar, colocando em xeque sua ação.

Após a breve interação entre as duas mulheres, Mari volta com o homem de sua reunião em particular e o grupo se despedia deixando o estabelecimento logo em seguida. -- Então minha jovem, conte-me um pouco sobre você, o que almeja para o futuro e que tipos de coisas quer aprender a fazer?

Considerações
-- Próximos posts as coisas vão começar a entrar nos trilhos e a esquentar, só confia.
Quest: Arma lendária

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Sáb 19 maio - 14:48

O vento que adentrou a barraca já não era tão gélido quanto ela esperava, embora tenha apertado as vestes ao redor do corpo instintivamente; o inverno chegava em seu fim, ao que tudo indicava. Olhou pro lado de fora, inclinando a cabeça em direção aos céus; não estavam mais cinzentos, até pode vislumbrar alguns pássaros. Era como se a vida retornasse àquelas terras e tudo isso pela iminente mudança de estação. Seu devaneio foi subitamente interrompido pela chegada de figuras desconhecidas; não que ela conhecesse alguém em Kumogakure. Observou com olhos atentos enquanto o grupo arremetia contra a barraca, logo em seguida olhando ao redor, procurando pela ferreira. Ela fora rápida em conduzir seus clientes para uma parte mais reservada de seu estabelecimento, não antes de Shizue notar que eram os representantes comerciais de uma empresa que possuía negócios com a ruiva. Uma mulher — suas feições e traços denotavam claramente ter uma idade superior à de Shizue — ficou para trás enquanto Mari tratava com seu cliente, não tardando em iniciar uma conversação. É apenas temporário, respondeu, da maneira mais direta possível. Por sorte, não se estendeu muito além daquilo; a ferreira foi rápida em voltar e assumiu a tarefa da conversão. Nada em especial, acho eu. Ficar forte, não morrer. E você, vai ficar nisso até a morte? Brincou.

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Sáb 19 maio - 20:18

Narrador

-- Até que Kumo não precise mais de mim. -- Respondeu a ruiva. -- Apesar de eu ser apenas uma ferreira e atuar nos bastidores, sinto-me realizada sabendo que meus equipamentos estão ajudando diversos ninjas em batalha nesse exato momento. Isso já é o suficiente para mim. -- A ruiva olhou, pensativa, para o item que Shizue estava interessada. -- Meus compradores estão interessados em anunciar para o público do vilarejo alguns equipamentos meus, para passar a imagem de que Kumo esta preparada para uma eventual guerra a qualquer momento. -- Ela então voltava a encarar a garota. -- Estou pensando, se você está mesma interessada naquela lança, se aceitaria ser minha modelo por um dia? Eu garanto para você, você ainda não viu nada o que aquele item pode fazer. -- Ela então dirigia a garota até uns manequins de madeira ali existente e tirava um pano preto que os tampava, mostrando três opções de vestimentas para a garota. -- Para ser uma ferreira é preciso também ter habilidade em costura. Esses trajes são todos trabalhos meus, seus revestimentos são de puro aço deixando a roupa mais resistentes, porém, mais leves também, possui bolsas para arsenais em lugares estratégicos para que nossos aliados consigam, em um elemento surpresa, se sobressair diante de seus oponentes, e algumas outras vantagens... Pode escolher qualquer armadura.

Considerações
-- Armadura [1], [2] e [3].
-- Imagine que é uma vestimenta de Kumo, logo as bandanas também são de Kumo.
Quest: Arma lendária

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Sáb 19 maio - 23:00

Embora tenha aquiescido com a cabeça ante a resposta da ferreira, não sabia exatamente como se sentia em relação ao desejo simplista de continuar produzindo armas, armaduras e o que mais ela pudesse fazer pelo resto de seus dias ou, como ela mesma disse, até que Kumo não precisasse mais dela; se bem que sua própria meta — ficar forte — era igualmente simplória, além de esconder o jogo a respeito de outros desejos, os quais ainda eram confusos à ela; era uma criança, afinal de contas.
Ajudando. Foi interessante para Shizue notar que somente um dos aspectos era pertinente para a ruiva, pois enquanto uma forte placa de peito poderia proteger uma vida, uma lâmina bem forjada poderia ceifar milhares. A salvadora e a genocida, simultaneamente. Deu um risinho de satisfação ao concluir aquilo. Era uma garota inteligente, acima da média como gostava de pensar.
Tudo pela lança, respondeu de imediato. Você irá, é claro, me dizer tudo que esta lança faz. Assim que eu colocar minhas mãos nela. Não vai? Vou optar pela última de suas armaduras, a propósito. Como funciona, é uma espécie de cota de malha?

Hp: 200 Ck: 500 Stamina: 0/3. Depressão: 1/3.

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Dom 20 maio - 17:39

Narrador

-- Ótima escolha, minha jovem. -- Disse a ferreira vendo a escolha de Shizue. -- Sim, é uma malha especial feita com propriedades de aço, mas é mais leve também. Fique a vontade para se trocar. -- A mulher colocava uma cortina para que Shizue pudesse se trocar. Nesse instante um homem misterioso chegava na barraca, captando a atenção da dona da barraca. -- E então, Mari, acha que vai se dar bem hoje? Eu acho que não, tenho algumas surpresas para essa edição, você não aguarda por esperar. -- O homem era arrogante o suficiente para demonstrar através de suas palavras um desafio para Mari.

-- Não se preocupe, garota, logo que cumprir a tarefa e receber a lança, eu irei te mostrar todas as ferramentas dela e ensiná-la como manuseá-la. -- Após fecharem a barraca, elas caminharam para um coliseu no centro de Kumo. A mobilização de pessoas era grande, e em um telão no lado de fora era exibido patrocinadores do evento como uma marca de refrigerantes para crianças, outro falava sobre uma lanchonete local e finalmente a barraca da Mari e uma outra rival com a foto do homem que tinha chegado na barraca minutos antes. Após enfrentarem uma fila a garota foi inscrita como membro do grupo da Mari e ganhou um papel branco com o número 16506, finalmente tendo acesso ao Coliseu.

O coliseu contava com um palco feito de rocha marrom-clara redondo cercado por água, com quatro passarelas cardeais que levavam a um palco principal.

Considerações
-- Coliseu.
-- Homem.
-- Você já chegou a se apresentar, não né?
Quest: Arma lendária

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Seg 21 maio - 11:00

A ansiedade parecia se manifestar sutilmente na jovem genin, levando-a a rapidamente tomar seu traje em mãos e deslizar para trás das cortinas para vesti-lo. Era leve como uma pena, ao ponto de não se diferir de uma veste comum em peso, além da liberdade que deixava aos movimentos de qualquer um usasse. Mesmo assim podia sentir aqui e ali o gélido abraço do ferro contra seu corpo, o frio metálico lhe beliscando até mesmo através das roupas íntimas; estremeceu momentaneamente.
Atrás de suas cortinas ouviu o que imaginou ser uma provação à ferreira, mas não viu quem havia proferido, então não se importou. Saiu de seu provador e foi até Mari. Ante ao lembrete de que logo receberia sua lança a ansiedade se elevou em seu corpo, mas também recebeu um pouco de combustível para realizar a tarefa diante dela.
Caminharam brevemente pelas ruas entre as montanhas, os olhos de Shizue se alternavam pela paisagem enquanto andava, ora nas peculiares construções apoiadas em encostas, ora na paisagem que se desenhava para além da vila. Assim, tão distraída, nem viu o tempo passar; logo chegou ao local. Enfrentou uma fila e pegou um papel. Outra vez uma caminhada, porém agora levando-a para o interior da grandiosa estrutura que há pouco tinha vislumbrado pelo lado de fora. O que agora? Se perguntou, imaginando se deveria ir diretamente para o palco a sua frente, indecisa; devia ser a ansiedade falando mais alto, atrapalhando seus pensamentos. Apenas seguiu adiante, arremetendo contra a plataforma rochosa.

Hp: 200 Ck: 500 Stamina: 0/3. Depressão: 2/3.

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Seg 21 maio - 14:23

Narrador

Logo que pisava no chão de terra da arena, era visada pelo papel com o número da inscrição que continha e abordada por um funcionário do local. -- Você, venha comigo. -- Enquanto a garota era direcionada para a área dos participantes, Mari seguia para as arquibancadas junto dos demais espectadores, haviam no mínimo 200 pessoas presentes fazendo um bom público para a atividade de hoje. Entre eles, cidadãos normais utilizando do entretenimento disponibilizado como escape de suas tarefas corriqueiras e outros maiores interessados em fechar negócios.

-- Certo, vamos separar por setores. -- O homem olhava para um formulário que tinha em mãos. -- Alonso, espadas... Grupo 3! Brenda, equipamentos, Grupo 1! Mansur, bõ, também Grupo 3... Shizue, armadura, Grupo 2! -- O nome de Shizue era mencionado e a garota encaminhada para seu seleto grupo com diferentes tipos de armaduras. Entre os que se destacavam, havia um homem com uma armadura de ouro e pulseiras de metal também de ouro em cada pulso e perna. Um outro possuía uma armadura de metal na cor verde e uma manta que cobria todo seu ombro direito e até um homem mais velho, que possuía uma armadura sem mangas de cor clara e uma capa preta. Todos eles olhavam com desdém para a garota, e o mais velho na melhor das intenções dizia. -- Ei garota, a fila do cachorro quente é do lado de fora, aqui você pode se machucar. -- E era interrompido pelo homem de armadura verde. -- Cale a boca, Inácio, deixe a garota em paz.

Quando o Grupo 1 voltou da arena, passava a vez para o Grupo 2. Os mais experientes já entravam com o pé direito, fazendo graças para o publico que iam ao delírio, mostrando toda a beleza de suas armaduras.

Considerações
-- Coliseu.
-- Certo, você precisa vender seu peixe. Vai dar piruetas? Virar cambalhotas? Plantar bananeira? Crie uma estratégia para entreter o público.
Quest: Arma lendária

@Flare

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Seg 21 maio - 15:15

Antes que pudesse ser novamente tomada pela ansiedade teve a sorte da intromissão de uma figura desconhecida, que, olhando o número que carregava, a direcionou até outra área no interior do coliseu. Assim que chegou foi capaz de ver que não estava só em sua missão; paralelamente, outros e ainda mais carregavam suas armas, armaduras e demais ferramentas a serem demonstradas para o grande público. Novamente, foi atingida pela esmagadora vontade de desistir, sair correndo e voltar pra sua casa, ou simplesmente sair de lá. Respirou fundo, uma vez, duas vezes, até que enfim voltou ao estado de normalidade — ou ao mais próximo dele que lhe era permitida. Uma segunda vez foi direcionada para outra seção do coliseu, ignorando tudo e todos ao seu redor enquanto se movia até lá. Chegou. Perscrutou seus arredores; haviam outros, como notado anteriormente por ela, com seus respectivos produtos, tentando cada um à sua maneira demonstrar as virtudes e utilidades secretas das ferramentas que ostentavam. E quanto a ela, o que faria? Não tinha ideia. Respirou fundo, observando novamente seus arredores. Apenas armaduras, mas nada como o que ela possuía, uma roupa leve e ainda assim eficaz. Leve e eficaz, repetiu para si mesma. Podia se mover a bel prazer com aquela leve malha sobre seu corpo, fato que era negado a uma pessoa trajando uma larga e pesada armadura; para demonstrar isso, executou todos os movimentos que vieram em sua memória, movimentos esses que outros, em suas largas peças, não teriam como executar. Mas, por si só, isso não era grande coisa. Se quisesse algo para não restringir a movimentação uma pessoa simplesmente usaria roupas confortáveis, não uma malha de aço. Faltava algo ainda. Óbvio, a proteção. Tocou-se com a mão sobre a superfície de seu produto, buscando identificar um local onde seria seguro para sua demonstração. Achou. Retirou da pequena bolsa em sua coxa uma kunai e, violentamente, moveu-a em direção ao próprio peito. O frio abraço metálico da malha, para seu alívio, a salvou, como imaginou que faria.

Hp: 200 Ck: 500 Stamina: 0/3. Depressão: 3/3.

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Seg 21 maio - 19:25

Narrador

A ação da garota elevou o evento para outro patamar. Vendo a garota de 1,69 de altura e seus mirrados 64 quilos lançar uma kunai contra seu peito mexeu com o ego daqueles homens. -- Vamos separar as crianças dos adultos. -- Era lançado na direção de Shizue kunais e senbons. -- Vamos ver se defende estas. -- Mas não só contra Shizue, o grupo dentro daquele perímetro estava atacando uns aos outros levados pelo gesto da genin. -- Vamos ver como essa armadura se comporta no mar. -- Um mais ousado chegou a carregar um homem sob sua cabeça e lançá-lo ao mar. O publico continuava indo ao delírio e aqueles interessados em negócios faziam suas devidas anotações.

Outros mais despreocupados ou desatentos, continuavam apenas mostrando a beleza de suas armaduras.

Considerações
-- Coliseu.
-- Vai ser preciso agora responder o alvoroço criado. A velocidade dos lançamentos é 1.
Quest: Arma lendária

@Flare

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Seg 21 maio - 20:39

O impulso impensado de demonstrar a resistência de sua malha havia causado um efeito que ela poderia ter previsto; um súbito pandemônio se instaurou por toda a área, com projeteis sendo disparados, rasgando o ar com silvos sutis, homens se atacando fisicamente. Haviam aqueles, é claro, que sequer tinham se dado conta da situação ao redor, alheios ao recente gênese de caos. Sua reação fora imediata, as veias saltando ao redor de seus olhos enquanto assumiam uma coloração branca como o leite. Teve um mero segundo para vislumbrar as armas cruzando o céu em sua direção e avaliar a situação. Agulhas. Que covardia. Não tinha porque se importar com as kunais lançadas contra ela, a malha as pararia; senbons, entretanto, eram um grande problema. Não fazia ideia de como a roupa se comportaria contra aquilo, teria de se esquivar. Lançou seu corpo de maneira desajeitada para trás, saindo espalhafatosamente da rota dos projeteis, quase tropeçando.
O caos que criei. Sua personalidade estava longe de ser uma que se importasse com o bem estar alheio, mas esse caso era diferente, ela própria havia começado a confusão e sentia-se no dever de encerra-la. Usou sua maestria no fogo para gerar uma grande nuvem de fumaça, expelindo-a pela boca. O negrume dentro da nuvem seria suficiente para acalmar os ânimos e, se não, ao menos impediria que se matassem. Suspirou. Eu devia ganhar uma medalha por isso.

Hp: 200 Ck: 500 Stamina: 0/3. Depressão: 0/3.

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Ter 22 maio - 10:51

Narrador

As senbons vinham na altura da coxa da garota e mais uma vez, as placas de metais que reforçavam aquela região se mostravam eficientes, contribuindo para o sucesso de sua esquiva. Ciente da situação delicada que havia inciado ela então tomou outra ação visando por um fim aquilo. Manipulou chamas ardentes sobre todos no coliseu. Alguns homens fracos de espíritos que estavam ali só para se mostrarem acabavam por se lançarem de vez na água devido o calor levantado e também removendo qualquer chance do proprietário da armadura ter sucesso em algum tipo de venda.

-- Ora, ora, acho que estamos passando um pouco dos limites. Iremos reorganizar nossos participantes, por favor, voltem para dentro. -- Passava a informação o narrador do evento. Do lado de fora do palco, Mari aguardava Shizue com IXA, à espada que a garota estava interessada. -- Muito bem, mocinha, essa é a hora em que os participantes são colocados em um duelo amigável com outros participantes para ver como a armadura se sai em combate. Mobilidade, rapidez, essas coisas... -- Apesar de IXA estar muito próxima diante da genin, uma espada de aço cego era dado a garota, tirando a seriedade do combate, afinal de contas era um evento organizado e o intuito único era demonstrarem seus produtos e entreter o publico.

O homem de antes de cabelo verde, que havia policiado o senhor de idade que tinha tratado Shizue mal era o oponente da garota. Ele carregava uma mesma lança de aço cego.

Considerações
-- Coliseu.
-- Oponente.
-- Postzinho de combate. Estão a 10 metros de distância.
Quest: Arma lendária

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Ter 22 maio - 12:21

A solução apresentada pela garota se mostrou mais eficaz do que o esperado; os combates acontecendo através da área cessaram, enquanto outros simplesmente se atiraram contra a água para expulsar o calor sufocante criado pela nuvem. Shizue estava, de certo modo, acostumada àquilo, seu treinamento para dominar o elemento fora muito mais extremo do que simplesmente se banhar em fumaça fumegante. Havia dançado em meio as chamas e sobrevivido.
Uma voz ecoou por sobre as cabeças no palco, com novas instruções, o que significava uma nova locomoção para outra parte interna do coliseu. Desceu do palco, com a fumaça ao redor já se dissipando — parte por sua fraca força, parte pelo vento sibilante. Mari esperava por ela na base com a lança em mãos, notou. Por um segundo pensou que iria finalmente colocar as mãos na tão desejada arma, mas foi apenas uma desilusão; à ela foi dada uma espada curta, cega, como pode constatar por si mesma ao passar seus dedos pela lâmina.
Lembrou do rosto de seu oponente ao ser colocada frente ao mesmo; ele havia dito alguma coisa para um homem que tentara a provocar mais cedo. Tanto faz. Não havia tempo para misericórdia e compaixão no campo de batalha, aprendera isso deste muito cedo. Ali, sobre o chão de terra e sob os olhares inquisitivos vindos da arquibancada, sentia-se extremamente confortável. Pertencia àquele lugar, mais do que qualquer um. Esta pequena tarefa era apenas um passo inicial em sua caminhada, a largada.
Parada, observava atentamente seu oponente. Carregava uma espada contra uma lança, claramente em desvantagem de alcance. Nesse caso... Teceu os selos necessários e bateu a mão no solo, invocando uma fórmula com as inscrições características de seu clã. O selo perseguiria seu adversário até o alcançar, suprimindo-o dentro da própria fórmula.

Hp: 200 Ck: 475 Stamina: 0/3. Depressão: 1/3.

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Ter 22 maio - 22:00

Narrador

O homem respondeu imediatamente a ação de Shizue, também colocando sua mão sobre o solo e utilizando de uma manipulação Doton, estremeceu todo aquele palco, fazendo com que Shizue viesse a se desequilibrar e interrompesse o uso de seu Jutsu. O homem foi mais além, não perdeu tempo e partiu para cima da garota com um golpe com o pomo de sua lança na costela de Shizue, suficiente para deixar a garota de joelhos, em seguida, direcionou a lamina cega de sua lança no ombro esquerdo da garota. -- Desista, garota, já chega. -- O homem se afastava, tinha total certeza que a garota não representava perigo.

""Saiba a hora de parar."" O publico gostava do que via, com exceção de Mari, que sem o conhecimento da garota, rezava para que algo de pior não acontecesse.

Considerações
-- O homem possui 4 em força e 3 em velocidade. A manipulação foi rank-D.
-- Eu quero que coloque todo a parte determinada, destemida e objetiva de Shizue nesse próximo post. Se for pra cair, que seja atirando.
Quest: Arma lendária

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Qua 23 maio - 11:55

Prostrada ante seu algoz finalmente foi atingida com um pouco de razão. Diante de seus olhos apenas uma coisa era clara como a luz do dia: a diferença que havia entre ambos, o abismo imensurável separando-os. Uma parede de rocha e uma lança, foram os únicos instrumentos que ele precisou fazer uso; num piscar de olhos lá estava ela, vencida. Sentia uma dor atordoante fazendo pressão contra suas costelas, quiça quebradas. Pelo que pareceu ser uma eternidade, ela ficou de joelhos contra o solo, tendo a arma apontada contra si. Que escolha tinha? Que escolha tem o cervo diante do leão senão correr?
Mas ela o faria?
Não.

Com a cabeça curvada para o solo, observando a sombra que seu oponente fazia sobre ela, percebeu que sua própria posição poderia ser usada para esconder suas movimentações seguintes; discretamente, mergulhou as mãos na pequena bolsa em sua cintura, destacando uma tira explosiva. Impulsionada por sua técnica, lançou-se a frente, ignorando a lança contra seu ombro. Não preciso me preocupar em ser perfurado por isso, sem gume a única coisa que ela pode fazer é deslocar meu ombro. Que diferença faz pra quem provavelmente já perdeu algumas costelas? Entregaria seu tarja com a mão direita, visando fixa-la na canela do homem, juntamente atingindo os tenketsus da região; sabia estarem ali, não precisava de sua técnica ocular para visa-los, afinal, seria apenas um dano colateral à tarja. O movimento criado pela sua técnica básica a levaria unicamente para frente, até estar a salvo de uma possível detonação. A espada dada à ela no início do combate ainda pendia da cintura, não tinha uso para a arma; sua habilidade com esta seria nula.

Shizue: Hp: 135; Ck: 470; Stamina: 1/3; Depressão: 2/3.

Considerações:

Arsenal:

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Qui 24 maio - 0:20

Narrador

Vendo que seu adversário era superior no quesito velocidade a garota fez uso do Shunshin no Jutsu para, ao menos, se equiparar... Somado a isto, uma estratégia muito bem bolada. Com sucesso, alcançou o tornozelo do homem com a tarja explosiva, deixando o público presente pela primeira vez em total silêncio, afastado-se logo em seguida. A explosão levantava uma fumaça preta por quase todo o perímetro, Shizue poderia ter a certeza de sua vitória.

O gosto doce da vitória amargou rápido, quando um homem alcançou as costas da garota e a lamina cega de sua lança encostou no ombro de Shizue mais uma vez, levando os espectadores ao delírio. -- UUUUUUUUUUUUUUUUUUUOUUUUUUUU!! Que reviravolta sensacional, é o fim para ela. --Anunciava o narrador do evento, sua voz quase não era reconhecida entre os muitos barulhos levantados pela plateia. Seu adversário, em um truque de mestre, havia substituído seu corpo por um peixe, que após a fumaça se dissipar, era mostrado estar no mesmo tom preto. A demonstração chegava ao fim e o homem voltava para a parte interior do coliseu.

À espera da genin de Kumogakure estava Mari. -- Você se saiu muito bem, garota, mostrou proatividade diante desses homens onde muitos deles sobrevivem disso. Estou satisfeita e muito agradecida, consegui fechar uma boa venda graças ao seu esforço. O que me preocupa é que você não tentou ou mostrou habilidade com o item que foi lhe dado para fazer a demonstração, a imagem que eu tenho é de alguém totalmente despreparada para herdar a lança e com isso não estou totalmente segura dos seus valores como lanceira. Tem uma última carta para me mostrar?

Considerações
-- Autoexplicativo.
Quest: Arma lendária

Jutsu Utilizado:

@Flare

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Qui 24 maio - 18:59

Não havia o que fazer, percebeu. Estava, agora, frente a frente com as limitações impostas pela ausência de experiencia e insipiência de suas habilidades. E quanto a isso nada podia fazer, não ali, não agora. Nada apagaria a derrota de sua mente. Novamente lhe acometeu a ideia de desistir e estava cansada de lutar contra ela, rejeita-la. A cada passo, cada respiro, via as imagens se reproduzindo na memória; o golpe contra suas costelas, a lança por duas vezes em seu ombro, a derrota. Parte de si entendia o resultado não como o fracasso, mas como o progresso, mas esta era uma parte realmente pequena.
Parada ante a ferreira pensou ter visto um discreto traço de frustração. Verdade ou não, isso quase a trouxe às lágrimas. Conteve-se. Não podia desistir, não iria. Não, não, não. Tantos nãos. Suprimiu sua vontade de chorar com o último pingo de força que ainda lhe sobrara, voltando-se a Mari. Fez o possível para voltar seu rosto para a expressão usual de ironia.
O que você esperava de mim, huh? Nunca segurei uma lança na minha vida, nunca lutei verdadeiramente. E depois de tudo que fiz, me parece ser um pouco tarde pra mudar repensar sua promessa. Relanceou rapidamente em direção à arena. Eu terei a lança, de um jeito ou de outro. Disse por fim, com seu rosto se abrindo num inofensivo sorriso enquanto ela ponderava até onde iria para ter sua desejada arma. Muito longe e além.

Shizue: Hp: 135; Ck: 470; Stamina: 0/3; Depressão: 3/3.

Considerações:

Arsenal:

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Sex 25 maio - 12:48

Narrador

-- Sim, você está certa, não irei voltar atrás com a minha promessa. HAHAHAHAHAHA! -- A extravagante ferreira era interrompida pelo velho do anúncio. -- Tenho que dizer, Mari, estou decepcionado por você não ter trazido participantes de alto nível essa temporada, você facilitou e muito minha vida. -- O homem falava apontando para um mural ali existente que classificava rankings de vendas. Se Shizue prestasse atenção aos mínimos detalhes viria que Mari tinha ficado em uma posição muito abaixo da tabela. -- É, você tomou um prejuízo danado. -- Ao seu lado estava o oponente que a garota havia enfrentado minutos atrás. -- Vamos voltar para a barraca, garota, não tem mais nada a ser feito aqui. -- Era hora de voltar aos trabalhos.

Retornando para a barraca notariam a continuidade de uma boa movimentação na região assim como a presença dos funcionários da Arsenal Ninjas Ltda, eles estavam à espera de Mari. -- Tudo bem, irei ter uma conversa em particular com meus amigos, espere aqui. -- Tranquilizou. -- Você de volta, garota, por quê não me mostra uma de suas lanças? -- Perguntava a funcionária da empresa. O inicio da conversa entre Mari e o homem era bastante caloroso, Shizue poderia notar que o homem falava com um tom de voz extremamente alto e gesticulava o tempo todo com os braços. A ferreira, por sua vez, apenas gesticulava positivamente com a cabeça.

Considerações
-- Homem Ltda.
-- Mulher Ltda.
Quest: Arma lendária

@Flare

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Sex 25 maio - 18:03

Após ter dirigido à Mari seu ultimato atenuado, recebeu dela uma reação além do que poderia imaginar; ao invés de devolver-lhe a ameaça por entrelinhas, apenas reagiu em seu modo habitual, com a risada gutural ecoando pelas paredes do interior do coliseu. Como acontecera com certa frequência naquele dia, seus breves devaneios eram interrompidos pela aparição de uma figura desconhecida. O tom empregado em sua fala era como uma mistura de desprezo e provocação, parecia à Shizue. Daquela vez não iria se importar. Ante ao relato, desviou seu olhar ao quadro que informava as vendas realizadas por cada comerciante, mesmo alheia aos resultados anterior da ruiva sabia que não era boa coisa. Só podia lamentar pelo seu desempenho pífio e tal coisa não lhe traria ganho algum. Rumaram de volta à barraca.

Antes mesmo de chegarem pode avistar a movimentação no entorno, com dois trajes tendo o nome da mesma companhia que visitara a ferreira anteriormente neste dia saltando sobre seus olhos; sabia quem eles esperavam e, dado o resultado no coliseu, não deveria ser algo positivo. Mari irrompeu com seu cliente para um espaço reservado da barraca, Shizue sequer se deu o trabalho de ouvir a conversa, não tinha interesse e ainda que tivesse, não era nada da sua conta. Enquanto aprofundava-se nas possibilidades por vir — Foi apenas isto? Não, com certeza não. Essa lança não deve ser tão fácil de obter, logo terei outra tarefa. Mas seria bom não ter. Merda, tô tão cansada. Minhas costelas doem. Vai demorar pra curar isto, mas alguns dias de molho devem servir. Que ótimo, sem missões, sem tarefas, sem rondas. — nem notou a mulher bem a sua frente, tentando iniciar uma conversação. Manteve-se estática, com indícios na sua face de que sua mente viajava muito longe do mundo físico; para azar da bela moça que era ignorada.

Shizue: Hp: 135; Ck: 470; Stamina: 0/3; Depressão: 0/3.

Considerações:

Arsenal:

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Sex 25 maio - 19:29

Narrador

Ignorada por Shizue, o que já estava virando rotina por sinal, a mulher riu, colocando-se na mesma postura que ela propositalmente. -- Nossa, que jovem independente que você é, adorei isso em você, pode vir a trabalhar pra nós quando quiser. -- Falava em tom de deboche. No outro meridiano da barraca, a conversa calorosa da dupla tomava proporções maiores, o homem convocava seus seguranças para dentro da barraca e logo começavam a lançar todos os produtos da ferreira ao chão, cortar seus panos que utilizava para costura, quebrarem suas mesas, e após algum tempo a bagunça generalizada estava feita. -- Isso é o que acontece quando você não cumpre os requisitos. -- Voltou a dizer a mulher diante da movimentação.

O lado justo de Shizue, que odeia presenciar injustiças, poderia falar alto nessa hora, mas logo que o grupo empresarial virou as costas, Mari se transformou. Seu semblante extravagantemente alegre dava lugar a uma feição séria. -- Está tudo bem, garota, apenas ajude a limpar toda essa bagunça. -- Falava em um tom firme, acompanhando o grupo para a saída que dava acesso a rua.

A mulher então posicionou IXA, que estava sobre sua posse, na direção das costas do grupo e então compartilhando seu chakra com a mesma, lançou um raio elétrico em zigue-zague que alcançou e atravessou o corpo de todos os alvos. -- HAHAHAHAHA! Que saudades, IXA! -- Soltava a mulher, ao léu. Ela então se dirigia até o chefe do grupo e começava a perfurar a carne e o osso daquele pobre homem com a fina ponta de sua lança.

Considerações
-- Mari está descontrolada, ajude-a. :lol:
Quest: Arma lendária

Nome: IXA
Rank: S
Descrição: Arma lendária, atualmente em posse da ninja de Kumogakure, Shizue. O local de criação e o autor são desconhecidos, mas sua composição é de um material ferroso negro infundido com chakra, dando ao item uma durabilidade superior a de armas comuns, além de leveza. IXA possui a forma de uma lança, com um punho assemelhado ao formato de um gatilho, protegido por uma figura cônica. Na extremidade oposta é fina o suficiente para perfurar carne e ossos, além de quaisquer obstáculos que se coloquem em seu caminho — tecido, armadura e afins — como se fossem papel. Graças à energia dormente no interior do item ele pode manifestar um par de habilidades que irão auxiliar seu usuário.
1. A primeira consiste em inserir uma quantia de chakra do próprio usuário (cem pontos) para reagir com o já presente na arma, alterando instantaneamente sua forma para a de um escudo irregular, capaz de cobrir e proteger todo o corpo do usuário. Defende equivalente ao rank, mas após a defesa de qualquer técnica volta a sua forma original. O uso será restrito a um a cada dois turnos.
2. Sua segunda, e última, habilidade é de uma natureza oposta em relação a anterior, sendo esta puramente ofensiva. Novamente fazendo uso do chakra do usuário (vinte pontos) a arma reage com o mesmo, cobrindo-a toda com eletricidade — exceto no punho — e fazendo uso desta para seus golpes. Uma vez a cada postagem será permitido liberar parte dessa eletricidade na forma de uma lâmina perfurocortante (vide Chidori Eisõ), considerando o rank A para fins de ataque/defesa. A habilidade irá durar por quanto tempo a estamina do usuário permitir, com o custo de vinte pontos de chakra para ativação, vinte para manutenção e cem para liberação.

[1] Aparência da arma.
[2] Escudo.
[3] Forma tomada para liberar a lâmina de eletricidade.

@Flare

Convidado

Sex 25 maio - 22:35

Acordou de seu devaneio (de novo) e desta vez o motivo não era tão trivial como fora outrora; seus olhos esbarram na breve confusão que se instaurou no interior da barraca, a discussão acalorada culminando na destruição generalizada de diversas peças e produtos que estavam ao alcance dos olhos. Por mais que fervesse em ódio presenciando aquilo, não havia muito o que fazer. Sua confiança ainda estava abalada pela recente derrota e, em desvantagem numérica, não ousaria a tentar contra aqueles. Não conseguia. Mas antes que pudesse terminar de se lamentar viu Mari ser acometida por uma fúria primal, logo após um "está tudo bem". Foi então que viu o espetáculo causado pela arma de seu desejo.
A princípio ficou simplesmente extasiada, imóvel, com seus neurônios tentando processar a infinidade de informações ante sua visão; por mais covarde que o ato de destruição de seus pertences tivesse sido, esta era uma reação além do exagero, completa loucura. Não havia honra alguma em atacar alguém pelas costas, menos ainda em ataca-los com uma arma tão mortal sem que pudessem responder. Não hesitou desta vez, arremeteu contra Mari, lançando seu ombro contra o dela, esperando que o choque físico pudesse desencadear também um choque mental e devolve-la a sua sanidade.

Shizue: Hp: 135; Ck: 470; Stamina: 0/3; Depressão: 1/3.

Considerações:

Arsenal:

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