Mesmo sendo noite o ambiente estava extremamente claro, a lua não era cheia mas parecia brilhar intensamente como quem se exibia para sua nova companheira no céu. Umas poucas pessoas caminhavam distraídas nas ruas, se parasse para prestar atenção dava até para escutar suas conversas sobre futilidades cotidianas, o tipo de diálogo que só é realmente aproveitado em tempos de paz. Da biblioteca da vila saia um rapaz de cabelos vermelhos em destino ao que só caberia a ele decidir, enquanto caminhava ele é abordado por uma pessoa encapuzada chegando por trás, a pessoa tenta encostar a mão no ombro do jovem e depois falando: –– Pode me ajudar moço, sou nova na vila e acabei me perdendo –– Ela levantava o capuz e descobria sua cabeça, era uma moça muito pálida de pele levemente azulada, ela havia pedido ajuda de diversas pessoas que estavam na rua anteriormente, mas ninguém lhe prestava assistência.









Considerações: Tomei liberdade de continuar a partir do seu último lugar no ON, narre saindo da biblioteca.
Aparência da mulher: AQUI

A mulher ficou um pouco surpresa por alguém finalmente ajuda-la, acreditava que devido sua aparência as pessoas a evitavam. Em momento algum expressava alguma coisa, seu rosto parecia a de uma boneca, o único movimento que fazia era dos lábios quando falava. Em resposta a Mikoto ela fala: – Eu não tenho total certeza de onde é, estava junto ao meu irmão quando ele virou em alguma rua e nos desencontramos. Eu só me lembro vagamente do caminho, mas preciso voltar junto a ele, já que só ele sabe o caminho. Poderia me ajudar a procura-lo, estávamos usando a biblioteca como referência, mas faz tempo que ele sumiu, gostaria de procurar em outros lugares, porém não saberia retornar aqui caso não o encontrar. –

Enquanto falava ela o observa com muita atenção, quase como se estivesse o analisando mesmo que não deixasse muito evidente já que não havia movimentação nem mesmo em seus olhos. Começando a caminhar ela retorna a falar: – Já que vai me ajudar, podemos começar logo certo? Vamos então ao último lugar que eu o vi. – Seguindo em direção a uma área residencial nos subúrbios, conforme prosseguiam iria ficando mais deserto e cada vez menos iluminado. Durante a caminha acabam parando de frente a uma bifurcação, a luz do poste que iluminava o local estava muito fraca e falhando o que gerava umas piscadelas, uma nuvem cobre as luas e durante um intervalo que a luz do poste apaga, a mulher que estava à direita de Mikoto some. Ao estabilizar da luz o caminho a esquerda da bifurcação da para notar pegadas naquela direção e ao lado esquerdo passa um vulto muito rápido.
Considerações: Fique a vontade com a escolha do caminho, sempre há a possibilidade de voltar atras. xD

O caminho que o jovem seguia ficava cada vez mais estreito e mal iluminado, dá para se ouvir de todos os cantos sons de animais domésticos como o uivo dos cachorros, latas de lixo sendo derrubadas e gatos brigando nos telhados aleatórios, com atenção suficiente dava até para ouvir a estática quanto as luzes dos postes defeituosos piscavam. O clima ficava cada vez mais frio e uma névoa começa a encobrir todo aquele ambiente, ficando cada vez mais densa. De ambas as direções consegue ouvir os sons de alguém correndo pelo que parece um chão molhado, dois dragões de água surgem um a frente e outro atras de Mikoto que estava ao lado de um poste de luz.


Considerações: Os dragões surgiram a cerca de 15 metros de você, porém está com a visão prejudicada devido a névoa, conseguindo ainda enxerga de forma turva até 7 metros ao seu redor

Jutsus Usados:

Mikoto escapa com facilidade, afinal aquele tipo de invertida não seria eficaz contra um ninja experiente como ele, os dragões d’água se chocam um no outro à medida que ele sobe ao céu conseguiu ficar acima da nevoa que estava agora se esvaindo. Ao melhorar sua visão ele seria capaz de ver que ao seu redor havia cinco mulheres idênticas a que estava ajudando antes, cada uma delas esboçava uma reação diferente em seu rosto a expressão de cada uma era de raiva, tristeza, alegria, desprezo e por fim uma apática com seus cabelos balançando ao vento e sua coloração de pele acentuada pela luz do luar. Porém ainda parecia estar com aquelas expressões congeladas, a apática era a que estava mais distante, parada flutuando sobre uma bola de água, as outras estava em cima do telhado, todas com os olhos vidrados nele. Dava também para notar uma quantidade absurda de esferas de água ao céu, das cinco mulheres três delas haviam utilizado o jutsu para criar aquela enorme quantidade de esferas, quando o rapaz ultrapassa a altura das casas todas as esferas partem sua direção.


Considerações: As quatro que estão em cima da casa estão em pares, do lado esquerdo e direito das casa. Sua distância estre a figura apática é de 30 metros e as outras 5 metros. Obs: Se estiver confuso é só mandar PM.

Jutsus Usados:

Se abafasse os sons do ambiente urbano a cena era quase digna de música clássica ao fundo, conforme as esferas se moviam para acertá-lo, atravessavam seu corpo de areia e aquelas cinco figuras imóveis vidradas nos movimentos de Mikoto, a misteriosa mulher apática continuava imóvel sobre sua bolha d’água flutuando, estava a uma altura de cerca de 5 metros acima do telhado das casas. Após se materializar no teto de uma das casas ele corria em direção a ela, porém as outras quatros mulheres a fim de tentar protegê-la lançam novamente dragões d’água contra o jovem, contudo se vê ineficaz diante da velocidade em que ele se movia.

Considerações:

Jutsus Usados:

Ainda imóvel ele observa o rapaz se aproximando, ele pergunta quem seria ela e o que desejava. Estática ela ficou, pensava nas respostas que poderia dar e qual seria satisfatória, não queria mentir, mas também não planejava contar toda a verdade. Seria a omissão mais amena que a mentira? Com um pequeno período de silencio ela desfaz o seu jutsu de clones, o jovem viu aquela bolha junto a mulher se desmancharem, outras três sumiram. A verdadeira estava por trás dele caminhando lentamente sobre o teto da mesma casa que ele, era a mulher com a expressão de alegria.

Pela primeira vez aquela noite inteira ela piscou, seu rosto relaxou retornando a expressão apática, já decidido o que falaria ou não ela começa: – Me desculpa, mas é que eu precisava ter certeza de que essa cabaça não era decorativa ou que você poderia saber usa-la, algo que não duvido agora. – Retirando sua atenção de Mikoto ela caminha até a margem do telhado e se senta. Boa parte das casas de Kumogakure ficavam no meio dos picos das montanhas, mas os subúrbios eram um pouco diferentes, já que cresceu bastante principalmente depois da destruição de duas vilas enormes que gerou um largo número de refugiados, aquele rapaz provavelmente fosse descendente de algum outro país também, tendo em vista a sua habilidade única com a areia, aquelas casas eram um misto de arquiteturas estrangeiras unidas ao de Kumo.

A que estavam em cima principalmente, o telhado era composto do que parecia uma espécie de madeira azulada, sentada ali ela deu dois tapinhas ao seu lado demonstrando quer que ele se aconchegasse também. Sem nem mesmo esperar ele sentar lá, ela volta a falar: – Sabe, não sei se isso afetaria alguma coisa em sua decisão de me ajudar, mas gostaria de falar um pouco sobre mim. Me chamo Satsumi e desde sempre as pessoas me viam como uma criatura nojenta, quando minha mãe morreu fui criada pela família rica do meu pai, mas eu era uma filha fora do casamento e por incrível que pareça as únicas pessoas que me acolheram eram os meus meios irmãos, todos eles eram bondosos a sua maneira. Foi por isso que quando eles faleceram, não pude me controlar, pesquisei durante anos uma forma de traze-los de volta e consegui, o problema é que eles não voltaram os mesmos, se tornaram criaturas sombrias e incontroláveis com uma sede por destruição. Gastei muito tempo da minha vida tentado descobrir como desfazer esse erro, finalmente descobrir uma maneira de fazer isso, porém sozinha não possuo habilidades o suficiente. Procurei por ajuda de pessoas experientes, mas todas elas falharam, no meu auge de desespero qualquer pessoa servia, quando vi essa cabaça presa em suas costas me alegrei, você seria a pessoa perfeita para me ajudar, eu já sei a localização de cada um deles, porém precisaria de você para impedir esse caos. – Ela começou falando calmamente, mas conforme continuava ficava mais emocionando e aumentando o tom, se tornando mais evidentes pequenas costuras nos cantos da sua boca.


Considerações: Já que usa o celular se precisar que eu coloque um template mais adequado é só me avisar. Qualquer coisa manda MP ou mensagem no MSN.

O tom debochado do rapaz não foi um incomodo, afinal por onde cresceu e viveu sempre foi rodeado de pessoas excêntricas para não dizer estranhas, mas Satsumi estava feliz com ele concordar em ajuda-la afinal isso realmente não seria fácil para ela. A forma de como Mikoto falava era praticamente em um tom messiânico, mas ele estava quase certo sobre a tarefa, como dito pela mulher as criaturas que ele iria enfrentar já não eram mais vivas pelo que parece a muito tempo.

Sem querer parecer apressada após ele concordar em ajuda-la ela se levanta e aponta para um pico distante no horizonte, em seguida fala: – O primeiro deles está ali, é o meu irmão mais novo. Ele sempre foi muito calmo e muito bom com música. – Ela pula de cima da casa ao chão, caindo levemente quase como uma pluma sem fazer som algum, olha para Mikoto sentado em cima da casa ainda e diz: – Vamos? Antes que o sol apareça, um dos efeitos desse jutsu que utilizei para revivê-los é que só possuem a capacidade de se materializar a noite e eu não sei o que poderia acontecer se ele decidir vir a essa vila. – Ela começa a caminhar com destino ao portão para irem ao pico que ficava aos arredores próximos da vila.




Considerações: É só narrar o caminho até o portão, fica livre para interagir com ela como quiser, tomei em consideração que vai ser uns 2 posts no caminho de onde está até o pico.

A noite perdurava enquanto eles caminhavam, as ruas continuavam quase que inteiramente vazias, as pessoas que poderia encontrar eram apenas alguns vagabundos, sem tetos e alguns bêbados. As luzes se tornaram mais frequentes e o ambiente mais amigável, chegaram em frente ao portão e parecia não haver mais som de animal algum, o fria ficou mais forte mais uma vez, poderia até mesmo notar uma leve “fumaça” quando as pessoas respiravam, mesmo que de Satsumi em momento algum poderia notar tal fenômeno de condensação saído de sua boca.

Ultrapassando os portões ela começa a falar sobre o oponente: – Tem algumas coisas que gostaria de te informar antes de enfrenta-lo, não conhecia muito sobre as habilidades deles quando estavam vivos, mas com algumas derrotas eu obtive informações sobre aquele que iremos enfrentar, seu nome é Komusou, desde criança ele sempre foi muito habilidoso com o som de sua flauta. Nossa família é bastante mestiça, meu pai sempre buscava nos fortalecer o máximo que poderíamos, descobri que ele possui as habilidades de um clã chamado Shiin, dominando o som como instrumento de batalha. –

Caminharam mais, com o caminho bem calmo em uma radiante noite de luar, como não era assim tão longe eles chegaram ao pico, dava para notar um Torii em frente a uma caverna, a entrada da caverna há uma construção de madeira como se fosse uma varanda, não tem portas. Os dois pararam em frente so Torii, Satsumi levanta o braço direito e aponta para a entrada, logo então fala: – Temos que entrar por ali, você pode ir primeiro mas tome bastante cuidado. –



Considerações: Desconsiderei mais de um post para viajem, não achei mais necessário e foi mal não ter postado ontem.

Conforme Mikoto avançava para dentro da caverna a mulher o seguia, o local estava a princípio muito escura, os passos dados faziam sons ao encontrarem o chão molhado, barulhos de goteiras davam para ser ouvidas de todos os lados. Havia algumas passarelas de madeiras em formatos nada geométricos e distribuídas aleatoriamente, ao avançarem cerca de dez metros a dentro da caverna a luz que vinha da entrada estava cada vez mais fraca, quando repentinamente é cessada e a escuridão toma conta do local, uma bela melodia de flauta é tocada e a voz começa a falar na escuridão: – Irmãzinha, você trouxe outro visitante. Não sabe que não importa o quanto você nos enfrentem sempre voltaremos, indiferentemente se é nesta década ou outra, algumas pessoas estão fadadas a conviver eternamente com os seus pecados. – Poderia ser a hora perfeita para um embate, mas a criatura que ali habita não fazia esse tipo, inúmeras tochas ao redor acendem repentinamente, na distância de trinta metros dá para ver um homem segurando uma flauta, usando um traje tradicional japonês ele cobria o rosto com um tipo de capacete de palha.

O homem que estava sentado em uma espécie de pedestal de madeira calmamente se ergue, leva a flauta a altura do queixo, fez uma reverencia como quem mostra respeito e retorna a tocar a flauta, só que dessa vez uma melodia diferente, a temperatura que antes estava abaixo de zero começa a subir, os dois poderiam sentir, logo as passarelas de madeira começam a pegar fogo, chamas tão quentes e vibrantes que pareciam não poderem ser apagadas.



Considerações: Vocês estão a 20 metros do oponente e o jutsu se move de acordo com a velocidade padrão para o rank. Boa sorte.
Aparência do Oponente:AQUI
Jutsus Usados:

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Rank: S
Descrição:Utilizando do som de sua flauta ou instrumento, o membro do clã Shiin tem a capacidade de espalhar seu chakra com o elemento katon pelas ondas sonoras, queimando tudo em um raio de 70 metros, se tornando cada vez mais quente de acordo com a proximidade do oponente com o usuário da técnica, quando o oponente está a mais de 45 metros do oponente a habilidade cai o dano em um rank.

Assim que a música frenética da flauta foi iniciada, Satsumi já sabia o que fazer, ela desfez seu corpo em água, se misturando ao ambiente. Afinal ela conhecia bem as habilidades do seu irmão e normalmente poderia derrota-lo, mas apenas isso não seria o suficiente, teria que o selar de uma vez por todas e para isso precisaria de tempo. A partir dali aparentemente Mikoto estava sozinho, correu o mais rápido que conseguiu para escapar daquele irritante jutsu utilizado por Komusou. Ele conseguiu escapar com êxito da ofensiva, porém o flautista continuava imóvel tocando sua flauta, utilizando apenas uma das mãos ele fez um clone. Esse clone começou a realizar selos de mão a fim de preparar um jutsu. Enquanto isso o local ficava cada vez mais quente, os objetos de madeira já haviam se tornado pó e se misturado com água no local, que estranhamente não demostrava nenhuma alteração de temperatura, além disso o único local que parecia não ter sido afetado pelas chamas do jutsu era o pedestal na qual Komusou estava de pé.



Considerações: Está a 90 metros dele, o jutsu continuava ativo e caso dure mais turnos o calor pode causar danos em você. O inimigo preparou uma armadilha. Desculpas por não ter postado ontem e postar tão em cima da hora hoje.
Aparência do Oponente:AQUI
Jutsus Usados:

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Rank: S
Descrição:Utilizando do som de sua flauta ou instrumento, o membro do clã Shiin tem a capacidade de espalhar seu chakra com o elemento katon pelas ondas sonoras, queimando tudo em um raio de 70 metros, se tornando cada vez mais quente de acordo com a proximidade do oponente com o usuário da técnica, quando o oponente está a mais de 45 metros do oponente a habilidade cai o dano em um rank.

O chão abaixo do pedestal começa a afundar na areia, juntamente ao seu clone Komusou salta para evitar ser absorvido. Somente com a primeira ofensiva de Mikoto que a batalha entre dois ninjas de médio alcance havia realmente iniciado, mesmo que a música continuasse dava para ouvir ele falando através daquele jutsu: – Fascinante habilidade essa sua, infelizmente não sei se você sabe que esse combate é totalmente inútil. Afinal esse looping não tem fim, você será só mais uma vítima de nossa maldição. – O clone saltou em velocidade máxima direto em direção de seu oponente, levando a flauta em sua boca dá para notar que ao seu redor começou a surgir ondulações, o som que saia do clone não poderia ser ouvido até ele chegar a vinte metros de Mikoto, era distorcido e desconsertante causando um desconforto em que escutasse, seu objetivo era se aproximar o máximo possível para fazer valer a sua técnica enquanto o original realizou seu salto para diagonal direita, mantendo a mesma distância do shinobi de Kumo, porém a vinte metros do ponto que estava anteriormente e continua com o jutsu anterior ativado.



Considerações: Continua a 90 metros dele, o jutsu continuava ativo e caso dure mais turnos o calor pode causar danos em você. Mikoto agora sabe que Kamusou possui 5 em velocidade. O Clone que estava a 90 metros se move em 22m/s e levará cerca de 3,6 segundos para te atingir.
Aparência do Oponente:AQUI
Jutsus Usados:

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Rank: S
Necessidades: Afinidade ou Perícia com elemento Katon, Grande/Bom Controle de Chakra.
Descrição:Utilizando do som de sua flauta ou instrumento, o membro do clã Shiin tem a capacidade de espalhar seu chakra com o elemento katon pelas ondas sonoras, queimando tudo em um raio de 70 metros, se tornando cada vez mais quente de acordo com a proximidade do oponente com o usuário da técnica, quando o oponente está a mais de 45 metros do oponente a habilidade cai o dano em um rank.

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Rank: S
Necessidades: Grande/Bom Controle de Chakra, 1 turno de preparação.
Descrição:O usuário concentra seu chakra por todo seu corpo e canaliza através de seu instrumento, criando uma distorção sonora tão potente que quem estiver ao seu redor em um raio de dez metros podem danificar seus tímpanos mesmo tapando seus ouvidos, caso seja sofra danos dessa técnica por dois turnos não necessariamente consecutivos, a pessoa é paralisada por 1 turno e caso seja afetada por três turnos seguidos pode desenvolver Audição Prejudicada (1). Esse jutsu também pode ser usado para defesa, já que as distorções podem parar objetos como shurikens, kunais, entre outros objetos tendo uma potência de defesa de um jutsu Rank B em um raio de 5 metros do usuário.

O confronto seguia exigindo sempre ao máximo o jovem ninja que correndo consegue escapar da investida devido a sua enorme velocidade. O clone saltou em sua direção tocou os pés na água e deslizou como se estivesse em uma superfície de gelo, mudando sua trajetória para seguir o Mikoto. Enquanto corria o mesmo lança um espiral de chamas, iluminando o local que parecia agora um calabouço devido a ter apenas as tochas ao redor provendo uma má iluminação ao centro. Sendo atingido o clone de Komusou é forçado a desfazer o trabalhoso jutsu anterior e impedido as chamas de avançarem, assim que o som cessa ele para subitamente como se fosse uma máquina, ao fundo só dá para escutar a música ardente. Risadas começam a ecoar por todo o cenário: – Hihihihihihi... – Parecia um som fantasmagórico, da água que até então havia permanecido inteiramente inalterada, surgiu por toda a sua extensão centenas de hieróglifos negros, então do centro da caverna os símbolos começaram a brilhar acobreados correndo até a extremidade, rapidamente preenchendo de luz todo o lugar.

Quando a luz passou por baixo do clone elas formaram um círculo, os hieróglifos brilharam de um vermelho vivido e o próprio foi desfeito com uma explosão. O original parou a canção e pulou em direção a parede, infelizmente não poderia ser notado se estava surpreso ou irritado com aquilo devido a ter seu rosto completamente coberto, ainda com a flauta bem próxima a boca falou então quase como um rosnado: – Que golpe sujo irmãzinha, achei que deixaria esse confronto entre eu e ele. Mas tenho que reconhecer que você está melhorando. – A os símbolos brilhavam com um pulsar, alternando entre acobreado e um vermelho vivido, do centro apareceu Satsumi, com suas vestimentas igualmente cobertas de símbolos pulsantes. De costas a Mikoto ela olha para seu irmão e diz: – Acredito que uma mãozinha não é nada comparada a um corpo altamente regenerativo e chakra infinito. – Se virando para o Jōnin ela continua: – Eu ainda consegui acerta-lo, está enfraquecido agora é sua chance. – Se olhasse bem para os pés de Komusou poderia ver as marcas começando a se alastrar lentamente. Ele então começa a correr pelas paredes no sentido horário ao redor da caverna e Satsumi, que durante isso cria três clones surgindo já cuspindo enormes massas de água nas paredes enquanto a original se desfaz novamente.


Considerações: Komusou está a 3 metros de altura na parede, correndo a uma velocidade 3 e o diâmetro da caverna é cerca de 320 metros e cada um está em uma extremidade. A explosão do clone não causou nenhum dano e Satsumi só usou manipulação normal Suiton. Estava só deixando as coisas interessantes u.u
Aparência do Oponente:AQUI
Jutsus Usados:

Bunshin Daibakuha ~Komusou~
Rank: A
Descrição: O clone parece um clone da sombra normal, o que permite que o usuário possa avançar o mesmo para perto do alvo sem eles esperarem nada além de um ataque normal, ou o alvo pode até fechar em bom grado tentar atacar o clone. Usando vários truques e tácticas de diversão para disfarçar a natureza do clone pode fazer esta técnica mais provavelmente eficaz.

Kage Bunshin no Jutsu ~Satsumi~
Rank: B
Descrição: Semelhante à técnica de base Clone, esta técnica cria cópias do utilizador. No entanto, esses clones são corporais em vez de ilusões. O chakra do usuário é distribuído igualmente entre todos os clones, dando a cada clone uma fração igual do poder global do usuário. Os clones são capazes de executar técnicas por conta própria e podem até sangrar, mas normalmente irá dispersar depois de atingido por uma força forte o suficiente. Os clones também podem dispersar por conta própria ou ser dissipadas pelo usuário da técnica. Clones de sombra não podem ser diferenciado do original com Sharingan, Byakugan, Rinnegan ou Rinne Sharingan. Clones de sombra também parecem ser capazes de pensar por si mesmos e sentir a dor do original em alguma medida, como evidenciado por clones de Naruto sentindo dor quando manto da Nove Caudas despertou enquanto ele e Kakashi estavam lutando Deidara.

Um barulho de explosão ecoa pela caverna, pedaços de palha planavam até o chão molhado. A cabeça de Komusou havia sido completamente destruída, pois mesmo que ele possuísse muita velocidade seu corpo era bastante frágil, principalmente depois que foi enfraquecido pelo juinjutsu de Satsumi. Seu corpo cai em uma velocidade muito mais rápida que as palhas, de seu pescoço não sai sangue e sim um enorme fluxo de chakra na coloração roxa, os clones que Satsumi se desfazem após a explosão. Antes mesmo de tocar a superfície uma coluna d’água sobe em direção ao seu corpo, sugando e se tornando uma bolha, todos os hieróglifos se acumularam, com um brilho intenso e se tornando cada vez mais difícil olhar para. As paredes que Satsumi havia lançado a água começaram a ruir e como lama desabaram, deixando uma enorme saída com passagem para a iluminação das duas luas. Do meio daquela lama ela surge com o capuz de sua vestimenta caído em suas costas, seus cabelos completamente molhados. Fazendo movimentos com as mãos ela guia a bolha até o lado de fora da caverna, o brilho acobreado daquela esfera de água é substituído por uma continua coloração azulada e cintilante, quando se torna insuportável de olhar diretamente aquela luz a bolha estoura e de dentro dela cai diversos ossos junto a estranho materiais como galhos, penas e alguns objetos não identificáveis.

Após esse evento, ela suspira e começa a falar enquanto olhava para as luas: – Só consegui realizar essa técnica graças a essa nova lua no céu, acredito que enquanto ela estiver aí, ele nunca vai conseguir se soltar. – Se vira olhando em direção ao local onde o verdadeiro Mikoto estava e prossegue: – Sei que essa experiência não foi muito boa, mas poderia vir comigo? Acho que você entendeu bem como são as coisas, mas é que além dele existe mais alguns que gostaria de impedir, porém preciso descansar e acho que você também. – Caminha até a beirada da cratera na parede e se apoia em um dos cantos. – A verdade é que conheço um lugar não muito longe daqui onde poderíamos usar para descansar e então, o que acha? –


Considerações: Obteve exito no ataque.

Indo em direção a Satsumi o jovem demostra reconhecer a dificuldade da tarefa, informando que também estava cansado, ela escuta as palavras saindo de sua boca “[...]não sei se poderei vencer[...]”, acreditava que ele tinha ido excepcionalmente bem, principalmente por não morrer. O rapaz continuou falando de uma forma acanhada sobre as dificuldades de vencer um imortal, a parte mais interessante para ela foi a demonstração de interesse em possuir tais atributos, se ela conseguisse mover seu rosto naturalmente quase que poderia ter saído um sorriso sádico, não havia nada que ela aproveitasse mais do que desafiar a natureza, toda sua existência era uma grande blasfêmia a mortalidade. Após escutar as últimas palavras de Mikoto ela fala em um tom muito baixo, quase como um sussurro: – Talvez você possa obter, mas os imortais são um grupo muito seleto, para existir outros os anteriores devem ser extinguidos. – Ela aponta para uma região no horizonte dominada por florestas, as arvores mesmo no inverno estavam cobertas de folhas sendo a maioria seca. Em um seu tom regula ela diz: – Conheço um refúgio que fica por ali, iremos descansar lá. Mas com uma condição, o lugar é muito sigiloso, apenas algumas pessoas distintas sabem a localização e frequentam. Peço cordialmente que mantenha dessa forma. – A abertura da caverna estava um pouco a cima do solo, cerca de três metros, ela faz um gesto com a mão como quem está o chamando e pula lá em baixo deslizando no ar como uma pluma e Mikoto faz o mesmo, exceto que queda ocorre de acordo com as leis da gravidade.

O percurso que iam fazendo cada vez se alterava mais, as poucas arvores secas do caminho se mostravam menos frequente e enormes e velhas arvores com folhas em dois tons, um verde escuro e estranhamente vivido a folhas secas de cor alaranjada. Conforme iriam adentrando dava para notar que aos poucos ia parecendo uma pequena trilha, ficando diante de suas arvores enormes e com um obelisco frente a elas Satsumi para, olha para Mikoto e com a mão esquerda pega no ombro dele, uma pequena alfinetada é sentindo. No instante que faz isso ela fala: – Acabei de colocar um soro em você, daqui em diante somente pessoas dotadas de uma bom doujutsu poderiam notar que o ar desta floresta está com um poderoso genjutsu que usa o chakra da natureza para ser continuamente lançado. Por isso a mata está bastante viva mesmo no inverno. – Sem esperar a resposta do rapaz ela retorna a caminhar, a estreita trilha para ser infinita, talvez pelo monótono caminho mas levaram algumas horas até darem de frente a uma casa rustica, sua arquitetura parecia ser feita de tempos em tempos, a porta era de uma madeira vermelha com um quadrado a altura da cabeça do jovem, esse quadrado parecia ser de vidro com algumas barras de metal de forma quadriculada.

A mulher de pele azulada bate cinco vezes a porta de uma forma rítmica, ela repete isso mais três vezes até que alguém finalmente abre, uma senhora murcha com o braço esquerdo feito completamente de madeira, do lado esquerdo da testa assim como era seu braço parecia que havia crescido uma arvore, os dedos da mão eram parecidos com raízes afunilando nas pontas. De forma impaciente Satsumi fala para Mikoto: – Subindo a escada estarei na primeira porta a direita, precisamos falar sobre o próximo desafio. – Adentra sem nem olhar direto para o rapaz, a senhora com um doce sorriso olha para o rapaz: – Ela nem perguntou como eu estava, Satsumi nunca muda. Sempre apressada e falando muito sempre que pode, entre meu rapaz e antes de ir falar com ela pode ir na cozinha para comer alguma coisa, não repara na desordem. – Dentro da casa parecia mais estranha que por fora, era uma mistura de ficção científica com idade média. Em frente a porta já dava de cara com as escadas de madeira, que pareciam uma arvore que cresceu exatamente naquele formato de degraus, essa sala é extremamente rustica, com algumas pinturas a óleo presas nas paredes de tijolos alaranjados, com uma porta em cada lada da escada era onde mudava o cenário, a posta da esquerda era futurística com alguns pequenos painéis ao lado e um escâner de retina, a da direita estava aberta, dava direto para a cozinha que parecia situar em outra era, extremamente relada e com uma decoração digna de reis, armaduras nas paredes, uma enorme lareira ao fundo, era enorme e com três estreitas e compridas mesas cobertas por um pano vermelhos e detalhes douras nas extremidades, seis cadeiras acolchoadas em cada lado e uma em cada ponta. Uma enorme geladeira ficava ao lado direito do cômodo, logo ao lado uns balcões que quase se estendiam ao fim da parede onde ficava um fogão de dezesseis bocas, algumas pessoas cozinhavam enquanto outras já estavam esporadicamente espalhadas pelas mesas comendo o café-da-manhã, essas pessoas todas elas tinham algum detalhe estranho, se não a vestimenta era partes dos seus corpos que não eram naturalmente humanas, possuindo ou características de plantas ou de animais. Subindo a escada daria em frente a um corredor tão extenso que parecia infinito, com inúmeras portas cada uma bastante diferente da outra.


Considerações: Sintas-se livre para explorar o cenário como preferir.