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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Mestre NPC
Mestre de RPG
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Submersa abaixo das águas oceânicas estava a velha e pútrida Kirigakure no Sato, afogada em sua própria honra, grandiosidade e sangue. A Deusa não deixou nenhum resquício de que um dia houve uma vila oculta naquele lugar; quisera ela que o banho de sangue tivesse sido maior, porém, sua hora havia chego cedo demais. Destruiu aquele lugar com sua própria vontade materializada, ele esperava por mais sangue a ser derramado e o teria, bastaria um novo movimento da Deusa e sua vontade seria saciada.

Destruíra a cidade no deserto. O Fim do Mundo veio cedo para os moradores daquele fétido e inóspito lugar no meio do que os mortais chamavam de País do Vento; Sunagakure já não existia mais. A imponente Vila da Areia teria sido reduzida a uma pilha de grãos arenosos se sua grandiosidade não fosse maior que uma reles cidade humana e seus inúteis protetores mortais, traduzida a uma colossal cratera, um ínfimo poder o que ela podia fazer.

No vazio, Fukitsu falhou. Engolfada em tamanho poder que jamais poderia controlar sem a devida preparação, os ninjas do mundo humano foram bem-sucedidos suficientemente para impedir mais derramamento de sangue em nome dele. Para a frustração da Deusa, uma garota de cabelos dourados a amedrontava, sua pele nívea reluzia ao ínfimo brilho da batalha que travou com a subordinada e o poder vinha a sua mente. O que mais amedrontava a Deusa era aquela quantia de chakra assustadora, seu poder parecia ilimitado, mas não para uma Deusa. Por mais assustadora que fosse, ainda era mortal, afinal. —— Não se preocupe. —— Balbuciou a Deusa sobrevoando uma colossal floresta. Cruzara o continente em busca de uma única coisa e o teria custe o que custar.

A floresta findou e a Deusa ao seu destino chegou. Sentou-se naquele monte pedregoso esculpido a mão, o mesmo membro que tocou naquela superfície rochosa. —— Então é daqui que você vem. —— Murmurou passando os dedos pelo rosto esculpido da garota. O monte esculpia rostos em sua fronte, um monumento para o narcisismo dos líderes daquele lugar podre, era o último dia daquilo no mundo material.O membro que tocava a superfície destruiu em um único pulso enérgico o símbolo de poder daquele lugar, esmigalhou a montanha em inúmeros pedregulhos maciços. As cabeças dos líderes esculpidas literalmente rolaram abaixo, tomando casas próximas e consequentemente vidas.

O banho de sangue começou.

Com a queda do monte dos Hokage, gerou-se uma onda de choque que levou casas e construções próximas à destruição, o pandemônio se instaurou na Folha. A Deusa havia chego e avançou pelo povoado pelo ar. Algumas poucas pessoas corriam desesperadas... sem sucesso. As lanças que a Deusa criava literalmente reduzia os corpos dos meros mortais que ali estavam a nada pelo único toque das estruturas provenientes das palmas das mãos da Deusa. Para ela, era um privilégio aos mortais terem suas vidas tomadas por uma Deusa. Era sádica, queria apenas o assassinato, ver as pessoas morrerem, cumprir o desejo dele. Qualquer pessoa que entrasse em seu campo de visão privilegiado seria puxada por sua técnica ocular e então destroçada em cinzas.

Em uma localidade específica e imponente, a Deusa se instalou na maior de todas que se erguiam nos escombros do que fora aquele vilarejo, sua construção era mais robusta e por isso não havia caído. O telhado vermelho com o símbolo do fogo denotava sua importância ali, mas Okina não ligava para simbolismos mortais. Fez as raízes de madeira erguerem-se do solo por todos os lugares, destroçando aquilo que sobrevivera à onda de choque. —— A guerreira de cabelos dourados! —— Gritou para todos os que ainda podiam manter-se de pé ouvirem. —— Tragam-me a garota dos cabelos dourados! —— Repetiu mais uma vez. A Deusa sentiu a energia da guerreira. A ameaça terminava ali.

Considerações:
Jutsus:
Mestre NPC
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Awoke
Genin
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Era um dia normal. Corrigindo. Era para ser um dia normal. Estava no telhado admirando o céu e as nuvens quando tudo aquilo começou. Para mim estar sozinho era quase como ser feliz, no momento cogitava apenas o que poderia fazer no resto do dia; não imaginava que tipo de coisas aconteceriam até o fim dele. Guiava minha mão esquerda pela boca como se quisesse limpar algo, o gosto ruim de um doce amargo que havia comido me incomodava.

Enquanto limpava pude questionar sobre as variadas formas que tinham as nuvens, imaginava coisas que sequer existiam. Ou poderiam existir, era tão jovem e não conhecia nada fora daquela muralha que cerca a vila. Não era tão relevante e, imaginava, que se fosse já teria sido alertado sobre isso. Um garoto que se formou na academia e não fora designado para missão alguma. Que piada, não é mesmo?

— Que saco — reclamava da minha própria inutilidade. Entre meus colegas, que não poderia chamá-los de amigos por motivos de: eu sou um babaca, gostava de criar certa fama. Uma vez até mesmo inventei que o próprio Hokage havia tomado um chá comigo e solicitado minha presença em seu escritório para brincarmos. E agora naquele telhado, apenas poderia rir enquanto meus confrades evoluíam e eu estaria estagnado para sempre na mesmice.

E então a mancha negra cruzou o céu, cortando as nuvens com sua enorme velocidade. Sequer consegui identificar o que era, mas de certa forma havia me espantado. O que poderia ser? Não fazia ideia. Pelo menos não até escutar o som gritante que viria momentos depois. Identificar de onde veio era fácil, afinal a imagem daqueles que um dia nos lideraram foi destruída num único golpe.

"M.. mas?" Não consegui proferir uma palavra ou frase, apenas em meu pensamento surgia a dúvida do que poderia ter causado, a cortina de fumaça proveniente da queda das rochas inibia minha visão sobre o local. Tinha medo. Quem seria ousado o suficiente para fazer aquilo perto do escritório do próprio Hokage? Com toda a certeza a alma do indivíduo em questão seria enviada para o inferno. Esperava que fosse.

Ainda com os meus olhos bem abertos e focados na direção da muralha pude notar, mesmo com dificuldades, raízes gigantes crescer do solo e até mesmo derrubar algumas estruturas. O prédio em que eu estava era longe mas ainda sim alto. Temia pela minha vida mas aparentemente a técnica não chegava até lá. Engoli em seco, era um sortudo, minhas pernas não se moviam. Dali de cima viria o espetáculo começar.  

Hokage-sama

Hp: 200 Ck: 225
Stamina: 00/03 Posts.

Spoiler:

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勝利はすべてです.
勝者はストーリーを書きます.
敗者はそれから排除されます.
Awoke
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Atreus
Genin
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Aldeia Oculta da Folha — A Invasão da Deusa

Enquanto caminhava de volta para sua casa, Teresa pode sentir a friagem típica do inverno inundando sua perna nua. — "Belo dia para ficar estudando na Biblioteca até mais tarde." — pensou a garota, enquanto suas mãos friccionavam-se uma na outra. Mesmo que aquele frio não a afetasse, Teresa gostava de sentir suas mão aquecidas.

Os ideais da Folha haviam criado um ambiente favorável para viver de modo agradável, diferente da vida fastidiosa na falecida Névoa. Algumas lembranças ainda rodeavam seu sub-consciente. Observar o reflexo da lua num espelho de água, ver crianças brincando de ninjas, sentir aquele frio - mesmo que pouco - faziam suas memórias aflorarem. —— Maldito Demônio. —— praguejou, preenchendo as suas lembranças com o mais puro ódio, pelo ser que foi o responsável pela destruição do seu antigo lar. —— Um dia hei de encontrá-la e vingar o meu povo. —— os dedos das mãos se contraíram de tal forma que as unhas perfuram a epiderme.

A maior ironia da vida com certeza é o destino. Enquanto a jovem imaginava um futuro onde estaria mais forte, enfrentando e derrotando a êmula aberração, algo percorreu os céus em uma velocidade considerável, chamando sua atenção. Durante alguns segundos, a garota tentou distinguir a forma do ser que pousou sobre as esculturas na margem da montanha, mas o breu impossibilitou o sucesso.

Em seguida, quando deu-se conta, Teresa já estava caminhando em direção ao monumento. Os olhos ainda buscavam descortinar a escuridão quando a estátua do Kage anterior foi destroçada e as subsequentes passaram a desmoronar rumo as residências próximas a montanha. —— Merda! —— disse a Chunin, avançando em velocidade máxima na direção do desastre. Alguém precisava ajudar os feridos e guiar os sadios, por sorte ou azar, ela parecia ser a única que transitava pelas ruas naquele momento.

De repente, a presença repugnante dirigiu-se para o telhado do Gabinete do líder local. Raízes gigantes passaram a emergir da terra, tornando o pandemônio ainda mais evidente. — "Será que..." — pensou a kunoichi, recordando-se dos relatos daqueles que a salvaram da morte no mar. Destruição, desprezo e um ataque súbito. As características assemelhavam-se, mas Teresa precisava ver com os seus próprios olhos.

Assim que começou a aproximar-se, foi possível ouvir de algumas pessoas que uma voz feminina esgoelava-se, clamando a presença da "Guerreira de Cabelos Dourados". Teresa sabia que não poderia ser ela, pois, nem sequer vê-la anteriormente, viu. Ao invés de aproximar-se mais ainda, a jovem preferiu auxiliar na segurança dos civis ainda sadios. —— Por aqui, pessoal! —— gritava repetidamente, indicando a direção oposta a destruição, aos sobreviventes.

Teresa; HP: 200, CK: 200

Considerações:
Atreus
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Katway
Genin
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o ódio consumirá konoha?


Era mais um dia comum para o jovem e sádico ninja, observando o céu de Konoha, e como ele era lindo... Grandes nuvens formadas o lembravam da própria infância dentro de um orfanato, o ódio porém ainda consumia conta do mesmo pela morte de seus pais...
-O dia está muito lindo para pensar nessas coisas.indagou o garoto;
A vontade de fazer algo o dominava quando de repente algo negro passou no meio das nuvens a qual o mesmo observava.
-Eu não sabia que só olhar ao céu teria o poder de criar uma mancha... haha.ironizou com um tom de brincadeira o garoto.
Até que então o jovem ouviu um grande barulho porém um pouco longe, e o jovem foi se aproximando com muita cautela pois no fundo no fundo havia muito medo. Chegando mais próximo pode observar que o monumento dos kage não estava mais lá... O medo tomou conta do tal garoto, e uma voz gritava;
-Tragam-me a garota de cabelos dourados!
Mas quem seria a tal garota o jovem pensou, conforme o jovem ia se aproximando observou uma jovem garota indicando o caminho para os civis fugirem, porém uma grande parte de Konoha já havia sido destruída, então cheguei a uma distância de uns 5 metros da jovem e gritei;
-Oque aconteceu... oque será de nós?
E permaneci ali amedrontado, porém com uma vontade de agir...


Katway
HP: 200/200
CH: 200/200
ST:1/1


Spoiler:


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Katway
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Mako
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— カルマ

Mako nunca teve interesse em se tornar um líder. Pouco acreditava ter o perfil de um. Líderes eram fantásticos, imponentes, determinados. Mas ele, não. Mako não tinha nenhuma das perícias naturais de um líder. Quando era criança, imaginava-se um futuro brilhante nas forças militares da nuvem. Com as descobertas sobre as sombras dentro da aldeia, Mako tornou-se um criminoso. Como uma pessoa assim tinha o direito de se tornar Hokage? Ele nunca encontrou uma forma de responder àquilo. Talvez tivessem sido os caminhos tomados em sua vida. Se não tivesse conhecido Mordred, provavelmente, o trono não seria seu. Mas se não tivesse conhecido ela naquele tempo, teria sobrevivido ao mundo onde estava? Cada vez que entrava em uma viela de possibilidades, milhares de outros caminhos desabrochavam anexos ao principal. O destino talvez fosse a resposta que melhor se encaixava no fim das contas; mas ele odiava o destino. Pois também era o destino o motivo da morte de seus pais? Era culpa do destino tantas pessoas morrerem em suas mãos? E as mortas pela Kaoso? Se o destino fosse responsável pelas coisas aparentemente positivas, também havia de ser pelas negativas; onde estava a justiça nisso?

Mas essas coisas não importavam tanto quando ele respirava fundo. Ele era o Godaime Hokage agora e nada mudaria isso. Nunca. Mesmo após sua morte, os livros históricos contando sobre os períodos turbulentos da economia na vila estariam citando o nome Hazuki Mako. Será que eles também citariam seus crimes? O mundo o veria como um herói ou um vilão? E por que as pessoas costumam rotular de tal maneira? Eram perguntas novamente sem respostas. A vida do shinobi era cheia delas. Quanto mais procurava uma resposta, mais perdido se sentia. Em alguns dias, ele acreditava e aceitava plenamente a situação como seu carma natural. Após tantos erros cometidos, tantos pecados colocados na sua conta, ele precisava sofrer de alguma forma. Era a justiça divina fazendo jus ao nome. Nessas coisas ele acreditava. Destino, porém, continuava sendo uma ideia vaga e distante, a retribuição, não. Por isso, o primeiro pensamento de Mako ao escutar uma explosão na direção dos monumentos dos Hokages foi isso: carma.

O shinobi correu até uma das janelas dando vista aos monumentos e se assustou ao enxergá-los caindo feito ruínas. Chegou, foi tudo o que ele conseguiu concluir imediatamente ao contemplar sua própria face rolando pela montanha até o meio dos civis vivendo pacificamente. Mako viu uma mulher abrindo a boca em movimento semelhante a um grito, porém, não ouviu nada. Pareceu mudo. Talvez fossem os barulhos provenientes da destruição montanhosa, talvez fosse um bloqueio mental. A cena seguinte sobre aquela mulher foi seu fim, devastada pelos escombros. Mako pressionou os olhos assistindo aquilo, sentindo-se inútil. Os dedos apertaram-se na soleira da janela. Ele não viu, mas uma sombra flutuou sobre a aldeia. Imponente, devastadora, incrivelmente mortal. O caos em forma humana estava acima de sua cabeça, conjurando uma floresta mortífera cujos sons reverberaram a memória do Godaime. Ele assistiu através das janelas a evocação de ramificações naturais, semelhantes a técnica dos Senjus; semelhante a técnica de Albus. Ouviu acima de sua cabeça uma voz poderosa rompendo a destruição em uma ordem. Uma ordem da qual Mako compreendeu imediatamente, pois tinha as informações obtidas pela amiga durante a sua estadia nas dimensões paralelas fundadas nas rupturas.

A divindade queria Mordred.

Com toda certeza ele defenderia todas as pessoas debaixo do símbolo da folha. Ele nunca faria diferente, pois, ainda que nunca tivesse desejado o cargo, agora era o símbolo de autoridade máxima da vila. O guardião. O protetor. O Hokage. Ele se comprometeu em defender todas as pessoas vivendo ali. Era esse seu maior trabalho, mas também seu maior carma. Mas, acima de tudo, era sua única chance de penitência. Por isso, diante da morte clara, ele sorriu fechando os olhos. Assim como num passado distante, ele estava novamente encontrando a beleza na morte. O sangue derramado, os gritos, a destruição. Havia beleza no meio do caos, mas não pelas almas entregues ao Outro Mundo. Havia beleza pela possibilidade de ser também o seu fim, tornando assim aquela sua última batalha. Seu último momento em vida. Porém, por mais bonito que fosse imaginar isso, ele não deixaria ser uma morte sem sentido. Entregar-se ao Outro Mundo apenas pelo prazer de encerrar a vida não significava absolutamente nada para ele. Eu protegerei todos, disse mentalmente, olhando o teto sobre sua cabeça, inserindo o chakra em um selo sobre sua testa detrás da bandana. Por mais que não tivesse uma visão mágica capaz de observar através das paredes, ele sabia onde o inimigo estava: acima de sua cabeça. Isso bastava a ele.

A batalha já havia começado enquanto ele decidia seus movimentos. Conhecendo o funcionamento de lutas ninjas, ele soube de imediato a necessidade de sair das proximidades da inimiga capaz de devastar os monumentos em um piscar de olhos ou evocar uma floresta em segundos. Também tinha em sua vantagem os conhecimentos sobre como devastar tais técnicas da natureza da madeira, pois, em seu treino com Albus, tinha compreendido ao usar de sua natureza mais forte: o fogo. Puxou a lateral da banda para cima, mantendo o olho esquerdo fechado. Suspirou, sentindo os músculos ficando mais rígidos. A tensão do combate havia penetrado todas as suas células. Quanto tempo fazia desde a última vez em que sua vida esteve tão próxima do fim? Mako adorava o sentimento.

Saltou pela janela do prédio em direção as ruelas da vila. O salto, porém, não trouxe nenhum barulho exagerado como de vidros quebrando. Não por nenhum tipo de necessidade emocional em manter as coisas intocadas, mas para buscar uma maneira de encontrar a inimiga desprevenida, mesmo que por um ínfimo momento. Pois, ao arrastar o vidro e saltar para fora, ele virou o corpo olhando a inimiga e, através do controle de chakra através de um único selo de mão, construído através do braço esquerdo, ele conjuraria estacas de fogo ao redor da vilã, buscando atravessá-la em diversas direções a fim de causar severos danos, talvez até mesmo a morte. Cairia por entre as raízes recém-conjuradas pela técnica fantástica da inimiga. Porém, neste mesmo momento, também traria à tona as Chamas do Purgatório. Os sete demônios nasceriam uma vez mais, emitindo toda sua maldade por um breve momento antes de sete chamas iridescentes serem conjuradas a partir de Mako destruindo as ramificações, expandindo-se e sendo controladas para não prejudicar a vida de nenhum humano no meio do caminho inicial das chamas, abrindo espaço para ele não ter nenhum impedimento. As chamas, apesar de terem mais capacidades, desapareceriam em seguida economizando o momento.

Mako continuaria calado olhando firme na direção da criatura. Caso precisasse, continuaria usando a redoma sensorial construída com seu chakra. Por enquanto, fulminava a inimiga com o olho direito mantendo o esquerdo fechado.

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Considerações:

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Mako
Ruusaku'
Genin
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Hatake Ruusaku
族ルーサク


A morte lhe serve.

Há quem diga que tudo acontece por vontade de alguma divindade. Mentira, na minha humilde e talvez falha opinião. Ao meu ver, o conjunto de o que quer que seja, acontece por puro interesse dos humanos, sejam estes mortais ou auto-proclamados "deuses". Por que o monumento dos Hokages, símbolo de poderio de Konohagakure, foi demolido de uma hora para outra? Não..Não podia existir realmente um deus tão maléfico a ponto de deixar aquilo acontecer..Né? - É pior...do que eu imaginava.. - Sinceramente, eu não sabia se deveria me sentir aliviado ou aflito por estar, à princípio, bem distante de onde tudo parecia estar acontecendo. Quanto mais eu pulava de prédio em prédio, pior parecia que as coisas haviam se tornado. O inferno parecia ter tomado conta de Konohagakure no Sato.

- A guerreira de cabelos dourados!Tragam-me a garota dos cabelos dourados! - Uma voz imponente e feminina, ao mesmo tempo que assustadora, chamou minha atenção, por mais que eu tivesse a ouvido um pouco baixo. Apesar de ter noção de que a figura se encontrava acima do prédio mais importante do vilarejo, o gabinete do Hokage, a distância que me separava dela não permitia que meus olhos "humanos" a vissem nitidamente: parecia apenas um pontinho branco sobre a imensidão vermelha do gabinete. - Mas que merda.. - É..Nem mesmo forçar a visão me permitia ver com clareza o indivíduo.

Pularia em uma construção consideravelmente maior que os outros, parando em um telhado."Hm?"Um pouco à minha frente, estava um garoto, de cabelos negros, mais alto e provavelmente mais velho que eu. Movendo-me vagarosamente, iria em direção à ele, curioso. Para onde ele estava olhando? - Ca..cete. - Agora eu entendia o porquê do garoto estar "petrificado": não muito ao longe, algumas raízes haviam emergido do solo e tirado a vida de muitas pessoas. Era uma cena horrível, asquerosa, aterrorizante Subitamente, tive a sensação de algo molhado estar descendo pelas minhas bochechas, ao mesmo tempo em que fui cerrando levemente os dentes. "Eu estou..chorando?" Não era uma surpresa, afinal. Por mais que eu tentasse negar o que estava acontecendo, meu psicológico sabia que aquele dia provavelmente seria o último da minha curta vida. - Nós...vamos todos morrer! - Não direcionaria mais nenhuma palavra para o garoto próximo a mim. Tudo que fiz foi cobrir o rosto com a mão esquerda, enquanto soluçava. Um pesadelo tinha início.
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Ruusaku'
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Naquela noite, a lua ardia em um vermelho puro e corrompido, tão sobrenatural quanto o sentido desta antítese. O lumo carmesim irradiava através do oceano obscuro e clamava atenções para a exuberância de seu ser, dando pouco destaque as infinitas estrelas que acompanhavam-na pelo reino estelar. Embora deslumbrante e provocante, para o homem havia um certo misticismo em sua peculiaridade, um presságio ruim de que o pior caminhava apressado rumo ao presente. Mordred não era totalmente cética se tratando de religião, mas com tudo o que já havia vivido, poucas coisas costumavam despertar a sua fé. Galahad, seu mestre espadachim, costumava dizer que um homem constrói a sua própria história, mas esta devia se submeter a Deus antes de tornar-se realidade. Ela o considerava parcialmente tolo, pois concordava com a pequena independência do ser humano, mas não compreendia a necessidade de sua própria espécie em dar a uma divindade as rédeas de toda uma vida. Trabalhasse com a lógica ou com a fé, esta era uma ideia estúpida. Desta forma, talvez ela fosse a única naquela noite a se recolher em sua insignificância e apreciar a beleza escarlate que enfeitava o céu.

E a arrogância de tomar os seus como tolos foi imediatamente punida pela ação divina. Andejando através da miséria silenciosa dos becos pouco iluminados, sua mente vagueava por um sítio deverás distante daquele, em espaço e em ocasião. Ela gostava de camarão, se lembrou, enrubescendo as maçãs do rosto com uma prazerosa combinação de timidez e saudade. Só ali, imersa nas trevas e abraçada pela solidão ela podia permitir que as lágrimas escorressem livres. Era uma cavaleira, alguém cujos votos não permitiam derramar lágrimas ou ser desleal. Acontece que já derramara-as muitas outras vezes e fora desleal consigo mesma milhões de outras mais, o que corroborava a sua miserável honra como nobre — esta, entretanto, não se tratava da heroína louvada por todos. Era apenas Mordred Pendragon, uma sombra frágil em uma casca louvada e admirada. Dobrando a esquina, talvez encontrasse um bêbado doente ou uma grávida prestes a dar a luz, se comoveria com a sua necessidade e queimaria o seu desespero. Embora egoísta, ela desejava que houvesse alguém que viesse ao seu socorro.

Dilacerando as suas fantasias como se essas fossem os rabiscos de uma criança e cuspindo-a de volta ao mundo dos vivos, o som que preencheu o ambiente era muito mais sinistro e assustador. Ecoou através dos becos e das avenidas, perseguido por uma intensa corrente de vento que derrubava cestos de lixo, tremia janelas e emaranhava fios de cabelo. Como uma avalanche, pareceu se dobrar e consumir a si mesmo em um timbre sinistro e preocupante, suficiente para que a princesa se despedisse da escuridão da rua para se encontrar com a vastidão visual oferecida pelos topo das construções. Dali, foi possível acompanhar os últimos restos da grande montanha de pedra se esvaindo através das moradias, levantando uma modesta cortina de fumaça na região. Mako, se lembrou de imediato, já que o gabinete do Hokage era uma construção próxima da região vítima do desabamento. Parecia descaso de sua parte para com os aldeões, mas a fragilidade emocional em que se encontrava lhe fazia se preocupar com quaisquer pessoas que tivessem um mínimo de significado em sua vida. Não posso perder mais ninguém. Seus olhos se encontraram com a vermelhidão da lua e uma súplica foi feita, buscando quaisquer divindades que estivessem ao seu lado. Sem tempo para esperar milagres, ela partiu.

—— Criança, há algo vindo do solo! —— a voz de Kurama surgiu estourando em sua cabeça, pegando a heroína com uma surpresa que mais parecia que nunca havia interagido com a besta com cauda. Caso abordasse a raposa sobre o tom de voz exagerado, provavelmente receberia de presente alguma grosseria relacionada a inabilidade da princesa em identificar perigos, por isso, delimitou sua rede de ações a meramente seguir o seu comando. Como um alquimista faria, seus olhos transmutaram esmeralda em rubi, se tornando de um vermelho intenso e recheado com um simbolo enigmático. O futuro estava nas pontas dos seus dedos quando enxergava o mundo através daquela eternidade. Viu as raízes irrompendo através de um grande perímetro, superior ao seu campo de visão, e teve a prudência de "fotografar" os seus caminhos, de modo que seu corpo se elevou alguns metros através de um salto e justamente quando a raiz surgiu onde outrora estaria, ela usou-a como impulso. Uma aura avermelhada escapuliu como fogo através de seu corpo, uma transmutação simples em seu elemento de afinidade que permitia-na tomar para si a energia que dava fermento aquelas raízes. As gêmeas laminadas eram agora apenas uma unica espada, com detalhes em ouro e um fio invejável. Usando-a com sua maestria perfeita e movimentos corporais ágeis, ela cortou e absorveu uma quantidade moderada de raízes, suficiente para lhe dar espaço para que pudesse seguir em segurança em direção ao gabinete. —— Tome cuidado, Mordred. —— orientou a raposa, demonstrando um dos seus raros momentos de respeito pela Jinchūriki. A quantidade de energia que emanava nas proximidades do gabinete era tão grande que por um momento, mesmo a fera com cauda ficou completamente paralisada. Mordred entendeu o que tudo aquilo significava alguns poucos momentos antes de avistar o mar de chamas um pouco a sua frente e a figura flutuando acima do gabinete. Era ela.

—— Akemi Uchiha — iniciou um diálogo com a deusa por quem detinha tanto ódio cultivado. Seus olhos fitavam a face da invasora como um predador encara a sua presa. Cada ínfimo músculo de seu corpo parecia tencionado a atacar, mas a princesa tinha um controle psicológico forte o suficiente para manter-se sob controle mesmo em uma situação como aquela. —— Este é o nome de alguém que a sua serva eliminou. —— Uma marca negra surgiu no centro de sua testa, descendo através do olho direito. A heroína estava determinada a se transformar em um monstro para se vingar. —— Esperei muito tempo por isso. Para mostrar o quão medíocre são os deuses.... se comparados a um demônio. —— Ela permitiu que brotasse um sorriso sádico e malévolo em seu rosto, entregando toda a sede de sangue que guardava dentro de si após muitas perdas. Relâmpagos vermelhos saltaram de seu corpo em uma frequência anormal para o seu padrão de combate, indicando que não mediria esforços para dar fim a aparentemente culpada de todas as desgraçadas que ocorreram em sua vida. —— Mas antes disso, exijo saber o motivo. Por que eu e as pessoas quem eu amo? —— Questionou sem hesitar. Kurama, preocupada com um possível combate, limitava-se a concentrar seu poder.

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Mordred; HP: 2150, CK 6650, ST: 1/14
Kurama: CH: 2850
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O banho de sangue teve sua continuação em um ato brilhante e lindo aos olhos da Deusa e dele. O massacre executado de forma magistral esmagava os corpos dos vermes da Folha como se fossem formigas oriundas de uma árvore desestabilizada como era aquela vila no momento atual. Um a um, a Deusa sentia seus míseros corpos perdendo sua vida, sumindo um a um de sua área sensorial, tomados pelo concreto das construções ou substituídos pela vida que a madeira representava. Diferentemente da madeira, no entanto, aqueles sangravam e direta ou indiretamente cumpriam seu destino naquele plano.

Okina viu sair um corpo voando por aquela estrutura que escolhera para ser seu repouso enquanto observava a queda do povoado nojento que encontrara. Cada vez mais perto, no entanto, estava a energia daquela que clamava a presença, Mordred Pendragon. A Deusa sorriu e sua Kekkei Mora surgiu e a circundou, engolindo as lanças flamejantes do homem que se lançara da imponente construção avermelhada. O destino daquilo engolido seria seu próprio utilizador. A garganta se abriu de uma única vez nas costas do homem, depositando todas as lanças naquele único ponto cego.

A Deusa não abriu a boca para absolutamente nada até ali, ignorou a presença do homem que incinerou parte das raízes, ela estava chegando. Os corpos de civis escondidos pelas raízes e escombros queimavam iridescentes, um espetáculo que os mortais dariam para a Deusa antes de sua execução total. O que não sabiam é que aquilo era apenas a abertura para o espetáculo que a própria deusa daria para os mortais moribundos antes de sua aniquilação.

—— Enfim você chegou. —— Balbuciou para si mesma sorrindo sadicamente para a guerreira que chegava após todos, mas também o rosto a guerreira que Okina desejava ver mais do que qualquer outro. —— Eu a estava esperando. —— Os cabelos dourados lembraram-na de como Fukitsu fora inútil e falhara com seu plano; os olhos vermelhos a remetiam como os mortais eram insolentes a ponto de tomarem para si poderes divinos. A Deusa, por sua vez, não falharia em seu dever.

Okina gargalhou com as palavras da cavaleira vermelha. —— Mordred Pendragon... —— Murmurou olhando para suas unhas, um gesto que aprendera em algum lugar mortal, tido como desrespeitoso. —— É esse o seu nome, não é? —— Indagou esboçando novamente um sorriso de orelha a orelha. As maçãs do rosto de Okina ruborizaram com a presença de tal guerreira, sua vida seria tomada ali mesmo, o preço do sangue daquela mulher seria imensurável para ele, talvez o suficiente para cumprir de uma vez por todas o que viera fazer naquele lugar fedido e agora destruído. —— Eu não me importo com o nome que você me deu. —— Falou a Deusa. —— Esta é uma dívida que você já cobrou com Fukitsu, aquela inútil. —— Concluiu sorrindo. Ela não desceria, ficaria no topo daquela construção, um sinal de sua imponência para com os reles mortais.

A Deusa passou a mão em seus cabelos divinos e encarou Mordred com o cenho franzido, um sorriso misto de confiança e maldade. —— Você realmente acha que é especial? —— Perguntou a Deusa. Okina abriu os braços por completo. —— Este mundo é enorme, o palco dele! —— Gritou entusiasmada. ——  Você realmente acha que é alguém neste mundo? Acha que foi selecionada por nós, seres superiores? Acha que por ter estes belos olhos carmesim é alguém neste mundo? —— Perguntou mais uma vez. —— Você não passa de um verme. —— Finalizou fechando os braços com tremenda força, suficiente para criar um vendaval contra os dois ninjas que restavam em pé, forte o bastante para levar escombros contra os ninjas. —— Esta vila podre... —— Gritou em meio ao vendaval. —— Será sua cova, Mordred Pendragon!

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Mako
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— 葬儀

Onde exatamente ele tinha entrado no caminho errado? Ser um shinobi significava cometer pecados considerados válidos aos olhos da guerra. A vida de um ninja é sangrenta, cheias de trincheiras onde acumula-se ódio e dor, porém, mesmo assim, ele tinha ultrapassado demais os limites naturais da vida fúnebre dos ninjas. A morte era mais propensa a existir nas mãos de um shinobi do que a vida. Para Mako, porém, essa filosofia era frustrante, pois mesmo sendo um ninja médico de alto nível, ele ainda precisava reconhecer a ideia fatídica da morte em todos os cantos. Por isso, ao sentir uma abertura em suas costas da mesma natureza a qual absorveu suas estacas, ele simplesmente anulou o fogo modelado para assim, proteger-se. Pois ele conhecia a beleza da morte e sabia senti-la em todos os cantos. Assim como sentiu diversas pessoas sendo brutalmente mortas dentro do espaço de sua barreira. Assim como escutou cadáveres sendo perfurados, algo que ele conhecia muito bem como funcionava, pois cometera tal profanação inúmeras vezes. Era como esfaquear um saco de carne e puxar a faca de volta. Com sorte, precisava apenas de um golpe. Mas quando se acerta o primeiro, o segundo, o terceiro e outros tantos parecerem nasceram naturalmente, mostrando a verdadeira face humana.

Mako viu a chegada da mulher de cabelos dourados. Ela tinha a mesma mancha sombria encontrada antes no gabinete. Tinha um sentimento estranho exalando pela mulher cujo um dia foi apenas uma menininha buscando se tornar mais forte. Ele se lembrava perfeitamente da face adolescente dela em seus sonhos. A divindade colocando em prova toda a magnitude dos ninjas a sua frente decidiu falar. Mako era indiferente a ela como já esperava. Mordred sim era uma heroína. Ela tinha o direito em reaver a posição de líder o momento em que quisesse, assim como, provavelmente, somente ela teria forças suficientes para enfrentar aquela monstruosidade feminina observando os humanos do alto. Porém, ele não podia deixar isso tirá-lo do combate. Conhecendo muitas coisas da vida de Mordred, ele também sabia de estratégias baseadas em suas técnicas. Outra vez, os caminhos tomados brincavam com a retribuição merecida. Se ela nunca tivesse entregado aquelas informações, ele seria capaz de bolar uma estratégia? O plano já estava entregue ao monstro dentro dele, transmitindo a criatura de nove-caudas em Mordred, buscando cooperação.

Vamos, disse mentalmente ao macaco monstruoso. O chakra da criatura se expandiu em seu hospedeiro, transformando-o em uma nova versão. Os cabelos multicoloridos ficaram vermelhos como a pelagem do animal, tal como seu olho direito, enquanto o esquerdo abriu-se revelando o chakra na terceira tomoe. Verme, sussurrou mentalmente sentindo um vendaval acertando seu corpo encantado pela energia espiritual da criatura. A força eólica era tamanha que escombros pesados avançaram na direção dos dois, porém, um enorme braço de chakra cercaria os ninja defendendo-os de tais avanços. Neste mesmo instante, ele adicionou um pouco das Chamas do Purgatório a uma técnica comum; assoprou para cima uma massa de chamas incolores a fim de acertar a atmosfera criando nuvens densas. A velocidade das chamas também estava aumentada visando não ser facilmente impedida. Mordred naquela altura do combate já tinha as informações gravadas em sua cabeça, pois o shinobi teve certeza de fazer.

—— Vamos mostrar uma canção fúnebre a ela, Mordred-san —— disse firme, retornando totalmente sua atenção àquela mulher colocada em uma figura divina. As chamas trariam a tempestade assim como a inimiga trouxera o caos. Mako não tinha contado ainda, mas tinha planos para defender a melhor amiga de todas as formas. A maior missão dele, acima até mesmo de proteger a aldeia, naquele momento, era simplesmente o de manter Mordred viva. Ela não cairia no réquiem. Não com ele batalhando ao seu lado. Yonbi já estava acumulando mais chakra.

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Mako
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A princesa franziu o cenho e seus olhos fitaram a divindade albina com desprezo. Luziam com um escarlate charmoso e convidativo, tal como um predador que seduz a sua vítima pelo caminho da morte. O tempo parecia pausar com a sua visão avantajada, de tal forma que meros instantes para ela duraram uma confortável eternidade. A vista de olhos estudou a sua expressão facial, a tonalidade dos cabelos e a postura ereta como a de um nobre. Perspicaz, ela tomou algumas poucas fotografias mentais do que seriam hábitos e manias inconscientes de Okina, se instruindo de dados favoráveis que poderiam predizer um movimento ou talvez uma mentira futura. Os gestos e a gargalhada demostravam uma certa sapiência acerca dos hábitos mundanos, assim como a gargalhada refletia a perda da sua compostura. A primogênita de Lucis não era nenhum mestre na manipulação, mas a quantidade exagerada de detalhes que ficavam em evidência com o sharingan permitiam-na se ater a detalhes por outros despercebidos.

A faculdade do saber, entretanto, competia com empenho contra os impulsos interiores e inconscientes da princesa. O discurso hostil proferido pela deusa branca era ineficaz em manchar a humildade e a honra de uma cavaleira. Jamais havia se considerado mais do que uma pessoa comum, doando diversas vezes o pouco que tinha para os mais necessitados. Também nunca levara uma vida de luxos e exageros, pois um cavaleiro vivia apenas com o necessário para a sua sobrevivência, nada mais do que isso. A zombaria e o descaso para com a sua amada, por outro lado, era uma questão muito mais delicada. Não feria a cavaleira, mas a princesa. Ela cerrou os punhos com mais afinco e uma veia saltou próxima a sua têmpora. Mordiscou o lábio em relutância, frustrada com a morte da criança mais pura e inocente que já havia conhecido. Não era justo que tivesse perdido sua vida quando seu único desejo era estar com quem amava. Akemi merecia a paz, mas não daquela forma. O brilho dos seus olhos declarou guerra contra Okina e tudo o que a deusa dizia representar. A fúria de Éolo se abeirou trazendo consigo sangue e destroços, demonstrando o inicio do combate decisivo.

—— A minha terra será o teu tumulo. —— declarou em voz alta à deusa. Muito bem escolhidas mas fora de momento, as palavras seguiram o rumo dos ventos e se perderam nas imediações do tornado. A heroína colocou-se em posição de defesa e deu tensão aos músculos inferiores, mas uma sombra conhecida aproximou-se com mais velocidade e lhe deu o tempo e a proteção que necessitava. Obrigada, Mako. A sombra da folha mostrara que também se mantinha fiel à vontade de proteger o seu povo. Mordred fechou os olhos e momentaneamente abandonou os seus sentimentos mais conflitantes, de forma que se torna-se imediatamente uma só com a natureza. Uma pigmentação de um laranja intenso surgiu ao redor dos seus olhos ao passo em que a pupila naturalmente vermelha do doujutsu recebeu um detalhe especial e reto. Besta e natureza fluíam juntas em seu corpo. Naquele momento, a raposa das nove caudas terminava de lhe repassar os planos do Hokage e de Son Goku. —— Façamos isto. —— concordou sem relutância, pois não havia espaço para replanejamento. Perante a deusa, era assumir a ofensiva ou morrer. Sentiu na pele a temperatura se elevar de maneira súbita quando a massa de fogo subiu aos céus, mas por hora, não havia necessidade em dar atenção aquele detalhe. Despediu-se então das medidas defensivas do Hokage e partiu em direção a deusa com um único salto com toda a sua força e velocidade, impulsionando-se através do ar como um rastro de luz negra e ardente. Brandiu a espada sagrada e então a balançou em um só arco, direto contra a garganta de Okina. Esperava através deste singelo movimento desvendar as suas capacidades de reação e também os limites de suas habilidades espaço-temporais.

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Mordred; HP: 2150, CK 6700, ST: 2/14
Kurama: CH: 2950
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Os vermes pustulentos possuíam uma resistência fora do comum para sua espécie mortal e fraca. A Deusa olhou com escárnio a dupla lado-a-lado suportando o vendaval que emergira de sua própria força e capacidade. Era uma Deusa, mas os mortais continuavam insistindo em afrontar sua grandiosidade.

Historicamente, os seres divinos estavam fadados à vitória. Aqueles que seguiram a linhagem divina estavam fadados a derrotar os mortais sempre que levantassem os punhos aos céus. Os deuses subjugavam os mortais com pulso firme muitas eras antes da que a Deusa viveu, tendo medíocres falhas em algumas poucas passagens que sequer consideradas feitas divindades eram. Okina sim. Okina era uma Deusa, subjugara seu povo como uma criatura celestial como ela deveria fazer. Demonstrou seu poder a todos e aquele amontoado de escombros e faces desenhadas em rocha não teria um fim diferente. Ele esperava impaciente.

—— Esta terra é dos deuses. Como pode chama-la de sua, verme mortal?! —— Gritou Okina sem perder a compostura que lhe era de praxe para um ser de sua magnitude. Correu os olhos esbranquiçados pelos dois guerreiros protetores daquele pequenino lugarzinho e notou as peculiaridades deles, antes deixadas de lado por seu próprio orgulho de Deusa. Receptáculos das bestas que fundiriam no mais colossal poder. Poder este que não poderia sequer arranhar uma Deusa como ela.

Os defensores não pareciam querer perder aquela batalha. Eram idiotas o suficiente para ficar em combate mesmo após deixar sua morada em ruínas e receberem a mais forte ventania de suas vidas com o corpo nu, e mesmo assim decidiram por dar suas vidas. Uma atitude destas era inédita para a Deusa. Tudo que lhe enfrentara até o presente momento morrera nos primeiros segundos de encontro com sua pessoa ou tinha seu lar devastado por completo e consequentemente a morte. Aqueles ali, no entanto, não se tratavam de pessoas comuns. Okina abriu as palmas das mãos, esticadas, a vermelhidão dos olhos do samsara se fez presente nos membros e a guerreira dourada atacou.

As nuvens se formaram no céu com a técnica do Hokage e Mordred se aproximou da Deusa com voracidade. Okina sorriu com o canto da boca e com as mãos nuas, segurou a espada da guerreira sem nenhuma dificuldade com as mãos entre a lâmina. —— Interessante. —— Falou com o mesmo sorriso estampado no rosto e um único choque se desvencilhou do globo carmesim na palma de sua mão. Uma pequena onda enérgica se desprendeu daquela lâmina e a espada divina de Mordred tornara-se uma vez mais as espadas gêmeas de Kirigakure; uma ainda jazeria nas mãos da Sannin, mas a outra viajara pelo ar. A Deusa tratou de empunhar a lâmina voadora estendendo uma das mãos aos céus. Okina apontou a lâmina para os céus e os trovões logo se fizeram à sua vontade em nuvens carregadas, parte por causa da técnica lançado pelo homem. —— Ora essa... muito obrigado, meu caro verme. —— Disse descendo a lâmina em um movimento brusco, apontando para os defensores e ao fim deste, uma sequência de relâmpagos caiu contra a dupla.

—— Como consegue empunhar algo tão nojento? —— Indagou para Mordred lançando a presa relâmpago para o lado, abrindo uma garganta que engoliu a lâmina por completo. —— Vou lhes mostrar uma verdadeira arma. Vocês se provaram merecedores de serem aniquilados para tal magnitude! —— Anunciou estendendo ambos os braços para a dupla, puxando-os com apenas a força de sua vontade usando como fonte o pescoço. Os bastões negros se manifestariam nos dois membros assim que ambos estivessem à distância que a Deusa julgasse necessário. Os empalaria com o mais reles dos equipamento que um deus poderia projetar.

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Mako
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— 風鈴

Os sinos de vento tocavam distantes na consciência do ninja. Meras lembranças, talvez resquícios perdidos de uma existência há muito deteriorada. Hazuki Mako não era mais o sobrevivente de uma chacina nos templos de uma religião louca. Também não era o menino resgatado por uma aldeia megalomaníaca buscando jovens dispostos a venderem suas vidas em prol da bandeira. Ele nem tinha mais certeza se continuava existindo como Hazuki Mako, o Godaime Hokage. Quem ele era? Quem ele foi? Quem ele continuaria sendo? Os sinos continuavam tocando em sua mente, muito distantes, cada vez mais altos. Cada badalar balançava como uma mecha de cabelo dourado proveniente da única amiga de Mako. Cada baladar soava como um chamado do Outro Mundo buscando a alma de um antigo Shinigami. Cada badalar... o som da lâmina chocando-se contra os dedos da divindade. O momento era perigoso, mas o Sharigan observou detalhadamente os movimentos. Ainda estando afastado, o olho escarlate construía perfeitamente as sequências naturais dos fatos; imagens fantasmas reconstruindo um futuro próximo.

Pensar no futuro era sempre uma tarefa complexa para Mako. Era um homem de intelecto anormal, porém, muito preso a questões de vida. Pensar no futuro era semelhante a se encarregar de uma missão da mais alta classe sendo apenas um aspirante na academia ninja. Uma tarefa impossível e sofrida. Por mais que ele entendesse muito sobre seu passado após tantos anos de mentiras e buscas, as imagens do futuro eram borradas. Quase neutras, sombrias beirando o breu. Exceto se olhadas através do olho vermelho com três tomoes cercando a pupila. Com ele, as imagens futurísticas eram palpáveis e, portanto, fáceis de interpretar. Viu como ela empunharia uma das lâminas dominadoras de relâmpagos e assim soube exatamente quais seriam as consequências pouco antes de acontecerem. Assim como conseguia imaginar como Mordred se livraria daquelas coisas. Dominando os poderes de tempo-espaço seria relativamente fácil uma defesa perfeita.

Os sinos de vento assopraram e a divindade conjurou a fúria dos céus. "Hazuki Mako, você hoje é um Genin", alguém lhe disse certo dia. Quem era mesmo? Ele não se lembrava de mais nenhum nome inútil. Os sinos badalaram levando embora as coisas menos importantes, fluindo no mesmo fluxo dos movimentos de Mako esquivando rapidamente dos raios caindo na vila. Tinha reflexo altos, principalmente com a transformação proporcionada pelo Yonbi, além disso, o Sharingan acompanhava perfeitamente os planos e sua barreira sensorial continuava eficaz. Os raios tinham velocidades iguais, porém, não tão bravas assim. Desbravaria os arredores, ficando pouco mais distante do enorme prédio de topo vermelho, porém, isso não impediria a força gravitacional em puxá-lo como um brinquedo. Um segundo seria de grande tamanho até ele se encontrar com a criatura. Porém, neste segundo, ele viu os movimentos futuros outra vez e tudo parou.

O barulho frívolo dos ventos foi a única coisa ecoando em sua mente durante o momento de descanso do mundo externo. Ele olhou rapidamente aos arredores, analisando as possibilidades, imaginando até onde Mordred iria naquele estado. Conhecia tantas técnicas usadas pela kunoichi e ainda assim temia não saber nada. As criaturas internalizadas em ambos teriam uma chance de se comunicar se fosse necessário, entretanto, isso também demandaria de uma grande perspicácia em transmitir informações em uma fração de segundo. Ele não tinha isso tudo. Mordred possuía inúmeras maneiras de defender-se, mas ele, não. Mako não foi ensinado a lutar pensando em defesas, somente em ataque. Nunca teve problemas assim, portanto, nunca se preocupou. Mas agora, ele precisava encontrar a jogada perfeita. Os sinos ressonavam em sua mente construindo inúmeros planos. Ele precisava selecionar o melhor deles naquele mero segundo. Ouviu um toque mais alto carregando uma rajada fria de vento em suas costas.

Hikui, sussurrou mentalmente com o tempo voltando ao normal. A distância entre ele e a divindade teria diminuído consideravelmente. As estacas seriam conjuradas incolores diferente de antes. Tinham como objetivo acertar as estacas criadas com o chakra da divindade, assim como seus braços, pernas, tronco e cabeça. Ele já imaginava exatamente o resultado, mas não podia deixar de tentar. Mas se isso não fosse suficiente ele ainda teria um escudo supremo na manga. Terminando a sua proteção, mantendo-se segura, estaria pronto para se movimentar a fim de ficar aproximado de Mordred, suficiente para defendê-la também.

1510/1550 2255/1810 1600/3000 500/500 02/12

Considerações:

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Mako
Convidado
Convidado
A desolada vila da folha afundava gradativamente no breu infinito da noite, iluminada apenas pela lua. Seu brilho fúnebre e carminado jorrava por todos os lugares, atravessando os cadáveres violados, as grossas raízes murchando por toda a extensão daquela cidade shinobi, os escombros de centenas de construções e as costas de Mordred. Éolo pouco soprava, mas trazia consigo um odor de metálico, forte e entorpecente; sangue. Embora por muitas vezes o cheiro da vida reinasse por ali, era agora o cheiro da morte que invadia as casas, as ruas e o coração das pessoas. A Sannin preferiu não pensar nas consequências dos ataques devastadores realizados pela divindade, mas a mente sempre lhe traía e conjecturava. Vocês dois são os últimos sobreviventes, dizia a voz em sua cabeça, incitando a sua ira. A promessa feita a Shizuku era agora um amontoado de escombros, raízes e cadáveres sem vida. Eu posso reconstruir tudo, prometia a si mesma. Mas e quanto às vidas perdidas? Não poderia simplesmente esquecer as suas mortes. Civis inocentes, abençoados com uma vida próspera e traídos por quem confiaram a própria vida.

Mordred enrugou as sobrancelhas em espanto quando o pior aconteceu. Fundidas como uma só entidade, as irmãs gêmeas empunhadas pela princesa foram vergonhosamente interceptadas pelas mãos nuas da invasora, cuja experiência em combate e o ápice das habilidades corporais colocavam-na como uma adversário pário ou talvez superior à ninja. Selando o movimento com a palma das mãos abertas, Okina Otsutsuki manobrou as forças primordiais do universo e repeliu uma dos sabres após tomar para si a energia que mantinham-nas unidades. Todavia, tomara uma decisão pouco inteligente ao tocar as espadas diretamente, tendo uma quantidade significativa de chakra roubada pela cavaleira. Mordred se enchera de um ímpeto ardente e vigoroso, que imediatamente se espalhou através de suas reservas e lhe trouxe uma sensação familiar. O vazio, lembrou-se. Quando estivera lá, em uma outra ocasião, tomara para si uma quantidade tão absurda de poder que soava ridículo de se comparar com qualquer outro. Com a palma da mão agora livre aberta e a liberdade reconquistada devido a desunião das irmãs, ela conjurou a energia elétrica carmesim e a moveu para frente, gerando uma potente corrente de ar e pressão que lhe repeliu para trás. Manobrou o tronco e os braços caindo com os braços nos escombros do solo e se deixando dar um giro para trás, caindo perfeitamente em pé com um mortal.

O peito se expandia e contraía enquanto o coração falhava e pulava algumas batidas. Havia sentido medo quando a deusa lhe tomara a liberdade. Por um singelo momento, a princesa vencera a cavaleira e assumira o controle do combate. Se sentia frustrada com a demonstração de emoção em campo de combate, principalmente pela dificuldade em demonstra-los enquanto naquela forma vil, mas principalmente por tratar-se da mais vergonhosa delas, o sentimento de um covarde. Mirando os seus olhos na encarnação da punição divina, apercebeu-se de um movimento simples, porém que clamava de maneira perigosa por sua atenção. Escarlate como a lua, o Sharingan eterno seguiu para os céus, onde os rugidos de trovões rasgavam nuvens cinzentas. Engoliu em seco e desacreditou que aconteceria até que a fúria dos céus despencou com um brilho intenso cujo apelo lembrava o crocitar de mil pássaros. Kamui, rogou em silêncio. Transmutada em uma existência fadada a coexistir em duas dimensões, ela permaneceu. Um clarão de luz se achegou, mas antes que fosse prejudicial, seus olhos esconderam-se na segurança das vestimentas, acolhidos pelos próprios braços que cercavam a cabeça como um todo. Energia rompeu solo e escombros, os escavando e queimando a terra do fogo. No fim, pequenas brasas avermelhadas escapavam de uma cratera modesta no chão, mas a princesa estava ilesa, completamente segura graças a dimensão celestial.

Segura, ela deu uma vista de olhos no ambiente que a cercava, a procura de seu melhor amigo. Mako não se encontrava em lugar nenhum que sua vista alcançasse, mas os raios haviam remodelado as redondezas, limitando a visão a um punhado de casebres e tijolos destruídos. Decidiu que sairia a sua procura antes que iniciasse o próximo assalto à deusa, mas seus planos foram duramente pisoteados, novamente. Sentiu a gravidade lhe trair e a liberdade desaparecer quando o corpo começou a ser atraído na direção de Okina. Banshō Ten'in? Questionou-se, um pouco confusa. A habilidade se parecia muito com a que possuía e que era capaz de atrair alvos distantes, mas considerando a natureza igualmente divina dos olhos que descansavam nas mãos da inimiga, não era difícil supor que tratavam-se de um mesmo poder. Lute! Ordenou a si mesma com afinco, decidida a não se dar por vencida. Dezoito venábulos forjados em energia natural e relâmpago foram conjurados à retaguarda da vilã, habilmente manipulados contra as suas costas; se pudesse distraí-la de forma eficaz por tempo suficiente, poderia junto ao Hokage se afastar e decidir uma nova abordagem de combate. Decidida a sobreviver, ela ferozmente arrancou três dos botões de seu casaco, usando-os como munição em uma espécie de arma balística baseada em eletricidade e campos magnéticos. A atitude pessimista para consigo mesmo do seu único companheiro vivo incomodada a versão carente de emoções intensas da heroína, o que não a fez poupar a língua em suas palavras. —— Mako, viva! —— ordenou como uma Rainha, mas não estava em seu reino e muito menos tinha uma coroa; pelo contrário, o amigo era nada mais nada menos que a autoridade máxima no vilarejo. Caso livre, a atitude mais óbvia e correta a se tomar seria afastar-se vários metros de Okina, reagrupar-se com Mako e juntos decidirem um rumo com maior chance de sucesso para o combate.

Spoiler:
Mordred; HP: 2150, CK 16625, ST: 3/14
Kurama: CH: 3050
Chakra Natural: 75
Anonymous
Mestre NPC
Mestre de RPG
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“Situações drásticas requerem medidas drásticas a serem tomadas”. Okina ouviu esta frase em algum dos momentos em que perambulava pelo mundo mortal em que buscava governar e trazer a vida de seu amo. A Deusa considerou aquela frase perfeita para a situação. Os protetores do povoado no meio das florestas eram formidáveis, diferentes de todos os oponentes que já havia visto. No vazio, viu Fukitsu ser derrotada por aquela que estava a sua frente, aquela que roubou a espada e lançou no profundo limbo das dimensões que regia e também por aquele que era dotado do deserto, outro hospedeiro de uma besta de caudas. O outro homem ali presente, no entanto, era desconhecido, mas ousava rebelar-se contra a divindade e impedir de ter seu sangue derramado em prol de algo maior inúmeras vezes.

Insolência. Mil vezes insolência.

Os mortais lutavam bravamente contra a divindade. Okina foi competente o suficiente para aproximar a ralé de si a fim de um golpe final, porém eles tinham uma carta na manga. Uma não, trinta. Eram mestres no que faziam e faziam tudo muito bem... Não melhor que ela.

Inúmeras lanças se projetaram ao redor da Deusa e tingiram o ar em fumo branco com o choque causado por tantas hastes de fogo e raio golpeando o corpo da divindade. Fumaça e fuligem tomaram seus entorno, criando uma nuvem espessa e branca, impedindo qualquer vislumbre do corpo divino de Okina. A onda de vento que a Deusa gerou com a própria vontade dissipou a nuvem que a encobria com força colossal. Sua palma direita voltada para cima vertia em um carmesim forte e vertiginoso, junto das flamas que emergiam dali, invisíveis como a técnica de seu utilizador original e os raios provindos da guerreira dourada. —— É tanto poder, não? —— Murmurou olhando para a dupla. —— Prove de sua própria técnica... vinte vezes mais forte! —— Gritou em um movimento solene contra Mordred, descarregando tamanha energia com o próprio chakra divino infundido na rajada enérgica de fogo e trovão. A deusa já sabia das artimanhas da cavaleira, os olhos faciais de Okina agora tinham veias protuberantes. Seus globos oculares antes brancos e opacos, agora tinham um brilho mortal, enxergando o homem por trás da guerreira. Assim, os dragões de madeira que se desprenderam das árvores que irromperam do solo mais uma vez, desta vez nas costas do Hokage, avançando contra a Sannin para restringir seus movimentos, sabendo de quem deveriam desviar-se. Não obstante, a mão livre da Deusa foi engolida por uma garganta que se abriu acima de Mordred, carregando o membro engolido. Os ossos do corpo divino se tornaram externos e tornariam pó aquilo que tocasse em uma projeção frontal a partir da palma de Okina.

Aquilo não era o poder total da Deusa, não era nem vinte por cento do que ela era capaz de fazer. No entanto, ela notou que somente dificultaria enfrentar a dupla de uma única vez. —— Rinbo: Hengoku —— Clamou em voz alta, mas nada aconteceu. Nada visível.

As sombras projetadas pelo Rinnegan divino a imagem e semelhança da Deusa tinham pela primeira vez naquele combate um alvo que não fosse Mordred. O homem que carregava em seu corpo a energia do quatro caudas era aquele que tornara-se o alvo das quatro sombras vindas do próprio limbo. Okina sabia que era impossível aquilo ser sentido a menos que alguém possuísse o chakra divino, algo nunca antes visto pela Deusa no mundo mortal. Outra garganta se abriu no chão abaixo do Hokage. As sombras já estavam agrupadas ao redor do líder da forma como a Deusa desejara: duas ao lado, uma atrás e uma emergindo de uma garganta criada acima do homem, golpeando-o na cabeça com força o bastante para impulsionar o homem com muita força para baixo. Seria mandado para outra dimensão.

O homem cairia na água, um oceano infindável no escuro de uma noite profunda sem estrela ou luz que o guiasse. O único brilho daquela escuridão espessa abriu-se com dois olhos brancos cintilantes e colossais alguns metros a sua frente, uma única bufada do portador daqueles olhos, criando ondulações n´agua seria suficiente para saber que não era o único ser vivo ali.

Considerações:
Jutsus:
Mestre NPC
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Mako
Game Master
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— 絶望

Mako sabia que comparado a Mordred ele não era nada. Conheciam sua figura como a de um líder, porém, também havia quem o recordava como um assassino sangue frio, capaz de arrancar a cabeça de uma criança e jogá-la pelos portões de um vilarejo. Mas ficando distante das nuvens ele até podia tentar criar um novo significado. Salvou uma aldeia inteira das garras de malfeitores, porém, também era o principal motivo de eles atacarem. Se colocasse em uma balança todos os seus feitos, muito provavelmente colocariam ele no meio das maçãs podres. Reconhecendo isso, ele nunca conseguia entender totalmente a decisão de Mordred em colocá-lo no mais alto cargo de Konohagakure no Sato. Ela devia tê-lo jogado em uma prisão, matado-o e entregue o cadáver aos ninjas da nuvem. Era isso, de certo modo, que ele esperava que fosse acontecer quando reviu a mulher depois de tantos anos. Os dois tinham entrado em caminhos semelhantes e ainda assim, opostos. Mordred tinha uma fama tão magnífica, tinha feito tantos bens, inclusive aqueles tão tortos. Mako era diferente. Mako era coberto de pecados dos quais nenhuma boa ação bastaria. O shinobi não tinha uma fantasia de redenção, mas foi isso o que ela o entregou.

Quando se dedicava a analisar os conceitos em sua vida, o ninja nunca deixava de encontrar essa mesma questão: Por que eu aceitei e continuo lutando? Seria muito simples encerrar tudo de uma vez por todas. Podia muito bem ter rejeitado o cargo, inclusive tendo visto toda a trajetória da moça. A decisão final ainda foi dele. Por quê? Com certeza ele não tinha ambições, muito menos sentia-se merecedor do maldito cargo de Hokage onde tinha o nome e o rosto esculpidos. Por quê? Por quê? Por quê? Ele não sabia. Mas quando viu as costas de Mordred a sua frente, os fios dourados dançando com leveza de acordo com as correntes de vento, alguma coisa remexeu em seu interior. A mesma vontade de proteger de quando era um adolescente descobrindo o mundo. O mesmo instinto de protegê-la como se fosse uma irmã. Conheceram-se no meio daquele evento onde muitas pessoas morreram, mas continuavam juntos. Isso era amor? Ele apenas sentia que precisava protegê-la. Quase como se fosse sua obrigação. Isso sempre foi assim, desde o primeiro encontro dos jovens aspirantes a chunin no passado.

O vento assoviou trazendo o som de ramificações de madeira atrás dele. Conhecia as capacidades da natureza da madeira de acordo com as informações obtidas anteriormente. Virou-se rapidamente, apenas meia volta, assistindo as ramificações anexas a técnica usada anteriormente se erguendo em novos formatos. Asmodeus, as chamas do Purgatório foram conjuradas outra vez, ainda mais velozes do que em outro momento. As sete cores incendiaram o ambiente acertando os galhos transformados em criaturas mitológicas. A força das chamas seria suficiente para impedir quaisquer avanços. Porém, junto a isso, através da barreira cobrindo uma quantidade significativa do campo ao seu redor, ele notou uma presença estranha surgindo próximo a Mordred; e outra vez ele usou dos braços de chakra formados através do chakra de Son Goku. —— Saia daí! —— gritou ao mesmo tempo. Tinha esperança de que a velocidade fosse suficiente, no mínimo, para jogá-la para frente, tirando do alcance do que nascia.

A divindade clamou alguma coisa. Mako não entendeu, talvez fosse uma técnica, entretanto, nada aconteceu. Pelo menos nada visível até mesmo ao seu Sharingan poderoso o suficiente para enxergar o futuro e também o chakra alheio. Assim como enxergava o brilhante acúmulo de energia no corpo de Mordred e da inimiga. Não conhecia nenhuma técnica com tamanha capacidade. Todas as técnicas possuíam fraquezas mais ou menos visíveis. Os elementos de chakra tinham seus prós e contras, assim como o próprio ninjutsu. Porém, ele só entendeu o significado daquilo ao ser enfrentado do além; uma força brusca o empurrou para baixo sendo engolido em um tecido de espaço-tempo. A primeiro momento, ele não entendeu onde estava. Os seus olhos ficaram atordoados, o chakra da besta de caudas se desfez. A escuridão se retorcia no ambiente criando em outro mundo. Mordred, Mordred, Mordred, ele continuou repetindo enquanto caía. Girou o corpo tentando encontrar um ponto de equilíbrio na escuridão e sentiu o corpo mergulhando no oceano.

Mako abriu os olhos dentro da água, assistindo o breu o tomando em meio a bolhas flutuantes ao seu redor. O manto de Hokage desprendeu-se de seu corpo, afastando-se dele como se não fizesse mais parte de seus trajes. Quase como se ele não fosse mais digno de usá-lo. Mordred-san, ele sussurrou mentalmente percebendo que não poderia mais ajudá-la em combate. Eu preciso retornar e ajudá-la, repetiu sentindo os músculos retornando ao normal, nadando até alcançar a superfície da água. O chakra dominado permitiu que ele tocasse as mãos na água como se ela fosse concreto, permitindo a ele que se levantasse. Os cabelos escorreram pesados sobre o rosto, evitando os olhos graças a bandana. O local era mais frio do que a vila, mais sombrio e também mais silencioso. —— Preciso voltar até ela, eu preciso protegê-la —— disse para ninguém em especial, porém, neste mesmo momento, escutou um bufo. A superfície sob seus pés estremeceu provocando ondulações. Yonbi continuou em silêncio concentrado buscando chakra.

Imerso no desespero, o ninja virou para trás encontrando enormes olhos na escuridão.

1490/1550 2035/1810 1700/3000 500/500 03/12

Considerações:

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Mako
Convidado
Convidado
O Sharingan de Mordred lhe concedeu um vislumbre arrastado de um futuro próximo, construído através da assimilação perspicaz dos mais simplórios dos detalhes registrados através daquelas lentes sobrenaturais que beiravam a onisciência. Nada no mundo passava despercebido à arma mais gloriosa do quase extinto clã Uchiha. Com seus olhos, viu a formação das hastes de chakra que variavam entre fogo e relâmpago, tomou conhecimento das sutis mudanças nas correntes de ar que circundavam a armada energética e tomou fotografias mentais da colisão delas com o algoz. Diante da sua pessoa, os pequenos botões do casaco se projetavam contra a deusa. Imediatamente sentiu as características naturais da gravidade, que a convidava a se juntar aos demais destroços no chão; estava livre do controle de Okina. Um estrondo acompanhou uma súbita irrupção de calor e faíscas que se espalhou pelo ar circundante de forma moderadamente abafada e intensa, varrendo a poeira dos escombros. Fumo branco e acinzentado tomou conta do ambiente enquanto a Sannin retornava ao conforto da terra firme. Quando pousou, seu corpo imediatamente lhe forçou para baixo, mas em vez de ceder, ela se distanciou um pouco da destruidora. Ela não está morta, havia avisado Kurama. Mordred era bem capaz de sentir o desprezo e revolta da mulher. Se desenvolvia sentimentos ruins, estava viva.

—— Nenhum arranhão. —— Pôde confirmar assim que uma lufada de vento dissipou a fumaça. Okina estava viva como suspeitava, mas ainda mais que isso, permanecia completamente ilesa. Os olhos vermelhos leram a assinatura de chakra da vilã, reconhecendo a surreal quantidade de poder que emanava de seu corpo e se concentrava em um só ponto. Não era necessário um Doujutsu para perceber que eletricidade e chamas fundidas como uma só não eram boa coisa. —— Seu poder está acabando, precisa avançar para o próximo estágio. —— Kurama alertou, preocupada com a Uchiha. Não podia se dar ao luxo de perder os seus poderes naquele momento. Tomou da besta com cauda mais uma parcela das suas energias, abandonando o simbolo negro e permitindo fluir através do seu corpo um manto  de chamas douradas adornado por marcas escuras. Reconhecendo a necessidade de abusar mais uma vez das habilidades espaço-temporais em seu arsenal, ela deu a sua única espada restante um pequeno selo de teletransporte. O portão de Iwagakure, o corpo de Kyrie na outra dimensão... a floresta! A lembrança surgiu em um momento oportuno.

No momento em que a devastação de chamas elétricas finalmente veio ao mundo nascida da mão de Okina, um outro perigo, este muito mais sorrateiro, acometeu sobre Mordred. Quem traiu a vilã, entretanto, foram os poderes com que tanto se orgulhava. A princesa e Kurama trabalhavam juntas em combate; a primeira foi capaz de sentir as intenções assassinas distintas da deusa cruel, enquanto a segunda, cuja atenção estava inteiramente ao combate corroborou a existência do perigo assim que o portal iniciou sua ligeira formação sob a cabeça da Jinchūriki. Detendo conhecimento desta segunda investida, ela não polpou esforços em abandonar Konoha e adentrar novamente ao vazio dimensional, surgindo dois metros a frente de sua posição original. Dali, seus braços se colocaram a frente do corpo junto a espada trovão, conjurando uma fenda no tempo-espaço que engoliu a grande rajada de energia e a enviou para uma locação distante. Mesmo ali, quilômetros do ponto de explosão, fora possível ver a energia luminosa subindo aos céus.

—— Mako? —— Mordred fitou a sua retaguarda, a procura do amigo, embora sem sucesso. —— Onde ele está, bastarda? —— Berrou diretamente à deusa branca. —— Para onde levou Mako? —— Já não esperava por uma resposta satisfatória da adversária, mas estava decidida a trazer o companheiro de volta. Projetou selos de mãos e mordiscou o dedo polegar, preparando um ritual de invocação. A mão destra e ferida foi levada ao solo e o pacto foi concluído, de forma a gerar marcações negras no solo e no instante seguinte, uma modesta nuvem de fumaça que engoliu o seu corpo. —— A situação deve estar séria para nos chamar assim, Mordred-chan. —— Uma voz rouca e velha se fez presente. Era masculina, ao que tudo indicava. —— Pai, presta atenção. Essa daí é perigosa. —— A figura feminina deu uma bronca na masculina, se referindo a divindade.  —— Prometo explicar tudo para vocês depois, mas por enquanto, tudo o que precisam saber é que aquela ali é o inimigo. —— Mordred explicou, dissipando o fumo com um movimento de seu braço. Sobre seus ombros, um casal de pequenos sapos anciões envoltos em um manto proporcional ao seu tamanho. Confiavam em Mordred o bastante para aceitar o seu pedido sem pestanejar, afinal era visível por todo o canto que o vilarejo não estava tão bem quanto o habitual. Protegida pela nuvem de fumo, ela tomou para si mais um pouco da energia natural ambiente, de forma a restabelecer as suas reservas.

O casal saltou dos ombros da Uchiha e um coaxar intenso se dirigiu contra a deusa Otsutsuki, de forma a causar-lhe confusão o suficiente para não perceber a investida. Mordred usou da única espada relâmpago que tinha em sua posse para atrair instantaneamente uma quantidade considerável de energia elétrica natural. A eletricidade fundiu-se com o seu próprio chakra em uma esfera azulada na mão e ao mesmo tempo, foi adicionado o chakra sábio, de forma a potencializar ainda mais o poder do golpe. No momento de distração de Okina, ela apontaria a mão destra onde se concentrava a energia e dispararia diretamente contra a deusa.

Spoiler:
Mordred; HP: 2150, CK 18115, ST: 4/14
Kurama: CH: 1260
Chakra Natural: 125
Fukasaku: HP: 800, CK: 600
Shima: HP: 800, CK: 600
Anonymous
Mestre NPC
Mestre de RPG
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Na dimensão onde o mar era infindável, o líder do vilarejo agitou a água com sua queda. O par de olhos brancos colossais se fixou naquele pequeno ser em comparação com sua magnitude e então, definitivamente, se fez luz no ambiente. O homem poderia ver com clareza quem seria seu oponente naquele lugar sem saída. A pele era rosada, seu crânio, animalesco com dentes retos e expostos pela boca em que se parecia com um sorriso, quatro chifres protuberantes em sua cabeça, uma aparência exótica em um misto de touro e polvo; e o detalhe que lhe garantia a reputação além de seu nome: oito caudas colossais com ventosas distribuídas por toda sua extensão, que o acompanhavam no tamanho do corpo, também colossal. Se o mortal não o conhecesse, com certeza o semelhante selado em seu interior trataria do reconhecimento. Hachibi.

O colosso de oito caudas rugiu. Seus gigantes olhos brancos, após a luz se fazer presente, tornaram-se de um vermelho vivo por completo acompanhado de seis círculos ao redor do centro ocular. Ele avançou com força e tremenda velocidade aproveitando-se do fato de estar em um ambiente propício para sua movimentação, fazendo trepidar todo o terreno e consequentemente o solo aquático que o protetor da vila atacada utilizava como base para não afundar na imensidão agora notada como um extenso azul.

Com o homem como seu alvo, o colossal oponente do mortal ruge mais uma vez ao fim de seu trajeto e recolhe todas as caudas protuberantes de seu corpo. Elas se enrolam em toda a anatomia do híbrido de touro e polvo, formando uma espécie de proteção, uma concha. Seria considerada uma proteção se ele não começasse uma rotação absurdamente rápida, capaz de agitar a água em enormes ondas; as regiões rotatórias do colosso que não tinham contato com a água, geravam uma corrente de ar extremamente forte que lançaria Mako centenas de metros para trás se não tomasse uma providência. Adicionalmente, o corpo do colosso jorrava um líquido negro que tingia a água azul da mesma cor, além de cobrir o homem se atingido por esta.

No lugar onde a destruição era a menor das preocupações para a população dali - uma pessoa - a Deusa subjugara o povo com seu poder colossal e infindável. Um dos oponentes já havia sido eliminado, um dos “subordinados” de Okina tomaria conta do protetor do povoado que atacara enquanto o alvo primordial estava a sós com a Deusa. —— Ele não voltará tão cedo. —— Revelou dando uma pequena risada ao notar a procura de Mordred por seu companheiro de vila. —— Ele está passeando em um dos meus parques de diversões. —— Continuou. —— Bastarda? Eu sou da mais pura linhagem dos Otsutsuki. Se alguém aqui é bastarda, com certeza é você, Mordred Pendragon. —— Respondeu, finalizando e retrucando a ofensa da guerreira dourada.

Por seus olhos especiais, Okina conseguia ver o que acontecia através do fumo branco. Duas presenças estavam ali e ela os conhecia de forma que poderia até chama-los pelos nomes que detinham. Assim como ela, ambos eram de uma linhagem transcendental de seres. Antes que Mordred saísse do fumo branco, a Deusa gritara com entusiasmo, olhando com clareza a dupla de Myobokuzan pela fumaça. —— Fukasaku e Shima! Fico feliz que vieram ao massacre desta mortal que ousou levantar seu punho contra os deuses!

A chuva começou a cair na Folha após tanta precipitação das nuvens formadas pelo Hokage e os trovões começaram a cair no campo de batalhas esporadicamente com muita intensidade. Talvez, para Okina, fosse dali que a guerreira tirava seus poderes, mas se viu na necessidade de usar uma técnica secreta há muito tempo lacrada, uma técnica de sua própria autoria.

Estava levemente atordoada pelo canto dos sapos, Fukasaku e Shima tinham uma potência vocal ensurdecedora... Mas Okina era uma Deusa. A energia que Mordred colheu era colossal mesmo para os parâmetros divinos que a Otsutsuki detinha desde sua criação como uma criança. Aquilo trazia a ela lembranças de como os mortais conseguiam atingir altos níveis de poder quando se encontravam em perigo, mas também lembrava-se da inocência mortal de tentarem lutar contra uma divindade como ela.

Assim que a energia se desprendeu do corpo da espadachim, Okina se aproveitou do clarão de luz gerado pela energia da cavaleira e engoliu a si mesma através de uma garganta criada por seus olhos. —— Eu estou bem aqui, Mordred. —— Soou sua voz nas costas da garota. Duas técnicas em uma só, reunidas na palma da mão da Deusa que emergia de uma garganta nas costas da garota. O ínfimo toque da palma de Okina com a guerreira de cabelos dourados criou uma oscilação em seu poder e um selo foi deixado em sua pele, abaixo das roupas da heroína. Então a segunda técnica entrou em ação. Uma camada de madeira tomou a palma da mão da Deusa, o kanji para sentar(座, za) estava desenhado em sua superfície. O mesmo toque que selou Mordred, dissipava seu manto dourado em pura energia na frente de seus olhos.

—— Vamos ver como lida com as coisas sem seu espaço-tempo. —— Provocou Okina com uma risada maligna, de volta ao topo da construção vermelha. —— Quanto a Nove Caudas-chan... —— Falou em um tom mais sarcástico e provocativo, esperando que afetasse a guerreira dourada por simplesmente bloquear momentaneamente o compartilhamento de chakra entre hóspede e hospedeiro. Não completou a frase. Avançou.

Foi no meio do diálogo da deusa que as sombras atacaram Mordred. Três do quarteto do outro lado conjurado pelos olhos carmesim instalados nas palmas das mãos de Okina avançaram contra a Sannin da Folha e procuraram segurá-la. A Deusa se moveu graciosamente do topo de sua morada até então, sem tomar sua alta velocidade. Seu braço se moveria contra a protetora da Folha, acertando seu estômago e tomando a energia natural para si, bem como uma parcela de seu chakra. Para os sapos, a última sombra daria conta lançando as estacas negras contra seus pequeninos corpos a uma distância próxima, aproveitando a incapacidade de visão ou sensoriamento por parte de Mordred ou do casal anfíbio. Agora, a Deusa queria torturar e massacrar a garota que lhe causara prejuízo. Ele ficará satisfeito.

Considerações:
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Mako
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— 保護

Desde seu retorno para Konohagakure no Sato e seu reencontro com Mordred, sempre que estavam distanciados por algum motivo, ele não conseguia deixar de imaginar se a mulher conseguiria sobreviver às adversidades. O mesmo aconteceu quando ele tomou o trono enquanto ela continuava suas viagens e mais ainda no caso da expedição. Em acontecimentos assim, ele imaginava se, no fundo, não estava apenas sendo protegido no lugar de proteger. A sensação de inutilidade era tamanha que ele acabava ficando sem dormir algumas noites, gastando mais tempo nos documentos e registros ninjas da aldeia para não ter de encontrá-la nos sonhos. Mako, porém, não mostrava uma falta de habilidade nem nada assim. Ele tinha o título de Godaime Hokage e tinha uma presença sublime, porém, não impecável como a sombra de Mordred a quem ele tanto almejava. Por isso, por mais assustadora que fosse a criatura transmutada em uma mistura de polvo e touro a sua frente, ele não conseguiu sentir o temor de ter a vida encerrada. Tudo o que ele sentiu foi o medo de não conseguir ajudar Mordred.

—— Tenha cuidado, moleque, aquelas oito caudas não são enfeite, ele é uma das Bijūs. E uma das mais fortes ——  disse o macaco monstruoso de pelos vermelhos. Mako encarou firme com seu Sharingan enxergando o fluxo assustador de chakra passando através de todas as partes do corpo da criatura. Eu não posso perder tempo, ele sussurrou mentalmente tentando falar consigo mesmo. O colosso de chakra a sua frente emitiu um som alto tão forte que as águas estremeceram novamente. Os olhos da criatura se alteraram visivelmente. Son Goku continuou concentrando chakra, pois precisavam encontrar uma maneira de enfrentarem juntos a criatura a sua frente. O instante seguinte foi relacionado a uma investida tão veloz que os olhos de Mako não tiveram nenhuma chance; nem mesmo o Sharingan conseguiu prever aquilo. Os ossos estalaram se partindo em vários pedaços enquanto o corpo do ninja era lançado a diversos metros de distância soltando um grito de sofrimento. O sangue escorreu nos cantos da boca e alguns segundos foram suficiente para Mako mergulhar no oceano sentindo todos os ossos, músculos e nervos incapacitados.

As bolhas cercaram o rosto do shinobi. O corpo começou a afundar, mas o Sharingan continuava enxergando a massa de chakra acima da água. As oito caudas do animal ficaram unidas em uma forma defensiva. Mordred-san, Mako sussurrou afundando. Os pulmões estavam falhando tamanho eram os danos. Os batimentos estavam irregulares. Hemorragia interna era outra das preocupações, assim como algumas costelas podendo perfurar mais órgãos e piorar toda a situação. Ele conhecia perfeitamente as consequências de ter recebido uma investida daquela magnitude, pois tinha totais domínios médicos. Ele ainda nem mesmo entendia como tinha sobrevivido, mas sabia que não iria durar mais tantos minutos assim. Talvez fossem os atributos de seu sangue tão contagiado de experimentos. A sua vitalidade era completamente anormal perante humanos normais. Viu as águas se tornando gradativamente mais escuras como se um borrão de tinta fosse jorrado enquanto a superfície ficava agitada. Infūin: Kai, o selo libertou-se em sua testa, tinha determinado não usar aquilo assim tão rapidamente, mas morreria caso não fizesse. Byakugō no Jutsu, ele liberou tecendo o selo do tigre com a mão direita.

Enquanto linhas negras entravam em sintonia no corpo do ninja e a tinta continuava avançando em sua direção, o enorme macaco de quatro-caudas decidiu lhe ajudar independente de ter sido solicitado ou não. O chakra borbulhante vermelho envolveu Mako como se fosse um manto exibindo quatro caudas do mesmo material espiritual, todas elas cercaram-no como em uma concha segurando assim a tinta para não se colocar diretamente ao seu corpo; provavelmente fruto dos conhecimentos da besta quanto a sua irmã de caudas. O chakra medicinal regenerou todos os ferimentos em poucos segundos graças a durabilidade e habilidade de Mako. Correntes foram emanadas através de suas costas viajando em grande velocidade na direção da gigantesca criatura enquanto as caudas de chakra empurravam a tinta para longe e guiavam o Hokage de volta a superfície. As correntes eram feitas do chakra único da linhagem Uzumaki, tendo como objetivo imobilizar a criatura enfraquecendo-a, pois se corresse tudo certo ele já teria a estratégia perfeita em sua cabeça. Porém, caso as coisas continuassem em pé de guerra, ele apenas ficaria na superfície alguns metros daquela criatura colossal com os cabelos encharcados.

1550/1550 2590/1810 1200/3000 000/500 04/12

Considerações:

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Mako
Convidado
Convidado
Eram poucos os momentos em que a rainha Lunafreya e a princesa Mordred se deleitavam da presença uma da outra. A rainha era uma monarca zelosa e atarefada para com o seu reino. Durante as manhãs, ela presidia reuniões importantíssimas junto ao conselho, um grupo seleto de nobres íntimos a família real mestrados nas artes da geopolítica, economia e do militarismo, cujas faculdades do saber proviam sensatas e produtivas discussões a respeito do melhor rumo que deveria tomar. Às tardes, havia sempre de sentar no trono e atender às queixas e suplicas dos plebeus, trazendo-lhes soluções justas para os seus problemas. Pela noite, entregue a exaustão, ia à mesa do jantar com a filha, trocando poucas palavras com a pequena antes de partir para os seus aposentos, para descansar para o dia seguinte. A princesa jamais se sentiu abandonada pela mãe pois conhecia os seus deveres, mas travessa e mimada como uma criança da realeza, vez ou outra tramava para sequestrar a atenção da mãe.

E naquela manhã de verão não foi diferente. A princesa foi a primeira do castelo a se levantar naquele dia, pois havia arquitetado todo o seu plano desde o momento em que acordou até a sua conclusão. Comandando a guarda real através de uma ardilosa encenação da voz de sua mãe, que na ocasião escovava os cabelos em seus aposentos, a pequena Pendragon lhes ordenou que preparassem os cavalos e os soldados para uma viagem de emergência a um vilarejo distante nas províncias do império de Lucis, exigindo que a partida fosse realizada no mesmo. Um pedido atípico e deverás trabalhoso uma vez que normalmente se demorava em média uma semana inteira para tais preparações, dada a distância entre o vilarejo e a capital. Manobrando os guardas para fora do castelo, ela livrou-se também da presença de Galahad, que lhe conhecia bem o bastante para sempre descobrir as suas artimanhas, deixando o caminho livre para mãe e filha. Embora uma rainha justa, honesta e respeitada por todos, Lunafreya era deveras leviana no que tocava a educação de Mordred. Quando questionada pela jovem, não dispôs dos argumentos adequados e acabou aceitando que naquela mesma manhã sairiam em um piquenique no jardim.

Sem guardas ou cavaleiros, não havia a menor possibilidade de uma escolta aos jardins. Estavam ambas completamente sozinhas exceto pela companhia uma da outra. Mordred era querida pelas cozinheiras, de forma que lhes convenceu a preparar uma cesta de piquenique de cardápio variado para o encontro. Sobre a sombra de um grande arbusto podado como a parede de um labirinto, elas forraram uma manta de seda branca com coroas douradas bordadas, sentando sobre elas e espalhando os alimentos por toda a sua extensão. Lunafreya parecia feliz em finalmente assumir o papel de mãe da pequena Mordred, mas nada se comparava ao sorriso que estava estampado no rosto da princesa. De bochechas rosadas e um brilho encantador nos olhos, ela parecia ter esperado por aquilo por um longo tempo.

—— Ei, mamãe, eu pedi para preparem um pedaço de bolo de framboesa. É o seu favorito, não é? —— Mordred sentava-se sobre as duas pernas dobradas. Sacou uma pequena faca sem serra de dentro de um compartimento para talheres na cesta, tomando um pedaço menor do bolo do que havia ali, colocando-o sobre um pedaço de papel e oferecendo a sua mãe. Havia mencionado o sabor favorito de sua mãe seis ou sete vezes antes de ser expulsa da cozinha. Quando deparou-se com os alimentos, já no jardim, sentiu um alivio ao saber que as cozinheiras não tinham esquecido de seu pedido. Lunafreya se sentia um pouco culpada por negligenciar a própria filha, mas o semblante alegre da jovem crucificava quaisquer sentimentos ruins que ela ousasse alimentar. —— Está delicioso, Mo-chan. —— Disse, afagando-lhe a cabeça.

O jardim não era assim tão vasto como parecia ser na cabeça da princesa. Na realidade, só parecia extenso pela dificuldade que ela tinha em se perder por ali e passar horas tentando encontrar o caminho de volta. Seu plano havia incluído até mesmo a probabilidade dos cavaleiros notarem o paradeiro da rainha e marcharem ao seu socorro e portanto, sua mente imatura julgou que bastaria que ficassem ali no jardim, pois certamente exércitos inteiros se perderiam em meio aos seus muros naturais e sombras que bruxuleavam como uma serpente em chamas. Aproveitaram da companhia uma da outra durante toda a manhã, comendo o que havia de mais delicioso na cozinha do castelo e se divertindo juntas até o cair da tarde. Era mágico como nenhum guarda havia estragado o momento. Foi quando o som de galhos se quebrando por entre os arbustos chamou a atenção de ambas rainha e princesa. —— Quem está ai? —— A rainha Lunafreya ergueu sua voz impetuosa, temendo por uma hostilidade. Folhas se remexeram mais uma vez e uma pequena sombra escapuliu de dentro dos galhos. Era peluda, pequenina, caminhando de forma cambaleante sob quatro patas e de olhos cor de caramelo, cuja íris era tão afiada quanto uma espada. O gato achegou-se de Mordred apenas para tombar diante dela.

—— Ele está machucado, mamãe! —— O sorriso em seu rosto fora substituído por uma expressão tensa e preocupada. Mordred era versada nos primeiros socorros a vítimas de ferimentos simples e não mediu esforços para rasgar uma porção do seu vestido com as próprias mãos, usando-a como um torniquete para selar o ferimento. O animal parecia deveras abatido com a lesão, pois mesmo o seu miado era fraco, baixo e manhoso. Lunafreya parecia mais calma que a pequena, mas viu naquela situação um dilema que a sua filha deveria enfrentar como a rainha que deveria ser: sacrificaria ela todo o plano que arduamente arquitetara de estar com sua mãe para salvar a vida de um mero animal o qual não compartilhava nenhum laço afetivo? A rainha lhe entregou um olhar observativo, fitando disfarçadamente o desenrolar daquela história. —— Eu não lembro como a gente chega na enfermaria, mãe. Me ajuda? —— Para a surpresa da rainha, o dilema estava resolvido. Nascera ali a persona que colocava a vida dos outros acima dos seus objetivos pessoais.

A essência do trovão desvencilhou-se da heroína com um rugido estridente que se assemelhava ao canto de infinitos pássaros corrompidos e em desespero, clamando pela deusa. A natureza do relâmpago em sua forma mais natural e majestosa estava unida a capacidade humana de imitar a grandiosidade da eletricidade, provando que como princesa, ela era capaz de unir um milagre da criação e o pecado da imitação do divino. O ar se acendeu de azul e plasma se invocou no espaço entre Mordred, a humana, e Okina, a deusa. O raio atravessou a planície devastada, transmutando em cinza toda matéria que se colocava em seu caminho. Ela poderia sentir na pele, mesmo que estivesse ausente de suas habilidades sensoriais, a fluidez de puro poder através do seu corpo. Em outra instancia do embate, o casal lendário davam suporte a kunoichi. Fukasaku e Shima formaram o pior dos duetos, cuja benção do chakra fora suficiente para tornar aquele som o mais aterrorizante e incômodo possível; nem mesmo a Deusa ficaria totalmente imune aquilo.

A primogênita de Lucis foi tola.

O sussurro da morte anunciou a presença do ceifador. Mordred engoliu em seco, o coração falhou uma batida e em seguida retumbou forte dentro do peito. Perdeu a compostura e a concentração perante a irrealidade a que foi submetida. Não, isso não está acontecendo. Não havia deus que um humano não pudesse desafiar e vencer se tivesse força de vontade o suficiente. A princesa já havia aberto mão do seu orgulho, da sua honra como cavaleira e também do seu grande amor para ser um agente de mudança no mundo. Quem não pode sacrificar nada nunca será capaz de mudar algo, disseram-lhe. Ela já havia dado tudo o que tinha, então o que mais haveria de mais valioso para o mundo tomar? Sua vida, sussurrou uma voz no além. Pôde apenas vislumbrar uma sombra quando seus olhos correram acima dos ombros. Silêncio preencheu o universo inteiro quando a voz da heroína falhou e seus joelhos se dobraram e tocaram o chão. Kurama? Questionou, mas não havia qualquer sinal da companheira de nove caudas. Havia muito tempo desde que estivera sozinha com os seus pensamentos. Havia se esquecido do quão nocivos eles podiam ser.

Desista. Desista. Desista. Se tivesse de prostrar-se para algo, seria para a deusa, implorando por misericórdia. Não havia como derrota-la. Mako, seu maior companheiro, fora sentenciado a morte pela divindade. Pela divindade? Você o matou. Sim, de fato, se não houvesse tomado a estúpida e egoísta decisão de colocar nas costas do rapaz a tarefa de proteger o vilarejo, ele muito provavelmente estaria distante dali, a salvo. Mordred sentiu a rigidez do braço de súbito, mas ainda que compreendesse a surrealidade daquela pintura chamada realidade, não seria capaz de tomar nenhuma atitude a respeito. Foi quando um lampejo de memória lhe remeteu aos eventos da ruptura dimensional. O céu havia se tornado em um acumulo de manchas brilhantes e multicoloridas através do simples despertar do sharingan eterno. Naquela ocasião, a Uchiha fora incapaz de encontrar uma resposta satisfatória para aquilo, mas ali, diante da face da morte, só havia uma coisa a fazer. Círculos enfeitaram os olhos escarlate e o púrpura brilhante maculou os olhos que tentavam imitar a divindade. O Rinnegan era o estágio absoluto da sua visão. Embora sombras indestrutíveis e de força física esmagadora fizessem agora parte do seu campo de visão, a única coisa que pôde fazer fora abandonar a própria segurança e permitir aos sapos anciões o descanso que tanto mereciam. Encerrou a conexão de chakra assim que viu a investida de uma das réplicas, tornando os sapos nada mais nada menos que fumaça. Estavam longe de mais para se ferirem.

—— Somos só nos duas. —— Mordred era audaz o suficiente para ironizar até mesmo a situação em que deveria se render ao desespero. Fukasaku e Shima estava em segurança no Monte Myoboku, livres de qualquer ameaça divina. O povo da folha, embora quase inteiramente massacrado, poderia renascer das cinzas como sempre fizeram. A vontade do fogo jamais cessava as suas chamas, afinal. Poderiam migrar para uma outra região, com um Daimyō mais justo e que lhes proveria terras sem cobrar impostos exacerbados para tal. Em dez anos, talvez vinte, uma nova folha renasceria, sem quaisquer traços da falha que esta havia se tornado. O punho de Okina afundou em seu estômago, rompendo ligações internas, rachando ossos e ferindo órgãos. A Pendragon cuspiu uma singela quantidade de sangue, que escorreu pelo chão e se perdeu nos destroços. Lentamente ergueu a cabeça, tossindo e com sangue escorrendo de seus lábios. Fitou a deusa a sua frente, com um olhar voraz e determinado. Uma nova Konohagakure? Tolice, era o seu dever como salvadora livrar todas aquelas almas da extinção. A visão parecia turva, talvez efeito colateral do golpe e da energia roubada, mas pôde ver bem a silhueta de Okina. —— Eu vou... te derrotar.... —— A tosse sobreveio com a perda de mais sangue. ——  O...ki...na...

Spoiler:
Mordred; HP: 1900, CK 17615, ST: 5/14
Kurama: CH: 1260
Anonymous
Mestre NPC
Mestre de RPG
[Invasão - KONOHA] A Vontade da Deusa 100x100
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Ascenção

A voz da Deusa gargalhando para os ouvidos mortais era pior do que o canto mais estridente que os sapos eram capazes de soar com suas potentes cordas vocais. Okina já não mais possuía um olhar calmo e compenetrado de antigamente. Ver a cor do sangue de Mordred era algo belo que enchia a Deusa de orgulho e felicidade. —— Você já não é tão durona assim sem seus truquezinhos, não é mesmo, Mordred? —— Indagou colocando sua mão no pescoço da protetora de Konoha, levantando-a do chão com extrema facilidade. As sombras do outro lado liberaram seu corpo e então Okina fitou os olhos da garota com o Byakugan. —— Estes olhos... —— Murmurou semicerrando os olhos e franzindo o cenho. —— Como ousa carregar estes olhos sem pudor algum? —— Perguntou sem esperar respostas, jogando a Sannin no chão, presa pelo pescoço, criando uma cratera no chão. Okina agachou, mantendo sua mão no pescoço de Mordred, e olhou diretamente nos olhos de Mordred com um sorriso que poderia ser classificado como psicótico. O fim estava próximo.

Os trovões caíam com intensidade, a atmosfera da Folha estava mais carregada do que nunca. As sombras de limbo estavam estáticas, olhando Okina segurar sua oponente pelo pescoço no chão avariado do que um dia foi uma vila oculta. A Deusa apertava cada vez mais seus dedos no pescoço da cavaleira, chegando a sangrar; o ódio da divindade para com a princesa era sem limites, era tanto que podia ser sentido mesmo através da pele ou pela feição de satisfação pela situação que empregou.

—— Você jamais poderá encostar um dedo em mim. —— Disse apertando mais ainda a garganta de Mordred. —— Sabe por que? Porque você é uma mortal... —— Continuou Okina. No mesmo instante, um trovão corta os céus e atinge o gabinete do Hokage com tanta intensidade que leva o teto pelos ares. Pior ainda seria quando se desse por si e reparasse na mão livre de Okina. A Deusa dobrava o próprio relâmpago que caíra no campo de batalhas, uma lança de energia, densa e de um profundo azul-claro. —— E eu, Mordred... —— Continuou com uma breve pausa e mais um sorriso esboçado, desta vez ao canto da boca. —— Eu sou uma Deusa. —— Concluiu descendo a lâmina contra o estômago da Sannin, a mesma região que atingira com o soco. Seu objetivo não era matá-la diretamente, mas tortura-la até que perdesse a vontade de viver.

Na dimensão onde não havia chão ao toque, o Hokage lutava com dificuldades contra as oito caudas do híbrido bizarro entre touro e polvo. Ainda que tivesse recebido em cheio o golpe de Gyuki, não seria suficiente para derrotar a determinação do líder da vila. A regeneração fora instantânea.

As correntes atingiram o oito caudas, imobilizando seu corpo colossal. Dotado de uma grande capacidade de controle daqueles artefatos lendários, o Hokage conseguia de certa forma subjugar a criatura, que parcialmente parecia se acalmar com os efeitos que as correntes adamantinas surtiam em um corpo, mas aquele efeito foi apenas momentâneo. O simples olhar de Mako simplesmente não surtiu efeito, os olhos de seis círculos carmesim do colosso pareciam repelir todo tipo de técnica que fosse afetar a integridade daquele poder que decidia o que o demônio poderia ou não fazer. Não era o colosso no controle daquele corpo enorme.

Socorro. Mako ouviu apenas uma palavra em sua mente, transmitida através de Son Goku, vinda da própria força de vontade do gigante rosado que enfrentavam. Neste breve momento de lucidez, os olhos do oito caudas tornaram-se brancos novamente e uma lágrima caiu de um dos olhos, que tornaram ao carmesim novamente. Gyuki rugiu em o que parecia ser um misto de dor, sofrimento, angústia e raiva. Ele estava mais fraco, mas as correntes não seriam capazes de subjugar o poder dos olhos carmesim de samsara.

Os dois orbes oculares brilharam nos olhos do oito caudas e mais uma vez ele rugiu. Ele abriu a boca, mas nada dali saiu. Logo, ele – ou a consciência que o controlava – percebeu que não adiantaria usar aquilo e com sua força colossal, enrolou todas as caudas em seu corpo e mais uma vez girou com toda a força que conseguia empregar em uma rotação absurda, gerando os mesmos efeitos de anteriormente.

Considerações:
Jutsus:


Última edição por Mestre NPC em Qui 8 Fev 2018 - 1:06, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Editado para troca de trilha sonora da luta)
Mestre NPC
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Mako
Game Master
[Invasão - KONOHA] A Vontade da Deusa P5OpjVT
[Invasão - KONOHA] A Vontade da Deusa P5OpjVT
[Invasão - KONOHA] A Vontade da Deusa Jx2Xv1G
— 過去と現在

—— Você não era o filho dos Hazuki? —— disse o homem de cabelos brancos e óculos de armação extremamente fina. Eram os olhos de um deus da morte. Mako olhou acanhado, soltando um lamento breve. Como ele conhecia tal fato? —— Quem é você? —— ele indagou ao homem de cabelos brancos, mas não recebeu resposta alguma. O homem caminhou montanhas adentro em silêncio e o jovem ninja recém-saído da nuvem encontrou uma única forma de seguir sua viagem: indo atrás do Shinigami. O céu escureceu derramando uma chuva fina, porém, pesada. Mako cobriu a cabeça usando capuz anexado ao manto claro da aldeia, sentindo o tecido encharcando e ficando gradativamente mais pesado. O Shinigami, porém, não se importava com chuva. Continuava andando em passadas firmes, deixando os cabelos brancos escorrerem pelos cantos do rosto, por debaixo da armação. —— Como você conhece os Hazuki? —— ele indagou sem os chamar de pais. Eles não eram realmente seus pais, eram? Tomaram conta dele, era verdade, mas nunca foram seus pais. E se pensasse muito neles dessa maneira, toda a noite mórbida retornava a sua mente em flashes. Ele preferia evitar aquelas lembranças, pois já tinha muitas mortes flutuando em seus pensamentos recentemente.

—— Éramos do mesmo local —— ele citou parando alguns metros de uma cabana improvisada no meio das montanhas. —— Viemos do mesmo lugar. Éramos todos moradores de Hi no Kuni. Mas o tempo nos separou de uma maneira estranha —— o Shinigami disse em seu tom calmo e misterioso. Mako ficou assistindo seus ombros desenhando linhas a cada palavra lenta. Um trovão ribombou nas nuvens, chamando a atenção do estranho homem. Ele olhou deixando as gotas de chuva beijaram suas bochechas pálidas. Mesmo estando de costas, ele parecia profundamente... triste. Porém, o ninja não entendia o motivo. O Shinigami suspirou terminando sua prece silenciosa às chuvas. Caminhou na direção do casebre erguido em madeiras rústicas, matos e pedras enormes. Um homem comum sem nenhuma habilidade jamais conseguiria estabelecer os itens de forma tão organizada. Ele entrou puxando um tecido usado como cortina, talvez porta, desaparecendo na escuridão. Mako olhou para a fachada da morada e puxou o capuz para trás, deixando as gotas tocarem os fios escuros de seus cabelos. Ele entrou na casa do Shinigami, pois não tinha mais nada a temer ou perder. Ele entrou na casa da Morte, pois se a encontrasse pessoalmente, imploraria para ser levado com ela. Ele entrou, mas não morreu.

Mako se lembrou daquilo quando a ilusão foi rebatida pelos olhos da criatura. Tudo pareceu acontecer em um piscar de olhos, mas dentro da cabeça dele foi como se tivesse dado tempo suficiente de relembrar toda uma vida. Caiu tocando os pés no oceano profundo abaixo deles. Alguns metros separavam a besta colossal e o shinobi ofegante depois de receber tamanhos golpes. As marcas negras continuavam impregnando seu corpo como uma benção. Desta vez, ele não temia receber mais nenhuma ofensiva da criatura, porém, pouco acreditava na possibilidade de acontecer tamanho azar. As correntes estavam se enroscando no corpo da fera, tomando suas patas, envolvendo seu pescoço, prendendo seus chifres e tronco. Por um momento, o ninja imaginou se aquilo não estaria machucando a criatura. Contudo, também não encontrava outra maneira de enfrentá-la. Socorro, ele ouviu ecoando em sua consciência e numa trincheira mais profunda dela. A voz era desconhecida, mas o macaco de pelos vermelhos agitou-se. O olhar da fera pareceu infeliz derramando uma lágrima confusa antes de tornar-se sedento pela morte. A besta rugiu demonstrando os sentimentos mais conflitantes em seu interior. Mako não sentiu medo daquilo, simplesmente dor. Todavia, sabia da impossibilidade de a besta usar qualquer tipo de ninjutsu como a bomba das bestas de cauda. Desista, ele implorou mentalmente, desejando encerrar aquela batalha de uma vez por todas.

A criatura não desistiu.

As caudas voltaram a se unificarem rente ao corpo da besta, as correntes foram duramente ignoradas nos movimentos. Por mais enfraquecida que estivesse o Hachibi ainda era uma das nove bestas de caudas. Comparado a um humano comum ou até mesmo a um shinobi, a criatura era uma divindade. Outra divindade naquele caos. O shinobi não tinha nenhuma chance de enfrentá-la. Reconhecia isso em seu âmago. As caudas firmaram-se e o corpo iniciou o mesmo movimento anterior. A velocidade não iniciou de forma absurda, então mesmo com o corpo de Mako sendo levado desenhando um círculo no ar, ele não desistiu. Entretanto, em poucos instantes, a velocidade da criatura aumentou de uma maneira tamanha cujo único fim era o de soltar as correntes de chakra e aceitar a derrota. E foi exatamente isso o que o ninja fez. Aceitou completamente sua derrota desfazendo a técnica singular do clã Uzumaki, sendo arremessado novamente em grande velocidade, força e distância. Alguns ossos ficaram parcialmente dilacerados, porém, a técnica daria conta dos danos. Enquanto sentia os ventos acertando seus cabelos brancos e a vertigem dos movimentos o assolavam, as lembranças continuaram transitando.

—— Pode me contar mais de onde vocês vieram? —— ele indagou alguns meses depois de conhecer o Shinigami. Ele ainda não sabia o nome do homem, porém, conviviam naquele casebre como se fossem velhos companheiros. Estavam comendo um alce caçado recentemente pelo Shinigami. O homem de cabelos brancos olhou por cima dos óculos direto a face do menino. Naquele tempo, Mako não era mais do que um chunin viajando com a permissão do Raikage. —— Todos nós morávamos em uma pequena aldeia em Hi no Kuni, próximos do Hi no Tera. Eu resolvi aprender alguma coisa no Templo, eles foram também. Porém, depois de alguns anos, eles resolveram partir buscando uma nova religião a qual eles descobriram em leituras. O Jashinismo. Eu tentei impedir, mas, como não consegui, fui junto deles. Foi assim que te encontramos, Mako-kun —— disse-lhe antes de devorar a carne. Mako comeu devagar absorvendo as informações novas. —— Mas quem te entregou tinha muita vitalidade devo admitir, a mulher estava completamente destruída. Sabíamos que ela morreria, porém, ainda assim, ela se esforçou até encontrar alguém para quem entregar a criança —— ele terminou a história, levantou-se e foi dormir deixando Mako pensativo.

Sim, o Shinigami sabia de muitas coisas, ele pensou sentindo o corpo virar automaticamente em queda livre rumo ao oceano. Viu, através do olho vermelho entreaberto, o chakra monstruoso da criatura muitos metros de distância. Ele não entendia muito bem os motivos de tudo aquilo acontecer, mas não acreditava ter nenhuma serventia em combate. Pensando bem, ele nem sabia como retornar a Konohagakure no Sato. A inimiga havia usado uma técnica de espaço-tempo ele não tinha nenhuma habilidade para ninjutsus do gênero. Por mais hábil que fosse em ninjutsus, inclusive elementais e, principalmente, medicinais, ele não dominava todas as áreas do uso do chakra. Isso seria quase impossível. Mordred, por outro lado, tinha controle fantástico sobre essas vertentes. Mako descobriu isso desde o dia em que recebeu os conhecimentos dela através do Sharingan. Restava-lhe apenas aceitar a derrota definitiva frente àquela besta. Caiu de cabeça contra a superfície da água, atravessando-a e mergulhando outra vez na escuridão oceânica.

—— Você não estava no templo, então como me reconheceu? —— questionou em um dia chuvoso ainda sem saber o nome do Shinigami. Passou a chamá-lo de Omo. Preferindo, ainda assim, considerá-lo um Shinigami em seus pensamentos. Um Deus da Morte deixado para trás pelos seus semelhantes, condenado a vagar pelas terras mortais e viver entre as montanhas como um ermitão. Ele era o Shinigami de cabelos brancos, pele pálida, olhos distantes e roupas brancas. Era uma figura mística com a capacidade de ceifar vidas. Assim era encarado nas fantasias do jovem Mako, agora vivendo ao seu lado há cerca de um ano. O prazo dado pelo Raikage estava terminando mais depressa do que ele imaginava, porém, não tinha sido em vão. O Shinigami lhe contara muitas lendas locais, ensinou alguns truques de sobrevivência, a cozinhar, mostrou um acervo literário escondido no casebre, entre muitas outras coisas. —— Eu visitava seus pais constantemente mesmo sem que você visse. Além do mais, eu consigo sentir a assinatura do chakra alheio e reconheci a sua —— explicou-se. Os dois não falaram mais nada sobre o assunto durante muito tempo. O Shinigami decidiu ensinar coisas aprendidas nos tempos de treinamento com ninjutsu. Mako aceitou, tomando assim "Sensei" o novo nome do homem.

Com a passagem dos meses, os dois foram se entendendo melhor. Mako não sentia mais nenhuma vontade de saber todos os segredos de Omo-sensei, muito menos do passado de seus pais adotivos. M tinha contado algumas coisas, o segredo sobre ele havia sido revelado de qualquer maneira. Agora restava treinar. Sofrendo arduamente nos treinamentos de força física e ninjutsu. Aprendendo mais sobre si mesmo a cada dia, enfrentando seus próprios limites e quebrando-os. Omo-sensei contou-lhe sobre Kumogakure e o passado da aldeia certa vez, abordando detalhes escondidos pelos historiadores da vila. O mundo se tornou muito mais vasto para Mako. O menino se impressionava com quase tudo ainda. Mas isso durou apenas até a noite em que os times da ANBU de Kumogakure avançaram pelas florestas, acordando Omo-sensei durante a noite. —— Mako-kun, encontre um caminho livre e vá embora —— disse acordando o jovem. —— A propósito, meu nome real é Kishou —— alegou sem demonstrar nenhum sentimento. Mako não entendeu até estar prestes a escapar pelos fundos quando uma técnica da natureza do fogo foi conjurada contra a casa, levando aos céus em vários pedaços. Kishou era procurado por Kumogakure no Sato por ter participação em esquemas políticos. Mako não foi encontrado pelos ANBUs, pois conhecia uma técnica de camuflagem muito boa.

O Sharingan conseguia enxergar mesmo através da lâmina aquosa do oceano. O monstruoso chakra da criatura seria assustador a qualquer pessoa. Será que o Shinigami teria medo?, ele questionou-se. Ainda não tinha perdido o costume de chamá-lo assim em sua consciência. As marcas negras continuavam fluindo em seus braços, pernas, torso e rosto recobrando os ferimentos em seus ossos. Porém, ele continuava sem entender o motivo de ainda estar vivo. Eu não posso derrotá-la, comentou a si mesmo encarando a face da divindade a qual tinha deteriorado um vilarejo ninja inteiro como Kirigakure no Sato. Eu não vou ferir o Hachibi, então nunca conseguirei encerrar o poder sobre ele, lamentou-se fechando os olhos, sentindo os ossos cicatrizando. Eu... eu nunca serei suficiente para ajudar Mordred, isso se ela não estiver morta agora mesmo... eu falhei com ela, eu falhei com a vila, eu devia simplesmente aceitar isso e desistir agora mesmo...

Em meio aos devaneios, ele se viu fora do oceano. As paredes de água que o cercavam tornaram-se nada além do vazio. A escuridão ao redor o tomou nas mãos, carregando seu corpo para baixo em alta velocidade até sua coluna acertar o chão por onde uma corrente de água rasa atravessava. A dor foi enorme, fazendo-o arregalar os olhos, pois era exatamente onde ficava sua enorme cicatriz adquirida na revolução da Kaoso contra Konoha. Mako fechou os olhos por um breve instante e se levantou, sentando-se buscando algum sinal de vida. Como ele havia saído do oceano? Era uma nova técnica daquela inimiga? Ao olhar novamente para frente encarou uma criança usando mortalha típica de enterros com a cabeça baixa cobrindo o rosto atrás dos cabelos brancos. Ele tentou se mover, porém, alguma coisa bateu em sua mão. Ao encarar na direção de seus próprios dedos, encontrou a cabeça da criança assassinada pelas suas próprias mãos há muitos anos. A mesma lançada pelos portões da nuvem. Estava na mesma expressão pacífica de aceitação à morte. Mako não teve a mesma expressão imediata.

Desesperado, ele rolou para o lado ficando com os cotovelos no chão. Respirou fundo encarando o próprio reflexo na água rasa. —— Você não pode simplesmente ficar desistindo da vida e da batalha —— uma voz infantil falou atrás dele. O reflexo da criança nasceu às suas costas, mas ele não enxergou o rosto. As pequenas mãos da criança tocaram suas roupas o virando de frente. Finalmente ele conseguiu fintar os olhos profundamente vazios do menino. Era ele mesmo. —— Você não aceitou terminar com todo esse ciclo? —— ele sacudiu o corpo do adulto a sua frente, mostrando uma expressão cheia de sofrimento. —— Você nem mesmo entendeu o significado disso! Você não entendeu nada. Nada. Nada. Nada. Olhe ao seu redor, encare tudo muito bem —— disse indicando a água ao redor. A sua cor foi aos poucos se tornando avermelhada com diversos cadáveres espalhados. Mako voltou a fintar os olhos da criança. —— Eu estou morto, lembra? Então por que você ainda insiste em desistir de tudo como se fosse eu? —— o menino perguntou soltando Mako para trás com força.

—— Você não fechou nenhum ciclo. Continua sendo um desistente idiota. Quer terminar sua vida assim? Termine. Você não aprendeu nada. Você não entendeu nada. Hazuki Mako, Nanaki, Karma, não importa. Você é um merda —— disse em timbre firme dando as costas ao shinobi. O homem, porém, não o deixou ir embora e segurou firme seu punho. —— Eu preciso ajudar Mordred-san... me leve até o Goku-san... por favor... —— disse-lhe cabisbaixo. A criança semicerrou os olhos e o universo inteiro se alterou novamente, guiando de frente ao enorme macaco de quatro caudas. Mako estava sozinho desta vez. A criança tinha desaparecido de onde estava. —— Goku-san... eu não irei enfrentar o Hachibi com todas as minhas forças —— contou colocando-se de joelhos no chão. —— Eu decidi... eu decidi nunca mais sair do caminho do que considero certo. Vocês foram usadas durante muitos anos como armas e eu não quero mais que seja assim. O Hachibi está sendo controlado através de uma técnica ocular mais forte do que a minha e eu não sei nenhuma maneira de quebrá-la. Porém, eu não vou enfrentá-lo com intenções de exterminá-lo.

—— Então o que precisa, moleque? —— o macaco indagou ainda concentrando chakra para concedê-lo. —— Seja rápido, apesar de aqui dentro as coisas aparentarem um tempo diferente, seu corpo real ainda está mergulhando mais ao fundo daquele oceano, eu tive até mesmo de tomar um pouco de seu chakra para equilibrar nossas forças —— explicou. Mako olhou para o canto do local onde estavam encontrando a criança espiando atrás de uma enorme rocha. Virou-se novamente na direção da besta animalesca e sorriu de canto respondendo: —— Me dê outra vez o seu chakra, prometo não desistir novamente —— disse esticando o punho fechado para o macaco. O animal esticou o próprio braço com o mesmo gesto e os punhos se encontraram produzindo uma luz vermelha.

A superfície do oceano borbulhou cuspindo uma massa sombria para fora. As ondulações produzidas foram extensas. O corpo do shinobi pousou sobre as águas tranquilas do oceano, porém, completamente mudado. Não era mais apenas o uniforme ninja de antes e muito menos uma transição dos cabelos à cor vermelha, apesar de os cabelos estarem totalmente brancos sem nenhuma raiz negra. Desta vez o chakra cobria montando uma nova forma singular. O Sharingan brilhou no lado esquerdo, os olhos transmutados da besta no lado direito. —— Vamos derrubar o Hachibi e encontrar uma maneira de ajudar Mordred —— disse baixinho somente para ele e a criatura em seu interior.

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Considerações:

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Mako
Convidado
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Kurama estava confinada dentro do subconsciente de Mordred mais uma vez. Não estava, entretanto, no deleite de um vale florido cercado por montanhas e florestas de folhas multicoloridas tal como o arco-íris. Em vez disso, suas caudas bailavam através de um cenário tingido de preto, onde um oceano pegajoso e corrompido se atrelava a pelagem laranja da besta. Na escuridão, os olhos vermelhos da nove-caudas brilhavam como um par de lanternas acesas, semelhante a um farol, iluminando o vazio e exalando uma selvagem intenção assassina. Pirralha, o que aconteceu? Onde está você? A besta bradaria, mas quando a boca se abriu, nenhum som preencheu o silêncio. A ultima coisa que se lembrava era de um lamento distante da princesa antes que a escuridão lhes separasse. Quando recobrou a consciência, instantes depois, já se encontrava neste novo ambiente, aparentemente fruto de uma habilidade especial da deusa. Versada na arte do ninjutsu, ela foi capaz de colocar as garras para fora da gula do oceano, firmando-se ali e subindo a superfície com grande penar. Resfolegou estirada sobre a água, movendo pequenas ondas através da vibração de seu corpo. Ofegava pesadamente, com as caudas estiradas através de seu corpo e o peito inchando e voltando ao normal. Estabelecer contato verbal com Mordred parecia impossível como se estivesse sendo bloqueada por um chakra ainda mais sinistro que o seu próprio, o que provocava o seu orgulho. Kurama ergueu o punho e socou o mar com força, levantando uma coluna de água escura. A água reverberou infinitamente com a força aplicada, mas gradativamente perdeu sua força sem que se aproximasse de terra firme. Fitando o céu, a raposa encontrou apenas a escuridão, semelhante a tudo o que havia ali. Só lhe restava esperar pelo resgate da companheira.

Insciente da situação em que a raposa se encontrava, a cavaleira enfrentava os seus próprios obstáculos. A visão com os olhos violeta parecia deturpada e comprometida, semicerrada com esforço tremendo para decifrar melhor o que a sua retina era capaz de enxergar. Vislumbrou uma figura branca e de presença soberana perante a sua pessoa, demonstrando toda a imponência de seu ser como divindade. Seus olhos cor de violeta fitaram o branco opaco sobre a face da deusa, atendo-se ao seu prazer em feri-la. Embora vestisse o manto e a máscara de um celeste, se comportava com desonra e perversidade, digna de um verdadeiro demônio. —— Quanta prepotência. Você só é durona por causa dos seus truques. —— Confrontou com um tom firme, porém abatido pelas dores internas. O estômago latejava como se os músculos sofressem de uma contração intensa, assim como os ossos quebrados lascavam contra algum órgão por dentro, dando pontadas através do corpo. A energia da vida que as células da floresta lhe haviam emprestado curara a maior parte dos ferimentos, mas haviam aqueles graves demais para serem reparados, se tornando meros infortúnios para a princesa. Akemi, lembrou-se vagamente, pois a dor era demais para pensar com clareza. A pequena médica seria capaz de tratar-lhe os ferimentos, não importava o quão graves eles fossem. Atordoada, a Sannin nem percebeu quando os dedos de Okina envolveram o seu pescoço como uma garra de gelo, lhe pressionando com violência e tirando-a da segurança do solo. Mordred sentiu o peso do corpo como não sentia normalmente, implorando para a dona lhe levar novamente ao chão. Okina insultou o seu orgulho uma vez mais e em seguida, enterrou-a sobre escombros, terra e morte. Mais sangue escapou-lhe a boca com o impacto violento. O casaco desabotoou quando se agarrou a lascas e outros detritos, se rasgando no processo. Mordred continuava pressionada contra o chão, inapta a mover-se ou a reagir. O demônio sorria, sorria pois era forte. Faltava força a heroína.

—— Eu... vou... —— Era impossível continuar. Os dedos apertavam-lhe a garganta com mais afinco, suficiente para cessar por um momento a sua respiração. Sentia como se sua cabeça fosse arrancada com um mero movimento, uma pressão intensa e extremamente dolorida mesmo para um ninja. A chuva vagarosamente escorria através de infinitos escombros e corpos mortos, inclusive o quase sem vida da Pendragon. A lâmina relâmpago, por outro lado, permanecia firme entre seus dedos. Eu não vou desistir, disse a si mesma. Embora quase imperceptível devido a diferença de força, ela estava sempre usando das mãos e pernas para soltar-se da deusa, empurrando-a com garra. Poderia para muitos tratar-se de um gasto desnecessário de energia, mas tratava-se da força de vontade ardendo em seu peito, impedindo-a de se dar por vencida. A água da chuva veio para purificar seu rosto, limpando as manchas de sangue e escorrendo através do solo molhado. —— Salvar... —— Continuou, fitando a energia que brilhava intensa na mão do algoz. Eletricidade, supôs, pois era capaz de sentir a energia fluir através do ar e eriçar os pelos do seu corpo. Os olhos violeta acompanharam o movimento de decida e seu corpo reagiu, tomando para si toda a energia cinética que era capaz de produzir com seus punhos e multiplicando mais de vinte vezes. Mana burst! A eletricidade carmesim saltou junto ao movimento dos punhos contra o solo abaixo de Mordred. A pressão formara ondas de choque através de uma área exagerada, rompendo o solo e destruindo o apoio de ambas deusa e humana. O corpo de Mordred certamente cairia sem forças graças aos ferimentos, mas ao menos seria capaz de evadir parcialmente os efeitos da lança relâmpago. Paralisada devido a eletricidade correndo pelos seus músculos mas a salvo a dezenas de metros abaixo da deusa, restaria-lhe respirar e aguardar o próximo assalto.

Spoiler:
Mordred; HP: 1140, CK 17615, ST: 6/14
Kurama: CH: 1260
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Na dimensão onde não havia terra firme e nem esperanças, o monstruoso oito caudas continuava sua estadia acima do nível d´agua. Intersectando sua presença por inúmeros rugidos, era perceptível claramente que quanto mais lutava contra Mako, mais os rugidos de fúria tornavam-se rugidos de sofrimento. A criatura conseguia acompanhar tudo o que Son Goku e seu hospedeiro conversavam. O fato de saber que estava sendo meramente controlado por uma força maior o trazia mais sofrimento ainda, aquilo doía no coração orgulhoso de Gyuki. O colossal derramava mais lágrimas, os olhos tornavam do branco para o carmesim circular inúmeras vezes, como uma miragem contra uma forte luz no meio do deserto árido. Ele rugiu, desvencilhado das correntes e livre, encarando Mako com seus olhos brancos comuns mais uma vez. Socorro. Soou uma voz na mente do protetor da Folha e novamente os olhos tornaram ao carmesim.

O rugido desta vez foi diferente. Gyuki virou-se para Mako com os dentes semicerrados caracteristicamente do colosso. A boca, desta vez, mantinha-se aberta e de seu interior, uma gigantesca massa de ar se desprendeu contra o Hokage enquanto o ensurdecedor grito de dor conseguia atingir o mais profundo interior do protetor de Konoha, como se o sofrimento da besta fosse parte de seu próprio sofrimento pessoal. A dor de se sentir inútil e de se sentir incapacitado já instalada dentro da mente, corpo e alma do Uzumaki tornava-se trinta vezes pior e então, com o cessar do grito, uma massa negra formou-se a partir de uma fusão de partículas azuis e vermelhas. Uma técnica suprema.

No mundo mortal, Okina sobrevoou o ato de Mordred, intacta, acima dos escombros que a formidável protetora fizera. Ela teria até mesmo medo de admitir que aquele movimento da mortal lhe causou o mesmo sentimento: medo. As sombras se agruparam ao redor da Deusa e ali, recebendo as informações compartilhadas privilegiadamente por seus olhos entre suas dimensões, decidiu que seria o fim da dupla protetora. —— Você vai o que, Mordred? —— Indagou gritando, pois mesmo que longe, ainda gostaria de torturar psicologicamente seu alvo.  —— Eu estou para testar isto há muito tempo. —— Balbuciou unindo as mãos, criando uma esfera negra que lançada ao ar, começou a atrair todo tipo de matéria para si, começando a formar em pouco tempo uma esfera maciça de escombros, árvores e o que restava de vida naquele vilarejo tornava-se parte de um todo. —— Você morrerá.

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Mako
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— 試み

Como estaria a batalha de Mordred? Ela estava viva? Como estava Konoha? Como anular a ilusão colocada na Hachibi? Ele devia ir por este ou aquele caminho? Ele estava certo ou errado? Direta ou esquerda? Viver ou morrer? Lutar ou desistir? Nukenin ou Hokage? Criminoso ou Herói? Ninja ou criança? Uzumaki ou Washu? Confiança demais ou desconfiança de menos? Cima ou baixo? Preto ou branco? Algumas dessas perguntas tinham fáceis respostas?

Mako continuou com o fluxo de chakra anormal sobre seu corpo. A sua aparência em muito assemelhava-se a de um samurai fora dos trajes comuns de combate. Invés de uma armadura rústica de combate, ele tinha apenas os tecidos convencionais dos espadachins orientais balançando de forma flamejante. Breves pedaços de chakra desprendiam-se do manto em forma de lascas vermelhas e negras. A expressão indiferente no rosto do ninja concedia-lhe mais maturidade. Os cabelos retornaram ao estado sem cor, brancos como a neve, outra vez graças a alta necessidade de regeneração após tantos danos sofridos pela criatura chorando a sua frente.

O Sharingan colocado cirurgicamente no olho de Mako tinha a capacidade de analisar as mudanças no fluxo de chakra da criatura. Era muito chakra condensado em uma única forma de vida, por isso demandava de mais do que apenas observar. Provavelmente, se ele não tivesse tamanha inteligência e domínio sobre o chakra em seu cérebro, ele passaria a informação através da consciência até trancá-la em uma gaveta escura. A mudança era sutil entre as lágrimas derramadas pela fera. O Sharingan capturou as modificações nos olhos da besta assim como uma agitação incomum que não proporcionava nenhuma técnica exclusiva de imediato. Socorro, ouviu outra vez o Hachibi pedindo ajuda em sua mente. Ele cerrou o punho, sentindo uma ponta de irritação.

—— Cuidado! —— Son Goku gritou ao ouvir o rugido do irmão. A sensação de sofrimento atravessou os cantos mais tenebrosos da alma do shinobi enquanto ele aplicava uma movimentação rápida sobre as águas pouco antes da enorme força de ventos ir contra sua direção. O Sharingan observou o chakra pouco antes e o aviso de cuidado da criatura em seu interior proporcionou um reflexo ágil ao se mover alguns metros de distância do ponto inicial, sofrendo com a onda de choque do golpe pela velocidade acima da dele. A água subiu derramando uma fina garoa, a superfície tremulou com o impacto eólico. A dor da criatura atingia também o coração do ninja, porém, ele estava determinado. Por mais que sofresse, ele continuaria em frente em busca de uma resolução. Precisava encerrar aquilo para ajudar Mordred. Enquanto ricocheteava pela superfície da água regenerando as pernas quebradas no impacto da técnica da besta, ele viu a concentração de chakra em um jutsu de alta classe. Conhecia muito bem a bomba das bestas de cauda.

—— Talvez eu precise de mais chakra seu, Goku-san —— disse mentalmente, o macaco estava de punhos unidos concentrando-se em busca de equilíbrio. Ele bufou, dando de ombros. Eram parceiros afinal de contas. O shinobi sabia que a criatura precisaria ficar algum tempo concentrando toda aquela energia antes de lançá-la. E também reconhecia o enfraquecimento da técnica de controle mental instalada em Hachibi. Eu preciso usar aquilo mais uma vez, pensou colocando-se em pé novamente. Continuava numa distância segura para realizar seus planos. Porém, precisava imaginar um cenário onde tudo desse errado. Ele conhecia uma técnica impossível da besta anular, porém, isso levaria sua alma ao limbo também e isso, no momento, era inviável. Precisava continuar lutando e ajudar Konoha a se reerguer. O Godaime Hokage tinha esse propósito.

Kongō Fūsa, citou mentalmente conjurando novamente as correntes singulares da linhagem Uzumaki, porém, melhor aproveitadas. Uma delas buscaria se enroscar no pescoço da criatura como uma coleira. O chakra anulado seria o suficiente para impedir a formação da bomba. Mais oito correntes foram conjuradas buscando todas as caudas da criatura, enrolando-as e impedindo seus movimentos. A décima procurou enroscar o tronco da besta junto dos braços. Não estava disposto a fazer nenhum ferimento contra a criatura, apenas interromper seus movimentos e seu chakra buscando também anular o efeito da ilusão sobre ela.

Era tudo uma tentativa de ajudar a besta e acabar com a batalha.

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Considerações:

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Mako
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A ascensão da deusa branca ao céu cinzento deu um sorriso de confiança à heroína. A chuva despencava silenciosa e gelada, escorrendo através das raízes e se perdendo nos escombros. Em uma vala miserável como a que Mordred havia dado forma, as pequenas gotículas se reuniam em seu corpo estirado na decadência, alisando a sua pele e escorrendo pelas vestes. Hoje está bem gelado, anotou mentalmente. Era inverno, a neve corria congelada junto a chuva, tingindo montanhas e casebres de um branco frio e distante. Era uma época melancólica para o país do fogo; as folhas não eram tão verdes, as flores murchavam com o frio e os homens se recolhiam na insignificância de sua quatro paredes, inaptos a desbravarem o silêncio daquela temporada. Mordred, por outro lado, encontrava um amistoso significado no frio. Era naquela época do ano que podia caminhar no silêncio da noite, acompanhada apenas pelos seus pensamentos e por Kurama, que vez ou outra massageava o próprio ego por ter experimentado a vida muito mais do que a princesa; uma infeliz verdade, uma vez que vivera por centenas de anos. No fim, com o cair da noite, ela sempre subia ao topo do monumento de pedra, contemplando a sua casa e a floresta que a cercava de uma visão privilegiada. Memórias. Memórias. Não queria abrir mão da sua vida, mas era necessário.

—— Fukitsu disse que você me conhecia bem, Okina. — A Uchiha lembrou-a, como se a lembrança tivesse surgido sem um propósito, subitamente sem razão. O rinnegan avistou a pequena esfera negra formada através das habilidades divinas da deusa, que a descartou da segurança de suas mãos e a permitiu planar no ar. Era como uma criança abandonada, atraindo para si todas as coisas que sua mãe não lhe dera. Mordred sorriu novamente. Cadáveres, raízes e escombros na superfície eram gradativamente arrastados pela força gravitacional atrativa daquela pequena esfera exageradamente densa e detentora de um campo gravitacional irreal. Chibaku Tensei, conhecia bem aquela habilidade, afinal detinha conhecimento dela como mais uma de seu extenso acervo de habilidades especiais. A sua maior fraqueza era o o centro gravitacional naturalmente frágil, que se destruído cancelava completamente o poder atrativo da técnica, dissipando-a. Não há necessidade, a princesa decidiu.  —— O quanto você conhece este mundo, Okina-sama? —— Questionou com desdém. Não mais era a amável princesa, mas a impetuosa Rainha Pendragon. —— A nuvem que se encontra sobre a sua cabeça é de um tipo especial. Chama-se Cúmulos-nimbos e é geralmente associada a eventos meteorológicos extremos. Você é veloz, mas já ouviu falar da velocidade de um relâmpago? Ele é capaz de viajar do céu à terra em um milésimo de segundo. —— Mesmo com aquela distância, o violeta dos seus olhos fitou o branco nos olhos da deusa. Mordred, com suas dores e limitações, se levantou. Chidori, conjurou na destra, transmutando o seu próprio chakra na natureza relâmpago. O algoz da humanidade não deixava o seu campo de visão nem por um instante. —— Eu acho que você já entendeu. —— Sorriu. As vestes haviam sucumbido aos rasgos, revelando a roupa interior da princesa. A eletricidade em seu punho grasnava como mil pássaros cantando, preenchendo o silêncio da derrota. —— Venha.

Relâmpagos rasgaram as nuvens com maior intensidade e violência. Mordred havia dominado esta técnica a muito tempo, mas seu poder destrutivo exacerbado e a dificuldade em prepara-la tornava-a uma técnica de difícil utilidade em combate. Felizmente Mako havia preparado o terreno para que ela pudesse executar a técnica em seu auge, sem grandes gastos de energia. Agradeceu-o mentalmente pela chance. O som dos trovões no céu se intensificaram com a presença de mais rastros de luz, que gradativamente se juntaram até formar um majestoso dragão elétrico de olhos vermelhos. —— Receba o poder de um humano. —— E com um movimento descendo a destra, ela deu ordem ao deus do relâmpago. Um clarão de luz iluminou todo o vilarejo da folha.

Spoiler:
Mordred; HP: 1140, CK 17565, ST: 7/14
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Conforme os raios se precipitavam nas formações celestes, todas as formas solidas se formavam em um ponto acima de Okina. O vilarejo pútrido, destruído por suas raízes agora fazia parte da técnica que prometia destruir o que a Deusa considerava como um antro de podridão e falta de respeito para com as divindades. —— Está quase pronto. —— Murmurou olhando para cima, contemplando a esfera de escombros perfeitamente circular. Sua maior criação e fruto da destruição voltaria para suas origens: o solo firme.

Aquela esfera negra que o Hokage presenciava era assustadoramente poderosa. A quantia de chakra positivo e negativo reunido em um ponto só traria problemas para Mako, a energia que o híbrido animalesco e titânico colocava em sua boca era tanta que levaria ninjas sensores ao delírio mesmo estando a quilômetros daquela localidade. No entanto, o protetor da Folha era mais forte, ele detinha os artifícios para conter aquela criatura, parte por ter sua linhagem sanguínea disposta naturalmente para situações como aquela.

Assim que a primeira corrente selou Gyuki e as demais envolveram seu corpo, ele se acalmou, como se seu corpo relaxasse. A esfera negra diminuía de tamanho até tornar-se nada, voltando ao estado etéreo que era o chakra necessário para aquilo. O genjutsu aplicado na fera de oito caudas estava comprometido, aparentemente a força de vontade do colosso mitológico unida com o bloqueio de chakra proveniente da técnica secreta dos Uzumaki criou uma interferência entre mestre e besta. Os olhos carmesim rodeados com os círculos do samsara voltaram ao branco comum, a cabeça de Hachibi pendeu assim como suas caudas, outrora erguidas, caídas na superfície aquática.

Okina percebeu o acontecimento na dimensão, aquilo incomodou a Deusa de certa forma, mas não importava muito. O homem ainda estava preso e enquanto estivesse consciente, as técnicas espaço-tempo da verme Mordred estariam seladas com seu fuinjutsu secreto.

—— É verdade, Mordred. Eu conheço muito sobre você. —— Falou olhando para cima novamente, certificando-se de que sua técnica estaria pronta e de fato, em poucos segundos ela estava preparada para ser lançada. —— O mundo é o meu reino, garota. Eu o conheço perfeitamente. Eu sou uma Deusa! —— Gritou em resposta a pequena aula de meteorologia que a mortal ousara tentar lhe dar. Okina sabia como tudo funcionava, não era a toa que conseguia dobrar os raios puramente com sua própria habilidade inata presenteada pelos globos oculares nas palmas das mãos. —— É o fim.

Okina ordenou que a massa acumulada descesse assim que o último escombro se acoplou a sua massa, movendo o ar ao seu redor em um movimento brusco o suficiente para dispersar as nuvens acima da massa sólida. Ela poderia ser uma Deusa, mas uma de suas capacidades jamais fora a onipotência. O relâmpago de Mordred rugiu dos céus como uma fera caçando sua presa numa noite chuvosa como aquela. A Deusa tentou dobrar a massa de chakra que se aproximava de seu corpo, mas a quantidade era maior do que previa. Seu corpo se iluminou em um azul extremamente forte, até mesmo ofuscante aos olhos, e pela primeira vez em décadas, séculos ou talvez milênios, Okina caiu.

O corpo divino da Deusa caiu dos céus como uma estrela cadente cruza os céus pela noite. No entanto, assim como sua grandiosidade, o acúmulo colossal de matéria tinha o mesmo destino de sua criadora: o solo. As sombras do outro lado pareciam desvanecer com a inconsciência momentânea de Okina, a oponente aparentemente impossível de ser derrotada havia recebido uma técnica em cheio.

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Mako
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— 終わり

O brilho dourado das enormes correntes de chakra iluminavam o ambiente e o corpo do Hachibi. Gradativamente o chakra influente sobre seu controle foi deixando de existir. O Sharingan enxergou o fluxo do chakra da criatura se equilibrar novamente, ainda que extremamente fraco graças às correntes singulares. —— Hachibi-dono —— ele sussurrou desativando o manto de chakra colocado anteriormente. —— Está tudo terminado agora —— contou colocando a bandana sobre o olho esquerdo, escondendo mais uma vez o Sharingan antes tão necessário. As correntes foram aos poucos regressando ao seu corpo, soltando a criatura. Mako sabia que não aconteceria mais nada de mal agora que o domínio sobre a besta havia encerrado. Usaria o tempo para descansar antes de encontrar uma maneira de retornar a Konoha.

—— Meu nome é Hazuki Mako, muito prazer —— disse e as marcas da técnica regenerativa foram se dissolvendo em sua pele. —— Sou o Godaime Hokage, mas também conhecido como o Jinchuriki de Son Goku. Se possível, preciso que me conte todos os detalhes de como você veio parar aqui, quem o tomou de refém e onde exatamente estamos. Konoha está sofrendo um ataque por uma mulher assustadora, declarando-se uma deusa. Preciso ajudar meu povo e então, poderei te ajudar melhor. Se Mordred ainda... não, ela está. Mordred-san domina técnicas de tempo-espaço, poderemos retornar para te ajudar —— disse firme esperando as respostas. —— Eu tentei ao máximo não lhe causar danos, então peço desculpas caso tenha lhe machucado. Soube de imediato que não era você no controle. Eu não podia simplesmente lhe ferir por isso.

—— Tentarei entrar em contato com a Kurama —— o macaco disse em voz alta dentro da consciência de Mako. Ele assentiu, esperando uma conversa civilizada com o Hachibi a sua frente. Ele não tinha mais o que fazer além de tentar o máximo de informações novas para enfrentar aquela divindade.

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Considerações:

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Mako
Convidado
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O trovão ribombou e preencheu o silêncio com um rugido voraz, despencando das nuvens direto contra a cabeça da deusa. As nuvens se silenciaram perante o advento do dragão, cujo rastro de energia iluminou o céu e moveu massas de vento pela terra. Era majestoso e poderoso como uma divindade, mas mortal, pois durou apenas alguns ínfimos instantes. A energia escavou a terra além de Okina, incinerando restos de raízes e fileiras de escombros. Dissipou-se imediatamente após isso, deixando apenas um rastro breve de eletricidade no ar. Esse foi meu primeiro e único disparo, duvido que possa tentar outra vez, admitiu um pouco ofegante pela tensão do momento. O Chidori em seu punho havia desapareceu assim como o Kirin, silenciando o ambiente. No céu, o corpo em mantos brancos da deusa despencava aparentemente derrotada. —— Ela está... morta? —— A questão pareceu muito mais tola em palavras do que em pensamentos. Mordred conhecia a força de sua adversária o bastante para saber que aquela investida não lhe faria nada. —— Ela está viva, pirralha, não se distraia! —— Kurama se fez presente após tanto tempo distante, para o seu alívio. Mordred viajaria ao seu subconsciente apenas para cumprimentar a companheira, mas a notícia que chegara com a sua aparição era importante demais. Ela subiu através dos escombros que formavam a vale, se agarrando a pedaços de construções até retornar a superfície arrasada. Konoha parecia irreconhecível, devastada pelos olhos de Samsara da invasora. Não haviam corpos ou vielas à vista; era tudo um amontoado de escombros e terra lamacenta, indistinto de uma terra morta.

—— Há algo grande vindo do céu, se aproximando rápido! —— A besta avisou, com um tom preocupado. Era sensitiva a natureza do chakra e como qualquer sensor hábil, era capaz de reconhecer grandes concentrações de energia em um só ponto. A esfera gravitacional, por si só, emanava de seu centro uma abominável quantidade de poder, o bastante para tomar a atenção de Kurama. Preocupada com o aviso, a princesa acedeu uma vez mais ao poder da Nove-Caudas, transmutando a energia adquirida em um manto dourado que mais se assemelhava a vestes em chamas. Seus olhos, de uma mistura entre o violeta do Rinnegan e o rubro da besta, fitaram o céu com determinação. —— Eu sei o que fazer. —— E antes que a fera dissesse qualquer coisa, ela ascendeu através das habilidades gravitacionais. Mordred era hábil e veloz, seria facilmente capaz de distanciar-se do que quer que estivesse caindo sobre a vila. Sua terra, seu país, por outro lado, não compartilhava da mesma sorte; se aquilo de fato atingisse o solo, muitas mais vidas seriam perdidas. Ela preferiu esquecer a deusa por um momento e concentrar-se no objeto não identificado. Suas feridas internas pareciam curadas, o que percebeu assim que decolou; era o poder de Kurama, que agia protegendo o seu receptáculo.

Rasgou o céu então uma imensurável rocha, composta pelos restos do maior vilarejo da nação do fogo. —— Desgraçada. —— Blasfemou contra a deusa, culpando-a pelo assassinato em massa. Eles serão vingados, prometeu. Seu corpo diminuto era um desprezível ponto luminoso se comparável ao meteoro em queda livre. Mordred marcou a espada relâmpago com um selo de teletransporte enquanto fazia o percurso através da rocha, imediatamente ponderando as opções que ainda detinha. Kirie, lembrou. As vestes da jovem ninja falecida jaziam dentro da dimensão da ruptura. Escolhido o ponto de chegada, a princesa esperou até que estivesse a uma distância favorável do objeto e então rasgou o tecido do tempo e do espaço através da sua habilidade, imediatamente interrompendo o avanço e teletransportando-o. A ameaça, por hora, estava resolvida.

—— Mako. —— Se lembrou. O rapaz havia desaparecido a muito tempo e considerando as habilidades de manipulação dimensional da deusa, era muito provável que estivesse morto ou preso em uma dimensão alternativa. Pense. Pense. Pense. Mordred relembrou dos eventos passados: O confronto contra Mikoto, a falha em vencer Fukitsu e a aparente vitória contra Okina. Eram todos detentores de suas próprias dimensões de bolso, então a ultima não seria diferente. Ela não podia ser. Mordred escolheu acreditar que assim seria. Mikoto lhe dera informações importantes a respeito do Kamui. Segundo o que foi comprovado por ela, era capaz de sincronizar a sua técnica com uma outra dimensão que não a do Kamui através de uma amostra do poder inimigo. Era comum que assim fizesse imediatamente durante o vislumbre do jutsu, mas neste caso, deveria contar com a sorte ao sincronizar o Hijutsu com o chakra recém absorvido de Okina. Ela cerrou os olhos, sentindo as correntes de ar quebrantando em seu rosto. Sentiu o fluxo de chakra alheio que percorria o seu corpo e o canalizou de forma a torna-lo fonte para a distorção. A ruptura gradativamente se abriu, de forma a permitir a sua passagem. —— Mako! —— O nome do rapaz surgiu em sua boca independente de tê-lo visto ou não e assim, ela entrou na dimensão aberta. Livre, a Nove-Caudas decidiu reunir energia para uma possível batalha.

Spoiler:
Mordred; HP: 1140, CK 17821, ST: 8/14
Kurama: CH: 504
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