Estava em uma região longínqua, desolada e definitivamente bem diferente da vila que conhecia, mas depois de alguma caminhada, havia chegado até os portões daquele vilarejo maldito. As ondas de choque ainda podiam ser sentidas, não como vibrações, mas ondas maciças de energia, que atravessavam meu corpo e cada célula deste. Ouvi alguns velhos discutindo, com certo desdém, boatos de outra terra — do país da terra. A vila havia sido atacada, além do Tsuchikage ter sido atacado e ferido no processo. Não sendo o bastante, haviam suposições que algum tipo de monstruosidade tivesse surgido de lá, emergindo de uma fenda no solo, causando destruição e terror entre os habitantes restantes. — Uma bijuu ? — Flashbacks emergiam de meu passado, me lembrando da infância.

Eu não pensei duas vezes, decidi ir até lá para tentar ajudar no que pudesse. Não me importaria de morrer no processo — era inclusive o que desejava. Ajeitei as tokens em minha cintura, de maneira a não me atrapalharem na corrida, partindo então até a vila da pedra, numa tentativa idiota de tentar ajudá-la.

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Um ninja simples como eu precisaria de alguma técnica ofensiva caso quisesse ter alguma chance contra uma besta dessas, então pensei em aprender algumas técnicas durante o percurso. As tempestades de areia do deserto me deram um bom motivo para passar a noite numa caverna fechada, tornando a prática, a única tarefa capaz de me entreter até que pudesse seguir viagem.

Comecei tentando canalizar meu chakra no estômago, assim como havia visto um ninja fazê-lo em uma missão do passado, cuspindo-o em forma de uma bola de fogo. As chamas saíram da garganta, golpeando o ar na forma de labaredas desenfreadas, se espalhando para todos os lados, cintilando e dançando com a brisa. Precisaria colocar mais empenho e mais energia nisso. Tentei mais uma vez, juntando energia no estômago, inflando bem os pulmões e cuspindo as chamas na forma de uma pequena esfera flamejante, que seguiu por alguns poucos centímetros adiante, antes de cair ao chão, como um inseto abatido.

Não estando pronto para desistir, tentei de novo, por alguns minutos, várias e várias tentativas fracassadas me faziam pensar em desistir, mas não teria como me dar por vencido durante meu embate contra a fera de caudas, então continuei até que meus pulmões estivessem exaustos de tanto assoprar. Me zanguei com tantas falhas, gritando e urrando em ira, liberando uma quantia absurda de chamas, no formato de uma serpente voadora — que segundo as lendas antigas possuía o nome de dragão.

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Minhas forças retornavam, depois de algumas horas de descanso em volta da fogueira. As cinzas da madeira em combustão me chamavam a atenção, com sua cor vibrante de laranja, apagando-se para sempre em uma coloração cinzenta e sem vida. Tive uma ideia admirando-a, talvez fosse capaz de criar cinzas através de alguma técnica. Repeti todo o processo anterior, acumulando o chakra no estômago e administrando-o. Transformar chamas em cinzas não era fácil de se fazer, mas depois de algumas tentativas, percebi melhoras em minhas falhas. Pequenas partículas cinzas que saíam juntos aos leves jatos de fogo, me faziam crer que uma hora eu seria capaz de manipulá-las.

E assim continuei, por longas horas, em tentativas frustradas e repetitivas, acumulando chamas, liberando-as e esperando que elas formassem cinzas ou algo semelhante. Não percebi, no entanto, concentrado no resultado final, que a caverna já estava repleta de fuligem e fumaça, que dificultavam a respiração e provavelmente me asfixiariam à longo prazo. Tentei abanar toda aquela sujeira para longe, desintencionalmente levando-as até a fogueira, criando assim uma leve combustão, que se alastrou pela caverna, esquentando o ar e queimando levemente minhas narinas. Estava assustado, mas maravilhado com a descoberta. Tentei mais uma vez, entendendo o que estava fazendo de errado. Juntei as chamas na barriga, liberando-as até a boca, que com os dentes fechados e criando vácuo, apagou-as, deixando apenas que uma cortina de fumaça e cinzas saísse por entre os dentes, sendo então capaz de criar uma faísca ao batê-los e incendiar tudo, criando uma belíssima cena escarlate.

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Guardava minhas coisas e apagava o fogo quando tive a ideia para mais algo. As mãos repousadas nas bainhas das espadas, puxando levemente uma delas. A lâmina de aço, resiste bem às grandes temperaturas, podendo esquentar sem problemas. Cuspi um pouco de fogo sobre ela, deixando com que as chamas vagassem por ela, subindo e descendo, quase como uma dança. A temperatura da espada subiu, enquanto ela adquiriu uma coloração alaranjada, deixando claro que seu corte seria perigoso. A balancei vigorosamente, apagando as chamas por completo, mesmo que a temperatura permanecesse alta por algum tempo maior.

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Estava pronto enfim, prestes à partir. Coloquei a espada, já esfriada de volta da bainha que havia a tirado e segui viagem, já que ainda faltava bastante tempo até chegar lá.

HP: 0|0 CH: 350|350 Vel: 18m/s

Considerações:

Utilizado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 08/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02
Fuma Shuriken: 01/01