Ambiente: Noite em Konoha. Arredores.

Narração: Quem sabe dizer a diferença entre a loucura e a sanidade? Já disseram que a loucura é como a gravidade... só precisa de um empurrão. Mesmo sendo o narrador dos fatos aqui escritos, já deixo claro que eu tenho lado nessa história. Estou narrando de uma perspectiva. Certamente que a protagonista envolvida nessa história, nada tem a ver com minhas habilidades ou falta delas nas narrativas. Vamos aos fatos.

Pensem em um jovem que cresce à margem de tudo. Esquecido por todos. Ok, já comecei a colocar toda a minha subjetividade na narração. Agora vamos lá... O jovem Hiroshi cresceu sem pai e mãe. Nos foge nesse exato momento a explicação de tais eventos. Não apenas cresceu sem seus pais, como os viu morrer diante de seus olhos. Parece um clichê mas nada nessa história será clichê de livros pois a vida real é apenas vida real e para quem vive, não existe clichê.

Anexei essa pequena informação para formar uma visão do nosso antagonista e até quem sabe criar um pouco de empatia por parte do leitor. A verdade é que ele deixou um pedaço de pergaminho na sala do Hokage. Um pedaço pequeno se comparado com o enigma que ele deixou para o líder resolver. "Quanto vale uma vida?" dizia o bilhete. Não cabe aqui especular as motivações dele para não aborrecer ainda mais nosso leitor, já cansado das opiniões desse humilde narrador. Não esqueça, querido leitor, raiva pela narração é sentimento que só surge através do envolvimento. Desculpe. Continuando... o pergaminho trazia ainda escrito "vá até os arredores da Vila ao anoitecer para descobrir."

O Hokage não poderia ter certeza se era apenas uma brincadeira ou algo sério. Aqui que entra nossa protagonista. Ela foi a escolhida para investigar a área indicada pelo bilhete e intervir em qualquer ação que pareça danosa à vila e seus moradores. Os motivos para essa escolha, apenas a própria envolvida poderá nos dizer. Esperamos que ela compartilhe tais informações conosco. Bom, aqui entra o titulo dessa nossa narrativa. Um pedaço de papel estava criando a anarquia, o caos. Mandar alguém não era justamente satisfazer o ego do nosso antagonista? Enfim... até que ponto chegará nossa protagonista? Veremos o que a menina de "família tradicional" tem a nos mostrar.

Considerações:

Ambiente: Noite em Konoha. Arredores.

Narração: Cada segundo que se passava e nosso "vilão" ficava mais impaciente. Ele percebeu quando o ninja de Konoha se aproximou. Ele tinha a impressão que o homem tinha realizado um clone e que este vinha mais à frente¹. Talvez fosse apenas uma impressão. Mas ficaria atento para tal fato pois a desconfiança não o deixaria descuidar dessa impressão. Bem escondido na copa de uma árvore e longe o suficiente dos acontecimentos, apenas acompanhou a pessoa se aproximando da caixa.

Existiam algumas coisas dentro daquela caixa. Uma delas era uma dica para facilitar a localização da vítima que tinha sido sequestrada. Mas um sentimento de traição se apoderou do antagonista. Sua irritação era dupla: aquele não era o kage e ele não tinha certeza se era ou não um clone. Ele não aceitaria uma trapaça dessa. Alguém pagaria por aquilo! Assim que o ninja começou a retirar a tampa, remotamente o inimigo apenas ativou os papéis explosivos com um selo e pow! Uma explosão aconteceu que cobriu uma área de três metros.

Como vocês vão perceber, nosso antagonista tem alterações significativas em seu humor. Num momento ele está amigável e no outro ele está completamente tomado por ódio. Posso até me expressar de forma equivocada ao utilizar tal palavra, mas é essa a impressão. O homem resolveu aparecer. Ele desceu da árvore em que estava e criou um clone. Seu clone pegou a mulher do chão - que estava amarrada - e levou até o local da explosão.

O inimigo aproveitou da fumaça para se reposicionar. Ele se colocou mais adiante, próximo a explosão, ficando cinco metros para trás do clone e atento a qualquer movimentação. Ele conseguia supor a direção que o rival poderia estar pois sentia o chakra antes e quem retirou a tampa da caixa veio de tal direção. O clone com a mulher surgiu assim que a fumaça se dissipou e gritou: — apareça! Eu sei que você está aí! Não se esconda de mim ou será pior! — O braço esquerdo envolto do pescoço dela e a ponta da kunai pronta para perfurar sua cabeça no menor sinal de movimento indesejado.

Considerações: