I Do This To My Father

Novamente fui interceptado por um ninja, pela terceira vez em um dia, algo com certeza estava muito errado, eu não deveria trabalhar tanto em um dia, mas como eu nunca fui dos mais espertos, simplesmente aceitei e fui até o local designado. Chegando no local, uma moça estava escrevendo um papel, não era da minha conta, então não perguntei o que era até ela me entregar, um garoto leigo como eu, simplesmente acharia que se tratava de ir lá e ficar vendendo flores para conseguir dinheiro: frustração total. Havia toda uma lista de coisas para se fazer naquele local além de vender.

Era necessário um certo cultivo durante a tarde que eu realizei enquanto vendia para alguns clientes que apareciam na loja esporadicamente. A primeira coisa a se fazer, era cortar o caule das flores delicadamente na diagonal, e arrancar algumas folhas das flores que ficavam soltas em vasos de água. Logo após isso, troquei a água dos vasos por água limpa e fresca, para não proliferar microrganismos nem insetos, enquanto a borboleta roxa que me seguiu até aqui polinizava as flores.

Retirava as flores murchas podando-as e quando os clientes apareciam, sem parecer notar a borboleta gigante, eu recebia o dinheiro e guardava no caixa, passando a eles os mesmos cuidados que eu tomei com aquelas flores. Adquiri um certo gosto por aquelas flores e esperava poder voltar ali algum dia para realização de mais tarefas. Assim que a moça chegou no local, peguei minha recompensa e, junto com a grande borboleta, segui para minha casa, feliz por ter conseguido completar aquela missão.

Considerações:

Missão:

Armamento:

Mochila:

Status:

Sometimes, we need change our history.
Credits: Panda

I Do This To My Father

Era minha última missão do dia, eu já estava exausto, não conseguiria realizar mais nenhuma além da que surgiu em seguida. No caminho para minha casa, vi um papel preso em um muro da vila, o esquadrão médico da vila precisava que alguém pegasse uma flor no alto de uma montanha distante para que ajudassem os ninjas em algo que eles estavam criando. A parte estranha era que não havia nada escrito do para que serviria, apenas que tinha uma recompensa para quem conseguisse. Encarei os olhos grandes e brilhosos da borboleta que vinha me seguindo a algum tempo, assim como a mesma me encarou, de algum modo eu havia me acostumado com sua presença.

Eu utilizei então a minha velocidade para conseguir ir até o gabinete da kage, a garota estava lá, pelas vezes que apareci, ela já sabia que eu não era muito de conversa, então pegou um papel de dentro de uma gaveta, assinou-o e me entregou, era uma passagem de saída da vila, que me permitiria ir até a tal montanha. Fechei os olhos e movimentei minha cabeça em agradecimento, caminhando até a porta e, logo em seguida, saindo pela mesmo indo em direção ao portão da vila. Passei pelo local sem maiores problemas, apresentei a passagem e eles, os ninjas que cuidavam do portão, me permitiram sair da vila.

O caminho pela montanha, para variar, para desafiar meus limites, escolhi a rota mais difícil conhecida pelo nome de Machame. Hamisi, nome que dei a borboleta que ficara comigo, e eu começamos nossa caminhada às seis da noite. Apesar de ainda ser inverno, o calor de 25 graus a este horário já anunciava que a noite seria muito quente, mas para minha surpresa a medida que subíamos floresta a dentro, a temperatura diminuiu para 15 graus e começou a chover forte. Na medida em que caminhávamos por entre árvores altíssimas, nossa trilha transformava-se em lama, fazendo com que nossa caminhada ficasse cada minuto mais difícil, principalmente num trecho de subida íngreme com mais de 1.100 metros com o ângulo de quase 45 graus.

A cada passo dado, a floresta se fechava a nossa volta. Por sorte a chuva passou, as raízes das árvores seguravam a terra e formavam pequenos degraus. Durante este percurso, era possível ver alguns macacos com patas de aranha que se aproximam curiosamente, como também inúmeros pássaros. Fora estes animais, o que mais me chamou atenção foi um leão com patas de esquilo voador, que pudemos ver ao longe e que parecia muito mais interessado de procurar uma caça, do que com a nossa presença… ainda bem! Finalmente, após 15 km, pude ver a tal flor, reconheci-a imediatamente pois, em meio a tantas flores, ela era única, roxa e com detalhes vermelhos.

Peguei a flor, utilizando as técnicas que aprendi hoje mais cedo, cortei o caule na diagonal, arranquei algumas folhas e coloquei-a em um copo com água. Ela permaneceu viva até que chegamos na aldeia e no hospital, onde eles nos explicaram que era uma flor rara com propriedade curativas e de revitalização, era uma flor que ajudá-los-ia a criar um novo medicamento, mas não quis me aprofundar no assunto, peguei a recompensa e segui para minha casa dormir um pouco, com esse dia extremamente cansativo.

Considerações:

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Credits: Panda