Me disfarçar? Essa era a missão de hoje? Minha expressão dizia tudo conforme minha opinião sobre aquilo; seria entediante, no mínimo. Voltei minha atenção ao espelho, encarando minha faceta jovem, meus olhos mostravam o brilho de disposição usual que sempre trazia em minhas missões, algo que já era comum para mim. O clima era agradável e pacífico, os raios solares que iam de encontro ao meu rosto separavam a preguiça matinal do meu corpo, preparando-o para a missão. Com os equipamentos devidamente preparados, corri até o restaurante, ansiosa para mais um dia.

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"U-ueeh?!" foi tudo o que eu pude dizer naquela hora. Impossível, inacreditável, inconcebível; palavras que definiam as situações que aconteceriam naquela cozinha se houvesse até mesmo uma mínima interação entre o meu eu e o fogão, em resumo, haveria o absoluto caos total. Mesmo assim, não havia outra opção se eu quisesse ter sucesso naquela missão, eu deveria me passar como uma cozinheira. — Certo, vamos lá! — com um coração preenchido por uma forte convicção, corri para o vestuário para me trocar.

[...]

Digo, apesar de toda aquela conversa...o resultado era um pouco constrangedor. O garoto que me havia dado instruções de como portar-me na cozinha acabou tendo que cuidar de praticamente tudo em relação à mesma, o que me fez desculpar-me um número exagerado de vezes para compensá-lo, apesar disso, ele repetia inúmeras vezes como não era minha culpa. No fim, mantive um posto de ajudante do rapaz, que era realmente habilidoso com o manejar dos utensílios de cozinha. Facas, garfos, espatulas, ele dominava cada uma das ferramentas com maestria enquanto eu, a aprendiz de cabelos verdes sem jeito para aquilo observava atentamente. O sentimento de admiração fez meus olhos brilharem, com um leve rubor preenchendo meu rosto, me fazendo desviar o olhar com uma pitada de aborrecimento. Assim, continuamos com aquele ato  por mais um tempo.

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O anuncio da chegada dos ladrões me levou a tomar uma postura cautelosa. Com a janela se despedaçando, uma cortina de fumaça encobriu todo o restaurante, eles tinham alguns recursos ao que parece, mas era minha missão pará-los a qualquer custo. Uma garota e dois garotos; a primeira correu para a caixa registradora em frente às portas da cozinha, enquanto os outros dois apavoravam a clientela. Era um trio inusitado, levantando a dúvida de quem seria o líder do grupo, mas naquela hora era essencial focar-se na derrota dos inimigos, não em questões bobas como aquela. Felizmente, os cozinheiros haviam se deslocado para um lugar seguro, seja para fora do estabelecimento ou até mesmo debaixo das mesas, independente, eu poderia ir com tudo para cima daqueles caras.

O tempo parou; os olhos serenos que eu possuía tomaram uma coloração pálida e fantasmagórica, me dando uma visão superior a de qualquer ninja, veias saltaram ao lado dos meus olhos, me preparando para o combate. — Byakugan! — Minha voz ecoou baixo, audível apenas para mim mesma, tudo ocorreu em questão de segundos, tão rápido que até mesmo a fumaça não havia cessado. Desde a kunai que voara para dentro, a demora para a cortina de fumaça se alastrar e a comoção causada pelos clientes que atrapalharam o andamento da invasão dos bandidos levaram aproximadamente dois minutos, fazendo o meu posicionamento estar "adiantado" para com os adversários.

Após analisar o campo de batalha, avancei para fora da cozinha, encoberta pela névoa roxa da bomba de fumaça que estava perto de cessar. Dado o silêncio ao meu redor, era certo afirmar que os garotos já haviam rendido os civis e os controlado, o que me daria menos tempo para cuidar da ladra até os mesmos se reagruparem, mas aquilo não era problema, a curta distância da cozinha e da caixa registradora seria cobrida em menos de dois segundos. De quinze metros para cinco e de cinco para um, encontrei-me com a garota em um piscar de olhos, visando surpreende-la.

Assim, meu ataque se iniciara. Iria desferir golpes por diversas partes de seu corpo, obviamente não buscando matá-la, apenas rendê-la imóvel. Com o auxílio do meu Doujutsu, buscaria agilmente esquivar de seus ataques quando necessário e contra-atacar quando preciso, em conjunto do elemento surpresa, pensei que a luta já estaria ganha. Quanto aos garotos, imaginei que poderia cuidar dos mesmos após lidar com a inimiga em minha frente.

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Byakugan
Descrição: O Byakugan (白眼; Literalmente significa "branco do olho") é o dōjutsu kekkei genkai do clã Hyuga. É um dos Três Grandes Dōjutsu (大三 瞳 术, Daisan Dōjutsu), juntamente com o Sharingan e o Rinnegan. Aqueles que herdam o sangue deste clã quase inexpressivo, tem olhos brancos. Quando o Byakugan é ativado, as pupilas do usuário se tornam mais distintas, e as veias se elevam perto dos olhos. Parece também que ao contrário dos outros dois grandes dōjutsu, todos os membros do clã possuem e podem usar a kekkei genkai desde o nascimento, em oposição à necessidade de despertar ou mais, não herdá-lo em tudo.

As Habilidades do Byakugan deixa-o muito cobiçado por outras aldeias, como evidenciado por Kumogakure que tentou roubá-lo, um evento que levou até o que é conhecido como a "Questão dos Hyūga". Ao de Kirigakure foi capaz de obter um único Byakugan de um Hyūga que ele derrotou, e utiliza grandes forças para protegê-lo. Ao mesmo tempo, Danzō Shimura tentou igualmente recuperar ou destruí-lo. Ao contrário de um Sharingan transplantado, um Byakugan transplantado pode ser ativado e desativado a vontade.

Jūken
Descrição: O Punho Suave (柔拳, Jūken) ou Arte do Punho Suave (柔拳法, Jūkenpō) é uma forma de combate à palma da mão usado por membros do Clã Hyūga. Ele provoca danos internos através do ataque ao Sistema de Circulação de Chakra do corpo, posteriormente, ferindo os órgãos que estão intimamente ligados com a área da rede que tenha sido atingido. Para fazer isso, o usuário cirurgicamente injeta uma certa quantidade de seu próprio chakra no oponente via sistema de chakra, causando danos aos órgãos adjacentes, devido à sua proximidade com o sistema circulatório de chakra. Mesmo o menor toque pode causar danos internos graves, daí o nome do punho "suave". Fechando o tenketsu, o usuário do punho suave pode controlar o fluxo de chakra, criando uma confusão na rede de chakra do adversário. Esses pontos especiais, 361 no total, são interceptações na rede circulatória do chakra, assim, pode-se, à força, abri-los ou fechá-los da maneira que o usuário do Punho Suave quiser, assim, é uma poderosa opção tática para ter. O usuário pode aumentar o fluxo de chakra no corpo do oponente, ou interrompê-lo por completo, impedindo-os de usar técnicas, como visto na luta de Neji com Hinata durante os Exames Chūnin, e durante seu combate com Kidōmaru.

Neji Hyūga observou que qualquer substância feita de chakra pode ser destruída por esta técnica. Como visto em sua luta com Kidōmaru, é feito por vazamento de chakra a partir das aberturas de chakra nas mãos e moldando-o em uma forma de agulha para cortar através do chakra. No entanto não se sabe se esta técnica pode ser feito por qualquer usuário Punho Suave ou apenas aqueles que podem ver o tenketsu.

Como o sistema de circulação do chakra é invisível a olho nu, o Byakugan é necessário para este estilo ser utilizado de forma eficaz. Desde que o Byakugan é exclusivo para o Clã Hyūga, ele se tornou o seu estilo de assinatura de combate. A capacidade de infligir traumas internos é grave, com força externa mínima, combinada com a manipulação da rede de chakra, faz com que o Punho Suave seja o estilo de Taijutsu mais respeitável ​​e temível conhecido em Konohagakure. Em contraste com isto, a técnica também pode ser usada para fins complementares, tais como ajudar companheiros no campo de batalha. Isso foi exibido por Hinata durante a Quarta Guerra Mundial Shinobi, quando ela usou a técnica para corrigir a articulação do ombro deslocado de Naruto.

— Merda! — Amaldiçoei a mim mesma pela atitude estúpida que tive, era para ser apenas uma sequência de golpes que deixariam a garota paralisada, mas parece que causaram-lhe imensa dor, o sangue que escorria de sua boca provava isso. No momento em que a garota desabou no chão eu dei fim à minha investida sagaz e pensei em prestar-lhe auxílio, sendo surpreendida pela capacidade de diálogo que a mesma ainda podia exercer. Droga, eles não vão mesmo deixar isso de lado, apesar de estarem claramente em maus lençóis?!

O sangue ferveu em minha cabeça, era um defeito meu me deixar levar pelas emoções quando as pessoas eram negligentes consigo mesmas. Assim, não pude reagir no momento em que os garotos vieram ao resgate de sua companheira, carregando-a em seus ombros em direção à saída do restaurante. Em um salto, aterrissei em frente aos mesmos, impedindo-os de seguirem adiante. — Idiotas! Vocês sabem que se fugirem agora ela pode morrer, não é?! É melhor se entregarem e irem até o hospital ou sei lá! — O tom de voz que dizia aquelas palavras mostrava uma irritação capaz de intimidar uma legião. É claro que eu estava irritada, era idiotice continuar com aquilo naquelas condições, morrer por motivos tão simples era um fim ridículo para qualquer um, mou!

Minha postura era agressiva, mas eu não buscaria atacá-los naquelas condições. O único movimento que faria seria derrubá-los com uma rajada de vácuo caso não seguissem minhas instruções, por sorte, talvez a garota não se machucasse tanto.

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Hakke Kūshō
Rank: B
Descrição: Esta técnica é semelhante, na prática, ao Hakkeshō Kaiten, mas tem um alvo específico, em vez de uma área geral. Para realizá-lo, o usuário aponta precisamente para os pontos vitais do inimigo com o Byakugan e libera um impulso com a palma da mão em alta velocidade. A "rajada de vácuo" compactado usando o Jūken é formada para atacar os órgãos vitais do oponente de uma certa distância, lançando-os para longe com uma força tremenda antes mesmo de perceber que eles foram atingidos.