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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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— Uma torta de limão, por favor. — Pediu à garçonete, colocando os cotovelos sobre a mesa e se debruçando. A mulher, de olhos claros, madeixas douradas e sotaque estrangeiro pareceu estranhar o pedido, mas assentiu com a cabeça, terminou de secar um dos copos e saiu as pressas para a cozinha. O cavaleiro loiro, entediado, recolheu um punhado de palitos e começou a empilha-los um sobre os outros. Idealizou uma grande torre composta unicamente de palitinhos de dente e com o entusiasmo de uma arquiteta, começou a construção.

O estopim da confusão que culminaria na expulsão do pequeno Genin teve inicio quando o garçom, um fedelho de um metro e cinquenta, magricela e de cabelo curto, perpassou o balcão as pressas, carregando consigo uma bandeja de prata cheia de canecas de cerveja. O fedelho era desajeitado. Caminhou com a bandeja sobre a cabeça, atencioso para não esbarrar nos sujeitos barbudos e mal encarados que cercavam a mesa de sinuca. A inocente criança não contava, entretanto, com a crueldade dos rapazes. Ao transpor o primeiro grupo de rapazes, um dos barbudos com jaqueta de couro lhe deu um empurrão. Desequilibrado, a bandeja tombou com todos as seis canecas de cerveja, derramando o líquido de bronze sobre a mesa de sinuca.

Todo o salão ficou em silêncio de maneira espantosa. Os olhos esbugalhados do fedelho encaravam o homenzarrão a sua frente, cuja jaqueta e as calças foram encharcadas pela bebida. Cogitou pedir perdão, mas antes mesmo de balbuciar alguma coisa os olhos do homem lhe fulminaram. Esforçou-se para levantar, mas os braços doíam e a cabeça estava atordoada com a queda. O silêncio se quebrou com o urro de fúria do homenzarrão, que ergueu o moleque sobre a gola da camisa, encarou-o e praguejou algo que somente os dois poderiam escutar. O corpo do garçom não pesava nada para os músculos definidos do rapaz, que o lançou contra o balcão como se fosse um saco de farinha. As costas deslizaram sobre a madeira lisa e o corpo parou apenas na estante de vinhos. Os copos, as garrafas, todos os utensílios organizados se estilhaçaram em uma poça de cacos de vidro sobre o pequeno.

— MAS QUE PORRA É ESSA! — Vociferou o audaz genin, a se entreter com sua torre de palitinhos. Torre esta que, com o impacto do garoto, tombou sobre a mesa na forma de dezenas de palitos desordenados. Levantou do banco de imediato e passou apressado entre a muralha de músculos. Seguiu firme, enquanto os homens amedrontados lhe davam passagem. Parou então em frente ao furioso Skinhead, que, livre de qualquer razão, se equivocou perante o jovem — O que foi, moleque? Vai encarar? — Indagou, ao passo em que percebeu que mexera com a pessoa errada.

O barzinho servia de comércio e local para troca de informações para todo tipo de mente criminosa, viajante ou Shinobi que colocasse os pés ali. Era inverno e a nevasca castigava a pobre estrutura de madeira que compunha o estabelecimento. A parede da varadinha explodiu em placas de madeira que se espalharam por toda a varandinha. O corpo do homenzarrão jazia esparramado no chão e ele gemia de dor. O nariz estava quebrado e diversos arranhões enfeitavam seu rosto. Sem nem mesmo se recuperar do golpe, uma sombra saiu do estabelecimento e colocou o pé sobre seu peito; era Meliodas.


— Seu FILHA DA PUTA, FILHA DA PUTA! — Vociferou, descontrolado. Já se cansara de surrar o homem, que a pouco perdera a consciência, mas sua ira parecia não ter limites. A torre de palitinhos, que para muitos era um passatempo de criança para a o cavaleiro significava muito. Saiu de cima do rapaz e deu de ombros, seguindo para a cidade — seria expulso do bar, de qualquer forma. Em passos largos alcançou a estrada. A neve branca cobria todo o ambiente e mesmo suas roupas não escapavam. O inverno naquela região tinha como característica marcante o seu rigor, mas era por este mesmo motivo que Meliodas decidira ir para lá.

Nos arredores da cidadezinha, de frente para uma enorme parede de gelo a criança da núvem tateou os bolsos. De lá, algumas moedas, clipes de papel e um pequeno pergaminho surgiram. Desenrolou o pergaminho com cuidado — um mapa. A trilha seguia reta por mais doze quilômetros, entretanto, o imenso bloco de gelo bloqueava a passagem do shinobi. Retirou os trajes pesados, as armas e permaneceu apenas com sua Katana. Seria uma espécie de provação para si mesmo.

Desprotegido, o frio lhe atingiu como dezenas de agulhas penetrando sua carne. A nuca queimava como se estivesse em chamas e a respiração era lenta e dificultosa. Não usou do chakra para fazer a escalada — era uma questão de honra, afinal. Em dado momento da escalada, o jovem perdeu o equilíbrio e quase despencou. Mesmo durante a noite, sobre o risco de hipotermia, manteve-se com a determinação imaculável e seguiu em frente. Nunca parando, nunca recuando, como uma espada sagrada na peleja. Quando a penumbra ocultava o sol, sua alma clamava pelos primeiros raios de sol da manhã.

— Ahnm... só mais cinco minutos, mãe... — Espreguiçou-se, em lençóis de seda suja. Colocou os braços sobre o rosto, mas os filetes de luz não pareceram adentrar a janela de seu quarto e lhe ofuscar a vista, afinal, não estava em seu quarto. Sentou-se e seus olhos buscaram reconhecer o ambiente. Rochas úmidas, lençóis desgastados, barris de comida e luminárias. Uma caverna talvez? Por hora cessou as perguntas mentais. A nuca doía de maneira incomum e quando tentou se levantar, a voz ecoou do fundo da caverna.

— Se quer ir, vá. Eu não posso te impedir de se matar, mas, se tens zelo por vossa vida, fique. Uma ventania te trouxe voando para cá, desacordado. Não fosse minha filha arriscar a própria vida por você, nós não teríamos essa conversa. — A voz rouca e cansada falou, no fundo da caverna. O desconfiado Meliodas assumiu uma postura séria. Nem parecia ter acabado de acordar — Quem é? — Indagou, cauteloso. Sequestrado? Mantido vivo para tortura? Não sabia se a vila da nuvem estava em guerra com outra nação, mas não tinha nenhuma outra resposta plausível. Tateou os arredores, mas a Katana não se encontrava mais lá. Tentou se erguer, mas o corpo ainda estava sob efeito de drogas — Vocês... o que fizeram comigo? — A voz falha indicava sonolência. Pouco antes de perder a consciência, a silhueta de uma jovem desesperada correndo ao seu encontro foi vista.

Dormiu por três dias e três noites, embora para ele tivesse passado apenas alguns instantes. É interessante o que a sonolência faz conosco e com nossa noção de tempo. Tateou novamente o que deveria ser seus pertences e se aliviou com a presença da espada em meio a tiras de bandagens.

— Pensei que deixar sua arma pertinho de você te deixaria mais... a vontade. — A voz serena da menina dos cabelos rosados causava um certo... relaxamento para Meliodas. Não sentiu intenções malignas por parte da menina, o que o manteve calmo, de certa forma.

— Você é? Bem, isso não... importa. Tenho que ir — Com certa dificuldade, levantou-se e pegou de volta sua arma. O senhor não parecia mais estar ali, o que o incomodava de certa forma. A tempestade havia acabado e era hora de ir.

— Mas e seus ferimentos! O senhor não pode! — A pequena parecia prestes a chorar. De certa forma, cuidar do garoto enfermo por tantos dias havia criado uma espécie de ligação entre eles.

— Está tudo bem! Nunca se esqueça desse nome: Meliodas, da nuvem! — Renovado, o loiro deixou a caverna, sem olhar para trás. Para sua sorte, falta poucas centenas de metros para terminar seu percurso. Sentia-se revigorado como um touro. Em poucas horas, concluiu aquele perigoso desafio. Era hora de ir para casa.
Anonymous
Convidado
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“The dead cannot stop me.”

Como mero narrador das aventuras desta curiosa e cativante personagem, estive presente em todos os momentos de sua vida. Mesmo quando a bebê Yuuki desafiava as dobras do joelho e lutava para se equilibrar e ficar de pé pela primeira vez, lá estava eu, fazendo meu trabalho como todo bom contador de histórias deveria fazer, registrando tudo para que um dia eu pudesse as relatar. Confesso que muito aprendi sobre a pequena Yuuki durante esta trajetória. O molde de seus valores morais foi uma das partes mais emocionantes que tive o privilégio de acompanhar. De qualquer forma, perdoem-me por me alongar demais e afastar-me de meu trabalho nesta pequena introdução e, se me permitem corrigir o erro, gostaria de contar-lhes uma história: O conto da Espada Absoluta.

A Espada Absoluta


Kanpai! — As taças de cerveja se chocaram e o álcool que as preenchia oscilou. Os guerreiros urraram em uníssono, em comemoração a ultima caçada. A poucas semanas, em uma caverna próxima ao vilarejo, cercaram uma família de ursos e, após uma batalha feroz e intensa, saíram vitoriosos e sem nenhuma baixa! Não obstante, os aventureiros tiveram a sorte de encontrar uma arca recheada de moedas de ouro e jóias valiosíssimas. O motivo para a comemoração era ter finalmente encontrado alguém disposto a pagar um valor justo pelo tesouro. Estavam agora a espera do comprador, que em poucos dias estaria na vila para efetuar a transação.

Nós estamos ricos, pessoal! — Proclamou o mais velho deles, que não devia ter mais de quatorze anos. Um garoto caucasiano, de cabelos ruivos e espetados que caiam sobre a testa e olhos azuis como a maré. O traje azul com bordas douradas era coberto por placas de armadura nos ombros e no peitoral. Além disso, um cinto de fivela marrom envolvia sua cintura e pendia a ela estava uma pequena faca, sem grandes detalhes. Em sua mão, o jovenzinho segurava uma grande lança de batalha, de cabo completamente negro e polido. A parte afiada era um pouco maior que a maioria das lanças, formando um triângulo com duas cavidades redondas no centro da lâmina.

Leo-kun, mas você foi o que mais tremeu quando a gente encontrou aqueles ursos gigantes. — A pequena que se apoiava no balcão ao lado de Leo disse aos risos, colocando as mãos sobre a boca para evitar que uma grande gargalhada escapasse. Os cabelos ruivos e os olhos azuis facilmente entregavam sua identidade; era a irmão de Leo, Asada. As gargalhadas dos colegas acompanharam-na em um coro e Leo sentiu-se tremendamente envergonhado:

Hm! Até parece. Pelo que eu me lembro... — Infelizmente a história não pode ser contada. Não era o dia de Leo ser um contador de histórias. A gargalhada de todos foi silenciada com a entrada repentina e pouco usual de uma menina. Era baixinha, de olhos vermelhos intensos e pele branquinha. Os cabelos roxos esvoaçavam com a ventania que invadira o recinto junto a ela. Caminhou pesadamente até o grupo de amigos, como se estivesse acabado de sair de um furacão. Os outros no bar entreolharam-na, mas pouco se importaram; era apenas mais uma criança.

O queeeeee? Vocês não me chamaram? Eu pensei que nós eramos amigos! — Bradou a pequena Yuuki, a protagonista desta aventura. Os guerreiros se entreolharam, buscando alguém audaz o suficiente para tomar a frente e se explicar. Engoliram em seco e encararam a maior ameaça que poderiam encontrar: uma menina de oito anos. Asada cerrou os punhos, tomou fôlego e deu um passo a frente, mas desejou não ter sido corajosa o suficiente para ter feito isso:

Yuuki-chan... — Começou, evitando encarar a menina diretamente, talvez por arrependimento — Nós combinamos que estaríamos nos portões as sete e bem... deu oito horas e você ainda não havia chegado, então decidimos partir sem você.— Desconfortável, Asada recorreu aos seus amigos, mas o único que restara era Leo, que se escondia atrás de sua grande lança de ouro negro. O rapaz era definitivamente um covarde. Os olhos de Asada novamente acompanhavam Yuuki. A menina estudava a veracidade do que lhe foi contado, mas após instantes, percebeu que aquela tarefa era um tanto quanto entediante.

Escute, Yuuki-kun, o que acha de um desafio? — Leo tomou coragem para falar. A verdade é que os irmãos não tinham medo de Yuuki, mas se importavam tanto com a frágil menina que tinham medo de magoá-la de alguma forma. Em cada frase, procuravam formar as melhores sentenças para que não fossem mal compreendidos. Seu carinho pela kunoichi era como o carinho de um irmão mais velho. A proposta de Leo pareceu despertar a curiosidade de Yuuki e agora ele tinha a sua atenção — Se você derrotar Zekken, nós dividimos a recompensa da caçada com você. O que acha? — Perguntou o menino, como um ultimo apelo.

Zekken? Nunca ouvi falar.— A carinha de duvida de Yuuki fez alguns bêbados do bar gargalharem, mas a menina não pareceu se importar. Na verdade, nem mesmo ouviu.

S-sim! Ele é um espadachim habilidoso e um famoso andarilho. Soube que ele viaja pelas cinco grandes nações shinobi, espalhando seu desafio pelos quatro cantos do globo. Rolam boatos de que ele nunca foi derrotado em combate. — Asada encarava o irmão, incrédula com o quão brilhante seu estúpido irmão podia ser as vezes. Yuuki era apaixonada por desafios tanto quanto era apaixonada por caças. Ambos sabiam que a pequena não recusaria o pedido, mas tinham plena certeza de que ela perderia o combate. De certa forma, era até cruel manipular uma criança desta forma.

S-sim, eu quero! — O sorriso espontâneo da garota era um alivio para os dois guerreiros. Leo retirou algumas moedas do bolso e colocou dentro de uma pequena caneca de vidro no balcão, levantando e indo embora logo depois, trazendo as meninas consigo.

[...]

Uma multidão de moradores e ninjas se aglomeravam no centro da praça, uma área totalmente plana, de grama baixa e sem banquinhos. Uma grande árvore, de tronco grosso e enrugado erguia-se imponente no centro. A copa da árvore era cheia de folhas e flores, com a forma de um grande cogumelo. A sombra projetada cobria toda a área plana onde uma silhueta com uma espada descansava sobre uma pedra. Um dos membros da multidão deu um passo a frente. Um rapaz careca, de pele escura e porte físico definido. Trajava roupas verdes com protetores de ferro sobre os ombros e sobre o peitoral. Em sua mão esquerda, um machado duplo, com o cabo enfaixado por bandagens e a lâmina avermelhada. A multidão bradou seu nome: Egil.

Quando é minha vez? — Indagou impaciente, se espremendo por entre a multidão. Leo e Asada seguiram-na, até que finalmente encontraram uma pedra alta, da qual tinha-se uma visão privilegiada do combate. Fizeram o que nenhum outro morador sabia fazer, escalaram o grande pedregulho. A eufórica Yuuki foi a primeira. Queria testemunhar o verdadeiro poder de sua futura rival.

Egil caminhou pesadamente até o centro da arena, onde sua rival o esperava. A armadura rangia com seus passos e o machado empunhado rasgava o ar em cada movimento. A silhueta de Zekken apenas observou em silêncio, até que finalmente decidiu se mover. Levantou-se calmamente da pedra e recorreu a sua espada. Os olhos de Yuuki correram para observar a arma: a lâmina era relativamente longa e fina, com uma guarda feita especialmente para a proteção da mão. A genin percebeu também que a arma não era feita para cortes, mas sim para perfurações. A guarda era branca, com diversos detalhes dourados, mas a lâmina era completamente negra, como um vislumbre do espaço.

Egil não esperou por um sinal para o inicio do combate. Imaginou que a celebridade estaria distraída com a multidão que os cercava e por isso acometeu. Mesmo com a armadura pesada, sua velocidade era considerável. O machado desceu como um raio contra a cabeça da espada absoluta, mas o que aconteceu em seguida não foi o fim do combate. Yuuki se distraiu por um ínfimo instante, tão pequeno que poderia ser comparado ao movimento de piscar os olhos. Neste pequeno momento de não concentração, a desafiada vez seu movimento. Pequenas fendas na armadura de Egil aos poucos tornavam-se rachaduras, que ocuparam todo o equipamento do rapaz. Mesmo o temível machado fora transformado em lascas. O rapaz balbuciou algumas palavras e caiu, inconsciente. Yuuki sentiu medo. Medo por não ter compreendido a habilidade de seu oponente. Medo por não conhecer a extensão dessas habilidades, mas euforia por imaginar se poderia se comparar a ela.

O silêncio da multidão só significava uma coisa: a falta de desafiantes. No entanto, havia uma única pessoa que não havia tido sua chance ainda. A Kunoichi percorreu toda a extensão de terra entre o pedregulho e o centro da arena em um único salto, para a surpresa da platéia. A uma distância mais próxima, Yuuki tinha uma boa visão de sua adversária. Surpreendeu-se ao descobrir que a espada absoluta era, na verdade, uma moça. Os cabelos eram loiro e comprido, incrivelmente liso e a pele era clara, mas bronzeada. Os olhos da menina, no entanto, estavam... fechados.

Você é... — A voz de Yuuki falhou. Estava perplexa demais para compreender o que estava diante de seus olhos. A espadachim nunca derrotada era cega.

A sua adversária? Sim. Não se atente a detalhes, por favor. — Yuuki percebeu então que mesmo na véspera de um combate, a moça não deixava de sorrir. Imaginou que acometer contra sua oponente era arriscado e, acima de tudo, não conhecia suas verdadeiras habilidades. Sacou sua espada da bainha e o único filete de luz que escapou das copas refletiu na lâmina branca. Acometeu contra a moça e com a espada, executou um arco vertical de cima para baixo. A mulher, no entanto, pouco caso fez do ataque da menina. Deu dois passos velozes para a esquerda e a espada cortou o espaço. Frustrada, a genin girou e trocou o peso do corpo entre os pés, saltando contra seu alvo com uma sessão de estocadas. Zekken pôde escutar cada passo e cada movimento da garota. Evadiu todas as estocadas com magistral habilidade, até que encontrou uma abertura e avançou. Surpresa, Yuuki empurrou o próprio corpo para trás, a tempo de evitar ser partida em dois... por uma rapieira. O arco de luz horizontal atravessou o tecido de pano de sua roupa, rasgando-o de leve.

Você está exitando porque eu sou cega. É honroso, mas não pense que tem algum tipo de vantagem por isso ou mesmo que pode pegar leve comigo! — Bradou a menina cega, em fúria. A guerreira sentia-se subestimada e humilhada diante das atitudes de Yuuki. Ela não precisava de sua pena. Finalmente, sacou sua espada e a apontou para a adversária — Não haverá mais avisos. Dê tudo de si, ou morrerá. — Intimou.

Yuuki engoliu em seco. De certo, não estava dando tudo de si, pois sentia-se mal por lutar com uma deficiente visual. Lhe parecia... cruel vencer daquela forma. Preferiu, por hora, separar sua moral de seu instinto de batalha, pois apenas um deles era necessário. A espada outrora erguida pelas duas mãos agora só era empunhada por uma, o verdadeiro estilo de luta de Yuuki. A mão livre se aproximou da boca e a kunoichi mordiscou o dedo. Suspirou uma última vez e partiu novamente contra a adversária. Yuuki se movimentou para um golpe na horizontal e sua adversária, um golpe vertical. A espada da pequena elevou-se por sua força superior, metal raspando em metal. As vibrações produzidas pelo movimento se expandiram através das lâminas e a multidão gritou em uníssono, tampando os ouvidos.

O som, infelizmente, interferira até mesmo na batalha. Por conta da cegueira, todos os outros sentidos da menina eram especialmente adaptados e melhorados, o que significava que mesmo sons inofensivos poderiam ser mortais para ela. Seu corpo cambaleava e tinha dificuldade em se manter de pé. Yuuki lembrou-se de sua conversa anterior, "não pegar leve", e não cessou os ataques. A sessão de estocadas de uma Kunoichi séria são muito mais rápidas. Rastros de luz avançaram contra a guerreira, mas novamente, fora subestimada. A rapieira explodiu como uma serpente, aparando todos os golpes e trazendo Zekken de volta para o combate.

Isso se tornou algo bem interessante. Qual o seu nome, criança? — Indagou a espada absoluta, quando cessou os movimentos.

Yuuki Konno, hmm... senhorita? — Yuuki não era muito boa com pronomes de tratamento. Sua respiração era lenta e o gotas de suor escorriam por sua bochecha e testa.

Não há formalidade entre guerreiras. Pode me chamar de Sylph! — Apresentou-se, fazendo uma reverência, satirizando a formalidade de Yuuki. Sylph, neste momento, perdeu as feição sorridente. Explodiu com velocidade contra a pequena kunoichi, que teve de ser ágil e perceptiva para esquivar da estocada. A pressão do golpe rompera a terra e formara uma cratera a poucos metros da menina. O sangue no polegar de Yuuki começou a borbulhar e a tomar forma, o que assustou sua adversária — Não se importa, não é? — Perguntou, em tom de ironia. Sylph respondeu que não, mas adaptou sua posição de batalha as novas armas de Yuuki. Ela não podia ver, mas seu tato aprimorado permitia-lhe sentir a temperatura do sangue e seu olfato, o odor.

A pele de Yuuki agora estava parcialmente envolta por uma camada de sangue que se assemelhava a uma armadura. Uma cadeia de correntes em forma de hexágonos movia-se de maneira lenta ao seu redor. Em sua mão outrora livre, uma lâmina cor de sangue puro era empunhada. A menina acometeu, desta vez com toda a sua velocidade. As espadas duplas chocaram-se contra a rapieira e o chão que suportava Sylph tornou-se uma grande cratera. As correntes cercaram as duas e avançaram contra a rapieira, mas em um rápido movimento, foram repelidas pela espada absoluta. A mulher deu três mortais para trás e avaliou a menina; seus batimentos cardíacos e seu cansaço. Suspirou, reconhecendo seu valor. A rapieira tremeluziu e um brilho incandescente tomou conta dela.

Um brilho incandescente e cegante foi a única coisa que Yuuki viu. A armadura de sangue desintegrou-se, juntamente as correntes e a espada hemática. O corpo da pequena kunoichi sofrera diversos cortes pequenos, mas eram tantos que tornava-se difícil contar. Permaneceu inconsciente por três longos dias no hospital. Despertou desapontada, a procura de Sylph, mas a mulher já havia deixado a vila da nuvem.
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Yohanna
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ORIGINALIDADE: 20/20
GRAMÁTICA ? 20/20
FLUIDEZ: 20/20
INTERPRETAÇÃO 20/20
TREINAMENTO 15/20

95 pontos

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“Concedei-nos Senhor, serenidade necessária, para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguirmos umas das outras.”

Seus olhos se abriram e a consciência despertou com os primeiros raios de sol que atravessavam a aresta da persiana em filetes de tamanhos variados, revelando as diminutas partículas de poeira suspensas no ar. Fungou o nariz e passou os dedos de leve sobre os cabelos emaranhados, ajustando-os sobre os ombros. Estalou os dedos e ainda com a coberta sobre seu corpo, pôs-se de pé. Caminharia até o espelho, mas a madeira gelada que compunha o piso de sua casa estava anormalmente gelada, afinal, era inverno. Tateou o chão com seus pés, até que pode sentir um volume mínimo com textura macia; as pantufas. Calçou-as e seguiu até o banheiro.

A pasta de dente, branca e de listras verdes, ondulou-se perfeitamente na escova. Yuuki molhou a ponta com gotículas de água e a levou a boca, chacoalhando-a em movimentos repetitivos. Em cerca de seis minutos, seus dentes estavam perfeitamente brancos e brilhantes. Foi para a cozinha, onde colocou duas fatias de pão com manteiga na torradeira e a caneca de café no microondas. Feito isso, retornou ao banheiro, onde já despida, regulou a temperatura da água e ligou o chuveiro. Passou alguns minutos por lá, mas saiu a tempo de retirar as torradas e tomar o café. Preparada, saiu de casa apressada.

Geralmente as pessoas normais não acordam as seis horas da manhã no Domingo, o único dia da semana em que um genin pode descansar até mais tarde. No entanto, ela estava longe de ser uma pessoa normal. Se preparara durante toda a semana para o desafio que seguiria e isto incluía, é claro, acordar cedo e bem disposta. Não seria fácil completar sua missão especial, a concorrência era grande e seus movimentos deveriam ser friamente calculados. Um erro e estava tudo acabado; era o dia da feira.

Atravessou as vielas tão rápido que mais parecia estar sendo carregada pela ventania. Os primeiros comerciantes já se organizavam para a feira, montando suas tendas e organizando os produtos. Poucos deles, entretanto, até mesmo já vendiam seus primeiros produtos. Havia um pouco de tudo: ervas medicinais; armas ninja; comida para estoque; fast food; animais silvestres — esta, por sinal, uma atividade ilegal; roupas e artigos químicos. Um viajante perderia-se em meio as fileiras intermináveis da feira, mas os mais preparados sabiam exatamente o que queriam comprar e onde encontrariam o produto. No entanto, haviam aqueles que se preocupavam principalmente em conseguir os melhores e mais frescos produtos, uma tarefa difícil em uma vila shinobi; Yuuki Konno era uma delas.

Parou em meio a um cruzamento. No topo de uma colina, estava a barraca de doces, o alvo de sua missão. Moveu o primeiro pé para subir, mas seu corpo ficou estático. A sua frente, cerca de cinco centímetros de distância, centenas de pregos Makibishi cobriam toda a rua, bloqueando a passagem dos moradores e de quem quer que ousasse subir a colina. Provavelmente uma armadilha previamente montada, mas não para a kunoichi, que subiu no telhado mais próximo e fez das telhas sua passagem. Tomou cuidado para não pisar nos selos bombas espalhados pelo telhado, mas para sua aptidão física era apenas brincadeira de criança.

Bom dia! — disse com um sorriso, semicerrando os olhos e virando levemente a cabeça —  Quatrocentas gramas de Fujian, cinco Dangos e quinhentas gramas de Taiyaki, por gentileza — pediu, levando a mão a bolsa, de onde tirou uma pequena bolsinha com o formato de um sapo verde com bolinhas brancas. Foi quando retirava o pagamento da bolsinha que percebeu que a jovem Naomi, que estava ali todo domingo, fora substituída por uma velhinha de cabelos brancos e pele enrugada. Yuuki guardou novamente o dinheiro e preocupada perguntou:

Com licença, a Naomi-cchi não veio hoje? Ela ta doente? — Indagou, seu rosto agora expressava cautela e preocupação.

Não se preocupe minha jovem... ela foi... — A voz da senhora vacilou, como se algo tivesse a impedido de continuar. Talvez uma lembrança? O único impacto foi que menina tornava-se cada vez mais curiosa e preocupada para com o problema.

A senhora é parente dela? Onde ela está? — Perguntou mais uma vez, assumindo um tom mais severo, mas ainda sim, preocupado.

A senhora permaneceu em silêncio, e o semblante calmo da kunoichi tornou-se fúria. Naomi era uma moça gentil, delicada e grande amiga de infância de Yuuki. Em sua infância, costumavam brincar juntas no campo todos os dias, mas o desejo de se tornar uma mulher shinobi alimentado por Yuuki acabou afastando seus caminhos. O desejo de Naomi era se tornar uma grande comerciante e, um dia, se casar. Furiosa, a menina bateu a mão na mesa, com pouca força, mas suficiente para derrubar alguns doces e chacoalhar a barraca. O momento de tensão foi dissipado com a chegada de uma menina, de idade próxima a Yuuki, mas de cabelos loiros e olhos esverdeados como uma esmeralda. Usava um vestido verde com detalhes brancos e um decote percebível, além de uma espada que pendia em sua cintura.

Perdão, mama. Eu segui os bandidos, mas eles entraram na Torre do Paraíso. Eu não sou forte o suficiente para alcança-los... — Contou a menina, com os olhos cheios de lágrimas e o tom de voz envergonhado. Yuuki percebeu logo sua semelhança com Naomi. Apesar de ser notavelmente mais alta, seus olhos e o cabelo eram extremamente semelhantes. Mesmo o semblante de preocupação transmitiu a kunoichi um sentimento de Déjà vu.

Por favor, alguém pode me explicar o que está acontecendo? Você é a irmã da Naomi, não é? Onde ela está? — Perguntou mais uma vez a menina, desta vez para a irmã de Naomi. Seus olhos focavam-se nitidamente na menina.

— A vila já está sabendo? Droga mãe, eu falei para a senhora não contar. Naomi é assunto nosso, de família, não é algo para forasteiros! — Esbravejou a menina, mas seu semblante não parecia de alguém furiosa. Muito pelo contrário, parecia a ponto de desabar.

Eu sou uma amiga da Naomi. Ela se envolveu com algum problema? — Já se cansara de perguntar e estava a ponto de forçar as duas a falarem.

Minha filha sempre gosta de passear pelo campo durante a noite. Ela diz que o brilho da lua não é algo que deve ser visto por trás de uma janela, mas sim ao ar livre, junto a natureza. Acontece que ela desapareceu ontem a noite. A mais velha, Leafa, saiu para procurar por pistas, mas como você pode ver, ela conseguiu muito pouco. Tenho medo de que... minha filha... o meu bebê... — Neste momento o coração de Yuuki desabou. Relembrou de todos os momentos que passou com Naomi. As brincadeiras, as apostas, as noites que dormia em sua casa, as promessas. De repente, as lembranças distantes começaram a surgir e os olhos da menina começaram a encher d'água. Mas ela não aceitaria isso, não sem antes tentar. Definitivamente não deixaria sua amiga morrer.

Estou indo para a Torre do Paraíso. — Deu de costas e começou a caminhar, mas a mão de Leafa tocou seu ombro. Yuuki parou e olhou por cima do ombro.

Você não pode! É só uma genin! A Torre do Paraíso está infestada por aqueles guardiões e são muitos! Nem mesmo eu pude contra eles! — Explicou, tentando alertar a kunoichi sobre os perigos que enfrentaria. Entretanto, Yuuki pareceu irredutível de sua decisão. Sorriu, como uma forma de acalmar Leafa e continuou andando. Sentindo-se culpada, a loira desabou de joelhos no chão, como uma ultima tentativa de fazer o legado de sua irmã não se atirar ao suicídio.

[...]

No declive de pedra entre duas grandes montanhas, se erguia imponente a grande Torre do Paraíso. Era uma torre de pedras brancas de proporções colossais, que abrigava um exército de marionetes de ferro tão grande quanto qualquer exército das cinco grandes nações shinobi. O exército de marionetes pertencera a um império a anos destruído, mas mesmo após todo esse tempo, as marionetes permaneciam ativadas, com seu objetivo de proteger a Torre e o palácio real, a área no ponto mais alto da torre, onde geralmente o imperador descansava.

A frente de um grande portão de madeira, o suficiente para um gigante de 5 ou 6 metros passar sem precisar se curvar, duas grandes estátuas de pedra erguiam-se perante Yuuki. Portavam grandes lanças, que tocavam o chão de um lado e alcançavam seu rosto do outro. A menina ignorou-os, atravessando apressada e abrindo o portão. Era realmente pesado, mas para sua força esmagadora, era quase como erguer um travesseiro.

Não havia nenhuma escada ou andar no interior da torre. Na verdade, os restos do que um dia fora uma grande escadaria circular residia no topo da torre, nas portas para os aposentos do rei. A torre provavelmente foi construída para abrigar ninjas e somente estes, uma vez que era necessária sua habilidade de escalar paredes para atingir o topo do edifício. Em silêncio, a menina caminhou até o centro da torre. Nos quatro pontos cardeais, grossas colunas gregas sustentavam o teto centenas de metros acima. Yuuki olhou para o alto, mas nem mesmo sua visão podia enxergar com detalhes o que lhe esperava no topo da torre. Esperançosa, imaginou que Naomi estivesse lá e isto lhe deu força para continuar.

Eu, Yuuki Konno de Kumogakure no Sato, desafio a Torre do Paraíso para um julgamento. — Repetiu, recordando as palavras que havia lido em um dos livros de história. O império milenar adotara uma prática que ficou marcada na história. Convencidos da guarnição impenetrável de seus castelos, eles propunham que a invasão pelo castelo fossem feitas através de desafios. Se os desafiantes conseguissem vencer os guardiões, eles venciam o desafio e tinham o controle da fortaleza. No entanto, se perdessem, isso significava a morte de cada um dos membros. Era uma regra bem simples, mas os desafios eram tão mortíferos e ninjas eram tão raros na época que somente os mais fortes podiam tomar os castelos.

Os portões por onde a kunoichi se fecharam com um baque. O som incomodou-a um pouco, mas o silêncio que se fez nos próximos dez segundos foi ainda mais sinistro. Seu instinto fez com que seus olhos corressem pelo ambiente, em busca de um alvo, mas nada encontraram. Tudo permanecia exatamente a mesma coisa. Os dedos puderam alcançar a bainha da espada e de lá sua lâmina reluzente saiu, o aço brilhando com a luz ambiente no interior do castelo. Com a arma em punho, ela saltou contra uma parede e subiu em disparada.

O que faltava para que a armadilha se ativasse era o toque na parede. Os movimentos de Konno vacilaram e ela se viu parada sobre a parede, olhando para o alto. A cinquenta, talvez sessenta metros acima, uma mistura de cavaleiro branco com robô planava através de quatro asas brancas e brilhantes nas costas. Em sua mão esquerda, uma espada longa com uma guarda em formato circular, igualmente branca. Uma listra vermelha, que deveria ser os olhos da criatura, brilharam ao avistar o rapaz.

É só você, é? — atirou, com desdém. Não possuía a graciosa habilidade de voar como seu oponente, então teria de atraí-lo até sua posição, o que não exigiu esforço algum, uma vez que a criatura disparou contra a kunoichi. A menina não ficou para trás. Acometeu através do paredão e em um salto, girou através do ar, chocando sua lâmina com a criatura. O monstro possuía força considerável, mas não o suficiente para fazer frente a Yuuki, que o arremessou como se não tivesse peso algum contra uma pilastra. A criatura estava imóvel e a menina julgou que estivesse derrotado, mas ainda não estava terminado. Surgiram, como mágica, outros dois guardiões, que avançaram ao mesmo tempo contra ela.

Quantos de vocês tem? — Berrou, em queda livre. Seu corpo em movimento a fez capaz de escutar o som das correntes de ar, o que tornou impossível escutar o som da própria voz. Arremessou sua espada contra a pilastra ao seu lado e o cabo da arma serviu de apoio para seus pés, impedindo a queda fatal. Seus olhos se voltaram para os guardiões que realizavam uma investida de flanco contra ela. Desprovida de armas, ela viu-se novamente a utilizar apenas seus punhos para se defender. A partir de seu único ponto de apoio, aproveitou-se do máximo de força que podia reunir com os músculos e explodiu contra o guardião mais próximo. Surpresa, a criatura teve seu peito enterrado pelo punho da kunoichi, tornando-se mais uma marionete sem vida. Retornou a queda livre, mas desta vez fazia-se presente o corpo destruído do guardião. Retirou o punho da lataria e mordiscou a ponta do dedo. O sangue se acumulou e escapou do ferimento, formando uma grande corrente que perfurou a parede da torre, cessando a queda. Yuuki olhou uma vez mais para o alto, a tempo de ver dezenas de novos guardiões preparados para o combate.

Isso parece não ter fim... — admitiu, ainda sem voz pela quantidade de ar engolido graças a queda. Novamente presa a parede, ela se viu apta a continuar. Em sua mente, um único nome se repetia sem parar, ecoando através de suas memórias mais antigas — o nome era Naomi. Yuuki percebeu, após várias e várias investidas, um certo padrão no ataque dos guardiões. Além de, obviamente, usarem de espadas em batalha, eles sempre atacavam um de cada vez, o que tornava a batalha mais cansativa, mas também mais fácil. Eles não eram tão rápidos e nem tão fortes, por isso, deviam vencer suas batalhas através do cansaço de seu adversário.

A manipulação do sangue lhe deu uma grande vantagem em batalha. A luta a média distância permitia-lhe dilacerar cinco ou seis deles em um único golpe, uma vez que sua quantidade começava a obriga-los a ficarem perto um do outro — O que acha de testarmos minha nova habilidade, bonecos de merda? — falou. Percebia-se um leve corte acima de sua sobrancelha, o qual sangrava muito e incomodava levemente a visão. O dedo outrora ferido de Yuuki formou gotículas de sangue, que se afinaram na forma de projéteis e dispararam contra cinco guardiões. Eram pequenas balas, quase invisíveis, mas seu poder de perfuração desabilitou cinco deles.

[...]

Isso não vai acabar? — reclamou, minutos depois. A fadiga já tomava conta de seu corpo e os ferimentos começavam a doer cada vez mais, como resposta a batalha constante. No solo, centenas de metros abaixo, incontáveis corpos de marionetes jaziam, destruídos e inutilizáveis, no chão. Entretanto, ainda no ar, outra centena de robôs parecia surgir a cada segundo. Sufocada e sem esperanças de vencer, Yuuki teve uma ideia. Acometeu contra o grupo de guardiões, mas em vez de enfrenta-los, proferiu um único selo de mão. Shunshin no Jutsu, a palavra surgiu em sua mente. Tornou-se rápida como um relâmpago e usando desta velocidade, atravessou por entre o exército de guardiões. Em vista da grande velocidade da menina, pouco puderam fazer para impedir. Ela finalmente alcançou o ultimo andar, onde o corpo morto de seis bandidos enfeitava a entrada do quarto.

Naomi, cade você! — Berrou, em desespero e preocupação. Não havia reconhecido o corpo de sua amiga em meio aos mortos, mas não tinha certeza se ela estava viva.

Estou aqui dentro! — Respondeu a menina, com a voz trêmula. Yuuki entrou no quarto e fechou a porta, mas os guardiões não pareceram a seguir. Uma falha no sistema? Não ficaria ali para descobrir. Pegou na mão da menina e a puxou para uma das paredes. Uma curiosidade do quarto é que não tinha nenhuma janela — ele era completamente selado, com exceção das portas. Yuuki implantou uma espécie de papel com escrituras em Kanji e se afastou juntamente a menina. Formulou um selo de mão e o papel explodiu, levantando uma cortina de fumo e uma passagem para fora da torre.

Hora de ver sua mãe, Naomi. — antes que a pequena Naomi pudesse responder, Yuuki a abraçou e juntas, elas despencaram.

O vento parecia dez, talvez vinte vezes mais forte que no interior da torre. Elas gritavam de pavor, mas sua voz se esvaia em meio as poderosas correntes de vento. Pôde-se ver lágrimas de seus olhos, que também se dissipavam graças a velocidade da queda. Yuuki, usando sua força e habilidade, respectivamente girou seu corpo e produziu uma espada de sangue. Através da espada, iniciou um difícil processo de redução da velocidade de queda, perfurando a espada na pedra que compunha a torre. A espada desfazia-se após poucos segundos e a kunoichi tinha de investir mais e mais sangue em prol de manter-se em uma velocidade baixa e constante. Em minutos, finalmente estavam no chão, mas uma Yuuki extremamente pálida e cansada mal podia falar.

Não se preocupe, mana. Eu vou te levar para casa. — naomi lhe assegurou, antes da menina desmaiar.
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Originalidade: 20/20
Gramática: 20/20
Fluidez: 15/20
Interpretação: 20/20
Treinamento: 10/20



Total: 85

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Ficha 
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Perdão? — Indagou, indignada. Estava perante um homenzarrão, de cabelos grisalhos e barba longa, mal feita. Em seu rosto desenhava-se uma cicatriz em formato de raio, que descia de forma arqueada, cruzando o rosto e atravessando os olhos. Estava equipado com uma armadura de bronze completa, exceto pelo elmo, que descansava no tronco de uma das árvores. Seus músculos eram tão definidos que eram claramente percebidos nas brechas da vestimenta

Foi isso mesmo que entendeu. Uma luta somente corpo a corpo, sem a utilização de ninjutsu. Testarei por quanto tempo você poderá manter um padrão de luta. Iniciaremos por vinte e quatros horas. — Explicou, de maneira ininterrupta. A expressão apática de Yuuki foi substituída por feições de dúvida. Não compreendeu a principio o valor que uma batalha tão extensa teria, mas não haveria espaço para queixar-se, afinal, ela mesmo havia pedido uma chance de provar suas habilidades contra um ninja de alta patente no vilarejo.

Entreolharam-se, o que para os ninjas da nuvem era a confirmação para o inicio da peleja. O homem colocou o elmo e a menina, sacou sua espada. O general deu o primeiro passo. Acometeu com violência contra a jovem, trazendo a tona uma lâmina de ouro negro. A pressão de seu movimento fora tanta que remodelou o terreno ao redor dos combatentes, esmigalhando as árvores ao seu redor e levantando grandes blocos de terra. Yuuki já estaria desacordada não fosse sua vasta experiência em batalhas. A espada do general rasgou o espaço em um movimento horizontal, mas os músculos da pequena já haviam trabalhado ao comando de seu cérebro, agachando-se. Sentiu um zumbido intenso no ar acima de sua cabeça, como se dezenas de espadas chocassem-se uma contra as outras. A genin aproveitou-se do movimento mal formulado do professor e fechou os punhos, usando um dos pés para a impulsão de seu corpo e castigando-lhe a armadura de bronze com dezenas de socos.

Sem tempo de reação, o general de ouro foi arremessado para longe. Seu corpo pesado lhe auxiliou a recobrar o controle de seus movimentos, mas não sem antes derrubar dezenas de árvores que se encontravam em seu caminho. A armadura não fora destruída, mas apresentava certas deformidades, algumas até mesmo com o formato de punhos.

Forte, mas será que tem técnica o suficiente? - indagou, como um deboche. — Sua silhueta desapareceu em um piscar de olhos. Surgiu novamente a alguns centímetros da pobre garota, que mesmo com sua velocidade e percepção anormal, mal pode aparar o golpe. Era simples, um mero tapa no rosto, mas mesmo mal defendendo-se com os dois antebraços, fora arremessada no ar. Seu corpo girou uma, ou talvez sete vezes. Tonta e aturdida, não pode contar com exatidão. O militar alcançou-a com um potente salto e preparou um novo golpe na horizontal, mas um mesmo golpe não a atingiria novamente. Sua espada já estava pronta para a defesa e em um movimento contrário ao de seu oponente, ela acabou vencendo em força e pressão, lançando-o de volta ao chão, mas sem danos aparentes.

A genin pousou através de giros no galho de uma árvore e rapidamente retornou ao combate. Pousou de maneira pesada no gramado ao redor de uma grande árvore de tronco robusto e encarou seu antagonista. Os dois se encararam friamente; ambos estavam cem por cento conectados ao embate que participavam. Não havia a menor possibilidade de distração, assim como a luta entre dois animais. Como se uma trombeta tivesse sido tocada para alerta-los, ambos avançaram, com velocidade e precisão. As espadas agora eram meros vultos confundidos com o ambiente, estalando uma contra a outra. Metal contra metal. Aço contra aço. As centelhas elétricas disparavam e inundavam o ambiente feito loucas a cada movimento.

Os movimentos se repetiram por horas. O campo de batalha parecia mudar a cada segundo, mas na verdade, eram seus movimentos extremamente poderosos que remodelavam o ambiente a cada golpe mal sucedido. Os olhos vermelhos da pequena tinham toda atenção do jonin, que ainda a subestimava, apesar de não baixar a guarda por um único segundo. Acertou-lhe alguns tapas de leve, mas após vários, seu rosto apresentava alguns hematomas e sangue escorria de sua boca. Era inesperado que sua concentração se mantivesse mesmo com tantos problemas físicos.

— Não quer desistir, garotinha? Seria melhor para sua... saúde. — brincou, o general.

Eu queria realmente lutar sem usar aquilo. Bem, acho que não tenho escolha. — após um potente cruzar de espadas, ambos os lutadores se separaram. A pequena genin cerrou os olhos por completo. Sentiu o vento, o próprio pulso e até mesmo a corrente do rio a vários metros dali. Sentiu seu coração bater. Seu sangue fluindo, fornecendo os nutrientes necessários para a sobrevivência do sistema que era seu corpo. Imaginou seu sangue fluindo com mais velocidade, fornecendo os nutrientes de forma mais rápida. Imaginou cada mínima função exercida pelo sangue e tudo o que ele representava, porém mais eficiente. Seu corpo fora tomado por uma aura avermelhada e intensa e ela tornou a abrir os olhos.

Essa é a Síndrome do Ovo Miserável. A habilidade mais poderosa que eu descobri poder utilizar. Pode vir! — Ela brandiu sua espada, mas desta vez, havia mais confiança em seu olhar. O general acometeu, mas foi descuidado considerando que não compreendia a extensão do poder de sua adversária. Ela nem mesmo usou de sua espada. Aplicou um potente e bem colocado soco no peito da armadura, rachando-a em dois pedaços. O corpo do general derrubou tantas árvores que mal pode contar. No fim, mesmo seu elmo não saíra ileso do golpe. Ele se levantou, as arestas da armadura maculadas de sangue. Retirou a armadura, por não ser mais necessária. Seu corpo agora parecia mais leve. Ele fechou e abriu os punhos como forma de se exercitar. A garota caminhava por entre no cenário destruído, despreocupada.

— Esse é o momento em que você se rende. —

— Esse é o seu erro, garotinha. Eu nunca me rendo. — o orgulhoso general disparou. Erguendo-se por completo e encarando a kunoichi. Com velocidade muito além da demonstrada anteriormente, ele disparou, desaparecendo no próprio ar. A pequena permaneceu calma, mas levemente ofegante. Pelo visto, sua habilidade não era composta apenas de vantagens. O general despido de armadura surgiu acima da cabeça dela em um golpe sob a forma de arco, mas a menina também conhecia aquele truque, desaparecendo. A espada cortou o ar e sua pressão fez um pequeno desenho de corte sobre a terra.

Perde-la de vista e baixar a guarda foi o fim. Yuuki surgiu como um deus da velocidade na retaguarda do general. Lhe acertou três poderosos socos com a mão livre antes mesmo dele se dar conta do ocorrido. Pura eletricidade envolviam os punhos e descargas fortes do elemento raio se dirigiram ao corpo do rapaz. Desprotegido de uma armadura, o general perdeu a consciência. Seu corpo derrubou centenas de árvores, como um boneco sem vida, até que caiu nas margens de um rio. Levantou-se com dificuldade. Seu rosto estava coberto de sangue, provavelmente também havia quebrado duas costelas e o próprio braço. Orgulhoso e arrogante, tentou continuar a batalha.

- E-EU NÃO VOU... - sua voz falhou quando a pequena surgiu. Sua espada parou um único centímetro de distância da garganta do general. Ela tinha a vitória, mas não era necessário assassina-lo. Ajudou-o a se levantar e se dirigiu, ofegante e cansada, de volta ao hospital mais próximo.
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ORIGINALIDADE 15/20
GRAMÁTICA 0 20/20
FLUIDEZ 20/20
INTERPRETAÇÃO 20/20
TREINAMENTO 10/20

85 pontos. Adoro essa narração :3


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Há contos cuja trama culmina num fim, mas também há tramas em que o epílogo torna-se o prólogo, o que torna a narrativa levemente confusa, mas que introduz o leitor de cabeça no mundo de fantasia de onde se retirou a história. Acontece que essa história não ocorre desta forma. Ela se inicia no clímax, no momento mais intenso e que irá culminar em um declive rumo ao fim da história. Essa foi a segunda vez que Yuuki e a espada absoluta se encontraram.

- Então agora eles te chamam de Espadachim Escarlate, eim? E pensar que na primeira vez que nos enfrentamos você era só uma pirralha interessada em uma boa briga! - a menina cega esboçou um sorriso no canto do rosto, como uma afronta a pequena dos cabelos roxos. Yuuki, apesar do pavio curto, não pareceu se incomodar com a provocação; ela sabia que era uma estratégia para faze-la baixar a guarda.

- Pois é. Você não é mais o centro das atenções, Sylph! - Rebateu, com um mesmo sorriso falso.

- Fama é apenas um efeito de se ter poder, minha cara. - a garota sacou sua espada de ouro, que refletiu a luz do sol em vários feixes brilhantes e concentrados. A Konno fez o mesmo movimento, entrelaçando os dedos sobre o cabo gélido da arma e a retirando em um movimento rápido da bainha. A empunhava com maestria e experiência, usando sua mão dominante.

- Então reconhece minha força? - Era uma pergunta retórica, afinal a Espada Absoluta jamais admitiria uma rival a sua altura. Era inconcebível, impraticável. Mas ela sabia responder de uma outra forma para responder. Uma forma mais simples e prática. A forma como duas guerreiras conversam entre si. Uma maneira limpa e honrosa de ter uma conversa; batalhando.

Sylph fez o primeiro movimento da batalha, o que mais pareceu uma cordialidade que um golpe mortal. Os músculos de suas pernas agiram sincronizados com os do braço, lançando-a com imensa velocidade contra o diminuto corpo da espadachim escarlate. A menina pareceu indefesa até o ultimo instante, quando sua espada rasgou o espaço entre ela e Sylph de maneira tão rápida que nem a habilidosa espadachim pode prever. As lâminas de aço frio se chocaram uma contra a outra e ambas saltaram para trás, se posicionando novamente. No segundo assalto, foi Yuuki que tomou a frente, através de uma sessão de estocadas tão rápidas que um ser humano normal jamais poderia acompanhar. Um ser humano normal, não Sylph, que colocou sua espada a frente dos golpes, aparando cada investida e guiando a espada para o ar.

Yuuki sorriu na última estocada como se esperasse por isso. Ela aliviou a pressão dos dedos sobre o cabo da arma, permitindo que a espada se soltasse de sua mão. Aproveitou os braços livres e acertou um soco frontal contra o peito de Sylph, desequilibrando-a e permitindo que a garota tentasse um outro golpe; um gancho de direita avançando o pé direito. Sylph se assustou com o primeiro movimento e recebeu o soco frontal em cheio, sendo empurrada para trás. Por sorte, fora acostumada desde cedo a apanhar e ser atingida por aquele golpe não a surpreendeu tanto. Deu um único passo rápido para trás e o gancho de Yuuki atravessou o nada. Em uma boa posição para contra ataque, Sylph ergueu seu pé dominante, avançando-o contra o estômago de Yuuki, que foi acertada em cheio.

O corpo de Yuuki recuou seis metros com o golpe e o sangue em seu estômago se acumulou no fundo da garganta. A pequena se engasgou e cuspiu o sangue acumulado, tossindo em seguida. Estava levemente atordoada, mas não se daria por vencida. Estava, no entanto, desarmada e aquilo era um problema. No entanto, ali havia sangue, então ela jamais estaria completamente a mercê. O sangue em sua roupa se movimentou e se juntou em sua mão. Juntou-se ao sangue em suas veias, retirado após um rápido corte na mão e juntos deram forma a uma katana hemática. Preparada, Yuuki acometeu contra a espada absoluta. Elas trocaram dezenas, talvez centenas de golpe em velocidade incrivelmente rápida. A cada movimento, por menor que fosse, a espadachim escarlate aprendia um pouco mais com sua adversária. Padrões, manias e mesmo estratégias de movimento, tudo era armazenado em sua mente.

Sylph também não se deixava intimidar pela garota. Sua técnica de luta era notavelmente superior, o que tornava a luta tão acirrada era a velocidade e força superiores de Yuuki, que se mostraram um empecilho infinitamente maior que na primeira batalha. Em termos de técnica, porém, ela demonstrava uma aptidão física e boa execução de golpes que Yuuki demoraria meses para dominar.

- É o suficiente, garotinha. - a menina cega falou. Seu corpo estava coberto de cortes superficiais e hematomas de golpes, assim como os de Yuuki. Não seria agora que terminariam essa batalha, mas muito em breve. Yuuki caminhou mancando até a espada absoluta, mas desabou inconsciente antes que pudesse dizer algo.
Anonymous
Ayura
[Melhorias] Aelita 100x100
[Melhorias] Aelita 100x100
Originalidade: 10/20
Gramática: 20/20
Fluidez: 20/20
Interpretação: 10/20
Treinamento: 15/20
Total: 75/100

Avalia minha melhoria, por favore.

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[Melhorias] Aelita Ps1dM0N
Ficha//M.F.
Ayura
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado


Uma mancha circular em tons escarlate e se espalhou pelas fendas no paralelepipedo, formando cruzamentos de linhas vermelhas através das pedras. Senti meu peito quente com a pancada contra o pedregulho que forrava o chão e imaginei que fosse morrer. Mas não morri. Em vez disso, o sangue se acumulou em minha garganta e eu engasguei, regurgitando o líquido vermelho para fora da boca. Minha cabeça doía intensamente e o sangue escorria pelo canto da boca. Estava em uma situação de vida ou morte e eu só podia pensar em como fui tola. Se eu não tivesse atendido a aquele telefonema, talvez eu não estivesse ali, cheia de perfurações e prestes a morrer. Quiçá eu tivesse um dia comum, aproveitando meu tempo livre com atividades simplórias, como regar plantas.

Mas é claro, a sorte não estava ao meu favor...

Estávamos próximos ao inverno e a temperatura ambiente já marcava três negativo no termômetro. Uma rápida olhada pela persiana da janela e o branco predominava por todo o ambiente, mesmo na janela esbranquiçada pela temperatura do ar. Os telhados das casas, as estradas e até mesmo as poucas árvores estavam todas cobertas por neve. Os moradores pareciam adaptados para sobreviver; o traje casual na vila da nuvem foi substituído por cachecóis, casacos de pele e botas que alcançavam os joelhos. A feirinha tinha fechado suas portas, e por isso o comércio naquela temporada do ano se limitava aos poucos restaurantes e a peixe congelado. Cansada da vista, fechei a persiana e realizei todo o ritual básico. Me lavei, escovei os dentes, arrumei os cabelos, passei perfume e coloquei uma roupa normal. A pipoca de microondas já estava programada para dois minutos e 30 segundos, assim como o DVD com os filmes; essa era minha definição de folga.

Meu dia seria perfeito... se não tivessem ligado para minha casa. O alarme do microondas já havia soado, bem como o filme já estava nos créditos inicias quando os primeiros bips começaram. Levantei de supetão e tateei os objetos na mesa, procurando o celular. Bip. Imaginei que o tivesse esquecido na cozinha e foi onde eu decidi procurar, mas não encontrei. Bip. Estava subindo as escadas quando percebi que o barulho realmente vinha do segundo andar. Apressei os passos e encontrei o celular sobre os lençóis. A luz da tela se acendeu e corri os dedos para pressionar o botão verde:

Alô, quem fala?

A carta do louco é a resposta. Sabe o qual a melhor parte disso Ms. Yuuki? O que a gente pode fazer com uns trocados e uma lista telefônica. Você sabe quem eu sou e você também sabe o que eu quero. Bip, Bip, Bip! e o tempo está correndo. A ponta em forma de adaga é o lugar! — a voz psicodélica falou em deboche do outro lado, como se aquilo fosse mais do que um mero trote. A fúria que me tomou no inicio da chamada a cada palavra se tornava um sentimento mais próximo da preocupação. Ele sabia meu nome e meu número, o que já classificavam-o como um psicopata potencialmente perigoso. A ponta em forma de adaga... eu não sou boa em charadas, mas acho que vale a pena investigar.

Parti da minha residência preocupado com a ligação. Eu queria acreditar que tudo era uma brincadeira de mal gosto, que eu desistiria de procurar por algo que lembrasse a ponta de uma adaga após alguns minutos e voltaria para casa. Mas parte de mim estava receosa. Receosa pelo que poderia acontecer; a voz parecia bem sã de suas intenções. Quase como uma grande intenção assassina. Atravessei as ruas em disparada e sem interrupção, desviando dos outros pedestres e dos obstáculos no caminho. Perderia horas ali, procurando por uma charada sem solução, se eu não tivesse encontrado aquele cartaz. As bordas estavam sujas e a caligrafia não era das melhores, mas eu pude ler sem esforço:

Inauguração a casa da adaga... adaga... Droga! — porque diabos haviam me avisado de um atentado terrorista? Acometi feito louca através dos becos e vielas, perpassando casas e mansões através de saltos e me esgueirando através de beco. Perdi um pouco a noção de distância após percorrer centenas de metros, mas eu provavelmente estava próxima aos prédios laterais quando recorri novamente ao pedaço do cartaz que continha a data da inauguração: hoje.

A casa da adaga era, como o nome sugeria, uma grande e famosa multinacional com sede no país da grama, especializada na manufatura de armas shinobi de ponta e também equipamentos cientifico-tecnológicos para as cinco grandes nações shinobi. A estrutura da construção era bem semelhante a de uma Kunai, possuindo paredes de granito preto e dois andares com uma grande acervo de armas diferentes. Atravessei a praça com tanta pressa que acertei alguns bombos que comiam migalhas no chão, espantando-os e os dispersando. Naquele ponto, os moradores cochichavam entre si e estranhavam o motivo para minha pressa.

Atravessei a rua e por pouco não trombei com um carrinho de cachorro quente, desviando no último instante com um salto. Me aproximei desacelerando o ritmo e retornando a posição de inércia. Os segundos seguintes foram... calmos. Os pássaros cessaram seus grasnados, a multidão parou de falar e mesmo a periferia parecia em completo silêncio. Prosseguiu então um grande impacto contra meu peito.

Continua...
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Yohanna
[Melhorias] Aelita 100x100
[Melhorias] Aelita 100x100
ORIGINALIDADE 15/20
GRAMÁTICA 20/20
FLUIDEZ 20/20
INTERPRETAÇÃO 20/20
TREINAMENTO 15/20

90 pontinhos.


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Yohanna
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killing joke: 2 ato

A tosse seca sucedeu-se em resposta a grande quantidade de fumaça que agora circundava a mim e ao restante dos moradores. Meus olhos ardiam e pulsavam, lacrimejando e se tornando vermelho aos poucos, conforme eu permanecia dentro da fumaça. Minhas roupas estavam chamuscadas e os músculos do peito e dos joelhos doíam, como se eu tivesse sido golpeado dezenas de vezes com uma barra de ferro. Felizmente não era fatal, mas a onde de choque me acertou com tanta força que meus músculos estavam enfraquecidos com o golpe — mesmo as tentativas de me erguer sozinho não passavam de um desperdício de energia e eu retornava ao chão.

A casa das adagas estava em chamas e não era no sentido metafórico. Silhuetas envoltas em chamas deixavam o prédio em desespero e pânico, apenas para se render a dor alguns passos depois, desabando sobre o paralelepípedo da calçada. O vidro das janelas explodira com a implosão de dentro do recinto, arremessando fragmentos afiados contra os pedestres. A chuva de lâminas se encerrou alguns segundos depós, após uma segunda explosão, resultado da primeira. Mesmo assim, os desavisados não saíram ilesos, alguns fatalmente feridos pelas lâminas e outros a beira da morte.

Mesmo com a imensa dor sobre meus músculos, forcei-me a ficar de pé. Os joelhos tremiam com o peso do corpo sobre eles e a cabeça estava levemente atordoada. Me apoiei em uma placa de sinalização, que por milagre não fora arremessada assim como eu. As chamas devem ter se apossado dos materiais de madeira e também dos combustíveis dentro do lugar, provavelmente pólvora de algum explosivo. Mas se isso tudo foi armado, deve ter alguma prova lá dentro., imaginei, o que era a conclusão mais óbvia a se chegar dado o evento. Eu não tinha provas, então era inútil contar com a ajuda das forças superiores da aldeia. No máximo, eu seria suspeita dada as circunstâncias. Caminhei cambaleante até um daqueles hidrantes, recém instalados para casos de incêndio, mas o usei de uma maneira diferente: Em vez de abrir e conectar uma mangueira, o golpeei com força, destruindo-o e o chão abaixo dele.

O cano de água pressurizada quebrou a um montante de água surgiu a partir da cratera, jogando uma imensa quantidade de água no ar. Dada a temperatura ambiente por conta do calor, o mais sensato a se fazer era arranjar uma forma de amenizar o impacto. Me aproximei do cano e o levantei levemente, tomando cuidado para não o quebrar. Havia lido em alguns livros sobre uma forma de dobrar canos impondo-os a uma grande temperatura, mas infelizmente, eu não era dominadora do fogo. Mas a eletricidade também produz calor, então não custava tentar. Aproximei o dedo indicador e o dedão e uma corrente elétrica surgiu, correndo através deles. Levei a eletricidade até o cano e toquei-o, me atentando para não toca diretamente a água. Aos poucos, dobrei o cano, que estava em alta temperatura graças a eletricidade. Em ângulo de quarenta graus era o suficiente para que a água fosse direcionada para a casa das adagas, extinguindo o fogo, que tornou-se uma nuvem cinzenta de gás.

Aguardei longos minutos para que finalmente a fumaça deixasse o ambiente. Era perigoso pois, se foi um crime premeditado, poderia haver partículas nocivas ao ser humano que adentrasse o lugar após a explosão. Mesmo assim, me precavi e enrolei algumas gases — que peguei com os paramédicos que surgiram a pouco — ao redor do rosto e nariz, protegendo-me do que quer que houvesse lá dentro. Me esgueirei através da fita de isolamento e furtivamente esquivei dos olhos dos shinobis responsáveis; eu precisava investigar e não tinha tempo para pedir por permissão. Quiçá eles ainda me agradeceriam.

A casa das adagas não era nem mesmo uma casa depois do incêndio. A estrutura estava perigosamente comprometida e imaginei que me apoiar em qualquer uma daquelas paredes significaria começar um desmoronamento de todo o recinto. Os peritos ainda não haviam chegado, mas quando chegassem, não seria uma boa encontrar as minhas digitais, então cobri minhas mãos com um par de luva, assim como me movi com leveza e técnica para não marcar o solo com minhas botas. Mesmo minha respiração era controlada, para que não chamasse atenção demais. Eu tinha por volta de dez minutos, mas foi preciso muito menos que isso para encontrar o que eu queria. Estava ali, em meio a uma pilha de cinzas; um cartão de prata com adornos cinza.

"Você deixou seus amigos morrerem. A próxima charada tem haver com flores. Prefere narcizos ou rosas, minha querida?" As palavras saíram de minha boca, baixinho, mas falhando a cada frase. Posso jurar que pude ouvir a voz no telefone, gargalhando pois sabia que eu falharia. Mas não dessa vez. Eu, com certeza, salvaria aquelas pessoas. Só há uma unica floricultura na vila da nuvem e é para lá que eu vou.

Continua...
Anonymous
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