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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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As Crônicas do Imortal

Esse tópico será específico para todos os Fillers do meu personagem atual, Yoshimura Karma (aka Hazuki Mmako), porém, ele não terá apenas noções de presente do RPG, também terá treinamentos se passando no passado, pois neste tempo foi quando ele mais treinou de acordo com a história escrita em minha ficha.

Bônus:

  • 0160/----.


Sumário:
01. 雲影
02. 雲見
03. 百足
04. 秘密

Comprobatórios:

  • Ficha



Última edição por Karma em Sáb 9 Jul 2016 - 15:06, editado 1 vez(es)
Anonymous
Convidado
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Às Sombras da Nuvem

Ao topo das montanhas do País do Relâmpago, o sol brilhava mais forte do que em qualquer outro ponto, esquentando todo o vilarejo onde os maiores shinobis do país residem. Provavelmente todos que residiam ali eram capazes de saber daquilo, exceto pelo mais novo morador, um garoto chamado Mako. Ele apenas sabia que sua família estava morta, assassinada por eles mesmos e que agora ele era o único sobrevivente, pois, diferente dos outros humanos comuns, apresentava uma habilidade singular surpreendente: a imortalidade.

Seis semanas desde que estava na aldeia e o garoto já havia começado a questionar sua permanência ociosa dentro do vilarejo. Ainda não tinha poder para tornar-se um verdadeiro soldado, ninguém deixaria-o se envolver, pensava, pois apesar de ser imortal, mal conseguia segurar uma lâmina ligeiramente maior do que uma faca; era um inútil completo. Envolvido nesses pensamentos, ele solicitou o apoio do alto esquadrão da aldeia, responsáveis pelo cuidado e supervisionar dele, para que alguém lhe ensinasse a lutar.

— Eu lhes peço, por favor, deixem-me aprender a batalhar, preciso ser útil aos meus salvadores — ele disse, exatamente com as mesmas palavras e todos lhe olharam tortos. Naquela época, os membros ainda Jonins inexperientes conheciam ele como o garoto imortal e nada mais, porém nenhum deles sabia de fato o que havia ocorrido e o motivo daquele nome, portanto ensiná-lo a lutar poderia ser devastador caso ele se voltasse contra a aldeia ou pior, caso ele não fosse de fato imortal.

— Você é o garoto imortal, certo? — uma voz ao fundo do salão indagou e ele prontamente assentiu procurando o dono da voz. Entre os corpos repletos de equipamentos e armaduras da nuvem, um homem surgiu com os cabelos dourados escorrendo pelos ombros de pele negra, seu corpo era coberto por músculos e em suas costas ele carregava uma enorme espada de cutelo. — Eu irei ensiná-lo a lutar, encontre-me amanhã neste mesmo horário na ala de treinamento XVI — bufou passando pelo garoto como se ele não fosse nada, abandonando o recinto com um pergaminho amarrado na cintura.

— Garoto, venha cá — um dos homens chamou-lhe ao canto do quartel e ele seguiu, não queria desconfiar de ninguém da aldeia e não se preocupava mais em viver ou morrer; sabia que não morreria. Ele, o homem, tinha a pele escura e os cabelos dourados como o outro, mas curtos e embaraçados em cachos densos, até mesmo os narizes e olhos eram semelhantes entre os homens e a explicação veio logo em seguida: — Aquele cara que lhe convidou para treinar é meu irmão, Hatto, não acho que deva ir, ele pode mesmo te matar, entende? — disse firme colocando o dedo indicador unido ao médio contra o coração do rapaz, contudo o garoto apenas sorriu como um idiota dando-lhe a melhor resposta possível — Eu já morri uma vez, nunca mais morrerei.

[...]

Na manhã seguinte o garoto estava agitado pelo treinamento. Escovou os dentes apressado e vestiu-se de qualquer modo, colocando os trajes negros que recebera do médico que o cuidava. Assim que saiu de casa, porém, notou que o calor estava indo embora junto do sol que abaixava cada vez mais a temperatura emitida dele, o verão estava indo embora. Naquela manhã, ele não andou como um qualquer, ele correu como um verdadeiro ninja corria - ou assim ele sonhava que corriam.

Mako viu o longo campo de flores silvestres, vermelhas, que cobria aquela ala de treinamento e, bem longe, conseguiu enxergar o homem que prometera-lhe treinar. Seu coração congelou por um breve momento e ele teve a certeza de ver, diante dele, uma figura sombria de si próprio, estremecendo e suando frio por isso e somente voltando ao normal quando ouviu: — Entre logo!

Ele não se demorou a entrar pelo lugar e correr para próximo do homem que até então estava de costas para a entrada. Pela primeira vez em muitas semanas, o menino estava sorrindo realmente por sorrir e não por obrigação ou máscara social; então o seu treinador acertou-lhe um murro contra o estômago ao girar o corpo, jogando-lhe metros de distância para trás, batendo contra as cercas do lugar. Somente o impacto contra os ferros das grades foi o suficiente para que sangue borrifasse pela boca da criança antes de ela cair com os joelhos e as mãos contra o chão.

"O que foi isso? Quando? Como? Quem?" Ele perguntou-se forçando-se a erguer o rosto buscando uma resposta e tudo o que encontrou foi uma sombra gerada pela fraca luz do sol e as nuvens que passavam: era a sombra de Hatto. — Jamais abaixe a cabeça — ele rugiu e desceu com uma cotovelada contra a espinha do jovem que soltou um enorme estalo, a metade superior e inferior do corpo dele se moveram para o alto e a parte atingida, para baixo. Mais sangue encheu-lhe a boca e jorrou em borrifos enquanto um comichão subia-lhe das costas às pernas e desaparecia, assim como a sensação delas.

Gritando em desespero, o menino rolou o corpo tentando se afastar e logo iniciou a tentativa de mover as pernas ao forçar os braços buscando levantar-se. Em meio a respiração ofegante que tomava-lhe conta, conseguiu ouvir o homem dizendo: — Está aleijado, garoto imortal. Graças àquilo ele olhou as próprias pernas e notou a falta de sensação e começou mais um longo grito de desespero, arregalando os olhos e sentindo as lágrimas invadirem-lhe as pálpebras, derramando-as.

— Cale-se — ouviu antes de receber um chute contra o rosto que o jogou para trás com o maxilar quebrado e mais dor lhe invadindo. — Parece que não adianta ser imortal se for um fracote, não é mesmo? — Hatto indagou ironizando-o, porém o menino sabia que era verdade e por isso quis o treinamento. Milagrosamente as pernas voltaram a se mover, ele conseguiu forçar-se e cambaleando pôs-se em pé diante do homem, segurou firme o maxilar com as mãos e empurrou encaixando-o de volta com um longo estalo.

— Obrigado pela surra, Hatto-sensei — agradeceu sorrindo e então alisou o queixo com a mão esquerda —, mas poderia não repetir isso, eu odiei — finalizou e antes de soltar o queixo, sentiu um forte impacto entre suas costelas que lhe fez perder a visão por alguns instantes. "Eu vou morrer assim, não adianta, a menos que eu faça alguma coisa", pensava a todos os segundos em que se viu cego.

Hatto voltou o punho esquerdo do soco aplicado, mas o menino havia notado o recuo e chutou o braço do homem com o pé direito, a ponta do sapato típico ocidental acertou o antebraço do homem e não pareceu fazer efeito, pois a perna voltou para baixo instantaneamente, Hatto olhou para baixo mais firme e o jovem forçou a perna direita contra o chão impulsionando-se, girando o corpo e tentando um chute contra o pescoço do professor que segurou-lhe o chute e empurrou-o para trás.

— Muito bom, buscando aberturas no meu ataque após recebê-los, está aprendendo o que é ser imortal, pivete — o homem elogiou-o? Ele não tinha certeza, mas assim viu. Sorriu um pouco mais confiante enquanto as dores iam se aliviando gradativamente, o homem, porém, permanecia com a face fechada. Mako já havia notado que não poderia causar-lhe danos reais, mas havia lido em um livro sobre um ladrão de estrada que roubava as armas dos viajantes e matava-os com elas; podia ser um bom plano, matar alguém com a própria arma. Tudo o que Hatto parecia segurar era aquela enorme espada e ele soube imediatamente que não teria força para carregar, mas na parte de trás da cintura dele ainda havia uma bolsa típica de equipamentos simples como kunais e shurikens e foi ali que o menino se focou.

— Não vem, então eu vou — a voz grossa e potente do homem soou como um trovão e ele avançou mais rápido dos que os olhos de Mako podiam acompanhar, o corpo se inclinou e outra vez o punho acertou entre as costelas flutuantes do menino que deixou os braços se alongarem para frente tentando alcançar a bolsa de equipamentos, mas sendo jogado pelo menos dez metros para trás aos ares. "Ele é rápido e forte demais, mas eu posso continuar apanhando sem morrer, preciso achar uma brecha", analisou; mesmo para a idade, ele era muito inteligente.

Mako sabia que podia vencê-lo se não recebesse um dano impossível de se recuperar, notou isso quando suas pernas voltaram a se mexer e seu maxilar se uniu outra vez, correu corajosamente na direção do homem, fazia seu melhor olhar de malvado quando um vulto sacudiu-se em sua frente e derrubou-lhe com uma típica e simples rasteira, ao bater com as costas no chão o menino fechou os olhos com a dor e quando abriu-se de novo, prestes a erguer-se, a ponta da lâmina do professor estava apontada para seu rosto e tudo que lhe restou fazer foi assumir: — Eu me rendo.


Consid.:
Anonymous
Yohanna
[Fillers] As Crônicas do Imortal 100x100
[Fillers] As Crônicas do Imortal 100x100

ORIGINALIDADE 5/10
GRAMÁTICA 0 10/10
FLUIDEZ 10/10
INTERPRETAÇÃO 05/10
TREINAMENTO 10/10

Total: 40 pontos.


_______________________

__________

Ficha: http://narutorpgakatsuki.com.br/t51748-yohanna-kurama#325580
Q&D: http://narutorpgakatsuki.com.br/t51512-qd-yohanna#322974
Status: http://narutorpgakatsuki.com.br/t51513-mudancas-de-status#322978
Criações: http://narutorpgakatsuki.com.br/t51755-criacoes-yohanna#325696
M.F: http://narutorpgakatsuki.com.br/t51968-m-f-yohanna#327824
Yohanna
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado

雲見

Nuvens eram todas as coisas que o menino conseguia enxergar com seu corpo jogado contra o chão de terra batida que era o que dominava inteiramente aquela zona de treinamento, mas se ele inclinasse um pouco a cabeça também veria o sangue escorrer de seu nariz para seus olhos e cabelos facilmente, porém as nuvens eram mais relaxantes.

— Desistindo? — Hatto indagou agachando-se ao lado dele atrapalhando a visão que o garoto tinha do céu. Mako desdenhou seu professor com um estalar alto da língua contra o céu da boca e girou o corpo firmando os braços para se jogar para trás e parando em pé, derrubando gotas de sangue pelo chão como respingos de um golpe poderoso - mas seu osso estava normalizando. — Claro que não, Sensei, estava apenas notando como as nuvens são pacíficas perto dos homens — ele respondeu sorrindo falsamente.

Os dois não eram mais somente estranhos, já estavam treinando juntos a mais de um ano desde que Mako aparecera no quartel general da aldeia em busca de um professor, desde então o menino chegou a sentir a morte lhe invadindo diversas vezes e retornou facilmente em meio ao combate, tornando-se mais forte e esperto e agora, aos seus quase dez anos, já até mesmo se comunicavam mais intimamente.

Hatto olhou para o alto e sorriu singelamente: — Talvez devêssemos tentar um treinamento diferente hoje, Mako-kun — disse firme. Rapidamente o garoto virou-se ao professor com o sangramento estancado milagrosamente, uma de suas capacidades regenerativas absurdas para um humano comum, outro fato que o tornava um verdadeiro imortal. Provavelmente desde o primeiro treinamento entre os dois, a velocidade, a força física e a inteligência eram os únicos focos dos treinos entre eles, então, o que seria diferente?

— Mas eu ainda não estou forte como o senhor, Sensei — protestou balançando os braços para os lados e rapidamente o homem acertou-lhe um poderoso soco de esquerda contra o estômago que lhe fez sentir a visão embaçando e lhe derrubou de joelhos tossindo com dificuldade em respirar. — Bem, como eu ia dizendo — Hatto seguiu falando tranquilamente — Vamos treinar suas capacidades de Ninjutsu — anunciou.

Ele não se via como alguém capaz de usar ninjutsus, jamais havia praticado sequer utilizar o próprio chakra e exatamente por isso acabou se animando tanto, ainda que estivesse de joelhos e com um dos olhos fechados pela intensa dor do golpe de Hatto; — como daremos inicio a isso? — o menino perguntou forçando-se a levantar.

— É muito simples, primeiro irei lhe ensinar como manipular seu próprio chakra e depois irei lhe ensinar a olhar melhor para as nuvens — explicou-se apontando o indicador ao céu nas últimas palavras. Mais do que notoriamente o jovem ficou confuso sobre a segunda etapa do treinamento. Olhar as nuvens não faz sentido algum, refletiu silenciosamente ao mundo externo. Hatto logo uniu o indicador e o médio da mão direita abaixando os outros dedos e formou um meio selo de mão, ajeitou os dedos em frente ao rosto e rugiu fazendo uma enorme massa de energia dourada rodear seu corpo, visível.

Mako ficou admirado com aquele brilho luminoso, não compreendia muito bem a respeito do chakra, apesar de ter lido alguns livros sobre o assunto, ainda não havia tido a oportunidade de assistir algo como aquilo. Instintivamente ele repetiu o gesto do sensei e o homem riu relaxando o braço — é impossível que consiga assim, sou hábil a concentrar chakra desse modo, não você — argumentou, mas o sorriso gentilmente falso na face de seu aluno o fez parar antes de tentar socá-lo como normalmente faria, isso, pois, além do seu sorriso, uma massa envolvia-lhe como chamas.

— É assim, certo? — Perguntou sarcasticamente. Hatto ficou realmente impressionado, além de conseguir dominar o chakra rapidamente, ele ainda o estava controlando perfeitamente, uma tarefa difícil mesmo aos shinobis mais velhos da aldeia, inclusive a ele. A energia se dispersou rapidamente e o garoto ofegou pesadamente pela força exercida naquele mero treino, mas ao mesmo tempo em que fazia aquilo, preocupava-se com a ideia de que o professor acertaria-lhe um soco a qualquer momento - e isso piorou quando a sombra do homem moveu-se lentamente em sua direção. Mako ergueu o rosto imaginando que tipo de golpe receberia, porém o professor apenas afagou-lhe os cabelos com sua expressão tipicamente endurecida: — Você é mesmo bom para isso.

— Eu sabia que você era talentoso — uma voz feminina surrupiou o ar repentinamente e fez com que os olhos do garoto arregalassem-se, aquela não era uma voz desconhecida para ele... — Assim como o esperado do meu filho — a voz continuou e lágrimas começaram a brotar dos olhos da criança, enchendo-lhe os globos até começar a escorrer pelas bochechas até a ponta do queixo, desenhando o caminho até cair ao chão. Ele sabia muito bem onde a dona daquela voz realmente estava e por isso sequer ousou procurar ao redor, afinal, havia visto-a morrer diante de si.

— Moleque, não chora não — resmungou apertando bruscamente a cabeça do aluno, impulsionando-a para baixo e fazendo-o perder o equilíbrio ao ponto de precisar balançar os braços tentando se firmar. — Hatto-Sensei, você já perdeu alguém que amava? — indagou corajosamente e encarou os olhos do professor, o homem alisou o queixo suavemente pensativo e respondeu-lhe: — Nunca, sempre protegi a todos com esse corpo de ferro.

Dentro do coração do menino, um alívio misturado a dor surgiu. Aliviado pelo professor jamais ter perdido alguém importante, mas dolorido por lembrar-se de que ele nunca conseguiu proteger alguém com seu corpo de papel. — Hatto-Sensei... — iniciou-se, mas travou subitamente fazendo o homem insistir que ele continuasse com um resmungo — Eu quero ser capaz de proteger a todos também — anunciou abaixando o corpo educadamente — Faça-me forte, por favor, Sensei!

Hatto sorriu um pouco mais abertamente e tirou de uma das bolsas ninjas um papel entre os dedos, balançando-os. Mako ergueu-se e ficou confuso sobre aquilo, não sabia como poderia ficar mais forte olhando um pedaço qualquer de papel como aquele, mas não se afobou e esperou por explicações. — Já ouviu falar sobre as naturezas do chakra? — o homem indagou seriamente e o garoto negou ao balançar a cabeça — Assim como podemos modelar nosso chakra ao bel prazer, também podemos, na maioria dos casos, atribuir-lhe uma natureza elemental. Existem cinco delas que qualquer homem pode desenvolver: água, terra, fogo, ar e... relâmpagos — ao dizer o último elemento natural o papel se amassou ligeiramente e despertou a curiosidade do menino.

— Como o papel acabou ficando assim? — indagou apontado para o objeto, o homem balançou os dedos derrubando a folha e gerou eletricidade pela mão inteira, fios luminosos em azuis profundos e dispersos que envolveram rapidamente todo o corpo do professor e então se desfez subitamente quando ele lançou uma folha de papel na direção do aluno. — Seu controle de chakra é excepcional, pois bem, adicione sua energia nesta folha e vamos descobrir exatamente qual a sua afinidade — explicou apontando para o menino.

Mako olhou para a folha e ficou pensando no que realmente queria ser capaz de fazer. Em uma análise rápida, pensou que seria melhor se pudesse usar o vento, mas não fazia ideia de como isso seria feito. Pensando tão profundamente, acabou olhando para o céu como se buscasse uma resposta e então percebeu as nuvens, no topo de sua cabeça, cada vez mais escuras, carregadas de raios. Olhe para as nuvens, pensou com um sorriso e desceu o rosto encarando o papel.

Um profundo trovão invadiu os céus e o papel enrugou, assim como professor, o menino era afinado com os raios. Ele acabou sorrindo amplamente, não era nenhum tipo de falso sorriso, mas junto disso sentiu braços abraçando-lhe por trás e congelou com o coração acelerado. — Isso foi incrível, filho — até mesmo o calor da voz era sensível ao seu ouvido, mas logo seu professor chamou-lhe a atenção com um grito forte e foi como se tudo aquilo estivesse desaparecendo, dando espaço para apenas um cenário chuvoso.

— Vamos continuar depois, não queremos que você se suicide com os próprios raios nessa chuva — zombou o sensei dando as costas para o garoto e partindo.

Considerações.:

Anonymous

O autor desta mensagem foi banido do fórum - Mostrar mensagem

Urameshi banido
Genin
[Fillers] As Crônicas do Imortal 100x100
[Fillers] As Crônicas do Imortal 100x100
ORIGINALIDADE: 5/10
GRAMÁTICA:10/10
FLUIDEZ: 10/10
INTERPRETAÇÃO: 10/10
TREINAMENTO: 05/10
Urameshi banido
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado

百足

A respiração do recém formado estava pesada, não estava pronto ainda, não para ver uma pessoa morrer assim, mesmo depois de tudo. A frente dele, porém, um corpo pesado e coberto de músculos bem distribuídos na pele negra que tinha, o homem que ele chamava de professor; morto. Nada mais saía de dentro do corpo do garoto que não fosse dor, medo e tristeza e por culpa disso, gritou profundamente, deixando a voz alta suficiente para todos debaixo da montanha ouvirem.

Ele ficou ali com o corpo em mãos, sem vida. Não se moveu, não deixou de tremer e chorar e o sangue não deixou de esvair até a última gota. Tanto tempo passou que um time pequeno de quatro membros da nuvem chegou, todos trajados com suas máscaras típicas da Anbu. — Não pode ser, este é Hatto?! — um dos membros do esquadrão indagou incrédulo, mas em resposta àquilo, o líder do pelotão ergueu a mão sinalizando para que ele se calasse.

Mako nem mesmo havia notado a chegada dos quatro, não movia-se, não piscava e nem sentia a presença deles. Aquele que se projetava como líder precisou aproximar-se e tocar-lhe o ombro para acordá-lo, porém não foi a melhor ideia naquele momento. Havia o sangue do homem ainda nos lábios do menino e ao ser despertado, um poder também o fez, criando-lhe uma pele negra e uma máscara junto de dois longos tentáculos que, primeiramente, perfuraram o estômago do Anbu e o jogaram para longe.

— Ah, a morte sempre vem, não é mesmo, mamãe? — o garoto falou jogando a cabeça para trás, o suficiente para ver os demais membros pegando suas espadas curtas, prestes a atacarem. — Um, dois, três, viu papai, já sei contar! — gargalhou soltando o corpo do professor e virando-se, engatinhando na direção dos Anbus. Os tentáculos se debatiam a sua frente formando uma barreira, seu corpo estava coberto de sangue e o sorriso naquela máscara era doentio. Um dos membros da equipe das sombras avançou, tentou acertar um golpe firme com a espada, porém o tentáculo desviou o golpe e empurrou o ninja para o lado.

— Não percam tempo, ataquem! — o Anbu derrotado ordenou, agora podia fazer tal coisa, seu capitão estava morto mesmo. Um dos membros disparou uma rajada de kunais e várias atravessaram a barragem feita pelo amaldiçoado, acertando-lhe o torso e até mesmo a cabeça, empurrando-o para trás, fazendo-o cair deitado com as costas contra o chão, rindo. — Ah, ah, ah! Veja papai, eles também querem me ferir — comentou, para os Anbus não havia ninguém, mas aos olhos daquele garoto, ali estava seu pai, bem diante dele, encarando-o com desdém.

O outro Anbu surgiu do alto com a espada, viajava com força e desceu suficiente para perfurar o coração do garoto, atravessando pelo pulmão dele, forçou sentindo o corpo do menino se contorcer e ergueu-se, deixando a espada no corpo, cambaleando para trás. — Estamos encerrados aqui, livre-se do cadáver do outro— antes de terminar um dos tentáculos lhe acertou em cheio nas costelas, quebrando-as e jogando-o longe. A mão esquerda do garoto ergueu-se e puxou a espada retirando-a de si, o sangue jorrou alto e ele deixou a lâmina sobre sua boca, gotejando o próprio sangue e se deliciando. — Tem gosto de ferro, ah, ferro, cortando minha testa com ferro, papai — repetia-se contorcendo a cabeça enquanto o sangue era derramado.

— Mas que porra é essa? — um dos últimos Anbus vivos indagou, mas não teria sua resposta daquele modo. — Ele é imortal — uma nova voz comentou, tratava-se do médico chefe da aldeia, o homem chamado de M — e nenhum golpe irá matá-lo de verdade, deixe-o comigo — pediu passando pelo Anbu que não conseguiu protestar.

Mako colocou-se em pé com a ajuda dos tentáculos, o oco em seu peito estava cicatrizando lentamente e o médico parou em frente a ele. — Mako-kun, você deveria tentar se acalmar — ponderou e os tentáculos se debateram aos lados do médico, fazendo o corpo do menino cambalear sutilmente antes de voltarem a apoia-lo. — Volte a si agora mesmo, Yoshimura! — ordenou franzindo a testa e os olhos do menino regalaram-se com lágrimas brotando e caindo, o poder desapareceu soltando pigmentos negros pelo ar e logo ele estava de joelhos ao chão, faltando-lhe o ar.

— Ele morreu... Me protegendo... Igual ela... — foi tudo o que ele conseguiu dizer antes de cair incosciente.
Anonymous
Deca
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ORIGINALIDADE: 05|10  
GRAMÁTICA:10|10
FLUIDEZ: 10|10
INTERPRETAÇÃO: 10|10
TREINAMENTO: 05|10
TOTAL: 40|50

Spoiler:

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Simplicidade e realidade me encantam. Busco trazer isso no que escrevo. (plágio '-')
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Deca
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
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秘密

Havia retornado para casa como um verdadeiro heroi, mas não era o único, todos os outros membros da aldeia que retornaram vivos da devastação do Shukaku e com notas positivas no torneio mundial foram aclamados assim. Ainda assim, nada de bom se passava na mente do garoto recém graduado como chunin. Inicialmente ele sequer pensava em realmente avançar de posto, porém agora tudo o que podia fazer era aceitar aquela glória injusta; não era de se surpreender que ele voltara vivo já que era imortal.

As primeiras noites foram difíceis para o garoto. Cada vez que ele fechava os olhos para dormir, acabava por relembrar cenas desagradáveis da vida inteira, ora os pais mortos, ora os corpos dos jovens genins mortos pelo deserto da areia, inclusive aqueles que morreram diante dele antes mesmo do tenebroso monstro de uma cauda. Sempre acabava acordando-se assustado, gritando e coberto de suor. Ao fim do primeiro mês tudo o que ele tinha era um rosto pálido e olheiras profundas demais para uma pessoa saudável.

Foi em uma tarde calma e tediosa que ele recebeu seu primeiro convite de missão, Mako estava encostado em uma grade olhando o horizonte por entre as nuvens e bebericando uma lata de café quando um falcão desceu e pousou ao seu lado na barra de ferro. Talvez uma missão possa me ajudar a espairecer, pensou virando mais o café pela goela enquanto sua outra mão puxava o pergaminho da pata do animal, abrindo em seguida.

Hazuki Mako, estamos convocando-o para uma missão de extrema importância para a aldeia. Um de nossos maiores médicos foi sequestrado esta manhã e precisamos recuperá-lo imediatamente, por isso selecionamos um grupo de shinobis capazes de enfrentarem missões extremamente perigosas em nome da vila, favor se apresentar nos portões para conhecer seus parceiros.

Atenciosamente, Raikage.

Aquele pergaminho não era uma simples convocação escrita por uma secretária, mas sim pelo próprio líder da nuvem. Ler aquelas palavras lhe fizeram estremecer com os olhos arregalados e cansados, pois M até então era quase como um padrinho para ele dentro da aldeia. Mako acabou por amassar o papel e o falcão bateu as asas voando em direção as nuvens do horizonte, a lata de café estava vazia e ele simplesmente a derrubou partindo dali com toda a sua velocidade, pensando somente em quem poderia estar naquela missão junto dele.

Assim que chegou aos portões ele acabou notando que conhecia seus companheiros de time. Kenichi, o homem que lhe ensinara a manipular armas brancas estava ali acompanhado de Nase Mayumi, a menina que o ensinara a dominar a arte da ambidestria e Goru, um jonin que já havia realizado outras duas missões com o garoto.

— Você está mesmo acabado desde o shiken, hein moleque?! — Goru zombou como era típico dele. Mako, porém, não estava disposto para aquele tipo de brincadeiras e sequer esforçou-se a mostrar um sorriso falso. Provavelmente o homem entendeu muito bem o que aquilo significava, pois a expressão brincalhona dele desapareceu subitamente. — Certo, certo, será que há mais alguém? — indagou coçando a cabeça, mas ninguém sabia ao certo responder, até que Kenichi tomou a frente firmemente: — Não importa, mais tempo esperando, mais distante ficamos de nosso alvo, precisamos ir agora mesmo.

Mako assentiu com a cabeça, mas não deixou de sentir-se estranho perto daquele homem, mesmo que ele houvesse sido seu professor em outro momento. Goru relaxou os ombros e ergueu um dos braços, sinal típico do capitão de esquadrão que avisa silenciosamente que devem partir; e ao abaixar o braço, todos saltaram avançando em direção ao destino deles: a busca por M.

Viajar por ali era realmente desconfortável na maior parte do tempo. Muitos morros, montanhas, vales e chão batido era preciso enfrentar, algo que tornava muitas vezes o avanço prejudicado mesmo aos mais experientes shinobis dali. Diferente de campos abertos ou repletos de árvores e água, ali não era possível dar-se ao luxo de avançar sem interrupções, pois sempre fazia-se necessária a pausa para escaladas e descidas mais perigosas.

Em meio a estrada Goru conseguiu vislumbrar algo interessante, marcas de pegadas pesadas estavam espalhados pela terra, ainda frescos. Ele subitamente parou erguendo o braço e o time acompanhou. — Não parece ser um sequestrador muito esperto — argumentou. — Talvez seja uma armadilha — adicionou o garoto recém formado, fazendo com que todos se virassem olhando-o. Mas ele não estava errado, até mesmo Goru alisou o queixo analisando fielmente a possibilidade.

— Mako tem razão, isso é provavelmente uma armadilha — concluiu. Porém mais uma vez o garoto teve uma estranha sensação com o olhar de Kenichi que pigarreou e tomou a frente de Goru rapidamente dizendo: — Ou é apenas um péssimo sequestrador, precisamos seguir, minhas armas afiadas podem desfazer armadilhas do tipo tranca e temos até mesmo um imortal como isca, ficaremos bem. Oh, claro, afinal não sinto dor alguma, certo? Quis dizer, mas não soltou nada.

— Isso também está certo — concordou Mako, apesar da repulsa que começava a sentir daquele homem. Kenichi havia ajudado-lhe no passado, mas agora mais parecia-lhe uma cobra rastejando até ele, prestes a dar o bote. Goru balançou a cabeça e abriu um pergaminho no chão terminando de se agachar. — Mako irá logo a minha frente, já que és imortal, o resto seguirá igual.

Mesmo que a ideia fosse excêntrica demais o garoto não negou e assim como o grupo, assentiu em voz alta seguindo em frente. Naturalmente ele estava acostumado àquele tipo de tratamento, até mesmo Goru usara-o como isca em uma missão em que estiveram juntos, jogando-o contra as chamas. Enquanto avançavam, porém, ele conseguiu perceber que as pegadas típicas de dois corpos desapareceram e tomaram a forma de um único corpo arrastando outro. — Pelo visto o doutor está desmaiado — apontou Kenichi antes mesmo do jovem pensar em dizer algo.

— Isso significa que precisamos nos apressarmos — Mayumi alegou e todos pareceram concordar, pois avançaram ainda mais depressa. Entretanto havia alguma coisa fora do lugar nos pensamentos de Mako. Kumogakure não era uma aldeia fácil de ser invadida, haviam muitos guardas o tempo todo e o próprio hospital era cercado por membros da Anbu; como podiam ter sequestrado M? Porém antes mesmo de tentar se responder o grupo parou em frente a uma estranha caverna subterrânea, quase como um laboratório escondido.

— Mako! Retorne para sua posição inicial, Kenichi fique próximo para dar suporte com suas armas, devemos entrar antes dos mais jovens — Goru pareceu mais firme, quase como se o antigo não existisse. Kenichi tomou a frente junto do homem e ambos abriram juntos as comportas daquele local. A porta rangeu e tudo que se projetou de lá foram sombras. — Mako, fique sempre a frente de Mayumi, entendido? — Goru comandou e o rapaz assentiu. — Vamos!

Os passos do grupo eram lentos por culpa da escuridão, porém não desistiam. Mayumi pareceu amedrontada olhando para os lados constantemente enquanto que Mako não esboçava reação alguma, simplesmente continuava a perguntar-se como aquilo era realmente possível. Alguns passos a mais e tochas surgiram iluminando dois caminhos distintos, uma divisão que teriam de fazer. — Kenichi virá comigo, Mako continue protegendo-a — anunciou Goru tomando o caminho da esquerda e os dois mais jovens assentiram rapidamente.

Poucos passos a dentro da escuridão e a dupla de chunins ouviu nitidamente o grito de Goru vindo do outro lado. Mako virou-se apressadamente, porém algo lhe agarrou pelo pescoço e o carregou até a parede, deixando-o com a visão turva por instantes pelo impacto. Assim que conseguiu retomar a visão o menino viu uma pessoa vestindo-se inteiramente de negro, mas com um brilho escarlate nas pupilas e tentáculos começaram a escapulir de suas costas, alisando as bochechas e o torso dele. Mako já conhecia aquele tipo de poder, enfrentara uma pessoa com força semelhante chamada Rize e por isso a única coisa que conseguiu indagar foi: — Rize-san?

Uma gargalhada ecoou daquele ser de sombras, um filete de sangue foi arrancado da bochecha do garoto com o tentáculo, mas rapidamente regenerou-se. Mayumi logo gritou sendo agarrada também, mas por uma pessoa com algo semelhante a uma cauda que a envolvia. — Quem são vocês e por que sequestraram o Doutor M? — Mako conseguiu perguntar sentindo sua garganta melhorar do baque.

Kenichi surgiu logo em seguida em meio das sombras com as mãos manchadas de sangue, assim como o rosto e o peito. — Ora, ora, acho que fui bruto demais — disse completamente transformado. —Kenichi-senpai! — Mako gritou e os dedos daquele que o segurava ficaram ainda mais firmes em seu pescoço. Ainda assim o jonin virou-se realmente para o jovem, mas não estava mais como antes, um de seus olhos estava brilhando escarlate. Kenichi é um traidor? Foi a única coisa que passou-lhe pela mente.

— Goru-san não servia de nada, me desculpe Mako-kun — zombou aproximando-se de Mayumi que estava sendo amarrada pela cauda de outra pessoa. — Mayumi-chan és a namorada de Mako? — indagou alisando uma mecha do cabelo dela que a fez derramar uma lágrima. — Ora, ora, ninjas não demonstram emoção alguma mocinha — intimidou-a apertando a bochecha da garota o suficiente para ao puxar, arrancar um pedaço de carne que derramou sangue até o queixo dela.

— Afaste-se dela! — Mako gritou em desespero. Kenichi olhou-o com um sorriso malicioso, exatamente como o de uma cobra ardilosa e afastou-se da menina dando-lhe as costas. — Como desejar — disse erguendo as mãos como se estivesse em rendição, contudo logo tentáculos surgiram de sua lombar e atravessaram o peito da menina, matando-a instantaneamente. — Oops, esqueci de controlar eles — o jonin zombou.

Pela primeira vez em semanas, talvez meses, o garoto sentiu algo atacando seu peito e lágrima desceram por pura tristeza. Todas as memórias de sua mãe sendo morta, de seu pai morrendo, das pessoas ao seu redor e até mesmo de Hatto surgiram em sua mente enquanto ele fechava os olhos. Subitamente os dedos que o apertavam aliviaram e caíram, o estrondo do corpo caindo veio logo em seguida. Mako sentiu as próprias costas deslizando pela parede e seus pés tocaram o chão outra vez, mas em seguida acabou de joelhos sufocando em lágrimas.

— Kenichi... — não estava mais preocupado com a educação a um traidor — foi você quem sequestrou ele, não foi? — perguntou enchendo-se de ódio. O som de passos atrapalhou o traidor de falar e logo uma risada explosiva partiu do jonin da aldeia dizendo: — Olhe você mesmo!

E o garoto olhou desacreditado no que via. M estava perfeitamente saudável, bem, sem nenhum sinal de sequestro, mas não somente isso, ele estava sorrindo e andando pelo corredor tranquilamente com seu típico jaleco branco e as mãos enfiadas nos bolsos, os olhos entreabertos logo pararam como se sorrissem juntos dos lábios e ele disse cordialmente: — Olá, Mako-kun.

A expressão que se formou na face do menino foi de puro choque. Estava atônito, em choque. Aquela missão toda pareceu uma farsa, até mesmo o raikage estava envolvido ou era mais uma vítima? Ele não fazia mais ideia em que confiar. — Por que? — foi tudo o que conseguiu perguntar. Kenichi se aproximou dele e puxou-lhe pelo queixo, erguendo o rosto do garoto; — Lembre-se de quem você é, Karma.

"Karma", ele dizia. Aquela simples palavra conseguiu fazer o corpo inteiro dele estremecer e uma imagem surgiu-lhe ao lado de Kenichi; ele mesmo estava ali em suas alucinações. — Acabou, Mako, devolva-me o que é meu — disse-lhe com os olhos tornando-se escarlates assim como o de Kenichi. Desesperado com aquilo ele começou a bater a própria cabeça no chão, gritando. Cada golpe fazia mais e mais sangue manchar o chão e gotejar ao redor, mas ele não se importava com a dor, pois regenerava-se em seguida.

— Kenichi, não queremos nossa cria morta, pare-o até que relembre seus verdadeiros poderes — M pediu gesticulando com a mão. — Dê-me o seu corpo, entregue-se ao que realmente és — a voz ficou mais intensa e quando Mako ergueu o rosto estava diante de si mesmo com os cabelos brancos e com o corpo de uma criança, segurava-lhe pelas roupas e o sacudia: — Aceite-me!

Tenha bons sonhos, Mako

Um longo grito explodiu da garganta do menino ao mesmo tempo em que meia dúzia de tentáculos de sangue eclodiram de sua lombar como músculos predatórios, primeiro perfurando o coração de Kenichi que se aproximava e depois se debatendo ao redor, destruindo a construção inteira e alguns instantes depois, cessaram. — Quem eu sou? — indagou em voz alta, colocando as mãos na cabeça.

— Yoshimura Karma, assim deveria ser chamado, mas o casal Hazuki o tomou antes de mim, por isso fora batizado como Mako. Jamais foi imortal, garoto, mas seus poderes regenerativos enganam muito bem, fruto de seus verdadeiros poderes, a Kagune que acaba de usar para matar Kenichi — explicou o médico se aproximando com uma mão esticada amigavelmente — Venha, deixe-me lhe cuidar — disse gentilmente.

Cuidar? Aquela pergunta seguiu de um brilhar do olho esquerdo do garoto em vermelho vivo, seu corpo avançou acertando um forte soco contra o rosto do médico que caiu sentado ao chão. — Você é um maldito psicopata, veja ao seu redor, estão todos mortos! — berrou furioso enquanto lágrimas escorriam pelo rosto. — Psicopata? Não fiz nada, eles se mataram e nada mais.

— É isso mesmo que tem para me dizer? — Mako indagou abaixando a cabeça, escondendo as lágrimas. — Sim, é tudo o que direi, garoto — o médico respondeu colocando-se outra vez em pé, contudo assim que o fez, sentiu algo perfurando-lhe entre as costelas e olhou para baixo vendo um tentáculo firme em forma de foice acertando-lhe. — Então tenha bons sonhos, M.

A face do garoto estava vazia de sentimentos, porém suas costas estavam liberando um único tentáculo vermelho que agora atravessava o corpo do médico, erguendo-o do chão e jogando-o contra a parede, derramando o sangue pelo chão. — Missão completa — afirmou para si mesmo, dando as costas para o cenário.

Consid.:
Anonymous
Deca
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ORIGINALIDADE: 08|10  
GRAMÁTICA:10|10
FLUIDEZ: 10|10
INTERPRETAÇÃO: 10|10
TREINAMENTO: 00|10
TOTAL: 38/40(arredondado)|50

Não mudou muito o que fiz da ultima vez, como só houve uma "modificação de clã" BEM original, eu foquei nisso. Cara, que filler, só tirei ponto porque todo mundo morrer e o povo ser tudo traidor é algo bem comum, fora isso.. 'O'

Não esqueça o ponto extra.

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Simplicidade e realidade me encantam. Busco trazer isso no que escrevo. (plágio '-')
Ficha | Acompanhamento
Deca
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