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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 28 DG
Verão
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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sinhorelli
Jōnin
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Turistando

RP Livre




Após organizar minhas coisas no quarto, senti o peso das horas acumuladas no laboratório finalmente afrouxar, além de saber através do atendente do hotel, sobre a partida dos meus alunos. Estava sozinho na hospedaria, o silêncio apenas quebrado por algum murmúrio distante de conversas lá fora. Era noite, a janela aberta revelava o brilho das lanternas que iluminam o centro da capital. Ahishara parecia viva, pulsante, e pela primeira vez desde que cheguei aqui, algo dentro de mim queria apreciar isso.

Ao sair pela porta da hospedaria, o vento frio da noite me recebeu, acompanhado de um aroma leve de comida vinda de algum restaurante próximo. Fazia tempo que eu não sentia um prazer tão simples. Ajustei meus óculos e segui pelas ruas iluminadas.

As vias do centro estavam agitadas, mas de uma forma tranquila. Famílias, comerciantes e viajantes passavam, absorvendo o que a noite de Ahishara tinha a oferecer. Pude notar que a arquitetura antiga da capital misturava-se com estabelecimentos modernos, criando uma harmonia curiosa entre o passado e o presente. As fachadas eram adornadas por lanternas vermelhas, suas sombras dançando ao ritmo do vento.

Passei por um pequeno mercado noturno. Barracas vendiam desde utensílios simples até peças de artesanato refinadas. Me aproximei de uma delas, onde um senhor idoso entalhava máscaras tradicionais. Seus movimentos eram calmos, meticulosos, como se cada corte na madeira fosse guiado por décadas de experiência.

São máscaras do teatro clássico — ele explicou sem que eu precisasse perguntar, percebendo meu olhar curioso. — Cada uma representa uma emoção.

Ele me mostrou uma máscara com um sorriso exagerado, os olhos semicerrados.

Esta é a máscara da alegria — disse, e então pegou outra, de expressão sombria, quase melancólica. — E esta, da tristeza. Há um equilíbrio nas duas, entende?

Assenti, tocando levemente a superfície da segunda máscara. "Equilíbrio..." Uma palavra que soava cada vez mais distante no meu mundo.

Agradeci ao velho artesão e segui em frente. Minhas pernas me levaram até uma praça onde um pequeno grupo de músicos tocava flautas e tambores. O som suave ressoava pela praça, envolvendo os presentes numa tranquilidade quase espiritual. Sentei-me em um banco de pedra próximo e apenas observei.

Era bom estar no meio de pessoas "normais". Gente que não carregava o peso de batalhas, jutsus ou experimentos. Suas risadas eram reais, suas preocupações, banais. Senti algo parecido com inveja, mas logo deixei esse pensamento se dissipar com o vento.

Ao me levantar novamente, segui por uma rua que parecia menos movimentada. Lojas menores se misturavam com casas, e um pequeno restaurante chamou minha atenção. Através da janela de madeira, pude ver algumas pessoas sentadas, comendo pratos fumegantes e bebendo saquê.


Status
HP: 5000/5000 • CH: 18.550/18.550 • ST: 00/08 • CH Ichibi (Células): 1000/1000 • SAKKI: 07/50 • Intimidação: 58/100 • BNI: 500/500


Considerações
Gerais:
Observações:


Cálculos/Danos/Resistências

Cálculos:

Danos&Resistências:


Arsenal

Equipamentos:


Jutsus & Afins
•••

_______________________

[RP Livre] - Turistando Db4es89-718cf6c0-91d2-4cda-9ae4-66e80a405094.png?token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJzdWIiOiJ1cm46YXBwOjdlMGQxODg5ODIyNjQzNzNhNWYwZDQxNWVhMGQyNmUwIiwiaXNzIjoidXJuOmFwcDo3ZTBkMTg4OTgyMjY0MzczYTVmMGQ0MTVlYTBkMjZlMCIsIm9iaiI6W1t7InBhdGgiOiJcL2ZcLzNmOTBlZTU0LWI1NDEtNDc2Yi04MjVjLTcxY2QyN2JjMDc5ZFwvZGI0ZXM4OS03MThjZjZjMC05MWQyLTRjZGEtOWFlNC02NmU4MGE0MDUwOTQucG5nIn1dXSwiYXVkIjpbInVybjpzZXJ2aWNlOmZpbGUuZG93bmxvYWQiXX0
Ficha | GF | Banco | SRP | SAV | CI | CJ | CH | EV | RD | Mod AG
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
sinhorelli
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86776-fp-tousen-hyuuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86778-gf-tousen-hyuuga
Zireael
Espadachim da Névoa
[RP Livre] - Turistando Q1r4uZG
[RP Livre] - Turistando Q1r4uZG

錬鉄の英雄

wrought iron hero



A saída das instalações do centro de pesquisas trouxe uma forte mudança no ar que o circundava, como se a opressão daquele lugar tivesse ficado para trás, presa entre suas máquinas zumbidoras e os ecos que habitavam ao redor do corpo da deusa caída. Seus passos passaram a ressoar suavemente contra as pedras e os paralelepípedos no chão, enquanto ajeitava o braço enfaixado no seu pescoço, arrumando uma posição que não continuasse a balançar de lá para cá no ritmo. Ao erguer o olhar, procurou Maeda e Harikēn e, uma vez juntos, o Uchiha inclinaria ligeiramente a cabeça — E agora? — perguntava, sem interromper o ritmo constante de seus passos, a voz emergindo em tom casual. — Não há necessidade de inquietação quanto ao corpo. Está onde deveria estar, e sob o olhar vigilante dos homens de jaleco — voltou-se, então, para o Senju com a mesma serenidade, embora um sorriso quase imperceptível desenhasse os cantos de sua boca. Com um rompante, lembrou-se de uma habilidade que conseguia trazer pessoas de volta à vida, e seu sorriso desapareceu no mesmo instante. — Se algo escapar de lá, não será algo que possamos evitar agora — relaxou, talvez com um pouco de displicência quanto a essa possibilidade.

Em marcha, a movimentação da rua diminuía gradativamente, os ruídos de vozes e rodas sobre o calçamento sendo substituídos pelo som do vento passando por vielas estreitas. Era uma rua secundária, talvez negligenciada pelas grandes rotas da cidadela, mas que possuía seu próprio encanto: fachadas simples, com tinta desbotada, exibiam flores em pequenas janelas, e crianças brincavam ao longe, como se a guerra fosse algo de um mundo diferente. Foi então que parou subitamente, sua visão captando uma figura que se destacava na penumbra de um canto menos iluminado pelas lamparinas na noite. Era um homem de porte ereto, cuja pele escura parecia absorver a luz ao invés de refletir, e cujos cabelos negros e crespos evocavam a imagem de um bosque indomável. Mas eram os olhos que chamavam a atenção: albinos, como se contemplassem não o presente, mas alguma dimensão além do visível. O Uchiha não precisou de mais do que um instante para reconhecer a figura. Tousen. A memória de Sunagakure veio à tona como um lampejo, trazendo de volta o calor abrasador do deserto, os gritos abafados do vento cortante, e as escolhas que haviam sido feitas naquela missão. Sem hesitar, Emiya desviou-se da perambulação, os passos assumindo uma nova cadência ao se aproximar do homem. Ainda assim, a chegada seria casual.

— Saudações — cumprimentou-o, quando suficientemente próximo do ninja da Folha, esperando que o restante do seu grupo desse continuidade à sua fala, na expectativa que também se aproximassem do homem.



Status
HP: 3000/3000 • CH: 7700/7700 • ST: 00/11 • CM: 00/500 • SAIKEN: 4500/4500 • SAKKI: 50/50 • INTM: 80/100

Considerações
Consid.:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

-
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Zireael
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t77022-wrought-iron-hero#607393
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t77044-gf-zireael
Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!




A atenção aos detalhes não era algo que eu escolhesse. Era uma marca. Indelével, persistente, e, na maior parte do tempo, útil. Talvez fosse isso que me fazia segurar o prontuário com tanto cuidado, após tê-lo tomado das mãos de um dos cientistas no laboratório. Enquanto Emiya se afogava na burocracia — um martírio que eu me recusava a dividir — e Harikēn se dirigia diretamente à amostra que buscava com tanto afinco, eu me permitia mergulhar no documento. Meu único olho percorria as palavras com precisão meticulosa. Mais do que apenas uma leitura; era uma autópsia mental. As descrições eram exatas, e cada detalhe técnico se alinhava como uma confissão em papel. Um atestado de óbito impecável. As lesões, as lacerações, o estado deplorável em que havíamos deixado Senjumaru — tudo isso estava ali, registrado com a clareza clínica que eu tanto apreciava. Satisfatório seria um eufemismo.

Deixei o prontuário de lado por um instante, mas a análise continuou. No ambiente estéril do laboratório, virei-me para os jalecos que transitavam pelo espaço, cada um deles carregando respostas que eu exigia. — Alguma amostra foi retirada antes de chegarmos? — A negativa veio rápida. Um reflexo automático, mas ainda assim satisfatório. — Alguém além de nós esteve aqui? — Outra negativa. Mais uma peça encaixada. Minha voz, que até então era fria e funcional, assumiu um tom mais firme. Afastei-me do balcão onde estava recostado, ajustando minha postura enquanto depositava o prontuário sobre a superfície com um gesto tão displicente quanto meticuloso. — O corpo deve ser destruído. — Deixei que o silêncio seguinte pesasse no ar por um instante antes de me inclinar ligeiramente em direção ao cientista mais próximo. — Espero que entendam. Senjumaru não é um anfíbio para dissecarem. Não estamos lidando com algo comum. — Com os dedos anelar e médio da mão esquerda, arregalei o buraco onde antes estava meu olho esquerdo, expondo a cicatriz que permanecia como um lembrete de sua existência. — Tive sorte de só perder um olho naquela luta. Não deixem que algo pior saia daqui.

Quando Emiya cruzou o limiar em retorno, agora supostamente junto de Harikēn, caminhei junto deles em direção à saída. A ideia de explorar Ashihara por alguns momentos passou brevemente pela minha cabeça. A aldeia tinha um apelo próprio, algo entre o pragmatismo e o peculiar. Um lugar com nuances que podiam ser interessantes, caso alguém tivesse paciência para buscá-las. — Estou com fome. Talvez tenha comida de rua por aqui. — Minha resposta ao Uchiha foi rápida, motivada mais pelo estômago do que pela mente. Ele, por sua vez, parecia confiante na segurança do laboratório. Tinha uma maneira quase irritante de acreditar na eficiência de outros, especialmente quando o assunto era ciência. Eu não compartilho essa visão tão facilmente. Não porque desconfiasse de seus instintos, mas porque enxergava a realidade por um prisma menos indulgente. Mesmo assim, não havia razão para contrapor. Minha postura permaneceu inalterada (Calmaria), o olhar contido, enquanto o acompanhava pelas ruas menos movimentadas da cidadela. Aquela região de Ashihara era um contraste interessante. As fachadas simples, sombreadas por cores que já perderam o vigor e pareciam carregadas de histórias, sustentavam flores nas janelas — um toque de vida onde a monotonia se fazia presente. Mas o som dos passos mudou quando Emiya parou subitamente. Meu único olho imediatamente recaiu sobre ele, sem disfarçar a dúvida que a interrupção provocava. Em questão de milésimos, meu olhar acompanhou a direção do dele, e a cena se revelou clara: O Hyūga. Da Folha.

Reconheci a figura antes mesmo que o Uchiha pudesse abrir a boca. Era inevitável. Ajustei minha posição, movendo-me até ficar ligeiramente à esquerda dele, um pouco mais atrás, sem perder a presença. Esperei que o da Névoa iniciasse a interação antes de me permitir participar. — Tōsen-san. Bom ver um rosto conhecido por aqui. — Minha voz contida, mas não morta. Um tom medido, carregado de uma familiaridade que não chegava a ser afável, mas difícil de ignorar. Minha destra repousou sobre a cintura enquanto minha postura relaxava ligeiramente. — Está a serviço? — Deixei o olhar vagar brevemente pela rua antes de completar. — Estou morrendo de fome. Talvez alguma taverna por aqui consiga fazer vista grossa e nos sirva um pouco de sakê.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 32150/32150 • ST: 00/10 • CN: 350/600 • KRM: 3700/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
[RP Livre] - Turistando Img_2514[RP Livre] - Turistando Img_2513[RP Livre] - Turistando Img_2515

[RP Livre] - Turistando Img_5511

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

[RP Livre] - Turistando 9h4HA
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Mestre Elemental
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Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
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Eu Sou Inevitável
Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.
Golpe Final
Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento
Protagonista
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Conquistando o Mundo
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Sevenbelo
Meishu Kazekage
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[RP Livre] - Turistando 100x100

Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





A procura por uma pessoa capaz e disponível para fazer o que é necessário para salvar sua vida se mostrou infrutífera dentro das instalações do Centro de Pesquisas de Ashihara. Talvez estivesse indo com muita sede ao pote, talvez estivesse querendo se livrar rápido demais daquela pendência.

Depois de sair do Centro de Pesquisa, logo menos encontrou com Emiya e Maeda. O Senju estava preocupadíssimo com a existência do cadáver de sua “mãe”, com a possibilidade de roubarem aquele corpo, com a possibilidade dela voltar dos mortos. O Uchiha, por outro lado estava mais tranquilo, lavando as mãos sobre as preocupações de Maeda. E estava certo, não era problema dele mais, o que ele precisava fazer estava feito:

— Não sei se confiaria tanto nos homens de jaleco branco. — Diria ainda com rancor de nenhum deles querer ajudá-lo a se curar — Se a Boryukudan realmente quiser reaver esse corpo, não serão eles que impedirão.

Ouviu Maeda falar sobre ir comer. Forrar o estômago não era má ideia aos olhos do Kaguya. Talvez um momento como aquele servisse para espairecer a cabeça, tirar, ainda que momentaneamente, o foco de sua cabeça em sua cura e apenas lidar com o que tinha em sua frente: companheiros de batalha. — Não sei se vamos encontrar café pra você, ou leite pra mim, em barracas de rua, mas não custa tentar. — Observava a arquitetura local pensando em suas outras obrigações, de Sombra do Vento, tentando captar uma inspiração para levar ao seu Vilarejo.

Seguia com os companheiros de batalha fora de batalha pelas ruas de Nakatsu, Capital de Ashihara. Algumas edificações lembravam sua terra nata, outras nem tanto, o que deixava a arquitetura local plural, ou errática, a depender de quem perguntasse. Com sua visão avançada, o Kazekage conseguia enxergar a centenas de metros rua a dentro, mas seu foco nos edifícios fez com que ele não se atentasse a um rosto conhecido que estava por ali. Acompanhando a movimentação de Maeda, ficou à esquerda do mesmo, numa escada etária.

— Bom te ver, Tousen-san. Kuroko-san e Inazuma-san estão explorando a capital? — Disse, lembrando que os pupilos tinham ido com o sensei depois de resgatarem os reféns — Do jeito que isso daqui é uma mistura de culturas, não me surpreenderia se em algum lugar a idade mínima fosse mais baixa. De todo modo, você sempre pode alegar motivos religiosos e ver se cola. — Disse ao amigo, demorando a se tocar que estava com outros dois adultos responsáveis — Não que eu faça algo do tipo, fico só no leite quentinho pra fortalecer meus ossos. Não posso me dar ao luxo de colocar alcool no meu corpo.— O adolescente falou tentando passar uma ideia de responsabilidade.



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HP: 4750/4750 • CK: 7550/7550 • KOKUO: 4000/4000 • ST: 00/11 • SAKKI: 41/50 • EX: 0000/1000 • INTIMIDAÇÃO: 83/100


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Sevenbelo
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Turistando

RP Livre




Enquanto observava o restaurante, pensando se iria adentrar no estabelecimento ou iria procurar outro, até que ouvi uma voz familiar me chamar. Ao me virar, deparei-me com Emyia, aproximando-se de maneira calma; Não demorou muito para que Maeda surgisse logo atrás, acompanhado do Kazekage, completando aquele trio inesperado. Fiz uma breve reverência com a cabeça, cumprimentando-os.

Emyia-san, Maeda-san, Kazekage-sama. — minha voz soou tranquila, mas a surpresa de encontrá-los aqui era inegável, mesmo que eu não a expressasse com intensidade.

Maeda foi o primeiro a puxar conversa, com aquele tom firme, porém cordial."Está a serviço?" A pergunta fez meus lábios esboçarem um leve sorriso, quase imperceptível.

Estava, Maeda-san. — minha voz soou baixa e ponderada, como de costume. — No entanto, agora me encontro… digamos, turistando pela ilha. — pausei, lançando um olhar de soslaio ao restaurante que observava pouco antes deles chegarem. — Inclusive, estou de olho naquele estabelecimento ali. Parece promissor.

Antes que pudesse comentar mais, o Kazekage interveio com uma expressão amigável e aquela leve descontração típica dos mais jovens. Suas palavras traziam certa inocência mascarada de responsabilidade. Fiquei confuso por um momento com sua colocação, mas logo entendi o teor leve e humorado da conversa. Respondi de maneira direta, porém tranquila:

Meus alunos retornaram para Konoha há muito tempo, Kazekage-sama.

Emyia parecia observar em silêncio. Maeda parecia ainda mais relaxado, embora não escondesse a fome. Talvez por isso tenha mencionado o sakê anteriormente. A menção a bebidas me fez recuar levemente no assunto, mas deixei claro minha posição:

Quanto ao álcool… não é por nenhum motivo em específico. Apenas não me agrada. Não vejo atrativo em bebidas alcoólicas — declarei, levando o olhar mais uma vez ao restaurante. — No entanto, se me permitirem sugerir, por que não entramos? Podemos conversar melhor enquanto comemos algo.

Diante da minha proposta, aguardei por um breve instante, observando as reações de cada um. Caso concordem, daria o primeiro passo em direção ao restaurante, sentindo o aroma agradável da comida que pairava no ar. As luzes amareladas, do estabelecimento, proporcionavam uma atmosfera acolhedora, quebrando o contraste da noite fria lá fora. Caminhei até o atendente mais próximo.

Uma mesa para quatro, por favor. — minha voz soou baixa, porém clara.

O atendente assentiu educadamente, conduzindo-nos até uma mesa próxima à janela, de onde podíamos observar o movimento suave das ruas. Retirei meu manto, dobrando-o cuidadosamente antes de me sentar. Minhas costas se acomodaram contra o encosto da cadeira e, por um instante, permiti-me relaxar.

Enquanto aguardávamos o garçom nos atender, cruzei os braços sobre a mesa e os encarei com um olhar sereno, mas curioso. Não costumo ser de muitas palavras, mas a situação despertava uma natural curiosidade.

Se não for inconveniente perguntar — iniciei, minha voz baixa e firme, mas ainda amigável — o que os traz a Ashihara?

Meu olhar pousou em cada um deles enquanto aguardava as respostas, atento não apenas às palavras, mas também às suas expressões e gestos. A pergunta era simples, mas não isenta de propósito. Depois de tudo o que havia vivenciado na cidade, não deixaria passar a oportunidade de compreender melhor o que motivava a presença daquele trio tão particular neste mesmo lugar.


Status
HP: 5000/5000 • CH: 18.550/18.550 • ST: 00/08 • CH Ichibi (Células): 1000/1000 • SAKKI: 07/50 • Intimidação: 58/100 • BNI: 500/500


Considerações
Gerais:
Observações:


Cálculos/Danos/Resistências

Cálculos:

Danos&Resistências:


Arsenal

Equipamentos:


Jutsus & Afins
•••

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Espadachim da Névoa
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錬鉄の英雄

wrought iron hero



Emiya ouviu as palavras de seus companheiros, mas não as absorveu de imediato. Elas flutuavam à sua volta, tal qual folhas levadas por uma brisa tímida, forçando a mente a se refugiar em questionamentos mais profundos. A dupla da Areia confiava na União tanto quanto ele confiava? Isso era bom ou ruim? Aliás, a sua própria fé nela era verdadeira, ou apenas uma ilusão? Talvez ele próprio estivesse sendo displicente ao relegar à confiança o lugar de vigilância. No fim, a Bōryokudan poderia tentar reivindicar os restos daquela criatura que haviam abatido? Mas esse receio, por mais intrusivo que fosse, teria fundamento? Ou seria apenas mais uma das sombras que a paranoia lançava sobre sua consciência já desgastada? Emiya não tinha respostas. Apenas a certeza de que precisava seguir em frente, mesmo quando a direção fosse incerta. Então, o comentário de Maeda sobre comida, impregnado de uma simplicidade quase desconcertante, arrancou-lhe um levantar de sobrancelhas, um gesto breve que os mais atentos poderiam interpretar como uma mistura de ceticismo. Havia algo de admirável na maneira como o Senju encontrava espaço para preocupações tão mundanas em meio a conversas como aquelas; o Uchiha não tinha essa habilidade.

Quando se aproximaram do ninja da Folha, limitou-se a observar enquanto Maeda e Hariken falavam, cada um à sua maneira. Tousen respondeu com sua voz controlada, a surpresa do encontro manifestando-se em sutis nuances: engendrando uma postura descontraída ao falar sobre turismo, a recusa ao álcool – expressa com uma neutralidade que quase parecia uma fuga –, e até mesmo o convite ao restaurante… Tudo isso formava um intricamento de sinais que Emiya analisava enquanto mantinha uma expressão tranquila. Quando foi proposto que entrassem no restaurante, o Uchiha acompanharia os demais, passos calmos marcando o compasso de uma mente que nunca cessava. Ao cruzar a porta do estabelecimento, permitiu-se absorver o ambiente: o aroma quente de especiarias no ar, a luz amarelada que envolvia o espaço como um indumento acolhedor, e as vozes dos poucos clientes que conversavam em tons baixos, como se respeitassem a quietude da noite. Sentou-se em uma das cadeiras oferecidas, deixando que os outros escolhessem seus lugares antes de se acomodar. Sua postura ficaria ereta, mas não rígida; o rosto, iluminado pela luz suave, exibindo uma tranquilidade aparente, um espelho que mascarava as correntes de pensamento sob a superfície. Uma nova pergunta de Tousen quebrou o silêncio momentâneo, sua voz amigável direcionada ao trio.

— Uma sucessão de eventos foi o que me trouxe aqui — disse apenas por si, quase desabafando, soltando as palavras no ar sem divagar sobre elas. Posicionou o único cotovelo na mesa e tentou entrelaçar as mãos. Sem sucesso: só tinha uma delas, afinal de contas. — Mas a minha, ou melhor, a nossa intenção foi averiguar o corpo daquela coisa, da deusa — abriu o jogo com o shinobi da Folha; não havia motivo para esconder nada, afinal, ele também havia participado daquele embate. — Temos receios de que possam utilizá-lo para outros fins, mas acredito que isso não vá acontecer — permitiu que um pequeno sorriso curvasse os lábios, ironizando a preocupação de Maeda e Harikēn, embora seus olhos permanecessem sérios. Finalmente recolheu o único braço para perto do tronco, esperando que ninguém tivesse percebido o gesto falho. — E você, Tousen-san? De todos os lugares que poderia estar, o que o trouxe a Ashihara? Não me parece o tipo de lugar para… um turismo descompromissado — enquanto esperava pela resposta, sua visão vagaria pela mesa. Uma garçonete se aproximaria nesse meio tempo, e Emiya mimicaria com os lábios as palavras “água” e “por favor”, recebendo, instantes depois, um copo de vidro com o líquido transparente, tomando-o pausadamente para saciar a sede em goles moderados.



Status
HP: 3000/3000 • CH: 7700/7700 • ST: 00/11 • CM: 00/500 • SAIKEN: 4500/4500 • SAKKI: 50/50 • INTM: 80/100

Considerações
Consid.:

Usados
Técnicas:
Armas:


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-
Assim Está Bom
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Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!




Engraçado. A presença repentina de Tōsen pareceu monopolizar minha atenção a ponto de eu só perceber que estávamos praticamente dentro de um restaurante quando o cheiro do lugar atingiu minhas narinas ao mesmo tempo que sua observação verbal. Descuidado. Um erro que deveria ser inconcebível. Meus sentidos, por hábito e necessidade, deveriam estar atentos a esse tipo de coisa sem esforço. Ainda assim, deixei passar. Não pude evitar, entretanto, um sorriso leve, quase nasal, quando o Hyūga expressou sua aversão ao álcool. O comentário direto: o sabor não lhe agradava. A frase, tão honesta quanto despretensiosa, me arrancou a reação por reflexo. — Francamente. — Minha voz saiu com um tom amigável, confiante. Fechei também o olho direito por um breve momento, como se quisesse pontuar a frase com uma pausa teatral. — Não acho que ninguém beba pelo sabor. É pela aventura. — As palavras vieram acompanhadas de um gesto. Abri os braços levemente, um movimento relaxado, quase despreocupado. Era o tipo de atitude que não costumava me permitir, mas que, por alguma razão, parecia caber ali. Seguir os passos de Tōsen seria praticamente automático, como se sua direção já tivesse sido aceita tacitamente. Enquanto caminhava, deixei meu único olho vagar pelo ambiente, analisando rostos, expressões, e qualquer comportamento que exigisse atenção. A observação voltando como um velho hábito.

Emiya, mais uma vez permissivo, gesticulou como que para que eu e Harikēn tomássemos nossos assentos primeiro. Como de costume, posicionaria-me à direita do Kaguya. Não apenas por questão de hábito, mas por uma inclinação natural, algo que ia além das alcunhas ou títulos que nos cercavam. Era assim que as peças do tabuleiro se organizavam, e não havia razão para mudar isso agora. A primeira resposta à pergunta de Tōsen — sobre o que fazíamos ali — veio do Uchiha. Suas palavras eram precisas, descrevendo nosso propósito com a objetividade de quem já estava acostumado a lidar com as formalidades que aquele tipo de interação exigia. Eu me atentei às palavras dele, embora o que poderia parecer um interesse absoluto fosse, na verdade, um olhar que vagava pelo ambiente. Movimentos sutis — o arquear do pescoço, o giro rápido do olho direito — buscavam por uma atendente que pudesse, finalmente, receber nossos pedidos.

Nada.

Descrevi um movimento mais desanimado do que o pretendido, recostando-me contra o encosto estofado da cadeira. O lado esquerdo do rosto repousava contra o punho, apoiado no cotovelo que descansava no braço do assento. Ainda assim deixei escapar um bufar que se assemelhava a uma risada abafada quando Emiya concluiu com uma nota que, para mim, soava quase cômica. — Ora, Uchiha. — Ajustei-me na cadeira, adotando uma postura um pouco mais ereta, mas sem perder a leveza que o momento parecia pedir. — Você não acha que alguém que vai de jaleco para uma investida contra a Bōryokudan teria, digamos, algum interesse em estudos de laboratório? Ou qualquer coisa relacionada a… manipulação de… — A frase morreu no ar, mas não por hesitação. Foi interrompida pela percepção súbita de algo que deveria ter sido óbvio desde o início. A lógica estava escancarada em minha frente o tempo todo, mas, até aquele momento, eu havia escolhido ignorá-la. Meus olhos focaram em Tōsen, e o sorriso que antes residia em meu rosto foi lentamente substituído por uma expressão de curiosidade, quase inquisitiva.

Desde o instante em que vi o Hyūga, aquele jaleco me intrigava. Não que eu tivesse parado para analisá-lo com seriedade, mas agora, a ideia surgia clara e incontestável: ou ele era o tipo de pipoqueiro que se metia onde não devia, ou estava ligado ao ramo medicinal. Literalmente alguém que poderia saber, ou, no mínimo, conhecer quem soubesse, como resolver o último grande problema que nos acompanhava: a doença de Harikēn. — Veio aqui para reclamar os espólios também, imagino. Certo, Tōsen-san? — Minha voz casual, quase desinteressada, mas o olhar mantinha-se fixo, analisando cada nuance de sua reação. — Você parece alguém que gosta desses lances biológicos. — Fosse esse o caso, eu acabara de encontrar a solução que procurávamos. Droga, pesque a ideia seu amante de cálcio. Torcia para que meu velho amigo tivesse pego minha linha de raciocínio.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 32150/32150 • ST: 00/10 • CN: 400/600 • KRM: 4300/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
[RP Livre] - Turistando Img_2514[RP Livre] - Turistando Img_2513[RP Livre] - Turistando Img_2515

[RP Livre] - Turistando Img_5511

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

[RP Livre] - Turistando 9h4HA
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Eu Sou Inevitável
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Golpe Final
Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento
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Conquistando o Mundo
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Sevenbelo
Meishu Kazekage
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Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





Tousen aparentava estar tranquilo enquanto atuava como turista pelas ruas de Nakatsu. Foi com essa tranquilidade que o mesmo respondeu a chuva de indagações do trio que havia partido em conjunto da Vila Oculta da Areia. Seus pupilos não estavam mais com ele, uma chance perdida de agradecer novamente a Inazuma pela aliança de pedra entregue a Naritoshi e ao Kazekage. Pessoalmente havia achado o gesto brega e o anel em si abaixo da estatura que o cargo lhe conferia, mas aquilo havia trazido felicidade genuína ao seu noivo, o que tornava o ato maior do que o fato aos olho do Kaguya.

Seguindo Tousen, o grupo se encaminhou para o interior do restaurante. No caminho até a mesa para quatro pedida pelo shinobi da Folha, Ken procurou nas mesas ocupadas pelas bebidas dos clientes e seu maior medo gastronômico se concretizou: não encontrou ninguém tomando leite. Será que estava em falta? Será que não tinha no cardápio? Ou, pior, será que as pessoas dali simplesmente não tomavam leite durante suas refeições?

Na hora de sentar-se à mesa do lado da janela que o atendente havia levado o quarteto, Emiya exitou por um momento, enquanto Tousen dobrava seu manto. O único cuidado que Ken precisava tomar era com seu cabelo, por isso, ao sentar em sua cadeira, inclinou-se levemente para frente, a fim de deixar suas longas madeixas brancas livres, não queria prensá-las entre a cadeira e suas costas, pois um movimento inocente de cabeça poderia puxar seu couro cabeludo, ou pior, arrancar fios de sua cabeleira. Por isso, ainda inclinado para frente, levou seus indicadores até as têmporas, passou os mesmos por cima das orelhas e, fazendo um dedo encontrar o outro na nuca, jogou seus fios alvos para trás do encosto da cadeira, como num reclame de produtos capilares, ajeitando-se à mesa em seguida

Sentados, Tousen indagou o trio sobre o que eles foram fazer ali. Era óbvio ao Kazekage o que ele havia ido fazer por aquelas bandas, assim como devia ser para o líder do Vilarejo de Tousen dadas as palavras ditas pelo Governante dos Ossos durante a batalha contra Senjumaru. Tousen, no entanto, não presenciou a explicação.

Emiya foi direto ao ponto, falando que o trio havia ido lá averiguar o corpo da Otsutsuki. Já Maeda, parecia estar chegando a conclusões que Ken não havia se atentado até então. O manto que Tousen trajava era, na verdade, um jaleco? De qualquer maneira, já havia revelado sua fraqueza para Emiya e para Nathaniel, não havia necessidade de meias palavras naquele momento. Eram parte da União Shinobi, afinal:

— Eu vim aqui para que o meu futuro marido não fique viúvo de maneira precoce. Claro que, no nosso ramo, nunca temos certeza do nosso fim, mas como Kaguya eu sei a minha data de validade: Trinta anos. — Ken deu um suspiro, os olhos estavam cabisbaixos olhando para a mesa — Segundo Karma, para impedir que minha condição congênita continue avançando, me debilitando até eu ir pra vala, eu preciso do DNA daquela mulher. Foi isso que vim buscar: meu futuro. Mas nenhum dos enjalecados daqui parecem querer me ajudar.

Ken não tentou ocultar o que passava em seu coração, transparecendo a frustração e desesperança que sentia naquele momento. Estava lá para espairecer, mas o assunto havia tomado um rumo diferente. A fé na União, acesa depois da missão no Norte do País do Vento, estava se apagando.



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Turistando

RP Livre




O trio aceitou a proposta e logo me acompanhou para dentro do estabelecimento. Após Emyia gesticular para que os outros dois se sentassem, Maeda acomodou-se à direita do Kazekage, logo depois de este último escolher o seu lugar. O Uchiha, embora calado, mostrou-se educado e cortês. Ele me lembrava um pouco minha aluna Kuroko. Já o Senju demonstrava um respeito admirável pelo líder de sua vila, algo que considerei louvável. Quanto ao Kazekage, este parecia bastante preocupado com seus cabelos albinos, ajeitando-os logo ao se sentar.

O primeiro a responder minhas perguntas foi o ninja de Kiri. Ele revelou que estava ali devido a uma sucessão de eventos e parecia quase desabafar enquanto falava, apoiando apenas um cotovelo sobre a mesa. Algo em sua postura chamou minha atenção: ele tinha apenas um braço. Recordei-me que, durante nossa missão em Sunagakure, o vi com ambos os membros intactos. Não me lembrava de tê-lo visto assim ao final do conflito, mas tampouco cogitei que ele tivesse perdido o braço durante a batalha.

O Uchiha, por sua vez, declarou que a maior preocupação do grupo era investigar o corpo daquela "deusa" — acredito que ele estivesse se referindo à líder que enfrentaram em Sunagakure. A preocupação dele era genuína, receando que o corpo da mulher pudesse ser usado para outros fins perigosos. Ele então curvou levemente os lábios em um sorriso enigmático e trocou olhares com os outros dois, como se estivessem compartilhando um código silencioso.

Por fim, o Uchiha voltou a questionar-me sobre os motivos que me traziam àquela ilha. De fato, ele tinha razão em querer saber. Antes de responder, aproveitei o momento em que Emyia pediu água para solicitar à garçonete um suco de limão sem açúcar e um prato do que havia observado um cliente saborear do lado de fora do restaurante. A garçonete pareceu compreender o pedido, e fiquei aguardando.

Antes que eu pudesse responder ao ninja de Kiri, Maeda bufou, como se contivesse uma risada, e se manifestou. Ele ajustou a postura na cadeira, sentando-se de forma mais ereta, e direcionou suas palavras ao Uchiha. O Senju, apesar de seu jeito excêntrico, havia deduzido o verdadeiro motivo de minha visita à ilha de Ashihara. Um leve sorriso escapou do meu rosto, acompanhado de um arquejar das sobrancelhas enquanto eu assentia com a cabeça.

Sim, Maeda-san, você está certo — confirmei, de forma direta.

O Senju, então, fez alguns questionamentos sobre minhas motivações, mostrando uma dedução rápida e eficiente. Achei justo ser mais aberto com o trio. Não estávamos apenas nos encontrando de passagem, como lá fora. Agora, sentados à mesa, era hora de tratá-los com a devida consideração. Além disso, todos nós havíamos participado da mesma batalha.

Exatamente — comecei calmamente. — Vim até Ashihara para estudar o corpo da mulher derrotada pelo Esquadrão de Resgate de Reféns. Ela demonstrou técnicas interessantes durante o combate, e uma delas chamou particularmente minha atenção.

Fiz uma breve pausa quando meus pedidos chegaram. Tomei um gole do suco e comecei a experimentar a comida, cujo sabor picante era formidável.

Foi então que o Kazekage se manifestou. Ele afirmou ter vindo à ilha devido ao seu futuro marido. Contudo, fiquei surpreso quando revelou, quase casualmente, que, por ser um Kaguya, possuía uma "data de validade" — suas palavras indicavam que morreria aos trinta anos. A revelação me intrigou. Ele continuou, parecendo cabisbaixo e olhando para a mesa, ao explicar que, segundo Karma, precisaria do DNA daquela mulher para impedir que sua condição congênita continuasse avançando. Mencionou ter buscado ajuda no Grande Centro de Pesquisa de Ashihara, mas não obteve sucesso.

Fiquei pensativo e, confesso, até mesmo triste pela situação daquele garoto. Apesar de ser líder de uma grande nação, não achei justo que alguém tão jovem tivesse que carregar um peso tão cruel. Não que ele não devesse se preocupar, mas acreditava que tais fardos deveriam recair sobre os mais velhos. Contudo, ele era o Kazekage — e esses valores, por vezes, se invertem.

Eu sou cientista — iniciei, buscando contato visual com ele. — Tenho um laboratório pessoal em Konoha e sou um dos supervisores de genética no Instituto de Ciência e Tecnologia da vila. — respirei fundo, ponderando minhas próximas palavras. — Quero ajudar as pessoas, principalmente em casos como o seu. Meu trabalho, no entanto, envolve muitas burocracias, as quais eu respeito. Creio que posso ajudá-lo, Kazekage-sama, mas isso não depende apenas de mim. Se você for até Konoha e conseguir autorização do Hokage, posso tentar encontrar uma forma de "curá-lo".

Parei por um instante, permitindo que minhas palavras ecoassem.

Ainda assim, preciso ser honesto com você — continuei. — A ciência tem suas nuances. Pode ser que isso ajude, pode ser que nada aconteça... ou pode, infelizmente, piorar o seu quadro.

Era minha obrigação ser transparente, independentemente das esperanças que pudesse ter despertado.

Enquanto o grupo ponderava o que eu havia dito, voltei minha atenção ao prato que havia pedido. O sabor era realmente excepcional, o toque picante combinando perfeitamente com o bacon crocante.

Quanto ao senhores — falei após uma pausa, olhando para Emyia com um leve sorriso de canto antes de me dirigir ao Senju — se algum dia precisarem de ajuda com esses “lances biológicos” ou conhecerem alguém que precise, vão até Konoha e busquem autorização do Hokage.

Minhas palavras foram claras, mas não invasivas. Continuei saboreando minha refeição enquanto aguardava suas reações, curioso para saber o que diriam em resposta.


Status
HP: 5000/5000 • CH: 18.550/18.550 • ST: 00/08 • CH Ichibi (Células): 1000/1000 • SAKKI: 07/50 • Intimidação: 58/100 • BNI: 500/500


Considerações
Gerais:
Observações:


Cálculos/Danos/Resistências

Cálculos:

Danos&Resistências:


Arsenal

Equipamentos:


Jutsus & Afins
•••



_______________________

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錬鉄の英雄

wrought iron hero



No transcurso da conversa, a mente de Emiya pairava longe das trivialidades – o murmúrio baixo dos demais clientes, o tilintar distante de utensílios e o calor reconfortante das luminárias do restaurante; nada disso era, de fato, importante. Quando Maeda se manifestou, percebeu o familiar tom descontraído do Senju, sempre pronto a transformar tensão em leveza; embora, ao invés de se voltar contra ele, resolveu deslizar os olhos até Tousen, orientado pelo olhar do próprio Filho das Florestas. Percebeu, pela primeira vez, que o homem da Folha vestia a compostura como uma armadura, mas o jaleco – algo que Emiya não notara antes com clareza – contava uma narrativa diferente. As palavras de Maeda insinuavam uma conexão entre Tousen e “interesses biológicos”, e o Uchiha sabia que o Senju nunca falava à toa, mesmo quando usava o sarcasmo como escudo.

O Cavaleiro inclinou a cabeça levemente, fingindo casualidade enquanto estudava a reação do Hyūga àquelas insinuações. Ele próprio havia tomado uma parte dos genes divinos de Senjumaru, e não se surpreendeu quando ouviu de Tousen que estava ali para estudar um dos defuntos daquela missão. Foi Harikēn, no entanto, quem quebrou a barreira do superficial. O Kazekage, tão estoico quanto nunca, abriu sua alma diante deles, confessando sobre a limitação que a genética Kaguya lhe impunha. Escutou em silêncio, suas feições imperturbáveis enquanto a verdade pesada era revelada: trinta anos. Não mais que isso. Harikēn tinha um prazo, uma data de validade impressa em seu corpo desde o nascimento. A admissão de vulnerabilidade, feita com uma honestidade desarmante, provocou em Emiya uma reação inesperada. Ele desviou o olhar, como se estivesse invadindo algo pessoal demais para ser testemunhado. A visão pousou sobre o copo de água à sua frente. Pegou-o e levou aos lábios, bebendo em pequenos goles, agora não para saciar a sede, mas apenas para dar fim antes que aquele líquido ficasse morno.

— Trinta anos… — murmurou Emiya, sua voz quase um sussurro, enquanto repousava o copo na mesa com uma calma medida. Um gesto simples à garçonete bastou para sinalizar um novo pedido: um novo copo d'água. Seus olhos, antes distraídos, ergueram-se para Tousen, que mantinha a serenidade, mas cuja atenção parecia captar a tensão. — Tousen-san, — disse, e desta vez sua voz era bem afiada, cortando qualquer pretensão de leveza. — Parece que nossos propósitos se entrelaçam mais do que imaginávamos — recostando-se na cadeira, ele cruzou a única mão sobre o peito, um gesto de resguardo e conforto. — Não sou cético quanto à ciência. Como poderia ser, quando minha visão existe apenas por causa dela? — nesse momento, seus olhos reluziram em carmesim, as marcas intricadas do caleidoscópio aparecendo como uma assinatura de poder que exigia ser notada. Depois de um piscar sutil, eles voltariam ao negro profundo. — Kazekage-dono, se me permite… se sua vida está em jogo, acredito que essa possibilidade merece ser explorada. — sua atenção virou-se para Harikēn, como se as palavras não fossem um conselho, mas uma declaração de fato. Antes que mais pudesse ser dito, a garçonete voltou com o pedido, interrompendo-os por um instante. O Uchiha agradeceu com um aceno breve, observando enquanto recebia sua bebida. Parecia indiferente às demais refeições diante de si, concentrado em algo que superava a mesa e os sabores. — Vou lembrar disso, Tousen-san — disse finalmente, em resposta à menção de Konoha, tomando um gole da bebida recém-chegada. Seus pensamentos, entretanto, estavam muito além do líquido insípido. Não esperava milagres, nem um novo braço… mas talvez, apenas talvez, uma nova força pudesse surgir desse encontro.



Status
HP: 3000/3000 • CH: 7700/7700 • ST: 00/11 • CM: 00/500 • SAIKEN: 4500/4500 • SAKKI: 50/50 • INTM: 80/100

Considerações
Consid.:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

-
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
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Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!



Harikēn foi direto ao ponto com Tōsen, uma qualidade que eu sempre admirei no Kaguya. Não havia floreios, apenas a honestidade quase brutal de alguém que reconhece a própria vulnerabilidade e se move com pragmatismo. Foi o suficiente para que as palavras do Hyūga começassem a se alinhar ao que já imaginávamos. Mas então veio a exigência: a autorização do líder da Folha. Não foi surpresa. Ainda assim, precisei conter um riso. Não era difícil encontrar a ironia naquela situação, mas permiti que ela ficasse restrita à minha mente. Qualquer microexpressão poderia entregar o que eu realmente pensava, e Emiya, que nos acompanhava, era observador demais para que isso passasse despercebido. A Sombra do Fogo. Não dava para não pensar em como eu e o Grey éramos opostos em praticamente todos os sentidos. Ele, sentado naquele trono com sua diplomacia forçada, e eu, carregando nas costas o peso de decisões que raramente pediam licença. Uma negociação com ele seria inevitável, claro. Mas o simples fato de que dependeríamos de sua aprovação já era suficiente para transformar a tarefa em algo… quase irritante.

Minha mente rapidamente traçou um mapa mental. Ashihara, o País do Fogo, as rotas que conectavam ambos. A geografia era favorável. Próximo o suficiente para que a viagem não fosse um fardo, distante o bastante para garantir que o tempo fosse usado com sabedoria. Conhecendo Harikēn como conhecia, não havia dúvidas sobre o que ele decidiria: partir o mais rápido possível. Essa certeza trouxe outra reflexão. Eu não era mais um mero acompanhante. Não podia ser. Meu papel como guarda-costas exigia mais do que presença. A máscara estava em minha bolsa de armas, sempre pronta. Mas colocá-la era mais do que um gesto. Era um risco. Emiya não era estúpido; ele entenderia o que aquele símbolo significava, e esse entendimento poderia muito bem terminar com uma lâmina no meu pescoço — ou pior, nas mãos de Ubuyashiki. A regra era simples: a identidade de um Anbu não devia ser revelada. E a punição por violar esse princípio era tão clara quanto inevitável. Afastei esses pensamentos com a minúcia de quem sabe o que precisa ser feito, mas ainda pondera as consequências. Por ora, o foco era o próximo passo. O resto seria tratado quando chegasse a hora.

Emiya tomou a palavra e, como um ladrão de atenção, arrastou meu olhar até ele. Embora meu movimento de cabeça não o acompanhasse de imediato, os olhos acabaram por ceder, ancorando-se na presença que ele emanava enquanto suas palavras navegavam entre conjecturas cuidadosas e observações sutis. Concordei silenciosamente com sua menção ao entrelaçar de nossos passos — um fio invisível que parecia tecer narrativas maiores a partir de interações tão simples quanto aquele encontro em um restaurante qualquer. Era como se a descontração, antes casual, assumisse proporções inesperadas, sugerindo algo ainda por desdobrar. Foi apenas então, no silêncio atento entre uma fala e outra, que meu olho capturou os dele. Rubros como a chama de uma lâmpada a óleo, aqueles olhos carmesins carregavam uma profundidade que escapava às explicações imediatas. Não eram o caleidoscópio comum, embora a conexão fosse inegável. O padrão distinto na íris, como uma gravura feita sob medida para aquele portador, emanava uma singularidade que desafiava as formas convencionais do dōjutsu que eu conhecia. O relance, porém, foi breve — uma piscadela rápida e os olhos retornaram à familiar tonalidade ônix, ocultando o mistério em uma casualidade quase ensaiada. Decidi não insistir em desvendar o significado naquele momento. Contudo, gravei a imagem com a minúcia de um escriba, arquivando o padrão daqueles olhos em minha memória. Informação, por mais silenciosa que fosse, sempre tinha potencial.

Aproveitei a presença da garçonete para corrigir a omissão de não ter feito meu pedido mais cedo. Com um gesto discreto, ergui a destra, deixando os dedos indicador e médio levemente afastados, chamando sua atenção de forma meticulosa. A voz saiu calma. — Quero uma porção de finas lâminas de ōtoro, com textura bem amanteigada, acompanhadas de pargo, camarão-do-mar-profundo e ouriço-do-mar fresco, dispostos sobre folhas de shiso e gelo cristalino. — Fui detalhista. Não por exigência de perfeição, mas porque meu estômago clamava por um cuidado digno. Notei a hesitação em seu semblante, algo entre surpresa e um leve toque de desconcerto. Antes que ela pudesse virar as costas, chamei-a novamente com um assobio curto e direto: Fiii! Quando ela se virou, inclinei levemente a cabeça e, num tom mais baixo, com a destra posicionada ao lado da boca como quem confidencia algo importante — Uma cabaça de café pra viagem também. A Grande Sombra do Vento tá pagando. — Observei o conflito em seus olhos, como se tentasse decidir se devia questionar ou simplesmente aceitar minha peculiaridade. Sem perder tempo, a deixei ir, voltando-me para a mesa. O incômodo silencioso de alguns olhares me faria erguer as sobrancelhas em resposta, quase desafiando qualquer comentário. — O que foi? Eu disse que estava com fome. — A simplicidade da frase deveria ser o suficiente para encerrar qualquer julgamento velado. Ajustei-me na cadeira, retomando o tom habitual de seriedade ao me dirigir ao grupo. — Como seu guarda pessoal, é meu dever zelar pela sua saúde — mesmo que, para isso, eu precise obrigá-lo a cooperar. Vamos para a Folha antes da Areia resolver seu problema. — Embora o tom carregasse firmeza, deixei as palavras abertas o suficiente para que Harikēn as tomasse como uma sugestão, não uma ordem. Havia algo mais prático em sugerir caminhos do que impô-los, especialmente diante de alguém que não respondia bem a imposições.

Entretanto, um detalhe fora do fluxo da conversa capturou minha atenção: um jornal deixado sobre a mesa à frente, agora desocupada. A capa, parcialmente dobrada, exibia linhas que pareciam à espera de olhos atentos. Levantei-me de imediato, apanhando-o com um movimento ágil e retornando à minha cadeira antes que alguém pudesse sequer questionar a ação. O jornal, aberto sobre minhas mãos, carregava o peso de algo relevante, embora ainda envolto no mistério de suas palavras impressas. Ajustei a postura, mantendo um ouvido na conversa e os olhos fixos nas linhas, enquanto o ambiente ao redor começava a se fundir com as possibilidades ocultas naquelas páginas

— “A nova potência ninja se chama União Shinobi e ela acaba de obter êxito em sua primeira missão com um time de ninjas que representam não apenas a união, mas a nova geração de ninjas.” — Li em voz alta, a tonalidade firme, mas sem pressa, deixando cada palavra se infiltrar na atenção dos que estavam à mesa. — Talvez reunir aquele bando de desajustados em um único objetivo seja de fato uma ótima receita. — O jornal foi pousado sobre a superfície de madeira com cuidado, as páginas abertas, para que todos pudessem acompanhar se assim desejassem. Continuei a leitura em silêncio, meu olho analisando cada linha como quem não apenas lê, mas disseca as intenções ocultas por trás das palavras impressas. Meu foco era pragmático, filtrando o que tinha relevância e ignorando os adornos editoriais desnecessários. A cada detalhe interessante, deixava escapar um comentário casual. — Olha só, mencionaram o garoto d’água. — Naritoshi havia se mostrado uma peça crucial, algo que eu não podia ignorar, mesmo que minha voz sugerisse o oposto. — Espadachim da Névoa, hum? — Meu olho se ergueu de relance, fixando-se em Emiya por um instante, a pergunta implícita pairando no ar. Voltando ao jornal, deixei o nome de minha família escapar pelos lábios, quase como um pensamento verbalizado. — Às terras do clã Senju… Parece que nossa ida à Folha será mais produtiva do que esperávamos. — Não levantei o olhar naquele instante, preferindo manter minha atenção nas páginas à frente. Era deliberado, como se o peso de minhas palavras não precisasse de qualquer ênfase visual para ser entendido. Cheguei, então, à parte que mencionava o desaparecimento de Isshtar. O jornal se tornou algo secundário em minhas mãos naquele instante, enquanto a expressão no meu rosto se fechava, endurecendo como uma rocha. Não era raiva explosiva, mas algo muito mais contido — um ódio frio que se acumulava em camadas densas, como gelo prestes a rachar sob a pressão. Não havia motivo para expor nada em palavras, mas qualquer um suficientemente atento perceberia que aquela menção não era indiferente para mim. Mesmo assim, minha atenção retornou rapidamente ao que estava em jogo. Com um movimento controlado, virei a página e retomei o foco no que mais importava. Então, a menção ao Hōki chegou como uma faísca em palha seca. — Sagishi de novo. Precisa me dar a ordem. — Dessa vez, levantei o olhar, prendendo-o diretamente em Harikēn. Não era apenas uma pergunta; era uma declaração camuflada de súplica. A situação com o líder estava se tornando intolerável, uma teia de questões sem resposta que insistiam em se enredar nos problemas já existentes. Havia uma linha tênue entre paciência e inação, e eu estava prestes a cruzá-la — esperava que o consentimento dele.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 32150/32150 • ST: 00/10 • CN: 450/600 • KRM: 4900/6000 • SKI: 33/50• ITM: 100/100

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
[RP Livre] - Turistando Img_2514[RP Livre] - Turistando Img_2513[RP Livre] - Turistando Img_2515

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Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

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Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento
Protagonista
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Forças Especiais
Obtenha uma graduação especial.
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Summer
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Sevenbelo
Meishu Kazekage
[RP Livre] - Turistando 100x100
[RP Livre] - Turistando 100x100

Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





A dedução do Senju estava correta, o manto de Tousen era, de fato, um jaleco. O cientista revelou sua profissão, dizendo que era supervisor de genética do Instituto de Ciência e Tecnologia da Folha e que, com o consentimento da Sombra do Fogo, poderia tentar parar o avanço de sua doença. Os olhos de Ken ficaram vidrados no Hyuga, com as pupilas dilatadas, num semblante de esperança. Acostumado a lidar com burocracias, o Kazekage compreendeu a situação exposta pelo bom samaritano, não tendo dúvidas de que o Guardião da Paz tomaria a decisão que favoreceria a vida e o bem. Ou, pelo menos, preferia acreditar que ele aceitaria.

O aviso sobre os possíveis reveses que tal procedimento poderia causar não afetaram a face animada do Kazekage. Seguindo a recomendação de Emiya, que insinuou que seu doujutsu em forma de caleidoscópio também fora obtido através da ciência:

— Vamos sim, Maeda. — Tinha dificuldade de falar, de esconder a animação com o prognóstico positivo — Tomarei nota do que disse, mas tenho certeza que dará o seu melhor, Tousen-san. — Disse em relação a possibilidade do procedimento não dar certo — Eu vou querer um milk shake de melona, por favor. — Pegou carona no pedido enorme de Maeda.

Maeda começou a ler o jornal, fazendo comentários sobre o que achava pertinente no que estava escrito. O comentário sobre Sagishi, no entanto, chamou atenção de Ken, com a insinuação de que mataria o opositor com o aval do líder militar da Vila Oculta da Areia:

— Estão querendo colocar a pecha de ditador em mim, matar um opositor logo em seguida sem maiores provocações seria complicado… Saco. — ”Primeiro precisamos arrastar o nome dele na lama, depois executá-lo exemplarmente.”



status
HP: 4750/4750 • CK: 7550/7550 • KOKUO: 4000/4000 • ST: 00/11 • SAKKI: 41/50 • EX: 0000/1000 • INTIMIDAÇÃO: 83/100


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Sevenbelo
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Quando os olhos de Emiya reluziam em carmesim, uma luz intrincada e vibrante, vi algo diferente, algo que não era comum. Aquele brilho fugaz, quase uma assinatura de poder, capturou minha atenção de imediato. Não podia ser apenas uma habilidade ocular; era um dōjutsu?

Eu não conhecia a natureza exata daqueles olhos. Nunca os havia visto antes, mas era evidente que continham uma força singular, algo que transcendia o natural. Quando ele mencionou, quase casualmente, que sua visão existia "por causa da ciência", as peças começaram a se encaixar.

Minha mente, sempre analítica, recorreu às palavras dele como um pesquisador buscando indícios em um relatório incompleto. Então, não era um dom hereditário? Não era algo que nascera com ele, mas sim algo obtido. Aquela conclusão fez meu peito pesar com um misto de fascínio e reflexão.

Os olhos dele, carregados de significado, eram a prova viva de algo que eu já sabia ser possível: a ciência molda a natureza, para o bem ou para o mal. Se ele era capaz de enxergar o mundo graças a um avanço científico, isso confirmava, mais uma vez, que nossos limites como shinobi eram apenas ilusões.

Seus olhos, Emiya-san… — comecei, minha voz medindo as palavras enquanto o observava atentamente. — Eles não são como os olhos comuns de um shinobi, não é? A ciência, pelo que entendi, teve um papel importante nisso.

Mantive o olhar firme, não como um desafio, mas como um sinal de respeito. Uma capacidade como aquela não deveria ser encarada com leviandade. Meu olhar seguiu a garçonete por um instante, desviando-se apenas para registrar o momento em que ela interrompeu o fluxo pesado da conversa. Voltei a focar em Emiya quando ele respondeu à minha oferta sobre Konoha, suas palavras deixando claro que havia ali mais do que mera polidez.

Cruzei os braços, deixando escapar um leve suspiro, sem perder minha compostura. Ele tinha razão: se a vida está em jogo, a possibilidade deve ser explorada. Se há algo que aprendi na caminhada que me trouxe até aqui, é que qualquer chance, por mais frágil que pareça, deve ser agarrada. A ciência, afinal, não difere tanto do chakra. Ambas moldam e redefinem o impossível.

Maeda Senju parecia uma figura singular. Seu jeito meticuloso, quase teatral, de interagir com o mundo contrastava com a seriedade e o foco que aquela reunião exigia. Quando ele chamou a garçonete e fez seu pedido detalhado — uma descrição tão precisa que mais parecia uma ordem em um ritual ancestral —, não pude evitar erguer uma sobrancelha sob meus óculos.

Finas lâminas de ōtoro, camarão-do-mar-profundo, ouriço-do-mar... Era um desfile de requinte. Não era o conteúdo do pedido que me intrigava, mas a forma. Cada gesto dele tinha propósito, cada palavra parecia calculada para não apenas comunicar, mas também provocar uma reação.

Quando ele assobiou, como se estivesse convocando um subordinado de confiança, percebi a garota hesitando. A expressão dela era uma mistura de dúvida e obediência. “A Grande Sombra do Vento tá pagando.”

Nesse momento, permiti-me um sorriso quase imperceptível. Não era sarcasmo, nem julgamento — apenas uma admiração velada pela capacidade de Maeda em dominar a situação sem nunca perder a compostura. Mesmo algo tão mundano quanto pedir uma refeição se transformava em um espetáculo controlado.

Quando ele retomou o tom sério, dirigindo-se ao grupo, seu foco retornou ao que realmente importava. Suas afirmações soam práticas, mas havia uma camada oculta de cuidado, ainda que disfarçada por firmeza. Ir para Konoha antes de Suna não era apenas uma questão de prioridade; parecia mais uma sugestão embasada.

Inclinei levemente a cabeça em sinal de aprovação. — Seu instinto é preciso, Maeda-san. — minha voz, embora serena, carregava um tom de concordância. Ele podia parecer teatral, mas suas ações tinham fundamento.

Observei enquanto ele ajustava-se na cadeira, voltando ao seu estado habitual de firmeza tranquila. Maeda era uma figura singular, sim, mas havia algo reconfortante em sua presença. Entre os membros daquele grupo, ele era o contraponto necessário: imprevisível, mas confiável.

Deixei o silêncio voltar a preencher o ambiente, dando tempo para que o Kazekage absorvesse as palavras de Maeda. Ao meu ver, não havia o que contestar. O caminho sugerido era claro — e o modo como ele o apresentou mostrava que, apesar de toda excentricidade, o Senju parecia entender a arte de conduzir situações delicadas.

Kazekage era também alguém que, mesmo em meio à gravidade da situação, sabia encontrar brechas para deixar a tensão mais leve. Sua voz, entre firme e animada, carregava um resquício de esperança ao se dirigir a Maeda.

Ouvir aquelas palavras fez algo em mim aquietar. Não era um peso, mas a certeza de uma responsabilidade que eu já havia aceitado. Não respondi de imediato, limitando-me a um leve aceno com a cabeça, meu semblante permanecendo sereno. Eu sabia o que estava em jogo e, mesmo que as chances fossem incertas, não me permitiria hesitar.

Voltei meu olhar para Maeda, que agora parecia totalmente absorto em outro mundo — o jornal em suas mãos. Era raro ver alguém tão compenetrado em leitura quanto ele estava naquele momento. Seus olhos percorriam as páginas com um entusiasmo quase infantil, como se cada linha trouxesse novidades capazes de mudar seu dia. Eu conhecia aquele brilho no olhar, a empolgação disfarçada sob um véu de seriedade.

Ao sentir que minha refeição havia chegado ao fim, empurrei levemente o prato à frente. Terminei o último gole da bebida e fiz um gesto sutil para a garçonete, solicitando a conta. A moça aproximou-se em poucos instantes, deixando o pequeno recibo sobre a mesa. Retirei o valor necessário e deixei-o sobre a nota, dobrado de forma ordenada.

Levantei-me lentamente, ajustando o manto sobre os ombros, sentindo o peso habitual da minha presença retornar. Desviei o olhar para o trio — Kazekage-sama, Maeda-san, e Emiyia-san — antes de me dirigir a eles com o mesmo tom calmo que costumava usar.

Agradeço pela companhia. — minha voz foi firme, mas carregava uma genuína nota de consideração. — Caso desejem ir para Konoha, partirei amanhã pela manhã. Estarei esperando na frente deste mesmo estabelecimento. - terminaria dizendo o horário e caso não chegassem antes da tarde, entenderia que não poderiam ir e assim seguiria viagem.

Meus olhos percorreram os três, observando suas reações. Não havia cobrança em minhas palavras, apenas uma oferta estendida, livre para ser aceita ou recusada. A decisão não cabia a mim. Feito isso, incline-me levemente em um gesto respeitoso antes de virar-me em direção à saída. O som das minhas sandálias contra o chão era o único ruído que me acompanhava enquanto deixava o ambiente.

Ao sair do estabelecimento, respirei fundo, permitindo que o ar da noite refrescasse minha mente. O horizonte, ainda pontilhado pelas luzes dispersas da capital, parecia mais distante do que nunca. O amanhã traria novos caminhos, e, com eles, escolhas que poderiam mudar o destino de todos nós.

Mas, por ora, bastava-me o silêncio e a certeza de que estava fazendo o que precisava ser feito.


Status
HP: 5000/5000 • CH: 18.550/18.550 • ST: 00/08 • CH Ichibi (Células): 1000/1000 • SAKKI: 07/50 • Intimidação: 58/100 • BNI: 500/500


Considerações
Gerais:
Observações:


Cálculos/Danos/Resistências

Cálculos:

Danos&Resistências:


Arsenal

Equipamentos:


Jutsus & Afins
•••



_______________________

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Zireael
Espadachim da Névoa
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錬鉄の英雄

wrought iron hero



A quietude do ambiente não podia mascarar a densidade das palavras que ali se entrelaçavam. Ao se inclinar sutilmente sobre a mesa, o Uchiha deixou que o murmúrio de sua voz rompesse o espaço entre eles, quase um sussurro para os ouvidos atentos. — Não são como os olhos comuns, não… — iniciou, enquanto seus dedos, longos e firmes, repousavam sobre a superfície fria do balcão de madeira, o olhar resvalando em um ponto invisível à frente. — Mas a ciência é só parte da história — houve um instante de hesitação, um engasgo, como se as palavras seguintes fossem arrancadas das profundezas de uma lembrança desgostosa. Ele desviou o olhar, que parecia outrora envolto em algum lugar insondável, para as sombras projetadas pelas velhas lâmpadas que tremeluziam no teto do estabelecimento; um desvio discreto que sugeria um diálogo travado internamente. — Eles foram parte de alguém que preferiria não lembrar… — continuou, sua voz modulada numa amargura suavemente escondida sob o manto de uma aparente indiferença. Então, silenciou-se, permitindo que isso pairasse no ar. Pegou o copo com a mão canhota em um gesto banal e, em seguida, sorveu o líquido restante de maneira pausada, para logo deixar o recipiente de vidro repousar na mesa sem intenção de pedir por mais.

Enquanto sua mente vagava, alheia aos ruídos baixos das conversas ao redor, seus olhos captaram o movimento da garçonete que se aproximava com um novo prato destinado à Maeda. A robustez da refeição, em contraste com sua própria moderação, não passou despercebida. — Não brincou quando disse que estava com fome — teceu o comentário, com um leve erguer de sobrancelhas que corroborava com as palavras. Percebeu haver algo reconfortante, embora curioso, na forma como Maeda se permitia o luxo de saciar seus apetites. Então, seu olhar deslizou com discrição para o jornal que o Senju agora segurava, observando como os dedos calejados viravam as páginas marcadas pelo tom grisalho da recente impressão. Um nome, destacado em meio à leitura casual, capturou sua atenção. Naritoshi. Uma fagulha de interesse iluminou seu semblante, mas antes que pudesse se aprofundar em suas conjecturas, o termo que se seguiu – Espadachim da Névoa – despertou-lhe tanto surpresa quanto reconhecimento. Apesar disso, manteve-se em silêncio, preferindo não romper o momento com perguntas que poderia guardar para mais tarde. Inobstante, os comentários sobre Harikēn, o governo e o que quer que estivesse impresso nas páginas manchadas de tinta, apenas alimentaram ainda mais sua curiosidade. Todavia, Emiya conteve-se. Mais tarde, buscaria suas próprias respostas nas manchetes ou em qualquer outra fonte de informação que pudesse alcançar. Por ora, limitou-se a guardar suas indagações para si, ainda que sua mente já estivesse desvendando cenários possíveis da política mundial.

O movimento de Tousen se levantando o arrancou desses pensamentos. O jaleco do homem ondulou levemente enquanto ele ajustava as dobras do tecido como alguém habituado à ordem e à disciplina. O Uchiha escutou a oferta de acompanhamento até Konohagakure, mas declinou com um aceno cortês. — Não irei acompanhá-lo na viagem, Tousen-san. Mas espero encontrá-lo em breve. — havia algo de finalidade naquelas palavras, como se marcassem o fim de um breve capítulo entre os dois. No entanto, esperava que fosse apenas um interlúdio. Observou-o por mais algum tempo, seus olhos percorrendo o homem como quem grava os últimos traços de uma memória. Assim que o Hyūga cruzou a porta, Emiya demorou pouco a seguir seu próprio caminho. Ao se erguer da cadeira, sua figura esguia contrastando com o ambiente rústico do bar, ele voltou-se para Maeda e Harikēn, carregado de solenidade, ainda que preferisse deixá-los ali, simplesmente saindo. — Também estou de saída. Nossos caminhos se separam aqui. Kazekage-dono. Maeda-san. Obrigado pela hospitalidade no vilarejo e pela companhia. Quem sabe possamos nos encontrar em outra oportunidade… em outra missão como a que estivemos? — aduziu, distribuindo o olhar entre ambos enquanto erigia um sorriso de canto. Ainda assim, não houve hesitação em suas palavras, embora elas carregassem um leve tom de despedida definitiva, como se soubesse que o destino raramente permitia encontros fáceis. Ele esperou por suas reações antes de se virar e deixar o estabelecimento. — Na próxima, espero que não me custe o outro braço — fechou a porta do lugar, sumindo após dizer em um tom descontraído.



Status
HP: 3000/3000 • CH: 7700/7700 • ST: 00/11 • CM: 00/500 • SAIKEN: 4500/4500 • SAKKI: 50/50 • INTM: 80/100

Considerações
Consid.:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

-
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Herói da Vila
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Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
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Boletos e Mais Boletos...
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Fazendo História
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Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Meu Primeiro Ajudante
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Um Pequeno Arsenal
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Primeiros Passos de um Ninja
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Falando em Nintaijutsu...
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Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Hospedeiro
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Zireael
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Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!



Harikēn tinha uma visão sobre gestão que diferia significativamente da minha. Enquanto ele preferia um caminho que equilibrasse as demandas do presente sem arriscar rupturas drásticas, eu acreditava que o mal precisava ser erradicado sem hesitação, mesmo que isso significasse carregar o peso do ódio alheio. Para mim, não era uma questão de aprovação imediata, mas de resultados: o tempo acabaria por revelar o mérito de minhas ações, mesmo para os que inicialmente me condenassem. Ainda assim, eu conseguia compreender sua linha de raciocínio e, embora respeitasse seu direito de mantê-la, não dedicava o mesmo respeito à ideia em si. Tōsen pontuou algo sobre minha capacidade de dedução. Senti uma parte de mim inclinada a uma negação modesta, talvez para não reforçar minha própria reputação, mas acabei apenas acenando com a cabeça, concordando. Era verdade, no fim das contas. Meu senso analítico, frequentemente aflorado, às vezes precisava ser domado para não se transformar em comentários dispersos que poderiam irritar os outros. Na primeira pausa curta na conversa, o tipo de silêncio que não expõe constrangimento, mas a expectativa de continuidade, que meu prato chegou, meticulosamente preparado, cada detalhe alinhado ao pedido que eu havia feito. A cabaça com café foi colocada sobre a mesa logo em seguida, completando o quadro de minha satisfação. Sem pressa, apanhei o par de hashis com a mão direita, sentindo o equilíbrio do utensílio entre os dedos, e comecei a saborear a refeição. O movimento era metódico, quase cerimonial, enquanto levava a primeira fatia de ōtoro aos lábios. Fechei o olho por um instante, permitindo que o sabor rico e amanteigado tomasse conta. — Hum.

O Uchiha lançou sua observação, e a resposta veio quase como um reflexo, desprovida de qualquer tentativa de adoçar o tom — Não mesmo. — A fome em meu prato tinha prioridade, e qualquer coisa além disso seria um desperdício de tempo. Enquanto se levantavam, despedindo-se e partindo em suas respectivas direções, limitei-me a observá-los num primeiro instante. Despedidas nunca me apeteceram; eram gestos demasiadamente artificiais para o meu gosto, uma formalidade que raramente oferecia algo além de vazio. Quando o Uchiha se preparou para sair, deixei escapar um bufo de desânimo, limpando com calma qualquer resquício da refeição que ainda pudesse manchar os contornos de meus lábios. — Também espero que possamos nos encontrar em situações menos mortais, Uchiha. — O aceno de cabeça breve, suficiente para marcar o encerramento da interação. Assim que ele cruzou a porta, retornei ao meu assento. Havia algo sagrado em terminar um prato; deixá-lo inacabado seria um desrespeito ao meu próprio esforço de pedi-lo com tamanha especificidade. — Você vai pagar, sabe disso, né? — A frase saiu casual, acompanhada pelo som abafado de uma boca cheia de comida. Meu olho fixou-se em Harikēn, o último a restar na mesa comigo. Não era uma pergunta genuína, e ele sabia disso. A brincadeira carregava um ar de inevitabilidade, uma formalidade invertida entre o subordinado e seu superior. Terminei o prato apressado, mas sem perder a atenção ao sabor. Quando terminei, observaria o Grande pagar a conta com a mesma expectativa de quem já conhece o fim do espetáculo. Era quase satisfatório vê-lo cumprir seu papel, algo que parecia adequado para o equilíbrio que sustentávamos.

Assim que a conta foi resolvida, levantei-me e caminhei para a saída. O ar noturno me recebeu com o frescor típico da hora, e já do lado de fora, voltei-me para a Sombra, o olhar carregando um tom prático. — Acho por bem que você descanse um pouco. Vai passar por um dia cheio amanhã. — Uma sugestão. — Eu, como sou só o guarda-costas, vou me aventurar mais um pouco. — Sem mais explicações ou palavras desnecessárias, deixei a frase pairar por um momento antes de concluir. — Nos vemos de manhã no portão. — Não havia mais o que dizer. Ele sabia onde eu estaria, e eu sabia que o descanso, para ele, era tão necessário quanto o silêncio era para mim naquele momento.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 32150/32150 • ST: 00/10 • CN: 500/600 • KRM: 5500/6000 • SKI: 33/50• ITM: 100/100

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
[RP Livre] - Turistando Img_2514[RP Livre] - Turistando Img_2513[RP Livre] - Turistando Img_2515

[RP Livre] - Turistando Img_5511

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

[RP Livre] - Turistando 9h4HA
Formando
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Domínio Elemental
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Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
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Falando em Bukijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "bukijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
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Eu Sou Inevitável
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Golpe Final
Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento
Protagonista
Destaque-se em um evento mundial.
Forças Especiais
Obtenha uma graduação especial.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
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Sevenbelo
Meishu Kazekage
[RP Livre] - Turistando 100x100
[RP Livre] - Turistando 100x100

Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





O milk shake de Melona chegou, mas os pratos aromáticos de Maeda não paravam de vir para a mesa onde os quatro membros da União Shinobi se encontravam. A mistura de cheiros tão próximos, mesmo para alguém com um olfato comum como o do Kaguya, era demais, o que dificultava a ingestão do leite com melona.

”Ele vai realmente colocar tudo isso na minha conta? Só pode estar de sacanagem. Eu tomando meu leitinho saborizado enquanto ele fica colocando tudo isso pra dentro com essa boquinha nervosa…”

— Realmente, para comer tanto, precisa de um intestino preciso mesmo… — Ken respondeu Tousen, achando que o comentário era sobre a comida e não o “instinto” de Maeda

Tousen havia consentido em voltar para Konoha para fazer o procedimento, já Emiya voltaria para a Névoa. O local de encontro estava marcado para o dia seguinte. As pessoas foram se despedindo, se retirando. — Até amanhã, Tousen-san. — Deu mais algumas goladas em sua bebida láctea — Eu entendo o sentimento e espero que saiamos todos inteiros na próxima, se houver. Mas se uma situação de vida ou morte ocorrer novamente, espero ter os mesmos companheiros ao meu lado. Time que está ganhando não se mexe. — Foi sincero, estavam ganhando mesmo. Sobrou o companheiro caolho de time e vilarejo, que confirmou a intenção de colocar tudo no bolso do Kazekage — Você vai fazer meu anel de noivado, pago pra você sem problemas. — Enquanto o glutão terminava seu prato, a garçonete chegou com a conta. Ken sugou a última gota de sua bebida gelada, mas sua testa estava suando bicas — Obrigado, tudo estava uma delícia. — Disse com um sorriso amarelo, querendo matar o amigo. Pagou o que faltava, como era de se esperar de sua posição, mas olhava com olhos apertados o caolho. — Vou descansar mesmo, ter que trabalhar dobrado pra me recuperar financeiramente. — E com isso, foi procurar um local para passar a noite.



status
HP: 4750/4750 • CK: 7550/7550 • KOKUO: 4000/4000 • ST: 00/11 • SAKKI: 41/50 • EX: 0000/1000 • INTIMIDAÇÃO: 83/100


Considerações

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Sevenbelo
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