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[CAPÍTULO] Nocturnal
[CAPÍTULO] Nocturnal

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Inoue

Chūnin

Dom 24 Nov - 22:16

Inoue

How does it feel?

A sala estava mergulhada em um brilho tênue, iluminada apenas pelas lamparinas que projetavam sombras trêmulas nas paredes de pedra. O ambiente parecia sufocado pelo peso de pilhas de papeis que se amontoavam sobre a mesa principal — relatórios, missões inacabadas e fichas de ninjas aguardando avaliação, todos em um caos organizado que apenas dois Jōnins experientes poderiam compreender. — Lembra da nossa época de genin? — comentou um deles, quebrando o silêncio enquanto os olhos corriam distraidamente pelas fichas em suas mãos. Havia um toque de nostalgia em sua voz, acompanhado de um sorriso enviesado. — Mal sabíamos segurar uma kunai, e já estavam nos enviando para missões quase impossíveis.

— Como esquecer? — respondeu o outro, soltando uma risada breve e rouca enquanto ajeitava uma pilha instável de documentos ao seu lado. O tom era ao mesmo tempo divertido e exausto, como se a memória de suas primeiras missões fosse tão absurda quanto reconfortante. No entanto, a conversa descontraída logo se dissolveu quando um dos Jōnins pegou uma ficha que o fez arquear as sobrancelhas. Ele a ergueu, permitindo que a luz bruxuleante da lamparina destacasse o nome na parte superior. Seus lábios se curvaram em um sorriso de reconhecimento. — Veja só quem temos aqui. Biskka. — ele girou a ficha para mostrá-la ao colega. — Parece que já acumulou bastante experiência.

O outro inclinou a cabeça, analisando a ficha com atenção. Ele assentiu lentamente, como se cada detalhe escrito ali reforçasse sua concordância. — Sem dúvida. Ela tem mostrado um progresso notável. — sua voz era grave e ponderada, mas havia aprovação em seu tom. Ele então estendeu a mão para a pilha mais próxima e retirou mais dois perfis, examinando-os com cuidado antes de selecionar os escolhidos. — E que tal esses? Inoue Hyuuga e Sawako Uzumaki. — o primeiro Jōnin pegou os novos perfis, os olhos dançando sobre as informações como se buscassem algo invisível aos demais. — Hmm... interessante. — murmurou ele, separando as três fichas com um cuidado quase reverente, como quem manuseia peças de um quebra-cabeça intrincado. Ao seu lado, o outro Jōnins já estava de pé, os movimentos habilidosos enquanto preparava três pássaros mensageiros.

Os pássaros, de tamanho médio e plumagem cuidadosamente escolhida para camuflagem, receberam cada um um pequeno pergaminho amarrado em suas patas. Assim que estavam prontos, com uma última conferida nas mensagens, os ninjas os soltaram pela janela entreaberta. As aves desapareceram na noite, voando com um propósito claro, enquanto os Jōnins voltavam ao trabalho em silêncio.

As kunoichis receberiam a mesma mensagem:

Loke Hyuuga recebeu a mensagem pouco antes do amanhecer, e, com a mesma disciplina que sempre guiou sua vida, levantou-se imediatamente para cumprir o dever. A alvorada ainda tímida tingia o céu com tons pálidos quando ele adentrou o quarto de sua filha, a seriedade estampada em seu semblante. A jovem despertou assim que sentiu a presença do pai, ainda antes que ele precisasse dizer qualquer coisa. Os olhos dela encontraram os dele, e foi o suficiente. A mensagem estava clara. Sabendo exatamente o que fazer, ela levantou-se sem hesitação, começou a se vestir com agilidade e organizou sua bolsa de equipamentos.

Quando já estava pronta para partir, a voz de Loke a deteve no limiar da porta. — Inoue. — ele a chamou, e o peso de suas palavras recaiu antes mesmo que ele continuasse. — Quero um relatório impecável desta vez. Nada de confusões, como na última missão.

Ela assentiu sem protestar. O tom exigente de Loke não a surpreendia; ela sabia que o pai tinha padrões elevados e esperava nada menos do que excelência. Com isso, partiu.

O vento fresco da manhã a acompanhou enquanto saltava pelos telhados de Iwagakure. A vila começava a despertar, com luzes acendendo aqui e ali e alguns moradores madrugadores já nas ruas. Inoue mal teve tempo de admirar a calma antes de chegar ao prédio que lhe havia sido indicado.

Ao entrar, seguiu diretamente para a sala número oito, conforme instruída. Lá, foi recebida por um ninja administrativo, que acenou brevemente antes de explicar. — Aguarde aqui. Mais duas kunoichis foram convocadas para esta missão. Assim que todas estiverem presentes, os detalhes serão passados.

A garota assentiu e encontrou um canto da sala para esperar.

Assim que as três kunoichis estivessem reunidas, o ninja administrativo assumiria uma postura mais firme, indicando que o momento da explicação havia chegado. Seus olhos varreram o grupo brevemente, avaliando cada uma com cuidado antes de começar a falar. — Atenção. — sua voz era firme, mas calma, projetando autoridade. — A missão de vocês é uma escolta. Um civil de uma pequena vila próxima estará viajando sob sua proteção. Ele estará carregando uma mensagem secreta. Este é o objetivo principal, garantir que essa mensagem chegue ao destino sem ser comprometida.

Ele fez uma pausa para deixar que as informações fossem assimiladas, então prosseguiu. — Além de vocês, o grupo contará com dois guardas da vila de origem para reforçar a segurança. No entanto, lembrem-se: a responsabilidade principal é de vocês. Qualquer ameaça deve ser neutralizada rapidamente, e a mensagem não pode cair em mãos erradas. Entendido?

— Certo, dessa vez vou mostrar do que sou capaz! — sibilou, claramente empolgada.

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Informações Adicionais

considerações:

Sewer

Chūnin

Ter 26 Nov - 14:05

Inferno Wheel

彼らを最後まで導く蓮の花 [CAPÍTULO] Nocturnal TWnG0N6

A pena tinteiro pauta o papel, marcando erros e acertos, conforme o único olho atento já cambaleia sua atenção conforme os segundos passam em tic e tac no relógio pendurado na parede em minhas costas. A mão que segura a pena vai ao encontro do olho após soltá-la, coçando o globo com as costas, antes da respectiva palma envolver a testa, servindo de apoio para uma cabeça pesada, cansada e exausta de exercer um trabalho cujo primoroso início havia dado lugar à exaustão exagerada. O bocejo seguinte sequer foi abafado por uma das mãos, deixando meu ser acompanhado de meus resquícios de energia. “Acho que posso continuar isso pela manhã”, considerei, puxando o corpo para trás, movendo a cadeira para que pudesse deixar a sala sem atraso. Um toque rápido no interruptor desligou as luzes do local e então, antes que percebesse, estava deitada confortavelmente em minha cama, adentrando o reino onírico sem qualquer resistência.

Não vi quaisquer ficções, fantasias ou ilusões. Os pensamentos puros e livres de quaisquer odisseias, reservando a aventura para o mundo de carne e osso. Apenas escuridão envolveu meu ser no mundo além, permitindo que a mente encontrasse seu merecido descanso, antes de um despertar abrupto, resultado do toque gelado das albinas escamas que rastejavam pela pele. Depositado na canhota, um pergaminho miúdo foi o presente da secretária, cujos lábios manchados de sangue não poderiam ser vistos na escuridão. Com curiosidade e ciência da responsabilidade provinda de minha carreira, abri o rolo de papel após acender a luz do abajur sobre a mesa de cabeceira. O convite, ou melhor, ordem de convocação, denota nove horas, sendo possível observar o relógio de parede mais próximo a marcar oito.

A pressa seria inimiga da perfeição, então não a busquei naquele momento, contentando-me em colocar roupas adequadas, pegar os armamentos que poderiam ser úteis e deixei o local pouco tempo após estar ciente do chamado, carregando a serpente branca sobre os ombros. Já acostumada com o trajeto, sabia bem quanto tempo seria preciso para chegar, chegando à conclusão de que uma caminhada serena seria suficiente para não me atrasar.

No prédio tão familiar, recebi as saudações de alguns rostos conhecidos, além da indicação da sala à qual deveria me dirigir. Com os devidos agradecimentos, vaguei pelo prédio à procura do local marcado, localizando-o sem tanto esforço quanto havia julgado necessário. Com a porta aberta, percebi dois rostos até então, sendo estes o primeiro o de um homem mais velho, trajado a caráter para seu trabalho administrativo, atrás de pilhas de papel e planilhas, enquanto o segundo rosto era o de uma garota, jovem tal como eu, sentada ao canto, quase oculta pelo ambiente, não fosse pela aura que a circundava, como um aviso imediato de perigo. “Essa aí parece encrenca”, imaginei, desviando o olhar quanto antes, me dirigindo ao homem para receber as instruções. “Ainda resta mais uma, sente-se e espere, tudo bem?”. Sem qualquer problema por mim, apenas tomei o leque das costas, depositando-o ao lado após escolher meu assento, bem longe da desconhecida. O olho descoberto encontrou refúgio nas pálpebras, deixando que o tempo de espera se tornasse em descanso, garantindo que o sono mal aproveitado fosse retificado naquela sala.

A voz firme do sujeito fez com que o olho cerrado se abrisse imediatamente, focando sua atenção no mesmo. Todas as informações da missão foram captadas e armazenadas, presas a um quadro mental com facilidade de verificação. Talvez fosse sábio não demonstrar, mas apenas as próprias capacidades estavam em xeque ali, com a autoestima avariada, a confiança nas parceiras de equipe automaticamente se tornaria essencial.

Sawako;
HP [875/875] | CH [1725/1725] | ST [00/05] | CM [000/500] | LC [16/100] | SK [00/50]

Hibiki;
HP [350/350] | CH [350/350] | ST [00/01]

C y a l a n a

_______________________

HellspawnInstead of having the pleasure of living as people, we are shinobi. We are nothing if not dominated by our appetites.

Formando

Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Um Pequeno Arsenal

Compre/treine três jutsus.

Falando em Fūinjutsu...

Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.

Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

Um Poder só Meu

Adquira sua primeira Habilidade Secundária.

Eu Tenho um Sensei!

Entre para um time.

Meu Primeiro Ajudante

Obtenha sua primeira invocação.

Falando em Ninjutsu...

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

A União Faz a Força

Tenha cinco tópicos diferentes de interação (incluindo uma missão) com seu time.

Conhecendo Minhas Aptidões

Adquira uma qualidade treinável.

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t90985-f-heir-of-asakura

Gestão de Fichas :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t88907-gf-sewer

Biskka

Genin

Ter 26 Nov - 20:14

○ Missão Rank C ○

"A água esquece o nome dos afogados."

O ar estava carregado com a energia de Biskka enquanto ela se movia pelo Centro de Treinamento, completamente imersa em sua prática. Seu corpo estava envolvido por uma aura dourada intensa que parecia viva, pulsando como uma chama ao vento. Seus cabelos, agora dourados e espetados, erguiam-se como se repelidos pela própria força que emanava de seu corpo. Pequenos arcos elétricos percorriam a aura, crepitando de forma quase imperceptível, um indicativo do imenso poder que ela canalizava. Os manequins de madeira estavam dispostos em um círculo ao seu redor, cada um representando um alvo que ela precisava atingir com precisão. Ela se movia como um raio dourado, desaparecendo e reaparecendo ao redor dos alvos. Seus socos e chutes eram rápidos, mas calculados, parando a centímetros da madeira. Apesar de sua força esmagadora, ela buscava controlar cada golpe, canalizando apenas uma fração de sua energia para não danificar os manequins. As montanhas ao redor permaneciam mergulhadas na penumbra da madrugada. O Sol ainda não havia mostrado sinais de surgir no horizonte, e o silêncio era quebrado apenas pelo som do ar sendo cortado por seus movimentos. A energia ao seu redor fazia a poeira no chão dançar como em uma brisa leve, enquanto o suor escorria pelo seu rosto, reflexo do esforço constante de sua disciplina. De repente, o som de asas batendo ecoou pelo campo. Ela parou imediatamente, seu olhar dourado voltando-se para o mensageiro que pousava próximo a ela. Era um pássaro de plumagem cinzenta, com um pergaminho amarrado à perna. Biskka, ainda ofegante, se aproximou, seus passos ecoando pelo chão do Centro de Treinamento.

Ela desatou o laço com cuidado, desenrolando o pergaminho e lendo a mensagem em silêncio. A convocação ao Quartel General era clara, marcada para as 9h da manhã. Seus olhos brilharam por um instante, refletindo a chama de sua determinação. Um sorriso de satisfação surgiu em seus lábios; finalmente, mais uma oportunidade de testar sua força. Sem hesitar, ela girou nos calcanhares e se posicionou frente ao manequim mais próximo. Com um grito de força, seu punho se lançou contra o alvo, liberando um impacto destrutivo. A madeira não resistiu, despedaçando-se em estilhaços que voaram ao redor, ecoando pelo Centro de Treinamento. A aura dourada ao seu redor começou a se dissipar lentamente, enquanto ela retomava o controle completo de sua energia. Com um último suspiro, ela recolheu suas coisas e caminhou para fora do campo, pronta para voltar para casa. A manhã ainda estava distante, mas ela já sentia o calor do desafio à sua espera. Após o banho bem tomado, Biskka vestiu-se com sua habitual praticidade, ajustando seu traje ninja com destreza. Ela verificou sua bolsa de armas uma última vez, certificando-se de que kunais, shurikens e itens básicos estavam em seus devidos lugares. A espada, presa nas costas na altura do cóccix, balançava levemente enquanto ela se movia. Cada detalhe estava em ordem; pronta para qualquer coisa, ela saiu com passos confiantes.

O sol começava a surgir no horizonte quando atravessou as ruas de Iwagakure. A vila ainda despertava, com alguns comerciantes abrindo suas lojas e o aroma de pão fresco no ar. Mas a ninja não se distraiu, seguindo diretamente para o Quartel General. O enorme edifício de pedra era imponente, mas familiar para ela, um local onde desafios aguardavam.
Chegando ao prédio, ela não hesitou. Empurrou as portas de pedra com vigor e entrou na sala designada, seu semblante irradiando entusiasmo.
— Bom dia! — disse em voz alta, quase vibrando de animação.
Ao entrar na sala com sua energia habitual, Biskka rapidamente percebeu que não estava sozinha. Duas garotas já estavam ali, pareciam ser discretas. Ela as reconheceu vagamente, talvez já tenham a visto aqui ou ali, outrora ne Academia, quem sabe, mas nunca havia interagido diretamente com elas. Uma delas tinha cabelos escuros e lisos que caíam até os ombros, uma postura reservada e olhos afiados que pareciam analisar tudo à sua volta. A outra, no entanto, era ruiva. Seus cabelos intensamente rubros pareciam brilhar sob a luz que entrava pela janela, destacando-a de maneira quase hipnotizante.
Biskka tentou se concentrar no ambiente, mas seus olhos inevitavelmente voltavam para a garota de cabelos vermelhos. Algo nela era... diferente. A leveza de seus movimentos, a forma como seus olhos claros contrastavam com a intensidade do cabelo. Sem perceber, a garota sentiu um calor subir pelo rosto.

Seu coração deu um leve salto, uma sensação incomum para a ninja geralmente tão focada. Ela franziu as sobrancelhas, tentando afastar o rubor que se formava em suas bochechas.
—Que droga é essa? — pensou, tentando entender por que uma simples visão a havia desestabilizado por um instante.
Ela rapidamente ajustou sua postura e focou sua atenção em outro ponto da sala, tentando parecer indiferente. Afinal, ela tinha uma missão a realizar, e distrações não faziam parte de seu plano. Porém, a imagem da garota ruiva continuava ecoando em sua mente, deixando-a levemente irritada consigo mesma. — Não me disseram que seria uma missão em equipe — começou ela de forma descontraída enquanto largava-se em uma das cadeiras vagas — Vocês sabem que me saio melhor sozinha e essas duas... Bem, não me parece grande coisa — completou em tom de brincadeira, se referindo ao Jönin enquanto apontava para elas com o polegar.

Considerações:

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Inoue

Chūnin

Qua 27 Nov - 18:10

Inoue

How does it feel?

As kunoichis entraram na sala uma a uma, trocando olhares que revelavam mais do que qualquer palavra que poderia vir a ser dita. O trio escutou atenciosamente a explicação da missão, mas nem todas reagiram positivamente. Enquanto a garota de cabelos ruivos permaneceu em silêncio, a de cabelos verdes tinha muito o que dizer. No entanto, o responsável presente se antecipou e antes que Inoue desse início a uma possível discussão, o homem deu um passo à frente e pigarreou, chamando a atenção do trio. Ele enroscou seu longo e fino bigode, e então falou. — Pensei que houvesse sido claro… mas parece que ainda restam dúvidas? — lançou um olhar gélido, ao mesmo tempo que se formou um sorriso malicioso no canto da boca dele. — O cliente já está à espera. Devem encontrá-lo no portão leste. Vão! — deu a última ordem, esperando que todas obedecessem.

Inoue revirou os olhos, descontente, mas conteve qualquer comentário. A lembrança de seu pai reacendeu dentro dela o desejo de concluir aquela missão com sucesso. Erguendo o queixo de forma altiva, deu alguns passos em direção à saída. Seu nariz arrebitado e postura confiante transmitiriam uma sensação de superioridade, algo que não passaria despercebido.

— Mas antes, vou propor uma brincadeira. A primeira a chegar ao portão leste será a líder desta missão. — a nova informação trouxe um ar de competitividade à sala, algo que fez os olhos de Inoue brilharem de animação. Afinal, todas teriam a mesma chance, e isso a deixava ainda mais empolgada. O Jōnin, por sua vez, parecia igualmente interessado no resultado. Ele abriu as janelas da sala, permitindo que a luz do lado de fora iluminasse o ambiente, e lançou um olhar sugestivo para o trio de kunoichis. Era um gesto sutil, mas claro o suficiente para quem soubesse interpretar: aquele era o sinal para que a competição começasse.

Inoue optou por descer as escadas, já que estava próxima da porta. Seus pés deslizaram pelos degraus, que ela saltava como se não existissem. Essa é a minha chance de ter algum destaque — pensou, enquanto avançava em velocidade máxima. [14m/s] Graças a seus reflexos aguçados, qualquer obstáculo que surgiu em sua frente foi evitado com cautela e até mesmo certa graciosidade em seus movimentos.

[...]

Assim que todas as três ninjas saíssem da sala, uma mulher de cabelos prateados apareceria. — Tem certeza que isso foi certo? — perguntou uma voz feminina, entrando na sala de número nove. Sua voz era terna e tinha um enorme tom de dúvida.
— Ora, qual a melhor forma de testá-las se não desse modo? E outra, estava precisando dar boas risadas. — comentou o homem, sentado em sua cadeira, enrolando seu bigode longo e fino.

[...]

O portão ficava a exatos trinta e seis metros do prédio em que o trio estava, alcançá-los não seria uma tarefa tão simples. Quem será a primeira a chegar?

Inoue estava preparada para utilizar seu corpo como uma ferramenta durante aquela corrida, caso encontrasse a garota de cabelos verdes ou ruivos, jogaria seu corpo contra o delas na esperança de que as atrapalhasse de alguma forma. [Força 02] Feito isso, voltaria a se concentrar em seu principal objetivo.

825/825 | 1.475/1.475 | 01/06| 00/50 | 09/100

Informações Adicionais

considerações:

Biskka

Genin

Qui 28 Nov - 21:21

○ Missão Rank C ○

"A água esquece o nome dos afogados."

Biskka ficou em silêncio ao observar a interação na sala, especialmente o momento em que o homem de bigode interveio com seu tom autoritário. A postura dele era tão incisiva quanto teatral, e aquilo fez a Genin franzir o cenho por um breve instante. Ela não podia deixar de notar a expressão neutra da kunoichi ruiva, que parecia completamente desinteressada. Já a garota de cabelos negros, tinha um ar presunçoso e isso não a agradava; ou talvez há de ser apenas a sua impressão. Contudo, para a sua surpresa, ela deu a falar, propondo uma pequena e amistosa disputa que a Genin que não pôde deixar de ouvir interessada.

A proposta parecia interessante, era a chance de mostrar um pouco da diferença de nível entre elas duas ou assim Biskka, no auge da sua arrogância, acharia. Ela apenas sorriu e canto de boca. — Certo, certo... — disse ela de forma casual. Num movimento rápido e calculado, ela posicionou os pés firmemente no chão e concentrou sua força interna. Com um grito firme, liberou o Terceiro Portão, o portão da Vida. Uma onda de energia explodiu de seu corpo, criando uma aura vibrante que parecia distorcer o ar ao seu redor. Seus músculos se enrijeceram, seu coração disparou, e sua velocidade aumentou exponencialmente e no segundo seguinte ela disparou pela janela aberta ainda há pouco pelo outro movendo em velocidade impressionante (26m/s). Seu corpo cortava o ar com precisão impressionante. A paisagem de Iwagakure passava em borrões, enquanto ela saltava de telhado em telhado, ignorando o trajeto usual pelas ruas. Cada passo era poderoso e certeiro, os telhados tremendo levemente sob sua força, mas ela era rápida demais para causar danos reais, além do mais conhecia a geografia do lugar e por isso não há de ter problemas ademais. E desse modo, menos de dois segundos depois, a garota deveria estar já no Portão onde fora indicada que o contratante já estava ao aguardo.

Considerações:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Sewer

Chūnin

Qui 28 Nov - 22:45

Inferno Wheel

彼らを最後まで導く蓮の花 [CAPÍTULO] Nocturnal TWnG0N6

A espera silenciosa foi finalizada pelo som alto proveniente da voz da estranha, que passou pela porta com tamanha casualidade que poderia julgar estar em sua própria casa. Meu desinteresse foi vencido pela curiosidade em ver como ela se parecia, mesmo que rapidamente, sendo suficientes apenas poucos segundos para perceber que, assim como a outra, esta garota também havia provavelmente passado períodos em comum na academia ninja, julgando pela familiaridade em sua aparência. Embora tivesse a intenção de ser rápida e sutil, o olhar da recém-chegada se cruzou com o meu, permitindo que ela notasse que havia a visto chegar.

O tempo de descanso havia, de alguma forma, me revigorado o suficiente para levantar da cadeira assim que nossa atenção foi chamada. A destra cobriu a boca para esconder o bocejo desajeitado, limpando a umidade dos olhos marejados do descanso lavrado logo em seguida. Embora quisesse apenas me manter em bons termos, a garota de cabelos verdes pareceu incomodada em trabalhar em equipe, duvidando das capacidades de suas companheiras, a outra estranha ao canto da sala e eu.

Embora o clima não estivesse tão tranquilo quanto gostaria, não demorou para que a voz autoritária do Jonin nos entregasse sua ordem final. Ambas as estranhas pareciam descontentes com nossa união, mas o desafio lançado pelo homem fez com que isso fosse varrido para baixo do tapete, despertando um outro sentimento que sobrepujou qualquer rancor ou desgosto. Ainda que meu olho funcional estivesse desatento à movimentação das garotas, uma piscada foi suficiente para que estivesse sozinha ali com o homem. O leque foi devolvido para seu lugar de sempre, antes de me despedir cordialmente com uma reverência formal, fechando a porta atrás de mim com tranquilidade.

Podia jurar que havia visto a cor da pele da mais alta mudar repentinamente antes que ela desaparecesse, mas julguei estar apenas vendo coisas. Esse olho novo, talvez ainda fosse demorar um pouco mais de tempo para me acostumar a ele. Os passos lentos e pacientes foram me carregando até o portão, como uma mensagem de que meu interesse em ser líder era nulo, não apenas pela convicção derradeira em minha falta de força, mas também pela falta de vontade de lidar com o temperamento daquelas duas.

No momento em que o último passo fosse feito, quando estivesse próxima de minhas companheiras de equipe, independente das ordens, brigas ou possíveis assuntos que se desenvolvessem naquela roda, garantiria que minhas boas maneiras se fizessem presentes. "Eu me chamo Sawako, e vocês?", indagaria com um sorriso ralo.

Sawako;
HP [875/875] | CH [1725/1725] | ST [00/05] | CM [000/500] | LC [16/100] | SK [00/50]

Hibiki;
HP [350/350] | CH [350/350] | ST [00/01]

C y a l a n a

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Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Um Pequeno Arsenal

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Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.

Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

Um Poder só Meu

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Eu Tenho um Sensei!

Entre para um time.

Meu Primeiro Ajudante

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Falando em Ninjutsu...

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

A União Faz a Força

Tenha cinco tópicos diferentes de interação (incluindo uma missão) com seu time.

Conhecendo Minhas Aptidões

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Inoue

Chūnin

Dom 1 Dez - 18:08

Inoue

How does it feel?

O portão da vila finalmente surgiu à frente dos três, marcando o ponto de partida da missão. Biskka, com uma velocidade quase sobrenatural, cruzou a linha invisível primeiro, garantindo sua vitória sem grandes esforços. Havia algo em seus movimentos ágeis que não deixava espaço para dúvidas: a garota de cabelos esverdeados era formidável. Poucos segundos depois, Inoue apareceu, ofegante e com os punhos cerrados. Seus olhos faiscaram ao perceber que havia perdido a pequena aposta. Uma veia pulsava na lateral de sua testa, um reflexo claro de sua frustração. Pior do que a derrota era o preço a pagar por ela: agora, Biskka assumiria o comando da missão, algo que fazia o orgulho de Inoue arder como brasa em sua garganta. Por fim, Sawako chegou com uma calma desconcertante. Não havia sinais de cansaço em sua pele alva e impecável, como se a corrida tivesse sido apenas um passeio tranquilo. Sua postura composta contrastava fortemente com a irritação de Inoue e a confiança de Biskka.

A aproximação das três foi marcada pelo breve silêncio que antecedeu as apresentações. Inoue foi a primeira a responder, cruzando os braços enquanto tentava disfarçar sua irritação. — Me chamo Inoue... — disse, num tom quase indiferente, como se aquela troca de informações fosse uma formalidade sem importância. Ainda assim, sua atenção estava fixada em Biskka. O nome daquela jovem veloz e confiante era o ponto de maior interesse para a Hyuuga naquele momento. Não porque queria criar laços, mas porque sabia que, para vencê-la no futuro, precisava conhecê-la melhor.

Com as apresentações concluídas, um silêncio peculiar envolveu o trio. Os sons rotineiros do portão da vila, com os guardas mantendo sua vigília habitual, pareciam amplificados pela ausência de qualquer outra presença relevante. Não havia sinal dos supostos contratantes, nem mesmo de quem os guiaria na missão. Apenas o vento, carregando folhas secas, soprava de maneira quase zombeteira. De repente, no alto de um prédio, uma figura sombreada observava as genins com atenção. Apesar da distância, o olhar afiado parecia pesar sobre elas, como se as medisse em algum tipo de balança invisível.

— Humph... são elas? — a voz carregava uma entonação carregada de desdém, prolongando a pausa como se saboreasse o momento de superioridade.

Antes que o trio pudesse notar a presença ou reagir, uma segunda voz, mais firme e grave, cortou o ar.

— Melhor que sejam úteis.

Foi tudo o que disseram antes de desaparecer, executando um salto ágil e silencioso que deixou para trás apenas uma leve fumaça branca. Pequenas folhas amareladas flutuaram no ar por alguns segundos, girando em redemoinhos preguiçosos antes de se acomodarem no chão. No segundo seguinte, três sombras de homens altos e com aparências comuns apareceram diante das meninas. Inoue, ainda de braços cruzados, lançou um olhar para o local onde as figuras haviam surgido.

— Prontas? — a pergunta, carregada de um sorriso desconcertante, vinha de uma figura que surgira do nada, como se já estivesse ali o tempo todo. Sem esperar por uma resposta, outra voz, desta vez com um tom mais brincalhão, fez ecoar uma provocação;

— Ou precisam de tempo para tomar uma xícara de chá? — a piada foi recebida com risadas em uníssono, um coro que parecia ensaiado demais para ser genuíno. Inoue arqueou a sobrancelha, deixando escapar uma risada que soava mais como uma tentativa deliberada de ironia do que de genuína diversão. Sua postura, que antes transbordava irritação pelo contexto anterior, agora trazia um tom mais provocativo, talvez como forma de reafirmar sua posição diante da nova situação.

— É você que devemos escoltar? — questionou, em um tom que não escondia sua incredulidade. Seu olhar percorreu o homem dos pés à cabeça, parando de maneira notável em sua barriga saliente. A conclusão que tirou foi imediata, quase inevitável: aquele homem não parecia ser alguém que dedicava seu tempo a treinos ou habilidades físicas. Sua forma robusta falava mais de banquetes do que de batalhas.

O homem, com um gesto impaciente, bateu na própria barriga volumosa, ecoando um som abafado.

— Vamos! Quero estar bem próximo ao nosso destino antes do anoitecer. — sua voz era firme, mas havia nela uma ponta de cansaço ou talvez resignação. Seus olhos percorreram o trio, analisando-as com o ceticismo mal disfarçado de alguém que não acreditava plenamente na capacidade delas. — Mas quero ressaltar algo: vocês são jovens. E embora isso me preocupe, vou confiar na ajuda de vocês.

Ele fez uma pausa, como se ponderasse sobre suas próximas palavras, antes de continuar:

— Eu serei o centro da formação. Vocês, na dianteira. Esses dois — apontou para os guardas que o acompanhavam — ficarão na retaguarda. Assim, teremos uma posição melhor para reagir caso encontremos problemas no caminho.

Inoue inclinou a cabeça levemente.
— Acha mesmo que algum ladrão vai aparecer? Afinal, é apenas uma carta, não?

Sua pergunta foi pontuada por um olhar de dúvida, deixando claro que, para ela, aquela missão parecia algo simples demais para tanta preocupação. O homem, no entanto, apenas sorriu. Um sorriso largo, quase zombeteiro, que parecia carregar mais do que as palavras que se seguiram. — Como eu disse... são jovens. — Inoue não gostou nada da suposição, mas também se calou, evitando fazer mais perguntas.

No instante em que todas as dúvidas houvessem sido sanadas, o grupo partiria seguindo a formação sugerida pelo cliente — este, apesar da personalidade claramente difícil estaria a disponibilidade para sanar qualquer pergunta que as kunoichis — em especial a líder desejasse perguntar.

825/825 | 1.475/1.475 | 00/06| 00/50 | 09/100

Informações Adicionais

considerações:

Biskka

Genin

Qua 4 Dez - 22:35

○ Missão Rank C ○

"A água esquece o nome dos afogados."

Começar o dia com uma pequena disputa de velocidade era algo que me animou um pouco, precisava admitir. Ainda que não durasse mais do que um segundo e meio de ação, eu pude ver os borrões das casas e dos seus telhados voarem por mim até que me dei conta e já estava de fronte ao portão principal. E, como era de se esperar, por arrogância minha ou não, a outra garota chegou depois. Segurei um riso cínico, não queria causar estresses sem fundamentos na nossa missão, ainda que um “Você é lenta como uma lesma” pôde ser ouvido a quem quer que fosse em palavras que saiam da minha boca num tom de mera casualidade e tédio. Contudo, Inoue, agora sabido o seu nome, não me parecia ser grande coisa. Tampouco a outra que chegou ainda mais depois – nem ao menos se deu trabalho de tentar competir. Ainda que a presença dela me causasse... Palpitações? Borboletas no estomago? Bom, ainda não saberia dizer.

— Isso parece ser importante para você, menina... — disse num tom casual e implicante — E como ganhei a aposta, deixo a liderança dessa missão para ti, heh — concluí com um sorriso largo e animado ao dar dois tapinhas nas costas dela.
Indo ao que interessa, estávamos à postos e os contratantes ali presente. Talvez confusos por nossas chegadas turbulentas e cheias de ironias, mas sim, eles iriam ter o máximo de mim e da minha força para que consigamos concluir a missão com a maior qualidade possível. Ainda que eu não tivesse gostado do tom que fora usado para se referir à mim. Como assim “melhor que sejam úteis” ou “São elas?”. Cerrei os olhos ao encará-los, mas nada disse. Por ora.

Ouvi cada ordem dada com atenção, sem mover um músculo até que abri a minha boca e minha língua mais parecia uma serpente venenosa ao dizer: Confiar na nossa ajuda? — comecei num tom debochado — Não estou aqui para ajudar vocês. Estou aqui apenas para concluir a missão que diz que precisamos escoltar vocês para proteger o conteúdo da carta. Acredito que, contanto que a carta esteja em segurança juntamente com as informações nela contidas, nem você mesmo precisa estar vivo. — concluí o meu falatório com simplicidade e extrema casualidade enquanto alongava meus braços esticando-os para os lados direito e esquerdo respectivamente.

— Inoue, você é a líder e eu respeito isso, mas eu vou servir como batedor e ir na frente para verificar se teremos algum tipo de problema — afirmei — Tentarei manter uma distância de cem metros à frente, caso tenhamos problemas, vocês terão tempo de reagir.
Ao concluir, não esperei respostar, apenas parti em velocidade máximo (18m/s) deixando um vulto para trás que pulava entre as pedras e inclinações da trilha.

Considerações:

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Sewer

Chūnin

Qui 5 Dez - 0:57

Inferno Wheel

彼らを最後まで導く蓮の花 [CAPÍTULO] Nocturnal TWnG0N6

Estávamos ali, rodeadas por poeira, rochas e silêncio. Os homens que deveriam nos acompanhar não haviam dado o ar de sua graça, então parecia ser o melhor momento para relaxar um pouco, relaxando suavemente os ombros, deixando o grande leque tocar o solo ao ser retirado do laço, empunhado pela destra com certa dificuldade. "Ainda preciso entender melhor como usar essa coisa", era o que pensava ao encarar o presente de minha tia, esperando que não tivesse dificuldades em empunhar uma arma tão bela.

A garota com cabelos purpurinos respondeu minha pergunta, nos informando seu nome, antes que a outra, ainda desconhecida, lhe presenteasse com a patente de líder. Uma voz ainda mais desconhecida do que as até então cortou o silêncio, surpreendendo até mesmo o olfato apurado da serpente albina, que foi incapaz de notar a aproximação do homem até ele estar ali, próximo do grupo. O mesmo ocorreu outra vez, com a chegada de não uma, mas duas figuras, que pela descrição já ouvida a respeito da missão, julguei serem os outros encarregados de escoltar o cliente, seguindo o próprio. "Chá agora seria encantador, mas creio que não temos tempo, não acham?", indaguei de forma tão casual que, talvez, julgassem se tratar de ironia, embora a pergunta fosse tão séria quanto um funeral. Deixei que os outros tivessem seus diálogos, aproveitando o momento para encarar e anotar mentalmente traços físicos dos presentes, seus rostos e vozes, para que não houvesse chance de ter problemas mais para frente. A serpente se lembraria de seus cheiros pensando na possibilidade de que precisássemos os encontrar após separações ou emboscadas, estando já ciente de seu papel de farejar possíveis aproximações indesejadas durante o caminho.

Embora a estranha de cabelos verdes estivesse descontente com a situação como um todo, parecia bem proativa e inclinada a trabalhar em prol da missão, seguindo na frente como batedora. O momento em que ela disparou foi quando perdi a capacidade de enxergá-la, confiando apenas que ela pudesse se manter inteira caso fosse pega de surpresa. Seguindo as instruções de Inoue, o leque foi devolvido para seu lugar e então partimos, procurando chegar ao destino quanto antes. "Espero que o chá do seu vilarejo seja agradável, caro cliente".

Sawako;
HP [875/875] | CH [1725/1725] | ST [00/05] | CM [000/500] | LC [16/100] | SK [00/50]

Hibiki;
HP [350/350] | CH [350/350] | ST [00/01]

C y a l a n a

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HellspawnInstead of having the pleasure of living as people, we are shinobi. We are nothing if not dominated by our appetites.

Formando

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Inoue

Chūnin

Qui 5 Dez - 18:16

Inoue

How does it feel?

A garota de cabelos esverdeados parecia carregar consigo um ar de autossuficiência que não fazia questão de disfarçar. Suas ações simplórias e diretas não demoraram a despertar em Inoue uma crescente vontade de manter distância. A Hyuuga começava a acreditar que a outra não era capaz de enxergar além do próprio umbigo — o que, em outros contextos, poderia até ser irrelevante, não fosse o fato de que a própria Inoue compartilha de uma visão semelhante sobre si mesma. Entretanto, havia um detalhe que tornava a situação insustentável: só havia espaço para uma personalidade forte naquele grupo. E ceder? Isso não fazia parte do repertório de Inoue.

Com a aceitação tácita de seu papel de liderança, ela fez um gesto firme para que Sawako a acompanhasse, como o cliente havia ordenado. Seus passos eram controlados, acompanhando a velocidade da ruiva na tentativa de manter a formação previamente estabelecida. O objetivo era seguir as orientações com precisão, garantindo o alinhamento do grupo. Mas então veio Biskka, ou melhor, a ausência dela. Como um vendaval sem aviso, a garota simplesmente avançou com uma velocidade maior que a do restante do esquadrão, desconsiderando por completo a formação. Agora, isolada na dianteira, parecia alheia ao impacto que suas ações poderiam ter no ritmo e na segurança de todos. Inoue, com os olhos ligeiramente estreitados, observou a cena. Não precisou dizer nada para que sua expressão denunciasse o que pensava. Arrogância é um problema, mas ignorância? É ainda pior.

[...]

O grupo manteve seu ritmo por um longo tempo, atravessando um cenário que permanecia inalterado — vasto e desolado. Porém, à medida que avançavam, o terreno começou a se transformar. A trilha os levou até o início de uma subida íngreme e estreita, que serpenteava por uma montanha árida. O solo seco e quebradiço não inspirava confiança.

Conforme se aproximavam mais da encosta, um detalhe peculiar chamou a atenção, uma marca entalhada na parede rochosa da montanha. Algo que lembrava o formato de uma flor, embora seu significado permanecesse incerto. A julgar pela posição de Biskka, que seguia isolada na dianteira, ela seria a primeira a avistar o símbolo — se estivesse prestando atenção, é claro.

Logo atrás, o trio que estava sendo escoltado seguia firme, mantendo-se próximo de Inoue e Sawako. Entre eles, o mensageiro, que, apesar de seu porte avantajado, demonstrava uma agilidade surpreendente. Para a Hyuuga, aquilo era uma quebra de expectativa tão grande que ela não pôde deixar de arquear levemente uma sobrancelha, surpresa. Talvez ele não fosse tão frágil quanto parecia à primeira vista.

A subida revelou ser mais desafiadora do que o esperado. A montanha se erguia como um gigante impassível, exigindo esforço constante do grupo. Após cerca de dez minutos de caminhada extenuante, o cansaço finalmente se fez sentir, e uma pausa tornou-se inevitável.

Enquanto recuperavam o fôlego, o som do vento ecoava pelas rochas, criando uma sensação de isolamento quase inquietante. Era um momento para observar os arredores, analisar o símbolo na parede — que voltara a aparecer, ou, talvez, planejar os próximos passos com mais cautela. — Desculpem, garotas. Como podem ver, não tenho um físico tão jovem quanto o de vocês. — sorriu, apalpando a grande barriga. Os outros dois que o acompanhavam trocaram olhares desconfiados e concentraram-se em beber água do cantil que carregavam.

A pausa seria feita com ou sem a Biskka.

825/825 | 1.475/1.475 | 00/06| 00/50 | 09/100

Informações Adicionais

considerações:

Sewer

Chūnin

Sáb 7 Dez - 2:10

Inferno Wheel

彼らを最後まで導く蓮の花 [CAPÍTULO] Nocturnal TWnG0N6

Inoue ainda era uma incógnita, alguém de habilidades e personalidade, até então, completamente desconhecidas. Como uma boa observadora, permitiria que o tempo viesse a abrir o caminho até ela, talvez tornando possível entender mais da garota, compreendendo-a por completo. Apesar da cautela e leve desconfiança, a vencedora da disputa havia nomeado-a para ser a líder de nosso trio, então seguiria suas ordens como tal, sem exitar. Sem muito dizer, com gestos simples, ela abraçou seu papel de liderança e comandou o avanço, iniciando nossa jornada.

Seria provavelmente minha primeira vez fora do vilarejo com o dom da visão, então cada mínimo detalhe seria de extremo interesse. As gramíneas selvagens, com sua tonalidade amarelada e aparência frágil, símbolos da chegada do inverno, acompanhavam pequenos montes de alvura, com aspecto tão confortável que seria um insulto não me atirar a eles. Não fosse essa missão, estaria agora mesmo montando meu primeiro boneco de neve em anos. "Maldição, eu queria brincar". Um bico surgiria em minha face, sem motivo aparente, ao menos aos demais.

Seguindo a trilha, uma montanha se mostrou como um primeiro obstáculo, seu tamanho descomunal e seu desnível fariam mal às minhas pobres pernas. O símbolo na parede chamou a atenção, por achá-lo, obviamente, estranho de se ver em um lugar assim, mas também muito belo, lembrando flores as quais já havia colhido na infância, como um presente para minha avó. Um toque na gravura, que deveria ter sido quase instantâneo, acabou se estendendo por alguns segundos, conforme a compostura de serenidade pareceu fraquejar, demorando a se recompor novamente. Tinha certeza de que as coisas ficariam mais fáceis em breve, embora essa dor fosse permanecer para sempre ao meu lado.

Embora ainda não estivesse exausta, por decisão da maioria, pararíamos por algum tempo para descansar. Sem qualquer reclamação, aceitei sem pensar duas vezes, abraçando qualquer chance de relaxar e descansar que tivesse. Embora estivessem todos aparentando certa tranquilidade, minha atenção se voltou ao símbolo que parecia nos acompanhar, visível mais uma vez, quase que no mesmo lugar. "Deja vu..."

Sawako;
HP [875/875] | CH [1725/1725] | ST [00/05] | CM [000/500] | LC [16/100] | SK [00/50]

Hibiki;
HP [350/350] | CH [350/350] | ST [00/01]

C y a l a n a

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Biskka

Genin

Dom 8 Dez - 9:12

○ Missão Rank C ○

"A água esquece o nome dos afogados."

Eu avançava com a confiança de quem acredita estar à frente de tudo, cortando o vento como uma lâmina enquanto saltava de galho em galho. As árvores ao meu redor pareciam iguais, mas convenci a mim mesma que era porque estávamos em uma área naturalmente homogênea. As rochas e o terreno não mudavam muito, e isso começou a me incomodar. Ainda assim, ignorei o desconforto inicial. Era cedo para duvidar da minha percepção. Mas conforme seguia em frente, algo parecia… errado. A paisagem não mudava. Não tinha nenhum marco que indicasse que eu havia saído daquela área. Era como se estivesse correndo em círculos, embora meu instinto e meu senso de direção gritassem que eu estava indo em linha reta. Parei por um instante em um galho mais grosso para observar o horizonte. O céu, tingido pelos primeiros raios de sol, deveria me dar alguma orientação. Mas quando olhei para o lado, lá estava. A mesma pedra com musgo em forma de “Y” que eu havia notado minutos atrás.

— Não é possível... — murmurei, franzindo o cenho. Um arrepio subiu pela minha espinha. Decidi testar novamente, tomando outra direção, agora para a direita. Meus pés mal tocaram os galhos enquanto avançava com a máxima velocidade que meu corpo permitia. Contudo em questão de instantes, lá estava de novo. A pedra em forma de “Y”.

Meu coração começou a bater mais forte, não pelo esforço, mas pela crescente sensação de que algo estava errado. Toquei a árvore ao lado e a marquei com o punho fechado, deixando uma pequena lasca como prova de minha passagem. Então avancei novamente, forçando meu corpo, a respiração ficando mais intensa a cada segundo. Quando parei para olhar ao redor, não apenas a pedra continuava ali, mas a marca estava também. Era como se eu nunca tivesse saído daquele lugar.

Eu cerrei os punhos e respirei fundo, tentando conter a irritação.

— Isso não faz sentido. Estou correndo em círculos? Não… Algo mais está acontecendo aqui.

Mal sabia eu que, para quem me observasse de fora, era exatamente isso: um vulto repetindo movimentos num raio pequeno, como uma presa presa em sua própria armadilha.

Considerações:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Inoue

Chūnin

Seg 9 Dez - 4:24

Inoue

How does it feel?

Algo, definitivamente, não estava certo. A marca talhada na rocha da montanha sinuosa aparecia com frequência desconcertante, desenhando um padrão que era impossível ignorar. Sawako foi a primeira a perceber que algo não batia bem, embora não tenha compartilhado esta informação com o grupo.

Entrementes, antes que tivessem tempo de reagir ou constatar algo, uma força repentina os atingiu como uma onda furiosa quebrando contra um penhasco. O impacto foi violento e inesperado, arrancando suspiros de dor e confusão. Foi então que perceberam o que acontecera – com um atraso que parecia eterno, seus olhos se fixaram na figura esguia e familiar de Biskka. A jovem de cabelos esverdeados estava ofegante, seus punhos cerrados e o rosto manchado de poeira e determinação. O choque de seu corpo contra o deles não fora acidental. Fora o necessário.

O grupo demorou um pouco para se recuperar, pois suas mentes ainda estavam um pouco confusas. Logo, o mensageiro e seus dois seguranças ficaram de pé. Inoue também não demorou para se recuperar, mas estava indignada com a queda que sofreu. — O que você estava fazendo, Biskka? Não aprendeu a andar ainda? — sibilou ironicamente. No entanto, antes que pudesse prosseguir com sua bronca, algo cortou o ar com um zunido agudo. Duas sombras emergiram da penumbra, movendo-se com a precisão letal de predadores à espreita. Estavam a cerca de seis metros do grupo, suas silhuetas mal delineadas pelas sombras ondulantes das rochas.

Sem hesitar, eles lançaram uma chuva de kunais em direção ao sexteto. O brilho metálico das lâminas reluziu brevemente antes de rasgar o espaço entre eles, cada arma projetada e direcionada ao mensageiro.

Agora, a responsabilidade recaía sobre o trio de kunoichis para proteger o mensageiro, cujo olhar já transparecia uma mistura de medo e dependência. Inoue, com seus sentidos aguçados pela adrenalina do momento, foi a primeira a agir. Em um movimento fluido, ela posicionou-se à frente do homem, o corpo ereto como uma barreira. Seus olhos captaram o brilho traiçoeiro das kunais que vinham em sua direção, rápidas e letais, mas ela não hesitou. Sua mão alcançou a própria bolsa de equipamentos, sacando uma kunai. Em seguida rebateu algumas das lâminas que ameaçavam a segurança do mensageiro. O som metálico dos choques ecoou pelo campo.
Sawako e Biskka também estavam sendo visadas, cada uma por seis kunais.

825/825 | 1.475/1.475 | 00/06| 00/50 | 09/100

Informações Adicionais

considerações:

Sewer

Chūnin

Seg 9 Dez - 18:18

Inferno Wheel

彼らを最後まで導く蓮の花 [CAPÍTULO] Nocturnal TWnG0N6

As alternativas eram muitas, pois sabia que não era natural ver as mesmas plantas de maneira tão harmoniosa, se repetindo como um loop infinito e progressivo. O mesmo símbolo, o mesmo padrão da vegetação, os mesmos insetos em busca de seu alimento e até mesmo a mesma desconhecida que conhecemos, colidindo com o esquadrão sem qualquer chance de esquiva. "Ugh, fala sério", resmunguei, erguendo o corpo do solo lentamente, já cansada de tudo aquilo, embora devesse estar provavelmente agradecendo à estranha de cabelos verdes. Ambas as mãos apalparam o corpo, varrendo os resíduos de poeira e sujeira para longe das roupas.

Talvez pudéssemos dizer que fui a última a se levantar, mas os recém-chegados pareciam querer tomar essa classificação para si, embora sem sequer se apresentar ou tornarem-se conhecidos. Inoue demonstrou-se proativa e ligeira ao proteger o mensageiro, então deveria demonstrar ao menos um pouco de minha habilidade também, caso não quisesse ficar muito para trás. "Ex-líder, eles são todos seus", pronunciei com confiança, me dirigindo para a garota de cabelos verdes, tendo já reparado como seus atributos físicos pareciam ser superiores aos de todos os presentes.

Com a canhota, tão ligeira e ágil quanto poderia ser, tomei o leque das costas, permitindo que todos vissem a primeira lua. Um simples abano do artefato foi suficiente para varrer as armas de sua trajetória, podendo vê-las cair ao chão pouco tempo depois. Nossos adversários sequer teriam tempo de reação antes da técnica seguinte, que, concentrando minha energia em seus corpos, teria por intuito confiná-los em uma paralisia temporária.

Sawako;
HP [875/875] | CH [1655/1725] | ST [01/05] | CM [000/500] | LC [16/100] | SK [00/50]

Hibiki;
HP [350/350] | CH [350/350] | ST [00/01]

C y a l a n a

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Biskka

Genin

Seg 9 Dez - 21:00

○ Missão Rank C ○

"A água esquece o nome dos afogados."

Minutos persistentes se passaram e eu continuava avançada pelas trilhas das montanhas do País da Terra – ao menos era assim que eu pensava. Contudo, a explicação estava vindo no momento seguinte quando meu corpo se chocou contra alguma coisa. Minha mente pareceu desanuviar como quem acabara de perceber uma resposta lógica para um problema que o atormentava há dias. Ali, sentada no chão, eu coçava a minha cabeça enquanto um semblante de pura confusão e desordem tomava conta do meu rosto. Pisquei rápido algumas vezes, ainda sem entender.

— Genjutsu...? — perguntei sem me dirigir para alguém em específico. Estava um pouco envergonhada, admito, não queria ter caído numa armadilha tão fácil daquela forma, ainda que nunca iria me ocorrer que tal evento poderia vir a acontecer.
Doravante, não teríamos tempo para explicações ou cerimônias uma vez que o inimigo fez-se presente; eram duas sombras além, uma torrente de kunais cruzavam o ar deixando o assovio típico do metal cortando o vento vindo em nossas direções. Eu as via com plenitude. Mas, para a minha surpresa, Sawako e Inoue já haviam se movido, esta última lutava contra a saraivada de lâminas ao retaliar com sua própria kunai e a surpresa maior veio por parte da outra que, num movimento único, fluído e gracioso, conseguiu abrir uma brecha ao cessar o ataque. Não poderia mais tempo: empunhando uma kunai que saquei ao passar a mão na bolsa de armas posta à minha coxa direita, avançava em velocidade máxima em direção a origem do ataque.

— É meu! — disse ao esboçar um sorriso quase selvagem. Com a kunai firme na mão direita, meu primeiro alvo seria aquele mais próximo. Eu desferiria um golpe diagonal, mirando a lateral do torso dele, mas seria um movimento que disfarçaria minha verdadeira intenção: usar o impulso do ataque para girar o corpo e me esquivar de qualquer contra-ataque. Durante o giro, usaria o cotovelo esquerdo para acertar o segundo inimigo na lateral do rosto, atordoando-o momentaneamente. Se o primeiro inimigo tentasse bloquear ou contra-atacar, eu teria flexionado os joelhos para abaixar meu centro de gravidade, desviando por baixo e aplicando uma rasteira que o derrubaria no chão. Uma vez caído, eu usaria o movimento seguinte para pressionar a kunai contra o pescoço dele, enquanto lançaria uma shuriken — previamente preparada na mão livre — contra o segundo adversário, para mantê-lo à distância. Caso o segundo inimigo fosse mais rápido, eu teria mudado de estratégia rapidamente. Aproveitaria o desequilíbrio do primeiro para usá-lo como escudo, posicionando-o entre mim e o segundo adversário. Assim, teria criado uma brecha para me aproximar sem exposição direta. Minha abordagem seria implacável, sem dar tempo para hesitações. Um corte limpo no braço armado do segundo adversário neutralizaria qualquer tentativa de ataque dele, enquanto eu me moveria rapidamente para desarmá-lo com um chute direto em sua mão.

No final, ambos estariam incapacitados, um com a kunai próxima ao pescoço e o outro desarmado e atordoado, prontos para serem interrogados ou descartados como ameaças.

Considerações:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Inoue

Chūnin

Ter 10 Dez - 10:10

Inoue

How does it feel?

O trio conseguiu superar a mortal chuvarada de kunais que cortava o ar como uma tempestade de aço. Biskka, mais uma vez demonstrando uma habilidade impressionante, transformou-se em um borrão veloz, partindo ferozmente em direção às duas sombras que haviam iniciado o ataque. Contudo, ao chegar ao local onde os corpos supostamente caíram, ela não encontrou inimigos derrotados, mas apenas vestígios de pedras desfeitas — era o jutsu de substituição. Uma fumaça esbranquiçada se elevava suavemente, serpenteando no ar por um breve instante antes de desaparecer por completo.

Enquanto isso, Inoue e Sawako, que permaneciam ao lado do mensageiro, sentiram um puxão abrupto e traiçoeiro sob seus pés. Sem qualquer aviso, o chão cedeu, e ambas foram engolidas pela terra como presas de uma armadilha voraz. O solo fechou-se ao redor de seus corpos, comprimindo-os e deixando apenas suas cabeças expostas à superfície. [Força 04] Era como se a terra estivesse viva, retendo-as em um aperto grotesco.

Entrementes, os dois seguranças que acompanhavam o grupo agiram com rapidez e precisão. Sem aviso, lançaram ao chão uma bomba de fumaça que explodiu com um som abafado, envolvendo a área em uma névoa densa e cinzenta.
Quando a fumaça começou a se dissipar, revelando lentamente o cenário encoberto, o trio de kunoichis deparou-se com uma visão que levantava dúvidas. Apenas o mensageiro, agora caído e inerte, permanecia à vista. A dupla de seguranças que antes estava ao seu lado havia desaparecido sem deixar qualquer rastro, como se tivessem sido engolidos pela própria fumaça que haviam conjurado. A traição era palpável. — Eles… eles levaram o pergaminho! — gritou o homem desesperado.

825/825 | 1.475/1.475 | 00/06| 00/50 | 09/100

Informações Adicionais

considerações:

Sewer

Chūnin

Ter 10 Dez - 22:18

Inferno Wheel

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Confiança não faltava, pela primeira vez em muito tempo. Talvez houvesse depositado muita esperança na minha própria capacidade, mas a culpa do fracasso conseguinte não foi culpa de nenhuma das três Genin. A garota de cabelos esverdeados avançou contra nossos adversários, mas talvez não esperássemos que uma técnica tão básica fosse se demonstrar útil em um cenário como aquele, fazendo com que troncos fossem golpeados e rendidos no lugar de nossos agressores, que fugiram com o rabo entre as pernas assim que se fez conveniente. Pouco tempo após a surpresa, percebi que hoje era um dia repleto delas, assim que senti um toque repentino em meu calcanhar, podendo fazer pouco se não ser surpreendida no instante em que fui ao encontro do chão, literalmente me submergindo quase que por inteiro. Meu olho exposto não acreditou no que viu em seguida, notando toda a movimentação por ter voltado minha atenção ao mensageiro antes do ataque. A fumaça cobriu tudo, mas poderia ver quem a disparou contra nós, assim como não os vi mais quando ela se dissipou. "Canalhas malditos", resmunguei mentalmente, descrente de que algo como isso poderia ocorrer conosco, mesmo com tanta tragédia e violência dominando a capital.

Com a movimentação impossibilitada, apenas foquei a atenção no cliente, podendo apenas o ver sofrer com a perda de seu bem, assim como pela adaga que lhe havia penetrado as costas, assim como as nossas também. Vaguei o olhar pelo ambiente possível, sem tentar movimentar muito o pescoço para evitar qualquer complicação. Poderia ver Inoue, presa assim como eu, provavelmente impossibilitada de se livrar de sua prisão, a menos que possuísse alguma capacidade fora de série. Até que se mostrasse o contrário, a ex-líder poderia estar livre, então provavelmente seria minha única esperança. "Ei, ex-líder! Você, por acaso, está presa aí também? Se não... uma ajudinha aqui?", indaguei de primeira pela incapacidade de me virar em sua direção, algo que ela poderia notar sem problemas. Caso ela se recusasse a cooperar, esperaria nada além de possivelmente a morte por inanição em algumas horas.

Sawako;
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Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

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Biskka

Genin

Qua 11 Dez - 13:02

○ Missão Rank C ○

"A água esquece o nome dos afogados."

O som de metal contra pedra ainda ecoava em meus ouvidos, e só então percebi o que realmente tinha acontecido. Meus olhos arregalados pousaram nos fragmentos quebrados onde, há poucos instantes, deveriam estar os inimigos. “Substituição. Malditos truques baratos.” Meu ataque tinha sido perfeito, preciso, devastador... ou assim eu pensava. Eles usaram o velho truque da fumaça e espelhos e, de alguma forma, ainda me fizeram parecer a novata aqui. Cerrei os punhos, sentindo a adrenalina correr como lava em minhas veias. Minhas pernas se flexionaram, prontas para reagir, quando a fumaça densa começou a engolir tudo ao meu redor. Não era só a frustração que me envolvia agora; era o cheiro de terra úmida e poeira misturada à ansiedade de algo errado.

Foi então que os sons chegaram. Primeiro, o grito abafado de Inoue. Depois, o silêncio sufocante que nunca significava nada bom.
— Droga! — soltei, varrendo a área ao meu redor com o olhar. E foi aí que vi. Ambas as garotas — a irritante Inoue e a ruiva que ainda causava palpitações no meu peito — estavam presas, imobilizadas por algum tipo de armadilha que se escondia nas sombras da fumaça.

Uma onda de indignação tomou conta de mim. Caímos naquela armadilha como patinhos.

— Que droga de truque sujo... — rosnei para o vazio enquanto meu punho se cerrava.
Guardei a kunai, sentindo o peso reconfortante de minha força crua preenchendo o vazio deixado pela derrota momentânea. Um soco no chão resolveria. Não era o plano mais sofisticado, mas às vezes, só força bruta bastava. Com um grito que soou mais como um rugido, minha mão explodiu contra o chão. O impacto reverberou como um trovão abafado, rachando a terra ao meu redor e criando fissuras que serpentearam alguns metros, mas com certeza agora elas teriam espaço para conseguir sair.
— Bom, não temos muito o que fazer... — disse com as mãos na cintura — Eu sugiro que nos separemos para cobrir uma área maior, mas a decisão é sua, Inoue.

Considerações:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Inoue

Chūnin

Qui 12 Dez - 21:38

Inoue

How does it feel?

Ser salva por aquela garota de cabelos esverdeados não estava nem perto do que poderia considerar um bom momento. Ainda assim, era inegável que o cenário exigia mudanças urgentes. Recuperar o pergaminho roubado pela dupla de traidores era a prioridade, mas o caminho para isso seria espinhoso: a cooperação com as outras duas kunoichis seria inevitável. E, sinceramente, custaria um esforço colossal.

— Não me agrada nem um pouco, mas talvez tenhamos uma chance... Bem pequena, eu diria. — o suspiro pesado escapou antes que pudesse ser contido. Inoue virou-se para o contratante, buscando alguma fagulha de certeza em suas palavras. — Você sabe, não é? Quero dizer, deve imaginar para onde eles estão indo. O homem hesitou por um instante, mas acabou balançando a cabeça afirmativamente e apontando para o leste, descrevendo um atalho pelo bosque. O grupo partiu, carregando a urgência no peito e os pensamentos conflitantes sobre como aquela missão iria se desenrolar.

A caminhada mal havia começado quando as adversidades começaram a surgir. O silêncio do bosque foi rompido por um assobio cortante, e logo uma sombra ágil saltou à frente deles. Um ninja portando um bastão se colocou no caminho, os olhos afiados mirando o grupo como se os desafiasse a prosseguir.

— Deixe isso comigo. — Inoue deu um passo à frente, os punhos firmes, os olhos determinados. Era a sua chance de mostrar do que era capaz. Sem esperar resposta, lançou-se no combate, canalizando o estilo de luta dos Hyuuga, esquivando-se com fluidez dos ataques do bastão e devolvendo golpes precisos.

Enquanto Inoue travava seu combate contra o ninja armado com o bastão, caso Biskka e Sawako decidissem seguir em frente, acompanhadas pelo contratante. O caminho parecia silencioso, mas o clima de tensão era visível.

Se as kunoichis escolhessem avançar, talvez não percebessem o momento exato em que o contratante, inadvertidamente, acionaria uma armadilha oculta entre as árvores. Um estalo seco ecoaria, seguido por um ranger grave e ameaçador, como o aviso de uma fera prestes a atacar.

De repente, um tronco gigantesco poderia despencar do alto, oscilando furiosamente pelo ar em direção a Biskka e Sawako. A madeira avançaria como uma besta indomável, prometendo esmagar tudo em seu caminho. Nesse instante, as kunoichis teriam apenas uma fração de segundo para decidir como reagir.

825/825 | 1.475/1.475 | 00/06| 00/50 | 09/100

Informações Adicionais

considerações:

Sewer

Chūnin

Sex 13 Dez - 16:55

Inferno Wheel

彼らを最後まで導く蓮の花 [CAPÍTULO] Nocturnal TWnG0N6

O solo se abre com um soco bem desferido pela ainda desconhecida garota de cabelos verdes, permitindo que meu corpo serpenteie para fora da armadilha daqueles desgraçados em fuga. Embora Inoue tivesse dado o primeiro passo ao interrogar o homem sobre o possível paradeiro de nossos salteadores, o fato de Hibiki ter gasto seu tempo memorizando os odores de todos do grupo se faria útil para rastreá-los. "Se fomos agora, poderemos seguir o cheiro deles", informei aos demais, apontando para a serpente em meu pescoço como se isso solucionasse qualquer dúvida que pudessem ter.

Com saltos pelos galhos, velozes tal como poderíamos ser, avançaria pelo bosque seguindo as orientações de minha companheira, guiando os demais caso necessário, acompanhando o cheiro dos bandidos que nos compenetramos em encontrar. Embora o silêncio indicasse uma possível aproximação tranquila, uma outra silhueta surgiu perante o esquadrão, anunciando problemas. Embora a canhota tocasse o leque em minhas costas, a ninja de cabelos púrpuras se lançou à dianteira, desviando a atenção do adversário ao menos o suficiente para que pudéssemos passar. Por um milésimo de segundo, ao lado da garota, poderia ver um rosto familiar, tão cansado e maltratado pela idade quanto feliz e carinhoso. "Vê se não morre, garota!", foi tudo que pude dizer antes de prosseguir, deixando-a à mercê de sua própria capacidade.

"Há armadilhas espalhadas por toda parte, por sorte consigo sentir o cheiro delas", anunciou a albina, embora o aviso tardio não pudesse impedir o comerciante de ativar a primeira. Como um verdadeiro radar, o ofídio avisou a direção do ataque, "De cima", encarando o enorme pedaço de madeira despencando junto ao meu olho esquerdo. "Eu não estou de bom humor pra gracinhas...", resmunguei, puxando o leque das costas, revelando todas as três luas de uma só vez. O balançar duplo gerou correntes poderosas de vento, cortando, picando, dilacerando e, por fim, praticamente evaporando o tronco como se não fosse nada. "Avançaremos, sem pausas". A partir dali, a atenção estaria redobrada para evitar as armadilhas com a ajuda de Hibiki.

Sawako;
HP [875/875] | CH [1605/1725] | ST [01/05] | CM [000/500] | LC [16/100] | SK [00/50]

Hibiki;
HP [350/350] | CH [350/350] | ST [00/01]

C y a l a n a

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HellspawnInstead of having the pleasure of living as people, we are shinobi. We are nothing if not dominated by our appetites.

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Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.

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Biskka

Genin

Sáb 14 Dez - 20:06

○ Missão Rank C ○

"A água esquece o nome dos afogados."

Assim que a sombra surgiu no caminho, o silêncio do bosque foi quebrado pelo som do bastão cortando o ar. O ninja que bloqueava nossa passagem tinha uma postura firme, os olhos fixos, avaliando-nos como predadores fazem com presas. Inoue deu um passo à frente imediatamente, como se fosse natural para ela assumir aquela responsabilidade. Seus punhos se fecharam, e sua postura revelou a elegância de um estilo que eu sabia ser implacável. Eu, porém, não me movi de imediato. Meus olhos analisaram o inimigo, os arredores e, por fim, Inoue. Não porque eu duvidasse de sua capacidade, mas porque eu tinha uma ideia em mente e eu precisaria daquele individuo vivo.

— Sawako, vá na frente... — disse com um sorriso de canto sem tirar os olhos do oponente — Vamos te alcançar logo menos.

O bastão do adversário girou novamente, cortando o espaço à nossa frente com velocidade. Inoue esquivou com fluidez, deslizando para o lado como água desviando de uma pedra. Sua técnica era precisa, mas o ninja parecia experimentar seus movimentos, ajustando a força e o ângulo dos ataques para manter a pressão. Enquanto isso, eu me posicionei de forma calculada, meus olhos fixos nos padrões do inimigo. Não havia necessidade de atrair atenção para mim imediatamente; deixei Inoue ditar o ritmo inicial, observando como os golpes fluíam entre eles. Meu olhar seguia cada movimento, não apenas dela, mas principalmente dele. O giro do bastão, os ajustes na postura, a tensão nos ombros — cada detalhe era analisado enquanto eu aguardava o momento perfeito.

Minha respiração tornou-se controlada, profunda, cada músculo do meu corpo pronto para agir. Não havia pressa, apenas a paciência de quem sabe que um único erro poderia virar o jogo a favor dele. O ninja era habilidoso, isso era evidente, mas sua confiança em focar exclusivamente em Inoue era uma fraqueza que eu planejava explorar.

Então, surgiu a oportunidade. Um deslize quase imperceptível na forma como ele se posicionou para bloquear um golpe de Inoue — seu bastão erguido alto demais, criando uma pequena abertura na lateral. Era isso. Disparei com rapidez calculada, meus passos silenciosos no solo do bosque. Minhas mãos seguravam firmemente a kunai, mas o objetivo inicial não era atacar diretamente. Ao invés disso, sincronizei minha investida com o próximo movimento de Inoue. Quando ela avançasse para a próxima investida, eu circularia pelo flanco oposto, forçando o ninja a dividir sua atenção. Mas era exatamente isso que eu queria: pressão constante. Tentaria sempre manter-me à deixa de Inoue servindo como uma sombra para seus golpes e movimentos, quase como uma espécie de golpe duplo e, dessa forma, aumentando o dano. Ainda que ela não gostasse, caso assim fosse, eu tinha em mente interrogá-lo a base da tortura para conseguir obter o máximo de informações.

Considerações:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Inoue

Chūnin

Dom 15 Dez - 5:44

Inoue

How does it feel?

Biskka e Inoue enfrentavam um inimigo habilidoso, e embora a garota de cabelos esverdeados parecesse ter um bom plano, algo seria capaz de surpreender a dupla num momento em que a luta parecia ter sido decidida. As kunoichis sentiram uma forte intenção assassina, emanando do seu oponente que com um movimento límpido e até mesmo bonito, empurrou as garotas para longe. A Hyuuga foi jogada contra uma rocha e a julgar pela expressão que se formou em seu rosto, não foi nada agradável. Já Biskka rolava pelo chão, dispersando uma quantidade razoável de poeira por onde passasse. No entanto, ambas as garotas sentiriam seus corpos paralisados de medo. Puro medo da morte. Afinal, o oponente delas revelou ser mais do que habilidoso.

“Minhas pernas não se mexem… meu corpo está completamente paralisado? Que sensação é essa?” — pensava, chegando a conclusão de que talvez não conseguisse retornar em segurança para casa. Sua mente, fora inundada com inúmeros pensamentos desanimadores — sem falar da voz do seu pai que ecoava repetidamente em sua mente, afirmando que ela nunca será digna do nome Hyuuga. Biskka provavelmente também estaria enfrentando algo semelhante.

[...]

Não muito distante, Sawako logo perceberia que seguir sozinha não fora a melhor das decisões. Antes que pudesse reagir, sentiu um punho atingir seu rosto do lado direito e lançá-la contra a parede. O contratante ao lado dela também seria derrubado. — Vocês são muito irritantes! — a garota poderia ouvir, seria uma voz esganiçada. Junto a isso, também seria alvo de uma intenção assassina de força semelhante às outras duas garotas.

825/825 | 1.475/1.475 | 00/06| 00/50 | 09/100

Informações Adicionais

considerações:

Sewer

Chūnin

Dom 15 Dez - 17:02

Inferno Wheel

彼らを最後まで導く蓮の花 [CAPÍTULO] Nocturnal TWnG0N6

Perguntei-me se ambas estariam bem, uma vez que a garota de cabelos esverdeados havia permanecido para trás, servindo de apoio para Inoue, provavelmente. Pulando de árvore em árvore, usando toda a agilidade disponível para acelerar o percurso até o destino, talvez estivesse rápida demais para que Hibiki tivesse chance de farejar o local apropriadamente. O golpe me pegou de surpresa, não sendo tão forte quanto um golpe bem dado de algum membro de minha família após alguma de minhas travessuras na infância, mas foi suficientemente incômodo para dizer o mínimo. Após me chocar contra o tronco ressecado de uma das árvores próximas, amaldiçoei o fato de possuir um ponto cego desses, embora devesse encontrar uma forma de contorná-lo eventualmente. "Esse sujeito não tem cheiro, senhorita. Por favor, não duvide de minhas capacidades", suplicou a serpente, justificando sua incapacidade de percebê-lo ainda de longe. "Tanto faz, Hibiki... Importante é que estamos be-", embora quisesse confortar minha assistente, o homem me interrompeu com sua voz incômoda e desagradável, fazendo, de alguma forma desconhecida, com que minhas palavras se prendessem em minha garganta, incapazes de sair ou retornar.

Senti um vazio desolador, como se afundasse em um poço escuro, imersa nas sombras da minha própria mente. Um zumbido preencheu os ouvidos, enquanto a pele formigava e coçava, um misto de adrenalina e pânico, pavor e euforia. Perguntar o que estaria sentindo seria inútil, nunca havia passado por algo do tipo, mas sabia que não era agradável. Senti a morte se esgueirando pelo ambiente como uma víbora, letal e voraz, pronta para dar o bote a qualquer momento, mostrando suas presas para mim como um sorriso. Embora sentisse apenas desesperança, ainda havia um pequeno feixe de luz penetrando na escuridão, iluminando o suficiente para que enxergasse o outro lado. Minha tia me encarou com olhos tão gentis, envolvendo-me com um abraço tenro e caloroso, como se tentasse me tirar das trevas, erguendo o véu sobre meu rosto.

Minha vida não poderia, de fato, acabar naquele local. Minha tia me esperaria em casa, além de ainda possuir assuntos pendentes com a maldita resistência. Com a velocidade extremamente reduzida, movi a destra em direção aos dentes, cravando os dentes na região tenar com tanta raiva e desdém de meu adversário, que o sangue escorrendo não pareceu me incomodar de primeira, até que tudo começou a se acalmar, conforme fui recobrando minha sanidade aos poucos. Talvez estar sozinha fosse se mostrar um pouco problemático agora.

Sawako;
HP [675/875] | CH [1680/1725] | ST [02/05] | CM [000/500] | LC [16/100] | SK [00/50]

Hibiki;
HP [350/350] | CH [350/350] | ST [00/01]

C y a l a n a

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Biskka

Genin

Dom 15 Dez - 21:51

○ Missão Rank C ○

"A água esquece o nome dos afogados."

Enquanto avançava contra o inimigo, senti o impacto no instante em que fui repelida. Meu corpo voou para trás, atingindo o chão com força. O ar escapou dos meus pulmões, e por um momento, tudo o que consegui fazer foi encarar o céu, o som da batalha ecoando ao redor. Levantei-me com dificuldade, as pernas trêmulas, mas o orgulho ferido era mais pesado que qualquer dor física. Eu não podia ficar ali, parada, enquanto Inoue segurava aquele monstro sozinha. Respirei fundo e apertei os punhos, forçando meus músculos a obedecerem. "Vamos lá, Biskka. Você já passou por pior", murmurei para mim mesma, tentando ignorar o gosto amargo do sangue na boca.

Corri novamente em direção ao adversário. Dessa vez, eu tinha um plano, uma estratégia para surpreendê-lo... ou ao menos foi o que achei. Mas quando nossos olhares se cruzaram, tudo desmoronou. Aquele olhar. Frio, vazio e letal. Não era só um oponente. Era uma máquina de matar, alguém que já tinha decidido meu destino antes mesmo de eu dar o primeiro passo. Meu corpo travou. Senti como se mil agulhas perfurassem minha pele, cada fibra do meu ser gritando para eu recuar. Minhas pernas não respondiam, como se tivessem sido enraizadas no chão. O instinto assassino que emanava dele era esmagador. Meu coração parecia querer rasgar meu peito, e minha respiração tornou-se irregular. Por um momento, eu realmente achei que ia morrer ali, antes mesmo de poder fazer qualquer coisa. —"Droga... droga!" — A frustração fervia dentro de mim, mas a paralisação me mantinha cativa. O mundo ao meu redor ficou lento, o som abafado, enquanto minha mente tentava desesperadamente achar uma saída. Eu sabia que precisava agir, mas como lutar contra algo que parecia capaz de devorar minha alma?

O chão frio sob mim parecia pesar toneladas, mas o que realmente me esmagava era o medo. O olhar do inimigo... aquilo não era só ódio, era algo primitivo, cruel, como se cada célula do meu corpo estivesse gritando para não me mover. Por um instante, eu hesitei. Minhas mãos tremiam enquanto meu coração martelava no peito. Eu não conseguia avançar.

—"Eu não posso morrer aqui..." — Esse pensamento ecoou na minha mente como um trovão. Não, isso não pode acontecer. Eu não vou morrer aqui. Não assim. Cerrei os dentes, lutando contra o pânico que paralisava minhas pernas. Inoue estava ali, lutando também. Se eu desistisse, ela estaria sozinha. Se eu caísse, tudo acabaria. A dor nos meus músculos desapareceu diante da raiva que subia, queimando dentro de mim.

Reunindo o que me restava de força de vontade, urrei. Minha voz explodindo como uma onda que parecia romper o silêncio sufocante daquele momento. Senti meu corpo inteiro vibrar, algo se libertando dentro de mim. Minha aura explodiu em um turbilhão dourado e elétrico, envolvendo tudo ao redor. Fagulhas de energia percorriam minha pele, fazendo o chão rachar sob meus pés. Era diferente de tudo que eu já havia sentido antes. Meu cabelo, normalmente caído e desordenado, agora flutuava, emitindo um brilho vibrante, enquanto correntes de eletricidade percorriam cada fio. Eu não era mais a mesma. Uma força bruta, feroz, e incontrolável, me consumia. Avancei contra o homem deixando um rastro de aura dourada arquear pelo ar.

Considerações:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Inoue

Chūnin

Seg 16 Dez - 15:42

Inoue

How does it feel?

Inoue também não era exceção. O peso daquela intenção assassina parecia esmagá-la, prendendo seus movimentos como correntes invisíveis. No entanto, dentro dela, algo queimava como uma chama indomável – a determinação de superar qualquer obstáculo, por mais aterrador que fosse. Com um suspiro controlado, ela se obrigou a recuperar o foco, as mãos deslizando em uma longa e ágil sequência de selos. Cada gesto era carregado de precisão e força, até que seus olhos se abriram, agora tomados pelas veias pulsantes que marcavam o ativar de sua técnica. — Byakugan! — bradou. A aura ao seu redor parecia vibrar, reafirmando-se como uma kunoichi de Iwagakure, pronta para lutar. Sem hesitar, ela lançou um olhar decidido para a garota de cabelos esverdeados. — Está pronta?! — perguntou para Biskka, ainda que não tivesse esperado por uma resposta. Inoue já estava em movimento.

O adversário, no entanto, não demonstrou surpresa. Com um sorriso leve, quase desdenhoso, girou o bastão entre os dedos em um arco perfeito, assumindo uma postura defensiva que logo se tornaria ofensiva. Em um único passo, ele começou uma sequência formidável de ataques. O bastão zuniu pelo ar, a extensão da arma forçando as duas kunoichis a manterem-se em constante movimento, afastando-se ou bloqueando para evitar os golpes que poderiam facilmente incapacitar qualquer uma delas.

[...]

Do outro lado, Sawako finalmente conseguiu se libertar da pressão sufocante que antes a mantivera imóvel. O adversário que a encarava avançou com velocidade impressionante, o sorriso malicioso no rosto deixando claro que subestimava a kunoichi. Ele atacou com movimentos rápidos, tentando forçá-la a recuar.

625/825 | 1.425/1.475 | 02/06| 00/50 | 09/100

Informações Adicionais

considerações:

Sewer

Chūnin

Ter 17 Dez - 12:03

Inferno Wheel

彼らを最後まで導く蓮の花 [CAPÍTULO] Nocturnal TWnG0N6

O ar pareceu preencher os pulmões por completo outra vez, como se pudesse enfim voltar a respirar de forma natural. Embora a visão levemente borrada apresentasse ainda os efeitos colaterais de um terror sem igual, o corpo se moveu pelo instinto, avançando contra um adversário que sabia não poder deixar fugir. Embora ele fosse rápido, não era mais rápido do que eu, então, quando a vista se ajustou, o tempo de reação foi o suficiente para esquivar do primeiro soco, por tão pouco que foi possível sentir o atrito de seu punho contra a lateral de meu rosto, criando até mesmo um pequeno corte.

Ele não parou no primeiro ataque, golpeando mais e mais, sem qualquer intenção de me deixar respirar ou me recuperar, avançando até que meu espaço diminuísse e estivesse outra vez próxima da mesma árvore com a qual havia colidido segundos atrás. Não havia tempo para notar padrões, tampouco havia possibilidade de fugir e retornar depois, pois o mercador estava ali ainda, jogado ao chão, indefeso. Talvez fosse um ato desesperado pela visão do homem, mas a mão lesionada oscilou no ar, disparando uma quantia pequena, porém suficiente, de sangue contra o rosto do sujeito, atingindo-o diretamente nos olhos. Aproveitando-me da distração, me virei e corri em direção ao tronco da árvore, firmando os pés e saltando para trás no momento em que estava para ser esmagada contra a mesma, passando por cima de meu agressor com tranquilidade.

Aproveitei a cegueira temporária do sujeito para correr na direção do comerciante, colocando seu braço esquerdo sobre os ombros e o carregando dali de imediato. "Esses caras não são brincadeira, me pergunto como aquelas duas estão", embora pudesse tomar a dianteira, os gritos de fúria daquele maldito corriam atrás de mim, enquanto ele provavelmente sentia na pele a vergonha pela maneira pela qual foi facilmente ludibriado, com o orgulho despedaçado como um vaso quebrado, ele parecia realmente indisposto a me deixar fugir, prometendo atrocidades que sequer valem ser mencionadas. Embora estivesse sem muitos lugares para correr, o local era propício para um bom plano.

Com a mão livre, busquei dois pares de papéis bomba na bolsa presa às costas, fixando ambos em um dos galhos por onde passava tão apressadamente, aguardando o momento certo para detoná-los, assim que meu perseguidor estivesse próximo deles. Com um truque tão óbvio, ainda mais podendo ser visto pelos próprios olhos do homem, ele se esquivou com facilidade da explosão, embora a cortina de fumaça proveniente da madeira em chamas fosse o suficiente para me tirar de seu encalço por algum tempo.

Mesmo que a diferença entre nossa distância fosse grandiosa, aquele homem havia estudado a região, então me alcançar foi resultado de seu conhecimento, não um feito de velocidade. Quando ele surgiu em minha frente, mirando outro soco em minha face, poucos segundos de percepção foram suficientes para esquivar, embora o susto acabasse por fazer o comerciante cair sobre um dos galhos um pouco distantes, longe do alcance de ambos. O pé do bandido pressionou meu braço esquerdo, imobilizando qualquer outra tentativa de fuga, permitindo que seu próximo ataque pudesse ser certeiro e mortal. Com um sorriso sínico e sinistro, ele tomou uma kunai com as mãos e golpeou meu peito, penetrando a arma contra minha carne e, como se tudo aquilo fosse algum sonho maluco, fumaça inundou os arredores, revelando que ele havia acabado de destruir apenas um clone. O mercador desacordado ao longe seria seu próximo alvo, embora sua silhueta fosse substituída por um tronco no instante em que o agressor se aproximou, perdendo completamente a compostura, sendo mais uma vez alvo de uma de minhas muitas técnicas ocultas.

"Eu achei que nunca fosse usar esse jutsu, mas acho que agora é hora do test drive", anunciei com a surpresa de chegar dos céus, pulando de um local mais alto e caindo sobre o homem com a intenção de vencê-lo de uma vez. Os pequenos feixes de luz que conseguiam atravessar as grossas folhas das árvores do bosque o impediram de manter os olhos abertos, além de refletir na esfera luminosa que portava na canhota, com o chakra agitado e quase tão vivo quanto um ser humano, girando como uma espiral. Seu peito foi golpeado pela técnica, rasgando sua roupa, criando um efeito catapulta tão forte que, em questão de segundos, ele colidiu contra uma árvore próxima, criando uma pequena cratera no ponto de impacto.

Senti uma pontada de orgulho, sabendo que havia derrotado um adversário sozinha, podendo até mesmo sentir um pouco da falecida autoestima reviver, uma palpitação por vez. Com o cliente, agora desperto e descansado, partimos de volta para o resto do time, carregando o meliante desacordado sobre os ombros. Provavelmente seria de bom tom esperar para fazer qualquer tipo de interrogatório ou coisa do gênero na presença de todos, então, por hora, aguardaria.

Sawako;
HP [725/875] | CH [1560/1725] | ST [03/05] | CM [000/500] | LC [16/100] | SK [00/50]

Hibiki;
HP [350/350] | CH [350/350] | ST [00/01]

C y a l a n a

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Biskka

Genin

Ter 17 Dez - 23:35

○ Missão Rank C ○

"A água esquece o nome dos afogados."

O peso da situação era quase tangível. Podia sentir a pressão daquela intenção assassina ao nosso redor, mas, ao mesmo tempo, algo em mim rugia com uma intensidade selvagem. O poder do Ki Nível 2 fervilhava no meu corpo, a eletricidade dançava em torno de mim, levantando meus cabelos como chamas douradas e selvagens. Meus sentidos estavam aguçados, cada detalhe parecia gravar-se na minha mente com uma clareza assustadora.

E então, vi Inoue.

Seus movimentos eram algo fascinante. Mesmo sob tamanha pressão, havia uma precisão quase hipnótica nos selos que ela executava. O ritmo, a força e a determinação dela eram inegáveis. Quando seus olhos se abriram, veias pulsantes surgiram, e o grito de "Byakugan!" ecoou como uma promessa de que ela não seria vencida. A energia ao redor dela parecia mudar, vibrar, como se reafirmasse sua existência no campo de batalha. Eu quase queria perguntar como ela fazia aquilo, como mantinha tamanha compostura, mas sabia que não era hora para distrações. Eu tentaria gravar aquilo na mente, entender como aquele famoso Doujutsu funcionava.

— Vamos! — respondi com um sorriso de canto. Antes que eu pudesse sequer pensar em dizer algo, ela já estava em movimento.

Não pude evitar gravar cada passo dela, cada movimento. Seus olhos varriam o ambiente com uma intensidade feroz, e seus ataques eram precisos, mortais. Enquanto isso, o adversário sorria, girando o bastão com habilidade assustadora, os golpes dele zunindo no ar como chicotes. Ele estava tentando manter o controle, forçando-nos a recuar. Mas não seríamos recuadas. Não enquanto eu tivesse algo a dizer sobre isso. Fechei os punhos, sentindo a energia borbulhar dentro de mim, pronta para ser liberada. Observei a abertura que surgia — uma fração de segundo onde o foco dele estava dividido entre nós duas.

— Gekiretsu Madan! — bradei, estendendo as mãos à frente.

Cinco rajadas de energia dispararam das minhas mãos em sequência, iluminando o campo de batalha com seu brilho ofuscante. O impacto das explosões reverberou, talvez forçaria o adversário a se reposicionar, seus movimentos por um instante mais defensivos. Era a brecha que Inoue precisava. Enquanto as rajadas mantinham-no ocupado, pude vê-la avançar como uma flecha, os pés dela pareciam deslizar com uma fluidez que só alguém com aquele olhar aguçado poderia ter. Ela estava pronta para o confronto direto, e eu sabia que o meu papel naquele momento era garantir que nada interferisse no ataque dela. Minha respiração estava acelerada, mas eu serviria como suporte protegendo a retaguarda de Inoue para que ela pudesse avançar com maior efetividade.

Considerações:

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Inoue

Chūnin

Qui 19 Dez - 18:04

Inoue

How does it feel?

Os esforços do improvável trio de kunoichis culminaram em uma vitória notável. Apesar das adversidades, elas não apenas superaram seus oponentes, mas também garantiram o cumprimento do objetivo principal da missão: proteger a mensagem que o contratante confiara a elas.

Inoue, embora inicialmente hesitante, permitiu-se relaxar após o sucesso e mostrou-se genuinamente agradecida. Durante o restante do percurso, sua atenção voltava-se para as histórias do cliente, que agora parecia mais à vontade e até animado. Com um brilho nostálgico no olhar, ele se deliciava em compartilhar memórias de suas primeiras missões como ninja, narrando suas aventuras com entusiasmo quase juvenil, como se revivesse cada momento. Inoue, mesmo em silêncio, absorvia cada palavra, sentindo-se parte de algo maior, uma testemunha das histórias que davam alma ao mundo shinobi.

[...]

Com a missão finalmente concluída, a jovem Hyuuga reuniu as palavras certas para despedir-se de suas companheiras, embora sua mente já estivesse vagando por horizontes distantes. De volta aos seus aposentos, mergulhou no silêncio reconfortante, carregando consigo não apenas o peso das experiências vividas, mas também uma determinação renovada. Havia aprendido muito, mas sabia que aquele era apenas o início de uma longa jornada. Para se tornar uma kunoichi respeitada, ainda havia caminhos a percorrer, lições a absorver e desafios a enfrentar. E Inoue estava pronta para começar.

625/825 | 1.425/1.475 | 02/06| 00/50 | 09/100

Informações Adicionais

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