[Crônica] - Angels of Death

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[Crônica] - Angels of Death
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Agony

Tokubetsu Jonin

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Sex 22 Nov 2024 - 21:24

Relembrando a primeira mensagem :

— Perish Before my Flames

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Deus está morto!
Deus permanece morto!
-x-

— O Sharingan ativo fitava as dezenas de corpos estirados pelos salões majestosos da grande mansão. Eu esperava um movimento sujo por parte dos Akagi, mas ele haviam levado aquela questão longe demais. Aos meus pés, poças de sangue emanavam dos cadáveres mutilados de meus compatriotas de vilarejo. Suas bandanas, agora manchadas pelo próprio sangue, estava quebradas e riscadas; um ato macabro por parte da família criminosa de desonrar e pisar nas memórias daqueles que entregaram seus corpos e almas pela vila. Permaneci em silêncio absoluto durante todo o tempo que ali passei. Eu não estava tão distante de Iwagakure, me encontrava a cerca de dois quilômetros da capital. Houveram relatos de que uma mansão abandonada estaria sendo utilizada como posto avançado por um grupo de criminosos, mas eu jamais poderia imaginar que esta seria a resposta dada pelos Akagi pela minha intromissão em seus assuntos. Eles não manteriam o acordo e nem a palavra, mas a covardia destes malditos ultrapassou qualquer limite cabível. Minha mente estava serena, limpa de pensamentos intrusivos ou tristeza, mas os meus refletiam uma chama odioso que não me dominava há muito tempo.

— Desgraçados, como ousam...? — Me questionei, enojada. Minha voz saiu em um tom ríspido, misturando o ódio com a indignição. Logo me agachei ao lado do corpo de uma kunoichi jovem, que aparentava ter entre doze ou treze anos. Os olhos inocentes e sem luz eram contrastados por uma feição confusa de alguém que sequer compreendia o peso de viver em um mundo como este. Fechei os olhos da garota caída e olhei uma última vez ao meu redor. — Filhos da puta! Vou matar um por um! — Exclamei.

Dessa vez, a minha inexpressivade cedeu, e o meu lado caótico tomou o controle. Eu já não estava mais raciocinando de forma fria como de costume. Não conseguia acreditar que um ser humano poderia permanecer em silêncio e de mente vazia em uma situação como aquela. Cerrei os punhos com tamanha força que as unhas começaram a penetrar na pele das almas de minhas mãos, e as três tomoes em cada olho giraram de rapidamente ao redor da pupila contraída, como se estivessem prestes a ativar o Mangekyou Sharingan de forma inconsciente. Soquei a parede com toda a força, rachando-a no impacto.

Na sequência suspirei profundamente.
Olhei para frente, rumo a saída. As paredes estavam manchadas de sangue a apresentavam marcas brutais de cortes por todos os lados. No entanto, eu sabia o que fazer.

— Sua mansão não está muito distante, Daiki. Todos vocês vão queimar! — Franzi o cenho, determinada a acabar com tudo aquilo para sempre.

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Agony

Tokubetsu Jonin

Qua 27 Nov 2024 - 17:41

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
Deus permanece morto!
-x-

— A floresta ao redor do segundo posto era densa, suas árvores antigas projetando sombras tão espessas que quase pareciam um aviso. O Volga estava além deste último obstáculo, e cada passo me aproximava não só dele, mas de algo mais profundo: a certeza de que não haveria volta.

Segui pelos trilhos estreitos deixados por carroças, o cheiro de terra molhada e vegetação apodrecida preenchendo o ar. Os mapas que peguei na tenda anterior foram úteis, mas incompletos. Os Akagi ainda eram astutos. O terceiro posto não estava exatamente onde o desenho indicava, mas as anotações revelaram algo mais importante: o padrão de revezamento dos soldados, indicando quando as defesas seriam mais vulneráveis.

Enquanto avançava, um pensamento persistia. Por que Volga estava tão próximo a um grupo como os Akagi? Ele nunca foi conhecido por confiar em alianças. Se esse último posto era um entreposto para as tropas dele, significava que algo maior estava em jogo.

Cheguei ao sopé de uma encosta íngreme, onde o som de vozes e o estalar de madeira denunciavam a presença do posto. Subi com cuidado, meus pés pisando no terreno irregular coberto de folhas secas. Assim que alcancei o topo, pude ver o acampamento. Era menor que os outros, mas bem mais fortificado.

Três torres de vigia cercavam o local, suas tochas iluminando pequenas áreas em meio à escuridão da floresta. Os soldados eram disciplinados, com armaduras mais resistentes e armas que brilhavam sob a luz da lua. No centro do acampamento, uma barraca maior se destacava — ali, provavelmente, estavam as informações sobre o paradeiro do Volga. Mas algo chamou minha atenção: os cães de guarda. Dois mastins grandes circulavam o perímetro, farejando e rosnando baixinho.

Teria que ser mais silenciosa. Mais rápida.

Observei por alguns minutos, deixando o Sharingan analisar o ritmo da patrulha. As torres tinham dois arqueiros cada, enquanto os mastins ficavam perto de seus tratadores, um homem em cada flanco. A barraca central, apesar de fortemente iluminada, era protegida apenas por dois guardas armados. Possivelmente a confiança deles na estrutura fazia parte do erro.

Desci a encosta sem fazer um som, minha mão apertando o cabo da Kusanagi enquanto moldava meu plano. O vento mudou, soprando na direção oposta ao acampamento, o que ajudaria a mascarar minha presença. Manipulei meu chakra para um Katon: Kasumi Enbu no Jutsu. Um vapor inflamável começou a se espalhar discretamente pelo lado norte, onde um pequeno grupo de soldados descansava. Não precisaria de muito para transformar aquilo em um caos.

Com um selo rápido, chamas surgiram de minha boca e incendiaram o vapor. O efeito foi imediato: uma explosão tomou conta do setor norte, fogo e fumaça se espalhando rapidamente. Os guardas correram em pânico, tentando conter o incêndio, enquanto o som dos mastins latindo preenchia o ar.

— Inimigo! Estamos sob ataque! — gritou um soldado.

Enquanto os guardas abandonavam suas posições, movi-me pelas sombras, chegando até a base da primeira torre de vigia. Os arqueiros estavam focados no fogo, e subir até eles foi uma questão de segundos. O primeiro arqueiro sequer percebeu minha aproximação antes de cair silenciosamente sob o corte da Kusanagi. O segundo tentou gritar, mas uma kunai cravou-se em sua garganta, silenciando-o.

Desci rapidamente, seguindo para a barraca central. O caos havia funcionado perfeitamente; os dois guardas estavam ajudando a evacuar o restante das tropas. Entrei na barraca e comecei a vasculhar os documentos. Papéis estavam espalhados, mas havia algo mais significativo: um mapa detalhado da região ao redor do Monte Torikami, o provável destino do Volga. Também encontrei um relatório descrevendo reforços que estavam a caminho.

— Você acha que pode sair daqui viva?

Virei-me rapidamente. O líder do posto estava parado na entrada da barraca, sua armadura reluzindo sob a luz das chamas ao fundo. Ele segurava uma espada larga, e seus olhos estavam fixos em mim, cheios de ódio.

— Não sou eu quem deveria estar preocupado. — respondi, deslizando a Kusanagi para a frente, pronta para o combate.

Ele avançou com a força de um touro, mas sua movimentação era desajeitada. Desviei do primeiro golpe com facilidade, usando o impulso dele contra ele mesmo. Minha lâmina cortou sua armadura, abrindo um corte profundo no flanco. Ele grunhiu, tentando reagir, mas cada movimento parecia ficar mais lento. Com um golpe final, a Kusanagi perfurou seu peito, e ele caiu aos meus pés.

Peguei os documentos restantes e saí da barraca, que agora estava começando a pegar fogo com os destroços ao redor. Os soldados restantes estavam dispersos, e os mastins estavam soltos, mas desorientados. Usei a confusão para escapar, correndo em direção à floresta.

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Agony

Tokubetsu Jonin

Qua 27 Nov 2024 - 21:02

Agony escreveu:
— Perish Before my Flames

Deus está morto!
Deus permanece morto!
-x-

— Minha respiração era a única coisa que rompia o silêncio absoluto da floresta ao redor do Monte Torikami. O peso dos mapas e documentos dentro de minha bolsa parecia crescer a cada passo, uma lembrança constante da importância desta missão. O Volga estava perto, e cada fibra do meu ser dizia que ele já sabia da minha presença.

O caminho subia de forma irregular, com pedras soltas e raízes antigas que emergiam como armadilhas naturais. A lua brilhava apenas o suficiente para guiar meu trajeto, mas o ar estava carregado de algo mais. Uma presença. Não era paranoia; anos como kunoichi ensinaram-me a distinguir entre minha mente pregando peças e um perigo real.

O Sharingan girava em meus olhos, captando movimentos sutis nas sombras. Eles estavam me esperando.

Cheguei a uma clareira pouco antes da base da montanha, onde cinco figuras encapuzadas me aguardavam. As vestes escuras e padrões em vermelho nos mantos entregavam sua afiliação: Akagi. Mas algo estava errado. Eles não atacaram imediatamente, apenas ficaram parados em semicírculo, bloqueando meu caminho.

— Lil Mayer, a Uchiha desgarrada. — A voz veio do homem no centro, mais alto que os outros, seu tom quase zombeteiro. Ele retirou o capuz, revelando um rosto marcado por cicatrizes e olhos dourados, brilhando com um chakra que parecia distorcer o ar ao seu redor.

— O Volga não manda recepcionistas. — retruquei, sacando a Kusanagi lentamente. — Qual é a sua função? Perder tempo ou morrer rápido? —

Um sorriso cruzou o rosto dele. Provocação funcionava melhor contra aqueles que acreditavam ter vantagem.

— Te matar. — Ele ergueu a mão, e os outros quatro avançaram em sincronia.

O combate começou antes que eu pudesse piscar.

Os quatro se espalharam, tentando me flanquear. O Sharingan captou seus movimentos imediatamente, cada passo e intenção visíveis como tinta em papel. Saltei para trás, escapando de um golpe de espada, enquanto bloqueava outro ataque vindo da direita com a Kusanagi. O som do aço se chocando ecoou pela clareira.

Concentrei meu chakra em um Katon: Gōkakyū no Jutsu, soltando uma grande bola de fogo em arco. A explosão de chamas forçou dois deles a recuar, mas os outros continuaram avançando. Um deles, mais rápido que os demais, tentou me pegar com uma kunai em alta velocidade. Rolei para o lado e desferi um golpe vertical, acertando-o no peito.

Antes que pudesse me recompor, senti um chakra pesado se aproximando rapidamente. O líder dos Akagi estava no ar, sua espada envolta em uma aura vermelha flamejante. Ele desceu com um golpe brutal, forçando-me a usar a Kusanagi para bloquear. O impacto foi tão forte que me jogou para trás, arrastando-me pela terra.

Levantei-me rapidamente, cuspindo terra enquanto girava minha lâmina.

— Então você é o que os Akagi chamam de elite? Que pena. —

Ele riu novamente, mas desta vez sua aura aumentou.

O confronto se intensificou. Ele usava uma mistura de taijutsu e kenjutsu, combinando velocidade e força de forma assustadora. Mas o Sharingan me dava a vantagem de antecipar seus ataques. Cada golpe parecia mais desesperado à medida que ele percebia que não conseguiria me acertar.

Com um movimento preciso, desviei de sua espada e furei seu flanco com a Kusanagi. Ele gritou, mas sua mão livre se moveu rapidamente, tocando o solo.

— Doton: Yomi Numa! — Ele invocou um pântano de lama sob meus pés, tentando me prender.

Usei um rápido selo para ativar o Katon: Kaen Senpu, liberando uma espiral de fogo ao meu redor que evaporou parte do jutsu e forçou-o a recuar. O impacto criou uma abertura.

Aproveitei o momento, correndo em sua direção. Minha lâmina brilhou enquanto desferi um golpe horizontal que cortou seu peito profundamente. Ele caiu de joelhos, o sangue escorrendo de sua boca enquanto olhava para mim.

— Você... não entende o que está enfrentando... O Volga vai... — Sua voz falhou antes que pudesse terminar, e ele tombou para frente, morto.

Os outros já estavam caídos, seus corpos espalhados pela clareira. Limpei o sangue da Kusanagi e continuei em direção à montanha.

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Tokubetsu Jonin

Qui 28 Nov 2024 - 0:10

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
Deus permanece morto!
-x-

— Cada passo em direção ao Monte Torikami era mais pesado que o anterior, como se o próprio solo tentasse me deter. O ar estava mais frio, o vento assobiava entre as árvores esparsas, e a presença de chakra ao redor era quase sufocante. O Volga sabia que eu estava vindo.

As pedras soltas da trilha davam lugar a escadas rudimentares esculpidas na rocha, ladeadas por tochas apagadas, que pareciam ser um aviso de que ali a luz não era bem-vinda. Peguei um punhado de terra e a esfreguei entre os dedos, ativando o Sharingan para buscar qualquer armadilha escondida no caminho. A sensação de que eu estava sendo observada nunca desaparecia, mas não havia movimentos detectáveis.

Isso não era descuido, era confiança.

Ao atingir uma plataforma plana, a trilha abriu-se em um largo corredor natural formado por penhascos altos, cujas paredes tinham marcas de batalha antigas e símbolos desgastados que lembravam inscrições Akagi. No centro, uma figura solitária aguardava.

Ele estava sentado em um trono improvisado de pedra, o corpo envolto por uma capa escura e olhos vermelhos brilhando como brasas, destacando-se contra a penumbra. O Volga. Mesmo à distância, a pressão de seu chakra era quase tangível, como se o ar ao redor tivesse ficado mais denso.

— Então, você finalmente chegou, Lil Mayer. — Sua voz era grave, profunda, como um trovão distante. Ele levantou-se lentamente, revelando uma armadura que parecia mais cerimonial do que prática, mas a espada em sua mão era outra história. Longa, com runas brilhando em vermelho, exalando energia mortal.

— E você fez questão de dificultar o caminho. — respondi, ajustando a empunhadura da Kusanagi. A calma na minha voz era forçada. Ele sabia disso.

Ele deu um passo à frente, o som das botas ecoando contra os penhascos.

— Dificultar? Não, Mayer. Isso foi só... diversão. — Ele sorriu, e aquele sorriso carregava mais desprezo do que humor. — Mas você é persistente, eu admito. Por isso, vou te oferecer algo que poucos recebem. —

Fiquei em silêncio, permitindo que ele continuasse.

— Junte-se a mim. Desista dessa tolice de Iwagakure e da lealdade a um sistema quebrado. Com o poder que carrega nesses olhos, poderíamos reconstruir algo... maior. Um mundo onde força dita as regras, não fraquezas como honra ou moral. —

Meus dedos apertaram ainda mais o cabo da espada. Ele não estava apenas jogando palavras ao vento. Havia verdade no que dizia. O sistema era podre, e eu sabia disso melhor do que ninguém. Mas as cicatrizes das minhas escolhas estavam aí para lembrar-me de que não era sobre o sistema. Era sobre as pessoas que ainda acreditavam em algo melhor.

— Você fala como alguém que já desistiu do próprio nome. — retruquei, dando um passo à frente. — Se força fosse suficiente, você não precisaria de aliados como os Akagi, nem de jogos mentais para segurar suas conquistas.

O sorriso dele se desfez, e o brilho em seus olhos se intensificou.

— Que assim seja. Eu tentarei não destruí-la rápido demais. —

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Tokubetsu Jonin

Qui 28 Nov 2024 - 3:08

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Deus está morto!
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— Ele não precisava de um guardião. O próprio Monte Torikami parecia estar vivo, reagindo à minha presença. O chakra que emanava das pedras, das árvores retorcidas e do vento que rugia nos penhascos, era uma lembrança constante de que aquele lugar havia sido moldado por algo maior e mais antigo do que guerras humanas.

O corredor natural à minha frente terminava em um arco de pedra, desgastado pelo tempo, mas ainda imponente. Além dele, o coração do Volga. A energia ali era sufocante, como se o ar fosse mais denso. Meu Sharingan captava linhas de chakra que se entrelaçavam como raízes invisíveis, conectando o lugar ao próprio monte.

Essa não era apenas uma fortaleza. Era um campo de batalha vivo, e eu era a invasora.

Dei mais alguns passos, mas parei ao sentir o chão vibrar sob meus pés. O eco de algo pesado movendo-se veio do interior, um som grave que parecia carregar a intenção de me deter. O que quer que estivesse esperando por mim lá dentro, não era humano.

Engoli em seco, o peso da Kusanagi em minhas mãos me lembrando que não havia mais volta. As palavras do Tsuchikage ecoaram na minha mente: “O Volga não é um lugar que se conquista; é um lugar que consome.”

E eu estava disposta a ser consumida, se isso significasse alcançar meu objetivo.

Avancei pelo arco, entrando no que parecia ser um salão natural. As paredes eram cobertas por inscrições antigas, símbolos Akagi que irradiavam uma luz fraca e pulsante. No centro, um pedestal de pedra sustentava uma esfera cristalina, flutuando acima da base. O objeto era a fonte do chakra intenso que eu sentia desde o início da ascensão.

Mas eu não estava sozinha.

À minha esquerda, uma figura emergiu da penumbra. Não era humano, mas também não era um simples fantasma. Seu corpo parecia feito de sombras sólidas, e os olhos brilhavam com um vermelho que queimava como brasas. O guardião do Volga.

Ele não falou. Não precisava. A hostilidade no ar era tangível. Ele ergueu um braço, e as sombras ao redor do salão começaram a se mover, criando espinhos e lanças que se projetavam em minha direção.

Saltei para trás, desviando no último instante, enquanto ativava o Katon: Endan, lançando uma esfera de fogo que iluminou o salão por um breve momento. As chamas consumiram algumas das sombras, mas outras continuaram a avançar, forçando-me a manter o movimento.

Essa não seria uma luta comum.

O guardião parecia ser uma extensão do próprio Volga, movendo-se em sincronia com o ambiente. Cada ataque que eu desferia era absorvido pelas sombras ou desviado por pilares de pedra que emergiam do chão.

Eu precisava de uma estratégia. Atacar diretamente não funcionaria.

Correndo pelas bordas do salão, notei que as inscrições nas paredes reagiam à proximidade do guardião, brilhando mais intensamente quando ele se aproximava. Uma ideia começou a se formar.

As inscrições eram a chave.

O sharingan estava estudando os padrões de chakra que pulsavam entre as paredes e o guardião. Havia um fluxo constante que conectava a esfera cristalina no pedestal às inscrições. Se eu conseguisse romper essa conexão, talvez pudesse enfraquecê-lo.

Corri em direção ao pedestal, desviando das lanças de sombra e dos pilares de pedra que tentavam bloquear meu caminho. Com um selo rápido, conjurei o Chidori Nagashi, canalizando a energia elétrica para cortar através das sombras que tentavam me alcançar.

Ao me aproximar da esfera, o guardião gritou — um som gutural e agudo que reverberou pelo salão. Ele disparou em minha direção, mas eu já estava preparada.

Saltei sobre o pedestal, segurando a Kusanagi firmemente. Com um golpe rápido, desfiz o cristal de chakra em uma chuva de fragmentos brilhantes.

As inscrições na parede apagaram-se imediatamente, e o guardião hesitou, seu corpo de sombras tremendo e se desfazendo lentamente. Sem a energia do Volga para sustentá-lo, ele não passava de um eco perdido.

Enquanto o silêncio tomava o salão, permaneci no lugar por um momento, observando os fragmentos de cristal no chão. Cada pedaço parecia pulsar com uma luz fraca, como brasas morrendo.

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Qui 28 Nov 2024 - 12:28

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— O vento carregava o cheiro de umidade e madeira velha enquanto eu me aproximava da borda da floresta. O caminho pelo Monte Torikami havia sido árduo, mas agora, enquanto as árvores rareavam, a visão da fortaleza do Volga se revelava à minha frente.

A clareira era vasta, uma planície de grama baixa e pântanos rasos que se estendia até Kusagakure no Jutsu, a Vila da Grama. No coração daquela paisagem, como uma fera adormecida, estava o Volga.

O castelo parecia uma visão retirada de uma era esquecida. Suas muralhas negras de pedra erguiam-se com imponência, guardando o rio de mesmo nome que corria ao redor, formando uma barreira natural. Três pontes de madeira, robustas mas desgastadas, conectavam o castelo à clareira, enquanto pequenas torres de vigia pontuavam as extremidades. O som da água corrente misturava-se aos passos ritmados dos guardas que patrulhavam as pontes, armados e atentos.

Acampamentos menores estavam espalhados ao redor da fortaleza, com bandeiras tremulando ao vento. Cada bandeira trazia o símbolo dos Akagi, reforçando que este era seu território. As fogueiras brilhavam fracamente à distância, cercadas por silhuetas de soldados rudes e endurecidos pela vida nas trincheiras.

Era uma barreira intransponível.

Mas eu já havia superado obstáculos que pareciam impossíveis antes.

Mantive-me agachada, os olhos do Sharingan girando enquanto analisava cada detalhe da fortaleza. Havia pontos cegos nas muralhas, momentos em que as patrulhas viravam de costas, e uma movimentação constante nos acampamentos que podia ser explorada. Porém, o maior problema era o rio.

Não havia como atravessá-lo sem chamar atenção. As águas eram profundas e rápidas, e as pontes estavam bem guardadas. Não era uma questão de força; era uma questão de tempo.

Pense, Mayer.

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Tokubetsu Jonin

Qui 28 Nov 2024 - 15:39

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— Aproximei-me do limite da floresta, observando mais de perto os acampamentos. Cada um parecia servir a um propósito específico: armamentos, suprimentos, e até mesmo um posto médico improvisado. O acampamento mais próximo da ponte leste tinha a menor quantidade de guardas, mas era também o mais ativo, com carroças indo e vindo. Se eu conseguisse infiltrar-me ali, poderia encontrar um disfarce ou criar uma distração grande o suficiente para desviar as atenções.

Respirei fundo e preparei-me para avançar.

Com o manto escuro cobrindo minhas roupas, movi-me pelo mato alto, mantendo-me fora do alcance das tochas e das torres de vigia. Cada passo era calculado, cada movimento feito para silenciar minha presença. Quando cheguei perto o suficiente, ativei um pequeno jutsu de camuflagem, usando meu chakra para distorcer levemente a luz ao meu redor, tornando-me um borrão difícil de detectar.

Enquanto me aproximava do acampamento, ouvi as vozes dos guardas discutindo. Eles falavam sobre o reforço na segurança após rumores de uma invasão iminente. O nome “Iwagakure” foi mencionado, e meu coração apertou. Eles sabiam que alguém viria.

Mas não sabem que eu já estou aqui.

Meu primeiro alvo estava distraído, sentado em um barril próximo à entrada. Movi-me rápido, a Kusanagi cortando o ar em silêncio. Segurei seu corpo antes que ele caísse, arrastando-o para trás de uma tenda. Revirei suas roupas, buscando algo que pudesse usar.

Um uniforme básico, mas funcional. Cobri-me com ele, ajustando o capuz e a máscara para esconder o rosto. Agora, minha entrada no acampamento estava garantida.

Minha atenção voltou-se para as carroças. Uma delas carregava barris que emanavam um leve cheiro de pólvora. Perfeito. Com alguns selos rápidos, deixei marcas explosivas nos barris, ativando-as com um timer curto.

O caos começaria em questão de minutos.

Deixei o acampamento antes que os guardas notassem minha presença, movendo-me em direção à ponte leste. Quando a primeira explosão ecoou pelo ar, a confusão tomou conta. Soldados correram em direção ao acampamento, gritos de ordem e pânico enchendo a noite.

A ponte estava parcialmente desguarnecida, com apenas dois guardas distraídos tentando entender o que estava acontecendo. Avancei sem hesitar, a Kusanagi cortando o primeiro antes que ele pudesse reagir. O segundo conseguiu gritar, mas foi silenciado antes que a mensagem pudesse se espalhar.

Com a ponte livre, cruzei o rio rapidamente, sentindo o peso da água correndo sob meus pés.

Olhei para o céu, onde a lua cheia brilhava entre nuvens esparsas. O Volga esperava, e eu não tinha intenção de deixá-lo vencer.

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Qui 28 Nov 2024 - 18:54

— Perish Before my Flames

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— As muralhas do Volga eram uma barreira imponente, mas a lua, alta no céu, lançava sombras que tornavam possível esgueirar-me sem ser detectada. Apoiei-me na parede áspera de pedra, avaliando as opções. Havia patrulhas no topo, mas as frequentes explosões no acampamento ainda distraíam a maioria dos soldados. O caos estava do meu lado, por enquanto.

Com o Sharingan ativo, visualizei as pequenas rachaduras entre os blocos das muralhas. Escalar seria arriscado, mas necessário. Subi devagar, prendendo os dedos nas fissuras e impulsionando-me com o chakra nos pés para manter o equilíbrio. O vento cortante rugia, mas era um som que podia usar a meu favor.

Alcancei o topo e permaneci agachada, observando. A visão do interior da fortaleza era diferente do que imaginava. Não era apenas um castelo — era um quartel-general. Soldados Akagi formavam filas organizadas, carregando armas e suprimentos para depósitos centrais. Claramente, o Volga não era apenas uma base de operações; era um centro estratégico para algo maior.

No meio de tudo isso, uma estrutura maciça destacava-se. Uma torre central erguia-se acima do restante da fortaleza, com luzes tremeluzindo em suas janelas superiores. Era ali que eu precisava estar.

Desci silenciosamente pela lateral interna da muralha, pousando em um beco estreito entre duas construções menores. O som das explosões no acampamento ainda ecoava à distância, e os soldados pareciam divididos entre conter o fogo e reforçar as defesas. Um pequeno grupo passou correndo, gritando ordens. Esperei até que o som de seus passos desaparecesse antes de avançar.

Meus olhos captaram os padrões de movimentação. Guardas postavam-se na entrada da torre, mas as laterais estavam relativamente desprotegidas. A única dificuldade seria um grupo que carregava caixas de armas para dentro da estrutura. Poderia infiltrar-me entre eles, mas isso significava um risco maior de ser descoberta.

Escolhi esperar.

Fiquei oculta nas sombras, observando o movimento. Após alguns minutos, o grupo saiu da torre, deixando apenas dois guardas na entrada. Era minha chance.

Movi-me com rapidez e precisão, a Kusanagi cortando a primeira garganta antes que o alvo percebesse minha presença. O segundo tentou reagir, mas um golpe rápido perfurou sua armadura antes que pudesse gritar. Escondi os corpos atrás de caixas empilhadas e entrei.

O interior da torre era frio, com paredes de pedra bruta iluminadas por tochas escassas. O silêncio era quase opressivo, interrompido apenas pelos sons abafados das atividades do lado de fora. Avancei pelos corredores estreitos, cada passo calculado.

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Tokubetsu Jonin

Qui 28 Nov 2024 - 21:57

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
Deus permanece morto!
-x-

— Conforme subia os degraus, a pressão do chakra tornou-se mais intensa. Era densa, sufocante, como se a própria fortaleza estivesse viva e tentando me repelir.

Finalmente, cheguei a uma sala circular no topo da torre. No centro, uma mesa grande estava coberta de mapas e pergaminhos. Uma figura de costas para mim, envolta em um manto escuro, analisava os documentos à luz de uma lamparina.

Não era qualquer pessoa. O chakra que emanava dele era diferente de qualquer outro que já havia enfrentado.

— Você veio longe demais, Mayer. — A voz soou calma, quase divertida. Ele não precisou se virar para saber que eu estava ali.

— E você, por acaso, esperava menos? — respondi, levantando a Kusanagi.

Ele se virou devagar, revelando um rosto marcado por cicatrizes e olhos que brilhavam com uma cor intensa. Não era quem procurava, mas um general Akagi, alguém que, pelo visto, comandava um setor do castelo em nome deles.

— Esperava. Mas também contava com isso. Vamos ver se você é realmente digna de estar aqui.

Ele desembainhou uma lâmina longa, ornamentada, que parecia pulsar com energia. Sua postura era de alguém que não subestimava o inimigo.

A batalha havia começado antes mesmo de eu dar o primeiro golpe.

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HP: 1625/1625 | CH: 3900/4000 | ST: 00/07
LC: 35/100 | SK: 21/50 | Mangekyou: 02/05

Informações:

Objetivos:

Descrições :

Bolsa de Armas:

Outros:

vitu

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"I Just live to Fall."

FP | CJ | Banco | GF
| MOD AG | Inventário AG || [Moradia] - Uchiha Hideout.

Ficha de Personagem :

Agony

Tokubetsu Jonin

Sex 29 Nov 2024 - 0:57

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
Deus permanece morto!
-x-

— O general avançou com uma velocidade impressionante, sua lâmina brilhante cortando o ar em direção ao meu pescoço. Defendi com a Kusanagi, o choque das espadas enviando uma vibração intensa pelos meus braços. Ele era forte, mas força sozinha não decidia batalhas.

— Você acha que sua lâmina vai te salvar? — ele debochou, recuando apenas para girar e tentar me acertar na lateral.

Girei no tempo certo, desviando do golpe e contra-atacando com um corte horizontal. Ele recuou novamente, mas não sem perder um pedaço do manto.

— Persistente. Mas isso não será suficiente.

Ele ergueu a mão livre e formou selos rápidos. Uma onda de chakra explodiu, criando correntes que avançaram em minha direção como serpentes. Pulei para trás, focando meu chakra nas pernas para alcançar uma das colunas da sala.

— Katon: Kaen Senpu! — invoquei uma espiral de chamas que colidiu com as correntes, desintegrando-as em um instante.

Sem dar tempo para que ele reagisse, avancei com velocidade, a Kusanagi cortando na diagonal. Ele bloqueou, mas a força do impacto o desequilibrou. Aproveitei a abertura e girei novamente, golpeando seu abdômen com precisão. Sangue escorreu de sua armadura enquanto ele cambaleava para trás, ofegante.

— Eu... subestimei você. — murmurou, caindo de joelhos.

— A última lição que vai aprender. — Meu tom era frio, sem espaço para misericórdia. A Kusanagi atravessou seu peito com um golpe firme, finalizando a luta.

Enquanto o corpo do general caía, virei-me para a mesa. Os mapas detalhavam cada ponto de defesa do Volga, bem como as rotas de abastecimento e até os planos de expansão dos Akagi. Não tinha tempo para estudar tudo ali, mas memorizei o que podia e peguei os documentos mais importantes.

O próximo passo era claro: avançar pelas torres centrais. O castelo era um labirinto, mas a lógica militar dos Akagi facilitava prever onde estariam as áreas mais importantes.

Saí da sala circular, mas a presença de guardas já era perceptível. O barulho da luta havia alertado os demais.

Os primeiros a aparecer foram dois soldados armados com lanças. Antes que pudessem gritar, usei o Katon: Hosenka no Jutsu, lançando pequenas bolas de fogo que os atingiram em cheio, incendiando suas roupas e derrubando-os no chão. Continuei sem olhar para trás, a Kusanagi pronta para o próximo ataque.

Ao longo dos corredores, não havia distinção entre civis e guardas. Todos que cruzavam meu caminho caíam. Os rostos aterrorizados das mulheres e o choro abafado das crianças não me desviavam do objetivo. Eram cúmplices, direta ou indiretamente. Não havia margem para hesitação.

Minha lâmina cortava sem descanso, enquanto o fogo se espalhava por onde passava.

— Iwagakure vem primeiro. — murmurei para mim mesma, o mantra frio ecoando em minha mente.

Quando finalmente me aproximei das torres centrais, o som de tambores ecoava pela fortaleza. Os Akagi estavam se reorganizando, e a resistência seria ainda maior a partir dali.

As três torres erguiam-se como pilares no centro do rio. A maior delas parecia quase inalcançável, protegida por pontes que já estavam sendo guarnecidas. Era ali que estava o coração do Volga — e eu iria arrancá-lo.

Olhei para as sombras ao redor, ajustando a empunhadura da Kusanagi mais uma vez.

— Que venham todos.

E me preparei para o próximo confronto.

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Agony

Tokubetsu Jonin

Sex 29 Nov 2024 - 11:47

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
Deus permanece morto!
-x-

— A ponte que levava à torre central parecia um campo de batalha iminente. Guardas se apressavam para bloquear o caminho, formando barreiras improvisadas com escudos e lanças. A cacofonia dos tambores misturava-se com ordens gritadas e o som metálico de armaduras em movimento.

Parei no meio da segunda ponte, a água do rio Volga fluindo abaixo com um ruído constante. O ar ao meu redor era pesado, não apenas pelo chakra concentrado dos inimigos, mas pelo peso das minhas próprias escolhas.

— Não há mais volta.

Meus olhos queimaram, uma dor aguda se espalhando pela minha cabeça. Era como se algo dentro de mim estivesse se quebrando e reformando ao mesmo tempo. As três tomoes giraram furiosamente antes de se fundirem em uma nova forma — o padrão singular e hipnótico do Mangekyou Sharingan.

— Amaterasu. — murmurei, quase sem esforço.

As chamas negras surgiram onde meu olhar pousava, devorando as torres laterais como bestas vorazes. Os guardas gritaram enquanto o fogo imortal consumia não apenas a madeira, mas também a própria estrutura. As torres balançaram antes de desabar, levando consigo pedaços das muralhas e engolindo qualquer um que estivesse em seu caminho.

O caos espalhou-se como uma praga.

Os tambores pararam.

Apenas o som do crepitar das chamas e os gritos de desespero ecoavam pela fortaleza.

Mas não era suficiente. Eles ainda tinham rotas de fuga. Não deixaria ninguém escapar.

Fechei os olhos por um momento, concentrando meu chakra. Quando os abri novamente, os padrões do Mangekyou brilhavam intensamente.

— Katon: Goenka!

O céu acima do castelo escureceu, nuvens carregadas de chakra se formaram, girando como um vórtice. Então, eles começaram a cair — meteoros de fogo, cada um com o calor de um inferno concentrado. As bolas de fogo rasgavam os céus, atingindo as pontes, as muralhas e os acampamentos ao redor.

O impacto de cada meteoro fazia o chão tremer, e as chamas se espalhavam rapidamente, formando um cerco infernal ao redor do castelo. O rio Volga começava a evaporar em partes, criando uma neblina densa que envolvia tudo.

— Seiki. — sussurrei, com a voz firme e fria. — Não tem para onde correr.

Entre o fogo e os destroços, ouvi o som de passos pesados ecoando. Uma figura emergiu das sombras da torre central — alta, imponente, com uma armadura vermelha adornada por símbolos Akagi. Sua lâmina longa brilhava, refletindo as chamas ao redor.

Akagi Seiki.

Seus olhos cruzaram com os meus, e um sorriso desafiador se formou em seu rosto.

— Você é melhor do que eu esperava, Mayer. Mas será o suficiente?

Minha respiração estava pesada, o Mangekyou drenando meu chakra mais rápido do que eu poderia recuperar. Mas isso não importava.

— Vamos descobrir. — A Kusanagi brilhou em minhas mãos enquanto eu avançava, as chamas ao redor respondendo ao meu chamado, como se fossem parte de mim.

A batalha final havia começado.

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HP: 1525/1625 | CH: 3400/4000 | ST: 01/07
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Tokubetsu Jonin

Sex 29 Nov 2024 - 14:48

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
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-x-

— A lâmina dele encontrou a minha, e o impacto ressoou como um trovão, espalhando faíscas no ar carregado de fumaça.

Akagi Seiki era mais forte do que qualquer um que já havia enfrentado. Cada golpe da espada dele era pesado, precisando de toda minha força e velocidade para desviar ou aparar. Sua postura era impecável, o ataque implacável. Ele não estava apenas testando minhas habilidades — estava tentando esmagar minha determinação.

Recuei alguns passos, as botas escorregando na pedra coberta de fuligem e sangue seco. Seiki avançou como uma onda violenta, cortando o ar com sua lâmina, mas antes que pudesse me alcançar, levantei a mão livre e canalizei chakra ao meu redor.

— Susano'o. —

Costelas translúcidas e brilhantes emergiram ao meu redor, pulsando com energia etérea. Elas se formaram rapidamente, envolvendo-me em uma proteção sólida. Um braço massivo surgiu, segurando uma réplica da Kusanagi em sua mão imensa.

Seiki parou no mesmo instante, os olhos estreitando-se enquanto observava a técnica.

— Então é isso... os olhos amaldiçoados dos Uchiha. Vamos ver do que eles são realmente capazes.

Ele se lançou novamente, mas o braço do Susano’o interceptou sua lâmina, segurando-a no ar com uma força avassaladora. Aproveitei a abertura e canalizei chakra para meus pulmões, os selos de mão fluindo rapidamente.

— Katon: Gōka Messhitsu! —

Uma torrente massiva de chamas disparou da minha boca, tão quente e intensa que o ar ao redor ondulou. As chamas avançaram como uma tsunami ardente, engolindo tudo em seu caminho. Seiki saltou para trás, girando a lâmina para dissipar parte do fogo, mas mesmo assim o calor alcançou sua armadura, chamuscando as bordas.

— Você vai precisar de mais do que isso! — ele gritou, a voz carregada de fúria, antes de conjurar um jutsu próprio. Um círculo de vento cortante girou ao redor dele, espalhando as chamas e criando uma zona segura.

— Está pedindo, então eu dou. —

Abaixei o selo de fogo e canalizei chakra para meu controle de água, puxando a umidade do rio próximo e formando uma lâmina líquida em minhas mãos.

— Suiton: Suidanha! —

Com um único movimento, lancei um corte de alta pressão feito de água que avançou em direção a Seiki como uma lâmina invisível. O ataque foi rápido demais para ele esquivar, cortando parte da proteção em sua armadura e abrindo uma ferida superficial no ombro.

Ele recuou novamente, encarando-me com uma mistura de irritação e respeito.

— Então, você tem mais do que apenas fogo nos olhos. Mas isso não será suficiente para me derrubar.

O braço do Susano’o desceu com força, a réplica da Kusanagi acertando o chão e criando um impacto que fez o castelo tremer.

— Não preciso derrubar você. Só preciso garantir que não tenha mais para onde correr. —

Meu chakra fervia, exaurindo-se rapidamente, mas o peso da batalha já havia inclinado a meu favor. As paredes do castelo estavam desmoronando, engolidas pelas chamas, e a fumaça tornava cada respiração mais difícil para ambos.

Seiki avançou novamente, determinado a terminar a luta.

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HP: 1525/1625 | CH: 3400/4000 | ST: 01/07
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Tokubetsu Jonin

Sex 29 Nov 2024 - 17:48

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
Deus permanece morto!
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— Seiki estava forçando cada fibra do meu ser. Sua lâmina brilhava com energia condensada enquanto ele desferia ataques que deixavam sulcos profundos nas pedras ao meu redor. Quando eu pensava ter encontrado um ritmo, ele o quebrava com outra ofensiva avassaladora.

— Admito, Mayer, você é melhor do que eu esperava. — Ele riu, mesmo enquanto o sangue escorria de uma ferida aberta no braço esquerdo. — Mas até os mais fortes sucumbem quando enfrentam o inevitável.

Ele bateu as mãos, moldando selos rápidos. Uma névoa densa começou a se formar, carregada de chakra, envolvendo o ambiente. Em meio ao caos, seis figuras idênticas emergiram ao seu redor — clones das sombras. Cada um carregava a mesma intensidade mortal.

— Se quer me vencer, vai precisar lutar contra todos nós. —

Eles avançaram como lobos, coordenados, sincronizados. Minhas costelas de Susano’o aparavam golpes, mas o impacto reverberava no meu corpo. Cada clone canalizava um elemento diferente: vento, fogo, água, terra, trovão e gelo, combinando ataques que tornavam o campo de batalha uma zona de calamidade.

Chamas dançavam no ar. Lâminas de vento cortavam pedras como papel. Correntes de água e gelo se uniam para selar movimentos enquanto trovões explodiam a cada segundo.

Eu lutava para acompanhar. O Susano’o aparava alguns ataques, mas eu estava no limite. Meu corpo tremia de cansaço, mas minha mente gritava para não parar. Cada golpe desferido era mais violento que o anterior.

Seiki parecia inabalável, seus clones pressionando cada ponto cego, cada falha.

— Você não consegue ver, não é? Não importa o quão longe vá. Este é o seu limite! —

O ódio subiu como uma onda. Cada palavra dele era como veneno, corroendo as últimas reservas da minha calma. Eu fechei os punhos, o chakra fervendo em um turbilhão ao meu redor.

— Limite? Eu mostro o que é verdadeiro limite, Akagi. —

O Susano’o começou a mudar. As costelas se expandiram, conectando-se em um tronco esquelético completo. Dois braços robustos surgiram, cada um segurando lâminas de energia condensada, brilhando como estrelas caídas. A transformação fez o campo de batalha estremecer, rachando o chão sob meus pés.

— Se você quer me empurrar para o limite... então verá o que está além dele. —

As lâminas do Susano’o começaram a queimar com as chamas negras do Amaterasu. A energia combinada girava em um vórtice mortal, criando ciclones de fogo negro que devoravam tudo ao redor.

Os clones das sombras avançaram novamente, mas cada um foi engolido pelo turbilhão. O vento uivava enquanto o Amaterasu transformava os ataques combinados deles em cinzas.

Seiki recuou alguns passos, os olhos arregalados pela primeira vez.

— Isso... isso é impossível! —

— Nada é impossível quando se tem ódio o suficiente. —

As lâminas desceram em um arco devastador, partindo o terreno em dois e engolindo as muralhas do castelo em uma tempestade de fogo negro.

Os gritos de seus homens eram abafados pelas explosões. Mesmo Seiki, com toda sua força, não podia conter a fúria de um Susano’o carregado pelo Amaterasu.

Ainda assim, ele se lançou para frente, moldando selos com velocidade absurda. Raios começaram a se condensar ao seu redor, uma técnica imensa prestes a ser liberada.

— Eu não cairei tão facilmente, Mayer! Você não é a única com poder aqui! —

Seu chakra explodiu, eletricidade preenchendo o ar, enquanto as forças combinadas do vento e raio giravam em uma esfera massiva de destruição.

E eu estava pronta para enfrentá-lo.

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HP: 1425/1625 | CH: 3000/4000 | ST: 02/07
LC: 35/100 | SK: 21/50 | Mangekyou: 02/05

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Agony

Tokubetsu Jonin

Sex 29 Nov 2024 - 20:48

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
Deus permanece morto!
-x-

— O campo de batalha era uma paisagem de ruínas, paredes derretidas pelo Amaterasu e o chão ainda tremendo sob a presença esmagadora do Susano’o. Eu estava imóvel, braços cruzados dentro da proteção esquelética, os olhos sangrando e queimando com as tomoes girando furiosamente. O chakra denso do Mangekyou transformava meu campo de visão em uma paleta de vermelhos profundos.

Seiki, com o rosto coberto de fuligem e sangue, avançou em um movimento desesperado. Seus selos de mão eram precisos, mas rápidos demais, carregados de urgência.

— Doton: Renga no Tate! — Um muro de pedra surgiu entre nós, tão espesso quanto uma muralha de castelo. Antes que eu pudesse me mover, ele completou outro conjunto de selos. — Suiton: Suishoha! —

Uma gigantesca onda de água se formou atrás do muro, lançando-se contra o Susano’o com força esmagadora. A intenção era clara: usar o impacto para me desequilibrar e quebrar a estrutura defensiva.

Mas a onda foi inútil. O Susano’o sequer oscilou. As gotas de água evaporavam no calor do Amaterasu ainda latente nas lâminas flamejantes.

— Isso é o melhor que você tem, Seiki? Um castelo inteiro, suas tropas, e mesmo assim não consegue sequer arranhar minha defesa. — Minha voz soou gelada, quase casual.

Seiki hesitou. Seus olhos tremiam, a mão trêmula segurando a lâmina cheia de rachaduras.

— Ninguém é invencível. Nem mesmo você, Mayer!

Ele moldou selos novamente, os dedos ensanguentados manchando o ar.

— Raiton: Rairyudan no Jutsu! —

Um dragão de trovão emergiu, rugindo enquanto se lançava contra mim com fúria destrutiva. A eletricidade iluminou a sala, transformando o ambiente em uma tempestade viva.

Minha única reação foi um leve sorriso enquanto o Susano’o ergueu uma de suas lâminas negras, absorvendo o impacto do trovão como se fosse uma leve brisa. A lâmina brilhou intensamente, o Amaterasu crescendo ainda mais em resposta à energia absorvida.

Seiki recuou, desesperado, enquanto começava a moldar novos selos, desta vez criando correntes de vento para tentar dispersar as chamas.

Eu me movi pela primeira vez em minutos.

— Chega de brincadeiras, Seiki. Vou mostrar o que significa desafiar um Uchiha.

Minha voz ecoou, carregada de desprezo. Com um gesto, invoquei uma barreira ao redor da torre.

— Uchiha Kaenjin! —

Chamas negras surgiram ao meu redor, criando um domo infernal que pulsava com uma energia opressiva. A barreira se expandiu, engolindo os pilares da torre enquanto queimava tudo em seu caminho, como uma prisão viva feita de puro ódio.

Seiki girou para trás, tentando escapar, mas era tarde demais. A barreira era impenetrável, uma força viva que reduzia tudo a cinzas.

— Você confiou na sua força. Agora, veja como ela é insignificante.

O Susano’o desferiu um golpe duplo com as espadas flamejantes, criando vórtices massivos de fogo negro. As espirais destruíram o chão, racharam as paredes e fizeram a estrutura inteira da torre desmoronar.

Seiki tentou se defender, mas a força avassaladora era implacável. Seu grito foi engolido pelo rugido das chamas e o som de pedras caindo.

A torre inteira colapsou em um espetáculo de destruição, uma tempestade infernal que iluminou a noite com um brilho apocalíptico.

Enquanto tudo desmoronava ao meu redor, permaneci de pé no centro do caos. O Susano’o ainda rugia, imponente, protegendo-me como uma fortaleza viva.

Quando a poeira finalmente baixou, restava apenas silêncio. Nenhuma muralha, nenhum inimigo. Apenas o vazio e as cinzas.

Eu respirei fundo, os olhos ainda ardendo, mas uma calma fria tomou conta de mim.

— Espero que tenha valido a pena, Seiki. Você não foi nada além de outro obstáculo irrelevante.

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HP: 1425/1625 | CH: 3000/4000 | ST: 02/07
LC: 35/100 | SK: 21/50 | Mangekyou: 02/05

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Agony

Tokubetsu Jonin

Sex 29 Nov 2024 - 23:48

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
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-x-

— Eu estava no centro de tudo, envolta pelo poder do Susano’o. Seu tronco esquelético se erguia como uma entidade de destruição, as duas lâminas flamejantes pulsando com uma energia que parecia consumir o próprio ar. Não havia mais sons de batalha. Apenas o crepitar eterno das chamas e o ocasional colapso de uma parede ou torre que cedia à devastação.

Minha respiração era lenta, controlada, enquanto os olhos do Mangekyou brilhavam, alimentando cada movimento do avatar carmesim. O ódio ainda queimava em minhas veias, mas agora havia algo mais: a frieza da execução metódica.

— Ainda está de pé. Isso é quase... irritante. — murmurei, observando a torre principal resistir, embora já comprometida.

O Susano’o ergueu uma das espadas flamejantes, e com um movimento preciso, desferiu um golpe lateral. A lâmina cortou a estrutura remanescente como se fosse papel, fazendo-a desabar em um rugido ensurdecedor. Pedra, madeira e aço se transformaram em uma nuvem de pó e detritos, sendo rapidamente engolidos pelas chamas negras.

— Nada disso deve permanecer.

Com um gesto de mão, o Susano’o enfiou suas lâminas no chão. A energia acumulada reverberou pelo campo, rachando o solo e lançando ondas de destruição que viajaram até as fundações do castelo. Toda a fortaleza, desde os corredores periféricos até os pequenos postos de guarda, começou a desmoronar como um castelo de cartas.

Os acampamentos ao redor, os alojamentos improvisados e até as pontes de madeira que ligavam a fortaleza às margens do rio sucumbiram. As chamas do Amaterasu se espalharam pelas torres remanescentes, subindo como serpentes famintas, reduzindo tudo a cinzas.

Olhei para o horizonte. Nada mais restava. O castelo Volga, outrora uma barreira intransponível, era agora uma ruína em chamas eternas.

A pressão do Susano’o diminuiu conforme recuei sua forma, sentindo o chakra drenando do meu corpo como uma maré que se retira. Quando finalmente o desfiz, o peso da exaustão caiu sobre mim. Meu corpo protestava, os músculos rígidos e o sangue ainda escorrendo pelos olhos.

Dei alguns passos entre as cinzas, ouvindo o som das botas esmagando os escombros. O calor das chamas negras ainda irradiava ao meu redor, mas não me incomodava.

— Iwagakure está segura. — Minha voz era mais um sussurro do que uma afirmação.

Eu sabia que este não era o fim. A queda do Volga e do Akagi Seiki era apenas mais um capítulo na longa guerra que travava. Mas, por enquanto, o mundo precisava de um lembrete de que há forças que não podem ser enfrentadas sem consequências.

Virei-me, deixando o castelo para trás. As chamas do Amaterasu continuariam queimando, consumindo tudo até que não restasse nada além do vazio.

O Volga não era mais uma barreira. Era um túmulo.

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HP: 1325/1625 | CH: 2800/4000 | ST: 03/07
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Tokubetsu Jonin

Sáb 30 Nov 2024 - 2:50

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
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— As ruínas do castelo Volga eram um mosaico de destruição absoluta. As chamas do Amaterasu continuavam a devorar as estruturas, subindo em espirais negras contra o céu rubro do entardecer. O cheiro de fumaça e carne queimada era espesso, inescapável. E no centro desse caos, eu me movia com a lentidão de alguém que já não tinha pressa.

Meus olhos, ainda reluzindo com o poder do Mangekyou, captavam tudo com uma nitidez aterrorizante. Cada detalhe das torres desmoronadas, dos corpos espalhados como bonecos quebrados, das chamas refletidas nas poças de sangue seco. A desordem completa tinha algo de... artístico.

Meus passos eram deliberados, esmagando escombros e destroços enquanto seguia pelas trilhas que eu mesma destruíra. De tempos em tempos, o calor de uma chama negra se aproximava, mas eu sabia que ela jamais me tocaria. O Amaterasu não consumia sua criadora.

Parei no topo de uma colina próxima, de onde toda a extensão da carnificina era visível. Lá de cima, eu observava o que restava do castelo, agora reduzido a uma massa pulsante de chamas e sombras. Não havia mais resistência. Não havia mais gritos. Apenas o som do crepitar incessante.

Um sorriso lento, quase imperceptível, desenhou-se em meus lábios.

— Tão fracos... — murmurei, mais para mim mesma. — E mesmo assim, achavam que poderiam resistir?

O peso que sempre acompanhava a raiva parecia ter desaparecido. Não havia mais conflito interno, mais hesitação. Eu havia cruzado o limiar, abraçado o que antes me assustava. O ódio, a dor, a maldição dos Uchiha — tudo fazia parte de mim agora. Não havia mais luta contra isso. Apenas aceitação.

Meus olhos sangravam, mas eu não sentia dor. O mundo visto através do Mangekyou era um lugar distorcido, pulsante com as energias do caos que eu havia desencadeado. Cada movimento das chamas, cada pedaço de destroço que caía, era captado com uma precisão cruel. E, por um momento, quase pude jurar que o próprio castelo se curvava em respeito ao poder que o destruíra.

— Essa é a verdadeira força.

Havia algo de sádico na forma como meu olhar se demorava nas marcas da destruição. Eu não precisava justificar o que fizera. Não para os mortos, nem para os vivos que talvez ouvissem sobre isso. O peso das escolhas já não me afetava.

Girei nos calcanhares, permitindo que o horizonte apagado pelo fogo fosse a última coisa que meus olhos captassem antes de seguir adiante.

As memórias dessa batalha e do massacre que deixei para trás seriam um lembrete para todos que ousassem desafiar minha existência. Não havia mais espaço para dúvida ou remorso. O Mangekyou não era apenas um fardo. Era a lâmina que abriria meu caminho.

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HP: 1325/1625 | CH: 2800/4000 | ST: 04/07
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Tokubetsu Jonin

Sáb 30 Nov 2024 - 10:37

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
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— Enquanto as ruínas do Volga desapareciam no horizonte, o céu acima parecia um reflexo perfeito do que deixei para trás: uma tapeçaria de vermelhos e laranjas, tingida com as sombras do crepúsculo. O cheiro de fumaça ainda impregnava minhas roupas e cabelos, um lembrete do caos que eu havia orquestrado. Mas, curiosamente, eu não sentia nada. Nem culpa, nem satisfação. Apenas... vazio.

Meus pés seguiam por um caminho incerto, guiados apenas pela necessidade de deixar para trás aquele cenário. As árvores ao redor, agora mais densas enquanto avançava em direção à fronteira de Kusagakure, ofereciam um contraste absoluto ao inferno que eu havia criado. Suas folhas balançavam suavemente, como se a natureza ignorasse a destruição que testemunhara.

Meus olhos estavam cansados, mas não se apagavam. O Mangekyou Sharingan ainda pulsava, queimando como brasas em minhas órbitas, recusando-se a ceder ao cansaço do meu corpo. Era como se ele tivesse se tornado parte de mim, um lembrete constante de que não havia retorno.

— Tolo. — murmurei, mais para mim mesma do que para o vento. Akagi Seiki, o castelo, seus homens, suas convicções... tudo havia se desfeito como cinzas ao vento. E mesmo assim, senti uma pontada de desprezo. Não pelo que fizera, mas pela facilidade com que tudo se desmoronou.

A clareira à frente parecia convidativa, um espaço silencioso onde poderia parar e reunir meus pensamentos. Mas ao cruzá-la, meus passos pararam de repente. Uma presença. Fraca, quase imperceptível, mas ali. Meus olhos giraram, as tomoes do Mangekyou dançando enquanto varriam a área em busca de movimento.

De trás de uma árvore, uma figura emergiu, cambaleante, coberta de sangue e sujeira. Era um homem — um dos soldados que deveria ter morrido no castelo. Seu braço pendia inútil ao lado do corpo, e sua respiração era um chiado desesperado. Mesmo assim, seus olhos estavam fixos em mim, cheios de ódio.

— Você... é um monstro... — ele conseguiu dizer entre tosses, cuspindo sangue.

Monstro. A palavra ecoou em minha mente, mas não me afetou. Não mais. Eu o encarei em silêncio, permitindo que o peso do meu olhar o esmagasse antes de qualquer resposta. Ele tentou erguer uma kunai trêmula, mas suas forças o traíram, e a lâmina caiu de seus dedos.

— Não deveria ter sobrevivido. — minha voz saiu baixa, quase como um sussurro. Fria, calculada. — Isso não é misericórdia. É descuido.

E, com um movimento quase casual, a Kusanagi deslizou de sua bainha, atravessando o espaço entre nós e cortando sua garganta antes que ele pudesse reagir. Não houve grito, apenas um som úmido enquanto ele caía de joelhos, a vida escapando de seus olhos.

Eu não me dei ao trabalho de limpar a lâmina.

Era isso o que restava de mim agora? Uma executora eficiente, guiada pela lógica de uma missão que já não fazia sentido? Talvez. Mas havia uma estranha paz em aceitar essa identidade.

Ao longe, ouvi o som de corvos. Eles sobrevoavam as ruínas do Volga, atraídos pelo cheiro da morte. Um deles pousou em um galho próximo, inclinando a cabeça como se estudasse minha figura.

— Vai em frente. — murmurei para a ave, um sorriso quase imperceptível tocando meus lábios. — Ainda tem muito para vocês lá atrás.

E, sem olhar para trás, continuei caminhando. O peso do passado parecia ter ficado entre as chamas, mas o futuro que me aguardava era uma sombra densa, inescapável.

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Ficha de Personagem :

Agony

Tokubetsu Jonin

Sáb 30 Nov 2024 - 13:37

— Perish Before my Flames

Deus está morto!
Deus permanece morto!
-x-

— O horizonte começava a clarear, tingido por tons pálidos de azul e cinza enquanto eu seguia pelo caminho de terra batida, cada passo ecoando um silêncio que parecia gritar. As ruínas do Volga estavam longe agora, invisíveis, mas suas chamas continuavam queimando dentro de mim. Não havia mais planos. Não havia mais metas. Só eu, as cinzas, e o peso do mundo que destruí.

Minha mão deslizou pelo cabo da Kusanagi, agora embainhada, enquanto meus olhos percorreram o céu. O Mangekyou havia se apagado, mas sua marca ainda estava lá, latejando nas profundezas da minha mente. Cada batida do meu coração trazia memórias vivas das escolhas que me trouxeram até aqui.

Akagi Seiki. Ele não foi o primeiro a cair diante do meu ódio, e certamente não seria o último. Mas havia algo diferente desta vez. Pela primeira vez, senti que não havia retorno, nem mesmo a ilusão de uma nova chance.

O caminho terminou em uma colina aberta. No alto, o vento varria a grama com uma suavidade quase irônica, levando consigo os ecos da destruição que deixei para trás. Ao longe, Kusagakure reluzia entre campos verdejantes, uma visão tão pacífica quanto inalcançável. Eu me perguntei, por um momento, se aquelas pessoas sabiam o que acontecia a poucas milhas de sua vila. Se sabiam que o inferno tinha um novo nome.

Ajoelhei-me na grama, o cansaço finalmente pesando em meus ombros. Fechei os olhos por um instante, mas a escuridão era um campo de batalha. Ryo. Seus olhos me encaravam, como sempre faziam, sem ódio, mas com um julgamento silencioso que era mais cruel do que qualquer palavra. Eu não era mais a garota que ele tentou salvar. Não era mais nada além de um reflexo distorcido do legado que odiava.

E foi aí que percebi: eu havia aceitado a maldição. Não era mais algo que me corroía por dentro; era o que me moldava. O ódio era a única constante agora, o único combustível. E tudo bem. Afinal, a luz nunca foi meu destino.

O vento trouxe consigo o som de passos. Pequenos, leves, mas inconfundíveis. Minha mão instintivamente foi para a Kusanagi, mas parei ao reconhecer a figura. Uma criança, não mais do que sete ou oito anos, segurando uma cesta de ervas. Ela olhou para mim com olhos grandes e inocentes, alheia ao sangue seco em minha roupa ou à aura sombria que eu carregava.

— Você está machucada? — perguntou, apontando para o corte na minha mão que eu nem percebera. Sua voz era gentil, preocupada.

Fiquei em silêncio, observando-a com curiosidade amarga. O que ela via quando olhava para mim? Uma kunoichi cansada? Uma sobrevivente? Ou o monstro que eu sabia que era?

— Estou bem. — respondi, finalmente, a voz saindo mais suave do que eu esperava. — Vá para casa.

Ela hesitou, mas acabou acenando antes de se virar e desaparecer pelo campo, seus passos leves sendo levados pelo vento. Uma lembrança de algo que eu nunca mais teria.

Levantei-me, sacudindo a poeira da roupa e voltando ao caminho. Não havia mais arrependimentos. Não havia redenção. Havia apenas a estrada à frente, e o próximo passo. Talvez fosse a próxima batalha, o próximo inimigo, ou talvez nada disso.

Mas enquanto eu caminhava, uma coisa era certa: o mundo ainda não tinha visto o pior de mim.

E eu sorria com isso.

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Ficha de Personagem :

Angell

Game Master

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Sáb 30 Nov 2024 - 14:54

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doneAprovação

Bom jogo!

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