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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
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Mako
Game Master
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Relembrando a primeira mensagem :


O Culto em Sunagakure

União Shinobi (1)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.



Cerimônia de Batismo
Templo da Lua, País do Vento — 8h da manhã, -06C°.

No imenso deserto nas proximidades de Hoshigakure uma série de árvores estavam erguidas como se fosse normal. Assim como a neve que caía exatamente sobre elas e na floresta que elas criavam. O resto do deserto continuava quente e seco, mas aquele pedaço, tão incomum, quase como a miragem dada aos viajantes despreparados, era varrida por uma nevasca intensa o suficiente para esbranquiçar a areia amarelada. E atravessando o acúmulo de natureza erguia-se um enorme castelo forjado em madeira, personalizado com desenhos e tintas vermelha e amarela em diversos pontos, trazendo um ar de realeza a construção.

O castelo era protegido por pessoas, aparentemente homens, usando máscaras pretas com os cabelos presos em rabos de cavalo, e vestindo hakamas pretos com faixas roxas envolvendo as cinturas. Oito dos espadachins guardavam a frente das enormes portas de madeira coloridas em vermelho com ornamentos dourados. A construção, porém, tinha outras duas entradas – laterais – e uma saída dos fundos em uma enorme porta de metal fundido. Nas outras duas entradas havia o mesmo número de guardas; nos fundos, porém, esse número era dobrado.

A entrada do leste levava a uma enorme torre visível com um formato de lua crescente no topo – dentro dela estavam várias pessoas utilizando hakamas brancos. A entrada do oeste não levava a uma torre, entretanto, permitia descer por uma espiral que levava aos andares inferiores, onde mais ao fundo um chakra sinistro podia ser sentido. A entrada principal levava a todo o resto do castelo, inclusive ao altar da deusa onde uma mulher esbelta de cabelos pretos observava naquele momento ao decoro das pessoas diante dela que lhe procuravam para se tornarem seguidoras fiéis.

— Tudo o que queremos é a vossa benção, Tsukikami-sama — dissera-lhe uma mulher de hakama branco, ajoelhada na frente do altar onde a divindade sentava-se em um trono de madeira com centenas de mãos construindo o encosto.
— Por favor, Tsukikami-sama, abençoe-nos com vossa vitalidade — dissera-lhe o homem fazendo uma reverência.

Uma mulher ajeitou os óculos próxima a porta do salão. Os braços cruzados sobre o que parecia um uniforme escolar não combinavam com a expressão séria em seu rosto. Virou-se para a porta um segundo depois dos pedidos e o braço de outra mulher se estendeu na frente da madeira, chamando-lhe a atenção e fazendo mirá-la com um olhar afiado. Os cabelos brancos da mulher diante dela e as vestes pretas tradicionais de uma era perdida lhe encheram de raiva.

— Está querendo morrer, Sane? — disparou, a mão direita já no cabo da sua katana posicionada na cintura.
— Tsukikami-sama não gosta que saiamos no meio do ritual, Naomi-san — a resposta de Insane foi concisa e sua mão baixou. — Não queremos deixá-la de mau-humor, né?

Naomi bufou, girou nos calcanhares e bateu as costas na madeira. Encolheu-se nos braços cruzados engolindo toda a vontade de reclamar. Antes que a discussão das duas tivesse a mínima chance de ter continuidade a deusa se ergueu do trono. As duas se retesaram – o medo de terem sido notadas atravessando seus batimentos cardíacos. A deusa em sua magnitude deu um passo após o outro descendo as escadas de madeira que distanciava-a dos humanos em busca de sua bênção. O longo haori branco de mangas longas, escondendo a roupa preta tradicional como de Insane, deslizava pelo chão lentamente. Os humanos abaixaram as cabeças; o homem tremia os dedos apavorado com a decisão da deusa.

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A divindade parou diante dos dois e, do chão, mãos delicadas feitas em uma madeira dourada se ergueu com os indicadores e polegares segurando os queixos dos humanos os fazendo encararem a deusa pela qual eles rezavam. Os cabelos pretos presos no ornamento de ouro em formato de lua crescente pareciam parcelas do próprio céu noturno.

— A fertilidade lhe abandonou há muitos anos — a voz aveludada da divindade encostou no coração da mulher que tremeu chorando. — Não precisará mais se preocupar com isso. A partir de hoje, você será tão fértil quanto as florestas mais lindas do mundo.

Tocou a mão direita divina na cabeça da mulher. Uma vitalidade anormal se espalhou pelo corpo da mulher, mas só ela sentiu. Ninguém podia ver nada. Caso tivessem habilidades especiais, porém, veriam a aura branca que ressonava da mão da deusa pelo corpo da humana. O ritual levou apenas poucos segundos e Tsukikami-sama deu as costas para os dois, subindo novamente os degraus de seu trono, ascendendo aos céus. — Semeie-a e cultive-a para desabrochar o que buscam — ordenou e se sentou no seu enorme trono de madeira.

Seus olhos pretos como a noite miraram as duas subordinadas. O chakra denso o suficiente para fazê-las sentir a ordem. Insane avançou até os dois e os carregou para fora dos aposentos divinos. Naomi baixou a cabeça e saiu em seguida, deixando a divindade sozinha; e no meio da solidão ela sussurrou apenas uma coisa: — Venham, humanos.

Ponto de Encontro

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Portões de Suna, País do Vento — 9h da manhã, 29C°.

O calor insuportável não impedia o andarilho de trajar-se com o manto preto ocultando cada detalhe de seu corpo. Seu pingente pendurado ao tapa-olho estava estagnado pela falta de ventos na região. O olho direito observava o horizonte na espera dos ninjas enviados pela União Shinobi – e sabia que não demoraria para o time de Suna se apresentar naquele mesmo lugar. Maeda estaria entre eles, assim como Naritoshi estava escalado para chegar de Kirigakure com sua irmã e Emiya. Mal podia esperar para ver como Nathaniel seria em missão, por mais que preferisse manter-se afastado do elfo; e semelhante a isso havia mais nomes conhecidos da missão em Tetsu como Tousen e Ethan.

Conheceria, a princípio, alguns nomes interessantes. Finalmente teria uma chance para ver como era o Tsuchikage – e toda Iwa em ação. Até que chegassem, porém, não precisava criar ansiedades. A técnica que sempre mantinha ativa estava atenta para saber quando chegassem; e agora ele esperava apenas que chegassem logo para que a missão tivesse início.

Afinal de contas, era a chance de obter a única arma capaz de mudar tudo.

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Links Importantes:


Última edição por Mako em Sex 29 Nov 2024 - 21:43, editado 1 vez(es)
Mako
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma

Mako
Game Master
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O Culto em Sunagakure

Batalha no Castelo de Madeira (5)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.


Esquadrão de Resgate aos Reféns
Os ninjas não eram comuns. Seus corpos eram encantados, o chakra fluía através deles e os tornava dignos de uma poltrona no reino dos deuses. Suas mentes eram afiadas para enfrentarem os maiores perigos, mas também para compreender os maiores enigmas do universo, a funcionalidade espiritual que cercava todos os humanos. Alguns eram melhores do que outros em cada uma dessas coisas, mas todos sabiam como seus corpos e mentes deveriam agir e por isso todos conseguiram voltar a acompanhar a realidade da maneira correta.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 QJReLAi

Inazuma alertou a todos que um ataque viria – ele com certeza tinha a mente afiada, como esperado de um médico. Tousen, por outro lado, nem precisava daquele aviso. O corpo do líder do time irradiava poder em uma miríade de fantasia. Enquanto o grupo se reagrupava a mulher e sua serva espiritual avançavam em alta velocidade e tudo o que ele precisava fazer era usar as habilidades celestiais concedidas a ele para salvá-los. “Salvar vidas”, aquela razão descrita em tão poucas palavras, mas que carregava um peso tão difícil de ostentar quando o momento correto chegava. Tentou erguer as esferas construídas com a benção divina, esperava conseguir enlaçar todos em seu abraço angelical…

… e conseguiu. Os golpes gigantes e a ofensiva da mulher foram interrompidos pelo denso domo enegrecido que se partiu em cacos no segundo seguinte. Confiante na força do seu aliado, Kira já havia transformado o corpo em uma forma lamacenta e se espalhado pelo ambiente para capturar os reféns, puxando-os como uma avalanche, trazendo-os para trás dos ninjas, pois a verdadeira missão era aquela. — Não toque neles! — a mulher rugiu, furiosa, os olhos estalados. Pilares de terra viajaram contra ela, mas as mãos enormes esconderam-na no interior, protegendo-a, enquanto outros pilares se espalhavam no campo de batalha e Inazuma partia por eles, prestes a revelar o seu segredo mais asqueroso.

In’sane saltou para trás, tentando se afastar ao ver as esferas se condensando para atacá-la, mas no exato momento percebeu que seu corpo não estava reagindo da melhor maneira, o ambiente havia mudado subitamente e voltado ao estado normal. Genjutsu?, ela percebeu, arregalando os olhos ao perceber que estava em pleno ar incapaz de desviar. O primeiro disparo foi realizado e a enorme mão colocou-se na frente como um escudo, a mulher ergueu as mãos formando um escudo, e o segundo disparo veio, destruindo a segunda mão gigantesca de chakra. Não… okaa-san…, os olhos dela encheram-se d'água. Não devia ter mais nenhum problema, nenhum ataque, nenhuma tentativa deles. Tousen era o mais forte, certo?

Seus pés tocaram novamente no chão, o alívio passando pelo corpo, mas então ela percebeu disparos vindo do céu que cravaram-se em seu corpo como se ele fosse manteiga. A dona das agulhas a encarava do alto com os cabelos balançando, os olhos submersos na morte. A técnica proibida que Inazuma dominava não era o esperado de um médico, mas de um violador de corpos. Trincou os dentes, as agulhas presas ao corpo não eram suficientes para assassiná-la, afinal, não haviam sido preparadas por tempo o suficiente, entretanto, o disparo seguinte das esferas de chakra poderia muito bem.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 1SjQ5Qv

A cabeça do avatar de chakra se colocou no meio do caminho, recebendo o último dano antes de se desfazer em chakra. Os ninjas já começavam a se reagrupar mais uma vez, mas algo dentro de In’sane não suportava como eles estavam fazendo tudo aquilo. Era como no passado, quando os ninjas de Sunagakure assassinaram sua mestra, Unohana, impiedosamente. Eles não entendiam o valor da vida humana. Só queriam saber de destruir as coisas, matar, matar, matar, matar. — Matar! — rugiu, um pó brilhante se dissipando no céu, o fluxo de chakra dela se expandindo por todo o campo de batalha (Intimidação 80), tornando-se visível e então sumindo, mas deixando sua sensação presente de tão intenso que havia se tornado.

— Morram! Morram! Morram! — gritou avançando na direção deles (40m/s), as mãos imbuídas em chakra como lâminas, os movimentos muito confusos, mas ágeis, desviando de obstáculos. Uma escuridão percorrendo junto dela, por trás, escurecendo a visão de todos os ninjas (Kokuangyo no Jutsu). No instante seguinte, Kira sentiu um corte na perna direita (-500HP), na altura do fêmur, com um bisturi de chakra que fez a carne e músculos serem rasgados no processo, deixando a perna pendurada por fios de nervos e tendões, além do osso, mas derrubando-o para o lado, nem a técnica de se transformar em lama conseguindo ajudá-lo; e na sequência a cabeça de Mirajane foi arrancada junto da tentativa de arrancar o braço de Inazuma, acertando um corte de cima para baixo no seu ombro direito (-500HP), rasgando tanto que o braço acabou pendurado, sendo preciso segurá-lo para não cair por completo.

A mulher não estava satisfeita e, depois deles, partiria contra Kuroko e Tousen, nessa sequência, em alta velocidade (40m/s) com as lâminas de chakra para arrancar as cabeças de ambos com movimentos precisos (2000 dano) dentro da escuridão.

Esquadrão de Busca ao Artefato
Karma podia sentir cada espírito dentro daquele salão – cada tremular de suas confianças, cada instante de medo, cada vibrar de euforia. Nada passava pelos sentidos encantados do shinobi. Ele sabia que a luta não estava nada fácil, mas o foco não poderia ser apenas as pessoas, eles precisavam recuperar a lâmina assassina de deuses; ele precisava da espada para vencer aquela guerra. A missão era a parte mais importante da invasão àquele castelo.

— Se esse for outro engano seu… — Karma dissera à mulher de cabelos verdes em um quarto luxuoso.
— Não tive nenhum engano, querido, alguma coisa tirou a espada do montanha — falara a mulher passando as mechas verdes para trás das orelhas pontudas típicas dos elfos. Sentada à beira da cama com apenas o tecido fino do lençol branco cobrindo as curvas do corpo e os seios fartos ela lançou um sorriso perverso para o homem em pé, aproximando-se, com apenas as calças de linho e o peito desnudo, o tapa-olho firme no rosto.
— E como isso é possível? Pensei que ela fosse intocável — Karma resmungara, sentando-se ao lado dela, incomodado com o fato de ela ficar andando desnuda pela morada. — Ou isso também é apenas uma possibilidade?
— A única maneira de terem feito isso é com habilidades dimensionais —
respondera balançando a cabeça para os lados e então deixou cair os lençóis tentando provocá-lo. Karma não se dignou a encarar os traços femininos que muitos homens morreriam para ver. — Nosso plano dará certo, querido — reforçara para vê-lo encará-la e então tomou-lhe o rosto nas mãos, a respiração dos dois se encostando e vibrando, o olho dele encarando-a enquanto seus lábios se contorciam em desgosto. — Temos um pacto, não temos? — questionara com a voz doce.
— Do qual espero que cumpra sua parte.

Os insetos continuavam absorvendo o chakra da barreira que impedia a aproximação. Isso tem que funcionar, nem que ele morra no processo, refletiu, sentindo o fluxo do chakra do Tsuchikage. Sua atenção, no entanto, ainda estava voltada para a luta que acontecia. O sangue de Naritoshi e Ethan jorrou por causa dos danos recebidos – e aquele foi o primeiro momento de hesitação do Caolho. Mordeu o interior da bochecha para se focar no que precisava fazer – correr para curar Naritoshi não fazia parte disso.

Nobara estava atenta a situação, notara como a inimiga parecia querer humilhar o time de invasores, não os vencer. A forma como ela falava, como lutava, deixando brechas, nunca finalizando de fato. Estava mais do que claro àquela altura que ela poderia ter acertado aqueles disparos em pontos vitais, mas parecia preferir vê-los feridos, ainda que vivos. Com sua habilidade artística a moça trouxe a vida dois seres angelicais – um deboche ao anjo vampírico enfrentado em Tetsu no Kuni, talvez.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 VennCfY

Seu irmão, por outro lado, tornava-se um só com a própria água, o verdadeiro poder de sua linhagem sanguínea que reverberava no interior dele como uma onda, não, uma tsunami agora que encontrava a órbita da sua lua. Dentro do menino uma batalha ocorria. A lembrança de que, para que se transformasse naquilo que tanto almejava, precisava deixar uma parte dele encontrar o caminho odioso do fim. Precisava estar disposto a fazer coisas terríveis. Precisava assassinar um lado doce dele que o fazia ser quem era; ou será que bastava calá-lo por um instante? A maré recuou mais e mais e mais e mais e mais… transbordando pelo manto vermelho nascido da união com a irmã.

A inimiga avançou com os olhos cerrados para atacar a ninja médica – e, novamente, seu golpe não era mortal. Os anjos colocaram-se como guardiões da vida acertando as palmas no corpo da kunoichi que sentiu o impacto e perdurou mesmo tendo o corpo jogado para trás, impedindo todo o resto dos avanços planejados enquanto a tsunami começava a devorá-la. Karma não conteve um sorriso orgulhoso no canto do rosto enquanto a espada negra era lançada pelo Tsuchikage em direção ao seu fiel espadachim. Para melhorar o momento, sentia a barreira ficando cada vez mais fraca. — Só mais um pouco, Tsuchikage-sama — prometeu-lhe, mas apenas a sombra da Pedra conseguiria ouvi-lo, pois a voz do capitão do time, Naritoshi, era muito mais potente naquele momento, rompendo a fragilidade do rosto do menino que tornava-se um homem e mandava o aliado Ethan desafiar a natureza.

O ronin entendeu de imediato o que era aquele pedido. A água que havia engolido o corpo da kunoichi se espalhou pelo ar em gotas finas, o corpo dela ensopado se encontrava sobre a água calma, os ombros subindo e descendo visivelmente cansada pelo afogamento. Viu o garoto de cabelos feitos de sol avançando em sua direção, a mão firmou-se no cabo da espada, a respiração ficou suspensa no ar, os batimentos cardíacos esperando permissão para retornar a corrida chamada vida – e então a recusa veio das espadas que cintilavam na escuridão do ambiente, nos raios que enlaçavam a alma dela, fazendo-a arregalar os olhos amarelos por detrás da máscara com uma única certeza:

“Ele vai me matar.”

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A certeza da morte e o medo que acompanhava a conclusão foram suficientes para fazê-la paralisar mesmo que por um ínfimo instante. Quando o coração acertou o ritmo para voltar a correr já era tarde. As lâminas já haviam rugido ferozmente fazendo a natureza se dobrar diante do espadachim; o tornado ordenado veio ao mundo. Naritoshi não esperou um piscar de olhos para continuar brincando com a natureza, a tsunami que ele mesmo era se movimentando para engolir de vez toda existência contrária, a água se misturando aos ventos, os cães cuspindo o fogo do inferno que era ter que destruir uma parte doce de si mesmo, um lampejo de eletricidade como se retirasse os próprios nervos para abraçar a fúria assassina que existia dentro dele.

Naomi foi devorada pela tsunami, pelo tornado, pela união. A mulher foi erguida do chão sem nenhuma dificuldade, devorada pelos cortes, pelas chicotadas d’água, pela fúria escaldante do fogo, pela devastação dos céus, elevando-a, imóvel, enquanto seu corpo era dilacerado. Os nervos paralisaram em definitivo, os cabelos foram mastigados pelas chamas até não sobrar absolutamente nada, o corpo ficou coberto de cortes e suspenso no ar com a máscara rachada ao meio. Ah, sim, então essa é a sensação…, a consciência de Naomi era traiçoeira – ou seria os portões da morte se abrindo diante dela? Em pleno ar, incapaz de fazer qualquer coisa, ela lembrou-se do rosto daquele homem, e as orbes vasculharam o ambiente até acharem a face de Karma que a encarava maravilhado com a cena. Será que eu fiz um bom trabalho…?

A resposta jamais seria escutada por ela. Nobara e Naritoshi avançaram na direção do Tsuchikage cujos insetos estavam terminando de devorar por completo a barreira, a moça curava o ombro do irmão, botando o chakra esmeralda sobre ele e o fazendo parecer um pouco mais divino. Karma observava o corpo da mulher em queda, as partículas da máscara se perdendo em pleno ar, esvoaçantes como cinzas de um funeral; e o velório estava se aproximando dela com as lâminas rugindo em faíscas corruptas. Naomi quis sorrir com a visão do executor. Enfim, livre, espero ter ajudado essas crianças… pensou no último instante, fechando os olhos e sendo cortada violentamente, o pescoço se destacando quase por inteiro do resto do corpo, vísceras e ossos expostos, a vida apagada.

O corpo da mulher caiu na água que se tornou escarlate num piscar de olhos. Ethan lançou a espada de volta ao dono, aproximando-se do time que aguardava, na esperança de terem uma chance para pegar o artefato. Quando todos estivessem na frente deles, Karma aliviaria os ombros, pois podia sentir que nenhuma vida residia naquele corpo. — Bom trabalho, pessoal — anunciaria e olharia para Naritoshi. Os insetos vibraram antes de explodirem como massas de chakra em pleno ar, mas a barreira que cobria a espada se desfez por completo – qualquer ninja sensor poderia notar.

— Não encostem na espada, por mais que a barreira tenha caído, ela não é uma arma convencional. Se encostarem nela poderão morrer. — Karma falaria aquilo e até impediria se alguém tentasse encostar nela, depois tiraria um pergaminho de dentro do manto, prendendo-o entre os polegares e os indicadores que formariam um selo de mão. — Irei selar essa arma numa dimensão paralela para que não fira ninguém e irei solicitar que as vilas coloquem seus melhores cientistas para descobrir como usá-la em sua totalidade — anunciaria e então lançaria o pergaminho na direção da espada cravada em pedra, o papiro se desenrolaria e envolveria a arma com alguns centímetros de distância. — Quem puder me auxiliar com isso, por favor, encoste em mim e transmita seu chakra ao máximo, pois não sei se terei o suficiente para concluir a missão. Quem estiver muito preocupado com os demais aliados na missão sintam-se a vontade para ir ajudá-los — ele avisaria, sabendo que Naritoshi queria ver seu amado, mas não podendo se distrair do real motivo de estar ali.

E então ele começaria o selamento, com ou sem ajuda deles.

Esquadrão de Extermínio
Se o divino foi criado pelos homens, o profano foi criado pelos elfos. Nathaniel transformou-se no epítome desta sentença enquanto caía do enorme buda dourado-avermelhado destruído pelos poderes da deusa. O fluxo de seu chakra tornou-se denso e seu corpo inteiro reagiu a uma transformação complexa, fazendo-o ser ainda menos humano do que jamais seria. Ele, porém, não era o único a cair. Todos os ninjas sentiram a pressão do momento. Maeda estava fluindo feito uma flecha no ar sendo lentamente devorado pelo vazio. Lembrando-se de quem era sua verdadeira mãe, não a divindade impiedosa cheia de arrogâncias. Assim como Hakuryu também refletia sobre a existência dos membros do clã Otsutsuki e tudo o que estava implícito sobre eles, e como Hariken se preocupava em atentar-se a segurança de todos. E Emiya via-se afundando nas areias do tempo.

Um nome gotejou na mente do Uchiha, um que estava enterrado no deserto de onde havia partido. A vontade de ser um herói que havia sido minada em um, abraçada por outro e ignorada severamente em prol de uma vida limitada aos pensamentos alheios. Emiya era mesmo apenas um soldado ou ele ansiava alguma coisa maior? Talvez ele não se lembrasse mais, por isso, naquele momento em que os braços da Morte chegavam tão próximos dele, o nome Shirou ecoou em seu âmago; não, ele suspirou. A linha tênue entre a lembrança e o martírio.

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Acordou do seu mundo de sonhos com os olhos tornando-se escarlates, a corrupção dissolvendo seu corpo numa forma profana como a do elfo, selecionada pelo universo para estar diante de uma deusa. E, no meio do ar, pescou com o canto do olho astuto dos Uchihas o cair da bengala que estava anteriormente na mão de Maeda, mergulhada no caos após o shinobi ter seu pescoço agarrado pelas mãos sinistras da nova forma da mulher – uma que a besta no interior de Kinsetsu notou e que ele mesmo não deixou de juntar as informações conforme havia presenciado no passado.

Os disparos vieram de forma súbita. Nathaniel protegeu-se atrás de barreiras invisíveis a maioria dos olhos, precavendo-se, enquanto Hariken absorveu os danos do chakra em seus ossos – e viu eles ficarem cobertos de uma poeira cinzenta atípica, quase como se estivessem se tornando outra coisa –, já o usuário de ouro erguia os escudos que lhe fizeram se tornar conhecido e o shinobi de olhos escarlates brandava a espada retirada do cadáver da foragida que dera-lhe uma alcunha, absorvendo o chakra para dentro dela, como a Kaguya havia feito com ele mesmo em Takigakure.

Maeda, por outro lado, estava aprisionado entre os dedos enegrecidos da divindade cujo rosto com dentes assustadores mais parecia vindos de um pesadelo infantil. A garganta havia sido destroçada com o impacto, o sangue encheu-lhe a boca, os dentes ficando carmins. Teve sua vida, seu espírito e quase sua companhia interior drenada. Um sorriso maléfico se expandiu no rosto da mulher ao sentir a absorção, a satisfação em se alimentar daquelas habilidades, daqueles chakras. Mas a reação asquerosa se partiu quando o filho ingrato cuspiu sangue no seu rosto, fazendo-a nublar a face. “Tu não significa nada”, dissera o shinobi e as mãos agarrarem-se ao punho dela, prendendo-a consigo. Os dedos apertaram mais a garganta dele (-500HP) tentando sufocá-lo, mas nada mudaria o que viria a seguir; o brilho eremita envolvendo o rosto dele e fazendo os olhos dela arregalarem. — Solte-me, desgraçado! — o desespero era audível na voz dela quando o chakra eremita não só tomou conta dele, mas foi transferido para dentro dela junto de uma sobrecarga de chakra.

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A mão soltou a garganta do ninja que voltou a cair e foi até o rosto, sentindo a pressão acertando seu cérebro, olhos, corpo. Tudo estremeceu em seu interior. Uma dor vibrante que se alojava em cada detalhe de sua existência. Então escutou a voz do elfo demoníaco falando que ela era, na verdade, limitada, obrigando-a a erguer o rosto em busca do motivo; e a resposta lhe fez ficar apavorada. — O que vocês fizeram com a minha floresta?! — a voz rasgada mostrava que, além do medo, havia dor. Dor pela energia da natureza dentro dela, dor pela floresta transformada em um deserto de ouro, dor pela cólera rasgando seu peito.

Suas asas, braços e pernas foram imobilizados com a união dos ninjas – os ossos e a areia de ouro – e suas costas foram penetradas. Dezenas de agulhas elétricas viajaram num piscar de olhos acertando os tenketsus das asas e pernas, a descarga fazendo seus nervos e músculos tensionarem, as linhas de chakra se afinarem. Ela sentia o fluxo do chakra nojento e corrompido da natureza – uma variação delirante do verdadeiro poder eremita. Não podia quebrar aquelas técnicas com a mesma facilidade de antes, ainda não tinha recuperado a força gravitacional em sua totalidade; e então o algoz surgiu. Os olhos escarlates penetrantes, a lâmina obtida após se aproximar da morte, carregada com a energia da deusa, corrompida com a maldição. Um lampejo brilhante cortou o ar – a execução determinada pela humanidade – e acertou em cheio o corpo dela provocando uma tremenda explosão em meio ao rugido de uma fera que se torna presa.

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Maeda estava por um fio, a garganta se regenerando com as habilidades inatas. A outra asa se aproximou dele antes dos outros, iniciando o procedimento medicinal de imediato (+690HP), a amizade fluindo entre eles a partir do brilho do chakra do escudeiro de ouro. No instante seguinte, ele se viu cercado pelos aliados, todos reagrupados juntos do ninja que havia se tornado uma isca no fim das contas, mas a vitória deles não poderia ser creditada apenas ao Senju, pois todos tinham se esforçado. Nathaniel mudando a realidade opressora, Hariken e Hakuryu unindo forças para imobilizá-la, Maeda envenenado a essência divina, Emiya executando o golpe final.

— Chega! — a voz da mulher repartiu o céu, estremeceu o chão, fez o coração de todos vibrar vindo de em torno de trinta metros deles. Brotos surgiram no solo e logo a areia estava sendo coberta pela relva fresca da floresta. Dentro de um fumaceiro a versão demoníaca da mulher foi avistada com as mãos no chão um sorriso macabro antes de estacas de madeira enegrecida subirem do solo com violência. Maeda sentiria a ponta acertar seu olho esquerdo (-500HP), mas o impacto também faria seu corpo rodopiar evitando o pior; mas ele nunca mais veria a beleza de Nobara através daquele globo. Emiya sentiu o braço que segurava a lâmina instantes antes ser completamente dilacerado, atravessado pouco abaixo do ombro (-500HP), qualquer menor movimento mal calculado poderia fazê-lo perder o membro. Hariken sentiu o mesmo, mas em sua perna direita, acertando na altura da coxa e atravessando-a com brutalidade (-500HP); já seu escudo de ouro sentiu o braço esquerdo sendo perfurado na altura semelhante a de Emiya (-500HP).

A partir das estacas de madeira mais galhos e ramos começariam a se expandir em todas as direções (55m/s) tentando remodelar novamente toda a paisagem; a divindade outra vez em pé, analisando-os. — Eu sou a Mãe das Florestas, humanos imundos, eu não posso ser detida — anunciaria com fúria, encostando as mãos como se fosse orar para ela mesma. Uma criatura aterrorizante surgiria no instante seguinte, atrás dela, colossal e destrutiva, rompendo o solo com os olhos vendados e um grito de desespero preso na garganta.

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Da boca da criatura um dragão espiritual seria libertado em alta velocidade (55m/s) viajando na direção dos inimigos — Nathaniel, Emiya, Hariken, Hakuryu e Maeda em sequência —, buscando passar por eles, romper seus corpos com sua versão etérea. Iria em um depois do outro, sem pausas, fazendo os desvios necessários e só pararia quando os devorasse por completo ou fosse impedido (8.000 resistência). A mulher, por outro lado, não tinha desistido de derrotá-los e do meio de suas mãos uma pequena esfera seria libertada, levitando, alcançando o topo do campo de batalha (55m/s | 30m de altura) começando a puxar tudo o que estivesse dentro de uma área de cem metros para seu núcleo, exceto a estátua, o dragão e a dona da esfera (Chibaku Tensei | 4.000 resistência).

Assim que as pessoas fossem sugadas pela esfera, os blocos de areia de ouro e solo as esmagariam e a pressão gravitacional também, causando danos massivos neles (4000HP)… a menos que tivessem ajuda ou conseguissem vencer antes disso. No entanto, todos eles poderiam notar claramente que ela não tinha muito tempo, especialmente aqueles que estiveram na derrota de Soramaru; as asas dela começavam a se desfazer em cinzas, rachaduras surgiam pelo corpo. Quanto tempo mais ela aguentaria?

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Considerações Coletivas:
Considerações Individuais:
Links Importantes:
Mako
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma
sinhorelli
Jōnin
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O Culto em Sunagakure

Episódio Mundial




Conseguir superar o descontrole causado pela distorção da percepção da realidade. Não era apenas eu; todos ali pareciam ter recuperado sua estabilidade mental e corporal. No entanto, aquilo era apenas a ponta do iceberg em relação ao desafio que enfrentávamos. Os domos de proteção, embora robustos, conseguiram resistir às ofensivas devastadoras da inimiga, mas não saíram ilesos. Restaram apenas fragmentos daquela tripla barreira, evidenciando o imenso poder daquela mulher.

Minha atenção foi desviada por Inazuma, que, visivelmente eufórico, começou a discursar com um tom feroz. Não sabia se suas palavras eram uma provocação direcionada à adversária ou uma estratégia para desestabilizá-la. Ele materializou cinco plataformas terra e iniciou um discurso sobre a ideia de deter o poder sobre a vida e a morte. Suas palavras estavam carregadas de convicção e arrogância, culminando em um questionamento curioso: deveria ele ser chamado de Deus? E, nesse caso, não seria apropriado que a mulher se ajoelhasse perante sua presença?

A situação ficou ainda mais estranha quando Inazuma juntou as palmas das mãos, e uma plataforma de madeira simples surgiu à sua direita. Então, ele murmurou algo que me fez estremecer: "Edo Tensei" - disse ele com um tom de voz baixa. Um caixão emergiu e se abriu, revelando uma mulher de cabelos brancos, com escleras negras que contrastavam com o belo azul de seus olhos. Porém, sua pele rachada, semelhante à porcelana prestes a se partir, dava um ar perturbador à sua aparência.

Fiquei confuso. Quem era aquela mulher? O que significava aquilo? Que tipo de técnica era essa que Inazuma havia aprendido nesse tempo em que estive afastado? Antes que pudesse questioná-lo, ele me tranquilizou, afirmando que a mulher estava sob seu controle e era nossa aliada. Apesar da surpresa e dos questionamentos que aquilo me gerou, não tive tempo para ponderar muito.

Enquanto isso, Kira demonstrava um foco admirável. Usando seu corpo coberto por lama e manipulando tentáculos formados por essa estrutura, ele moveu os reféns para uma posição segura, atrás do time. Sua dedicação à missão de resgate era inegável e, por um momento, senti alívio. Porém, o alívio foi curto. A inimiga rugiu furiosa, sua inteligência estratégica evidente a cada movimento. Mesmo após os pilares de terra de Kira tentarem atacá-la, as enormes mãos do avatar a protegeram, ocultando-a em seu interior.

Kuroko, por sua vez, estava irreconhecível. Sua pele avermelhada, pupilas escurecidas, íris amarelas e cabelos brancos indicavam que ela havia assumido uma forma diferente, uma transformação que eu não recordava de já ter visto antes. Apesar de minha falta de familiaridade com aquela mudança, era claro que poderia ser algo benéfico para si. E foi com essa força que Kuroko conseguiu atingir a adversária, desestabilizando-a brevemente, o suficiente para que eu acertasse meus ataques.

Minha primeira esfera foi bloqueada pela mão do avatar, mas o segundo disparo conseguiu destruí-la, abrindo espaço para mais ofensivas. Assim que a inimiga caiu ao solo, foi alvejada por agulhas disparadas pela mulher invocada ou ressuscitada por Inazuma — uma técnica que ainda me deixava inquieto. A estranha aliada, controlada pelo tokubetsu jōnin, demonstrou sua força ao lançar esferas de chakra contra a adversária. No entanto, essas foram repelidas pela cabeça do avatar, que se colocou entre os ataques e logo se desfez.

À medida que a batalha avançava, percebi que todos estavam começando a liberar o que tinham de melhor. Transformações, habilidades ocultas e técnicas que pareciam guardadas para momentos de extremo perigo estavam agora em pleno uso. Isso só confirmava a intensidade da luta. Estávamos diante de uma inimiga excepcional, e cada um de nós era prova viva de que essa batalha estava nos levando ao limite. Naquele campo de batalha, testemunhávamos e protagonizávamos um confronto onde estratégias e poderes colidiam de forma grandiosa.

Continuem próximos! - gritei para os meus aliados, enquanto as minhas orbes de chakra eram restauradas e posicionadas ao redor do meu corpo.

De repente, o rugido da adversária ecoou pelo campo. Logo em seguida, o pó brilhante começou a se dissipar no céu. Observei cada partícula flutuar, como se estivesse testemunhando o último vestígio de algo prestes a mudar. Foi então que percebi o fluxo de chakra dela se expandir, espalhando-se como ondas por todo o campo de batalha. À medida que o fenômeno acontecia, o mundo ao meu redor começou a desaparecer lentamente, mergulhando em uma escuridão densa, quase tangível.

Minha mente buscava manter-se em alerta máximo. Aquilo definitivamente não era normal. Então, no meio da ausência de luz, uma única presença se destacou. Era marcante, impossível de ignorar. Familiar. Estranhamente semelhante à sensação que emanava da mulher momentos antes de desaparecer.

Aquilo era ela? Ou algo relacionado a ela?

De repente, ouvi sua voz ecoar novamente, gritando repetidamente ”Morram!”. Busquei virar-me na direção da voz. Que parecia do mesmo lugar que emanava aquela presença familiar.

Espera... será que estou sentindo a presença dela? Mas como?

Se realmente estivesse conseguindo sentir sua presença, aquilo me fez recordar da habilidade Kanchi, técnica essa que permite a ninjas sensores sentir assinaturas de chakra e até mesmo perceber a presença de outros. Era algo que até então conhecia apenas na teoria, mas o que estava experimentando era incrivelmente próximo do que já havia estudado. A sensação seria nítida, clara e, ao mesmo tempo, desconcertante.

Fiquei questionando a origem dessa habilidade súbita. Seria algo despertado por aquela pressão incomum? Ou um reflexo da conexão peculiar entre mim e essa adversária? O que estava acontecendo exatamente?

Iria ignorar meus questionamentos e tentar focar naquela presença, buscando senti-la em meio aquela escuridão, caso notasse sua presença, iria perceber ela próximo de onde estaria Kira e logo em seguida de onde estaria Inazuma, além disso, ainda poderia escutar as respirações dos meus companheiros próximos, aparentemente sendo alvejados pela adversária ou por algo, mas pela sensação, acreditava que seja a adversária.

Se de fato estivesse conseguindo sentir aquela presença e cogitando que fosse a nossa adversária, caso percebesse sua aproximação em minha direção, rapidamente levaria meu corpo a levitar para cima (a 42 m/s, até atingir cerca de 5 metros de altura). Esse movimento tinha como objetivo evitar qualquer contato direto com aquela presença e, evitando potenciais ataques que pudessem surgir dessa proximidade ameaçadora.

Se estivesse apto, continuaria focando minha atenção naquela presença, confiando em minha percepção para localizá-la com precisão, onde iria concentrar minha energia para ativar a Técnica Telecinética, buscando imobilizá-la e levantá-la (a uma altura de aproximadamente 5 metros).

Em seguida, sem hesitar, buscaria manipular as esferas (dez), direcionando-as à minha frente. Cada esfera se dividiria em dez menores, formando um conjunto de cem pequenas esferas, das quais seriam disparadas - todas elas - simultaneamente, em direção àquela presença (Chakura no Juzu: Ofensivo, a 42m/s). Minha intenção ao movê-la para o alto, era tirá-la do alcance dos meus aliados próximos e assim torná-la um alvo para as pequenas esferas, sem que atinja meus companheiros.

Iria sentir os efeitos do manto do Tenseigan Chakura Mōdo se desfazendo, assim como os efeitos da pérola de açúcar. Com isso, iria ativar a técnica Jinton: Mueishō a fim de continuar obtendo uma fonte potencializadora de velocidade corporal. Além de buscar um breve momento para regenerar minha vitalidade (Regeneração 10).

Não deixaria de manter cautela e continuaria a concentrar também em meu fluxo de chakra (Grande Controle de Chakra), caso notasse alguma mudança, buscaria manter a Calma (Calmaria) e interferir no meu fluxo de chakra, a fim de evitar potenciais ilusões (Genjutsu: Kai - Coringa). Nossa adversária poderia ter mudado sua maneira de lutar, mas não iria esquecer de suas artimanhas ilusórias.


Status
HP: 5000/5000 • CH: 10.333/17.650 • ST: 05/08 • CH Ichibi (Células): 600/1000 • SAKKI: 06/50 • Intimidação: 58/100 • BNI: 500/500


Considerações
Gerais:
Observações:


Cálculos/Danos/Resistências

Cálculos:

Danos&Resistências:


Arsenal

Equipamentos:


Jutsus & Afins
Equipamento(s):

Ativo(s):

Passivo (02/02):

Ofensivo (01/02):

Coringa:

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Ficha | GF | Banco | SRP | SAV | CI | CJ | CH | EV | RD | Mod AG
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
sinhorelli
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86776-fp-tousen-hyuuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86778-gf-tousen-hyuuga
Senju Inazuma
Tokubetsu Jonin
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Hōki Inazuma

O Castelo






Narração


Todos se esforçaram, chegando ao limite de suas habilidades, usando tudo o que podiam pela vitória, e pelo bem dos reféns. Tentáculos de lama, pilastras, agulhas e esferas poderosas de tipos diferentes, além de um genjutsu espetacular e uma transformação incrivelmente sombria e macabra. “Então este é o verdadeiro poder dela, ainda não tinha nos mostrado isso.” – Pensaria o garoto, maravilhado com aquela demonstração bizarra de poder, embora não conseguisse ver detalhadamente por causa da urgência daquela situação. Tudo havia contribuído para o resultado, pois a mulher sentiu a força de um grupo unido, embora ainda estivesse viva.

A vitória ainda não havia aparecido, mas a fúria da inimiga sim, e se mostraria aterrorizante em meio a ordem do líder, para que todos se mantivessem juntos. Um pó brilhante se dissipou no ar, mas o Hoki nem mesmo teve tempo de pensar sobre o que viu, pois o fluxo de chakra liberado pela mulher era tão absurdo que poderia ser sentido mesmo a quase trinta metros, até mesmo pelo Tokujo que não possuía habilidades como Kanchi. Sabendo do extremo perigo que aquele ser representava, buscaria aumentar sua velocidade ao custo de sua força; ergueria a mão esquerda até uma de suas bolsas de armas e apertaria o elo das alças, soltando o item que continha a hotai, as kunais e shurikens (-22 de peso), buscando ficar mais leve. Em seguida encostaria a mão em seu corpo, diminuindo muito seu próprio peso e, consequentemente, sua força (Doton: Chōkeijūgan no Jutsu), mas aumentando muito sua velocidade.

Conseguia sentir a presença inimiga, mas a última vez que conseguiu ver a imagem dela foi quando cobriu as mãos com chakra, uma técnica muito semelhante ao Chakura no Mesu e um movimento extremamente parecido com o anterior, quando a criatura gigantesca de chakra atacou usando as mãos para tentar um corte. - “Previsível” – Tentaria deduzir, assemelhando as ações da mulher com a da projeção, e buscando compreender que, ao avançar daquela forma, partiria para o ataque corpo a corpo, contando com a proximidade.

Mas isso não era tudo, já que uma escuridão começou a acompanha-la, engolindo a todos em instantes. A imagem da inimiga sumiu de sua vista, mas a sentiria avançando por causa da influência de seu chakra e notou quando ela foi para o lado de kira, e um instante depois os olhos do jovem se arregalaram quando notou que ela já estava em Mirajane, e logo em seguida sentiu uma dor imensa em seu ombro direito. “Lento e inútil, de novo” – Esse pensamento lhe passaria pela mente quando a dor arrebatou seu corpo. Em plena escuridão, presumindo que seus aliados também estivessem sob os efeitos daquela técnica, o garoto entenderia que manter a posição era a melhor escolha, como Tousen havia orientado, pois assim cada um ainda saberia onde o outro estava.

A proximidade da serva dos deuses indicava o óbvio: Inazuma havia sido atacado, e a dor em seu braço indicava o alvo. Como um ninja médico habilidoso, instintivamente levou sua mão esquerda até o braço direito, um ato de puro desespero acreditando que, se não o fizesse, seu braço apenas cairia já que o peso deste poderia romper os poucos nervos que ainda o mantinham ligado ao corpo. – “Não! Sem fraquejar” – A dor parecia insuportável, e sabia que precisava de tratamento médico imediato, mas não poderia aplicar a si mesmo já que estava incapaz de mover seu braço e não conseguiria fazer selos de mão. Se tivesse tempo de pensar em mais alguma coisa, certamente se lamentaria por não ser mais habilidoso em selos de mão, e deixaria a imagem de seus pais lhe passarem pelo pensamento. Mas não tinha temo para isso. Ela provavelmente havia atacado Kira, a julgar pela posição inicial que sentia através do chakra dela, e depois Mirajane, em seguida ele mesmo, então a continuação o ataque dela era de fácil dedução: Kuroko e Tousen.

Inazuma estava gravemente ferido, e provavelmente Kira também estaria já que a mulher avançou por ele. A dor e o desespero se abateriam sobre qualquer criatura, assim como o medo da morte e da falha. Seus olhos se fecharam, já que se tornaram inúteis naquela escuridão, e o sangue escorria continuamente pelo braço ferido. A desesperança e apatia batiam a porta, convidando-o a acompanha-las ao encontro de outra existência: a morte.

Mas em meio a tudo isso, um fio de esperança se prenderia na mente do Hoki, algo que ele cultivava desde sempre, graças à sua mãe e à bondade que ela lhe ensinou a ter, graças à essência de um ninja médico, que ela o ensinou a ser. Esse fio de esperança se ascendeu, e a simples chama se tornaria um incêndio ao pensar em Kuroko, e esse fio de esperança tinha nome: Instinto de Proteção. Essa chama que arderia em seu interior jamais, absolutamente JAMAIS permitiria que Inazuma deixasse algo de ruim acontecer novamente com Kuroko. Sua melhor amiga, aquela que o compreendia e incentivava, sua alma gêmea. Não haveria outra pessoa como ela. Não havia outra existência mais importante naquele momento. Movido pela sua vontade em protegê-la, mais uma vez exibiria sua maestria elemental, e a incapacidade de fazer selos naquele momento não o impediria. E tudo isso numa fração de tempo. Cerraria os dentes, suportando a dor e forçando seu corpo ao máximo, deixando sua vontade em proteger ser seu combustível. Afinal, essa era a função dele, não é mesmo?

Logo após o corte, concentrar-se-ia no chakra da inimiga, que estava misteriosamente perceptível, e com base nessa posição realizaria seu movimento ofensivo. Contava com o fato de que, se ela havia acabo de cortá-lo e estava próxima, então também estaria muito perto das plataformas criadas como apoio, já que estavam entre um e dois metros de distância uma da outra com o garoto quase em seu centro. Sem querer, poderia ter criado uma armadilha não planejada. Se conseguisse definir a posição de sua inimiga, usaria as plataformas criadas a segundos atrás e faria uma estaca surgir (Manipulação Elemental Rank-A, 42m/s) de uma delas, com dois metros de comprimento e movendo-se na diagonal, iniciando no chão e subindo, na intenção de empalar a mulher e na esperança de diminuir ou quem sabe cessar seus movimentos por um instante. - “Não posso deixar” – Pensaria, ou seria apenas a manifestação de sua vontade como forma de pensamento? Independente de conseguir ou não acertar a primeira, e caso conseguisse novamente notar a posição da adversária, criaria mais uma estaca (Manipulação Elemental Rank-A, 42m/s) com a mesma intenção de empalar seu alvo. Em seu subconsciente, torcia para ter sucesso e conseguir o tempo suficiente para que seus companheiros se protegessem e também acabassem com ela. Se a mulher não estivesse no chão, o ataque ocorreria da mesma forma, porém as estacas seriam disparadas no alvo em pleno ar, de forma lateral para que se cruzassem sem atingir nenhum aliado, basenado-se na posição original deles, mesmo que no ar. Esse pensamento lhe ocorreria por conhecer a habilidade telecinética de Tousen, que aliás o próprio Hoki já havia sido alvo no treinamento em time, e que era uma ótima técnica para se usar contra oponentes a curta distância.

Após realizar o ataque, cuidaria da sua defesa, mas a intenção era justamente proteger seu braço. Encaixaria perfeitamente seu membro no ombro, lutando para suportar a dor do ferimento, e então criaria sua armadura de terra (Iwa no Yoroi) como uma maneira de manter seu braço preso e ligado ao ombro, sem a necessidade de ficar segurando. Faria seu chakra Doton fluir pelo seu corpo para criar seu ninjutsu, e em seguida repetiria o movimento, criando outra camada da armadura para aumentar a proteção, pois não poderia cometer o erro de subestimar a capacidade ofensiva do inimigo, que já havia demonstrado uma habilidade incrível.

Apesar de não conseguir ver o ataque em Mirajane, Inazuma percebeu um balanço em seu controle sobre ela, e soube exatamente o que aconteceu uma vez que tinha total domínio sobre aquela existência. A incrível habilidade regenerativa do Edo Tensei já seria colocada em prática, e a cabeça da serva da morte já começava a se regenerar em uma velocidade espantosa, porém ainda assim levaria mais algum tempo para que o processo estivesse completo. Ainda com receio de ser pego em uma perigosa ilusão, em um momento tão crítico, continuaria monitorando sua rede de chakra, e caso notasse qualquer influência externa que indicasse um genjutsu, trataria de tentar acabar imediatamente com o efeito (Genjutsu: Kai, Curinga), criando uma interferência interna em seu fluxo de chakra. Então se concentraria buscando recuperar um pouco mais de seu chakra (Recuperação 10), ampliando levemente suas vias e aumentando a circulação da energia de uma maneira rápida (1 Slot Passivo).




Status



HP: 1.150/2.000       CH: 4.740/5.600       ST: 05/07      Sakki: 08/50        Intimidação: 19/100          Palavras: 1.426




Considerações
Considerações:

Jutsus e Equipamentos:

Poderes & Habilidades Gerais:



_______________________




"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade..."



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Oh, Death… Become my blade once more!




Deveria ser inevitável que alguns fragmentos daquele cenário escapassem à minha percepção; afinal, o peso da exaustão seria tão absoluto que supostamente apagaria momentaneamente os sentidos um a um. Não havia de ter som — apenas o vazio ensurdecedor que preencheria cada recanto de minha mente. O ar, embora fresco, carregaria uma textura opressiva, e o esforço de puxá-lo para dentro dos pulmões seria acompanhado por um zunido irritante que pulsaria em meus ouvidos. O tempo estaria parecendo avançar em um ritmo que não me pertencia, rápido demais para que eu o acompanhasse (34 m/s). E ainda assim, mesmo naquele estado de entorpecimento, um brilho esmeraldino cortaria a névoa de meu torpor, ancorando-me de volta à realidade. A luz emanada pela técnica curativa do Kinsetsu devia ter uma qualidade quase arcana, um farol de estabilidade. Os dedos melados do Kaguya (Vuikku Vueporabbu | 50 HP | +1 de Velocidade | +1 de Força | +1 Turno de Durabilidade), ao tocarem minha pele, injetariam um calor que não apenas devolvia energia ao meu corpo devastado, mas também uma centelha de tenacidade que parecia perdida. Minha visão turva finalmente encontraria foco, recaindo sobre os quatro que haviam retornado ao meu lado — bastiões cujo simples posicionamento evocaria a ideia de guardiões, fiéis ao dever de manter tanto a mim quanto eles vivos. O som rouco e anasalado de meu riso ecoaria com dificuldade, entrecortado pela sensação viscosa do sangue que estaria escorrendo dos orifícios de meu rosto. Um sorriso torto se formaria, expondo os dentes manchados de carmesim, enquanto meus olhos semicerrados buscariam alívio na interação simples e breve. Por um instante, quase acreditaria que havia cruzado a tênue linha entre a vida e a morte, esquecido do perigo iminente que nos cercava. — Sei que estava se divertindo com aquela história da muleta. — A frase escaparia com esforço, carregada de uma ironia que, mesmo diluída pela dor, não deixaria de revelar um traço familiar de provocação.

O movimento na perna esquerda havia de ter retornado, um detalhe que meu corpo reconheceria antes mesmo que minha mente o processasse. O esforço para erguer-me seria menor do que teria previsto, talvez pela intervenção hábil de Harikēn momentos atrás. Com ambas as pernas firmes outra vez, dispensaria os adornos que remanesciam da invalidade, soltando um suspiro de incômodo ao perceber o resultado prático de minha escolha. Ótimo, agora tô descalço, o pensamento retumbaria brevemente antes de ser interrompido pela voz que bradava com autoridade alguns metros à frente. — Ainda está viva? — murmuraria, mais para mim mesmo, enquanto o espanto se misturaria à tensão. Minhas reservas estavam perigosamente próximas do limite, e uma concentração rápida teria se tornado necessária para puxar fragmentos da energia espiritual que ainda restaria em mim (Recuperação | +3215 de Chakra | 1 Slot Passivo). Não teria sido o suficiente para preencher completamente o vazio de chakra, mas afastaria o colapso que ameaçava. Meu olhar cortaria o ambiente tomado pelo fumo, um cenário transformado pelo ressurgimento das raízes que dominariam outra vez o campo. Naquele estado de desgaste, saberia que seria impossível reverter a situação sem ajuda da energia natural. Talvez no futuro, mas naquele momento, o destino se teria provado novamente implacável. Uma estaca de madeira enegrecida, vil e traiçoeira, ergueu-se de maneira abrupta, rápida demais para que minha reação fosse efetiva. Seu alvo: meu rosto. A dor cortante seria imediata, rasgando minha bochecha esquerda até alcançar pouco acima do olho. Ou melhor, até alcançar o que antes era meu olho. O globo ocular, uma vez funcional, agora seria apenas um vazio preenchido pela ausência. Se não fosse pela força do impacto que supostamente fizera meu corpo rodopiar no ar, o dano poderia ter sido ainda maior. O peito encontraria o solo, uma pancada seca que perpetuaria como uma marca cruel de minha vulnerabilidade. A mão esquerda subiria até o ferimento, tentando conter o sangue que escorreria em fluxo constante por entre os dedos. Fecharia a pálpebra com o que restasse de controle, um gesto mecânico que pouco teria mudado a realidade. A dor excruciante arrancaria de mim um grunhido abafado — Grrn! — enquanto estaria lutando para recuperar o controle. Um esforço quase desumano me colocaria parcialmente de pé, o joelho direito firmando-se contra o chão enquanto a perna esquerda sustentaria o peso do tronco. A mão esquerda repousaria sobre a coxa flexionada, enquanto o único olho que me restava buscaria desesperadamente a visão dos outros. Apenas Nathaniel permanecia ileso à ofensiva, uma constatação que provocaria um breve alívio mesclado à crescente raiva. O olhar solitário retornaria à figura da inimiga, carregado de algo próximo ao desprezo absoluto. O cenho franziria em uma expressão que, mesmo em meio à dor, conseguiria evocar o pior de minha fúria. Mais palavras escorreram de seus lábios, falácias sobre maternidade, acompanhadas agora por sua tentativa de reivindicar o que jamais lhe pertenceria. Não era mais minha relação com a figura de minha mãe que ela atacava, mas meu direito de governar a floresta. Ora, se ela era a mãe da floresta, como dizia, na ausência de Chozen, eu era seu senhor absoluto. Não havia de ter espaço para que fantasmas do passado tomassem de mim o que era meu por direito.



Minha destra ergueria-se sem qualquer hesitação, como se já soubesse do inevitável — ela iria continuar atacando, por isso, observando-a em meio àquele véu de fumaça, assumiria que qualquer selo ou movimento de suas mãos precisaria ser evitado. (Grande Experiência em Batalha). O movimento imediato, traçaria no ar uma sentença que sequer permitiria ao tempo protestar. Vinte e um (21) metros acima da figura que ainda ostentava uma arrogância profana, o torii formaria-se, rubro como o sangue dos céus em crepúsculo, sua presença preenchendo o espaço de maneira que pareceria não haver intervalo entre criação e execução (Torii Seal | 42 m/s | 980 de força | 3 Turnos de Selamento | 1 Slot Ofensivo). Não seria a força do impacto que impressionaria, mas a ausência de prelúdio. Antes que qualquer reação pudesse ser cogitada, o colosso despencaria com a minúcia de um açoite divino, rasgando o ar com tamanha fúria que o som de sua queda seria precedido pelo silêncio – um silêncio que deveria esmagar, que deveria roubar até mesmo o direito de pensar em resistência. A terra sob a figura seria tomada, não por fragmentos, mas por uma onda de poeira baixa que subiria como uma mureta em movimento — nada que encobrisse a cena e tirasse minha percepção ou dos aliados.  A criatura ergueria-se mesmo após minha tentativa, seu semblante marcado pelo véu opressor que ocultava os olhos e, de certa forma, a alma. Mesmo que o som de qualquer anúncio tardasse a alcançar meus ouvidos, a decisão teria sido tomada. O joelho direito, fincado no solo como se marcasse um juramento silencioso, daria suporte à destra que encontraria a superfície da terra com uma firmeza serena. O chakra fluiria, ininterrupto, atravessando o solo com uma rapidez que quase lembraria violência. Não seria uma manifestação única, mas sequencial, três (3) pulsos de energia ecoando no subsolo como trovões abafados, ressoando até a madeira ganhar vida. Três ondas emergiriam, e com cada uma delas, duas mãos colossais de dez (10) metros se ergueriam, surgindo de uma profundidade que denunciaria a força inumana necessária para moldá-las (Mokuton: Hotei no Jutsu | 42 m/s | 2940 de Força | 3 Slot Defensivo). Os braços de madeira maciça avançariam com crueldade, uma formação que as faria se sobrepor, como muralhas vivas que se concentrariam na defesa. Seria como se o próprio solo tivesse decidido intervir, buscando conter o que teria emergido da boca daquela relíquia ancestral. A madeira crepitaria ao se mover, todas as articulações como o estalo de um retumbar nas sombras do céu, enquanto o impacto no terreno deixaria fissuras profundas, cicatrizes de uma batalha travada no campo físico e também na ordem natural.

Em meio ao caos incessante que se desenrolava, outras vezes pude contar com a presença dos aliados que compartilhavam daquele campo infernal. Se o etéreo dragão já tivesse sido lançado à ruína pela combinação de nossas forças, naquele instante seria o momento em que meu foco se cristalizaria inteiramente. A canhota, inicialmente suspensa em um movimento contido, destacaria-se de meu tronco, os dedos levemente curvados como se se preparassem para moldar algo que transcenderia o material. E moldariam. O chakra começaria a concentrar-se em minha palma, uma energia tão densa que denotaria quase lutar contra a forma que eu estaria tentando impor-lhe. Sob o domínio do controle impecável que tantos anos haviam me concedido, a esfera rotativa começaria a se formar, o vermelho pulsante indicando a marca indelével da fera selada em meu interior (Ōdama Rasengan | 42 m/s | 1000 de Força | 200 de Energia Natural). Aquele vórtice concentrado, no entanto, não seria apenas mais um dentre tantos; ele seria sobrecarregado pelo toque ancestral da energia natural que fluía por meu corpo transformado, a essência da sabedoria selvagem permeando o núcleo da técnica. Sabia que aquele toque seria, outra vez mais, um veneno inevitável para a inimiga supostamente aprisionada, e isso bastaria para que eu colocasse todas as minhas esperanças naquele ataque. Se a sorte estivesse ao meu lado, o apoio dos aliados se manifestaria novamente, tal como quando reforçaram a estátua colossosa contra as forças adversárias. Se fosse verdade, deveria sentir as presenças próximas a mim, compartilhando suas forças com a mesma intensidade que eu despejava naquele golpe final. E se essa cooperação exigisse um avanço conjunto, torceria para que acompanhassem o movimento sem hesitar, a força de minhas pernas flexionadas impulsionando meu corpo (34 m/s | Força 6 — Força Titânica) como uma flecha que atravessaria o ar, meu foco no alvo — que esperava estar — cativo.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Img_5212

A paisagem se tornaria um borrão, as silhuetas dos destroços e das raízes uma moldura para aquele instante singular. Avançaria com a esfera em punho, seu brilho ardente iluminando minha expressão marcada pelo cansaço, mas não pela rendição. Cada giro da técnica deveria irradiar um juramento silencioso: o fim daquele combate deveria ser decidido ali, naquele instante, sem margem para erros. Se o impacto fosse consumado, a esfera avermelhada encontraria o peito da adversária com uma força que faria o éter circundante oscilar como um estrépito das tempestades enclausurado. A explosão seria como um grito ancestral, uma fusão do meu próprio chakra com a pureza inflexível da energia natural, devastando não apenas o corpo da inimiga, mas também a aura de supremacia que ela carregava consigo. O chão tremeria, fragmentos do solo se ergueriam em um redemoinho, e o campo seria tomado por uma onda de destruição que carregaria a jura de que aquele ataque, mais do que qualquer outro antes dele, seria o marco que definiria a vitória. Caísse ou não após o impacto, meus olhos buscariam pelo cenário ao redor, vasculhando o resultado daquela ofensiva. As marcas da sabedoria se esvaindo de minha face.

— Acabou? — Até mesmo a besta acumulando chakra pra si estaria curiosa, ela levantaria a questão que eu responderia com silêncio apreensivo.



Status
HP: 450/2900 • CK: 5091/32150 • ST: 10/11 • CN: 000/600 • KRM: 700/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Img_2514[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Img_2513[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Img_2515

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Img_5511

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 9h4HA
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ONE
DAY AT
A TIME
O domo que nos cobria se partiu em pedaços, resultado do ataque avassalador da inimiga. Nossos movimentos eram coordenados, uma sincronia que nos impedia de interferir nos movimentos um do outro. Ainda sentia surpresa em conseguir agir com aquele time, como se fizesse parte dele a um bom tempo. Os tentáculos de lama se espalharam pelo ambiente, rápidos e precisos. Envolveram todos os reféns e os trouxeram para mais perto. Atrás de nós, não precisaria me preocupar em acabar os acertando. A mulher demonstrou toda a sua raiva ao perder os reféns, mas não tinha tempo para agir. Foi necessário bastante esforço para lidar com a nossa ofensiva.

Os jutsus de Tousen deixava ainda mais claro o potencial que aqueles olhos divinos tinham, algo que eu ainda não tinha conquistado, mas que buscaria desenvolver melhor. A mulher, invocada por Inazuma, também mostrou seu poder. Era uma oposição vinda do ninja médico, mas que naquele momento nos ajudou bastante. Kuroko também estava diferente, como se estivesse possuída. Não tinha muito tempo para questionar ou entender o que estava acontecendo com ela, apenas aceitei o fato. A combinação ofensiva trouxe um pouco de esperança, quando a gigantesca mulher desapareceu. Como Tousen havia pedido, fiquei próximo deles. Aquela seria uma forma de nos proteger, uns aos outros, embora pudesse levar a um ataque em área da mulher. ”Agora é somente ela!” Talvez não tivéssemos mais tanto problema em atacá-la, agora que sua principal defesa tinha sido desfeita.

Furiosa, a mulher arrancou a cabeça da que tinha sido invocada por Inazuma. Seu chakra, também, se expandiu de uma forma abrupta e poderosa, criando uma tensão sufocante na sala. Fiquei sem fôlego, com o corpo pesado e imóvel. A pressão do chakra era tão sufocante, que me lembrou do que Maeda tinha feito no início da missão. ”Então foi isso o que Ishi sentiu?” Talvez fosse ainda mais poderoso, mais brutal. Estava difícil até mesmo mover a cabeça. Respirei fundo, mantendo os olhos bem abertos enquanto tentava me recuperar daquela sensação opressora. Aproveitava esse momento para recuperar parte do meu chakra e da minha vitalidade também.

Ver a diferença de poder, ainda mais aparente, me remeteu ao dia em que nada pude fazer para proteger meus amigos. O mesmo dia em que perdi parte da minha vida, indo parar no hospital. Sim, levei anos até despertar e perceber que o tempo tinha passado. Estava com raiva, raiva de mim mesmo por mais uma vez ser tão fraco. Olhei para o time que estava ao meu redor, pessoas que nem ao menos conhecia mas que desde o começo me ajudaram a lidar com os problemas que apareceram. Eles são bons ninjas, e isso eu tinha certeza. Respirei fundo, mais uma vez, usando toda aquela raiva acumulada para lidar com a opressão. Não podia simplesmente me deixar abater pelo medo, não havia espaço para isso. Não podia simplesmente hesitar, não podia deixar que mais pessoas morressem enquanto eu ficava apenas assistindo.

Tudo ficou preto, uma sensação estranha que nunca tinha sentido. Nem mesmo os olhos divinos me permitia enxergar. Ainda assim, o chakra liberado pela inimiga era intenso o bastante para me permitir sentí-la, e senti, mais do que eu gostaria. —‌ AHHHHHHHHHH!!!!! ‌—‌ Gritei, sentindo a dor aguda e pulsante em minha perna. Não sustentei mais meu corpo, senti a força me deixar e então cair no chão. Olhei para baixo e vi minha perna pendurada, o osso e os tendões impedindo o membro de se separar de vez de mim. Segurei a perna enquanto tentava conter a dor lancinante, sendo forçado a suportar todo o desconforto gerado por aquilo.

Não era possível ver nada, mas o chakra que transbordava da mulher era tão poderoso, que mesmo não tendo habilidades sensoriais, conseguia notá-la. Minha mente tentava deixar a dor de lado, mantendo o foco no principal objetivo, que era derrotar aquela mulher. Com muito esforço, usei toda a força que ainda tinha, liberando uma parcela do meu chakra para paralisar a mulher com cordas invisíveis. Talvez isso ajudasse os outros. Sendo paralisada ou não, agiria novamente. Com a mão tocando o solo, controlaria a terra, visando erguer dois pilares do chão. A intenção era perfurá-la de baixo para cima. Observando sua reação, usaria então duas manipulações para acertá-la, disparando duas agulhas de pedra saídas do chão, para ferí-la ou então, matá-la.

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Naritoshi
Jōnin
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QUE MINHAS ONDAS CHEGUEM ATÉ VOCÊ



HP: 2000/2000 — CH: 2575/4050 (+900) — ST: 6/7 (+1) — SAKKI: 13/50 — SUIKA: 1100/1100 — CN: 000/600 — INTIMIDAÇÃO: 40/100


Arco 2 — Outono, 27DG
Não veria o final. Medo, mesmo depois de tudo? Ou algum tipo distorcido de respeito pelo ceifar daquela vida? Não saberia explicar o instinto. Com a percepção de que o avanço de Ethan seria fatal, sentindo que meu corpo voltava aos eixos com o toque suave e esmeraldino de Noba, fecharia os olhos no último instante.

No escuro, haveria um som seco de queda. De pedaços. De fim. Tatearia pela mão da minha irmã quando finalizasse a cura, entrelaçando nossos dedos.

Céus. Sentiria algo por todas as articulações; similar ao manto de eletricidade de antes. Não era o poder do Três Caudas que ainda me revestia. Seria como um turbilhão. Tudo viria à tona, todo o esforço feito até ali. Quando abrisse os olhos, estariam úmidos. Estaria tremendo.

Ao ouvir a voz do meu messias, faria algo imprudente. No meio de sua parabenização, correria até ele e tentaria abraçá-lo. Nunca tínhamos sido físicos assim — era o tipo de contato que me aterrorizava e o Caolho não era alguém que dava essas brechas —, ainda mais tendo-o em tão alto respeito, ainda mais com a hierarquia que existia naquele esquadrão... mas já estávamos todos em frangalhos. Seria difícil me conter com o gesto. Se permitisse, estaria trêmulo, agarrando-me ao seu redor e afundando meu choro em suas vestes de padrões estranhos.

— Repete isso, Lua Púrpura — balbuciaria. Vivos. Todos vivos. Estaria tão cansado. Com gentileza, tatearia pela mão de Karma, e caso conseguisse pegá-la, depositaria-a em meus cabelos. Em seguida, faria minha melhor imitação de sua voz teatral, a mesma que usava ao anunciar missões mortíferas para dúzias de shinobis, só que misturada com o embargar do choro: Ó, Naritoshi, você foi tããão incrível, é o melhor Capitão que eu já vi na vida. Vou pedir para construírem uma estátua no seu nome. Aqui, para de chorar, toma meu tapa-olho dito isso, me aninharia mais, deixando a brincadeira de lado para respirar fundo, parando de tremer. Aos poucos, iria largando o aperto, enfim, erguendo o olhar para ele. Transmitiria ali a exaustão e meus temores. Se liderar significa isso, é difícil demais. Mas haveria um sorriso. — Desculpe.

Os passos para trás viriam com um susto, sobressaltado pela explosão de insetos. Era um lembrete de que a missão ainda não tinha acabado. Ouviria com atenção tudo que Karma tinha a dizer, assistindo a disposição do pergaminho. Seu último questionamento era sal na ferida, um gosto mais amargo que a Bubotúbera. Desculpe, mas aquele ficaria só em pensamento, pois já estava resoluto no que fazer a seguir. Tiraria um breve instante para provar da água e dos doces na bolsa. Teria um sabor caloroso depois da luta — um sabor de decisão.

Sentia o ferimento no ombro doendo menos, minha disposição recuperada, e ainda tinha as reservas de Chakra fluindo. Podia ir, apesar do cansaço começar a tornar difícil ficar de pé. Sabia que uma certa pomada talvez ajudasse, mas deixei o egoísmo tomar conta — usá-la, usar aquele pedacinho de Ken, era um sacrilégio... e mesmo com essa dor, tatearia por ela na bolsa de itens. Desajeitadamente, começaria a passar em mim mesmo em silêncio, aquilo talvez servindo como um anúncio não-verbal da minha decisão. O aroma herbáceo tinha frescor, tinha a familiaridade daquele gabinete cheio de ervas em pleno verão. Despenderia mais algumas lágrimas ao terminar de aplicá-la.

— Tenho que ir — diria simplesmente, olhando ao redor; para minha irmã, para meu novo irmão de cicatriz, para o líder da Vila Oculta da Pedra e para Karma. Adorava eles. — Vocês foram mais do que eu merecia. Entre o Sol e a Lua, vocês são as estrelas. — Ao devolver a embalagem da pomada à bolsa, ouviria um clique. Um pequeno gelo metálico, diferente das shurikens ali guardadas. Uma realização grandiosa viria, encarando o Caolho estupefato. Ergueria o pequeno itenzinho metálico para o mesmo, assentindo com uma significância que nós dois sabíamos. Seu voto de confiança em mim naquele verão de areia. Tinha me prometido um sinal, então aguardaria por sua confirmação. Mas mesmo sem ele, diria: — Espero que funcione.

Dito isso, giraria os calcanhares e começaria a correr (26m/s) escadaria acima. Se ficasse para se despedir direito, ia chorar e desistir. Também evitaria a todo custo olhar para os restos da garota derrotada.

A subida seria o bastante para clarear a mente. Com o item firme nas mãos, o corpo ainda aquoso (Suika no Jutsu) e o Chakra do Três Caudas ainda me revestindo, a batalha da garota de máscara seria deixada para trás. Só uma pessoa importava agora. Sinto seu cheiro, deixaria o aroma da pomada inundar as narinas — sentindo o vigor que ela proporcionava — conforme levava a mão ao comunicador:

É o Naritoshi! Estou indo até o Esquadrão de Extermínio, tenho algo que pode ajudar! Vou chegar com água! berraria num fôlego só para ser ouvido, sem ser capaz de imaginar quão envolvidos em combate estavam.

Uma vez de volta ao corredor da Entrada C por onde chegamos, a leitura do mapa anteriormente me orientaria para onde virar. Precisava ser rápido e irrefreável, sem saber o que esperar adiante. Quando tivesse calculado que não afetaria meus aliados do subsolo, fecharia os olhos para canalizar a maior conjuração de água de todas em meu arsenal (Suiton: Dai Bakusui Shōha, Rank S, 42m/s, 1330 de força). Ao início das ondas, meu corpo aquático seria manipulado junto com elas — parcialmente misturando-se da cintura para baixo, mantendo a postura equilibrada (Força 5), surfando para frente na direção do altar. O objetivo era obstruir tudo no caminho para chegar até Harikēn Kaguya.

O ouro seria a primeira coisa percebida, uma luz cegante. A asa esquerda.

Se eu achava que o subsolo representava um conflito fatal, aquele era o próprio fim do mundo. No campo de areia dourada, talvez fosse capaz de perceber uma criatura gigantesca e horripilante cavando seu caminho através da terra, seu grito reverberando em minha alma. Logo em seguida, talvez visse algo ainda mais impactante. É aquilo, a percepção viria com clareza ao notar a criatura esbranquiçada de asas roídas — possivelmente numa prisão vermelha. Muitas coisas tinham vestígios similares àquele — o Rei Vampiro, a besta da Torre Leste, o Anjo. Todas as aberrações derivadas da mesma matriz maldita: Soramaru.

Se meu ódio já não tivesse aflorado, bastaria olhar um pouquinho além para ver o que incendiaria minhas águas por completo. A Terceira Sombra da Areia, envolvida numa vegetação macabra. E sua perna...

Soltaria um grito bestial quando tudo virasse um borrão.

Buscaria que a percepção e todo o resto acontecessem muito rápido (28m/s de acuidade visual): as ondas explodindo o caminho ao chegar ali, toda a batalha em andamento, a identificação de um claro inimigo. Motivado ou não pelo Rapaz dos Ossos estar ferido, minha decisão seria atacar a criatura. Qualquer hesitação oferecida para a mascarada não existiria para aquele monstro.

Surfando para ele com toda a velocidade possível, ergueria o item metálico com o simbólico braço esquerdo — dando suporte ao segurá-lo com o outro. Tinha passado um ano e meio analisando aquelas inscrições entalhadas, todas as vezes lutando para não abri-lo como um gesto de fé em meu messias. Agora, era a mesma fé que me propulsionaria a arrancar aquele lacre com as unhas e libertar o que quer que estivesse dentro, assim que tivesse me aproximado numa onda arrasadora, em aproximados 10m da criatura — esperando que algo acontecesse. Esperando trazer seu fim.


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Zireael
Espadachim da Névoa
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Q1r4uZG
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Q1r4uZG

錬鉄の英雄

wrought iron hero




O bafo quente foi soprado pela lâmina maldita, engolfando, ultrajando, blasfemando contra a divindade. A energia afluiu tão rápida e poderosa que fez Emiya acreditar que teria realmente cometido um deicídio – mas não um assassinato unilateral, pois foi auxiliado pelos seus aliados. Era isso o que uma União Shinobi significava, no fim das contas – compreendeu isso no instante em que os ossos e os grãos de areia encapsularam a entidade, imobilizando seus movimentos e permitindo o avanço com a espada. Agora, tendo retornado para próximo do esquadrão, abriu um leve e presunçoso sorriso e deixou que a Shakukontō repousasse em sua cintura, alocando-a novamente na lateral direita do corpo. A arma havia cumprido o seu papel, a lâmina perdendo os resquícios da tonalidade arroxeada e retornando à habitual cor e temperatura do aço. Depois de fazê-lo, contudo, pela primeira vez naquele confronto escutou a deusa cuspir no ar uma voz que não era melodiosa: ao revés, era grave, abissal, agourenta, um grito tão ameaçador quanto as suas sentenças exaradas anteriormente, o que fez o interior de Emiya chacoalhar como um terremoto que abala as fundações do planeta. — Ainda não acabou — ele diria em um tom murmurante, o coração do espadachim voltando a tamborilar descompassado, enquanto os olhos imbuídos pelo poder eterno seriam arregalados, mergulhados na imagem da deusa e desnudando um mar de brotos e relva que surgiam do solo e se aninhavam em cascatas na areia dourada. Em meio a isso, não houve tempo para qualquer tipo de reação. Repentinamente, um broto transformou-se numa estaca de madeira, que expulsou as partículas de ouro que o emolduravam e saltou do chão como um relâmpago, indo ao encontro do Uchiha.

Dor. Uma dor aguda percorreu o seu corpo como se a carne fosse derreter, ao mesmo tempo que o chão no entorno começava a se salpicar de vermelho, permitindo que um intricado de lírios-vermelhos crescesse em meio àquele terreno que há poucos segundos era inóspito. Um arrepio avançou pela sua pele, acompanhado por uma dor que excedia o poder de deixá-lo inconsciente. Ele já havia se ferido várias e várias vezes, ferimentos tão ruins que até entorpeciam os seus sentidos. Mas isso era diferente. Um ferimento fatal, um sofrimento que era imensamente real. Sua visão girou, desmaiando de dor, mas sendo imediatamente acordado por uma próxima onda dolorosa. Não conseguia dizer onde estava, sua visão pintada de preto, como se um sol negro tivesse caído sobre o mundo. Tudo o que sentia era aquela dor, a náusea e a tentação de que seria tão bom simplesmente desaparecer. Gah! sangue, nervos e músculos passaram a dançar feito loucos, e o Uchiha acreditou que todo o seu corpo havia se partido. Meu corpo não está aqui, cogitava numa preocupação assombrosa – e essa reação era justificada: ele não poderia vencer a deusa, a menos que tivesse um corpo. No entanto, à beira da convulsão, Emiya fortaleceria sua mente como uma muralha de ferro (Grande Durabilidade), seu olhar retornando à normalidade e finalmente percebendo: seu corpo continuava ali, e o que estava em jogo era apenas o seu braço direito – a única parte que foi dilacerada, um pedaço deixado à mercê, pendurado, praticamente inexistindo, como um fantasma de si mesmo. Ainda que esse penduricalho de carne tivesse salvação, passou a sentir a sensação da perda.

Seu pulso retornou e seu corpo congelado descongelou em um instante. Em meio ao fumaceiro que se abria como uma cortina, a deusa não parou, pois uniu as palmas em um selo manual e fez uma sombra titânica emergir do solo, rompendo-o com fúria. O chão cedeu em pedaços, lançando detritos ao alto, enquanto uma criatura aterrorizante tomava forma: tinha olhos cobertos por longas vendas, um rosto disforme cristalizado em uma mudez assombrosa, a bocarra aberta em um grito que parecia prestes a explodir de sua garganta. Assemelhava-se um escravo, uma presença que emanava desespero, como se o mundo inteiro fosse seu cativeiro e tudo ao redor, seus algozes. A voz da deusa se apresentaria novamente, impregnada de uma arrogância que Emiya não se deixaria abalar. “Não me importo com quem você é”, ponderava ele. Deusa, Mãe das Florestas, a Origem dos Senjus, Ōtsutsuki… “Nada disso tem importância”, pensava novamente, enquanto seu olhar, ardendo em brasas, permaneceria fixo na entidade colossal.

De repente, os céus daquela sala, que até então pareciam distantes e indiferentes, responderiam. Se assim se concretizasse, uma luz rubra desceria do alto como um raio de julgamento, um torii escarlate materializado na atmosfera, avassalando implacavelmente contra a deusa para prendê-la em suas fundações. A colisão reverberaria como um trovão e faria a terra tremer mais uma vez. Todavia, o Uchiha não se deixaria distrair – através do caleidoscópio que adornava os seus olhos, ele buscaria analisar aquele colosso vendado. Sendo assim, supostamente captaria uma massa de chakra começando a se mover em seu interior, à semelhança de uma onda caudalosa, de uma grande serpente ou de um verme. Entretanto, esta provavelmente não seria uma simples concentração de energia, mas sim algo que parecia incontrolável, um poder em ebulição que ameaçava transbordar. Isso fervilhava no âmago da criatura, aumentando, avolumando-se pela região da barriga, atravessando o longo pescoço e se assentando naquele crânio onde dentes assustadores se mostravam. Talvez, apenas talvez, seria a maior manifestação de chakra que o Cavaleiro havia presenciado ao longo daquela extensa batalha, se equiparando até mesmo com alguns dos terrores que enfrentara em tempos passados. Isso seria o bastante para fazê-lo entender sobre o grau do perigo que o esquadrão estava às vésperas de enfrentar. Assim, a percepção atingiria o Uchiha como uma faca afiada, cortando todas as distrações e preenchendo sua mente com uma urgência certeiramente desesperada. Não teria tempo a perder, e cada milésimo de hesitação poderia custar caro – ele sabia que precisava agir, não apenas por si, mas por todos ao seu redor.

— Defendam-se! — a palavra emergiria dos lábios de Emiya, vociferada como uma explosão, cortando a tormenta instaurada no campo de batalha. Seria um alarme simples, direto, mas coalhado de intensidade, visando esculpir as ações dos seus companheiros apenas com o peso daquela palavra tão intuitiva quanto o ato de respirar. No brado, sua própria mente já se alinhava à tarefa imediata de erigir uma resposta à ameaça vindoura. Sem delongas, Emiya invocaria sua própria manifestação etérea. Primeiro, uma meia-lua rubra, um chakram bruxuleante que se postaria às suas costas, sua superfície brilhando como se fosse tecida por algo divino; e no instante seguinte, com um único abrir dos dedos de sua mão canhota, seria materializado um leque de cinco espadas carmesins, brilhando com o mesmo fulgor fantasmagórico. Elas flutuariam, sustentadas por sua vontade, cada uma delas com cerca de um metro de comprimento, suspensas no ar a cinco metros acima de sua cabeça, como uma legião de anjos à espera do juízo final. E ainda assim, seu foco permanecia firme, o olhar aguçado por seus olhos encantados pelo Mangekyō, que desvendariam tão somente um borrão de energia movendo-se em alta velocidade, cuspido pela criatura monstruosa à sua frente. Seria impossível saber que aquilo era um dragão – a percepção (Acuidade 50m/s) apenas lhe diria que a massa de energia era vasta, concentrada, e que vinha em sua direção com uma força e velocidade incomparáveis. Emiya não precisaria hesitar – hesitar significava a morte. Com um movimento rápido, os dedos da mão esquerda se fechariam, fazendo com que as cinco lâminas se lançassem ao ar em uma formação categórica: uma torrente etérea e sincrônica direcionada para o borrão que avançava. As espadas cortariam o ar com uma velocidade e poder impressionantes (Ōdachinagi | 5 Armas | 5400 Dano | 42m/s), movendo-se como flechas atiradas por um arqueiro divino, guiadas pelo zelo religioso de seu mestre. Ao domínio do Uchiha, elas serpenteariam pelo campo, esquivando-se das prováveis técnicas conjuradas pelos aliados que, assim como ele, buscariam conter o avanço da criatura. Emiya teria de manter o quíntuplo de armas sob um controle obsessivo, fazendo-as viajarem até atingiriam o ponto crítico a vinte metros de onde Emiya estava posicionado, para então confrontarem o chakra lançado pelo monstro em um clamor que superaria qualquer devaneio humano.

Se a destruição do dragão etéreo tivesse sido consumada, o Caçador, por um breve instante, encontraria em si uma fagulha de alívio. Mas esse momento seria esmagado pela realidade que o alcançaria sem piedade. Uma dor lancinante, viva e insuportável, atravessaria o que restava de seu braço dilacerado, o membro pendendo como um galho quebrado que ainda resiste a se desprender por completo da árvore-mãe. O esguicho do sangue quente ressoaria como um relógio macabro, marcando o tempo que lhe restava, enquanto os ossos expostos pulsavam como um grito silencioso que ecoava dentro de seu corpo. Mesmo imobilizado naquela fração de tempo, incapaz de avançar por um segundo que fosse, ele sabia que o preço do combate até ali havia cobrado mais do que carne e sangue. A criação do chakram e das armas fora um ato de urgência, mas também uma ação que drenara sua força além dos limites concebíveis. Seu corpo, debilitado, ameaçava ceder, mas sua alma se agarrava à sua vontade de destruir aquela deusa. Levantou a cabeça com dificuldade, puxando o ar como quem sobe de um lago profundo após ter se afogado. Seus olhos, ardendo sob a luz rubra do Mangekyō, encontrariam o semblante mascarado da deusa. Todo o cenário ao redor parecia ruir, deformado pela intensidade da batalha, embora seu mundo agora estivesse reduzido a uma única visão: Senjumaru, com sua presença ameaçadora erguendo-se como um desafio final. E ele, mesmo castigado, sabia que tinha de continuar. De repente, baixaria os olhos para o braço direito, pendurado num grotesco simulacro de funcionalidade, ainda gotejando o líquido vermelho que escorria pelas pontas dos dedos inertes. Sabia que o braço era um fardo, e naquele momento, fardos não tinham espaço. Com isso, ele apertou o gatilho de sua decisão. Não teria retorno. Em um ato de resignação amarga, Emiya sentiria o pavor que lhe arranhava a garganta, deixando-o mudo. Queria gritar. Queria expelir aquele terror crescente, uma única nota de agonia que dissiparia as sombras de sua mente… Sua boca se encontrava seca, a hesitação ainda espreitando nas profundezas de sua alma. O temor não era estava relacionado a perder aquele membro, mas a possibilidade de perder a consciência antes de concluir sua missão, antes de dar um fim àquela criatura que os desafiava. Ele não podia permitir isso. Respirou fundo, limpando os pensamentos com um esforço quase sobre-humano, e então flexionou as pernas, ignorando as dores que pulsavam em cada fibra de seu corpo. E correu. Com toda a força e velocidade que ainda restavam em sua carne e espírito, ele se impulsionou à frente (9 Força | 10 Velocidade – 42m/s), rasgando o ar como uma flecha condenada ao sacrifício.


Por causa de sua velocidade, um vento furioso envolveu seu corpo, tão denso e implacável que parecia desintegrar a realidade ao seu redor, varrendo qualquer fragilidade que ousasse subsistir em sua presença. Não era um vento comum, mas uma força que esmagaria qualquer mortal que ousasse enfrentá-la. Mas Emiya já não se considerava comum. Coberto pela luz dourada que irradiava como o próprio sol ao amanhecer, e pela energia negra que pulsava como o coração da maldição, ele permanecia em pé, embora tudo dentro dele estivesse à beira do colapso. Na corrida, seu braço direito, pendurado por fios de carne e osso, balançava como se fosse nada mais que um ornamento, uma lembrança do que já fora parte de sua força. O sangue escorria, abandonando seu corpo lentamente, e sua mente começava a desvanecer, desbotando como tinta dissolvida em água. Não havia dor; havia algo além disso. A dor é para os humanos, e ali, naquele instante, Emiya transcendia a própria humanidade. Era um fragmento de vontade, apenas isso. Mesmo que seguisse, seus sentidos estavam nublados, o mundo ao redor parecendo meramente um borrão movediço; mas mesmo assim, dentro de si, algo o mantinha desperto. Avance, entoava uma voz. Continue, sussurrava outra, mais próxima. E assim o fez, até o braço, finalmente, ceder. Com um último estremecimento, desprendeu-se do ombro, caindo sobre as areias como uma página rasgada de um tomo antigo. Ele viu de relance, mas não parou. Não havia tempo para olhar para trás; o passado já não lhe pertencia. Apertou os dentes com tanta força que sua mandíbula ameaçou partir, e com isso, arrancou de si o último vestígio de fraqueza. O chakra explodiu de dentro de seu corpo, uma força selvagem que varreu a palidez que tomava sua pele. E então, gritou: não de dor, mas como um urro de sobrevivência, de medo, de negação ao vazio que ameaçava engoli-lo. Um som primal, como o de um animal que desafia a noite. A luz retornou aos seus olhos. Um fio de visão, um traçado de fogo que apontava para um único objetivo: Senjumaru. Ela estava ali, imponente, indômita, mas ainda assim, algo mais se impôs à sua visão.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 DfWfvT3

Por um instante, um fragmento de memória tomou forma. No vento, uma silhueta sombria se destacou – alta, envolta em um manto negro que oscilava como uma bandeira rasgada. Um rosto familiar, severo, marcado pela expressão de quem já viu o mundo queimar. “Kiritsugu?”, sua mente balbuciou, confusa. A figura não era real; era uma miragem, uma projeção fabricada pela dor e pela exaustão, um fenômeno dissociativo. E, no entanto, ali estava ele, imóvel, encarando Emiya com o olhar de alguém que sabe exatamente o peso de um sacrifício. Era como se soubesse o que estava acontecendo: esse era o caminho reservado a quem busca se tornar um herói da justiça, um super-herói. Um caminho de martírio, um calvário. Gólgota. E ele estava certo. Perder um braço? Esse resultado era esperado. — Você irá me acompanhar? — a miragem perguntou, a voz em um baque que superava os ventos. Por um momento, Emiya hesitou. Ele não queria se tornar esse herói. Havia abandonado isso. Por isso, poderia voltar. Poderia proteger o que restava de si, preservar sua força. Mas isso significaria desistir (Código de Honra). Suas pernas se firmaram, na corrida, os músculos se tornando mais fortes, ao passo que um calor abrasador percorreu seu corpo, reacendendo cada célula adormecida pela dor. O braço perdido era irrelevante. Então, sem a necessidade de selos manuais (Mestre Elemental), os sete orbes nativas do limbo responderiam ao seu chamado, posicionando-se ao seu redor como guardiões de uma existência condenada (Rengoku Honō | 42m/s | +50 Dano). Elas girariam velozes e incansáveis, como satélites presos a uma órbita interminável, preenchendo o seu entorno. — Eu irei acompanhá-lo… pela última vez — murmurou em delírio, enquanto seus pés cortavam o solo com velocidade e força, desafiando o vento, desafiando o impossível. Iria, pela última vez, carregar em seus ombros o ideal herdado de seu pai. Para proteger todos que estavam ali, ele seguiria em frente, sem olhar para trás. E então, a miragem dissolveu-se. Kiritsugu desapareceu no ar como fumaça dispersa quando Emiya o ultrapassou. Dez metros separavam-no de Senjumaru. Dez metros entre ele e o fim. Seu corpo avançava, mas sua mente estava finalmente limpa. Não havia dor, não havia hesitação. Apenas o fogo que o consumia e o deus que o protegia.

Diferente dos sacerdotes, que espalham as palavras divinas, existem aqueles que as executam. Esses executores são instrumentos do divino, seres humanos que se levantam não para pregar, mas para agir, carregando nas mãos a responsabilidade de purgar aquilo que não pertence aos ensinamentos dos céus. Para esses agentes, a heresia não é debatida, mas negada. O mal que ousa desafiar os desígnios divinos não é contemplado; é erradicado. São aniquiladores da escuridão, homens que caminham em um limiar entre a virtude e o pecado. Eles não são regidos por doutrinas, não são restringidos por tabus; e por isso, sua moralidade é flexível, justificada pela finalidade de seus atos. Pois há apenas uma coisa que eles devem proteger: o grande nome de seu deus protetor. Por esse propósito, eles aceitam o fardo de sua imoralidade, tornando-se a lâmina que corta aquilo que o divino, por alguma razão, permitiu existir.

Nesse momento, Emiya encarnaria esse papel.
Ele seria um executor, um campeão do deus das tempestades.
Destinado a erradicar o mal que assolava aquele mundo: Senjumaru Ōtsutsuki.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 OCoTQEx

Do vazio onde antes existia um braço direito, Emiya curvou-se ligeiramente ao deus que carregava dentro de si, o sangue ainda pingando do que restava do membro, as gotas caindo como um testemunho de seu sacrifício. Seu corpo tremia, mas não por fraqueza – havia algo mais forte ali, uma luta travada entre a dor que lhe queria submeter e a vontade feroz que o fazia seguir em frente. E então, como se a própria tempestade respondesse ao chamado, o brilho carmesim começaria a nascer no lado direito de seu corpo. Uma luz pulsante, viva, que crescia à medida que sua vontade ardia. Daquele fulgor etéreo, um intricamento de ossos surgiria, revelando uma estrutura espectral, um braço e uma mão esquelética que emergiam como fantasmas arrancados do outro mundo. Era o braço do senhor das tormentas, o próprio Susano’o manifestado entre o caos e a destruição (Susano'o | Forma de Projeção). A mão etérea, em proporções semelhantes ao braço esquerdo do apóstolo, seria erguida, sólida em sua incorporeidade, dedos alongados e pontiagudos que tremeluziam com uma energia que não vinha desse mundo. Emiya não hesitaria – depois de perder o membro, não tinha mais motivo para qualquer hesitação. Com um gesto simples de abrir a mão projetada, ainda correndo, traria uma das sete esferas flamejantes que orbitavam seu corpo, atraindo a chama magenta de Satã. A esfera, com seu brilho perverso e pulsante, seria esmagada na palma do braço espectral, e o impacto criaria uma pequena e sutil explosão luminosa, deteriorando o equilíbrio dourado que dominava o ambiente, como se o próprio inferno tivesse sido evocado ali.

Chamas se aninhariam em uma pequena esfera de cor magenta, com cinquenta centímetros de diâmetro. Mas, sob o comando do domador de demônios, seu chakra amaldiçoado fluiria pela mão espectral, espalhando-se como vultos negros que se entrelaçariam pelas ao longo das chamas, um processo violento que faria o fogo e o poder sombrio lutarem entre si antes de ambos sucumbirem à fusão forçada (Infusão | Chakra da Maldição | 200CM). Com isso, o fogo seria tingido de um negro profundo, um abismo ardente que consumiria a luz ao redor: vil, caótico, mas sob o controle absoluto do Cavaleiro. E com os olhos fixos na figura divina à sua frente, ele avançaria (10 Velocidade | 42m/s). A dor do corpo já estava esquecida; tudo o que restava era o seu destino. Como um arauto de destruição, um emissário que carrega em si o julgamento daqueles que ousam desafiar os próprios céus, ele finalmente alcançaria a deusa, e o braço tempestuoso seria lançado com uma autoridade inquestionável e infernizante. As chamas negras que bailavam na palma da mão esquelética, com as labaredas convulsionando em violência, encontrariam o espaço no peito de Senjumaru (Manipulação Katon Rank-A | 1290 Dano | 42m/s | Rengoku Honō | Juinka), exatamente na lateral oposta ao ataque desferido por Maeda, que também se avizinhava da entidade reproduzindo uma movimentação semelhante. A força destrutiva seria imediata ao toque, o impacto promanando um rugido demoníaco que reverberaria pelo salão enquanto as chamas negras encontravam seu fim eterno naquele corpo. Um golpe, puro e simples? Não, um ato de revolta, uma declaração de que até mesmo os deuses podem sucumbir aos homens. Assim feito, com o braço etéreo ainda manifestado, Emiya dissiparia as chamas remanescentes naquela palma de ossos, preservando-se de pé, firme, com os olhos fixos no rosto mascarado da deusa. Buscava encontrar nela a vitória, a certeza de que a missão estava sendo cumprida.



Status
HP: 1500/3000 • CH: 3515/7100 • ST: 06/11 • CM: 050/500 • SAIKEN: 1000/4500 • SAKKI: 50/50 • INTM: 90/100

Considerações
Consid.:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

-
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Herói da Vila
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Isagi
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[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Fb7e0110
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Nobara

Have you ever tried this one?



Somente quando a certeza da vitória se tornou inegável, permiti que minhas pernas fraquejassem. O alívio, misturado com a exaustão, tomou conta de mim. Depois de tanto esforço, participar daquela conquista me trouxe uma felicidade genuína. O resultado foi simplesmente espetacular! Mais do que isso, a experiência me encheu de inspiração. Eles, cada um à sua maneira, me motivam a dar sempre o meu melhor.  Mas, acima de todos, foi você, irmão, quem mais me marcou. É impossível ignorar o quanto você cresceu ao longo desta missão. Cada decisão, cada ato seu, mostrou um amadurecimento que me enche de orgulho. É inspirador ver quem você está se tornando.

Meus olhos encontrariam os de Ethan, e, ao notar o ferimento em seu ombro, reuniria as poucas forças que ainda me restavam para me aproximar e convencê-lo a se sentar, nem que fosse por um instante. O corte era feio, e só de observar podia prever que deixaria uma cicatriz semelhante à de Naritoshi. Agora, com o alívio de não haver mais perigo iminente, permiti-me relaxar um pouco e, com um sorriso quase provocador, dirigi-me ao espadachim.  — Se não quer ser salvo… não se machuque, baka.  — a frase, dita em tom leve, era minha forma peculiar de demonstrar cuidado e preocupação, um carinho mascarado pela brincadeira. Enquanto isso, canalizava meu chakra de energia curativa. A luz esverdeada, brilhante como uma esmeralda, emanava de minhas mãos, envolvendo o ferimento. Dediquei-me a tratar cada corte com atenção, cuidando para que ele se recuperasse completamente, mesmo sabendo que o ombro talvez carregasse aquela história pelo resto da vida.

Entrementes, observava meu loiro favorito agir de forma descontraída após superarmos tantos obstáculos sob sua liderança. Ele é de fato especial.

Neste ponto, esperava já ter concluído o processo de cura de Ethan. Mas, ao fim do esforço, minhas forças finalmente me abandonaram, e caí de joelhos no chão. O limite havia chegado, cada músculo do meu corpo clamando por descanso. Ainda assim, uma parte de mim sabia que não podia ceder completamente. Precisava aguentar, ao menos por mais um pouco, até que nosso objetivo principal fosse alcançado.  Foi então que meu irmão quebrou o silêncio, surpreendendo-nos ao anunciar que seguiria em direção ao esquadrão onde o Kazekage se encontrava. No fundo, fazia sentido, mas mesmo assim senti o peso de sua decisão. Talvez eu estivesse sendo ingênua ao achar que ele ficaria, mas era difícil ignorar o temor que subia em meu peito.  Fechei os olhos, permitindo que a exaustão me forçasse a um momento de introspecção. Concentrei-me, tentando expandir minha percepção sensorial ao máximo [Kagura Shingan], buscando alcançar qualquer indício dele ou do esquadrão que o acompanhava. Ansiava por encontrá-lo… melhor dizendo, por encontrá-los.  Se obtivesse sucesso, o impacto seria imediato. Um arrepio profundo percorreria todo o meu corpo, seguido por lágrimas silenciosas que escorreram por meu rosto. Era impossível conter a emoção ao perceber o que a minha intuição já começava a gritar: eles estavam enfrentando algo tão ameaçador quanto Naomi, talvez até mais.

Ao vê-lo partir, tudo o que pude fazer foi desejar-lhe boa sorte, silenciosamente, enquanto o observaria desaparecer em meio ao cenário. Confio nele, mais do que em qualquer outra pessoa. Sei que é forte e capaz de se manter firme… de se manter vivo. Ainda assim, uma pontada de inquietação me atravessou, algo que precisei sufocar rapidamente.  Infelizmente, naquele momento, não tive escolha senão ser um pouco egoísta. Sem poder seguir com ele, depositei minhas esperanças em sua capacidade de encontrar o Maeda e garantir que ele estivesse bem. Mesmo que essa não fosse a realidade, contaria com a força e a determinação do loiro para proteger o Senju, não importando os desafios que encontrasse pelo caminho. Era uma aposta arriscada, mas também a única que eu podia fazer naquele instante.

Agora, outra urgência se fazia presente, gritante e inadiável. Karma ainda precisava de ajuda, e mesmo que meu corpo mal conseguisse sustentar-se, eu não podia virar as costas para ele. Na ausência de Naritoshi, cabia a mim carregar o peso de sua rebeldia e garantir que nossa luta não fosse em vão.  Respirei fundo, buscando forças onde parecia não haver mais nada, e mais uma vez me conectei ao Isobu. Sabia que ele ainda se recuperava do esgotamento causado pelo uso excessivo de chakra na batalha anterior, mas mesmo assim pedi sua ajuda novamente. Sua energia era essencial agora.  Arrastei-me até Karma, sentindo cada passo pesar como se carregasse o mundo nos ombros. Meu corpo protestava, mas ignorei a dor. Ao alcançar meu companheiro, coloquei minha mão direita em seu ombro, permitindo que o chakra do Três Caudas começasse a fluir. Concentrei-me em canalizar aquela energia, torcendo para que fosse suficiente para fortalecê-lo. Para garantir, também compartilhei parte do meu próprio chakra, mesmo sabendo que pouco restava. Era um sacrifício necessário, uma aposta no esforço coletivo que nos trouxera até ali.

Depois disso, sem qualquer resquício de energia restante, meu corpo começaria a ceder. Uma dormência gradual tomaria conta de mim, tornando impossível ignorar o peso crescente de minhas pálpebras. Tudo ao meu redor se tornaria um borrão distante, enquanto a exaustão finalmente reivindicava o que era seu por direito.  Caí em um sono profundo, tão necessário quanto inevitável. Era quase um alívio, um momento de rendição ao cansaço que me consumia. Justo, eu diria, após tudo o que enfrentamos. Pelo menos por agora, o mundo poderia esperar.




1.500.000/2.000 | 720/6.000 | 08/08 | 09/50 |  400/3.000 | 41/100

Informações Adicionais
considerações:
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Eu Tenho um Sensei!
Entre para um time.
A União Faz a Força
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Eu me Tornei Chūnin
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Um Poder só Meu
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Isagi
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Indra
Meishu Hokage
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Q8uwkRd
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fortis fortuna adiuvat





Quando viajou pela primeira vez para Eichenwalde, e lutou ao lado de dois Kages e a Superior a Kage que um dia se tornaria Mizukage, Nate, que era um simples Jounin e um orgulhoso carteiro, fez um voto a si mesmo: não se permitiria ficar apenas observando, enquanto os mais fortes agiam, ajudando os seus companheiros de expedição a derrotarem Kenpachi, o Estripador, tornando-se o Herói de Eichenwalde por causa disso. Na batalha em Nazjatar/Lua, a mesma coisa: seu voto perdurou, e ele então tornou-se um herói reconhecido mundialmente. Em Otogakure, seu orgulho e individualismo, seu orgulho quase colocou tudo a perder, mas no fim, ele ajudou os seus companheiros, e todos os que sobreviveram se tornaram os Guardiões da Paz. Naquela luta em Sunagakure, o elfo era o único representante vivo do grupo, aquele que lutava para manter o legado dos outros vivo, mas em um certo ponto, sentia que não estava contribuindo o bastante, e em alguns momentos, mas era ajudado do que realmente cooperava.

Mas um momento pode mudar tudo isso, e Nathaniel se agarrou a essa chance de mudar não somente a sua história até ali, mas também de ajudar realmente. O Meikai Modo era o ápice da transformação dos Greys, ensinada somente por aqueles que eram capazes de compreender a essência dos dois caminhos do clã. Com ela, o elfo poderia ter poder sobre a desconstrução e a reconstrução da realidade, podendo manipulá-la de diversas formas. No momento em que Nathaniel usou o Genjitsu Henka, logo após ela tentar se soltar de Maeda, que sofria uma transformação e logo após, transferia o seu chakra para ela, enquanto se soltava dele, o Yondaime Hokage transformou aquele castelo construído através de madeira enegrecida em um grande deserto de pó de ouro, acabando com a construção sombria projetada pela Ootstutsuki. E foi exatamente naquele momento que Senjumaru sentiu o verdadeiro terror. Podia ver a sensação de apavoro e de dor em seu rosto, sorrindo com as suas presas expostas, e após lançar o seu ataque contra ela, junto com os seus aliados, o elfo deu um sorriso macabro, mostrando as suas presas. Havia conseguido… Era o Arauto da Fênix, afinal de contas.

— Eu sabia que você poderia virar essa luta, Nathaniel-dono. Eu já descansei o bastante, tome meu chakra, mesmo que um pouco. — o Mensageiro do Caos ouviu a voz de Matatabi em sua mente, Mesmo esperando que a soma de todas as movimentações do Esquadrão de Extermínio fosse o bastante para derrotá-la, ele sabia que, apesar de tudo o que tentassem, ela ainda seria capaz de resistir a eles. “Uma última vez.”, ele respondeu em sua mente, depois fez um único selo, o do Tigre, buscando o chakra da Duas-Caudas para que este preenchesse o seu corpo, formando uma camada avermelhada de energia borbulhante, manifestando somente uma das duas caudas, mas o suficiente para aumentar consideravelmente a sua força. Só que o elfo sabia que precisava de mais poder, lembrando de um item. ”Acho que não tem hora melhor para usar isso”, ele acessou as palavras de Hariken descrevendo a pomada que tinha dado para cada um dos ninjas, enquanto olhava a todo o tempo para Naritoshi, pegando o objeto na bolsa e passando-a rapidamente pelo rosto, sentindo ela ser absorvida imediatamente, primeiramente sentindo uma pequena pontada no peito, algo não muito forte, mas podia sentir sua força sendo acrescida rapidamente.

Foi quando a Ootsutsuki bradou novamente, e o elfo sentiu o coração bombear mais forte pela segunda vez, observando a criatura colocar as suas mãos no solo, enquanto brotos começavam a brotar do chão, mesmo com aquele pó de ouro cobrindo todo o cenário. Nathaniel, a dez metros do chão, testemunhou os seus companheiros sendo alvejados um por um, com Maeda sofrendo com o globo ocular ferido, Hariken e Emiya tendo os braços dilacerados, enquanto Hakuryuu era atingido na perna. Nathaniel, talvez por estar no alto, era o único que escapava “ileso”, mas com a foice da morte quase perto dos seus pescoços, Nathaniel usava o seu Byakugan para ficar atento a todo o cenário, não querendo ser pego de surpresa. Ver os seus aliados feridos, enquanto ele escapava ileso, fez o elfo tremer, o sangue élfico fervendo de ira. Já tinha visto tantos companheiros de combate perecendo em batalha, mas aquela sensação de impotência diante da morte ainda era dolorosa. Muitos daqueles que lutaram em Eichenwalde e Otogakure já não estavam mais vivos, e ele persistia. Mesmo que muita das vezes se portasse de maneira silenciosa e individualista, podendo muitas vezes causar desavenças, não queria dizer que não se importava com as suas vidas. Ele era um revolucionário, alguém que buscava acabar com as injustiças e opressões do mundo, e não se permitiria construir o seu legado em cima dos ossos dos seus irmãos de batalha.

Maeda seria um dos primeiros a perceber o momento em que algo estava prestes a acontecer, pois logo usaria de uma técnica para prender Senjumaru em vários toriis. Porém, antes que pudesse fazer alguma coisa, uma criatura horrenda e gigantesca surgiu no cenário, trazendo o terror. ”Defendam-se!” essas eram as palavras de Emiya, que olhava diretamente para o monstro horrendo e analisar a movimentação dos aliados, no instante em que conjurava cinco lanças de energias, semelhantes as que Maeda havia criado no começo da jornada, ao mesmo tempo em que o Senju usava da manipulação de madeira, ao invés de criarem barreiras defensivas, como tinham feito nas outras vezes, algo que parecia confuso à primeira vista Mesmo sem entender exatamente o que estava acontecendo, Nathaniel confiou na capacidade dos seus companheiros de batalha de enxergarem a situação melhor do que ele naquele momento, mas mesmo assim, buscou perceber o que acontecia no cenário e mirar os seus jutsus e conjurações na direção correta, tal como os outros (Acuidade 46m/s), conjurando três massas de fogo em sequência, que partiriam em altíssima velocidade contra a criatura (Dan Homura 3x | 3120 Força | 42 m/s), em seguida concentrando chakra em seu pulmão, puxando o ar para dentro e lançando duas bolas de fogo contra o alvo (2x Manipulações Rank A | 2080 Força | 42m/s), todas viajando em linha reta, tomando o cuidado para mirar sem acertar nenhum aliado ou colidir com quaisquer técnicas conjuradas por eles. Todas essas técnicas lançadas tinham um objetivo somente: defender-se do que tinha sido captado pelos olhos de Emiya, mirando na mesma direção que o Uchiha e o Senju (no caso, o dragão etéreo). Somente no momento em que nenhum dos quatro (Hakuryuu, Emiya, Maeda e Hariken) fosse diretamente até a criatura invocada por Senjumaru para bater de frente com ele, Nathaniel também realizaria um último movimento, dessa vez para atacar o monstro, movendo as mãos em selos rápidos, conjurando dezesseis pilares gigantes de rocha ao redor da criatura, que logo soltaram relâmpagos e eletrocutariam o monstro (Raiton: Jurokuchi Shibari | Rank A | 840 CH).

”Os shinobis da nova geração… Eles são realmente fortes. É a vez deles agora… Logo, eles serão os heróis desse mundo, e eu serei apenas uma velha lembrança.” um pensamento rápido, quase intrusivo, surgiu na mente de Nate, mas um grito do fundo do seu subconsciente veio em resposta. — Não pense isso, Nathaniel-dono! Você ainda não terminou de construir o seu legado. Lembre-se da sua razão de existir! — um estalo veio a mente de Nathaniel. Sim, ele ainda tinha um objetivo a cumprir naquele mundo: ser a ponte que acabaria com as diferenças e com a intolerância, aquele que guiaria os Greys numa nova direção. Mais do que isso, era permitir que Hariken pudesse abraçar Naritoshi mais uma vez, fazer com que Maeda, ainda que o mesmo não parecesse ter muito apreço pelo jeito do elfo, pudesse estar com a jovem Nobara, por quem parecia ter sentimentos fortes, era garantir que Emiya e Hakuryuu retornariam para os seus lares e amigos próximos, e também que cada membro da União Shinobi saísse daquela missão vivos. O Guardião da Paz, cujo legado ultrapassava as fronteiras das nações, alguém que não poderia ser contido ou calado, estava pronto para o ato final, ficando a dois metros de distância do chão, próximo o suficiente dos aliados. Nenhum deles morreria naquele dia.

Caso o dragão etéreo fosse derrotado, Nathaniel não pararia para descansar e logo perceberia a movimentação dos seus aliados indo em direção a Senjumaru, começando pela esfera gigante de energia espiral que brotava na mão de Maeda, maior do que um Rasengan normal, correndo na direção de Senjumaru, enquanto que Emiya também se colocava a fazer o mesmo. Nathaniel, usando de sua velocidade máxima (Velocidade 10, Força 8), buscaria acompanhá-los, mas mantendo-se no alto, a três metros de distância do chão, para não atrapalhar a corrida dos dois, usando do Byakugan (Visão 359º e Acuidade 46m/s) para perceber a movimentação dos que ficavam para trás, ziguezagueando o corpo no ar para desviar de técnicas que pudessem atingi-lo. Aquele era o momento deles, a definição de um ataque do Uchiha e do Senju, e não ficaria no caminho deles, mas os ajudaria a vencer. Notaria que, durante a corrida, o braço de Emiya ficava para trás, o obrigando a conjurar um braço roxo, símbolo de seu sacrifício. No mesmo instante, caso concluída a ação de Naritoshi, veria uma onda vindo pelas costas de Senjumaru, e então bateria com as mãos uma na outra, erguendo as duas e apontando rapidamente para trás da Ootsutsuki, a 30cm de distância de suas costas.

Se seu obje, Nathaniel mostraria mais uma de suas capacidades: o poder da materialização. faria surgir imediatamente uma porta de ferro com 90cm de largura, 1,50m de altura e 30cm de comprimento, com 10 fileiras de quatro pontas de lanças afiadas de ferro de 10cm de comprimento cada um atrás de Senjumaru, a 30 centímetros de distância das suas costas. O objetivo seria um: caso Maeda e Emiya concluíssem o seu ataque frontal contra a inimiga, costas dela se chocariam contra essa porta, o que faria (segundo o plano de Nate) que suas costas, braços e pernas fossem perfurados, podendo até mesmo atingir os seus órgãos, quebrando essa porta logo em seguida com a violência do choque. O tamanho da porta e dos espinhos eram mentalizados para que somente Senjumaru fosse atingida no golpe, e nenhum dos seus companheiros, que não se chocariam com a porta. Caso a “deusa”, de alguma forma, conseguisse escapar por cima da execução do ataque de Maeda e Emiya, o elfo imediatamente voaria em sua direção, desviando de ataques dos aliados que pudessem atingi-los, puxaria o seu martelo em alta velocidade e tentaria acertar um golpe no topo da cabeça dela, lançando-a para o solo novamente (Curinga — Força 8), para ser golpeada pelo Caçador e pela Asa do Kazekage.

Eu... Cheguei no meu limite. — diria, sentindo que não conseguiria manter aquelas formas por muito tempo, mas mesmo assim, buscando recuperar o seu chakra e também o da Matatabi, caso fossem necessários (Recuperação 10/10 - 2x Slot Passivos), mas torcendo para que não fosse.


Status
CH: 87O/86OO
HP: 426O/625O
NIBI: 35O/25OO
SAKKI: 46/5O
INTIMIDAÇÃO: 1OO/1OO
ST: O7/11


Spoiler

Considerações:



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[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 LfSlR5I

Sangue em Einchenwald
Proteja Einchenwald do insano Kenpachi
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Melhorias em Meu Corpo
Receba uma modificação corporal ou realize-a em seu próprio personagem.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Forças Especiais
Obtenha uma graduação especial.
Arsenal em Crescimento
Adquira uma arma lendária.
Benfeitor
Chegue aos 100 pontos de fama positiva
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Golpe Final
Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento
Indra
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79670-shadow-monarch-nathaniel-grey-fp
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79683-nathaniel-grey-gf
Chazer
Meishu Tsuchikage
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Etique18
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Ishi Aburame

"Godaime Tsuchikage"






A água tingiu-se de vermelho quando o corpo da mulher caiu, espalhando-se como um rebuçado que se dissolve lentamente na boca. Observei Ethan erguer a minha Kokuto, aquela que lhe havia atirado momentos antes, e devolvê-la, atirando-a na minha direção — uma atitude um pouco rude, sem qualquer tipo de agradecimento. De certo era um indelicado. Apanhei-a com um movimento fluido, apreciando o facto de estar intacta enquanto a embainhava novamente.

Aproveitei o momento de calma para alcançar o bolso onde guardava os meus preciosos doces. Escolhi um rebuçado de cereja, o sabor da vitória merecia algo especial. O papel crepitou suavemente enquanto o desembrulhava com movimentos meticulosos, o doce deslizando para minha boca no momento exato em que os insetos explodiram no ar como pequenas constelações de chakra. A barreira ao redor da espada desvaneceu-se, fato que Karma precisou confirmar, já que aparentemente sentia a necessidade de relatar todos os acontecimentos que presenciava.

Quando ele alertou sobre o perigo de tocar na espada, mantive-me impassível, embora minha curiosidade tivesse despertado. [... Uma arma tão pouco convencional...]

O pedido de auxílio de Karma para selar a arma foi recebido com um aceno subtil de minha parte, enquanto deixava o rebuçado derreter lentamente contra a minha língua. A partida precipitada de Naritoshi, no entanto, provocou-me um erguer quase imperceptível de sobrancelha. [... Abandono do dever... tão típico de outras vilas. E pensar que eu havia visto potencial ali...]

— Então é assim que funciona em Kiri? Os ninjas simplesmente abandonam suas missões quando bem entendem, sem dar satisfação? Naritoshi certamente deixou um belo exemplo para vocês seguirem.

Virando-me para Nobara, permiti que um raro tom de respeito colorisse as minhas palavras:

— Nobara-san, cuide bem dele. Apesar de todas as suas... peculiaridades, ainda é um shinobi de Iwagakure — fiz uma pausa, saboreando os últimos vestígios do rebuçado. — Ele é surpreendentemente útil, quando não está a tentar provar que sou um péssimo governante.

— Ethan, olha só para ti... nesse estado mais pareces um rebuçado derretido — comentei, movendo o doce para o lado da boca para falar com clareza, mantendo o tom perfeitamente neutro, embora meus olhos traíssem uma centelha de... preocupação?

Aproximei-me de Karma, posicionando uma mão em seu ombro. O rebuçado de cereja estava quase no fim, o seu sabor adocicado criava um contraste interessante com a seriedade do momento. Concentrei-me em transferir meu chakra de forma constante, como água fluindo de um recipiente para outro, e tentando compensar pelo membro desertor. Era o mínimo que podia fazer, considerando que ele impediria que aquela arma causasse mais destruição.

434 Palavras

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Status:
HP1400|2000 (1400)  CH1651|5050 (3532)  ST5|7  VIC0|5  SAK06|50  LC58|100

Insetos [500/500]:
00|400 Kikaichū  70|100 Shōkaichū


Considerações Gerais
Considerações Gerais:


Bolsa de Armas
Bolsa de Armas[48/100]:


Dados Gerais
Dados Gerais:




Chazer
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86650-ficha-ishi-kamizuru
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86656-gf-ishi-kamizuru#711609
Zero
Jōnin

Ethan

Mundial



Quando a mulher sucumbiu ante à ofensiva conjunta, tendo o corpo tomado por chamas, rasgos, chicotadas d’água e faíscas, uma urgência se acendeu na mente do garoto. Sacrifício. Independente do que acontecesse consigo no fim do avanço, ele não podia deixar que o tornado e o tsunami decretassem o fim da mulher. Simplesmente, não podia deixar que as mãos de Naritoshi se enchessem de sangue; e essa era a sua obrigação como um protetor juramentado. Somente Ethan iria carregar aquele fardo intransponível, penoso, acordando todas as madrugadas devido aos pesadelos. Como bem sabia, sonharia noite após noite com os rostos e as vozes de todos que haviam matado. Sendo assim, não houve nenhum tipo de hesitação quando a sede de sangue atingiu seu ápice e foi refletida em seus olhos. Em um dado momento, serei apenas mais uma praga que rasteja por essas terras e que precisará ser exterminada antes que saia do controle, apoiando-se nas promessas feitas em meio à neve, apoiando-se sob a promessa de se tornar um monstro que caça outros monstros, rasgava o corpo da Kedoin sem qualquer traço de remorso. No processo, sangue e vísceras cobriram as suas vestes e mancharam o seu rosto com respingos de mesma intensidade. Com isso, as águas do Hozuki foram corrompidas pelo escarlate após um baque.

A partir daquele momento, o restante do mundo foi consumido por uma força imensurável. A escuridão cobriu os arredores e um zumbido impedia que ouvisse a maioria das palavras proferidas pelos demais. Tudo o que restava diante do Ronin eram os olhos inexpressivos da Naomi. Encarando a morte de perto, ciente do destino que um dia iria lhe alcançar, conseguiria ouvir claramente as batidas do próprio coração.

Por que eu continuo tão fraco? — à mercê dos cuidados da Yamanaka, mal entendia o que acontecia em volta e não tinha como protestar contra os cuidados médicos. A resposta desconexa foi a única coisa que conseguia fazer ao ouvir as vozes abafadas. No fim dos cuidados indesejados, caminharia na direção do corpo inerte que boiava na água.

“Por que eu tentei vencer? Eu não posso salvar ninguém!”, a fina camada de água sob as solas ondulou uma última vez quando parou a alguns centímetros dela e caiu de joelhos, inclinando o corpo para frente. A maldição ainda agia sobre o seu corpo, mas, àquela altura, não fazia mais questão de lutar. Estava a um passo de sucumbir ao poder nefasto que continuava corrompendo a sua mente. Ainda que uma parcela ínfima do garoto que já foi um dia insistisse em lutar, todos os pensamentos o levaram a uma mesma conclusão: Naritoshi, Nobara e o futuro de Iwagakure foram forçados a lutar porque ele era fraco demais, tudo isso graças a sua incapacidade. Sem forças para resistir, forçava-se a lembrar de cada fração de segundo da luta anterior, como um espectador. Isso seria o bastante para confrontar a realidade: era fraco, lento e a sua esgrima nunca seria boa o bastante. Diante disso, não precisaria de muito para reconhecer a sensação que se alastrava junto das marcas escurecidas, aquele era o gosto da derrota. Mais uma vez o ciclo se repetia, uma missão internacional, a dupla de irmãos, Karma e, no fim, o amargor da derrota com tons adocicados provenientes da frustração.

Tateava o chão em busca da espada perdida instantes atrás, com a intenção de deixar que as suas lâminas ficassem reclusas no conforto da bainha. Não obstante, procuraria a máscara despedaçada que a Kedoin carregava. No caso de encontrar algum fragmento dela, colocaria o objeto no próprio rosto, sentindo a respiração ficar pesada e abafada. Ao olhar o próprio reflexo na água, esperava ter uma noção do que a mulher sentiu nos seus últimos momentos. Queria entender por qual motivo ela parecia tão serena diante da morte, quase como se tivesse se entregado.

Então foi preciso um último estalo para que voltasse forçadamente para a realidade. O estalo provocado pela queda da Yamanaka fez com que o espadachim virasse o rosto naquela direção e encarasse as consequências dos seus atos, da sua fraqueza. Após tocar o ombro de Karma, agora era Nobara que se encontrava inconsciente no chão. “Não!!! ”, gritava internamente, dentro de uma prisão escura, recuperando a vontade de lutar. Dessa forma, iria impor a sua vontade sobre o selo da maldição, consequentemente, desativando essa habilidade e todas as outras que seguiam ativas. Quando a aura carmesim à sua volta se dissipou, ele correu na direção da ninja de Kiri. Mas antes de alcançá-la, um toque abrupto seria imposto nas costas do andarilho (4151CH). Sem qualquer delicadeza no movimento que pretendia ajudar no objetivo da missão, o gesto soaria quase como um empurrão. Após isso, não dando a mínima para o que aconteceria com os presentes ou com a espada que seria selada em uma dimensão paralela, pegaria a Yamanaka nos braços. Naquele momento, percebia também que Naritoshi não estava mais no recinto, e isso queria dizer que não tinha mais motivos para permanecer no local.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Ee8d03496fe5d6809d65de03fa5102be

Independentemente do resultado do selamento, Ethan daria as costas para o caolho e para o Tsuchikage. E, assim que isso ocorresse, sairia do subsolo a passos trôpegos, em uma caminhada tortuosa. Além disso, dedicaria um cuidado especial à garota, segurando-a como se ela fosse uma boneca de porcelana que poderia se quebrar a qualquer movimento brusco. A missão havia acabado, e faria tudo ao seu alcance para tirar Nobara dali em segurança.


Status
HP: 2110/4425 | CH: 1038/9425 | CM: 000/300 | ST: 05/07 | Sakki: 50/50 | Intimidação: 40/100


Considerações
Informações:

Zero
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86115-fp-ethan-hattori#707742
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86120-gf-ethan-hattori#707803
Keel Lorenz
Jonin | ANBU
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 14tg4Ry
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 14tg4Ry
Hakuryuu Kinsetsu
Logo que ouviu o som metálico, decorrente do impacto do golpe inimigo, pode constatar que seu escudo havia sido eficaz. Entretanto, por mais que precisasse certificar-se de sua segurança primeiro para que pudesse conseguir ajudar os outros depois, não podia dizer que seus pensamentos pendiam tanto para esse lado. Na sua visão periférica poderia ver a situação perigosíssima em que Maeda havia se metido. Não entendeu a princípio, afinal, o amigo havia parecido fraco demais para sequer tentar reagir à tentativa de agarrá-lo. Sua garganta tinha sido esmagada e, pelo que tudo indicava, tamanho o poder daquela transformação que, bastava Senjumaru querer, Maeda poderia ser rasgado ao meio. Sentindo o desespero bater na porta, tratou de imediatamente se reorganizar para prosseguir com seu auxílio ao amigo, ainda mais considerando a transformação ambiental vantajosa que seria garantida por Nathaniel, tomado pelo que pareciam pelomenos duas técnicas distintas de aspecto bastante diabólico.

Ao que determinou o curso de ação quanto à paralisia, sua mente já pairava sobre a necessidade de curar o amigo Senju na primeira oportunidade. Porém, subitamente percebeu um sorriso em Maeda que o pegou desprevenido. Um simples toque em seu pulso bastou para que a deusa, até então claramente com total vantagem, se desesperasse por completo. Claro, reconheceu as marcas do senjutsu do amigo surgirem. Entretanto, só entendeu um pouco melhor quando teve a impressão de uma memória longínqua em que Maeda falava sobre algo envolvendo energia natural e Ōtsutsukis num oásis em que haviam treinado antes de seguir aquela missão. Da mesma forma que ela parecia avessa a Chakra da Maldição, Energia Natural também parecia algo nada agradável. Tamanho o desagrado que, com um simples toque em seu pulso, Senjumaru tinha voluntariamente o soltado o amigo. Assim como ela podia simplesmente escolher não absorver o Chakra da Maldição do seu Juinka, ela também deveria poder ignorar a Energia Natural. Entretanto, talvez fosse aí que o toque do amigo entrava. Sendo ambos capazes de uma técnica que transferia chakra para os outros, Haku teve um clique ao perceber o que ele devia ter feito. Era simplesmente uma ideia genial. Teria a envenenado, aproveitando-se da sua arrogância de tentar absorvê-lo ao toque direto, coisa que Senjumaru já havia demonstrado não precisar fazer para tal.

Apesar da dor em sua reação quanto ao surgimento do deserto de ouro, que provavelmente se devia ao veneno inserido em seu sistema, ela também parecia ligeiramente medrosa pela ausência de sua floresta. Claro, ter um ambiente favorável era reconfortante, mas mesmo tendo em vista a natureza dos poderes do seu clã, Kin a princípio não entendeu o porquê de tanto pela floresta. Mas, ao perceber que, apesar de poder gerar plantas a seu bel-prazer, como na maioria das liberações elementais, provavelmente poderes absortivos tão grandes dependiam de criações prévias e, por isso, ela parecia se sentir tão descoberta assim.

De qualquer forma, sem perder mais tempo, aproveitou-se daquela hesitação que configurava uma brecha perfeita. Com parte do seu Chakra da Maldiçoado, prendeu-a o melhor que pode em quatro pontos distintos.

A colaboração do esquadrão pareceu perfeita àquela altura. O Hokage acertou uma série de agulhas de raiton, a espada de Emiya — também com uma espécie de Selo Amaldiçoado, como o seu — se mostrou capaz de engolir e devolver o ataque prévio da inimiga numa forma corrompida que Haku também já tinha notado sua dificuldade em lidar e, Ken-kun, por fim, sobrecarregou-a com sua quantidade surreal de apêndices ósseos, paralisando-a ainda mais do que Haku pudera fazer.

Vendo a situação de Maeda, Haku constou os instantes como se fossem uma eternidade diante da brecha que os ataques poderiam lhe dar. Assim que finalmente avistou o sucesso dos ataques, correu na direção do amigo, munindo-se do chakra esverdeado para ajudar na sua situação. Apesar da situação na garganta, a fala não era um recurso de tanta importância quanto a capacidade de andar. Por isso, manteve-se no curso programado, focando terminar a cura da fratura com seu Shōsen Jutsu e, então, recuperar a vitalidade tão depletada do amigo.

De dentro da nuvem poeira erguida como resultado dos múltiplos ataques lançados contra Senjumaru, no entanto, sua voz enfurecida não demorou a emergir. Claro, no fundo, sentiria desespero ao perceber que a inimiga ainda não cederia. Entretanto, diferentemente de algumas missões atrás, agora era alguém muito mais acostumado às próprias alterações fisiológicas geradas por situações tão extremas como aquela. Por isso, mesmo diante do desespero sentido, Kin não perderia o foco e a razão um momento sequer [Calmaria]. Além disso, não precisando parar para deduzir o que iria acontecer, já que a palavra escolhida por ela deixaria óbvio que devia estar prestes a tomar medidas drásticas para dar um basta naquilo de uma vez por todas [Inteligência Avançada + Inteligência 6], Haku reativamente se precaveria assim que seu coração estremecesse ao tom poderoso evocado por ela. Porque parecia ser o único elemento em seu arsenal ao qual a inimiga era fraca, naturalmente, a primeira coisa que lhe viria em mente seria forçar a corrosão de mais Chakra da Maldição [+100 CM]. Afinal, sabia que apesar de não ser um ato que fizesse diferença por si só, com certeza ainda seria algo que calharia em breve. Nanabi, por sua vez, também seguiria fazendo algo similar, mas com seu próprio chakra [Recuperação 10 - Bijū]. Estava provavelmente frustrado não só porque Haku havia aplicado irresponsavelmente seus poderes e os perdido muito cedo, mas também porque, de alguma forma, a última de suas transformações — desconhecida até por Hakuryū — havia parado na mão daquela mulher irritante. Fosse por intermédio do tal Soramaru ou não, também estava motivado a ajudar a vencê-la. Por isso, a paciência necessária para recuperar seu chakra sem atalhos — mantida a certo custo em meio àquela situação adversa e irritante —, pensando nos seus usos futuros, assim como seu Jinchūriki reunia aquele chakra perverso, talvez fosse uma troca que pudesse vir a se mostrar um trunfo e tanto.

Naquelas frações de instantes, a próxima coisa que Kin percebeu foi o surgimento de novos brotos, que claramente se espalhavam com a intenção de retomar a supremacia ambiental que uma vez Senjumaru tivera. Similarmente a ela — enquanto não percebia novos ataques ou investidas hostis executados pela inimiga, ou vindos do ambiente que ela tentava reformar à sua conveniência —, portanto, Haku optaria por também se preparar para o futuro. Talvez não pudesse facilmente cobrir com sakin os arredores tão rapidamente quanto Senjumaru podia fazer vida brotar ou Nathaniel remodelava a realidade. Entretanto, podia ter certeza de que recuperaria parte da sua vitalidade [Regeneração 10], recurso importante para durar mais na batalha que certamente estava por vir. Procuraria esperar o tempo necessário para reaver um pouco da sua energia vital, mas estaria preparado para interromper a tentativa, fosse necessário, para prosseguir com ações seguintes e mais urgentes.

Em seu foco de se precaver para reagir às próximas ofensivas da inimiga, no entanto, Haku acabou se distraindo demais quanto às suas imediações. Um erro crasso, dada a já conhecida tendência da inimiga em atacar furtivamente pelo chão, que — em meio ao foco do seu campo visual na imagem aterradora da inimiga com seu sorriso macabro — só seria percebido diante dos sons arrepiantes de carne sendo perfurada e da dor aguda sentida pouco abaixo do ombro esquerdo [- 500 HP]. Como qualquer ser humano, sentiu o impulso para gemer de dor. E de fato estava prestes a se queixar verbalmente. Todavia, a frustração repetida de ver o que tinha acontecido com o amigo, que há pouco havia tratado, acabou falando mais alto do que a dor física. Graças às suas reservas de energia físicas avantajadas [Grande Durabilidade — e ao certo desprendimento do corpo físico, típico de sua personalidade avoada, e intensificado pelos treinamentos de supressão emocional [Calmaria] —, não era do tipo que cedia fácil aos impulsos corporais. Por isso, ainda que somados, o resmungo acabou saindo mais parecido com um estalo de língua do que com um gemido de dor. O maior dentre ambos os incômodos, afinal, acabava lhe parecendo ser a insatisfação pelas falhas do que pelas consequências físicas delas em si.

Procurando deixar suas capacidades serem afetadas o mínimo possível pela dor da lança recém-atravessada nele [Grande Durabilidade + Calmaria], Haku procuraria reagir assim que possível. Não queria simplesmente deixar que a inimiga agisse como bem entendesse depois daqueles golpes, afinal. Entretanto, diante da situação de Maeda, pegou-se cogitando por alguns instantes se não deveria focar num novo tratamento para ele. Recuperar o globo ocular perdido não era uma opção, mas impedir ou prevenir sua morte era e, sem dúvidas, algo muito importante para Haku.

E era isso que iria fazer, não fosse por algo no semblante do amigo de longa data. Sabia, das muitas batalhas com ele, que o Prodígio possuía algo muito similar a um sexto sentido quando o assunto eram batalhas. A intuição afiadíssima, talvez, fosse em decorrência do início precoce da sua vida como shinobi e a enorme experiência que ele tinha acumulado. Ou, então, talvez fosse devido aos sentidos afiadíssimos que sabia que ele possuía. Fosse devido à sua capacidade de fisicamente sentir ou não, a forma como Maeda deveria ver o mundo — e os campos de batalha —, sem dúvidas, era uma das poucas que nem a mente fugaz e devaneios excessivos do Kintate conseguiam imaginar. E, independentemente da razão, fato era que Haku ficava espantado com a forma com que o amigo parecia, por vezes, ser capaz de prever os movimentos dos inimigos. Conhecendo-o tão bem como conhecia, ainda que extremamente preocupado com a queda que havia sofrido há poucos instantes, não poderia deixar de perceber a enorme determinação do amigo em seguir em frente. Diante de tamanho esforço — para suportar a dor do ferimento ocular, para aguentar se pôr de joelhos —, Haku não precisava ser um gênio para perceber que seu amigo definitivamente planejava algo [81 Pontos de Laço c/ Senju Maeda]. Não só isso, mas como também não seria um salto lógico de deduzir que ele se esforçava naquele nível porque, provavelmente, pressentia que a inimiga também estava prestes a tentar algo perigoso [81 Pontos de Laço c/ Senju Maeda + Inteligência Avançada + Inteligência 6 → Mais que gênio].

Imaginando que, independentemente da ação que Maeda fosse tomar, certamente seria uma que soaria praticamente como uma previsão, que anularia quase que perfeitamente os intentos da inimiga, Haku soube que valeria muito à pena ficar atento ao que ele fosse fazer. Recorrendo à todas as suas memórias de situações de combate com Maeda-kun, Haku fixou imediatamente os olhos no amigo, absolutamente atento aos mínimos movimentos que ele fizesse. Com base em selos reconhecíveis, hábitos ou gestos característicos — como a elevação do braço para cima — que pudesse associar com algum próximo ato, Kin tentaria prever qual seria a próxima ação do amigo [Sinergia de Equipe — @Summer e @Sevenbelo [0]] e, então, se adequaria o melhor possível a ela, agindo quase que paralelamente ao amigo.

Prevendo a técnica de selamento, que seu aliado estava prestes a lançar ao levantar do seu braço aos céus, na qual um Torii caía dessa direção, sobre o inimigo, selando-o, Haku agiria paralelamente a ele com duas de suas manipulações [2x Manipulações Rank A | ME → 0 selos | 44 m/s | 2080 + 200 CM = 2280 de Força]. Ignorando os selos — ou qualquer movimento físico — para ganhar tempo, graças à sua maestria no elemento, Haku novamente convocaria sua sakin, fazendo-a fluir, se possível, oculta pelo solo de pó de ouro criado por Nathaniel. Sua intenção primária era emergir a areia assim que ela estivesse sob o solo dos arredores da inimiga, pegando seus pés e punhos de surpresa. Entretanto, se a cobertura vegetal — fosse aquela criada pelos brotos que surgiram com o brado de "chega", pelos galhos e ramos que começariam a se expandir das estacas de madeira cravadas neles, ou por ambos — parecesse tão fechada que iria impedir ou desacelerar o fluxo da sakin que teria de emergir de dentro do solo dourado — passar através das eventuais camadas de folhas, caules, raízes ou, etc. criadas por Senjumaru — e chegar até os pés e mãos da inimiga, Kin estaria preparado para executar a manipulação com o fluxo emerso desde o começo, ou então, emergindo-o assim que ele chegasse abaixo da divisa entre o território do ouro ambiental e a cobertura vegetal da inimiga. Em outras palavras, visaria fazer a sakin fluir o máximo de tempo possível oculta no solo propício do ambiente, submergindo-a, emergindo-a ou, então, mantendo-a emersa durante todo o seu trajeto conforme o necessário.

Ao que o fluxo que daria origem à manipulação chegasse próximo dela, metade englobaria imediatamente os e tornozelos, e a outra metade projetaria dois tentáculos do chão para enrolarem-se ao redor de ambos os pulsos. Contraindo a areia nos pés e tracionando os tentáculos para o chão, tentaria mantê-la presa firmemente no lugar a partir de quatro pontos distintos. Revestidas com Chakra da Maldição, claro, sua intenção não seria apenas criar manipulações mais poderosas que o normal — e impossíveis ou, pelo menos, mais difíceis de serem absorvidas —, mas também ajudar a assegurar que ela não escaparia da prisão criara por Maeda. Assim, não apenas ajudaria na função fūinjutsu lançado pelo seu amigo Senju, mas também no acerto de ataques que os demais aliados pudessem mirar nela.

Atento aos riscos da presença daquele humanoide horrendo, que emergiria sob o que podia parecer ser a mera vontade de Senjumaru, Haku não demoraria a perceber que, dado o alcance de 30m, seu principal jutsu ofensivo não poderia ajudar os aliados, ainda que os utilizasse com o máximo da sua especialização do assunto [10m → 20m]. Todavia, sabendo que também não era seu trabalho ser um ninja do front defensivo, Haku se aproveitaria da situação para manter seus esforços totalmente focados em manter a inimiga presa em sua manipulação. Adicionalmente, graças à liberdade que garantia às suas mãos com sua maestria no elemento, assim que possível — sem deixar de dar a devida prioridade à prisão que arquitetara para a Ōtsutsuki — usaria sua força física aprimorada [Força 8 → Acima de Titânica] para se livrar da conexão de madeira que podia ainda estar o prendendo no lugar. Levando a mão até a porção da estaca que conectava a entrada da ferida com seu ponto de saída no chão, apertaria a madeira com força. Quebrando a lança com precisão a alguns centímetros da ferida de entrada no seu corpo, desvencilhar-se-ia do construto que emergia do solo, mas deixando o pedaço que atravessava seu corpo ainda no lugar. Afinal, arrancar um objeto daqueles poderia abrir espaço para vasos rompidos sangrarem ainda mais. Enquanto isso, ainda, também tentaria aguardar algum tempo com seu sistema de meridianos em estado de abertura forçada. Afinal, apesar de ter anteriormente dado prioridade para a vitalidade por razões estratégicas, também tinha que reconhecer a importância do seu chakra, recuperando-o quando possível.

Ficaria atento à situação de Maeda. Assim que possível — e seguro —, aproximar-se-ia dele com outro Shōsen Jutsu [+ 700 HP]. Considerando que ele deveria estar bem mais grave do que si próprio, Haku daria prioridade para resolver a ferida da garganta e do olho, dando prioridade para a que fosse mais grave. No que tangia a do olho, não poderia reaver o globo ocular, mas pelo menos poderia evitar que sangrasse até a morte. Também estaria preparado para aplicar um Shiketsu Jutsu [Coringa Rank B] em sua ferida ou na de aliados, que começassem a sangrar perigosamente. Considerando a natureza aberta dos ferimentos, estaria preparado para inserir um pouco do chakra estancador no interior das feridas, visando também parar eventuais sangramentos internos.

Palavras: 2575



Legenda:
Falas do Hakuryū: — Texto — descrições. | Pensamentos do Hakuryū: "Texto" — descrições.
Falas do Nanabi: — Texto — descrições. | Pensamentos do Nanabi: "Texto" — descrições.
Barras Custom [Na Ordem]: Intimidação; Sakin Armazenado; Sakin Ambiental; Chakra da Maldição; Chakra de Nanabi.



Resumo:
Observações:
Jutsus:
Equipamentos:
Aparência e Ficha:



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[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 WvkV94P

The beginning and the end are one and the same

Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Eu Sou Inevitável
Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Keel Lorenz
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82420-ficha-hakuryu-kinsetsu#665360
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82449-gf-hakuryu-kinsetsu#665525
Sevenbelo
Meishu Kazekage
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 100x100
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Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





O esforço conjunto do Esquadrão de Extermínio finalmente rendeu algum fruto para os shinobi, a Deusa havia sido acertada pelos ninjas graças ao trabalho de equipe dos mesmos.

Mas a batalha não havia acabado, seus olhos de falcão voltaram ao normal e os braços do Ran no Mai se desfizeram. A Deusa não se dava por vencida. Sua aparência parecia sobrecarregada. Com um grito, o chão ourado foi dando lugar a uma relva. A mulher, com as mãos no chão, fez estacas enegrecidas saírem do chão. Talvez ela realmente fosse uma Deusa pois, como num milagre, uma estaca atravessou perfeitamente o Genpeikusagi no Mai (3030 de resistência), a alta resistência física do Kazekage (420) e atravessou a perna direita, rasgando de lado a lado sua coxa de grossura extrema. Sentir dor era parte do ofício do usuário de Zarashi (grande durabilidade, grande vitalidade), não deixava de sentir a dor e a ardencia de sua carne sendo dilacerada e, apesar de acostumado, a gravidade da ferida tornava a situação delicada. Colocou o peso do corpo na perna canhota, num equilíbrio que só um especialista em taijutsu teria, e olhou ao seu redor para ver que apenas Nathaniel, em sua forma profana, havia sido poupado das estacas, com Emiya e Hakuryuu tendo os braços atingidos e Maeda, que já não estava mais aleijado, havia perdido um olho. Eles não tinham tempo de lamber suas feridas, ainda tinham um deicídio para cometer.

O movimento da Destra de Maeda foi tudo o que o capitão do Kinkotsu no Mori precisou para ele próprio entender o que o companheiro queria (Sinergia de Equipe). A experiência de tantas batalhas em conjunto permitia que os shinobis, em alta sincronia, se entendessem por um olhar, um movimento, uma expressão. Com o sinal feito pela destra do Senju, Ken soube que a restrição de movimentos da inimiga deveria continuar.

Em perfeita sincronia com o Torii feito pelo Empalador, Ken transformaria 4 de suas patas aracnídeas das costas em pregos como de um caixão de madeira de 5 metros de comprimento envoltos por futten e dispararia (42 m/s, 4x 2680 de dano, 208 metro de alcance) as patas de maneira cruzada, ou seja, as patas se cruzariam no ar pois o Kazekage pretendia ajudar no esforço conjunto de separar os braços de Senjumaru, com um “prego” para cada antebraço proximo do cotovelo e um “prego” para cada bíceps dos braços, facilitando o trabalho de Hakuryuu para restringir a mesma com o ouro, caso usasse. Se tivesse sucesso, rasgaria os músculos da mulher responsáveis por fazer o movimento que Maeda aparentemente havia antevisto. Caso o time falhasse em impedir a inimiga de fazer a esfera gravitacional, a mesma sugaria os “pregos” de Ken para si, acabando com o perigo causado pela gravidade.

A mulher alada, no entanto, não era o único problema, uma estátua vendada surgiu naquele campo de batalha e rugiu, saindo algo de sua boca, o provável motivo do Herói dizer para os ninjas se protegerem. Com duas manipulações de Rank B de shikotsumyaku, Ken lançaria (42 m/s, 4340 de dano) duas brocas de dentista de um metro de comprimento contra a boca da estátua a partir de seus braços. Se os ataques de Emiya, Nathaniel e Maeda não fossem suficientes para deter o dragão, as brocas atingiram o mesmo, pois o dragão estaria no caminho entre Ken e a estátua.

Ouviria pelo comunicador a voz de seu amado e sentiria apreensão, vergonha. Estava preso na estaca, mas, principalmente, estava com a forma física completamente desfigurada. Sua cabeça estava muito pequena em relação ao resto do corpo, seus músculos estavam completamente desproporcionais com o Zarashi e o Daishichi Kassei ativos. O ápice da forma física humana era monstruoso. O corpo coberto pela armadura óssea do Genpeikusagi no Mai não deixava o Algoz dos Ossos menos bizarro, pelo contrário. Por mais que os cabelos, o manto e a capa do Kokuo Modo deixassem a aparencia de Ken majestosa, os chifres brancos ainda reforçavam a aparência monstruosa do Kaguya.

Com uma onda, veria Naritoshi avançar por um lado, vindo de sua batalha vencida. Não podendo usar os ossos aracnídeos que sobravam pois acertariam em companheiros que atassem frontalmente, Ken levaria a pata aracnídea esquerda de suas costas que sobrava e retiraria sua coluna mais uma vez para usar seu jutsu favorito. Criaria uma cobra de 30 metros com o Tessenka no Mai: Tsuru no Dōmō (42 m/s). O futten de seu manto se estenderia pela cobra enorme e, aproveitando a extensibilidade da pata aracnídea, estenderia a mesma para ganhar mais 5 metros de alcance com a cobra. com um balanço preciso da pata, atacaria a inimiga pelo lado oposto ao de Naritoshi, sua onda e seu… recipiente? Desta maneira, não atrapalharia a ofensiva de ninguém, ao mesmo tempo que encurralaria a Deusa, da sua parte, com uma cabeçada fervente na mesma pelo flanco oposto ao de Naritoshi (42 m/s, 2970 de dano).

Mantinha sua perna direita estática, empalada, enquanto  o peso do corpo recaía na esquerda. Seu corpo também sofria com as transformações, com a oxidação se alastrando rapidamente por seu ser e os efeitos cardíacos da pomada. Mas mantinha-se de pé, à espera de tratamento. Não sendo completamente leigo em anatomia, sabia que se removesse a madeira de si, por mais cuidadoso que fosse, poderia causar uma hemorragia. Por isso que, por mais que quisesse correr para Naritoshi, manteve-se estático, recuperando-se e regenerando-se.


status
HP: 3340/5250 • CK: 2355/7450 • KOKUO: 1950/4000 • ST: 08/16 • SAKKI: 41/50 • EX: 1000/1000 • INTIMIDAÇÃO: 78/100


Considerações

Informações:


Sevenbelo
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84775-ficha-hariken-hyuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84823-gf-hariken-hyuga
Raves
Tokubetsu Jonin
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Print110
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O Culto em Sunagakure
Legenda

Próxima do líder envolto em manto celestial, que conseguiu defender a todos com esplendor em sua técnica, a demônio da flauta prestou mais atenção aos seus arredores, após concretizar sua técnica ilusória com êxito. Pelo canto dos olhos, assistiu o Hyūga de Iwa utilizar seu corpo feito de lama para trazer os reféns à retaguarda do grupo. “Muito inteligente.”, apreciou a execução do aliado, sabendo que agora teria mais liberdade para executar suas técnicas ofensivas.

O médico da equipe, no entanto, mostrou uma habilidade que a flautista até então desconhecia, arrancando-lhe uma emoção de surpresa em sua face neutra. A visão do caixão emergindo do solo, invocando uma mulher de aparência profana que agia como aliada do esquadrão — segundo as palavras do Hōki — inicialmente, causava perplexidade na Shiin, que não imaginava seu amigo possuindo uma técnica de natureza tão sombria como aquela. Contudo, esta confusão rapidamente se tornou curiosidade e, para sua própria surpresa, admiração, ao ganhar a certeza de que seu amigo havia se tornado alguém mais forte e mais endurecido, alguém preparado para os desafios de uma missão de alto risco.

Acompanhando a ofensiva dos aliados, a sugestão de um pequeno sorriso começou a desenhar nos lábios da demônio da flauta, enquanto observava a inimiga sendo alvejada e seu avatar de chakra ser destruído pelas técnicas combinadas. A vitória do esquadrão parecia o resultado final daquele combate; porém, assim como um outro “demônio” que a Shiin enfrentou no passado, a mulher não sucumbiu mesmo após cair. Um rugido de fúria seguiu desta, alarmando os ouvidos da demônio, junto a um pó brilhante que dissipou-se no ar e uma liberação de chakra assustadoramente intensa, tornando sua presença marcante por todo cenário.

Ainda que estivesse longe da inimiga, a pressão que essa emanava era suficiente para causar o singelo arrepio da morte na Shiin, lembrando-a da mesma sensação sufocante que lhe percorreu quando presenciou a liberação de chakra de Senju Maeda. Uma voz retornou a balbuciar algo no comunicador, entretanto, mais uma vez era ignorada pela kunoichi, a qual estava focada em não ceder à tensão do momento que enfrentava. O chakra da mulher, antes visível e expansivo, desapareceu tão rápido quanto sua aparição, mas a série de gritos enfurecidos continuou e, na sequência, uma investida tão veloz que a transformou em um borrão aos olhos demoníacos, trazendo consigo uma escuridão repentina em sua acuidade.

“Kokuangyo no Justu.”, pensou a demônio, que, ao contrário do que poderia ser esperado, não se desesperou com as trevas que a envolviam, reconhecendo de imediato a técnica que também fazia parte de seu arsenal [6 Genjutsu (Masterizado)]. No mesmo instante, a Shiin interferia em seu próprio fluxo interno de chakra [Genjutsu: Kai], buscando dissipar aquela ilusão sem grandes dificuldades. Ainda assim, com ou sem visão, seria impossível para a kunoichi acompanhar com seus olhos os movimentos velozes da outra. No entanto, conseguiria a seguir pelo som [Audição Avançada] de seus passos descuidados e pelo intenso chakra, agitado em seu interior como uma vibração cacofônica. Ouviria os cortes realizados, seguido de um grito doloroso de Kira, e logo depois acrescente em sua direção.

“Eu sou a próxima.”, concluiu, o raciocínio lhe passando como um fio de lucidez [5 Inteligência (Gênio)]. O avançado desgovernado da inimiga, o crepitar do chakra em suas mãos, aumentavam de intensidade tanto barulho quanto em presença; na mesma proporção, o coração da demônio também crescia em ritmo [Shūhasū], sua frequência aumentando tão intensamente quanto a vibração de seu chakra sonoro, reduzindo a vitalidade de seu corpo e fazendo com que a adrenalina fluísse rapidamente pelo sangue bombeado através das veias inchadas. Não haveria restrições, não poderia hesitar, apenas reagiria [7 Velocidade (30m/s)], tal qual um reflexo carregado de imenso poder destrutivo.

MORRA! — bradaria, como uma ordem e sentença, escalonada na forma de um grito ultrassônico [Shindō: Hakai no Uta | 42m/s | 790 Dano], o qual desencadearia uma onda de destruição massiva à sua frente, que, pela curta distância investida contra si, seria efetuada à queima roupa na mulher inimiga, rompendo os tímpanos e vibrando todos os órgãos de seu corpo em uma cadeia explosiva de dentro para fora [Conhecimento Anatômico], enquanto a arremessaria para uma longa distância. A expansão da técnica seria arrebatadora, visível através da propagação de ondas escarlates vibrando em toda sua área de alcance [50 metros], destruindo parte do chão e carregando os detritos que poderiam atingir a inimiga sem qualquer modéstia, com a intenção de encerrar a vida desta e enterrar seu corpo entre os destroços.

Após a possível finalização do combate, se ainda estivesse viva, a [i]demônio da flauta[i] inspiraria profundamente, antes de libertar um suspiro pesado, o qual indicava um breve relaxamento da mesma, permitindo que suas reservas chakra se recuperassem parcialmente [+515CH | 10 Recuperação].

N° de Palavras: 796 | N° de Post's: 13 | Clima: ??°C

HP: 2500/4200 CH: 2200/5150 ST: 05/06 SK: 34/50 LC: 18/100 》

Considerações:
Informações:
Equipamentos:
Técnicas/Habilidades:
Descrições:

_______________________

Raves
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86897-fp-kuroko-shiin#713266
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86898-gf-kuroko-shiin#713272
Mako
Game Master
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 P5OpjVT
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O Culto em Sunagakure

Batalha no Castelo de Madeira (6)



Um grande esquadrão em nome da União Shinobi foi enviado para o deserto do País do Vento para trabalhar em conjunto do andarilho Karma em uma investida contra um culto que vem trabalhando na região e, aparentemente, tem raízes no incidente que gerou o enorme buraco no deserto.


Esquadrão de Resgate aos Reféns
A humanidade sempre temeu a escuridão, pois nunca tiveram a menor chance contra ela. Isto, porém, não era a realidade dos ninjas. Embora tenham sido afetados pelo breu da técnica inimiga, apenas dois ninjas foram alvejados de verdade. Inazuma e Kira, ambos tão danificados que podiam sentir suas vidas querendo abandonar o corpo pelo fluxo vermelho que despendia a partir dos ferimentos. Kuroko era o alvo seguinte, mas então não foi. Pois a vontade de vencer era maior. A vontade de mostrar que não era aquilo que algumas pessoas pensavam era muito maior. Ordenou que a mulher morresse, semelhante àquele momento da luta em Takigakure quando seu desespero tornou-se combustível de vitória, e as ondas sonoras que se propagaram dos lábios dela foram tão intensos que a escuridão se partiu enquanto a mulher esforçava-se para se manter firme no chão.

Era impossível. Os poderes celestiais de Tousen jamais deixariam. Erguendo a si mesmo e a mulher em sequência, ele mostrou o que era, de fato, um poder divino. As esferas circundando-a no momento em que estacas de pedra atravessavam os ares penetrando-a nas costas e nas pernas, frutos das habilidades de Inazuma e Kira – ambos que estavam quase perdendo seus membros, exceto que o ninja médico pensara rápido em uma forma de não perder o braço ao segurá-lo usando uma armadura de terra. O olhar celestial dado a mulher era estranhamente sereno – ou apenas ela via assim? – e foi acompanhado da união das esferas da verdade que subjugaram o corpo da inimiga como se fosse papel.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 S33YPtp

In’sane caiu no chão violentamente, o sangue se espalhando ao seu redor, a visão se perdendo. O manto de chakra no corpo de Tousen se desfez em centenas de pétalas de chakra. Ele encostou no chão com a vitória nos ombros e pela primeira vez os olhos de In’sane entenderam o que estava acontecendo de verdade.

Eles vieram ajudar…

Deixou o rosto cair de lado e viu as pessoas começando a acordar. As drogas e ilusões aplicadas nelas já não exerciam poder uma vez que ela mesma não conseguia mais sequer se mover. É assim que acaba…?, pensou, os olhos mirando o teto e os pensamentos atravessando sua mente. Aos poucos não escutou mais nada e então tudo escureceu.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 SZgNn08
— Você lutou bem — disse a voz familiar que a fez despertar e levantar o rosto encontrando a face de Unohana, viva e tranquila outra vez. — Não pareça surpresa, sabe que eu não lhe deixaria fazer essa viagem sozinha — disse a sensei.
— O-obrigada! — In’Sane não sabia como se comportar. Seus olhos encontraram um céu vasto, os ventos balançando os cabelos de ambas. Conversavam muito sobre a morte. Sobre como deveria ser o além. — Entendi… — sussurrou e deixou-se cair deitada sobre a nuvem outra vez, sentindo os dedos da mestra bagunçando seus cabelos antes de tudo acabar.

(…)

Os reféns estavam confusos e com medo. Perguntavam o que estava acontecendo, outros diziam que queriam ir para casa. Claramente não estavam em condições mentais para aquilo. A verdade é que, com raiva de Suna, a kunoichi havia encantado a mente das pessoas a levarem para aquele lugar com a certeza de que teriam uma vida melhor do que a concedida pelos ninjas assassinos de Suna, mesmo que fosse uma vida falsa. A maioria nem sabia como havia chegado até ali. Restava ao time começar a evacuação dos ninjas para concluírem a missão, mas assim que descessem as escadas com as pessoas veriam o mundo transformado em areia de ouro e a conclusão do extermínio.

Esquadrão de Busca ao Artefato
A batalha havia terminado. A vitória era da União Shinobi liderada por Naritoshi, um menino que havia sido encontrado no meio de uma batalha quase perdida, destruindo um monstro vampírico no meio do deserto após seus aliados se machucarem feio ou morrerem. Karma lembrou de tudo isso quando o rapaz o envolveu em seus braços. Um calor subiu pela boca do estômago dele, algo perceptivo por Nobara que tinha o Kagura Shingan ativado, pois o fluxo de chakra do Caolho foi completamente alterado com um sentimento de… felicidade. Naritoshi tomou a mão dele e botou na própria cabeça falando besteiras numa imitação de voz e Karma sorriu – sem mostrar os dentes, mas de forma honesta – e lhe disse: — Você foi mesmo incrível, Nari-kun — palavras simples, porém, ditas de forma… humana. Sem teatralidade, sem nenhum joguinho. Assim como Karasu era, pensou, virando-se para começar o selamento da espada.

Naritoshi anunciou que partiria para a batalha contra a líder do culto. Tinha o objeto que poderia encerrar a luta em instantes. — Abra-o e deixe o líquido fluir para fora, ele fará o resto do trabalho — anunciou enquanto o menino partia para continuar a missão em outro lugar. Ishi, porém, não gostou daquele episódio, dando ao entender que o capitão havia abandonado o time, mas o andarilho logo defendeu-lhe: — A missão foi concluída, ele está indo defender uma coisa tão importante quanto — odiava falar aquilo, mas era verdade. Karasu sempre repetiu isso para ele. As pessoas importavam, não os relatórios. Queria ter aprendido isso antes.

Nobara voltou a desempenhar seu papel como a médica do time, curando o jovem espadachim de Iwa. Depois, fraca e quase inconsciente, se aproximou para conceder uma fração do chakra de sua besta para ajudar Karma – e semelhante a isso havia feito o Tsuchikage, apesar dos resmungos. Ethan, entretanto, não estava vivendo no mesmo ritmo. Após ser salvo, mas também salvar a todos, ele tinha muita coisa na cabeça para ponderar. Quando a sua amiga caiu inconsciente – fato que o andarilho notou com sua capacidade de sentir chakra – ele empurrou Karma dando-lhe chakra e tomou a menina nos braços, saindo dali para não deixá-la sofrer mais. Maeda vai adorar vê-la carregada nos braços de outro homem… pensou debochadamente, concentrando todo o chakra que haviam unido para continuar o selamento.

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O chakra então se expandiu criando um objeto tridimensional espiritual que escondeu por inteiro a espada e onde ela estava cravada. O pergaminho se desfez em chamas espirituais e o desenho cilíndrico no ar foi diminuindo até desaparecer e se tornar um pedaço cristal que Karma segurou firme na mão e mostrou para o único na sala presente. — Isso ficará com a União Shinobi — anunciou e encostou no comunicador: — Recuperamos o artefato — avisou no ouvido de todos.

Olhou para Ishi e disse: — Vamos, eles devem estar terminando a missão deles também — e então seguiria para fora rumo ao cenário do extermínio; e assim que Ishi fosse, ao chegar encontraria o cenário final da batalha do extermínio.

Esquadrão de Extermínio
A humanidade estava caindo contra uma autoproclamada deusa. Mesmo após remodelarem o ambiente com os poderes místicos do elfo, os ninjas não se encontravam em um ambiente totalmente amigável. A mulher diante deles possuía poderes muito antigos e conseguia recomeçar a construção de seu império florestal; e com isso novas feridas foram abertas na união. Maeda perdera o olho com a brutalidade do golpe dela, mas não era o único. Hariken sentia a perna ser empalada e os braços de Hakuryu e Emiya estavam na mesma situação; ser um ninja era estar pronto para morrer.

A mulher estava prestes a encostar as mãos quando um enorme torii caiu sobre a cabeça dela, aprisionando as asas e crânios, fazendo-os rugir e disparar feixes de energia para o alto sem qualquer direção, flashes que se perderam diante da imensidão dos poderes dos humanos. Ela tentava se mover, mas como? Seus pés e mãos estavam atados a areia de ouro controlada pelas habilidades do shinobi que se aproveitava do ambiente antes de ela conseguir mudá-lo novamente. Aquilo, porém, não era o fim. Ela ainda tinha uma carta guardada que veio ao mundo na forma de uma estátua demoníaca.

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Ela só não estava esperando que o mestre das águas avançasse com uma fúria incontrolável após ver seu amado ferido. Naritoshi estava obstinado a se transformar em mais do que um mero ninja – ele queria mudar o mundo. Transformar-se na espada que cria um novo amanhã. Segurou firme o item entregue por Karma muito tempo antes, abriu-o e deixou-o fluir. O líquido iluminou-se em cor prata e tomou a forma de várias cruzes vermelhas que dispararam e penetraram no corpo da mulher começando a desativar seus poderes, fazendo-a retroceder a aparência anterior, enquanto a água continuava avançando na direção dela.

A mulher cambaleou para trás, encarando as próprias mãos, assustada com aquela técnica de selamento. Como isso pode existir?, pensou, erguendo o rosto em busca de uma resposta. Reconhecia aquela como uma técnica tão antiga quanto ela e que ninguém deveria conhecer. No entanto, tudo o que conseguiu avistar foram as enormes mãos de madeira apertando o rosto da estátua quando ela tentava abrir a boca e dois enormes ossos atravessando-a como a agulha de sutura que costura uma ferida. O brilho do dragão se intensificou no interior da criatura que começou a rachar até se explodir de tanto chakra em seu interior. Então ela abaixou os olhos e viu o que não esperava encontrar: um verdadeiro demônio.

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Emiya ignorava a dor, o sangue, até a própria consciência para avançar na direção da inimiga. A velocidade tão absurda que o braço pendurado se contorceu e dobrou-se à vontade do espaço fazendo os nervos se perderem meio a tanto sofrimento; e afetado por aquilo, a mente de Emiya tentou lhe enganar. A alucinação familiar não foi capaz de lhe impedir de seguir em frente, nunca seria. Àquela altura, após acumular tantas vitórias e derrotas, ele não precisava mais se fundamentar no que havia perdido, mas no que havia bem diante de seus olhos escarlates – e ele só via a chance de vencer. O braço distorceu-se por completo, tornando-se um pedaço de ossos esmigalhados, sangue e desprendimento. Voou pelos ares como se não tivesse nenhum valor quando o homem rompeu a última camada da ilusão decidido a terminar a batalha.

Maeda também avançava, ainda que seu olho estivesse fechado para sempre, concentrando o chakra na mão até formar uma esfera espiral da qual havia se especializado com o passar dos anos. Emiya fez algo semelhante, o braço perdido, porém, não era um impeditivo. Porque ele era um humano capaz de criar o divino e assim tornar-se parte dele – e não precisava falar uma única palavra de afirmação para isso. Precisava apenas deixar o chakra fluir reconstruindo a estrutura óssea com o poder do deus das tempestades e conjurar as chamas do fundo do inferno para lhe auxiliar na batalha final.

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Tentou unir as mãos novamente, mas o chakra estava paralisado com as enormes cruzes cravadas no corpo. Não podia quebrar aquele selo com facilidade. Precisava de mais poder. Precisava se alimentar mais um pouco, precisava da proximidade daqueles dois. Sim, quando eles ficassem próximos poderia devorar o chakra deles e de suas bestas, evoluiria novamente, continuaria se tornando a divindade que deveria ser perante os humanos, venceria, é claro que venceria, como ela poderia ser derrotada?

Seus braços foram pregados com os ossos de Hariken imbuídos num vapor que fez a pele borbulhar e rasgar derramando sangue para os lados. Um enorme portão de ferro nasceu atrás dela fruto da imaginação de Nathaniel. Ela olhou para os lados assistindo a aproximação da tsunami e da serpente óssea em velocidades extremas. Venham, humanos imundos, pensou, eufórica, sentindo a dor pulsante como cócegas. Virou-se e encontrou Uchiha e Senju unidos para um último golpe e então abriu os braços para tomar o golpe e absorver seus chakras, um sorriso perverso no rosto.

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Senjumaru foi atingida em cheia e uma espiral de chamas devorou suas existências, fazendo-a desaparecer por um piscar de olhos antes de ser brutalmente lançada para trás com sangue saindo da boca, os olhos arregalados, os braços e pernas para frente e a coluna para trás. Bateu com as costas no enorme portão de metal sentindo o corpo inteiro sendo perfurado. O chakra natural e a corrupção da natureza misturados naquele golpe combinado lhe fazendo sentir todo o corpo vibrar paralisado, as chamas consumindo suas roupas e cabelos, um grito apavorante rompendo o momento, mas sendo rapidamente engolido pela colisão da serpente óssea que acertou uma cabeçada, efervescendo o corpo dela até a ebulição que fez toda a pele se dissecar e emitir vapor antes da água cobri-la por inteiro, passando por cima mostrando a verdadeira força da natureza.

Tudo o que sobraria após a água terminar de passar por cima dela seria uma versão completamente derrotada da mulher. Os olhos não tinham mais as pálpebras, mas também não eram mais dotados do Rinnegan. Faltava-lhe os cabelos na cabeça, assim como boa parte da pele no corpo, derretida pela colisão do calor da ebulição com a água em temperatura ambiente – os amantes tinham uma combinação assassina em mãos. No centro do estômago um enorme buraco mostrava os ossos e órgãos derretidos com rastros de uma espiral devastadora, além de vários buracos menores pelo corpo, do metal atravessado nela. Na testa, porém, havia uma marca preta, um losango, o mesmo símbolo que todos de seu clã costumavam carregar.

Karma chegaria poucos segundos depois, vendo apenas a conclusão, o cristal em mãos do tamanho da palma. Assistiria e esperaria todos estarem presentes para saber o resultado das batalhas, as baixas e tudo mais que precisasse, incluindo quem necessitava de cuidados emergenciais. Quem viesse lhe pedir ajuda faria questão de usar a técnica medicinal para ao menos estancar o ferimento e segurar o membro no local – mesmo que isso deixasse uma enorme cicatriz eterna. Não poderia fazer nada pelo olho de Maeda e o braço de Emiya, mas isso bastaria esperar. Queria saber o que tinham a reportar antes de anunciar o fim da missão.

Considerações & Regras

Regras Gerais:
Considerações do Turno:
Considerações Coletivas:
Considerações Individuais:
Links Importantes:
Mako
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t88952-npc-karma
sinhorelli
Jōnin
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O Culto em Sunagakure

Episódio Mundial




Assim que a escuridão se desfez, senti a presença que antes me pressionava se esvaindo junto com ela. O campo de batalha, antes envolto em um manto de trevas, agora revelava a figura de nossa adversária caída sobre o solo. O sangue se espalhava ao seu redor, um contraste vívido contra a cena desolada. Permiti que meu olhar se fixasse nela, imóvel, reprimindo qualquer emoção que ameaçasse emergir. Meu rosto permaneceu neutro, mas dentro de mim, pensamentos conflitantes surgiam como uma tempestade contida.

Observei o momento exato em que seu rosto pendeu de lado e seu chakra, antes tão intenso, começou a diminuir. Até que não restou mais nada. Ela havia morrido.

Poderia isso ter sido diferente? Sim, talvez pudesse. Mas o mundo em que vivemos é moldado pelas escolhas que fazemos, e cada escolha traz consigo consequências inevitáveis. Consequências que carregam julgamentos — bons ou ruins — dependendo do contexto em que são analisadas. A vida é cruelmente justa nesse sentido; não há caminhos sem custo.

Minha mente se voltou para minha promessa, feita anos atrás. O mundo que ambiciono, aquele que prometi ao Gin, parece cada vez mais distante. Um mundo onde conflitos como este poderiam ser evitados, onde as escolhas não resultassem sempre em dor. Sei que é um sonho difícil, quase utópico, mas ainda assim, acredito que não é impossível.

Enquanto meu olhar vagava pelos arredores, percebi que as pessoas estavam começando a despertar, os rostos marcados pelo choque e pela fadiga. Foi nesse momento que me recordei de minha missão. Não tenho o direito de sucumbir ao desânimo ou à dúvida. Ainda há pessoas que dependem de nós.

Olhei para meus alunos, analisando cada um deles, e por fim meus olhos se detiveram em Kira. Notei que Kuroko estava aparentemente bem, mas os outros dois membros da equipe não compartilhavam da mesma sorte. Com as habilidades do meu dōjutsu, pude observar os detalhes que os olhos comuns não captavam, revelando a gravidade da situação.

Kira estava em uma condição preocupante. Sua perna direita apresentava um corte severo, a ponto de estar praticamente pendurada por fios de tendões e nervos. A visão era brutal, mas minha mente permaneceu focada na solução. Já Inazuma, embora se mantivesse de pé, não estava em melhor estado. Seu braço direito, cortado profundamente na região do ombro, dependia de uma armadura de terra que ele mesmo criara, servindo apenas como suporte temporário. Contudo, sabia que aquilo era apenas uma contenção improvisada, incapaz de resolver o verdadeiro problema.

Me aproximei de Kira primeiro. Ele parecia pálido, a perna quase completamente separada do corpo, pendurada apenas por alguns tendões e nervos. Respirei fundo e com os os padrões brilhantes em meus olhos me permitiram enxergar com clareza a estrutura interna do corpo dele. Os danos eram profundos; o fêmur estava quase completamente separado, os músculos rasgados, e o fluxo de chakra na região era fraco, um sinal de que o corpo estava começando a entrar em choque.

Iria posicionar minhas mãos ao redor do ferimento e canalizar meu chakra medicinal. Visualizando os tenketsus ao redor da área danificada, manipulei-os cuidadosamente, buscando aumentar o fluxo de chakra para promover a regeneração celular. Uma das minhas mãos iria estabilizar os tenketsus, enquanto a outra trabalhava para unir os tecidos musculares e reconectar os tendões. O processo exigia concentração absoluta (Shōsen Jutsu: Tenketsu Chiyu).

Aguente firme, Kira – murmurei, tentando manter a calma na voz enquanto tentar ajustar os tenketsus e reconstruir os tecidos.

Assim que o fluxo de chakra na área estabilizasse, e a conexão entre os tecidos começasse a se formar de maneira adequada, iria me levantar. Olhar rapidamente para o estado de Kira, que estaria com a perna novamente conectada, embora ainda vulnerável

Em seguida, fui até Inazuma. Seu braço estava pendurado de maneira semelhante, o ferimento era profundo, cortando tanto músculos quanto tendões no ombro direito. O sangue seco cobria grande parte da área, mas a gravidade do corte era inegável. Com o Tenseigan, avaliava as estruturas internas do ombro e localizava os tenketsus necessários para a cura.

Fique calmo, Inazuma. - diria e se o mesmo estivesse ainda com a armadura de terra, iria pedir para ele desfazê-la e só assim iria prosseguir.

Colocaria uma das mãos sobre o ombro ferido, usando meu chakra medicinal para tentar estabilizar os tenketsus na área, e a outra para começar a reconstruir os tecidos. Cada tendão, cada fibra muscular precisava ser reconectada com precisão. A manipulação dos tenketsus facilitaria o processo, acelerando a regeneração e alinhando as partes cortadas. Enquanto trabalhava, iria observar a tensão nos músculos de Inazuma e se estavam relaxando gradativamente. O fluxo de chakra no braço voltaria ao normal, e o ferimento começaria a cicatrizar (Shōsen Jutsu: Tenketsu Chiyu). Assim como Kira, ele precisaria de tempo para se recuperar completamente, mas a conexão estaria restaurada.

Está feito – diria, respirando fundo enquanto limpava o suor da testa. – Ambos estão fora de perigo agora, mas precisam descansar. Mas ainda temos uma missão para terminar, então, peguem leve!.

Caso consiga tratar ambos, iria me levantar e observá-los por um momento. Apesar do caos da batalha, sentiria alívio ao ver que havia conseguido ajudá-los. Era para isso que eu lutava – proteger aqueles que dependiam de mim e garantir que ainda tivessem força para continuar.

Eu iria observar a cena à minha frente, os reféns claramente confusos e assustados. Suas vozes se sobrepunham em um caos de perguntas e súplicas. Seus rostos refletiam o desespero, e era evidente que a maioria sequer compreendia como havia chegado até ali. Eram almas perdidas, jogadas em uma situação que desafiava tanto sua sanidade quanto sua força.

Dei um passo à frente, erguendo minha mão para silenciar a multidão. Minha voz, firme e carregada de disposição, cortaria o ambiente:

Escutem-me! Eu sei que tudo isso é assustador e que suas mentes estão cheias de dúvidas, mas eu preciso que confiem em mim. Meu nome é Tousen Hyuuga, sou Jounin de Konoha. O pior já passou, e agora cabe a nós garantir sua segurança.

Faria uma pausa, permitindo que minhas palavras penetrassem. Olhei nos olhos de alguns, buscando alcançar suas almas, transmitindo a certeza de que estavam sob minha proteção.

Quando descermos aquelas escadas, estarão livres para retomarem suas vidas. Esse lugar não será mais uma prisão para vocês. Prometo, como shinobi, como alguém que valoriza cada vida aqui, que faremos o possível e o impossível para tirá-los daqui com segurança.

Minha voz ganharia um tom mais inspirador, tentando acender uma fagulha de esperança:

Vocês sobreviveram a algo terrível, e isso já é prova de sua força. Agora, confiem em nós. Kira, Inazuma e Kuroko estão comigo. Juntos, enfrentamos desafios que pareciam insuperáveis, e continuaremos lutando para que vocês possam respirar o ar da liberdade novamente.

Sinalizei para meus alunos e Kira, reforçando nossa unidade diante dos reféns.

Esses três estão ao meu lado, e somos uma equipe comprometida com essa missão. Vamos ajudá-los a descer essas escadas e sair deste lugar. Sigam-nos, mantenham-se unidos. Vocês não estão sozinhos.

Enquanto me movia para liderar a evacuação, sentia o peso da responsabilidade em meus ombros. No fundo, algo inquietante me dizia que o cenário fora dessas paredes não seria tão acolhedor quanto as palavras que acabara de proferir. Mesmo assim, a esperança que eu buscava me inspirar neles era a mesma que eu precisava cultivar dentro de mim. Iria esperar que todos os reféns evacuarem, a fim de ser o último a sair, mantendo-se na retaguarda dos reféns e assim garantindo que todos seguissem caminho.

Durante a evacuação, iria escutar a voz do Karma alegando que recuperaram o artefato. Em seguida, busquei usar o comunicador para proferir algumas palavras aos demais esquadrões:

Nós estamos evacuando os reféns, a ERR não teve baixas, câmbio!

Ao cruzar a saída, o mundo transformado em areia dourada aguardava, silencioso e assombroso, como o epitáfio de algo maior do que qualquer um de nós poderia imaginar. Ali iria notar Karma com um cristal em mãos. Buscaria me apresentar, mas esperando que o mesmo já tenha recebido o aviso via comunicador.

Karma-san! Tousen Hyuuga se apresentando! Aqui estão os reféns! - terminaria com uma breve reverência.

Se os shinobis dos outros esquadrões chegassem e algum deles necessitasse de assistência médica, não hesitaria em utilizar minha técnica, Shōsen Jutsu: Tenketsu Chiyu (Coringa), para ajudá-los. Estaria pronto para agir de imediato, oferecendo meu suporte e garantindo que pudessem se recuperar e continuar a missão.


Status
HP: 5000/5000 • CH: 8.433/17.650 • ST: 06/08 • CH Ichibi (Células): 600/1000 • SAKKI: 06/50 • Intimidação: 58/100 • BNI: 500/500


Considerações
Gerais:
Observações:


Cálculos/Danos/Resistências

Cálculos:

Danos&Resistências:


Arsenal

Equipamentos:


Jutsus & Afins
Equipamento(s):

Ativo(s):

Passivo (02/02):

Coringa:

_______________________

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Ficha | GF | Banco | SRP | SAV | CI | CJ | CH | EV | RD | Mod AG
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Sangue Derramado
Vença seu primeiro PvP.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
sinhorelli
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86776-fp-tousen-hyuuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86778-gf-tousen-hyuuga
Naritoshi
Jōnin
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[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Xq4VeLG
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QUE MINHAS ONDAS CHEGUEM ATÉ VOCÊ



HP: 2000/2000 — CH: 2453/4050 — ST: 5/7 — SAKKI: 13/50 — SUIKA: ----/1100 — CN: 000/600 — INTIMIDAÇÃO: 40/100


Arco 2 — Outono, 27DG
O fim do mundo era só escuridão.

Tudo teria sido uma mancha fugaz. As cruzes vermelhas, a inundação, aquela dupla — Maeda seria reconhecível, mas só identificaria que o outro era Emiya muito depois — e a colisão advinda dela, a explosão, o grito. A rapidez de um relâmpago. Lembrava do calor ardente ao segurar a coisinha metálica, a dificuldade de mirar na criatura... mas tudo depois fora um turbilhão. As águas teriam me arrastado para algum lugar em meio ao paraíso dourado, e aí tudo ficou escuro.

Ao abrir os olhos, tossindo com dificuldade, não teria restado nada. A invocação dos oceanos seria cessada, o manto do Três Caudas seria desfeito e meu corpo voltaria a ser físico da cintura para baixo — as dores lancinantes de rolar pelo chão me certificariam disso. Harikēn Kaguya, pensaria, e só aquele nome importava. Com os músculos em brasa, me impulsionaria para ficar de pé, cambaleando em busca dele.

— KEN! — gritaria em direção a ele. Não conseguiria enxergar mais nada nem ninguém. Não sabia se a batalha tinha sido finalizada, e sequer aquilo importava. A União também não. A discrição que devíamos manter perante o mundo tinha evaporado junto com a água. Os arredores dourados tornavam-se cinzas e turvos. Chorando de soluçar, abriria caminho por quem precisasse até chegar nele. Uma vez finalmente perto do meu Sol, cairia de joelhos. As palavras seriam só um murmúrio agora: Ken.

Seu estado atual tinha todos os motivos para me aterrorizar. O pior de tudo era a perna: estaria violentamente empalada pela madeira. Era uma visão nauseante. Também sabia que meu Rapaz dos Ossos era capaz de se transformar desde a Torre Leste, mas nada havia me preparado para o calor. Por alguns instantes, sentiria estar em um sonho febril. Meu Sol, pensaria entre o choro e o sorriso, erguendo-lhe a mão. Ter certeza de que o garoto estava vivo afugentava o medo. Ainda ajoelhado, buscaria que meus dedos se entrelaçassem nos seus mesmo que queimassem.

— Isso com certeza vai deixar uma cicatriz... porque não me escuta, Rapaz dos Ossos? — a provocação seria a primeira coisa dita, sorrindo, apontando para meu próprio corte no ombro. Mesmo em tom brando, era uma tentativa de me certificar de que ele estava responsivo, e de tentar não surtar na sua frente. Mas não seria capaz de disfarçar os olhares de relance para o ferimento, transbordando de preocupação, apertando a mão contra a sua. Era óbvio: precisamos cuidar disso, sob um voto silencioso de fingir que nada estava acontecendo. — Sabe o que eu pensei quando te vi pela primeira vez? "Um Jōnin? Com essa idade?" Ah, eu também te achei muito bonito... — tímido, eu desviaria o olhar ao falar, afagando sua mão — Mal sabia eu que você seria uma Sombra poucas estações depois. Eu mesmo nunca pensei que seria capaz de liderar uma equipe, mas aqui estou eu, sempre empurrado para isso. É esse efeito que você tem em mim, Ken. T-talvez eu seja um pouco emocionado demais... Esse é só nosso terceiro encontro, aliás — Um sorriso triste. — É t-tudo... é tudo por você. — Seria difícil continuar; meus olhos estaria embaçados pelas lágrimas. Um choro difícil de controlar. Sua perna, Ken. Sua perna. — T-tudo que e-eu f-faço... é p-por você. Sempre p-para chegar um pouquinho mais p-perto...

Lembrava-me da última coisa que disse ao me despedir dele no gabinete. Queria que ficasse seguro, cuidando de suas ervas e deixando as batalhas mortais de lado. Mas rapazes de areia ainda são rapazes, contemplaria com amargor. Não havia mais nenhuma contenção para aquelas águas. Sentado ali com manchas de sangue e escoriações, estaria tremendo com um choro soluçante, a mão esquerda agarrada firme na dele enquanto a outra fechava-se em punho sobre o joelho.

— E-eu mataria por você... d-daria minha vida se v-você me pedisse — as palavras iam se embolando na garganta, saindo num fôlego único, atropelando as falas. Deixaria inundar o que mais de um ano sem vê-lo havia contido. — D-desculpa por ter mandado aquele r-recado pelo Karma... d-droga... eu devia ter pedido pessoalmente. É s-sua culpa por morar tão longe e nunca me visitar! A-aliás, aquela g-garota... Yukari... ela te entregou minha mensagem? Ela parecia gentil... Nossa, eu te pedi pra ir ao meu ateliê tantas vezes... Pedi pra ela, pedi pro Karma, pedi pro Maeda... E-eu pedi pra você! Olha...! Eu não devia pedir desculpas, eu devia estar puto, Harikēn! — fazendo uma pausa no choro, depois de contar aquele pessoal nos dedos, fitaria o Kaguya franzindo as sobrancelhas e fazendo um biquinho. Um instante depois, olharia para sua perna. A raiva passaria. Droga... Espera. Me deixa fazer de novo.

Abaixando a cabeça e respirando fundo, secaria as lágrimas. É só o pedido mais importante da sua vida, pensaria antes de encará-lo de novo, sério. Dedicaria vários segundos para memorizar os detalhes daquele rosto — tê-lo tão perto era nunca ter certeza de quando o veria de novo, desde o Castelo da Lua. Mas uma coisa estaria cristalina como água. Você tem certeza disso? Não precisaria da resposta. Aquele calor já tinha deixado de ser derivado de seus poderes. O aperto em meu peito tinha nome e sobrenome.

Fitando-o, a realização viria.

Merda.

Eu amo ele.


— Harikēn Kaguya — começaria. — Uma pessoa me disse que eu sou como a maré, e para onde minhas ondas vão dependem do meu Sol e da minha Lua. Nesse momento, eu só consigo agradecer por elas terem chegado até você naquela noite vermelha. Apesar da sua inconsequência e de nunca me escutar... você me faz seguir em frente. Eu te devo minha vida por isso. — Inclinando-me, beijaria sua mão. Sorrindo, voltaria a fitá-lo. — Eu vou virar Mizukage um dia. Quando isso acontecer, case-se comigo, está bem? — Daria-lhe, e somente para ele, meu sorriso mais sincero daquele dia. — Eu te amo, Ken.

Estaria liberto. Qualquer fosse sua resposta ou reação à tudo aquilo, nada seria capaz de restringir a sensação de conversar com ele. Parecia ter vivido desde a saída do gabinete até aquele dia apenas para isso.

... mas ainda haveria uma perna sendo empalada, e a chegada de Karma, assim que notada por mim, me faria me levantar de sobressalto. Ainda com nossas mãos atadas, berraria com toda a força que conseguisse:

— KARMA! AQUI! — daria alguns pulos gesticulando com a mão livre, fazendo sinais expansivos da melhor forma que conseguisse indicar "oi, será que você pode fazer meu namorado continuar com duas pernas?" — Ele vai nos ajudar, não se preocupe — tentaria tranquilizá-lo.

Me manteria tendo olhos somente para ele e seu estado, ignorando tudo ao redor. Ainda assim, qualquer auxílio oferecido por outros ninjas da União seria muito bem-vindo — nisso, jamais soltaria a mão do Rapaz dos Ossos.

Porém, qualquer indicação que o Kazekage perderia o membro, dita por Karma ou qualquer outro, iria engatilhar uma resposta que já estava muito bem formada na garganta. Diria, categoricamente:

— Usa a minha perna! — Saberia muito bem dos olhares de loucura que viriam. Ainda assim: — Eu insisto!


considerações:
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Eu Tenho um Sensei!
Entre para um time.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Meu Primeiro Evento Paralelo
Conclua seu primeiro evento paralelo.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Falando em Ninjutsu...
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Senju Inazuma
Tokubetsu Jonin
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 9c2e2610
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Hōki Inazuma

A Vitória da Aliança Shinobi






Narração

Vitória. Mas a que custo? Aliás, isso realmente importava? O grito de Kuroko rompeu o silêncio macabro da escuridão, e esta se desfez em seguida. Inazuma não sabia o que havia acontecido, mas tinha a certeza de que suas estacas haviam acertado a inimiga, e logo pôde ver o corpo dela estirado no chão, estava morta. O garoto, mesmo naquela situação, preocupou-se com a cena que os civis poderiam ver ao acordar, e rapidamente desfez seu Edo Tensei, fazendo com que o caixão surgisse do chão atrás de Mirajane, já regenerada, e então desaparecesse da mesma forma. Estava feliz. Todos estavam vivos, de seu time, e os civis a salvo e sem nenhum arranhão, embora provavelmente sujos de lama. Finalmente pôde entregar-se à dor que tomava seu corpo, e este começou a tremer de forma incontrolável. Inazuma sabia o que estava acontecendo, sabia que estava prestes a perder seu braço para sempre, seu corpo já estava no limite, mas Tousen estava ali.

A morte da mulher não o incomodava, pois por mais que entendesse e aceitasse seguir a filosofia do time Anteiku, Inazuma não pensaria duas vezes em tirar a vida de alguém maligno, como resultado de uma batalha, para proteger vidas inocentes.

Ouviria a voz de Tousen cortar seus pensamentos, e rapidamente desfaria a armadura, mas ainda segurando o braço junto ao corpo. – Obrigado, Tousen-sensei. – Diria com um leve sorriso no rosto, extremamente forçado por causa da dor, mas com uma alegria verdadeira. Após o processo de cura, o garoto mexeria o braço suavemente, e procuraria por Kuroko, verificando se ela estava bem. Se visse a transformação da garota, não se assustaria, e até se sentiria um pouco melhor, pois ele não era o único a não medir esforços para evoluir. Buscaria o olhar dela e, com um leve sorriso no rosto, brincaria com a grande cicatriz que agora estava em seu ombro. - Veja, Kuroko-chan, agora somos irmãos de cicatriz. - Deixou que Tousen falasse sozinho com os reféns, afinal ele era um verdadeiro líder, e continuaria ali na mesma posição por algum tempo.

Quando seu nome foi chamado, Inazuma se levantou, pois já não havia a dor para atrapalhá-lo, e estava pronto para ajudar, e pegaria sua bolsa de armas, a prendendo novamente na perna. As notícias no comunicador eram apenas boas, o que significava que, provavelmente, não houve baixas. Inazuma ficaria por último durante a evacuação, para garantir que todos haviam saído em segurança, como se ainda esperasse algo ruim acontecer, ou talvez apenas estivesse aprendendo um pouco mais com seu sensei. Assim que desceu as escadas notou areia dourada cobrindo tudo, e apesar de não compreender do que se tratava, tinha a certeza que era o resultado de uma batalha tão colossal que seria incapaz de imaginar. Se alguém precisasse de ajuda, não hesitaria em ir ao auxílio (Shosen no Jutsu, Curinga). Desta vez, Inazuma estava quieto.



Status



HP: 2.000/2.000       CH: 4.740/5.600       ST: 05/07      Sakki: 08/50        Intimidação: 19/100          Palavras: 427




Considerações
Considerações:

Jutsus e Equipamentos:

Poderes & Habilidades Gerais:



_______________________




"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade..."



Ficha  
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Keel Lorenz
Jonin | ANBU
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 14tg4Ry
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 14tg4Ry
Hakuryuu Kinsetsu
Ainda que calmo, e buscando sempre se manter determinado no plano que tinha traçado, Haku estaria mentindo se dissesse que não sentia nem um pouco de dúvida em seu âmago. Claro, Maeda tinha certado o selo e a inimiga parecia avessa a absorver aquele chakra corrompido, possivelmente por sua proximidade com a energia natural. Entretanto, como bem sabia, no mundo shinobi não havia garantias. Talvez Senjumaru fosse capaz de engolir o veneno em prol da própria sobrevivência. Antes passar mal com chakra estranho em seu sistema do que morrer, afinal. Nem Haku e nem o esquadrão de extermínio em si estavam sozinhos.

Não esperava ver Naritoshi tão cedo. Aliás, arriscava dizer que talvez não voltasse a ver membros dos outros times. Entretanto, fato era que o garoto não apenas tinha aparecido para ajudar, como também tinha utilizado um item extremamente curioso para selar a inimiga. As cruzes liberadas eram como um jutsu armazenado em frasco. Não conhecia nada minimamente parecido com aquilo. E, aparentemente, Senjumaru também parecia totalmente surpresa por ver uma técnica que, em instantes, foi capaz de despi-la do poder que havia surripiado dos demais membros do esquadrão de extermínio.

Mais assustador do que o prospecto das técnicas falharem e ela conseguir novamente se reerguer ao se alimentar dos chakras ali presentes, foi a figura em que Emiya havia se transfigurado. A forma com que o homem de olhos caleidoscópicos avançava, fixo no objetivo adiante, era como se sequer estivesse conectado ao próprio corpo. Haku arregalou os olhos e chegou a balbuciar algumas coisas baixo. Queria impedi-lo e oferecer tratamento. No entanto, ele não só parecia absolutamente determinado a terminar com aquela luta de uma vez por todas, como parecia ter entendido perfeitamente o preço que aquela batalha exigiria da equipe e estava absolutamente disposto a pagá-lo.

Auxiliando Maeda, e substituindo o braço que havia friamente sacrificado em prol da vitória por um similar ao da sua armadura espectral, amplificou a esfera rotativa e partiu em dupla para finalizar Senjumaru de uma vez por todas. Sentindo o suor correr pelo rosto, Haku rapidamente retornou todo o seu foco e poder para a manipulação ao ver que ela tentava reagir. Por sorte, por mais que uma prisão ou outra não parecesse ser suficiente para impedi-la de executar gestos de poder, mais do que seu corpo físico deveria estar impedido. Maeda e Emiya não eram os únicos a atacar, o suiton de Naritoshi, os construtos ósseos de Ken-kun e a reconstrução de realidade de Nathaniel também se fizeram presentes. Mas, mesmo com tantos aliados de uma vez, por alguns instantes Haku sentiu algum desespero. Afinal, ainda naquela situação, ela fora capaz de sorrir malignamente, aparentando se deixar ser atacada. Conhecendo a natureza de seus poderes, Haku compreendeu o que ela estava tentando fazer: iria banquetear em todos aqueles tipos de chakra simultâneos para se regenerar.

Por alguns instantes, enquanto ela desapareceu em meio à enorme quantidade de energia dirigida contra ela, Kin se viu nas pontas dos pés, imaginando que ela realmente poderia obter sucesso. Porém, eventualmente a energia natural e o chakra da maldição investido pela maioria pareceu finalmente fazer efeito. Paralisada contra o portão, emitiu um grito que fez Hakuryū contrair os ombros, como se sentisse a agonia em si. Dedicara muito tempo a tentar entendê-la que agora conseguia se conectar um pouco com sua situação. A cena não foi nada fácil de assistir, aos poucos ela fora completamente despida de sua aparência que, talvez, pudesse se confundir com a de uma deusa. E, por baixo daquela casca, conhecendo bem anatomia e ciência, Haku não viu nada além do que já sabia que era: partes e órgãos humanos. Claro, dada a situação, por mais que sentisse um pouco daquela agonia, nem por isso desejava que algo diferente acontecesse. Ela não teria piedade se estivessem em outra situação. E, considerando sua clara disposição a usar dos poderes de sua biologia para tirar vantagens e, quem sabe, tiranizar humanos, sabia que não podiam deixá-la viver.

O que restou no fim de tudo, ao que finalmente se dessensibilizou da situação daquilo que, agora, não passava de um corpo, foi uma certa curiosidade mórbida. Não só porque queria saber mais da anatomia daquele quer que, talvez, não fosse estritamente como os humanos, mas também porque queria entender mais sobre o funcionamento dos seus poderes e o que poderia ser retirado de conhecimento benéfico dali. Ainda que sem seus poderosos doujutsus, sem dúvidas talvez o recurso mais valioso para Haku ali, Haku ponderou se, ainda naquele estado, não haveria alguma parte preservada que pudessem usar para ajudar Ken-kun com sua condição de saúde.

Aproximando-se apesar da dor no braço, consumido por curiosidade, para ver melhor o que havia restado de Senjumaru, acabou avistando algo surpreendente. Uma marca losangular negra era o único maior detalhe que deveria ter sobrado de sua aparência anterior. Marca esta que Haku não demorou a entender do que devia se tratar. Afinal, há certo tempo havia ouvido falar da boca de outro membro do clã dela sobre uma marca específica portada apenas por Ōtsutsukis. Considerando o que tinha ouvido sobre seus poderes, soube imediatamente que não teria como estudar a fundo algo tão complexo quanto aquela marca capaz de algo tão complexo como copiar poderes hereditários. Entretanto, considerando a crescente com que Amatsubitos ou indivíduos que tentavam adquirir seus poderes apareciam, tratou de dar uma boa olhada na marca. Queria ter certeza de que reconheceria a aparência do poder futuramente, caso encontrasse outro inimigo com uma marca daquelas.

Há algum tempo, pelo comunicador, tinha escutado da voz de Tōsen que o esquadrão de resgate também havia cumprido sua função. Com isso, e percebendo que iam mais pessoas chegando, decidiu por se aproximar dos demais. Tinha que se resolver logo quanto a situação do seu braço. Entretanto, conforme o efeito da pomada de Ken-kun e os demais aprimoramentos físicos foram passando, teve que se sentar para descansar.

De certa forma, estava chocado com aquela vitória. Tinham realmente conseguido derrubar alguém com poderes que beiravam a incompreensibilidade a eles. Entretanto, só não ficou tanto tempo preso àquela surpresa, porque algo muito mais interessante aconteceu. Naritoshi, ainda que com alguns engasgos, estava se declarando para o Kazekage. A cena super fofocável teve direito a pedido de casamento e até oferecimento de membros para transplante em benefício de Ken-kun. De qualquer forma, por mais que quisesse continuar prestando atenção na situação digna de novela, ou perguntar sobre o enorme cristal que Karma carregava, seu ferimento grave ainda falava mais alto. Não queria arriscar mais tempo e perder o braço afinal. Tinha pensado em chamar Karma para ajudar com a ferida, já que estava acabado demais para usar qualquer técnica de cura. Entretanto, Naritoshi já parecia estar cuidado para que o de tapa-olho ajudasse o Kazekage. Algo que ele mesmo teria providenciado não fosse sua situação deplorável.

Tendo visto a chegada dos membros de outros esquadrões ao salão transformado em deserto de ouro, do chão procuraria acenar com o braço direito, o saudável, para tentar chamar a atenção de um deles.

— Algum médico que possa me ajudar, por favor? — expirando cansado, diria em bom tom, enquanto passearia os olhos pelos ninjas.

Não se lembrava ao certo dos poderes de todos. Entretanto, os líderes dos esquadrões deveriam saber quem era bom no que. E, como Naritoshi já parecia bem ocupado com seu amado, voltou-se para Tōsen.

— Tōsen, haveria alguém do esquadrão de vocês que possa me ajudar com meu braço? — completaria ao que os olhos se encontrassem, tentando arrumar a própria cura.

Caso ele ou alguém pudesse oferecer a cura, agradeceria pelo tratamento e se manteria cooperativo para recebê-lo. Se não conseguisse ninguém, procuraria descansar mais um pouco. Deixaria preparado o seu próprio Shōsen Jutsu [Coringa | 400 CH → 200 HP] para executar o serviço de retirada da estaca e fechamento da ferida. Assim que estivesse descansado o suficiente para usar jutsus novamente, faria o tratamento curativo em si, retirando paralela e gradativamente a estaca conforme curava o tecido. Estava ciente de que aquilo muito provavelmente deixaria uma cicatriz considerável. Entretanto, tendo em vista tudo que havia acontecido, não perder um dos braços já parecia algo e tanto.

Enquanto se curasse ou fosse curado, procuraria reaver tanto suas energias vitais quanto o chakra que havia perdido [Regeneração 10 | Recuperação 10]. Procuraria progredir calmamente na sua recuperação física para que conseguisse suportar a viagem de volta para casa sem problemas.

Palavras: 1398



Legenda:
Falas do Hakuryū: — Texto — descrições. | Pensamentos do Hakuryū: "Texto" — descrições.
Falas do Nanabi: — Texto — descrições. | Pensamentos do Nanabi: "Texto" — descrições.
Barras Custom [Na Ordem]: Intimidação; Sakin Armazenado; Sakin Ambiental; Chakra da Maldição; Chakra de Nanabi.



Resumo:
Observações:
Jutsus:
Equipamentos:
Aparência e Ficha:



_______________________

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 WvkV94P

The beginning and the end are one and the same

Formando
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Um Pequeno Arsenal
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Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
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Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
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Primeiros Passos de um Ninja
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Superando Minhas Fraquezas
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Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
Posso Fazer Isso o Dia Todo
Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.
Eu Sou Inevitável
Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Keel Lorenz
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t82420-ficha-hakuryu-kinsetsu#665360
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Zero
Jōnin

Ethan

Mundial



O corpo da sua protegida jazia nos seus braços, e sua expressão serena despertava algo em Ethan. Mas, apesar de qualquer sentimento reconfortante, era a culpa que tomava conta dos seus pensamentos, refletida no olhar cabisbaixo que mirava a Yamanaka. No seu âmago, desejava que as coisas fossem diferentes, queria que a Kunoichi estivesse caminhando ao seu lado, com o mesmo tom debochado. Provavelmente, Nobara encontraria algum motivo para dizer que ele era um bruto sem classe, pensava, permitindo-se um sorriso melancólico. O pior de tudo era saber que precisaria encarar Naritoshi nos olhos após falhar com ambos. Quase como se conseguisse antever o futuro, imaginava as lágrimas no rosto do Hozuki, as mesmas que ele derramou durante a batalha. Da mesma forma, imaginava como o mesmo se embolaria com as palavras, deixando que a sua fragilidade viesse à tona.

Será que um dia vou conseguir me livrar de vocês? — diria, sem que a garota inconsciente pudesse ouvi-lo. — Não… acho que não. Vocês são teimosos demais para me deixar em paz. No fim, acho que posso aprender a lidar com as suas provocações bobas. — Com a resposta, o garoto percebia a melancolia na voz, porém, não permitiu que o sorriso cabisbaixo deixasse a face naquele momento, enquanto percorria os corredores escuros até a superfície. Por um breve instante, baixar a guarda era o mínimo que podia fazer após causar tanta dor para os irmãos de Kiri. E embora ninguém testemunhasse o gesto, Ethan sabia e temia o peso que aquilo tinha.

Quando finalmente emergiu, o inimaginável se desdobrou diante dos seus olhos, onde era preciso um esforço monumental para acreditar no que os olhos viam. Por algum motivo, uma areia dourada cobria todo o chão, ao passo que água e detritos de madeira também se faziam presentes. Sem sombra de dúvidas, aqueles eram os resquícios de uma batalha de proporções épicas. Cauteloso, tudo o que Ethan podia fazer era devolver o olhar desdenhoso para o rosto, sem esboçar reações diante das revelações que não tinham fim. No entanto, espanto nenhum o desviaria do seu real objetivo: encontrar Naritoshi e lhe devolver a irmã em segurança. Assim como ignorou as palavras de Karma sobre terem recuperado o artefato, também faria pouco caso das palavras do Hyuuga no comunicador.

Enquanto tentava encontrar o Hozuki em meio ao caos, seria impossível não notar a presença de outros ninjas no recinto, ou pelo menos parte do que eles foram um dia. As sequelas das batalhas ainda estavam tão frescas quanto o sangue que manchava suas roupas e o pó dourado sob seus pés. Seguindo um ritmo lento, permitindo-se sentir o peso de cada passada,  o ronin não deixaria que ninguém se aproximasse da Yamanaka em um primeiro momento. Tal como uma mãe que protege seus filhotes, miraria um olhar sanguinário, vidrado, na direção daqueles que tentassem ajudá-la, oferecendo algum tratamento médico ou semelhante.

Por fim, no momento em que seus olhos flagrassem a figura delicada e aterrorizada de Naritoshi entre os moribundos, Ethan caminharia na sua direção, parando a menos de um metro dele. Sem conseguir encarar o irmão de cicatriz nos olhos, deixaria que o corpo de Nobara fosse parcialmente depositado no chão, onde aproveitaria a oportunidade para usar a pomada ofertada pelo governante dos ossos (Vuikku Vueporabbu). Aplicaria o produto no pescoço da Yamanaka, esperando que os seus supostos efeitos fizessem com que ela despertasse. Mas, como não confiava nas habilidades do Herbalista, voltaria a carregar a ninja de Kiri até que ela despertasse por completo e conseguisse ficar de pé. Durante os movimentos, uma delicadeza sem igual seria utilizada para movê-la, um detalhe que dificilmente passaria despercebido.

Escuta aqui, pintora de segunda categoria, se continuar reclamando, faço questão de te jogar de um penhasco — diria, caso em algum momento Nobara reclamasse de seus cuidados exagerados.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Fd5fa67153ca7f0c308b57d120da1c84

E por último, quando a mesma estivesse em plenas condições, ainda sem conseguir olhar Naritoshi nos olhos, remoendo a culpa, Ethan daria as costas para o grupo e sairia sem dizer uma palavra. Pretendia ficar afastado de todos, já que não tinha a intenção de deixar que ninguém o curasse. De longe, com a destra apoiada sobre o cabo da Kusanagi, observava o que acontecia em volta, esperando um desfecho para aquela empreitada.


Status
HP: 2110/4425 | CH: 1038/9425 | CM: 000/300 | ST: 04/07 | Sakki: 50/50 | Intimidação: 40/100


Considerações
Informações:

Zero
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86115-fp-ethan-hattori#707742
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86120-gf-ethan-hattori#707803
Zireael
Espadachim da Névoa
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Q1r4uZG
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Q1r4uZG

錬鉄の英雄

wrought iron hero



Como uma fúria encarnada, um anjo exterminador, pronto para castigar o mundo brandindo uma espada luminosa, Emiya conduziu a manifestação ígnea trazida do inferno para o peito da divindade, um impacto que não foi imediato, mas sim uma expansão, tal qual o reboar de um trovão que se alonga no horizonte antes de consumir o firmamento. Ao mesmo tempo, a esfera giratória de Maeda desceu sobre ela num movimento frenético, e ambas as forças convergiram, encontrando o lar no busto do demônio. Chakra da Natureza. Chakra da Maldição. Opostos, mas igualmente letais. O salão foi tomado por um clarão que tanto iluminava, quanto devastava, e naquele instante, Emiya pôde ver um fio de desespero no semblante da divindade. Também notou o surgimento de uma congregação de água, de uma parede de espinhos, de uma serpente de ossos e de um fluido misterioso e brilhante, lançado de longe. A cena se desdobrou bem diante do Uchiha, embora a sua mente já começasse a ceder. O sangue escorria livremente de seu ombro, enquanto as batidas de seu coração soavam como o toque final de um tambor desmarcado. Então, seus joelhos fraquejaram no instante que as chamas tocaram o corpo divino, e, com um último vislumbre da deusa envolta pelo caos de ataques simultâneos, Emiya tombou para trás… Sua visão esmaeceu, os olhos que outrora reluziam com o poder do Mangekyo passaram a fitar apenas o vazio enquanto o corpo atingia a areia dourada em uma batida tenra. No interior de sua mente, onde o limiar entre o consciente e o inconsciente se diluía, a voz de Saiken ressoou.

Ei! Não vá morrer aqui! Se levante! — o tom estridente seria salpicado de urgência, quase desespero. Parecia realmente preocupado com o seu hospedeiro, um ato de genuína gentileza. Então, fragmentos de lucidez retornariam lentamente para o Uchiha: primeiro, uma sensação de calor, depois, escutando as palavras da bijū se tornarem mais claras, mais próximas, como se a Seis-Caudas estivesse ao seu lado. Aos poucos, a visão de Emiya regressaria, ainda que enevoada e tremeluzente, sem o carmesim do dōjutsu. Com um esforço que parecia impossível, ergueria o tronco, sentindo os músculos protestarem e quase falharem, e então veria, tensionando o pescoço. Diante de si, o que restava da deusa era apenas a ruína de algo que outrora parecia invencível. Havia um buraco colossal no centro de seu torso que revelava ossos derretidos e órgãos retorcidos, uma marca inconfundível do poder devastador que o Uchiha e o Senju haviam trazido para pôr fim ao confronto. Mais adiante, buracos menores percorriam seu corpo como o rastro de uma tempestade espinhosa, e sua cabeça pendia levemente, o semblante em sua forma humana e orgulhosa agora maculado pela derrota. Na testa, contudo, o símbolo de seu clã permanecia: o losango negro, um emblema que se tornava, agora, o epitáfio final da entidade.

— Acabou… — trouxe o murmúrio num sopro, prolatando a sentença final às palavras outrora ditas por Maeda, erguendo sua voz ao máximo que conseguia – o que não era muito.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 1e9J0IX

Permitiu que seu corpo tombasse novamente na areia dourada, rendendo-se à exaustão. O brilho dourado que o envolvia, logo, seria dissipado gradualmente, como o sol que se põe no horizonte. As asas negras seriam retraídas, desaparecendo como sombras ao amanhecer, e toda a escuridão que se acumulava em seu ser tornaria para o ponto de origem: a marca em seu pescoço, que emitiria um pulso breve antes de silenciar-se por completo. O braço direito do deus da tempestade desvaneceria, bem como as seis chamas restantes que ainda o orbitavam. No momento, a respiração de Emiya se encontraria pesada, arrastada, e ele desviaria o olhar para o que restava de seu braço direito: o ombro mutilado, um cotoco ainda gotejando sangue sobre a areia de ouro. A dor começaria a aumentar, antes abafada pela adrenalina, mas agora tornando a latejar em pulsações. Ele não se permitiria pensar no significado daquela perda; simplesmente desviaria o olhar para cima, contemplando o teto do salão como se buscasse algo no além daquilo, tentando inutilmente trespassar as paredes para vislumbrar o céu. Não teria êxito, também percebendo que não havia beleza alguma nesse campo de batalha. E então, quase como uma resposta a esse sentimento, uma voz soaria em seu ouvido, vinda do comunicador, dizendo que os reféns estavam sendo evacuados, sem baixas no esquadrão de resgate. As palavras o alcançariam como música, uma melodia dissonante que traria um mínimo de conforto em meio à destruição. — Isso é bom… — murmurejava, com os lábios ainda secos e os olhos semicerrados. Permaneceria deitado, o corpo entregue à areia, enquanto a dor, antes distante, voltaria com mais força, lembrando-o do que havia sacrificado. Ele fecharia os olhos, não para dormir, mas para encontrar um instante de paz em si mesmo. Retornando à sua humanidade, vivificaria o peso de tudo o que havia acontecido enquanto a escuridão o engolfava novamente.

Seu mundo se encolheria a um murmúrio longínquo, ruídos indistintos que chegavam aos seus ouvidos como fragmentos de uma realidade que ele já não era capaz de alcançar plenamente. As vozes vinham e iam, dissolvendo-se em ondas de som que não carregavam sentido, apenas a certeza de que a batalha havia terminado. Então, as vozes se tornariam mais claras, mas ainda assim irreconhecíveis. Palavras ininteligíveis, mescladas com passos abafados naquela areia que cobria a vastidão. Pessoas estavam ali, mas quem ou o que elas eram era uma incógnita. O herói caído estava entregue àquele momento, aceitando o que viesse. Se alguma daquelas pessoas se compadecesse com a situação moribunda em que se encontrava, provavelmente sentiria mãos quentes pousarem no que restava de seu braço, ou melhor, naquele cotoco, meramente para estancar o sangramento que persistia. Com isso, a dor provavelmente diminuiria, seguida por uma leve pressão indicando o fim da hemorragia. Mesmo assim, Emiya não reagiria. Os olhos permaneceriam fechados, como se abrir as pálpebras fosse uma afronta à paz que buscava naquele momento, descansando. Ele estava ali, mas, ao mesmo tempo distante, isolado em si. Se alguém falasse diretamente com ele, talvez despertasse de sua letargia. Talvez. Mas, enquanto as palavras não clamassem pelo seu nome, ele se quedaria imóvel, com o rosto voltado para o teto indistinto, entregando-se à escuridão que parecia mais acolhedora do que qualquer outra coisa no universo. Se assim fosse, a dor diminuiria lentamente, embora não desaparecesse por completo, como uma chama queimada em meio ao vento, mas que ainda insistia em consumir o que restava de sua resistência. Quando as pálpebras se erguessem novamente, seria apenas para mirar o semblante de quem ousasse trazê-lo de volta. Até lá, ele descansaria no silêncio, permitindo que mãos desconhecidas cuidassem de seu corpo quebrado, enquanto sua mente permaneceria perdida em seus próprios pensamentos.



Status
HP: 1460/3000 • CH: 3590/7100 • ST: 05/11 • CM: 00/500 • SAIKEN: 1000/4500 • SAKKI: 50/50 • INTM: 80/100

Considerações
Consid.:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

-
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
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Perito
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Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
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Mestre Elemental
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Conhecendo Minhas Aptidões
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Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Zireael
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t77022-wrought-iron-hero#607393
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t77044-gf-zireael
Kira
Jōnin
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ONE
DAY AT
A TIME
O membro ferido pulsava, uma sensação tão incômoda que depois dos meus movimentos tudo o que fiz foi agarrar a coxa e a apertar. Estava torcendo para ter conseguido ajudar, mas já não conseguia raciocinar direito. Quando a escuridão desapareceu, tudo o que pude notar foi parte da destruição causada e o corpo da inimiga no chão. —‌ Conseguimos?! ‌—‌ Com o sangue carmesim escorrendo para fora do meu corpo, não conseguia me sustentar direito, mal conseguia me mover. O coração batia cada vez mais lento, com o sangue deixando minhas veias e pintando de branco a minha pele. Estava pálido, isso todos podiam notar.

Todos estavam vivos, isso por si só era uma grande vitória. No entanto, não sabia ao certo até quando ficaria acordado. Os reféns estavam despertando aos poucos, meio perdidos com tudo o que aconteceu. Isso me deixou aliviado, tinha conseguido salvar alguém depois de todos esses anos. Um sorriso se abriu em meus lábios pouco antes de perder o restante da força que tinha, e deitar a cabeça sobre um dos braços. Os olhos pesavam pouco a pouco, se fechando enquanto um sono terrível me tomava.

De uma hora para outra, senti uma sensação reconfortante sobre a região que estava gravemente ferida. Aos poucos comecei a sentir a vitalidade correndo pelo corpo, a dor se esvaindo e o fôlego de vida sendo retomado. Ergui a cabeça novamente e ouvi as palavras de Tousen, que usava seu chakra para me ajudar. —‌ Muito obrigado, Tousen. ‌—‌ Abri um pequeno sorriso para o Hyuga, usando um pouco de força para me erguer. Ainda estava cansado, então mesmo uma tarefa simples como aquela se tornou complicada. Mesmo assim, consegui me por de pé.

Pude notar que não era o único precisando de ajuda. Ver Inazuma com o braço pendurado, sendo tratado pelo líder do time, mostrou o que podia ter acontecido. Me aproximei deles e olhei para o jovem, que desde o começo nos ajudou. Estava preocupado, assim como os demais do time. Pensei em dizer algo, mas preferi apenas observar e esperar que ele também ficasse bem.

Tousen parecia um pouco cansado, e entendia o porquê. Depois de todo o esforço na luta, também teve que agir para nos ajudar antes que perdessemos parte do corpo. —‌ Mais uma vez, muito obrigado pela ajuda. Teria problemas se acabasse perdendo a perna. ‌—‌ Ele estava certo, não podia exagerar depois de quase perder o membro cortado. Com isso, o vi se afastar e caminhar na direção dos reféns, conversando com eles na tentativa de convencê-los a sair dali conosco.

Após falar, Tousen caminhou, abrindo espaço para que os reféns saíssem. Fiquei um pouco atrás, esperando até o último refém sair daquela sala e caminhar pelo corredor. Tousen sinalizou aos outros da equipe que não tivemos baixas, o que para mim quase ocorreu. Ainda mancava enquanto caminhava, seguindo atrás dos reféns até a escadaria.

Após descer as escadas, Tousen tratou de se apresentar. Observei os demais, incluindo Karma. Acenei para todos e então vi o Hyuga da folha caminhar até um outro ninja para ajudá-lo. Ele era assim, um líder de verdade. Tinha muito o que aprender com ele, e tudo o que tinha visto até então me ajudou a crescer.

Informações:

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R.D |  EV | C.ED | C.I |  Template | SRP | SAV

Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Kira
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86158-ficha-kira-hyuga#708308
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t81994-g-f-kuro#661233
Raves
Tokubetsu Jonin
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O Culto em Sunagakure
Legenda

As trevas que escureceram a visão da flautista demoníaca foram dissipadas junto com seu grito amplificado, sobrepujando as ameaças proclamadas pela outra ilusionista e sentenciando-a à morte. De sua posição, Kuroko observou a mulher de cabelos brancos ser erguida do chão devastado, enquanto era perfurada pelo ataque combinado de Inazuma e Kira, antes de ser finalizada pela técnica das esferas celestiais de Tousen. O trabalho em conjunto mostrava-se, para Kuroko, um ponto forte do esquadrão, talvez porque os três ninjas de Konoha já fossem um time estruturado, mas a inclusão do ninja de Iwa evidenciava a natureza cooperativa de todos os envolvidos. A queda da inimiga reforçava esse pensamento, consolidando a vitória do Esquadrão de Resgate aos Reféns.

Contudo, a missão ainda não havia terminado. As vozes dos reféns, despertando um a um do sono induzido, alcançaram os ouvidos treinados da kunoichi, relembrando-a de seu principal objetivo ali. Kuroko respirou profundamente, sentindo o ímpeto do combate ainda percorrendo seu corpo transformado. Ela se acalmava gradativamente, tentando reprimir suas emoções mais uma vez, assumindo sua postura rígida e expressão neutra. Seu olhar dirigiu-se para Tousen, o líder do esquadrão, vendo-o caminhar em direção a Kira. Quando percebeu o motivo, a expressão de Kuroko vacilou. A visão da perna quase decepada, com apenas alguns tendões e nervos segurando o membro, era grotesca. O sangue que tingia os arredores de vermelho tornava a cena ainda mais inquietante de assistir.

“Um momento,” pensou hesitante, quando a compreensão lhe veio à mente e uma nova expressão surgiu em seu rosto. “Inazuma!” preocupou-se, com um semblante de aflição tomando conta de suas feições. Ela se virou para conferir seu amigo e o encontrou em um estado tão lamentável quanto Kira. A kunoichi ficou estática, com o olhar fixo no braço dilacerado do companheiro. As memórias de quando seu próprio braço fora quebrado em Takigakure retornaram como uma nota sinistra dos perigos que acabavam de enfrentar. No entanto, diferente do que estava acostumada, um sentimento de culpa surgiu em seu âmago, fazendo-a sentir-se mal por ver o Hōki naquele estado. “Você deveria tê-lo protegido.” o pensamento involuntário correu mais rápido do que ela conseguia censurá-lo. Sentia uma vontade ilógica de correr até o amigo e tentar oferecer suporte, mas permaneceu paralisada, hesitante em encará-lo nos olhos. Permitiu que Tousen cuidasse sozinho dele e de seus ferimentos.

"O que está havendo? Por que estou... tão emotiva?" indagou-se em silêncio, reconhecendo sua condição com certo pesar. Embora fosse uma profissional no estudo da psicologia alheia, Kuroko sentia uma genuína dificuldade em identificar e, por vezes, aceitar suas próprias emoções. Como kunoichi, era inaceitável transparecer qualquer sinal de fraqueza — uma infração das regras básicas dos ninjas. Então, por que agora se sentia tentada a desabar?

Antes que conseguisse se aprofundar na busca por uma resposta, Kuroko ouviu uma voz lhe chamando pelo nome. Ao levantar o rosto, surpreendeu-se ao ver que era Inazuma. "Irmãos... de cicatriz?" repetiu o que ouviu dele, incrédula até certo ponto. Esperava algum comentário sobre sua aparência transformada ou algum sinal de receio em sua linguagem corporal ao falar com ela, mas ali estava o mesmo garoto que conhecia, como se nada de ruim tivesse acontecido. Um suspiro escapou da garota, e ela desativou forçadamente sua transformação, fazendo sua aparência retornar ao normal. Contudo, os efeitos colaterais da técnica a atingiram de imediato. Sua visão começou a embaçar, o ambiente ao redor oscilava, e todo o seu corpo vibrava intensamente, dificultando manter o equilíbrio.

Nesse momento, Kuroko cedeu à própria vontade. Encurtaria a distância entre ela e Inazuma, inclinando-se para frente e apoiando a cabeça no ombro do garoto mais alto, agarrando-se ao braço não ferido dele para evitar desabar no chão. Fecharia os olhos, sentindo tudo ao seu redor continuar vibrando intensamente, deixando-a tonta. Ela aproveitaria este breve momento para relaxar [-1 Cançaso | Descanso] e recuperar suas energias [+420HP | 10 Regeneração & +515CH | 10 Recuperação].

Me desculpe, Tsuma... — sussurraria, com uma entonação mais suave na voz. — Não estou acostumada com essas demonstrações... mas fico aliviada que o pior não tenha lhe acontecido. — admitiria, enterrando o rosto no ombro dele, impedindo-o de ver seu semblante naquele momento. Seu coração continuava pulsando forte, e seu corpo tremia ligeiramente, provavelmente ainda sob os efeitos da frequência sonora amplificada de sua transformação. Porém, estava contente, satisfeita que tudo parecia estar sob controle ao fim da missão.

O chamado de seu nome por Tousen a arrancou daquele momento. Kuroko virou-se para olhar, sua expressão neutra reposta no semblante, assentindo para o líder e apreciando que ele já estava resolvendo a situação dos reféns. Em silêncio, iria se levantar junto ao amigo, ainda abraçada ao seu braço e com a cabeça repousando em seu ombro, sentindo os vestígios de tontura que balançavam sua percepção do mundo. A voz de Karma ressoou no comunicador, anunciando o sucesso da missão do Esquadrão de Busca ao Artefato, seguida pela de Tousen, que informou o resgate dos reféns e a ausência de baixas no esquadrão. Kuroko reagiu apenas com um suspiro conformado, mais uma vez satisfeita com o término bem-sucedido da operação.

Descendo as escadarias e saindo do local, Kuroko percebeu que o ambiente estava completamente diferente. O que antes era uma floresta de clima hostil agora se transformara em um deserto dourado como ouro. “Essa região é, no mínimo, curiosa.”, pensou, imaginando se a mudança drástica teria relação com os mesmos eventos da floresta anterior. Seu olhar percorreu toda a zona, tentando enxergar e analisar cada detalhe, embora seu cérebro parecesse vibrar dentro do crânio, dificultando o foco. Ainda assim, conseguiria visualizar as figuras de todos, com destaque para Tousen e a suposta Asa Esquerda do Kazekage, que pareciam tratar dos ferimentos deste último; e para Emiya e Maeda, com um braço e um olho faltantes, respectivamente.

Além deles, Kuroko conseguia enxergar as figuras de Harikēn e Naritoshi próximas uma da outra, escutando perfeitamente a troca de palavras entre eles. “Seria permitido um casamento entre ninjas de alta patente de vilas diferentes?” A dúvida lhe alcançou, com o olhar alternando entre Inazuma e a cena em questão. A ideia de tocar ou cantar alguma música para um evento festivo como aquele passou por sua mente, como um pensamento intrusivo, mas logo foi enterrada em seu subconsciente. Dessa forma, Kuroko concluiu o raciocínio com um pequeno sorriso no canto dos lábios. “Suponho que esse seja um dos benefícios da União Shinobi.”

N° de Palavras: 1071 | N° de Post's: 14 | Clima: ??°C

HP: 2920/4200 CH: 2751/5150 ST: 04/06 SK: 34/50 LC: 18/100 》

Considerações:
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Raves
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Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!




A leitura dos movimentos alheios tornara-se uma habilidade que, de modo quase irônico, parecia estar embutida nos meus ossos. Não era algo que eu havia desejado ou perseguido; fora moldado em mim por anos de batalhas frenéticas e violentas, onde a linha tênue entre a vida e a morte era desenhada a cada instante. Essas lutas — incessantes, cruas — me lapidavam em uma arma que, por mais eficiente que fosse, eu não podia deixar de rejeitar. Ser uma máquina de caos nunca fora meu objetivo. Ainda havia, em algum recanto da minha mente, um anseio por paz, um vale afastado onde pudesse descansar. Mas, até mesmo essa imagem parecia mais distante do que minha própria vingança por Chozen. Talvez fosse esse o fio que ainda me prendia ao caminho da guerra, afastando-me do que eu sabia ser o meu destino final. Diante de mim, o cenário começaria a se reestruturar. A figura de Senjumaru, que um dia ousara reivindicar um semblante divino, agora não passaria de uma casca, um fragmento distorcido daquilo que desejara ser. Longe da glória, longe até mesmo da vitalidade que a fazia parecer uma entidade viva. Era um espectro, um eco sem substância. O garoto d’água, com sua obstinação, havia desempenhado um papel essencial. Sua estratégia, certeira, entregou o trunfo que garantiu a vitória final. Não que isso diminuísse o mérito dos outros. Cada peça naquele tabuleiro moveu-se com acurácia. Até mesmo o elfo, com quem trocara farpas ao longo daquela manhã, desempenhou sua parte com a frieza e o pragmatismo que o caracterizavam, mantendo-se à margem do combate direto, mas contribuindo com a conclusão inevitável. O peso da vitória não recairia sobre um único indivíduo. Era uma conquista coletiva. Todo ato, toda renúncia, toda entrega desenhava o desfecho que se materializava diante de nossos olhos. E, embora a exaustão pesasse sobre mim como um fardo irremediável, não poderia deixar de sentir um lampejo de satisfação. Um alívio estranho, quase amargo, que se misturaria ao ar ofegante que estaria preenchendo meus pulmões. Eu estava cansado. Estava ferido. Mas, à minha maneira, estava satisfeito.

A mão direita encontraria as costelas opostas, deslizando pelos contornos irregulares da dor que se teria alastrado pelo meu corpo como uma praga insidiosa. Massagearia o local com uma pressão cuidadosa, na esperança vã de que o alívio fosse mais do que um pensamento ilusório. Meu olho esquerdo manteria-se fechado — o trabalho hábil de Hakuryū já havia de ter detido o fluxo vermelho que estaria ameaçando me secar por completo —, mas o direito permaneceria atento, analisando as cenas que se desenrolariam ao meu redor. Ali, em meio ao palco da destruição, algo inesperado emergiria: a entrada abrupta e avassaladora do romance, forçando-se como uma tempestade naquele teatro de cadáveres e poeira. Naritoshi cedeu. Pela primeira vez, deixou que as palavras que o pressionavam como um peso sobrepujante emergissem, encontrando o coração de Harikēn com uma minúcia que nenhuma faca poderia igualar. Não poderia evitar. Um sorriso tímido formaria-se em meu semblante impresso pelo infortúnio, um resquício de humanidade que há muito não surgia entre os escombros da desordem. E então, como um rugido abafado no horizonte, a lembrança de Nobara atingiria-me novamente. Sua face, tão nítida quanto uma memória podia ser, reergueria o fardo de promessas que eu não podia mais ignorar. Teria sido por ela, e pelos fragmentos do que ainda me mantinha humano, que eu havia subjugado a falsa deusa momentos antes. Teria sido ela que transformou meu colapso em vitória. Eu não podia, sob qualquer pretexto, desperdiçar outra oportunidade de dizer-lhe o que precisava ser dito. Meu olhar começaria a vagar pelos que se aproximavam, ansioso por encontrá-la. Karma. Tōsen. O pirralho de cabelos verdes. Mas nenhum deles era Nobara. Nenhum deles carregava o peso que eu buscava. A lembrança das ordens que deixei com o caolho incendiaria-me de imediato: mantê-la viva, acima de tudo. Nem mesmo o peso esmagador da exaustão acumulada seria capaz de deter minha fúria caso ela não estivesse ali. E, sinceramente, tendo acabado de despachar uma deusa como um prelúdio para o dia, não veria qualquer problema em fazer do informante meu próximo prato, caso suas mãos tivessem falhado em cumprir o combinado.

— Não se esqueça de que são amigos — a voz grave da raposa ecoaria das profundezas do meu âmago. Lá estava ela, encolhida sobre as próprias patas, com os olhos semicerrados, observando-me como quem assiste a uma tragédia inevitável. Pararia por um momento, deixando que suas palavras retumbassem na mente antes de responder, com o sarcasmo ácido que agora pareceria ser a única coisa que me mantinha no eixo. — Consegue me imaginar sendo afagado por Karma no enterro de Nobara? — A frase soaria mais amarga do que eu pretendia, mas sua essência era verdadeira, tão cruel quanto o próprio destino que parecia brincar com os fios da minha existência. O demônio não responderia imediatamente. Seus lábios formariam um sorriso enviesado, abastado de um entendimento que me irritava profundamente. Não seria necessário dizer mais nada. Ela sabia. E, o mais incômodo, sabia que eu também.

Meus olhos pousariam sobre o inevitável, um cenário que minha mente, mesmo calejada, nunca esteve pronta para encarar. O loiro insolente, uma nota fora de lugar na cadência selvagem da vida, segurava Nobara morta nos braços. O movimento de seus passos carregaria um simbolismo grotesco que queimaria em meu peito como ferro em brasa. Um nó alojaria-se na garganta, apertando-me como um laço em volta de minha sanidade. Por um instante, toda a respiração tornaria-se impossível, como se o fôlego me fosse arrancado por um punho de diamante. De repente, o quadro faria sentido. O Hōzuki, sozinho, tomado pela ira que o consumia de dentro para fora, havia surgido naquele caos como um animal. O silêncio nas entrelinhas da batalha denunciaria o inevitável e isso trazia uma tempestade que eu ainda não compreenderia por completo. Minha mente armaria-se com a fúria de quem já enfrentou deuses e demônios. Teria estado a milésimos de me arremessar em outro combate, os dentes rangendo sob a tensão de cenários que brotariam, vívidos, diante dos olhos. Eu despedaçaria o caolho. Cada fibra, cada osso. Não seria rápido. Minha ira exigia mais. Unhas e dentes fariam o serviço se as lâminas não bastassem. Então, a lucidez irromperia, não como um raio, mas como um gotejar lento. Minha calma, tão profundamente cravada no âmago de quem já viu a morte tantas vezes que quase a considerava uma amiga, falaria mais alto (Calmaria). Meus olhos, ainda turvos de ódio, captariam o detalhe que varreria a tempestade de sangue que ameaçava surgir. Nobara respirava. Ela respirava. O movimento quase imperceptível de sua barriga seria a linha tênue entre a morte e a vida. Uma linha que, por algum milagre grotesco, ela ainda ocupava. Eu inspiraria também, pela primeira vez em instantes. O ar encontraria meus pulmões como se atravessasse espinhos. A névoa da raiva dissiparia-se lentamente, e as visões de destruição esmaeceriam no fundo da minha mente, como ecos de algo que já não fazia sentido. Meus pés começariam a mover-se por vontade própria, um descalço, sentindo o calor da areia dourada, o outro ainda preso em uma bota desgastada pela jornada. Minha visão, ainda semicerrada, encontraria Nobara despertando — quando está o fizesse. Sua presença dominaria o espaço, como sempre fazia, mesmo no meio da devastação. Ela estava viva. Tão forte, tão bela. Podia imaginar, apenas vagamente, as desventuras que ela enfrentara — situações que, sem dúvida, rivalizavam com as nossas. O que quer que tivesse acontecido, ela havia emergido como era: inquebrável. E então Ethan. Sua voz teria soado como uma nota desafinada em um momento que não lhe pertencia mais. Um comentário sem força, que sequer alcançaria a profundidade necessária para ser uma ameaça. Ele não era importante, não agora. Mas seu tom, a forma como seus olhos pousavam em Nobara, era suficiente para dissipar a sombra de dúvida. Ele a queria bem. E isso bastava para que sua jugular mantivesse a função, pelo menos por enquanto. Ainda assim, minha boca se encheria com o gosto amargo da ironia. — Gostaria de vê-lo tentar, moleque. — Meu braço ainda repousaria sobre as costelas, o olho esquerdo fechado sob a crosta de sangue seco, talvez para sempre. Mas o sorriso que arquearia meus lábios traria uma estranha suavidade, como se zombasse tanto de mim quanto dele. — Obrigado, Ethan-kun. — Não um agradecimento pela sobrevivência da Yamanaka, mas pelo cuidado que ele demonstrava. — De toda forma, queria uma palavrinha com a senhorita Nobara.

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Img_5310

Se eu tivesse sua atenção, seria algo breve e direto, mas ainda assim transbordante pelo fardo de tudo que deixei não dito por tempo demais. Aquelas palavras de Naritoshi ainda ecoariam na minha cabeça, como um chamado para não cometer os erros de alguém que esperava demais para agir. Pigarrearia, não tanto para limpar a garganta, mas para suavizar o tremor que ameaçaria escapar antes daquilo que precisava ser dito. — Ouça, garota dos desenhos. — Começaria, as palavras saindo mais firmes do que eu esperava. — Hoje… Eu nunca cheguei tão perto de morrer quanto hoje. — A confissão não seria um pedido de simpatia, mas uma verdade tão sólida que parecia afundar no chão. — E, em meio a tudo isso, busquei forças pra continuar em muitas coisas. Você era uma delas. — Minha voz vacilaria por um instante, mas me forçaria a prosseguir, o olho solitário nela como se aquela fosse a última chance de dizer qualquer coisa. — Se agora eu tô vivo, isso tem muito a ver com você. — Faria uma pausa, respirando fundo, sentindo-me à beira de um precipício, sensação mais ameaçadora que o erguer de uma deusa contra mim. — Acho que já deixamos as coisas ambíguas por tempo demais, não concorda? — O silêncio que seguiria não seria vazio; ele vibraria com o peso do que ainda faltava ser dito. Então, finalmente, deixaria sair. — Eu quero saber se você quer ser oficialmente minha namorada, ou se eu tô delirando por causa do sangue que perdi. — O sarcasmo no final não seria um escudo, seria uma tentativa desesperada de amenizar a vulnerabilidade que escorreria em cada palavra



Status
HP: 1150/2900 • CK: 5091/32150 • ST: 09/10 • CN: 050/600 • KRM: 700/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


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Ah, Sweetie, minha raposinha!
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Img_2514[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Img_2513[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Img_2515

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Img_5511

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 9h4HA
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Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
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Hospedeiro
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Falando em Genjutsu...
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Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Summer
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Isagi
Jōnin
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Nobara

Have you ever tried this one?



 Os primeiros traços de consciência começaram a voltar, como uma brisa leve depois de uma tempestade. Minha cabeça latejava, e o corpo parecia um peso morto, exausto até o último fio de energia. Ainda assim, havia algo reconfortante em meio aos sonhos confusos: um calor firme e seguro que me envolvia. Sem abrir os olhos, senti braços fortes e musculosos me segurando com cuidado, como se eu fosse algo precioso.

Minha mente, ainda embotada, trabalhou lentamente para conectar aquelas sensações ao rosto que eu mais desejava ver. — Maeda… — sussurrei, um sorriso fraco e trêmulo escapando, a voz carregada de ternura. Impulsionada pela emoção, abri os olhos, pronta para encontrar aquele olhar intenso e reconfortante que sempre conseguia me acalmar. Mas, em vez disso, o rosto que surgiu diante de mim fez meu coração quase parar. Não era Maeda.

— Ethan?! — minha voz saiu mais alta do que deveria, enquanto piscava, tentando absorver o que via ao mesmo tempo que me desvencilhava dos braços do loiro. Arqueei uma sobrancelha, e após alguns segundos precisei me recompor, ajustando minha postura que estava desajustada.

Ethan sibilou algo e um sorriso sarcástico brotou nos meus lábios. — Nossa, Ethan, obrigada pela crítica. Quem diria que além de lutador amador, você também era um especialista em arte? — retruquei, com um sorriso sarcástico nos lábios, embora ainda sentisse meu rosto queimando de vergonha. — Mas, olha, se eu sou uma artista de segunda, pelo menos não sou alguém que parece ter se perdido tentando copiar um modelo de revista tenebroso. — virei o rosto para o lado oposto, sentindo o calor nas bochechas só aumentar. Cruzei os braços e para completar o show, inflei as bochechas como uma criança emburrada.

Mas então, algo quebrou minha postura emburrada — e não foi a paisagem ao meu redor. Quando meus olhos se ajustaram ao ambiente, me deparei com Maeda… a poucos centímetros de mim.

A mudança em minha expressão foi tão repentina que qualquer um que prestasse o mínimo de atenção notaria o rubor intenso tomando conta das minhas bochechas, que ficaram tão vermelhas quanto um tomate. A pose confiante que eu tanto me esforçava para manter desmoronou por completo, me deixando completamente desarmada diante dele — a pessoa vinha habitando meus sonhos recentemente. Minha mente, ainda meio confusa e sobrecarregada, lutava para processar o momento. Tudo ao meu redor desapareceu, e em questão de segundos toda a minha atenção foi sugada por ele. Não era exatamente uma surpresa — afinal, não seria a primeira vez que isso acontecia.

Quintal

Se eu fosse livre como uma borboleta
Voaria até você agora
Pousaria no seu ombro direito, te trazendo toda calmaria que carrego em meu peito e te contaria sobre todos os desamores que vivi
Dessa forma, poderíamos rir dos nossos desencontros
Então, você me convidaria para repousar e com cuidado para não machucar minhas asas você me protegeria em seu peito
Onde eu poderia ouvir as batidas do seu coração e  pensar que talvez eu queira ser uma borboleta
com lar
Pois o mundo pode ser nosso quintal

As palavras dele atravessariam qualquer  barreira que eu pudesse tentar levantar, com uma ternura que derreteria qualquer resistência. Antes que pudesse pensar, meu corpo se moveria por impulso, e eu saltaria em seus braços. O calor do abraço era tudo o que eu precisava, mas, assim que sentisse o toque de seus ferimentos contra mim, a culpa me atingiria. — Ah, me desculpe! — sibilaria, afastando-me um pouco, mas sem soltá-lo completamente.

Ainda assim, não conseguiria conter um sorriso sincero que escaparia, iluminando meu rosto. — Achei que nunca pediria — brincaria, minha voz carregada de um alívio genuíno.

Quando lancei meu olhar para o dele, algo dentro de mim se apertou. Foi só então que percebi a verdade que estava diante de mim: apenas um de seus olhos permanecia. Meu coração vacilou por um momento, mas, ao invés de deixar que isso me abatesse, levantaria uma das mãos com cuidado, e passaria os dedos levemente por sua pele.

Não era só um gesto de carinho, mas uma forma de dizer sem palavras. Eu vejo você. Estou aqui. Quero estar ao seu lado, apesar de tudo.

Esperava que ele entendesse… em todo caso, faria com que a mensagem fosse notoriamente entregue. — Sim! Eu… eu aceito!  




1.500.000/2.000 | 2.000/6.000 | 07/08 [+1]| 09/50 |  250/3.000 | 41/100

Informações Adicionais
considerações:
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Eu Tenho um Sensei!
Entre para um time.
A União Faz a Força
Tenha cinco tópicos diferentes de interação (incluindo uma missão) com seu time.
Eu me Tornei Chūnin
Vença um evento de Exame Chūnin.
Um Poder só Meu
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Isagi
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Indra
Meishu Hokage
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Q8uwkRd
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Q8uwkRd


fortis fortuna adiuvat





A União Shinobi, termo tão utilizado nos últimos tempos, se fez presente no exato momento em que shinobis de diferentes nações se colocaram acima das bandeiras que defendiam, das desavenças pessoais e do medo que carregavam em seus peitos, para enfrentarem uma potencial ameaça às grandes nações. Ali, tornavam-se mais do que apenas shinobis, mas verdadeiros heróis. E no fim, Ootsutsuki Senjumaru foi derrotada pela gama de ataques lançados contra ela, antes que ela pudesse transformar totalmente aquele cenário novamente. Naritoshi, antes do ataque final, liberou um feixe da espada que carregava, atingindo Senjumaru em cheio, o que se tornou o suficiente para que a forma monstruosa (ou seria divina) da Ootsutsuki se desfizesse, a obrigando a retornar a forma humana. Hariken lançou pedaços de ossos nos braços da inimiga, enquanto Emiya e Maeda se aproximavam rapidamente, dando tempo para que Nathaniel conjurasse o portão de ferro atrás das costas dela. E foi assim que o grupo, num ataque unificado, junto a onda criada pelo rapazinho de Kirigakure, conseguiram finalmente subjugar a Deusa da Floresta, encerrando com a sua existência. Demorou alguns segundos analisando o local, o coração batendo forte, a mente focada na batalha, até ouvir as palavras de Karma no comunicador. Ao perceber que finalmente tinha acabado, o Yondaime Hokage foi descendo para o solo devagar, sua aura avermelhada abandonando o seu corpo, assim como a sua transformação demoníaca e o chakra da bijuu, retornando a sua forma élfica, acenando rapidamente para os companheiros de esquadrão, um claro agradecimento por terem finalizado aquela missão juntos.

Assim que os seus pés tocaram o solo feito de pó de ouro, com algumas folhas ao redor, criadas por Senjumaru, Nathaniel observou o estado deplorável de sua inimiga, não enxergando mais vida em seu corpo, desativando o Byakugan quase que imediatamente. Chegou perto dela, o suficiente para constatar uma marca preta em sua testa, não entendendo muito bem o que significava aquilo, até que Karma finalmente chegou ao local, carregando um objeto em sua mão, um cristal. Sua postura demonstrando estar com a guarda baixa era mais um sinal de que o Grey poderia finalmente relaxar. — Ainda bem que acabou… — ele tirou os pesos de treinamento do bolso, abaixando-se lentamente e colocando-os em suas pernas, até que ouviu a comunicação de Tousen, informando a aproximação do ERR, não demorando muito para que a sua equipe aparecesse, trazendo um grande alívio ao confirmar as informações do Hyuuga, que comunicava que todos estavam vivos. No meio disso, Naritoshi foi correndo até Hariken, implorando por socorro a Karma e fazendo declarações que pareciam vir do fundo do coração. Enquanto ouvia as suas palavras, Nathaniel aproveitou para puxar um cigarro do bolso e acendê-lo com o isqueiro, ficando feliz dele não ter molhado na floresta.

Quase que ao mesmo tempo, o rapaz de Iwagakure chamado Ethan chegou carregando uma garota ruiva em seu colo, a mesma pelo qual Maeda foi capaz de furar as hierarquias sociais e quase que avançar contra o Tsuchikage. O Senju foi até ela quase que imediatamente, no momento em que ela despertava, e então palavras eram trocadas por eles, declarações… “Isso virou um festival de amor.”, ele deu um sorriso. Não estava zombando de nenhum deles, na verdade, mas constatando mentalmente a ironia do que começou sendo um evento conturbado, com conflitos se iniciando em vários pontos, por diversos motivos, agora terminava com casais se formando. — Deveria fazer o mesmo que eles, Nathaniel-dono. Encontrar uma pessoa decente para ficar ao seu lado, e parar de se aventurar com as moças do País do Fogo. — sugeriu a Duas-Caudas, acabando por fazer uma crítica ao elfo, que respirou fundo. “Encontrar o amor verdadeiro é um objetivo que poucos alcançam, Matatabi. Minha razão de existir não envolve encontrar um grande amor…” depois de soltar a fumaça para o alto, ele deu meia volta, aproximando-se do time de Resgate de Reféns, reparando que todos estavam bens, apesar de feridos e com algumas “lembranças” que carregariam daquele evento, olhando diretamente para os ninjas de Konoha, caminhando para perto deles, aqueles com quem tinha mais contato.

— Estou contente por todos vocês estarem vivos… Isso vale para você também, Kira. — ele colocou o cigarro na boca mais uma vez, puxando o fumo para dentro, depois soltando a fumaça, tateando o bolso e rapidamente buscando o cantil com whisky, bebendo um gole bem generoso, não restando quase nada dentro dele. Tinha muito mais a dizer, e talvez poderia se dirigir a todos, mas se tinha uma coisa que havia aprendido naquele lugar é que as suas palavras poderiam trazer contendas, dependendo do momento e do motivo, e no fim das contas, o silêncio não comete erros. Depois de dar uma rápida batida no ombro de Tousen, ele parou perto dos reféns resgatados pelo time liderado pelo mesmo, buscando olhar nos olhos de todos eles. Olhou mais uma vez para os shinobis do ERR, encarando-os como verdadeiros heróis, assim como todos os que estavam ali, orgulhoso por ter escolhidos os melhores ninjas para aquela operação. Se percebesse que os reféns precisavam de algum tipo de ajuda, até mesmo uma palavra de conforto, se aproximaria deles imediatamente, não com o intuito de roubar o protagonismo do ERR, mas de agir como um Guardião da Paz. — Aquela que aprisionou vocês já não vive mais… Vocês estão seguros agora. — diria para eles.


Status
CH: 173O/86OO
HP: 426O/625O
NIBI: 6OO/25OO
SAKKI: 46/5O
INTIMIDAÇÃO: 1OO/1OO
ST: O6/11


Spoiler

Considerações:



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[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 LfSlR5I

Sangue em Einchenwald
Proteja Einchenwald do insano Kenpachi
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Conhecendo Outros Reinos
Visite o Continente Perdido.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Melhorias em Meu Corpo
Receba uma modificação corporal ou realize-a em seu próprio personagem.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Forças Especiais
Obtenha uma graduação especial.
Arsenal em Crescimento
Adquira uma arma lendária.
Benfeitor
Chegue aos 100 pontos de fama positiva
Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Golpe Final
Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento
Indra
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79670-shadow-monarch-nathaniel-grey-fp
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t79683-nathaniel-grey-gf
Sevenbelo
Meishu Kazekage
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 100x100
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Shikakku no Harikēn

Souls don't taste any good if they die without a struggle





As batalhas iam acabando. Ouviu Tousen reportar que os reféns estavam a salvo. Os ninjas que buscavam o artefato foram surgindo um a um. Os pregos, as brocas, a cabeçada haviam dado certo, haviam ajudado a proteger os aliados, haviam ajudado a derrotar Senjumaru. O trabalho em equipe havia trazido frutos… E a onda que acertou a Divindade havia trazido alguém.

Naritoshi gritava pelo Kaguya, avançando na direção do Kazekage e,dos olhos de seu amado, lágrimas rolavam.

”Sabia, eu estou horroroso. Mas ao ponto de fazê-lo chorar?”

As patas aracnídeas se esvaíram no ar, assim como a armadura óssea que cobria com escamas de cálcio todo o corpo de Algoz dos Ossos, que se tornaram cinzas. Vendo Naritoshi se aproximar demais e entrar no alcance do kokuo modo, Ken ficaria embasbacado por um momento, vendo Naritoshi sorrir e chorar ao mesmo tempo, ajoelhado. Vendo o amado tentando tocá-lo, Ken prezou pela integridade física do amado, fazendo o manto de vapor parar de cobrir seu corpo ante que o toque de sua mão na dele causasse queimaduras no Hoozuki:

— Eu te escuto, sempre. Eu estava usando… uma armadura, mas mesmo assim… E você!? Pensei que não quisesse mais cicatrizes???

Ele era bom demais, doce demais para carregar uma cicatriz pro resto da vida. Queria guardá-lo num potinho e tê-lo consigo, sempre, em segurança. Mas não podia, o ramo não permitia, as nacionalidades, tudo era mais difícil para os dois.. Sentia-se mal em ter deixado Naritoshi vê-lo naquele estado, naquela forma, com aquela armadura bizarra derivada de seu clã. As caras de náusea e nojo que os próprios amigos faziam quando utilizava seus ossos era uma piada no dia a dia, mas o deixava autoconsciente quando o assunto era Naritoshi.

Deixou Naritoshi desabafar, sem interrompê-lo. vê-lo chorar daquela maneira partia seu coração de um jeito que nunca imaginou ser possível. Cada soluçar de Naritoshi era como se uma kunai atingisse seu peito e lacerasse seu coração. O loirinho falava do impacto que o Kaguya tinha em sua vida

— Eu não quero servir de exemplo, de modelo, de nada. Eu não [i]mereço
a voz de Ken desafinou — Você me coloca num pedestal que não estou. Você que é meu herói de cabelos dourados que veio até aqui me salvar de uma DEUSA! Depois de terminar, como líder, sua parte da missão! — já não conseguia mais segurar as lágrimas

Naritoshi seguiu abrindo seu coração. Cada frase, cada palavra abria um rio na face seca do adolescente do deserto. Ouvir que seu namorado morreria pelo Kaguya demonstrava que os dois pareciam não ter muito apreço pela própria, um se apoiando no outro para seguir vivendo. Aquilo não estava certo, das duas partes, mas eram só adolescentes, o que poderiam saber de um relacionamento saudável?

Quando começou a falar sobre o pedido de casamento por telegrama, Ken sentiu uma satisfação em saber que o namorado sabia que ele tinha feito a coisa certa pelo caminho errado. E depois veio a culpa.

Fazer o necessário pela Vila Oculta da Areia, reergue-la em meio a tantos problemas, se tornar forte o suficiente para defender seu vilarejo… As obrigações como Sombra haviam obrigado Ken a negligenciar sua vida pessoal. Havia sido convidado reiteradamente para ir até o atelier de Naritoshi e não havia conseguido ir. O loiro tinha toda razão de estar puto. Ken engolia seco, sabia o motivo de não ter ido, mas também sabia que precisava dar seu jeito para passar mais tempo com quem mais importava na sua vida. Não conseguia, porém, deixar de achar fofo o biquinho que Naritoshi havia feito, ficava tão bonito bravo… Ken teve que se segurar, devido ao sermão, para não aproveitar o biquinho e beijá-lo no ato. Mas segurou-se, sabia que não era de bom tom.

Quando ouviu seu nome completo, o Governante dos Ossos entrou em transe. Sabia das intenções de Naritoshi, já havia ouvido de Karma, já esperava que isso fosse acontecer ao final da missão, ainda assim não foi capaz de segurar a antecipação. Seu coração pulava de um lado para o outro. Sem gaguejar por um momento sequer, Naritoshi se declarou. Não apenas isso, mas, com um beijo em sua mão, pediu Ken em casamento. Quando virasse Mizukage. O monstro chorava feio, nem quando era um bebê tantas lágrimas haviam saído de seus olhos:

— E-eu também t-te amo. — a gagueira teria passado de um namorado para o outro — É claro que eu aceito! Eu só queria que você demonstrasse coragem, não se escondendo atrás de ninguém, não usando o Karma como um garoto de recados… — limparia, inutilmente, as lágrimas da face — E você fez muito mais do que isso! — retribuiria o beijo na mão com outro na mão de Naritoshi

Karma e os membros dos demais esquadrões chegavam aos poucos. Focado em Naritoshi, viu Ethan levar Nobara até o loiro, Maeda se declarar, Nobara aceitarr, mas tudo aquilo não importava para o Kazekage. Ele, aparentemente, estava noivo, apesar de não ter um anel ainda… detalhe que seria acertado na posteridade. O namorado, preocupado com a perna de Ken, chamou por Karma para tratá-la:

— Não tem neces- Argh! — O Zarashi havia acabado, cobrando a vitalidade de Ken tal quel Senjumaru fazia, o que fez o Kazekage perder momentaneamente a firmeza na perna boa, sentindo uma pontada na perna empalada, além de ter reduzido consideravelmente a sua massa muscular — Sim, por favor, Karma-san, situação tá feia na minha perna. — Ken ficaria a postos para ser ajudado pelo caolho — Meu Zarashi acabou. Seu namorado tem uma habilidades peculiares: o Zatashi transforma dor em força física, basicamente, mas no final cobra o preço, como viu. — diria enquanto levaria uma mão para a bolsa para pegar outro Vuikku Vueporabbu e passaria no pescoço lentamente, deixando o odor mentolado fluir pelo ar — Já o shichi tenkoho, nos últimos estágios, me mata. Quer dizer, me mataria, se o seu namorado não fosse o maior herbalista do mundo. — disse enquanto desativava o daishichi kassei, finalmente voltando a sua aparencia normal, respirando fundo para recuperar-se e regenerar-se.enquanto Nathaniel fazia um discurso breve aos reféns.


status
HP: 2365/5250 • CK: 3175/7450 • KOKUO: 2350/4000 • ST: 09/12 • SAKKI: 41/50 • EX: 1000/1000 • INTIMIDAÇÃO: 78/100


Considerações

Informações:


Sevenbelo
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84775-ficha-hariken-hyuga
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84823-gf-hariken-hyuga
Chazer
Meishu Tsuchikage
[Evento Mundial] O Culto em Sunagakure - Página 7 Etique18
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Ishi Aburame

"Godaime Tsuchikage"






Observaria com interesse as palavras enigmáticas de Karma sobre Naritoshi. [... Curioso... que tipo de missão seria tão importante quanto esta?...]

Com o processo de selamento a ser bem sucedido, veria o chakra expandir-se, tecendo um casulo tridimensional ao redor da espada e da pedra onde estava cravada. O pergaminho, respondendo ao poder da técnica, consumir-se-ia em chamas espirituais que dançariam como pirilampos azulados no ar pesado da sala. O desenho cilíndrico que se formaria no ar iria diminuindo gradualmente, como um rebuçado a derreter lentamente, até se comprimir num único cristal na mão firme de Karma.

Caso ele erguesse o cristal para que eu pudesse ver, estudaria o objeto com interesse analítico através dos meus óculos escuros. [... Mais uma ferramenta nas mãos daquele que parece mover as nações ninja  como peças de shogi...] Sem o meu comunicador perdido, não ouviria o anúncio aos outros, mas a satisfação no rosto dele seria suficiente para confirmar o sucesso da operação.

Quando ele sugerisse que nos movêssemos para encontrar os outros, acompanhá-lo-ia em silêncio, os meus passos tão meticulosamente medidos quanto a disposição dos doces nos meus bolsos. O sabor do último rebuçado ainda persistiria na minha língua, uma doçura condizente com o momento.

Ao alcançarmos o local de encontro, os meus olhos varreriam cada centímetro do espaço, catalogando sobreviventes e ausências com a mesma precisão com que organizo a minha coleção de doces. Procuraria rostos familiares entre a multidão, cada presença confirmada seria como encontrar um rebuçado perfeitamente conservado.

Manter-me-ia propositadamente afastado, mãos nos bolsos onde os últimos doces tilintariam como pequenos sinos. O cansaço da batalha começaria a pesar, mas não permitiria que isso transparecesse na minha postura.

Se pudesse avistar Kira entre os presentes, intacto e composto como sempre, sentiria um alívio que jamais demonstraria abertamente. Seria importante se os ninjas de Iwagakure houvessem sobrevivido sem ferimentos graves, talvez... talvez esta missão da União Shinobi não tivesse sido um completo desperdício de recursos e energia.

332 Palavras

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Status:
HP1400|2000 (1400)  CH1651|5050 (3532)  ST5|7  VIC1|5  SAK06|50  LC58|100

Insetos [500/500]:
00|400 Kikaichū  70|100 Shōkaichū


Considerações Gerais
Considerações Gerais:


Bolsa de Armas
Bolsa de Armas[48/100]:


Dados Gerais
Dados Gerais:




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