[Crônica] – Divino Manifesto

A névoa pairava sobre o pântano, densa e opressiva, envolvendo tudo em um manto de sombras. A Mizukage avançava devagar, os passos calculados para evitar os trechos mais traiçoeiros do terreno alagado. Já faziam três horas desde que se separou de seu grupo, tendo ido até ali para investigar os rumores que ameaçavam a segurança da aldeia. A água escura e lamacenta subia até seus tornozelos, cada passo acompanhado por um som úmido e suave de respingos. Árvores retorcidas e encharcadas erguiam-se em volta, os galhos se estendendo como dedos nodosos, ocultando a pouca luz que conseguia penetrar o céu nublado. Mei parou por um instante, os sentidos atentos. O ar estava parado, pesado com o cheiro da terra molhada e da vegetação apodrecida. Havia algo mais, um sutil cheiro de podridão que não vinha apenas do pântano. Algo estava fora do lugar, e seus instintos a alertavam para o perigo iminente. Ela olhou ao redor, os olhos estreitando-se na tentativa de enxergar através da névoa. O som de algo se movendo na água ao longe chegou aos seus ouvidos, um farfalhar suave que poderia ser apenas um animal pequeno ou um movimento mais sinistro.

Mei franziu a testa, os olhos se esforçando para perfurar a névoa densa ao seu redor. O ambiente ao seu redor parecia sufocado pelo silêncio, como se a própria floresta prendesse a respiração. Cada passo que ela dava era cuidadosamente calculado, evitando galhos submersos e poças traiçoeiras de lama. O silêncio se quebrou de repente quando algo se moveu na água próxima, rápido demais para que ela visse com clareza. Ogosho parou, os sentidos em alerta máximo, a mão já se movendo em direção à espada em sua cintura. O brilho da luz ao seu lado refletiu um par de olhos na escuridão, o olhar fixo nela, avaliando. As criaturas estavam perto. A ruiva não esperou que atacassem primeiro. Com um movimento rápido, lançou uma kunai na direção dos olhos, ouvindo um som de algo atingindo a água, seguido por um silvo baixo. Algo se moveu à sua esquerda, e ela se virou, a espada já em mãos, pronta para se defender. A névoa parecia se mover junto com as criaturas, ocultando suas formas, tornando-as parte do ambiente. Eram rápidas, e ela mal conseguia vê-las antes que desaparecessem novamente na água.

Os primeiros ataques vieram como sombras, rápidos e furtivos, de todas as direções ao mesmo tempo. Mei girou a espada, bloqueando um golpe que veio de cima, desviando-se para o lado para evitar outro ataque que visava suas pernas. O brilho de sua lâmina cortou a névoa, mas as criaturas eram escorregadias e ágeis, desaparecendo antes que ela pudesse feri-las. Sua mente trabalhava rápido, analisando os movimentos, procurando por padrões. Precisava entender a tática delas antes que a cercassem completamente.

O que quer que estivesse controlando as criaturas as tornava inteligentes, organizadas. Não era um ataque sem propósito; elas estavam testando suas defesas, tentando encontrar uma abertura. Mei se abaixou, colocando uma mão na água escura, sentindo a energia ao seu redor. As criaturas não eram apenas agressivas, havia algo mais, algo que as motivava. A Mizukage deu um passo à frente, a lâmina pronta, a respiração controlada. As criaturas estavam prestes a descobrir que haviam escolhido a presa errada.

Status

HP: 4.000/4.000
CH: 10.800/10.800
ST: 00/10
CN: 000/600
Sakki: 46
Gyūki: 5.500/5.500

Considerações

Observações:

Cálculos:

Arsenal

Bolsa de Armas 1:

Bolsa de Armas 02:

Arma Lendária:

Vestimentas:

Jutsus & Afins

[Crônica] – Divino Manifesto

天と地の間

"Esse mundo é todo meu"