Acampamento Inimigo

Missões em Shimogakure — 1

Conseguir sobreviver ao confronto com os inimigos do vilarejo me fez ganhar alguns pontos com os veteranos de Shimogakure. Não pensei que seria convocado para missões de alto risco tão depressa, mas isso me encheu de energia para continuar lutando por todos os aliados da nossa causa. Fui convidado a uma reunião no quartel-general, também dizendo, a décima sala de aula no fim do corredor da academia ninja. Como eu queria ver os tempos de glória que Ned sempre contou em suas histórias na fogueira.

A convocação foi feita por uma ninja apressada, não devia ter mais do que doze anos e já tinha um protetor de testa igual a mim, não era forte fisicamente e muito menos assustadora. Eu poderia estar julgando errado suas capacidades, mas começo a entender o porquê de precisarem de ninjas como eu para lutar contra o Shogun. Atendi ao pedido e fui depressa para o local indicado, onde acabei encontrando dois rostos familiares e um ninja novo naquele pequeno conselho. Lá estava Shyna, o velho Marino e um homem com uma enorme cicatriz no olho e uma barba fechada, devia ser maior do que um urso das montanhas.

— Terry Hyuga se apresentando! — fiz uma pequena reverência cordial, como os veteranos gostavam de fazer.

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HP: 675/675 CH: 1.375/1.375 — ST: 00/05 — SAKKI: 04/50

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Missões em Shimogakure — 2

— Esse é o jovem Hyuga que sobreviveu ao confronto com eles?
— Foi meio desajeitado e aos trancos e barrancos, mas o garoto é durão — explicou Marino. O velho se levantou da cadeira e caminhou mancando na minha direção, então, apontou para algumas partes do meu corpo como se estivesse apresentando um cavalo a venda. — Ele ainda não é muito forte, mas tem um ótimo controle de chakra e é ágil. Nos confrontos com os soldados menores, ele vai sobreviver. Mas isso é só, não espere muito mais do que isso.
— Já é o suficiente, não acho que vamos conseguir concluir essa missão sem que ao menos um ou outro ninja morra. — completou Shyna. Seu comentário deixou a reunião em um nível muito mais carregado e sinistro, o que me deu ainda mais vontade de participar dessa luta.
— Por favor, me deixem participar dessa missão. — pedi, queria deixar claro que eu não estava com medo.
— E você vai — disse o velho barbado, finalmente mostrando os dentes com um sorriso simpático. Era um brutamontes do tipo que odiaria enfrentar, duvido que algum dos meus golpes ultrapassa sua gordura, músculo ou seja lá tudo aquilo que guarda por baixo do sobretudo. — Vamos todos infiltrar o acampamento militar do Shogun.

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Missões em Shimogakure — 3

Infiltrar um acampamento inimigo? O velho tinha mesmo algumas ideias interessantes para animar a noite, consegui ficar um pouco mais tranquilo ao saber que fui escalado para o trabalho, e depois senti um pico de adrenalina se espalhar rapidamente pelo meu corpo. Perfeito! Eu poderia lutar contra o Shogun novamente e estava mais forte.

— A invasão vai acontecer amanhã nesse mesmo horário. Contaremos com três pelotões de ninjas com especialidades diferentes, o Hyuga vai no terceiro pelotão ao lado de Marino e Shyna, suas habilidades oculares podem ajudar a compensar um pouco sua inexperiência. Vou no primeiro pelotão com os ninjas da Anbu e deixarei o segundo pelotão sob os comandos do Luthe. — concluiu o grandalhão. Tive a impressão de que Marino iria fazer alguma reclamação após ouvir o nome de Luthe e seu pelotão, mas o velho se calou, me deixando ainda mais curioso a respeito desse homem. Shyna ajeitou o protetor de testa para trás da franja esverdeada, droga! Acho que ela me pegou encarando de novo.
— A inteligência relatou os movimentos do homem misterioso que enfrentou Terry Hyuga e Hikari Uchiha. Ele é diferente, com certeza está acima do nível de qualquer um aqui, por tanto, a recomendação é que devemos evitar um confronto com ele, principalmente se não estivermos em uma vantagem clara. — concluiu Shyna com novos detalhes da missão. De fato, aquele homem irritante parecia bem forte.

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Missões em Shimogakure — 4

A divisão estratégica foi apresentada pelo grandalhão, o jonin representante por muitas interações e conflitos entre Shimogakure e Kumogakure. Minha tarefa não era muito difícil, precisava apenas sobreviver, segurar um ou outro Shogun e dar espaço para os veteranos brilhar. Quanto ao desgraçado pomposo que enfrentei outro dia, deveria ser evitado a todo custo. É claro que eu não vou evitar uma briga se eu o encontrar por aí, mas não vou deixá-los saberem disso. Nos separamos na torre da academia ninja e fizemos a formação, no pátio, estava eu, Shyna e o velho Marino.

— Essa é a primeira vez que participo de uma missão em time, alguém vai assumir a liderança estratégica? — perguntei, mas logo me arrependi de abrir a boca. Era óbvio que Marino iria liderar, quem poderia ser mais experiente do que ele?
— Faz tempo que não vou ao campo de batalha, não me importo em seguir os comandos de Shyna. — respondeu Marino, indiferente a posição como líder.
— Eu assumirei a bronca! Se vocês atrapalharem, acabo com a raça dos dois antes mesmo de ver um Shogun.
— Entendido — respondemos juntos. Seguimos viagem na ordem estabelecida, seríamos os últimos a avançar, pegando a rola a leste para criar um cerco no acampamento.

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Missões em Shimogakure — 5

Shyna deu o sinal e a seguimos de perto, corremos em uma velocidade que dava para acompanhar, fiquei surpreso com a mobilidade de Marino que tinha a idade para ser irmão de Ned ou algo do tipo. Se não tivesse uma perna seria terrível, mas como o problema era o braço esquerdo, não atrapalhou em nada. Shyna corria na frente, não parecia deixar cair uma gota de suor, seu corpo era incrivelmente treinado. Entramos na floresta minutos depois dos portões de Shimogakure, era frio e escuro, mas por sorte não estava chovendo ou nevando.

— Vamos acelerar um pouco naquele trecho, ouvi dizer que tem caçadores que trabalham passando informação para o Shogun, não podemos ser vistos. — disse Shyna. Acelerou a corrida, me fazendo suar de verdade para acompanhar os dois. Usei o máximo da velocidade para acompanhar e ainda assim era difícil, porém não impossível. As barracas dos caçadores foram se apresentando na mata, ignoramos todas e tentamos o máximo possível para não deixar marcas, o que era impossível quando o assunto era caçadores realmente habilidosos em seu trabalho.
— Ouviram isso? Devem estar caçando aqui perto! — comentei. O som das flechas rasgando o vento era próximo, por fim, ouvi o grito do pássaro abatido por perto.
— Vamos contornar! — ordenou Shyna.

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Missões em Shimogakure — 6

— Hmm… Olhem só o que temos aqui — disse o velho girando o facão entre os dedos, a barba era cumprida e mais suja do que sua bota de couro, a camisa esverdeada tinha diversas marcas de suor que devia já ter feito alguns aniversários sem lavar. Surgiu do nada, atrás de uma grande árvore no caminho que usamos para contornar. O homem retirou um pedaço de carne presa aos dentes com o dedo mínimo e nos encarou com seus olhos cinzentos. — Vocês acabaram de atrapalhar a minha caçada, dois dias inteiros jogados fora por causa da presença de vocês em meu território. O mínimo que poderiam fazer é retribuir com alguma gentileza.
— Dane-se a sua caçada, velho! Estamos fazendo coisas muito mais importantes aqui. — explodi de raiva, como alguém poderia ficar no meio de assuntos ninjas? Será que ele não vê que nosso trabalho é muito importante? Shyna não gostou da minha postura, percebi em seu olhar. Marino aguardava em posição, talvez eu devesse ter feito como ele, fiz besteira.
— Coisas importantes? Mais importantes do que alimentar minha pobre família? Claro, isso é o dever sagrado dos ninjas, não é mesmo? — começou a se vitimizar, que detestável. — Vão, continuem o trabalho importante de vocês, quem sabe eu consiga alguma forma de colocar um prato de comida na janta essa noite.

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Missões em Shimogakure — 7

Continuamos o caminho após deixar o caçador para trás, foi bom que não perdemos tempo com ele, pelo menos foi o que pensei. Não seguimos três metros a frente até eu ouvir as reclamações do grupo, começando por um único e seco “Idiota”, vindo de Shyna.

— Como assim? O que foi que eu fiz? — perguntei, queria saber o que havia de errado. Espantei o caçador e não tivemos nenhum tipo de conflito. Como eu poderia ter feito algo idiota?
— Ouviu a comandante. Você é um idiota. — disse Marino, tinha um pequeno sorriso no rosto, mas não o de satisfação, estava mais para o tipo de riso que se deixa escapar em uma situação tão complicada que você não consegue falar nada a não ser suspirar e sorrir.
— O que foi que eu fiz? — insisti. Shyna parou a corrida, paramos em seguida. Ela se virou para mim, perto demais, irritada demais, então veio a resposta.
— O que você fez? Você acabou de perder a única oportunidade que tínhamos de avançar discretamente. Não foi você mesmo que perguntou quem iria liderar a missão? Na próxima vez, deixa a merda do líder falar com aqueles que podem nos foder pelas costas.
— O caçador?
— O próprio. Não temos mais tempo para resolver isso, agora é avançar depressa sabendo que teremos companhia em breve. Fique atento e não faça mais besteiras, tá legal?

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HP: 675/675 CH: 1.375/1.375 — ST: 01/05 — SAKKI: 04/50

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Missões em Shimogakure — 8

Droga! Como eu iria saber que um caçador idiota poderia nos entregar para os inimigos? Esse lugar está totalmente errado mesmo, vou precisar ficar mais forte para mudar algumas coisas. Por enquanto, é melhor eu me concentrar para não fazer mais cagadas e encontrar aquele Shogun desgraçado. Fiquei atento e concentrado para evitar ser pego por nossos possíveis perseguidores, calado para não passar mais vergonha ou iniciar outra discussão com Shyna.

— Estamos perto… — Shyna fez um sinal para o topo de uma árvore, seguimos o comando e escalamos a grande construção natural de madeira, onde poderíamos nos esconder na copa das árvores por algum tempo e realizar os planos de ataque. — O acampamento militar está um pouco depois daquela clareira, mas não tem como atravessar sem sermos vistos. Também não tem nenhuma cobertura, o que significa que seremos alvos fáceis, por isso vamos atacar ao ouvir o sinal do outro pelotão.
— Bom plano, a gente chama atenção por aqui enquanto eles atacam o lado oposto. Isso vai dividir as defesas deles e diminuir nossas baixas. — concluiu Marino. Ouvir a palavra “baixas” tantas vezes começava a me deixar inquieto.
— Hyuga, use o Byakugan quando dermos o sinal, vai nos ajudar a identificar armadilhas em nossa investida.
— Entendido.

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HP: 675/675 CH: 1.375/1.375 — ST: 01/05 — SAKKI: 04/50

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Missões em Shimogakure — 9

No topo da árvore e escondidos dos inimigos Shogun, pude realizar todos os dezesseis selos de mãos, concluindo a técnica dos olhos brancos. Com o Byakugan ativo, consegui notar a sondagem de chakra de Marino e Shyna, estava pronto para procurar por inimigos nos arredores antes de avançar com o sinal do time

— Ótimo! Quero que se concentre na região leste, o esquadrão de ataque poderá ser interceptado por ali. O sinal também virá daquela região, por isso devemos ficar de olho para atacarmos do lado oposto.
— Estou vendo, tem um grupo de pessoas com bastante chakra escondido na floresta.
— Droga! Isso muda tudo, eles já sabem do nosso cerco. O acampamento virou uma armadilha.
— Vamos ter que lutar na floresta, Shyna. O cerco já era.
— Tem razão, vamos! Prepara-se para lutar Hyuga!

Descemos da árvore em uma corrida direta ao confronto, árvore após árvore até encontrar com os Shoguns escondidos esperando o momento para nos contra-atacar. Porém, Marino conseguiu propor uma ideia de cerco na floresta, não era a mesma coisa, mas tinha propostas semelhantes. Guiei o avanço utilizando a sondagem de chakra, percebendo através das pequenas massas de chakra que apareciam entre os galhos e folhas da copa. Seria tão bom conseguir ver através das árvores.

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HP: 675/675 CH: 1.325/1.375 — ST: 02/05 — SAKKI: 04/50

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Missões em Shimogakure — 10

Uma nova massa de chakra surgiu por trás dos arbustos, era os nossos aliados, um sinal de que era o momento certo para atacar. Ergui a mão direita para Marino e Shyna para pausar a investida, e quando as massas colidiram, sinalizei para continuarmos em velocidade máxima. Shyna disparou na frente, deixou faíscas de eletricidade riscando as folhas das árvores na floresta, tive dificuldade para acompanhar o quão rápida ela havia se tornado. Marino passou na minha frente, mas eu consegui acompanhar sua velocidade com certa dificuldade, criando assim a formação triangular.

— Técnica da Serpente Devoradora de Shogun! — gritou Shyna, rasgando o pescoço de um inimigo com as mãos, havia raios azuis ao redor do seu braço e cabelo, uma técnica surpreendente feita exclusivamente para matar nossos inimigos.
— Kurokokité! — disse Marino, realizou uma técnica estranha onde acumulou chakra encostando a mão em seu peito, devolvendo uma palmada física na direção de um adversário, o golpe foi o suficiente para jogar o homem metros de distância e o fazer colidir com uma árvore.

A confusão estava feita, nossos adversários estavam sendo atacados pelas duas frontes, um destino que poderia ter acontecido conosco. Acompanhei a movimentação dos inimigos de perto, foi quando notei um tentar fugir da confusão, aquilo era perigoso e eu devia impedir, usei o máximo da minha velocidade para perseguir o inimigo fujão pela floresta.

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HP: 675/675 CH: 1.275/1.375 — ST: 03/05 — SAKKI: 04/50

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Missões em Shimogakure — 11

Continuei correndo o mais rápido que consegui, meus olhos estavam acostumados com a floresta e as manchas de chakra se movendo rapidamente entre os troncos das árvores. Eu devia estar a dois minutos naquela perseguição, e foi somente depois de ver o sorriso na cara do meu alvo que pude perceber o quão imprudente eu fui. Estávamos os dois distantes da batalha, restando apenas um contra um, mas não era qualquer soldado, aquele era o homem misterioso que fomos instruídos a não enfrentar. Senti um arrepio na espinha quando ele se virou, parando a fuga e se preparando para o confronto.

— Então você acha que está pronto agora? — disse com aquela sua voz aguda e irritante. Seus olhos esbugalhados pareciam chegar até mim, sinistros olhos que pareciam estar tão acostumados com assassinatos que mais uma vez, senti o medo de morrer. Sua aura assassina se espalhou até mim, me fazendo ficar paralisado e em estado de choque, queria me mexer, me preparar para lutar, mas era impossível. — O que foi? O gato comeu a sua língua?

Eu já tinha superado aquele sakki antes, o problema foi depois. Ele era forte demais, eu precisava conseguir sair daquilo o quanto antes, me esforcei para não desistir, principalmente para não desativar o Byakugan, era minha única chance de lutar de igual para igual. Usei o máximo da minha força física para mover minhas mãos, mesmo que isso pudesse quebrar os meus ossos com tamanha pressão psicológica que ele causava no meu corpo, e por um instante, percebi a brecha. Após uma longa batalha mental e física, me livrei dos efeitos do assassino.

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HP: 675/675 CH: 1.225/1.375 — ST: 05/05 — SAKKI: 04/50

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Missões em Shimogakure — 12

Senti meu corpo chegar ao limite, mesmo que eu desejasse lutar e acabar com aquele Shogun, nada em mim funcionava. O primeiro sinal do extremo cansaço foi meus olhos voltarem ao normal, fui incapaz de manter o Byakugan ativo. A bolsa de arma ficou pesada, meras kunais faziam meus ombros se inclinarem para baixo buscando rendição, mesmo erguendo meus punhos para enfrentar o adversário, sabia que nenhum movimento seria mais rápido do que um simples arrastar do meu corpo para um lado ou para o outro. O suor escorria da minha testa e passou pelo meu olho, tempo que levei para piscar com a água salgada na retina e tempo para perder o meu adversário de vista. Para um lado e para o outro, meus olhos procuraram o homem, mas a única coisa que fui capaz de sentir foi um poderoso soco no queixo que me fez ver estrelas, apaguei nocauteado.

[...]

A primeira reação que tive ao acordar foi vomitar todo o café da manhã nos pés de Shyna, que humilhação! Mas ela era durona, não se importou. Parecia muito mais irritada por eu ter desfeito a formação e lutado sozinho do que me ver esvaziar o estômago de forma tão patética. Os inimigos não estavam mais na floresta, pelo menos não os vivos, percorri o campo de batalha com os olhos e percebi que também haviam baixas do nosso lado.

— Se apegou mesmo a essa vida, não é mesmo Hyuga? O desgraçado fugiu antes da gente chegar para te ajudar — disse Shyna. Estendeu a mão esquerda para me ajudar a levantar, foi quando percebi que tinha ela estava com o braço direito quebrado. — Temos algum tempo para nos recuperar, não vamos recuar agora que chegamos tão longe. Marino está preparando uma sopa, vê se segura alguma coisa no seu estômago até amanhã.

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HP: 300/675 CH:1.225/1.375 — ST: 05/05 — SAKKI: 04/50

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Missões em Shimogakure — 13

Marino, Shyna e os demais ninjas do esquadrão de ataque se juntaram na tarefa para montar o acampamento, jantamos a sopa que Marino preparou utilizando um coelho magro que caçou enquanto eu estava inconsciente. Não tinha muita carne, mas estava muito melhor do que eu imaginava, depois os ninjas menos cansados revezaram com o trabalho de vigia, permitindo que eu pudesse realizar um descanso completo de uma noite bem dormida.

O dia amanheceu tranquilo e sem nenhum sinal dos inimigos, mas isso não queria dizer muita coisa. Era nesses momentos tranquilos que nossas mentes começavam a criar diversas suspeitas e teorias que aumentavam a nossa ansiedade. Levantamos o acampamento rapidamente, os ninjas usaram suas técnicas de fuinjutsu para selar as barracas e as camas de dormir. Fiz minha série de alongamentos matinais, estava mesmo inteiro e pronto para dar seguimento na missão, embora nem todos estivessem da mesma forma. Shyna estava com seu braço dominante enfaixado, eu teria que ajudar a comandante se eu quisesse vê-la viva depois desse ataque.

— Aquele homem desgraçado possui alguma técnica paralisante, mas acho que comecei a entender como funciona. Ele vai se arrepender se tentar fazer isso de novo.
— Esse é o sakki. Ainda bem que aprendeu por conta própria, não é o tipo de experiência que dá para ensinar teoricamente. Fique vivo, Hyuga! Você tem potencial. — disse Shyna com o sorriso mais lindo que um dia eu já vi.

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HP: 675/675 CH: 1.375 /1.375 — ST: 00/05 — SAKKI: 04/50

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Missões em Shimogakure — 14

Me juntei aos sobreviventes e corremos em velocidade máxima para conseguir alcançar os inimigos em Shimogakure, se eles tivessem feito o mesmo que nós, os encontraríamos antes de atravessar a fronteira, o que renderia minha segunda rodada para provar que posso matar um ou outro desses desgraçados. Os ninjas da inteligência fizeram o trabalho de rastreamento para identificar sinais de movimentação e possíveis armadilhas, o que acabou reduzindo o nosso ritmo quando encontrou as minas terrestres utilizadas para nos atrasar. Funcionou perfeitamente, o que me deixou ainda mais irritado.

Após não conseguir encontrar nenhum sinal de que ainda estavam presentes na floresta da geada, Marino sugeriu que voltássemos ao acampamento que atacamos, talvez encontraremos algum remanescente, armas ou qualquer outra coisa que pudesse ser utilizada para o bem do vilarejo e contra as forças Shogun. Retornamos pelas matas, passando pelo mesmo caminho que fizemos para persegui-los até a fronteira, tempo que usamos para recuperar parte do fôlego daquela corrida em vão.

No acampamento, encontramos diversas vestimentas de ninjas de Shimogakure, protetores de testa do vilarejo de Kumogakure, armas shinobis marcadas, marmitas e outras coisas que diziam muito para uma equipe de investigadores e pouco para mim, que não conseguia criar nenhuma conexão inteligente dos motivos para tudo aquilo.

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HP: 675/675 CH: 1.375 /1.375 — ST: 01/05 — SAKKI: 04/50

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Acampamento Inimigo

Missões em Shimogakure — 15

Eu queria muito enfrentar mais daqueles malditos Shoguns, mas não era o momento mais inteligente de correr atrás dos inimigos. Shyna disse que conseguimos um bom resultado, apesar das baixas, Marino estava inteiro, e não estava desanimado, o que me deixou satisfeito. Para mim, significava que eu não tinha estragado tudo e as missões estavam apenas começando, haveria muito mais confrontos a vir.

Depois que a equipe de inteligência fez o seu longo trabalho de investigação no acampamento, nos preparamos e retornamos em um único esquadrão, sem separações, exceto pelo pelotão de rastreamento que não havia voltado. Um grupo de apoio acabou chegando no meio do caminho, nos ajudando a carregar os corpos dos ninjas que caíram e os corpos dos inimigos que iriam ser investigados pelos mascarados. Uma prática esquisita que eu já estava me acostumando, me pergunto o que eles gostam tanto de fazer com os corpos sem vida? O que um corpo morto poderia esconder? De qualquer forma, espero não morrer perto desses caras, odiaria que mexessem nas minhas coisas depois de partir.

Nos portões do vilarejo, Shyna e Marino se despediram, ela foi para o centro médico cuidar do braço quebrado e Marino, um mistério. Eu diria que foi para o bar tomar uma, mas quem sabe?

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HP: 675/675 CH: 1.375 /1.375 — ST: 01/05 — SAKKI: 04/50

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