審判のカード

Depois de semanas de treinamento intensivo de espadachim, percebi que ainda estava muito distante do meu grande objetivo. O sonho de me uma grande lenda espadachim que seria lembrada por gerações parecia cada vez mais inalcançável. Cada golpe que desferia, cada técnica que aperfeiçoava, mostrava-me que o caminho estava mais distante do que eu imaginava. Exausto e um pouco desanimado, decidi conversar com o único sobrevivente do meu dojo, o homem que me trouxe para Shimugakure.

Sentei-me ao lado do velho mestre, que estava cuidando de seu jardim. Ele olhou para mim com olhos sábios e compreensivos, como se já soubesse o que eu estava passando. Desabafei sobre minhas frustrações e dúvidas, sobre como parecia impossível alcançar meu sonho se continuasse nesse ritmo.

O mestre ouviu pacientemente e, depois de um longo silêncio, disse: “Garoto, você não precisa se tornar um grande espadachim usando o jeito convencional no qual você foi ensinado a lutar. Você sabe que tem uma força escondida. Use essa força junto com sua liberdade e se torne o maior dos maiores.”

Essas palavras ecoaram na minha mente. Eu sabia que tinha um talento além do manuseio da espada, mas nunca tive a oportunidade de explorá-lo devido aos velhotes de meu dojo, que eram muito cabeça fechada quanto a isso. Eles sempre insistiram na tradição, ignorando minhas outras habilidades.

Com as palavras do mestre em mente, comecei a refletir sobre meu verdadeiro potencial. Sabia que havia algo mais dentro de mim, uma força que ainda não havia explorado completamente. Talvez fosse o momento de me reinventar, de abraçar essa força e combiná-la com minha paixão pela espada.

Naquela noite, depois de nossa conversa, meditei sobre minhas habilidades escondidas e como poderia integrá-las ao meu treinamento. Comecei a imaginar como poderia usar minha agilidade, inteligência e criatividade para superar os métodos tradicionais dos quais fui ensinado. Pensei em novas técnicas, movimentos fluidos e imprevisíveis que poderiam pegar qualquer adversário de surpresa.

Enquanto refletia sobre meu treinamento e as palavras do mestre por uma última vez, comecei a me lembrar de uma dança tradicional samurai japonesa que havia visto anos atrás em nosso dojo. A dança era conhecida como "Kagura" e era uma forma de arte marcial coreografada, combinando movimentos graciosos com ataques precisos. Lembrei-me de como os dançarinos se moviam com fluidez, quase como se estivessem flutuando no ar, e como usavam gestos elaborados para desviar e enganar seus oponentes. Era uma performance hipnotizante, cheia de ilusão e técnica.

Essa memória fez como nos desenhos matinais, acendendo uma lâmpada dentro da minha cabeça. Com essa lembrança, cheguei à conclusão de que poderia criar meu próprio estilo de espadachim, com movimentos que iludiriam meu oponente e me dariam a chance de um golpe fatal. Esse seria meu jeito de lutar com espadas, um jeito em que poderia usar toda a minha criatividade e liberdade, enquanto levava a história dos espadachins adiante.

Sempre fui do tipo brincalhão, mas perceber que podia trazer isso para minha técnica de luta foi revolucionário. Imaginava a cara dos meus oponentes, iludidos com meus movimentos imprevisíveis, enquanto eu deslizava ao redor deles como se estivesse dançando. Esse estilo não era apenas eficiente; era divertido e totalmente meu.