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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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O destaque finalmente começava a ser atribuído a mim por conta do meu esforço. Depois de tanta dedicação treinando sozinha, passei a receber um pouco de reconhecimento perante minha atuação na última missão. Não que eu houvesse feito algo a se destacar tanto, mas afinal de contas, limpar uma biblioteca grande quanto aquela e ainda assim receber um relatório positivo no final do trabalho me foi muito feliz – ainda mais pelo fato de nunca ter limpado nada antes, pois meus empregados sempre fizeram isso por mim. Em Iwagakure tudo parecia como antes, exceto pelos boatos que uma nova shinobi havia sido recentemente condecorada com o título de líder da pedra. Tal detalhe me fez criar um certo alívio, pois era interessante saber que haviam kunoichis que se destacavam naquela profissão tão disputada. Eu já havia passado tempo demais sob a espera de uma nova missão, estava na hora de agir – novamente por mim mesma – para quem sabe vislumbrar a oportunidade de um resquício de atenção naquele vilarejo.

Ainda não me dão o devido valor. ━ Brinquei comigo mesma para tentar esconder a frustração. Falar sozinha era a forma de aliviar que na verdade, aquele sentimento estranho me causava calafrios.

Me levantei de onde estava – jogada na cama como de costume – e passei a caminhar pelo quarto recolhendo minhas bugigangas e acessórios ninjas. Uma roupa adequada para uma missão também era indispensável, portanto me vesti com roupas confortáveis e mais discretas. Um ajuste em meu pequeno acessório no rosto – minha estrela de cristal – e logo estava pronta para partir. Meu destino novamente seria a central de missões da vila da pedra, para quem sabe, receber algo mais nobre e digno para minhas habilidades. Se ao menos eu tivesse um time, não teria que passar pelo processo de ir atrás de trabalhos, era injusto saber que muitos outros Genin, menos qualificados que eu, já estavam treinando e recebendo apoio para conseguir evoluir e infelizmente, logo me alcançariam se eu ficasse parada. Segui caminhando pela mansão, através dos corredores e demais cômodos até sair pela imensa porta do saguão principal, dali tive uma olhada ampla do gigantesco quintal repleto de figuras e detalhes em pedra, assim que cruzei o batente. Tudo era muito mágico, mas era algo que eu não poderia me apegar caso eu quisesse conquistar as minhas próprias coisas. Despedindo-me mentalmente daquele local, caminhei rumo ao centro da vila conforme havia planejado antes. Entre ruas de terra batida ou becos repletos de entulho e pobreza, eu chegava a uma realidade completamente diferente da minha, a vila parecia triste e se reerguendo, mas ainda assim, a passos muito lentos para aqueles que realmente precisavam de ajuda. Meu lado racional falava mais alto ao mentalizar que aquilo era reflexo de uma gestão anterior ruim e que se eu pudesse ajudar a mudar aquele quadro para uma paisagem mais pura e feliz, com certeza eu o faria. Meu espírito em ajudar uma causa na qual eu pudesse confiar sempre fora algo imutável em meu coração, nem mesmo as artimanhas elaboradas por meu pai me tirariam aquele traço sincero. Eu ajudaria aquele vilarejo de alguma forma.

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O clima estava gostoso para uma manhã naquela vila. Mesmo em Iwagakure, o clima seco e quente constante, deixava as vezes de nos atormentar, para ocasionalmente, nos agraciar com um dia de muito vento e uma umidade agradável no ar. Eu não gostava do clima típico de Iwa, não mesmo. Para mim, frio e umidade, seguidos de brisas suaves, eram sempre condições climáticas perfeitas, mas infelizmente, poucas vezes experimentadas dentro daquele país. Finalmente cheguei ao meu destino, o centro da vila estava repleto de transeuntes buscando seguir suas vidas pacatas, o comércio aquecido com a esperança de uma vida melhor, crianças brincando e correndo, idosos conversando, mas de repente, um poderoso estrondo ocorreu nas ruas próximas dali, outras explosões se seguiram sem parar.

SOCORRO! ━ Gritou uma criança com a metade da minha idade.

Meus sentidos falaram mais rápido do que minha mente aguçada e ao som da súplica desesperada por ajuda, me virei em sua direção quase no mesmo instante. Percebi claramente que a criança estava bem, mas ao seu lado, encontravam-se inúmeras bombinhas sem poder suficiente para causar danos além do susto. Corri na direção da criança, apanhando sua mão e o afastando daquele caos que se instaurou de repente nas ruas. Ele quase havia sido pisoteado por pessoas correndo assustadas.

Calma, são apenas bombinhas. Vai ficar tudo bem. ━ Acalmei a criança, uma pobre garotinha de cabelos castanhos até os ombros. Notei que seu desespero era genuíno, de alguém que não estava preparada para uma peça daquelas.

Não tive muito tempo para consolá-la, sua mãe rapidamente veio e a pegou pela mão, iniciando uma corrida em direção ao interior daquilo que chamavam de casa, uma pequena construção em pedra, toda lascada. O pânico que a pequena demonstrou, logo foi seguido por outros passando a correr repentinamente e desordenadamente. Novas explosões, agora em vários pontos simultâneos, passaram a ecoar. Idosos, mulheres e outras crianças, todas correndo desesperados, quando do prédio central da vila - o mesmo ao qual eu queria adentrar antes - começaram a sair alguns ninjas de colete Chunin.

Ei criança, entre no prédio com os demais, é perigoso, emitimos um alerta de ataque à vila. ━ Gritou um deles para mim. Sequer me reconheceram como ninja, me trataram feito uma civil qualquer.

Meu rosto ardeu de raiva e o tom avermelhado facilmente seria confundido por um rubor de vergonha, mas não tive sequer tempo de me apresentar. Eu e uma quantidade enorme de pessoas, fomos guiadas até o interior do prédio anteriormente mencionado. ━ “Pelo menos entrei onde eu queria”. ━ Pensei frustrada com a situação. Logo um homem com o protetor da pedra, passou a se pronunciar.

Acalmem-se todos. ━ O silêncio outrora impossível, passou a pairar no local. Ele prosseguiu quando teve certeza que poderia falar naturalmente. ━ Felizmente nossos ninjas já estão cientes quanto a situação, não estamos sob ataque de nenhuma vila inimiga. Trata-se de uma peça. Um garoto está causando uma tremenda bagunça por aí usando Kage Bunshin, já estamos atrás deles. ━ Nos explicou pondo a mão sobre o rosto, certamente estava envergonhado pelo alarde todo e pela irresponsabilidade do tolo envolvido na peça. ━ Embora seja uma simples brincadeira, não podemos mobilizar uma equipe muito grande para uma tarefa assim, portanto vamos enviar uma série de pergaminhos as equipes de Genin para dar conta desses clones e trazer o brincalhão até nós. ━ Ajustou seus óculos olhando para nossos rostos incrédulos com tamanha idiotice.

- Até os pergaminhos serem enviados aos times, até todos se reunirem e, principalmente, até que capturem o idiota, mais pessoas vão ser prejudicadas com essas brincadeiras. Eu... Eu sou uma Genin, posso ir eu mesma atrás desse garoto. – Falei com convicção em minhas habilidades. Meus punhos se fecharam conforme os olhares se voltaram para mim. Eu estava falando muito séria para que me dessem o devido crédito.

Você... É uma Genin? E o que faz entre os civis? Acho que você não está prepa... ━ Ele cessou ao ver uma mulher se posicionar diante dele.

Ela teve coragem para agir para proteger uma criança de ser pisoteada pelos adultos desesperados. Não a julgue pela aparência. A solução que ela propôs é sensata, se a ameaça não é tão alta, deixe-a tentar. ━ Concluiu sob aplausos dos outros ali presentes. Fiquei corada pela vergonha de ter recebido um pouco de demonstração de confiança.

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A mulher em minha defesa havia conseguido rapidamente dobrar a arrogância do homem, não demorou para que a postura do mesmo murchasse diante do argumento imposto por mim e o reforço dado pelo recado dela. Ele foi posto contra a parede com os olhares dos demais. Levou sua mão até o ouvido direito, o mesmo ouvido que possuía um rádio comunicador pequeno e discreto, detalhe ao qual só havia notado naquele momento. Seus lábios moveram-se, mas nenhum som audível poderia ser ouvido graças ao barulho e conversa das pessoas se retirando do salão após outro ninja abrir as portas. Ele dizia aos seus companheiros que estavam à procura do garoto, para retornar para ao prédio e que não precisariam se preocupar com aquele pequeno detalhe.

Pois bem, garota. A missão é sua. ━ Disse-me apontando a direção da sala de missões, onde eu deveria entrar para melhor ser apresentada as informações do caso. ━ Rápido, não quer falhar, não é mesmo? ━ Me desafiou ajustando os óculos no rosto, me apressando.

Assim que notei, minhas pernas se moveram sozinhas em direção ao interior da sala. Havia uma quantidade de cadeiras e uma em especial me esperando, eu nunca havia entrado naquele cômodo antes e, aparentemente, missões mais importantes eram dadas ali, devida a complexidade de seus detalhes. Em um momento estávamos sozinhos ali e no outro, vultos surgiram através das imensas janelas abertas em um rápido movimento do corpo, movimento este que eu reconhecia como sendo chamado de Shunshin. Em volta de mim, outros Chunin se posicionaram, todos sérios e esperando um sinal para começar a falar com o homem que estava ali antes. Me sentei depois disso. Novamente os cochichos entre eles foram discretos, parecia uma espécie de código que somente eles entendia. Eu já estava cansada de esperar e ameacei me levantar, mas fui interrompida pela voz do homem.

Não se preocupe. Como não tínhamos informações sobre quem é você, agi com cautela e pedi para que levantassem sua ficha. De fato, Yunai, você é uma ninja de Iwa. ━ Eu fiquei chocada que todo aquele teatro era só para disfarçar que não confiavam em mim ainda. Me senti ofendida com a falta de consideração. ━ Enfim, sua missão é categorizada como captura de um alvo. Geralmente atribuímos essa missão a um ninja mais experiente e ranqueamos a mesma como nível B. Mas pela situação presente e pela baixa complexidade e força do alvo, será sua primeira missão nível C. Encontre o alvo e o traga para nós. Somente isso, pode se retirar. ━ Enfatizou.

Está bem... ━ Eu respondi com um bico nos lábios. Meu humor estava a flor da pele naquele momento. ━ Alguma dica de onde ele possa estar? ━ Questionei esperando que houvesse cooperação comigo.

O homem sorriu e ergueu o dedo para a porta, mostrando-me a saída. Eu não sabia o porquê da falta consideração daquela forma, mas aparentemente ele não me dava valor algum. A verdade que ele havia levantado os dados sobre mim e visto que minha graduação a Genin como a melhor da turma era tudo parte de uma trama elaborada por meu pai. Eu não sabia, mas já estava marcada como uma farsante e mimada por boa parte da baixa patente da vila. Me levantei depressa dali. Não havia mais tempo a perder, portanto sai pela porta.


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Eu ainda estava atordoada com todas as informações que eu havia recebido. Pensar sobre o motivo pelo qual desconfiaram de mim, a falta de crédito ao pedir a missão para o bem da vila, tudo aquilo não fazia qualquer sentido em minha cabeça. Era como se eu não devesse fazer parte daquele caminho ao qual resolvi trilhar. Tive de digerir aquilo sozinha. Saindo pelas ruas eu podia ver o resultado do caos de alguns minutos atrás. Várias mercadorias no chão, pessoas recolhendo as roupas que caíram do varal, crianças ainda apegadas as mães, tudo estava uma bagunça. Eu caminhava com o olhar voltado ao chão, para buscar pista ou algo que correlacionasse o atentado ao garoto mencionado como causador disso. O perigo daquelas bombinhas era quase nulo e por um momento eu me perguntei qual seria a finalidade daquele atentado. Dificilmente eu encontraria alguma forma de pista daquele jeito, seja o que tivesse ficado pelo caminho, já havia sido pisoteado pela população e muito dificilmente eu conseguiria decifrar para onde a pessoa poderia ter ido, então eu precisava de outra estratégia.

Assim que parei para pensar um pouco, achei melhor sair perguntando de estabelecimento em estabelecimento atrás de alguma informação que pudesse entregar alguma pista. Alguns mercadores disseram que não havia visto o rapaz arteiro, mas pelo menos disseram que os Chunin que estavam antes dentro do quartel general, haviam saído para a direção norte sul da vila, mais precisamente no sentido de onde nosso portão para os arredores da vila se encontrava. Teria meu alvo fugido para outro país por uma simples brincadeira? Não tinha como saber, o dia só estava começando e eu não poderia me apegar a esse detalhe se quisesse concluir aquela missão ainda naquele dia, eu teria que ir investigar. Acelerei os passos e fui direto para a direção dos portões.

Meus informantes haviam dito a direção correta afinal de contas. Pude concluir isso, graças as expressões das pessoas que fui encontrando no caminho, a maioria estava assustada ou simplesmente aborrecida pela peça que o garoto seguiu aprontando em direção para fora da vila. Vez ou outra, encontrava mais bombinhas em lugares distintos, muitas vezes recém apagadas que sinalizavam que minha presa estava mais perto do que eu podia imaginar. Quando dei por mim, as casas foram ficando cada vez mais para trás e eu já estava cruzando a saída dos portões, em direção aos arredores da vila. Era a primeira oportunidade de me afastar tanto do centro e conhecer um pouco como era o mundo lá fora. Foi bom me distanciar um pouco daquele lugar, pude ter certeza que existia um mundo novo ali fora, quem sabe algum dia eu pudesse sair dali e conhecê-lo melhor e conquistar novas experiências. Tirei um tempo para descansar encostada em uma pedra, aproveitei também para retirar um pedaço de chocolate e saciar minha vontade pelo meu doce favorito.

Passa o chocolate, garotinha. ━ Ouvi uma voz grossa, veio atrás de onde eu estava. ━ Eu quero tudo que tem aí. ━ Ordenou.

Tá maluco, garoto? ━ O repreendi, encostando o chocolate nos lábios.

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HP: 575/575 ♢ CH: 565/575 ♢ ST: 00/05

Eu me inclinei para o lado da voz e olhei em sua direção, o avaliando dos pés à cabeça. Aparentemente, aquele rapaz magro e de cabelos espetados de tom preto, estava se dirigindo a mim. Terminei de comer meu chocolate, aquele que eu já havia desembrulhado e tocado com meus lábios anteriormente. Os olhos do garoto reviraram de desprezo pela minha atitude aparentemente mesquinha, era nítido que ele queria realmente meu doce, entretanto, não levei a sério quanto a sua postura autoritária e considerei apenas uma forma de brincadeira vinda dele. Enfim, eu não era tão mesquinha a ponto de fazer maldades assim com alguém, eu sempre andava com mais barras em minha bolsa e era claro que eu lhe daria algumas, caso ele realmente quisesse. Enfiei a destra em minha bolsa presa a cintura e passei a vasculhar em seu interior onde estava meu presente para o garoto, mas ele logo me surpreendeu com uma grosseria inesperada.

- Já que não sabe cumprir ordens, terei que te dar uma lição! – Ele se aproximou, ficando diante de mim, que ainda sentada, estava com rosto pouco acima da linha da cintura dele. Ele socou uma mão contra outra, fazendo entender que se preparava para o combate. – Aqui vou eu! – Projetou o corpo para trás e em seguida para frente, armando um chute que me acertaria em cheio nos joelhos caso eu não agisse.

Eu sequer precisei me esforçar muito para cessar sua iniciativa. Quando senti sua intenção agressiva, lancei meu ninjutsu, o Kanashibari, técnica na qual realizei sem sequer utilizar de selos manuais, graças a minha habilidade em ninjutsu inata. Pobrezinho, seu corpo travou na posição de chute, pouco mais de alguns centímetros prestes a atingir meu corpo. Se aquele golpe me acertasse desprevenida, certamente me machucaria bastante, já que meu corpo frágil e delicado ainda não era tão resistente a golpes diretos através de taijutsus. Quando tive certeza que sua postura estava completamente imobilizada, senti uma certa resistência por parte do meu agressor em tentar se mover, mas eu era mais forte que ele em ninjutsu, felizmente. Me levantei delicadamente do acento improvisado ao qual estive por todo aquele tempo, o fitei agora de pé em frente ao meu corpo e o avaliei mais atentamente. Na minha mão destra estava o chocolate que presentearia a ele.

- Isso é muito feio, sabia? – Ri em puro deboche, sua cara de irritado trêmula e fazendo esforço para se soltar da minha técnica me fez saborear ainda mais o momento. – Esse chocolate eu ia te dar, bobinho. Não tinha necessidade disso tudo. – Brinquei com ele.

Não demorou muito para que ele me surpreendesse novamente. Num piscar de olhos, seu corpo se desfez em uma fumaça branca, deixando em seu lugar, uma quantidade de bombinhas acesas e barulhentas. O estouro me assustou o suficiente para que eu recuasse alguns metros para trás com um salto não muito habilidoso quanto gostaria. Era um clone das sobras e as bombinhas revelavam que aquele era meu alvo. Agora eu tinha certeza, aquele garoto era um desafio mais complicado do que eu pude imaginar antes.

- Você se acha demais, garota! Continua brincando assim que você vai se dar mal. – Ele disse, dessa vez aparecendo detrás de alguns arbustos a uns dez metros de mim. Aparentava estar cansado. – Deixa só eu descansar, vou recuperar as forças e acabar com você. – Disse lançando uma granada de fumaça no chão e desaparecendo em meio a mesma.

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Anonymous
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Naquela altura o ambiente a minha volta estava todo repleto de fumaça escura e densa. Mal consegui enxergar um palmo na frente do meu nariz, mas mantive-me bem atenta a qualquer tipo de ataque vindo às cegas. Flexionei meus joelhos e abaixei a cabeça, pensando que conseguiria ter uma visão mais favorecida por conta da nuvem de fumaça estar concentrada mais acima. Não consegui ver nenhuma silhueta inimiga no meio da névoa, apenas aguardei em posição defensiva enquanto sutilmente colocava o chocolate de volta na bolsa. - “Ele escapou por pouco, não posso perder tempo com brincadeiras estúpidas, embora seja divertido brincar de gata e rato.” – Refleti. Alguns segundos mais foram o bastante para que o vento dissipasse completamente a fumaça e eu tivesse novamente como poder ver normalmente. Me endireitei ao ter certeza que estava sozinha no local, ao julgar pelo que eu havia analisado até ali, ele era um usuário de clone das sombras habilidoso e também aparentava ter alguma boa noção de estratégia de combate e fuga. Não era uma boa ideia abaixar minha guarda, então vasculhei cuidadosamente as redondezas atrás de uma nova pista para onde ele havia corrido.

Certamente eu não era nenhuma perita em rastreamento, tão pouco tinha habilidades kanchi como outros ninjas, mas a pista fresca de pegadas irregulares me indicavam claramente uma direção a seguir. A terra úmida daquela manhã me permitia averiguar os passos do meliante com mais informações do que eu de fato almejava ter. A profundidade e o passo irregular outrora observado, indicava que ele estava se movendo com dificuldade, talvez em decorrência ao cansaço e fadiga de ter corrido de Chunins e também usado outros clones das sombras além do que havia visto há pouco. Minha inteligência inata era assombrosa para idade, certamente eu era digna de inveja de muitos outros Genin com menos afinidade a estratégias que eu, então eu sabia que os mais limitados não teriam a confiança que precisava para seguir em frente na missão. Portando, segui os passos do rapaz até o alto de um grande morro de terra e pedra, até chegar ao topo. A visão de cima era uma vantagem incrível para se localizar informações e o que mais me chamou a atenção foi a presença de uma vila simples e pouco movimentada logo abaixo do outro lado do morro.

Haviam casas simples de madeira, pedra e muita palha, era uma zona rural e eu estava certa que talvez aquele rapaz tivesse tido a brilhante ideia de se esconder ali naquele lugar estranho. Desci o morro pelo outro lado, agora chegando lentamente na vila. Os moradores pareciam surpresos com minha presença, pois era muito raro receber visitas de pessoas do centro de Iwagakure, eu logo passei a ser a novidade. Distribui alguns sorrisos sinceros e bem simpáticos a todos aqueles que vieram me conhecer. Eu não tinha vergonha em ser gentil com quem me queria bem, mas logo tive que interromper aquele momento amável para focar na missão, pois logo à frente me deparei com meu alvo sentado em uma varanda enquanto tomava um pouco de água em uma jarra.


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Eu não deixaria barato o papel de tola que ele havia me feito passar há algum tempo atrás, dessa vez eu seria precisa em meus movimento. Assim que tive certeza de ser ele, executei uma sequência de mãos rápida e canalizei meu chakra elemental especial para dar forma a cristais de tom rosado que surgiram diretamente do chão e começaram a subir em volta dos pés do garoto. Assim que a manipulação de shoton o prendeu pelos membros inferiores, novas fileiras de cristais continuaram subindo por entre suas pernas, enrolando-se em seu tronco e parando até recobrir seus braços e mãos. Minha intenção era clara e objetiva, primeiro impedir sua fuga, depois inutilizar suas mãos para que ele não pudesse conjurar novos jutsus através de selos, mas em momento algum agi de forma a machuca-lo fisicamente. Ele estava sentado se hidratando e não teve reação por não ter me visto chegar, claro que dessa vez eu tinha a vantagem. Sua postura aquietou-se ainda sentado, mas não conseguia mover-se mais do que o permitido por mim, mesmo sendo uma manipulação elemental de nível C, eu havia sido capaz de contê-lo.

- Eu vou te matar, garota! Para com essas brincadeiras. – Ele me ameaçou, mas pouco me apresentou perigo, pois eu sentia que dessa vez havia pego o certo. – Me solta! Agora! – Ordenou.

- Calma aí, garoto. Qual o seu nome? Por que você saiu espalhando bombinhas na vila e assustou todas aquelas pessoas inocentes? Se acha que eu estou brincando, o que diabos você estava fazendo então? – O confrontei.

- Não te interessa meu nome, muito menos meus objetivos. Só me interessa que você me solte daqui agora. – Ordenou mais uma vez.

- O quê? O irmão Hikari estava na vila? Que história é essa, moça. Solta meu irmão! Ele não fez isso, ele é inocente. – Um garoto pequeno se pôs entre mim e meu refém, o desespero em seus olhos era genuíno e puro.

- Hikari? Ele é seu irmão... Entendo... Bom ele... – Engoli seco, aparentemente o menino mais novo tinha muito carinho pelo irmão. Não tive coragem de dizer o que ele fez com detalhes, me calei e aproximei do menor, mas de repente tudo mudaria.

- EI GAROTA, CUIDADO COM O FOGO ATRÁS DE VOCÊS! – Hikari gritou para mim com todo o fôlego de seus pulmões.

Uma imensa bola de feno em chamas era arremessada na direção da criança e eu através de um chute incandescente de um homem misterioso. Com o aviso tive tempo suficiente para utilizar meu movimento de mãos para realizar uma sequência perfeita de selos. Quase no mesmo instante, utilizando o máximo de minhas habilidades em ninjutsu, estabeleci uma área de proteção de um raio de três metros através de uma cúpula cristalina de tom rosado, feito exclusivamente do meu elemento especial, o Shoton. A proteção era grande o suficiente para proteger a criança próxima a mim também, onde logo o feno em chamas foi repelido completamente e caiu rente a base da estrutura que criei. Por sorte escapamos ilesos e meu refém, respirou aliviado e igualmente espantado com minha aptidão para formular estratégias rápidas, mas também feliz por ver o irmãozinho bem.


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Meu olhar de surpresa logo se transformou em preocupação, pois eu não conseguia compreender o que estava ocorrendo bem diante de mim, olhei para Hikari tentando captar alguma expressão que pudesse revelar. Novamente o homem tornou a lançar um novo objeto flamejante através de um chute em uma das vigas de madeira próxima dele. Minha barreira novamente foi capaz de segurar o projétil em brasa e sem nenhum arranhão permanecemos.

- Por que está fazendo isso? – O questionei com o tom de voz elevado.

O homem não me respondia de forma alguma. Eu percebi que sua intenção não era de conversar, mas sim destruir. Quando seus olhos deixaram nós dois e passaram a se voltar contra as casas dos moradores daquele pequeno vilarejo rural, eu tive certeza que não era um ataque de ódio focado em alguém específico. Minhas mãos se uniram em um selo de mão solitário, fazendo com que os cristais da cúpula que criei e também que aprisionavam Hikari se partissem rapidamente, praticamente voltando ao pó da terra de onde foi formado.

- Cuido de você depois. Por agora protege o seu irmão. – Fechei o semblante em uma expressão tão séria que mal poderiam dizer que aquela era a mesma Yunai de algum tempo atrás. Eu pararia aquele homem.

Assim que foi liberto, Hikari partiu em direção ao irmãozinho. Aquilo me aqueceu o coração de uma forma muito reconfortante. Era especial ver a relação de pessoas que se amavam tão genuinamente, mesmo que o rapaz mais velho tenha sido um imbecil com suas atitudes de outrora, o mais novo o olhava com muita admiração. A verdade é que aquele homem cujo os ataques estavam ficando cada vez mais brutais a vila, estava fora de si e parecia ser um ninja da vila da pedra. Pude notar em seu colete, na parte interna do mesmo, um protetor de Iwa preso entre sua vestimenta e seu corpo. O que levou aquele homem a ficar daquela forma era um mistério. Comecei a correr até um ponto mais próximo sem chamar a sua atenção novamente, eu queria me aproximar para ter certeza que conseguiria contê-lo de uma vez, mas ele estava muito inquieto. Eu não tinha nenhuma brecha para pegar meu oponente de guarda baixa, e uma ofensiva direta contra uma pessoa descontrolada poderia trazer muito risco para mim e para os moradores daquele local.

- Ei grandalhão, você acha que pode vir até minha vila e destruir tudo? – Hikari aparecia no meio do vilarejo, de peito aberto, sem a companhia de seu irmão.

O grande ninja de fogo ergueu sua cabeça em direção ao ninja cabeça oca e então executou uma sequência de selos manuais. Tamanha a massa de fogo que surgiu a seguir, deixaria qualquer um impressionado com a força e devastação do ataque. Hikari havia sido atingido em cheio, bem diante de toda a vila também diante dos meus olhos. O calor e a explosão, bem como a quantia de energia necessária para tamanha manipulação do elemento fogo, foram muito altas e eu havia notado isso. Era hora de agir.



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A abertura na guarda do homem serviu para que eu pudesse me posicionar melhor atrás dele, ficando a uma distância de aproximadamente dez metros. Do meu campo de visão, por trás de uma cerca de madeira levemente chamuscada, eu tinha um caminho livre para realizar minha técnica de contenção do meu elemento. Curvei meu corpo para frente e bati prontamente as palmas de ambas as mãos contra o chão, no mesmo momento, a partir da cerca até a direção do alvo, incontáveis projéteis pontudos sairiam do solo quase instantaneamente, fazendo um longo caminho em direção ao meu alvo. O surtado percebeu o movimento dos espinhos em sua direção e saltou o mais alto que pode para evita-los, ficando assim em pleno ar. Minha estratégia havia funcionado e quase no mesmo momento realizei uma nova sequência de selos, dessa vez, em torno do homem, no próprio alto, ele sentiria o ar se condensando e cristalizando em torno de todo o seu corpo, permitindo apenas que sua cabeça ficasse para fora do imenso bloco de matéria rosada. O baque no chão da estrutura fez com que todo o chão tremesse com o impacto, mas o cristal que abraçava o homem do pescoço para baixo, nada sofreu. Eu havia usado Shōton: Omiwatari no Jutsu e logo em sequência o poderosíssimo Crystal Release: Crystal Prison Wave, dois jutsus que eu dominava, mas que demandava uma incrível concentração e todo meu potencial naquele momento como usuária de ninjutsu.

- Consegui. – Meu corpo se inclinou para trás agora e eu escorreguei com as costas lentamente apoiadas na cerca, até que me sentasse no chão, aliviada.

- Nós conseguimos, garota. – A voz de Hikari veio em minha cabeça. Por um momento me lembrei dele sendo completamente queimado na minha frente e acabei me pondo em guarda novamente. Quando fiz menção de me erguer a criança de outrora veio em minha direção correndo, a mão destra do menino arrastava seu irmão sem graça, mas completamente ileso. – Era um clone das sombras, o último que poderia fazer com minhas reservas atuais de chakra. – Ele parecia apenas em pé para não preocupar seu caçula, mas era nítido o desgaste. – Você defendeu a minha vila, era o mínimo que eu poderia fazer, cooperar para que pegasse aquele maluco. – Ele disse brincando.

- Hikari eu... – Relaxei novamente, o uso de chakra repentino era ainda muito cansativo para alguém sem experiência como eu.

No mesmo instante um grupo de ninjas de Iwa chegou a vila quase em conjunto, todos vindo de lados diferentes enquanto cercavam o homem parcialmente cristalizado. Mesmo na vila da pedra, uma Kekkei Genkai como a minha era incomum e bela.


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- Isso é um jutsu da Yunai, aquela Genin fez isso? – O Chunin questionava seus subordinados ali perto, enquanto outros apagavam os resquícios de fogo que ainda castigavam algumas estrutura. – Onde ela está e como veio parar aqui? – Questionou os civis.

- Ela está aqui com meu irmãozão, atrás da cerca, venha! – Disse o garotinho. O menino sabia do que havia acontecido no centro da vila, pois Hikari havia usado o tempo juntos antes de toda a reviravolta para lhe explicar suas traquinagens na capital. Contudo, o senso de justiça do menino, o fizera chamar a equipe responsável para o local correto.

- Então você está aí e vejo que também capturou o delinquente. Nós estávamos a procura desse ninja, ele é um Chunin de um pelotão de Iwa, infelizmente ele estava em missão e está sob efeito de um selo que impede seu raciocínio lógico. Ele é uma ameaça e planejávamos captura-lo sem o machucar seriamente, coisa que você realizou com perfeição. Era nossa missão nível C.- Ele cruzou os braços em frente ao peito me olhando sentada e exausta. Pior do que eu, naquela altura, apenas Hikari estava completamente incapacitado de se mover.

- Hikari me ajudou, embora ele seja um brincalhão sem graça, ele não é de todo mal. – Mencionei, sabendo que talvez pudessem perdoar seus feitos.

- Boa tentativa, mas ele ainda sim é um procurado. No entanto, você por interferir em nossa missão de captura, tenho que achar uma punição adequada. – Me fitou com um olhar sério. Eu não esperava ser punida por ajudar alguém. – Seu castigo será realizar os dois relatórios das duas missões que você concluiu, assim que passar pela enfermaria e ver se está bem. - Sorriu de canto.

- Duas? Mas eu... – Não entendi bem.

- Você está sendo considerada nossa equipe de apoio, portanto faz parte desse trabalho como um todo. Parabéns, garota. Você não só capturou o seu alvo, quanto também o nosso. – Ele parecia satisfeito com minha atuação. Eu estava mais aliviada. – Quanto a Hikari. Você terá que vir conosco. Não pense que vai ser colocado em uma prisão perpétua, mas saiba que ao menos terá que ajudar as pessoas do centro comercial a repararem os seus danos, além é claro que pedir desculpas aos cidadãos da vila. Esse será seu castigo. – Me senti ainda mais aliviada ao saber que Hikari não seria considerado um criminoso a ponto de ter um castigo muito duro.

De certa forma tudo havia acabado bem e nós voltamos para a vila. No processo, aproveitei para dar alguns chocolates para Hikari e seu irmão e também par saciar meu vício. Chegando na vila eu iria para casa descansar, e se tudo desse certo, fazer meu relatório no dia seguinte.


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Kira
Tokubetsu Jonin
[CENA] - O Desabrochar da Rosa de Cristal 5UMFy7G
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@Aprovado. Sua escrita é maravilhosa, só tome cuidado, não coloque cores cegantes em falas.

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