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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Dazai
Chūnin
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HP: 1150/1150
CH: 1350/1350
ST: 00/07
Palavras: 453
- Falas
"Pensamentos"
Apology For A Defeat
1x Missão Rank B e Superação de Defeito

O Sangue descia pelos céus e iluminava todo o continente através de um grande astro, a Lua vermelha pulsando num céu limpo e estrelado, diversas constelações lentamente eram formadas com a ligação de asteroides viajando pela larga vastidão do universo, diversas pessoas com suas cabeças encostadas olhavam para o mesmo ponto e as mesmas perguntas, como deixar que a insignificância do ser humano transcenda por todos os limites astronômicos?

Yuta era uma dessas pessoas que observava a Lua de Sangue enquanto refletia sobre suas próprias ações, as missões anteriores que ele tinha realizado foram bem esclarecedoras em diversos aspectos, agora, o mesmo tinha uma pista sobre a gangue que por tanto tempo atormentou a sua vida fazendo todos os seus medos se acumularem numa grande praga que rastejava por sua garganta tomando toda a culpa e centrando em um ser só, eram reflexões demais em tão pouco tempo, mesmo que tivesse um objetivo ainda lhe faltava vontade, lhe faltava superar o ponto mais baixo de sua carreira atualmente, a vez em que o mesmo ficou de joelhos frente ao perigo e deixou que o medo tomasse aqueles civis antes da morte, era um pecado avassalador que ele precisava arrumar de uma vez por todas, essa tendência depressiativa lhe atrapalhou vezes demais durante as últimas semanas e de uma certa forma não foi ele quem ativou aquela grande labareda de fogo, mas, isso de fato era verdade? Ele precisava provar não só para ele, e sim para as dezenas de inocentes que carbonizaram naquele dia e seus entes queridos que agora entrariam em um momento de luto.

O Hattori se levantou e deu alguns instantes em alongamentos, ele tinha recebido uma tarefa naquele dia e foi até um local seguro para espairecer a mente e livrar de alguns pensamentos que estava tendo recentemente. Sua tarefa seria proteger uma das grandes famílias afetadas naquela explosão durante o funeral da vítima do vagão, aparentemente um grupo Jashinista queria a morte daquela família e iria atrás dos membros restantes para matá-los todos de uma só vez e o funeral era a hora mais adequada para cometer essa atrocidade, afinal era um local onde todos os membros do clã se reuniriam para prestar homenagens pelo falecido, horas de luto eram os momentos mais delicados então eles não podiam abaixar a guarda mas também não podiam deixar esse evento passar em branco, alguns precisavam dizer algumas palavras antes do enterro de fato.
O Chunnin arrumou suas coisas e apresentou o pergaminho recebido pela Academia para os guardas, logo liberaram sua passagem e o pequeno lobo partiu rumo a estrada, seu objetivo seria uma outra vila pequena no País do Relâmpago onde a Família Kanzaki estava atualmente se abrigando.

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Emme



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Dazai
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Dazai
Chūnin
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HP: 1150/1150
CH: 1350/1350
ST: 00/07
Palavras: 440
- Falas
"Pensamentos"
Apology For A Defeat
1x Missão Rank B e Superação de Defeito

Com seus pertences ajeitados o Kumense saiu em direção a essa pequena aldeia onde a missão iria ocorrer, mais uma vez seria ele a deriva de seus próprios pensamentos por um longo tempo, talvez um dos maiores medos do pequeno lobo fosse a si mesmo. O que sua mente escondia de si mesmo que fosse mais aterrorizante do que tudo que já lhe havia acontecido? Os pensamentos mais obscuros que sua imaginação poderia resguardar realmente precisavam ser desenterrados de tal forma? Afinal, onde exatamente foi a origem dessa mudança brusca?
A linha do tempo em sua cabeça estava bem desorganizada, talvez tenha sido durante o incidente no trem ou no ataque aos laboratórios de Kirigakure, não... Ele já havia mudado no dia em que sua irmã morreu em seus braços, aquele dia mudou sua perspectiva mundana de forma irreversível, tudo era simples como o preto no branco, ele não queria organizar nada com graus de complexidade acima do padrão pois não queria aceitar que sua irmã realmente não iria voltar, exercitar sua mente de tal forma faria finalmente Yuta perceber que suas ações jamais poderiam ser desfeitas, o fardo de seus próprios pecados que se rastejavam pelos fantasmas do passado, uma dor inimaginável.

Mas afinal, o Hattori realmente queria mudar? Era evidente que com todo o tempo que havia passado sua forma de agir e sua forma de lutar haviam mudado bruscamente, em suas primeiras missões ele sempre tentava ataques diretos ou surpreendia o inimigo com os golpes mais absurdos, mas agora com mais experiência e responsabilidades ele não podia continuar lutando como antigamente, ele precisava parar de realizar ações sem imaginar quais seriam as consequências ou mais erros como aquele se tornariam cada vez mais presentes em sua vida, talvez ele precisasse de um real gatilho de suas consequências para fazê-lo perceber a gravidade do assunto, e essa missão seria ótima para de uma vez por todas acabar com essas correntes que o algemavam no passado.

Horas após vagar pensando consigo mesmo sobre suas próprias memórias, quando deu por conta já havia chegado no tal local, era uma singela vila iluminada pela noite e pela tecnologia local, mesmo a área sendo pequena todos os casarões eram surpreendentemente grandes em largura e altura, o que mais chamava a atenção do Chunnin era a enorme igreja no centro da vila que fazia todas as casas rodearem sua estrutura, apesar de parecer bem antiga era a construção mais bela que já havia presenciado.
Para não enrolar ainda mais e agora pronto para enfrentar de vez seus problemas pessoais, Yuta começou a entrar no território da aldeia, preparado para iniciar a missão.

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Emme



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Dazai
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Dazai
Chūnin
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HP: 1150/1150
CH: 1350/1350
ST: 00/07
Palavras: 1007
- Falas
"Pensamentos"
- Guarda
Apology For A Defeat
1x Missão Rank B e Superação de Defeito

Frente ao grande portão da vila, Yuta apresentou o pergaminho aos guardas e começou a adentrar em Hayakawa, a vila em questão. Após começar a caminhar pelas ruas uma grande desmotivação começou a crescer em seu peito, o sentido do vazio existencial e a ânsia da derrota e desistência começaram a atormentar seus pensamentos novamente, quanto tais sentimentos começam a cair sobre alguém esse ser apenas começa a desabar e dilacera toda as suas esperanças, a essa altura o Chunnin já deveria saber como lidar com esses pensamentos, mas a cada dia que passava ele se rendia mais e mais a essas ideias, era algo pesado demais caindo sobre ele.
Andar entre aquelas pessoas lhe fazia questionar, ele realmente deveria continuar essa tarefa? Afinal, um ser patético como ele era capaz de superar todos os problemas que ele causou? Uma casca vazia um dia conseguiria resolver seus próprios conflitos internos causados pela angústia de suas próprias ações? Lutar e continuar se levantando era o suficiente para mandar esses pensamentos de uma vez por todas pro inferno como o mesmo deveria?
Questões assim eram cada vez mais frequentes em seus pensamentos, talvez toda essa operação tenha sido uma má ideia, ficar frente a frente com os parentes das pessoas que ele indiretamente assassinou não faria bem para nenhum dos dois lados, o Hattori ficaria revivendo seus erros enquanto os parentes iriam se enojar com sua presença, era simplesmente algo tolo de sequer cogitar em realizar. Pensando dessa maneira os passos do Chunnin foram ficando cada vez mais lentos enquanto o mesmo começava a lentamente dar meia-volta.

- Sabe, uma vez eu também cometi um erro em minha carreira que me arrependo até hoje. Uma voz grossa de um homem foi ressoada pelos tímpanos do shinobi enquanto uma mão tocava seu ombro e fazia seu corpo parar.
- Eu tava investigando um caso e acabei prometendo para um familiar da vítima que iria achar o suspeito, infelizmente o tempo foi passando e acabei nunca achando o homem, até ele matar os outros filhos da moça e depois o marido dela, nunca vi uma pessoa tão desolada em minha vida, o jeito que ela se expressava era sempre num tom ameaçador como se a qualquer momento fosse pular em meu pescoço. Agora estou aqui, sempre me lembro daquele dia e vivo me arrependendo, mas enfrentá-la e ouvir o que ela tinha a dizer me ajudou a superar de certo jeito. Dava uma pequena pausa entre suas frases. - Eu ouvi dizer sobre o caso daquele trem e sinto muito por isso ter acontecido, não posso te prometer que vai passar hoje mas com o tempo você vai melhorar, se conseguir se desculpar com os familiares é melhor ainda mas não desanime com o que for acontecer hoje, nós da polícia precisamos de você no caso ouviu? Aquelas palavras fizeram os olhos do Chunnin se abrirem como tivesse recebido um choque de emoções, sua mente só esvaiu e a única coisa que conseguiu pensar por alguns segundos de silêncio foram o risco que toda a família corria e que abandoná-los seria mais uma forma indireta de deixá-los para morrer, isso seria a pior escolha que poderia tomar.
- Sinto muito oficial mas quem é você? Disse o Hattori se virando e olhando para o homem, o que ele viu foi um rapaz de certa idade trajado com a farda da polícia local e um distintivo preso num colar em seu pescoço.
- Perdão, deveria começar com a introdução mas vi você chegando e voltando e achei que fosse embora. Me chamo Kenji Tsuragamae, sou o detetive responsável pelo caso da família Kanzaki e o que contratou os seus serviços. Entoou com uma voz um pouco mais alta.
- Muito prazer oficial, sou o Yuta, e bom... Obrigado pelas suas palavras. Bradou se curvando levemente numa reverência em respeito.
- Que isso não precisa se curvar, o prazer é todo meu. Vi o seu rosto e só consegui enxergar a mim mesmo do passado arrependido por tudo o que tinha cometido, erros sempre vão acontecer então o que você precisa é de alguém pra ser seu ombro amigo, viajar sozinho sempre pode ser cansativo. Falou num tom mais alegre.
- Enfim, queria ter tempo para conversar mais com você mas temos que agir depressa, não sabemos quando os Jashinistas vão atacar exatamente, o horário de início do funeral é daqui a uma hora e sem tempo pra acabar, eles podem atacar a literalmente qualquer momento durante todo o evento na igreja. Temos que ficar de olhos abertos para qualquer movimentação suspeita, alguns de meus homens cobriram algumas entradas e já estão em posição, também fechamos algumas áreas de acesso público para uma segurança maior, o que eu quero que faça e ficar lá dentro disfarçado fazendo segurança dos familiares, talvez até tenha um tempo para falar o que deseja, mas peço que tome cuidado, suspeitamos que eles tenham algum infiltrado dentre os padres e freiras. Puxou o Hattori um pouco mais perto enquanto sussurava os detalhes da missão, o Chunnin ouvia atentamente cada palavra.
- Sim senhor, mas eu tenho uma pergunta, eu não trouxe nenhum traje para se usar numa situação como essa, acho melhor eu ficar lá fora fazendo patrulha com seus soldados.
- Então pega alguma coisa no achados e perdidos da igreja ou sei lá, enfim, tenho que averiguar o equipamento que vamos usar, enquanto o evento não começa os familiares já estão na igreja, se puder vai lá e pega alguns depoimentos, vê se eles não tem algum inimigo da família ou coisa assim, preciso ir. Falou suas últimas frases enquanto já dava um passos para trás ligeiramente apressados e acenava em despedida para o Chunnin.
- Ok, obrigado senhor! Bradou Yuta enquanto batia continência.
- Olhos sempre abertos, viu? Foram as últimas palavras que disse enquanto sumia no horizonte da rua.

Agora, o Chunnin tinha uma tarefa a seguir, pegar o depoimento das possíveis vítimas e familiares antes do evento começar, talvez os resultados dessa conversa fossem ser significativos para o andar da missão.

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Dazai
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Dazai
Chūnin
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HP: 1150/1150
CH: 1350/1350
ST: 00/07
Palavras: 853
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"Pensamentos"
- Shinjuro
Apology For A Defeat
1x Missão Rank B e Superação de Defeito

Após receber as instruções de seu superior, o Chunnin se dirigiu até a grande catedral no centro do vilarejo, entrando pelos fundos e após uma conversa constrangedora com as atendentes, se trajou como um civil e foi até o local da missa onde o funeral iria ocorrer e finalmente dar um fim nesse capítulo sombrio da história do Hattori.
A igreja era espaçosa e extremamente bem decorada, todos os objetos e mosaicos nas vidraças pareciam fazer diversas referências religiosas do local, algumas até davam um tom de desconforto no Chunnin como uma nostalgia familiar em algumas das pinturas, mas fora isso parecia um ambiente simplesmente impecável em todos os aspectos, a única coisa que realçava no local era o clima sombrio devido ao contexto da situação. Calmamente foi procurando o local designado pela catedral enquanto fazia uma ronda de reconhecimento, até então eram apenas algumas salas de descanso, algumas áreas para rezas e confissões, a recepção e o local central da missa onde ocorreria todo o evento.

Agora com uma pequena patrulha concluída o Chunnin adentrou no local onde todos os familiares estavam reunidos, era um grande salão com diversos bancos voltados a um local mais elevado onde algumas decorações mórbidas rodeavam um grande túmulo fechado com um retrato ao lado e um grupo de velas iluminando o ambiente, as flores em tons de preto e branco fazem um chamado às almas que cantavam num coro melancólico e distorcido, a madeira do caixão parecia soltar um ruído ensurdecedor de arranhões constantes como se uma existência estivesse lutando para sua própria sobrevivência, olhar todo aquele cenário fazia memórias avassaladoras desabarem o raciocínio do Chunnin com fragmentos de lembranças que o mesmo preferiria nunca mais acessar, lembrar de todo aquele fogo ardente e dos últimos gritos de agonia de um ser que sabia que seria o seu fim era um efeito sem fim para sua cabeça que vivia denovo e denovo a mesma cena inúmeras vezes, talvez sua mente gostasse de se torturar ou talvez só não desejasse se manter num corpo tão detestável.
O Hattori tentou se concentrar no presente, ele precisava terminar a investigação para garantir a segurança daqueles que ele ainda poderia salvar ao invés de se remoer pelos atos que já cometeu, esfregou com a palma destra levemente o seu olho para lhe acordar de vez e começou a caminhar pelo local para se aproximar de algum parente.

Calmamente se encaminhou até próximo a uma pintura que havia pendurada na parede, nela havia a figura de um homem com sua pele completamente enegrecida e esguia podendo ver de relance seus ossos pálidos, ele não possui nenhum detalhe característico além de um triângulo circunscrito em seu peito, atrás dele há o que parece um pano vermelho que faz um contorno familiar a sua volta, sua falange parece quase tocar o indicador de um outro homem mais ao longe, ele que também possui a mesma marca em seu tórax, mas agora ela parece presa num colar metálico.
Essa tela causou um sentimento extremo de desconforto no Chunnin, talvez ele tivesse alguma familiaridade estranha com esse quadro ou só não gostasse da forma do óleo na tela, algo fazia seu instinto gritar em agonia mas ele não sabia como ajudá-lo, então só ficou encarando cada vez mais o símbolo.

Como um choque mental, conseguiu ouvir uma fala bem ao seu lado. - Depois que o pastor da igreja colocou essa tela, todos olham para ela e sentem um sentimento estranho, como se algo coça-se bem no fundo da sua cabeça cada vez mais, só que você nunca sabe dizer o motivo, esse quadro é quase uma zombaria de tudo que a natureza representa. O que você sente olhando para ele? Disse um homem bem trajado ao seu lado. Yuta apenas se virou com certa rapidez e o encarou por alguns instantes, já em guarda.
- Calma garoto, só to aqui pra te ajudar. Shinjuro Kanzaki, muito prazer. Entoou enquanto lhe estendia seu palmo destro em cumprimento, após sair de guarda levemente envergonhado o Hattori apenas devolveu o aperto de mãos.
- Me chamo Yuta, sou o encarregado da polícia. Desculpe a pergunta, mas você sabe alguém que gostaria de lhe causar mal a algum membro de seu clã ou a todos num geral?
- Difícil dizer, nossa família nunca quis procurar encrenca a não ser que mexam com um de nós, para ser totalmente franco eu não sou muito próximo aos outros membros então não posso responder por eles. Lhe respondeu num tom mais baixo e depreciativo.
Enquanto dialogavam, alguns passos lentos ecoaram na catedral e logo um homem de idade avançada segurando um masu cheio de saquê apareceu na entrada e adentrou no salão, se sentando mais a frente em um dos bancos ambientes.
- Daqui a pouco o evento vai começar então é hora de ir, se tiver algo pra falar diga agora antes que seja tarde demais. Disse enquanto num curto aceno se despediu do Hattori e deixou o salão.

Sem muitas ideias, não queria atrapalhar nenhum parante minutos antes do começo da cerimônia então apenas se sentou num local isolado e esperou pacientemente.

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Emme



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[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat Image10
Dazai
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Dazai
Chūnin
[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat 5dec40b5fc969ba492910c74d91c04bf
[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat 5dec40b5fc969ba492910c74d91c04bf
HP: 1150/1150
CH: 1350/1350
ST: 00/07
Palavras: 926
- Falas
"Pensamentos"
- Miyuki
Apology For A Defeat
1x Missão Rank B e Superação de Defeito

Lentamente grandes movimentações eram iniciados do lado de fora da catedral, cada vez mais civis iam se reunindo para o começo da grande cerimônia e a cada segundo que passava os sentimentos do Hattori iam crescendo e seu coração pulsava com cada vez mais intensidade, o nervosismo de suas próprias ações fazia suas entranhas se revirarem num enjoo repentino, sua cabeça lentamente se balançava e seus olhos abriam cada vez mais num verdadeiro terror, ele temia que males podia trazer para aquela situação então apenas se levantou apressadamente e saiu do estabelecimento por um momento para apaziguar sua mente e colocar em ordem seus próprios pensamentos.
Caminhando cada vez mais sem rumo o Hattori se direcionou para a retaguarda da igreja, seu balançar claro indicava a tremedeira em suas pernas, quando se deu por conta já estava com sua mão apoiada na parede enquanto retomava seus sentidos, seu peito estufava e reduzia numa respiração acelerada e ansiosa, com sua outra palma colocou a mão próxima a seus olhos e removeu alguns fios de cabelo de seu campo de visão, em alguns instantes logo seu corpo começou a parar de se mexer involuntariamente e seus objetivos eram alinhados junto ao resto de suas forças, mas ao levantar a cabeça para voltar para o salão conseguiu perceber uma silhueta magra e esguia imóvel bem a sua frente, um pouco envergonhado alinhou sua visão com a iluminação e tentou reconhecer o semblante da figura mas tudo que percebeu era uma face envelhecida de um senhor de idade lhe observando com um olhar de superioridade e sinais claros de desprezo completo, como se rejeitasse completamente a presença do que estava a sua frente.

- Hmpf~ Eu sabia que não deveríamos ter contratado um shinobi. Gente da sua laia exibe sua força com símbolos fúteis e recebem popularidade por isso, a fama que nem sequer deveriam conhecer, por causa de gente como você que existe toda essa miséria no mundo, falam e falam de como querem proteger mas não ajudam os verdadeiros necessitados. Bradava enquanto lhe olhava com nojo numa tentativa de usar seu tom para ameaçar o Chunnin.
- Com licença, eu... Tentava dizer Yuta, mas logo era cortado pelo senhor.
- Eu sequer lhe dei permissão para dirigir alguma palavra dessa sua boca imunda a minha família e a mim? Reconheça seu lugar, escória da sociedade. Entoava enquanto se virava e andava em direção a entrada da catedral. O Hattori no começo aceitou as ofensas do rapaz, era natural se esperar que um familiar se sinta assim após um shinobi fracassar em proteger a única coisa que juravam defender, mas quando o homem insultou todo o símbolo que os shinobis representam o Chunnin só conseguia ver aquilo como uma forma injustiçada formada com um preconceito sobre os outros, o remorso sobre ele era claramente entendível mas isso não deveria abalar a sua esperança nos mais diversos shinobis realmente capacitados como sua mestra ou a sombra do país, aquilo simplesmente não entrou em sua cabeça.
- Desculpe senhor, eu entendo seu ódio contra mim mas por favor não perca totalmente as esperanças em nossas forças, eu não mereço estar aqui e muito menos ter o direito de adentrar na catedral, porém esse é o papel que eu jurei concluir e por isso, não dizendo como shinobi e sim como Yuta, por favor, aceite minhas desculpas e me dê o direito de lhe proteger! Enquanto falava com o senhor, virou-se a ele e colocou ambos os seus joelhos contra o solo, apoiou suas palmas no chão e encostou sua testa em suas próprias mãos, fazendo o maior sinal de reverência e lamento que poderia.
- Você massacra dezenas de famílias, expurga o meu filho e vem com o rabinho entre as pernas pedindo o meu perdão? Quem é você agora? A porra de um comediante? Saia logo daqui antes que eu o forçe a isso. Novamente num tom ameaçador claramente enfurecido ele se virou de costas as Chuunin, que ainda se manteve na mesma posição.
- Sinto muito mas não posso abandonar meu posto agora, se eles atacarem você e toda a sua família podem morrer, eu não quero deixar isso se repetir, eu... Novamente enquanto falava ele era cortado, mas agora ao invés de forma verbal, o senhor lhe arremessou um masu cheio de saque que bateu em sua testa e fez o líquido escorrer por sua jaqueta, molhando alguns de seus fios de cabelo e rosto.
- CALA A BOCA! PORQUE INSISTE EM ATORMENTAR MINHA FAMÍLIA? Gritava o homem claramente tomado pelo ódio. O Hattori apenas removeu sua jaqueta ficando apenas com sua camiseta e esfregou levemente a sua cabeça.
- Porque trazer vingança a sua família é algo que só eu posso fazer, eu não pude salvar o seu filho e assumo toda a responsabilidade por isso, mas por favor senhor, não deixe isso afetar todos os outros lá dentro, eles precisam do senhor agora mais do que nunca. Retrucou num tom baixo porém claramente determinado pelo objetivo.
- Se qualquer um de nós se machucar nem que seja por uma gota, a culpa vai ser sua. Foram as últimas palavras que o senhor ditou antes de entrar na catedral em passos raivosos e apressados.

O Chunnin permaneceu ali em pé por mais alguns instantes com a cabeça completamente baixa e uma expressão mórbida com os olhos marejados, a culpa de tudo isso era sua e bastava ele arcar com suas consequências. Após alguns minutos refletindo sobre a atual situação, quando o badalar do sino ressoou por sua cabeça ele sabia que era hora do começo do fim, o término desse maldito capítulo em sua vida.

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Dazai
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Chūnin
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HP: 1150/1150
CH: 1350/1350
ST: 00/07
Palavras: 820
- Falas
"Pensamentos"
- Jashinistas
Apology For A Defeat
1x Missão Rank B e Superação de Defeito

Ao som do sino badalava pela catedral, era um sinal para todos aqueles que estavam em luto, o sinal do fim de uma história.
Após esfregar suas pálpebras, o Chuunin se encaminhou até o salão onde todo o funeral se iniciaria, agora já tinham muitos mais civis do que alguns minutos atrás e toda a área estava coberta com rondas policiais e os mais diversos tipos de suporte da milícia local, mesmo que não fosse algo com um poder bélico comparável a uma vila oculta ainda cumpria o papel que lhe era designada. Ao ver que a maioria dos assentos já estavam tomados, o Hattori apenas ficou próximo a uma das paredes e esperou o evento se iniciar para o mesmo assumir a guarda da sala. Os minutos eram contados em sua cabeça, uma ansiedade esmagadora começou a crescer em seu peito e esmagar seu frágil coração, o sentimento da perda era devastador e o mesmo sabia disso, ele só não esperava fazer tantas pessoas passarem por esse inferno.

O tempo parecia não se mexer e cada vez mais era possível ouvir sussurros vindo dos convidados, todos eles depreciando e menosprezando a imagem do shinobi e sua futilidade, às vezes as pessoas para não pensar preferem julgar, e foi esse o sentimento que o Hattori teve que suportar por todo o tempo em que iria permanecer naquela catedral, os insultos cresciam e as vezes ele quase conseguia ouvir sons similares a risadas, a presença de um olhar superior sobre seu ser crescia por sua alma e fazia seus pecados rastejarem até sua cabeça, sua mente foi tonteando cada vez mais e suas estranhas embrulhavam num presente macabro, seu coração pulsava em ritmos irregulares e acelerados, o pequeno lobo só queria sair dali mas suas pernas não obedeciam o resto de seus pensamentos, talvez fosse o medo de seus próprios atos ou alguma esperança em seu próprio cargo atual, mas essa força foi poderosa o suficiente para fazer o mesmo se manter até o início do evento, onde finalmente algumas figuras se levantaram até o pequeno palco e começaram a dizer algumas palavras.
Isso a princípio fez o mesmo se acalmar afinal não teria que lidar com aquele medo do pré-julgamento em que estava, mas à medida que mais palavras eram citadas por aqueles familiares entristecidos, mais ofensas e pequenas indiretas ele conseguia perceber em algumas delas, até que chegou num ponto onde tudo parecia direcionado ao seu ser e os seus pecados, tudo era uma forma de ofender e criticar suas habilidades e a competência de seu cargo, os sons lentamente viravam ruídos até um grande coro de gritos desesperados misturados com risadas atormentadoras se manifestou em sua própria cabeça, sua imaginação fazia a realidade se distorcer e parecer que tudo fosse projetado para depreciar a sua existência, era como se todas as atrocidades e os fardos que o mesmo guardava dentro de si fossem jogados sobre ele como uma chama que queimava toda a sua linha de raciocínio e fazia seu corpo e sentidos paralisarem completamente, era o puro medo dos fantasmas de seu passado, a tormenta de suas ações.

Seu corpo começou a suar frio e suas mãos iniciaram uma tremedeira intensa e incessante, suas pálpebras lentamente se arregalavam e seus lábios pareciam querer gritar algo, como um lamento de dor que iniciava em sua alma e ecoava por todo o seu interior, mas nenhum som sequer saia do garoto, talvez ele já estivesse completamente tomado pelos sentimentos e culpa que sentia, tão tomado que não percebesse nem um dos fatores mais óbvios de toda aquela história, o motivo de tudo isso era uma homenagem para aqueles que não podem mais estar de pé, ele estava interpretando toda aquela história de uma forma errônea, e isso podia custar a vida de todos aqueles presentes.

Ao término das frases de Miyuki, o pai do falecido, o som de pólvora foi a última coisa a ecoar pela mente vaga do Hattori até o surgimento de um grande clarão, antes que o mesmo pudesse reagir o estrago já estava feito. Uma explosão repentina vinda do teto da catedral fez inúmeros escombros caírem sobre alguns presentes e uma grande poeira ser levantada ao ar, aquilo finalmente fez o Hattori despertar mas já era tarde, o estrago já estava feito e sua promessa ao familiar já havia sido quebrada, quando o nível da sujeira finalmente foi descendo e os gases da poeira baixaram, foi possível perceber cinco figuras sobre uma das pedras que havia caído do telhado, todos eles trajavam mantos brancos e cruzes invertidas acorrentadas a colares em seus pescoços, a balaclava negra com o triângulo invertido foi um claro sinal para Yuta, os reforços jashinistas enfim tinham chego, e eles buscavam o massacre total.
- É ISSO AI RAPAZIADA, VAMO BOTA PRA FUDE!

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Dazai
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Chūnin
[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat 5dec40b5fc969ba492910c74d91c04bf
[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat 5dec40b5fc969ba492910c74d91c04bf
HP: 805/1150
CH: 1215/1350
CJ: 300/400
ST: 01/07
Palavras: 1159
- Falas
"Pensamentos"
- Jashinistas
- Shinjuro
Apology For A Defeat
1x Missão Rank B e Superação de Defeito

O estridente e grave grito soltado por um dos jashinistas naquele grupo que estava mais a frente ecoou sobre o coração de todos e gerou um grande desespero massante, menos em um deles que estava disposto a sacrificar tudo o que estava disposto para garantir a segurança de todos.
"TENGU: FÊNIX AZULA!!!" Gritou o Hattori pra si mesmo enquanto grandes asas em formato de garras humanas rasgavam suas costas e faziam seus fios de cabelo acinzentarem e crescerem exponencialmente, junto a isso, uma grande chama que partia de uma estrela negra em seu rosto começou a queimar numa chama azulada e lentamente tomar o corpo do Chunnin formando um manto azulado de labaredas infinitas, era o ápice do poder que o mesmo conseguia emitir no momento (Juinjutsu V2+Kori no Okami no Mezame). Com ambas as suas transformações somadas os seus músculos cresciam e sua forma assumia apenas uma silhueta sombria com tamanha a velocidade do mesmo naquele momento, com todos aqueles atributos em seu máximo não foi difícil o mesmo usar dos conhecimentos do Gouken para partir todos os escombros que iriam cair nos poucos civis que não conseguiram reagir a tempo, fazendo o mesmo atravessar a sala cruzando de parede a parede e rachando todas as enormes pedras que esmagariam vários naquela sala. Todos pareciam nem acompanhar a velocidade em que as coisas aconteciam, sua vontade e agilidade era maior do que alguns arruaceiros jamais iriam conseguir acompanhar, era a chama da esperança, a Chama Hattori.
Rapidamente todos os atuais civis em risco já não corriam perigo imediato, mas a presença dos Jashinistas ainda era preocupante, o mesmo conseguiu perceber a falta do acompanhamento em suas pupilas enquanto atravessava a sala, será mesmo que pessoas desse calibre conseguiriam passar por todas aquelas patrulhas policiais e quebrar com facilidade essa catedral? Não importa o quanto pensasse era simplesmente improvável, talvez o resto da equipe tenha ficado para lidar com a milícia ao invés de adentrar na igreja, na melhor das hipóteses era só os cinco e o seu trabalho estaria acabado.

- Até que tu é rápido ninjinha, mas nós cinco vamos acabar com você e– A fala do arruaceiro era cortada com a palma da mão do Chunnin cobrindo seu rosto e esmagando sua cabeça contra a parede, fazendo os tijolos se racharem e se abrirem completamente enquanto uma mancha de sangue escorria e o corpo do jashinista caia no chão completamente inconsciente.
- QUE DROGA! VOCÊ VAI PAGAR SEU DESGRAÇADO! Gritou um dos outros arruaceiros que invadiram a catedral, logo ele sacava uma grande foice de lâmina dupla e partia para cima do Hattori, os outros também sacaram as mais diversas armas e faziam um ataque coordenado com o objetivo de fatiar o ninja, que logo começava o contra-ataque. Os ataque que iria sofrer eram um corte transversal em seu abdômen pelo ninja da foice, uma pancada diagonal em sua canela direita por um homem com um bastão, um corte na vertical em seu ombro esquerdo por uma mulher com uma kusarigama e por último um corte diagonal no centro de seu rosto por um jashinista com uma katana.

Primeiro o Chunnin usou suas palmas para impedir o avanço do trajeto da lâmina da foice, puxando a arma para si e usando da ferramenta para bloquear o ataque do bastão em sua canela, quando a corrente da kusarigama avançou em sua direção aproveitou da curvatura da lâmina de sua arma para parar o avanço da corda da arma, quando viu a lâmina da katana vindo em direção a sua face apenas dobrou seus joelhos e agachou rapidamente antes que o ataque atinja o mesmo.
Após tudo isso, cravou a lâmina que possuía no pé de um dos jashinistas e desferiu um chute com toda a sua força na testa do homem, em seguida desferiu cinco golpes no tórax do antigo usuário da foice empurrando o mesmo a metros mais à frente. Em sequência partiu para a moça da kusarigama, segurando a mesma pela nuca e atingindo sua cabeça contra seu joelho esquerdo, o restante deu apenas alguns passos para trás ao ver todos os seus companheiros caídos em instantes.
- QU-QUE PORRA É VOCÊ? Bradou desesperado enquanto arremessava sua arma no mesmo, que apenas dava um um passo para o lado esquivando com certa facilidade devido sua velocidade esmagadora.
- Um shinobi. Foram as prováveis últimas palavras que o jashinista ouviu antes do breu completo de sua inconsciência.

"Será que foram os últimos? Eu preciso confirmar a segurança da patrulha, ver se ta tudo mundo bem e–" Sua linha de raciocínio era cortada com a sensação de queimação em seu abdômen o som de um gotejar próximo ao mesmo. "Mas que... Sensação é essa? O que é isso?" Pensou após sentir uma dor esmagadora em seu corpo e ver sua palma direita coberta de sangue.
- Você podia ficar um pouco parado não, Yuta? Uma voz familiar ecoou próximo a seu tímpano esquerdo enquanto sentia sua orelha ser lambida e molhada de forma nojenta, rapidamente o Chunnin virou-se e desferiu um golpe na direção que havia sentido, mas não só errou completamente o ataque como reconheceu uma silhueta familiar, a presença de Shinjuro.
"Droga Yuta, pensa um pouco... Aquele quadro, agora que eu lembrei era o símbolo jashinista, ele sabia daquela pintura e como eu não percebi? Pensa, pensa, pensa..." Meditou consigo mesmo enquanto via o homem lamber uma pequena adaga que usou para atravessar o abdômen do Chunnin.

- QUE DROGA SHINJURO! Porque traiu a sua família? Porque se aliou a eles? Questionou Yuta enquanto olhava para o homem se divertindo com sua própria lâmina.
- Hora, hora, hora pequeno Yuta para conseguir o que todos desejam, a vida eterna. Todos acham que o que você faz em vida vai te levar pro paraíso ou pro inferno, que triste... O paraíso não existe, é só um conto de fadas que humanos criaram para compensar seus pecados, quando você morre você simplesmente se torna nada, simples assim. Você para de sentir qualquer coisa e vive no abismo eterno, você apodrece e volta pra terra como um nada, enquanto você for uma criatura viva não importa o que você fizer no final sempre vai ser um nada, é inevitável. Por isso que Jashin existe, para nos agraciar com a eternidade e fazer o Paraíso ser uma realidade ao invés de uma fantasia humana, se junte a nós Yuta, nos ajude a criar o verdadeiro Paraíso. Dizia com palavras sedutoras enquanto olhava graciosamente para o Chunnin.
- Você realmente acredita nisso? Você acha que eu vou deixar você encostar um dedo sequer nessa família? Eu vou te deter nem que custe minha vida, não vou dar pra trás nunca mais, EU VOU TE DERROTAR E PROTEGER TODOS OS QUE EU JUREI DEFENDER! Bradou o Hattori colocando a sola de seu pé contra o chão com tanta pressão que fazia uma grande rachadura no solo enquanto olhava com ódio para o homem.
- Bom, é uma pena, eu tentei. Então... MORRA!

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Dazai
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Chūnin
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[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat 5dec40b5fc969ba492910c74d91c04bf
HP: 370/1150
CH: 1080/1350
CJ: 200/400
ST: 02/07
Palavras: 826
- Falas
"Pensamentos"
- Shinjuro
Apology For A Defeat
1x Missão Rank B e Superação de Defeito

As chamas azuladas presente no corpo do pequeno lobo começaram a queimar cada vez mais intensamente enquanto o mesmo partia em direção a Shinjuro que apenas sorria em sua direção.
- Vamos ver o seu limite, shinobi. Disse enquanto olhava friamente para as pupilas do Hattori.
Shinjuro com maestria parecia manipular o território, após tocar a palma de sua mão contra o solo diversas estacas e pilares de pedra começaram a surgir na área e rasgar diversas áreas no corpo do Chunnin, a quantidade aumentava cada vez mais até cehgar num ponto onde ele mal conseguisse enxergar a silhueta de Shinjuro.
O pequeno lobo como contra-ataque rapidamente usou de todo o seu talento com o taijutsu para unificar toda a energia concentrada acumulada com a sua força máxima, fazendo esses valores se transformarem em um poderoso chute para trás, a velocidade e força trabalhavam juntas e a tornavam uma técnica extremamente poderosa, sua habilidade fazia praticamente seu golpe virar o olho de um grande redemoinho que com a potência do vendo rompia todos os pilares que não estivessem diretamente em sua trajetória (Konoha Gōriki Senpū).
Quando finalmente conseguiu visão de seu oponente, conseguiu perceber o que parecia os ultimos selos de mão de uma grande sequência, ao ver aquilo ele já entrou em guarda esperando alguma projeção vindo de Shinjuro, mas a única coisa que conseguiu perceber foi o som dos escombros que deslizaram pela catedral começarem a vibrar e a se colidirem uns com os outros cada vez mais intensamente, se tranformando numa grande silhueta de rochas acinzentadas. Antes que conseguisse ter qualquer tipo de reação, essa silhueta rapidamente se impulsionou em sua direção e desferiu um grande golpe no tórax do Hattori. Em instantes o Chunnin foi arremessado para o outro lado da sala com provavelmente alguns ossos rompidos com a monstruosidade do ataque, era uma técnica devastadora.

- O que foi Yuta? Não consegue se levantar? Seus ossos rangem tanto que parecem que vão se despadaçar? Esse foi o trabalho que você escolheu pequeno, você condenou a si mesmo e todos os outros nessa sala, se só tivesse ficado em sua vila alguém muito mais capacitado viria e teria me derrotado, acho que hoje é meu dia de sorte! Ditava enquanto parecia querer gargalhar com uma voz trêmula, claramente empolgado com todo o fracasso do ninja.
Ainda assim, o golem continuava seus ataques furiosamente contra o Chunnin, ele pressionava o crânio do Hattori contra o solo com suas enormes pedras, segurava o shinobi pelo ante-braço e batia a coluna do mesmo contra uma das paredes próximas, em seguida, arremessou seu corpo contra um dos escombros restantes, fazendo sua cabeça lentamente começar a sangrar enquanto se escorava na pedra.

- Vamos, ninja! Não foi você que jurou que não ia deixar uma gota tocar um dos civis daqui? O tempo ta acabando gracinha... Ai ai, humanos são tão patéticos, você deveria ser mais como eu, rejeite sua humanidade e siga o único e verdadeiro Deus, Jashin é o único que pode trazer o paraíso para a terra.
- Você... Não cala a boca um segundo... Dizia num tom baixo enquanto tossia grandes quantias de sangue.
- HAHAHA!~ Esplêndido garotinho! Que coração mais grandioso, vai ser uma honra esmagá-lo na frente de todos. Golem, já sabe o que fazer, bata a cabeça dele até reduzir a nada!

Após o comando do Shinjuro, o golem pareceu aderir a sua fala, com passos pesados que ecoavam em sua mente o golem ficou rente ao Chunnin escorado, ele estendeu seu braço até próximo a sua cabeça e segurou seu crânio com todas as suas forças. Lentamente ele ergueu o corpo do shinobi, e em uma grande descida, esmagou sua cabeça contra uma rocha próxima, e fez isso denovo, denovo e denovo, ele batia tanto o seu crânio que uma hora o Hattori só conseguia ver sua visão lentamente se apagando, era sua consciência se esvaindo lentamente, um túnel que o levava direto ao abismo, o mesmo túnel que ligava sua imaginação as suas memórias antigas, começando a viver momentos do passado e dar um nó temporal em sua própria cabeça
Quando deu por conta, ele já estava quase completamente inconsciente.

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[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat Image10
Dazai
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Dazai
Chūnin
[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat 5dec40b5fc969ba492910c74d91c04bf
[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat 5dec40b5fc969ba492910c74d91c04bf
HP: 350/1150
CH: 1080/1350
CJ: 200/400
ST: 03/07
Palavras: 1442
- Falas
"Pensamentos"
- "Himeno"
Apology For A Defeat
1x Missão Rank B e Superação de Defeito

O esmagamento de seu crânio contra a rocha não era apenas físico, sua consciência também era pressionada com toda a sua força. Sua própria mente vagueou em seus pensamentos de memórias e eventos antigos, levando-o para o fundo, o puro vazio de sua própria alma, o abismo de seu passado.

[...]

- "Ei, Ei Yuta! Você dormiu denovo poxa? Você prometeu que ia brincar comigo hoje!" As pálpebras do garotinho lentamente abriam com o sentimento de um balançar de seu próprio corpo feitas por mãos pequenas e gentis de uma outra pessoa, sua irmã, Himeno.
O Hattori pelo o que se lembrava tinha entre seis a sete anos na época, era uma criança brincalhona mas muito preguiçosa, mas por sua sorte nunca esteve sozinho, tinha a melhor das companhias sempre ao seu lado, alguém que ia junto a ele pra todo e qualquer lugar, eram uma dupla inseparável.
- "Ok ok... To indo... Só mais cinco minutinhos..." Dizia para ela.
- "Mas daqui cinco minutinhos é o almoço! Mamãe disse que o papai preparou uma comida especial hoje e não quero perder! Por favorzinho!" Dizia a pequena.
- "Bele, bele, já entendi... Vamo lá." O Hattori finalmente abriu seus olhos por completo e levantou seu tórax, ao lado dele tinha uma pequena garota com trajes mais proprícios a proteção do frio, as montanhas da vila por essa época do ano eram bem gélidas então era importante o traje adequado. O ambiente era agradável e aconchegante, o solo estava coberto com uma neve tão fofa que fazia parecer sua alma afundar para um paraíso divino, pelo campo congelado haviam diversos pinheiros com as folhas mortas deixando apenas um céu aberto e azulado permanecer em destaque. Ao lado de uma grande árvore havia um casebre de madeira mais isolado, era o seu verdadeiro lar.
- "Só não vai sair chorando, viu?" Brincou com sua gêmea enquanto sacudia a neve de seu corpo.
- "Vou te arrebentar hoje! Se prepara!" Entoava com uma voz alegre. E rapidamente os dois começaram um duelo de bolas de neve. De certa forma era uma luta bem justa, pela mesma linha de raciocínio de ambos, os dois lados eram acertados frequentemente e no final acabou num grande empate. Logo mais, os gêmeos se reuniram e foram ao casebre para almoçar, no começo acharam estranho pois nenhum de seus pais chamaram para comer nessa manhã, mas só acharam que não queriam atrapalhar. Logo mais, Yuta segurou a porta corrediça de papel e arrastou para o outro lado liberando a passagem. O som do grito foi alto, alto o suficiente para ecoar por toda a floresta e pela mente de sua irmã, ambos estavam com os olhos completamente marejados e arregalados assistindo aquela cena, era uma visão atormentadora.

Quando os gêmeos olharam para dentro do casebre, viram a cena de seu pai medicando desesperadamente sua mãe em seus braços, enquanto tremia com intensidade Hakuji derramava lágrimas por todo o corpo morto de Ruka, a doença pulmonar que ela havia adquirido já estava quase no fim mas todos fingiam que nada disso estava acontecendo e muitas vezes seu pai escondia a gravidade da situação, mas agora era impossível não perceber.
Quando Hakuji viu seus filhos completamente paralisados em meio a porta, suas mentiras tentavam novamente acobertar a situação, coisas como "ela só desmaiou", "está tudo bem..."
Mas ambos já tinham seu mundo roubado, era tarde demais para mentiras paternas ajudarem agora. Yuta correu em direção a sua mãe, mas a cada passo que dava a distância parecia aumentar cada vez mais, até chegar num nível onde o mesmo só corria pela imensidão do vazio em direção a uma luz distante, ele tentava cada vez mais alcançar esse brilho, esse Sol bem a sua frente, mas era impossível, sua insignificância era um abismo muito maior que o mesmo conseguia suportar. Ele continuou indo atrás dessa luz, e quando se deu por conta o vazio virava a escuridão da noite e o brilho era uma das grandes facetas da Lua que refletia sobre um grande vale, vale esse bem familiar para o mesmo, era aquela memória de partir o seu próprio coração, era o lugar onde ele tinha perdido tudo.

Agora ele já tinha por volta de quinze anos de idade, tinha recém graduado e tinha sido recém amaldiçoado por um dos peões da Moon Presence, seu corpo estava sendo controlado por uma marca em sua nuca, esses tomoes liberavam uma raiva incontrolável vindo dele, como se ele não sentisse nada além do puro ódio. E foi esse ódio que o fez consumir o Sol.
- "Não... Isso de novo não..." Sua mente não entrava em coordenação com seu corpo, e por conta disso seus braços e pernas se mexiam contra a sua vontade como se fossem controlados por algo maior do que ele. Quando deu por conta, uma figura feminina havia entrado do outro lado do vale e partiu pra cima dele, os primeiros minutos de luta foram difíceis, mas logo o corpo odioso de Yuta havia tomado o controle da situação, e antes que sua mente pudesse evitar aquela tragédia, o estrago já estava feito. Seu corpo controlado pela maldição já havia matado aquela mulher ou melhor, Himeno, o seu Sol.
O sangue de sua própria gêmea morta por suas mãos manchando o seu passado, o sangue de sua irmã escorria por entre seus dedos até o corpo morto de Himeno, completamente caída, desfalecendo lentamente, perdendo todo o brilho que uma vez teve durante o seu passado, um brilho que apenas o Sol poderia ter.
- "Não quero reviver tudo isso... Para... Por favor para..." Quando o seu indicador entrou em atrito com a pele do corpo a sua frente, sua mente entrava mais uma vez num vazio, mas agora não era o abismo da escuridão, era o vazio do fogo corroendo a sua alma, a ardência que aquela labareda de fogo causou em sua vida, a gota d'água para todos os seus pecados.

Num piscar de olhos, ele já estava em uma cena completamente diferente, agora, estava deitado com diversas queimaduras e feridas pelo corpo estendendo sua mão em direção ao vagão de um trem completamente em chamas e com destroços caíndo sobre as cabeças de alguns civis, o fogo lambia o seu passado e queimava numa grande chama da culpa que carbonizava seus sentimentos, o seu entusiasmo e alegria lentamente eram apagados, a sua paixão e empatia transformados em cinzas, todos os sentimentos que ele havia aprendido caiam sobre um infinito vácuo, o mesmo que ele tinha mandado as dezenas de almas que não conseguiu salvar naquele dia, a risada daquele desgraçado ecoa até os dias de hoje em seus pesadelos, era como uma tormenta inabalável e sombria que cobria qualquer felicidade que o mesmo poderia sentir por uns intantes. O desespero completo já tinha subjulgado qualquer esperança que o mesmo pudesse sentir. Mas, tinha uma memória específica que ele não se recordava, uma lembrança de sua irmã, uma das últimas que tinha antes de se separarem na Moon Presence.

- "DIGA QUE QUER VIVER, YUTA!" As últimas palavras que o mesmo ouviu de sua irmã, a última lembrança que ele tinha dela, não era uma memória comum, era o dia em que ela arriscou a sua vida para proteger o seu sorriso, o dia em que ela arriscou tudo o que tinha para colocar um fragmento de esperança no coração de seu semelhante. Naquele dia teve uma coisa que ele aprendeu. A dor nunca some, ela nunca apaga, mas basta nós aprendermos a lidar com ela e a seguir em frente mesmo com todas as aflições que nós sentimos. Cabe a ele trazer o símbolo da esperança capaz de subjulgar qualquer desespero, afinal, foi isso que ele prometeu naquele época, ele prometeu que iria viver, não só por ele, e sim por ela, por sua mãe, seu pai, todos que lhe serviram como pilares de apoio e símbolos de paz em sua vida, era isso o que ele precisava ser para todos a sua volta, ele precisava se libertar das amarras de seu passado. Um novo Yuta. Um novo Sol.

- "Obrigado, Himeno."

[...]

Os olhos de Yuta se arregalaram com toda a intensidade que conseguia, o sangue percorria por suas veias e pintava sua esclera parcialmente com o verdadeiro vermelho vibrante, sua expressão momentos antes era de um leve sorriso genuíno, o semblante de alguém que finalmente tinha achado a sua luz.
Sua consciência se retomou com um pico de adrenalina faiscando por todo o seu corpo, era mais do que nunca provar não só para ele mesmo, mas para todos que ele jurou proteger ser a nova esperança, provar que o objetivo de Himeno não foi em vão.

Considerações:
Informações:
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Técnicas/Habilidades:
Descrições:

Emme



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[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat Image10
Dazai
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t77886-fp-yuta-hattori#616142
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t77900-gf-yuta-hattori#616345
Dazai
Chūnin
[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat 5dec40b5fc969ba492910c74d91c04bf
[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat 5dec40b5fc969ba492910c74d91c04bf
HP: 215/1150
CH: 745/1350
CJ: 000/400
ST: 04/07
Palavras: 1150
- Falas
"Pensamentos"
- Shinjuro
- Civil
Apology For A Defeat
1x Missão Rank B e Superação de Defeito

Com o espírito completamente renovado, o Hattori colocou seu pé contra o solo e parou o ataque do golem, fazendo todo o choque do golpe transmitir por suas veias e reativarem seus pensamentos de combate, em um instante o Chunnin já reativou as garras em suas costas e as chamas por todo o seu corpo, a labareda chegava em seu rosto e ao invés de amplificar a sua raiva, amplificou a sua vontade de lutar e sua determinação inabalável, seus cabelos cresciam e viravam acinzentados, assim terminando a transformação com o surgimento de uma estrela branca entre seus olhos, uma nova luz, uma nova esperança (Juinjutsu V2+Kori no Okami no Mezame).

As transformações rapidamente repercutiram por todo o seu corpo fazendo seus atributos físicos aumentarem bruscamente, a monstruosidade de pedras novamente tentou atacar o Chunnin mas agora já era tarde, agilmente ele se propulsionou para o lado, fazendo o braço do golem apenas atingir um dos escombros na sala. Como contra-ataque, o Hattori encantou seu braço direito com uma nascente de relâmpagos que envolveu todo o seu antebraço com a natureza do Raiton, expandindo seus músculos com os trovões da nuvem (Raiton: Rariatto). O Hattori sabendo da fraqueza do golem feito de pedras só conseguiu pensar nesse jutsu para subjulgá-lo, e foi isso o que ele fez, ao esgamar o golem contra o solo com seu antebraço de raios, em segundos os escombros foram pulverizados e o golem completamente desfeito num grande brilho azulado.
- SHINJUROOOO!!!! Bradou raivosamente para o homem com seus olhos cheios de sangue, fazendo o homem dar um passo para trás em reação, provavelmente surpreso com o seu reerguimento. Enquanto isso, o Chunnin avançava com maestria em direção ao jashinista.

- SE LEVANTAR AGORA NÃO SERVE DE NADA! Para impedir o trajeto e limitar os movimentos do Chunnin, o homem inspirou profundamente e disparou dezenas de pedaços de rochas de sua boca, as pedras eram pequenas mas afiadas e rápidas o suficiente para causar um bom estrago no Hattori. Sua velocidade o permitia esquivar da maioria dos projéteis com certa facilidade, afinal os mesmos provavelmente não se comparavam com técnicas realmente esmagadoras, mas à medida que o Chunnin se apressava e se aproximava, cada vez mais e mais rochas eram disparadas em sua direção, se aquela sala estivesse vazia provavelmente o mesmo conseguiria se defender e esquivar sem muitos esforços, mas devido a quantidade se ele saísse da trajetória era certo que alguns daqueles projéteis inevitavelmente atingiram os civis que ainda estavam evacuando o local, sua única opção foi abrir suas garras em suas costas e continuar seguindo em direção a Shinjuro enquanto era acertado por várias e várias pedras por inúmeros lugares de seu corpo.
- Ahh que satisfação, eu amo ver um coração heróico morrer por sua própria culpa, você pode esquivar não é Yuta? Mas não pode deixar os outros se machucarem, seus próprios objetivos são sua maior fraqueza não é? É uma pena, mas você morre aqui junto com todos os outros! Disse em palavras distorcidas durante um pequeno intervalo de sua técnica, mas logo após terminar a sua fala o mesmo já voltava a disparar rajadas e mais rajadas de rochas.
"Que droga isso dói... Eu não tenho as habilidades da Mei-Sensei ou daqueles que lutaram junto a mim naquele dia, eu nem sei se agora eu consigo me manter vivo até o amanhecer... Eu posso entender porque todos aqueles a minha volta perdem a confiança. Mas, é por isso que eu tenho que fazer tudo o que está ao meu alcance, manterei meu coração queimando. Por isso, por isso..."
- Você está errado Shinjuro, a gentileza é o maior poder que qualquer um pode ter, por isso eu não vou perder! Não vou quebrar! NÃO VOU PERMITIR QUE VOCÊ LEVE NINGUÉM!

O sangue se misturava com as labaredas azuladas e escorria pelo chão criando grandes manchas avermelhadas, isso era similar ao seu passado, era exatamente assim que ele se sentia meses atrás, esse era o motivo dele ter entrado na academia, e ele finalmente percebeu isso. Agora, era tarde demais para o jovem Shinjuro, ele já estava no alcance do Hattori.
Antes que o homem conseguisse fazer qualquer tipo de reação, Yuta usou de sua perna para realizar um golpe giratório com toda a sua força a mandíbula do homem, fazendo seus pés desprenderem do solo por alguns instantes, mas, esse não era um chute comum, essa era a técnica final de taijutsu que ele tinha em seu arsenal, a massa de ar gerada pela força do Chunnin rapidamente se transformava num grande tornado, formando um dragão longo de bigodes brancos (Konoha Ryūjin) que rapidamente digeriu o corpo de Shinjuro e despadaçou o com os diversos cortes que a ventania gerava, fazendo o homem instantaneamente cair completamente inconsciente. O combate enfim estava encerrado.

[...]

Após algumas horas, Yuta já havia desativado sua transformação e prendido o homem junto a milícia, além de já ter terminado o processo de evacuação da catedral, quando se deu por conta, já era de manhã, ou pelo menos, o céu deveria estar sendo iluminado pelos raios de Sol de um dia mais claro, mas o que o Chunnin não esperava era ser agraciado com a noite mais escura.
Enquanto levava Shinjuro para Kenji, o delegado responsável por esse caso, conseguiu ver o homem parecendo desfalecer em sua frente, seu corpo começou a tremer incessantemente e começar a ter convulsões como se uma dor insuportável tomasse seus nervos, lentamente sua pele começou a ficar avermelhada e de sua boca e olhos uma fumaça começou a sair enquanto suas veias pareciam borbulhar. Assustado, o Hattori larga o corpo contra o solo, vendo o homem convulsionar desesperadamente.
"O que tá acontecendo? Eu devo me afastar? Isso é um problema médico real? Devo soltá-lo? O que eu faço, o que eu faço. O que eu faço, o que–" Rapidamente um grito de um civil próximo cortou a sua linha de raciocínio.

- É O FIM DO MUNDO! Um homem aparentemente casual gritou do outro lado da rua e em instantes um grande pânico em massa foi gerado por toda a colônia, pessoas gritavam desesperadas e tentavam fugir do que estava acontecendo, muitos se encolheram ou começaram a cair um por um com sintomas parecido aos do homem, era uma verdadeira desordem, um caos instaurado em minutos.
Quando o Yuta finalmente se deu conta e olhou para cima, ao invés de receber os doces raios solares de um horizonte amanhecendo, presenciou o que parecia ser o fim dos tempos da humanidade. O céu estava num breu completo como se nenhum raio solar conseguisse atravessar as escuras nuvens que pareciam assolar o mundo inteiro de tão espessas, essa escuridão era tamanha que aparentava que em minutos ela iria subjulgar toda a humanidade e extinguir tudo e todos. E como se o desespero já não bastasse, uma nuvem vibrante sem nenhum motivo lógico foi presenciada pelo mundo inteiro. A lua vermelha. O eclipse de sangue.

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Emme



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[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat Image10
Dazai
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ItsHalno
Tokubetsu Jonin
[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat TqHE5wX
[Capítulo - Solo] - Apology For A Defeat TqHE5wX
Situação: Aprovado.
Considerações: Puta que pariu, Dazai, eu sabia que você sabia narrar bem, mas isso foi top de linha 100 conto mil bala... Adorei ler isso aqui, level-up no respeito pelo maior 0 Int de Kumo :hdorime:
Meus parabéns, se pudesse dar mais recompensas, eu dava. Agora corre pra Kumo, que evento ta prestes a começar...
Só pede a recompensa do mês do UP la na GF, aqui eu sempre coloco os valores-padrão.
Recompensas:
• 1x Rank B
• +25 Status
• +2 FP (No limite de missões)
• Superação do Defeito: Depressivo (02)

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⬧ Personagem: Nora Kumori
Ficha  ⬧ GestãoBanco  ⬧ Mod AGInventárioCJ

ItsHalno
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t76557-ficha-nora-kumori
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t76575-gf-nora-kumori?view=newest
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