[RP] Restaurante ~ Caliburn.

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[RP] Restaurante ~ Caliburn.
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Myrddin

Jōnin

CaliburnRestaurante

Um restaurante simples e barato onde os moradores do vilarejo sempre vão para comer uma vez que fica num dos pontos mais movimentados de Sunagakure. É, inclusive, um dos locais mais utilizados para reuniões de última hora, ou encontros casuais pelo vilarejo. A decoração do local é simples, porém bonita e bem quista pela clientela. O restaurante possui o nome de Caliburn, e seu dono é um senhorzinho de idade chamado Yoshimura. Batalhas são proibidas aqui, sendo este apenas um local para interação em ONgame.

BY AKEIDO

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Sáb 7 maio - 13:30

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Muitas vezes minhas personalidade transpassava uma ideia ingênua de mim, e eu não os culpava por isso. Com o comentário de Altria e a conclusão de Eru, fiquei levemente sem jeito por ter me oferecido tão rapidamente para seguir a Kazekage em sua reunião com o líder de Kumogakure no futuro. Apenas concordei com sua colocação, assentindo positivamente com a cabeça enquanto a observava. — Eu decidi ajudar a todos também, Kazekage. Mas para isso, eu precisava me desvincular de algumas coisas. — Com leveza nas mãos, deixei que minha destra fosse acompanhada ate a bolsa de armas, evitando movimentos bruscos para não assustar a guarda da líder. Vasculhando entre algumas armas e bombas, retirei um pedaço de metal, com o símbolo de Kirigakure cravado no aço. Mantive a bandana em minhas mãos, segurando-a sem revelar seu símbolo.

Para mim, chegar em Sunagakure e em tão pouco tempo de conversa demonstrar tamanha informalidade com sua figura mais poderosa era apenas um sinal de que confiava em minhas habilidades, não as ninjas, mas as sociais, ao ponto de não precisar de palavras difíceis, atitudes mesquinhas, mantendo apenas o respeito e a educação para que pudesse ser respeitado de volta. A líder se virou e conversou com seus homens enquanto caminhava para dentro da fissura na rocha, provavelmente a entrada de Sunagakure. Segui, mantendo meus passos ao lado dos de Eru, enquanto alguns homens de Suna se disponibilizavam para levar o corpo consigo. — Faz o que, Eru? Algumas semanas desde que vimos o velhote? Foi no País da Água que encontramos ele, próximo da Nevoa Oculta, de onde eu venho. — A ultima frase da Altria me colocou em silencio por um tempo. Nossa conversa também seria totalmente diferente se a mesma não cumprisse com seu próprio povo. Meu estomago roncava e ecoava pelas paredes da entrada de Suna, corando as maçãs do meu rosto. — Me perdoe, faz tempo que não comemos algo bom de verdade. Será que tem comida vegetariana? — A ultima pergunta foi feita em um sussurro para Eru.

Conforme saiamos daquela fissura, o interior do Vilarejo da Areia se apresentava, pelo horário, o frio já começava a tomar conta de todo o ambiente, contrariando o ardor intenso do calor do dia. As construções seguiam alguns padrões e tinha sua beleza própria com as cores do deserto destacadas na forma como levantavam sua parede. Parávamos na frente do local onde iriamos nos reunir de forma mais amistosa, sem os gélidos ventos atrapalhando. — Quanto aos corpos, Altria, desculpe meu jeito de falar, mas podemos negociar algo em troca? Digamos que não foi fácil arrastar eles até aqui. E te respondendo melhor. — Levantei a destra, mostrando a bandana de Kirigakure. A guardei logo em seguida, e esperei que a Kazekage entrasse no restaurante para segui-la.

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staz blood

Nukenin A

Sáb 7 maio - 17:55

HP: 2125/2125 - CH: 3400/3400 - ST: 00/09 - CJ: 400/400

O OSSO NO DESERTO
CONTINUAÇÃO

ㅤㅤOs dois rumaram vilarejo a dentro, acompanhando a kazekage e seus homens. Observou todo a extensão do lugar e notou logo a diferença entre as construções de Suna e as de Kiri. As casas e edifícios eram em sua maioria feitos em tom oliva, que se assemelhavam a areia do deserto e as ruas não eram tão largas, mas bastante movimentadas.

ㅤㅤApós repreender a atitude de Izuku os dois seguiram conversando e eventualmente conversando também com Altria, que tinha lá suas curiosidades acerca dos dois nukenins, em especial sobre a ligação deles com Akuma. Fazia quase uma semana que haviam deixado a ilha de Kala e consequentemente que tinham visto Akuma.

ㅤㅤ– Deixamos o País da Água há pouco mais de duas semanas. Não vimos o tal Akuma desde então. – Respondeu a Izuku, mas de forma que Altria também o ouvisse. Não era a boa a sensação de estar rodeado por um vilarejo novamente, e menos ainda de ter tantos guardas ninjas à sua volta.

ㅤㅤEra a um restaurante que estavam indo, o que querendo ou não cairia muito bem naquele momento, afinal os dois haviam perambulado pelo deserto do Vento por quase três dias inteiro, e não tinham se alimentado devidamente.

ㅤㅤ– Espero que sim... – Disse em baixo tom. – Mas imagino que alimentos vegetarianos devam ser caros por aqui, não há muitas florestas e locais de cultivos pelo País do Vento. – Observou.

ㅤㅤA temperatura ambiente era de nove graus, suficiente para que Eru juntasse os braços e tentasse friccionar suas mãos nele para se aquecer, sem deixar que ninguém percebesse. Àquela era uma atitude incomum do garoto dos ossos, que normalmente era resistente a climas frios. Estranho...

ㅤㅤEstavam já próximos do destino final da caminhada e o restaurante de nome "Caliburn" já tinha seu letreiro visível. Parecia ser aconchegante e um local ideal para conversações políticas. Hum... Esperou que a Kazekage fizesse as honras e só entrou no estabelecimento depois dela. Se sentou na mesa que a jovem escolhera, uma etiqueta que havia aprendido no tempo em conviveu com Akemi. Esqueça-a...

ㅤㅤNo cardápio haviam diversos tipos de alimentos, e tal como esperado os preços dos alimentos vegetais eram maiores do que dos demais. É melhor do que ficar com fome... Fitou Izuku escolhendo sua refeição e notou que o amigo parecia mais magro. Havia perdido peso durante a viagem até Suna. Ele também tinha perdido.

ㅤㅤ– O que vai pedir? – Novamente se comunicava com o Lee através de cochichos e palavras abafadas. – Eu encontrei uma salada de berinjela aqui. – Terminou olhando os outros itens do menu, enquanto Altria comentava a respeito da barganha e do pagamento que ambos os meninos receberiam com os dois cadáveres que tinham trazido.

Notas:

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Myrddin

Jōnin

Sáb 7 maio - 18:53

Após minha fala para com um de meus ninjas acerca de Kõga, deixei o homem partir para levar a mensagem. Estava com o rosto baixo, deixando as madeixas loiras cobrirem minha face. O frio fustigava meu corpo, e mesmo após dezessete anos, cada lufada de vento deixava meus pêlos eriçados, e me faziam tremer o corpo por um meio segundo. Suspirei, e continuei a caminhada enquanto seguíamos rumo ao restaurante da areia. Izuku era um jovem de tenra idade assim como eu era, mas ele já havia debandado de sua vila e buscava ajudar as pessoas sem se limitar a tal. Nobre, mas ao mesmo tempo suspeito. No que um vilarejo o limitava? Força? Não aparentava ser o caso. Era necessário mais conversa com ambos os rapazes para descobrir o motivo pelo qual o fizeram. O silêncio perdurou por um tempo, até que de súbito, resolvi o romper.

—— Compreendo, Izuku-san. Obrigado por sua sinceridade. Talvez Akuma tenha sido capturado em seu retorno, como eu falei, Sunagakure está rodeada por colônias do País do trovão. Quanto aos corpos, não se preocupe, alguém irá pegá-los para você. —— falei, desativando minha habilidade ocular e virando o rosto para ver a bandana riscada com o símbolo da água. Sorri maliciosamente ao vê-la, e então adentrei o restaurante, escolhendo a mesa do canto.

—— Você, garoto de cabelos escuros. Qual o seu nome? Sua rispidez é um tanto incômoda. Há algo que eu possa fazer para melhorar seu humor? Quanto à comida, podem pedir o que quiserem. Aqui está. —— conclui, cedendo o menu do restaurante para Izuku uma vez que seu companheiro já havia encontrado algo para comer. Enfim, com o erguer de minha destra, um dos funcionários veio até a mesa para anotar o pedido de todos presentes, salvo eu mesma; por ser uma cliente regular, todos sabiam o que eu sempre comia quando estava acompanhada.

—— Bom, quanto aos corpos, o que vocês querem em troca? Abrigo? Vocês parecem fortes, e se foram enviados por Akuma, devem ser para o grupo que outrora mencionei. Vocês têm interesse? Se quiserem, também podem ingressar ao vilarejo, basta se apresentar no quartel general pela manhã. Temo, porém, que não o façam uma vez que acabaram por fugir de um. —— disse, e ri baixinho, erguendo a canhota para tapar a boca antes de retomar a oratória. —— Eu… Suna está fraca. Não é atoa que há um outro país em nossas fronteiras. Eu gostaria de vossa ajuda para lidar com tal, afinal, era esse o motivo para Akuma ter se juntado a mim. Nós possuíamos o mesmo objetivo: o topo. Ele almejava o topo apenas para lutar com oponentes formidáveis. Eu, porém, busco reerguer o país do vento ao que outrora foi, ou melhor, quero tornar o país do vento uma potência superior a todas as outras nações. É ambicioso, eu sei disso, e há muito caminho pela frente, mas não nego que toda ajuda seria bem-vinda, incluindo a de mercenários como vocês. Infelizmente, não posso fazer isso sozinha, e muito menos só com vocês dois, além de Akuma caso o mesmo ainda esteja vivo. —— fiz uma pausa, tomando um longo gole de água do copo que estava na mesa. —— Há um longo caminho pela frente para eu realizar o meu sonho. Será a maior batalha da minha vida, mas se eu a concluir, o País do vento será um local magnífico para todos. —— Finalizei. O homem de outrora trouxe minha comida, e logo me pus a saciar a fome que aos poucos crescia.

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Dom 8 maio - 15:33

Esperei sentarmos na mesa para dar continuidade ao encontro, me aconchegando próximo de Eru, de forma que pudesse olhar diretamente para a Kazekage. Com o menu sobre a mesa, passei levemente a vista por cima do papel, bisbilhotando quais iguarias o País do Vento servia. — Suco de Cacto, Fritada de Escorpiões, Churrasco de Porco... ok! — Encontrava algo que meu estomago iria conseguir assimilar. Quando a líder foi direcionando suas palavras para Eru, me mantive atento na conversa, mas ao mesmo tempo fiquei admirando a simplicidade do local, e como o seu interior se distanciava bastante do que havia visto nas construções da Areia. O garçom vinha recolher os pedidos e um pouco sem jeito para dizer exatamente o que queria, segurei o menu em minhas mãos e apontei para ele o que eu queria. Para nossa sorte, até mesmo Eru encontrava um pedido vegetariano para si. O cheiro dos preparativos começava a fugir da cozinha e perfumar todo o local, o que me trazia lembranças dos restaurantes de Kirigakure e um certo conforto de ter o aroma da carne entrando em minhas narinas. Meu estomago roncava um pouco mais forte conforme o aroma se tornava mais pronunciado.

O convite para ingressar o vilarejo vinha junto com a desculpa que eu daria para não ingressar em um, pelo menos uma das desculpas que tentaria usar. — Sua permissão para buscarmos abrigo no vilarejo e em seus arredores é o suficiente, Altria. Podemos trabalhar juntos para que isso aconteça da melhor forma possível. — Conclui com um pouco mais de seriedade em meu tom, enquanto alguns rapazes traziam as guarnições e petiscos gratuitos para irmos beliscando conforme jogávamos conversa. Quando os garçons saiam, Altria parecia abrir mais a real situação de Sunagakure. Meus olhos se fecharam quando aquela fala chegou ate mim — Tornar o Vento superior a todas as outras... hum, isso te traz lembranças, Izuku? — Acabei sorrindo em silencio, abrindo meus olhos que pareciam se fixar nos de Altria. — Me perdoe se isso soar desrespeitoso, mas não me agrada a ideia de ter um vilarejo acima de todos, não quando muitos outros pequenos vilarejos estão gritando por ajuda e poucos ouvem. Akuma tinha seus objetivos, vejo que você tem os seus, eu tenho os meus, meu amigo os dele... mas algo em comum deve ter feito esse encontro acontecer. Se me disser que a paz é uma de suas visões de mundo, pode contar comigo enquanto trilharmos esse caminho juntos. O País do Vento e o mundo todo devem ser um local magnifico. — Com isso, os pratos principais eram servidos na mesa. Cortei a carne e coloquei sem demora o primeiro pedaço na boca. O calor, a gordura, o suco proteico invadia meu paladar e retirava um longo suspiro de meu corpo, que pareceu até mesmo entregar toda sua guarda.

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staz blood

Nukenin A

Dom 8 maio - 20:56

HP: 2125/2125 - CH: 3400/3400 - ST: 00/09 - CJ: 400/400

O OSSO NO DESERTO
CONTINUAÇÃO

ㅤㅤAssim que se sentaram a mesa para jantarem, a Grande sombra da Areia não pôde deixar de notar as atitudes esquivas de Eru, e de forma errônea as interpretou.

ㅤㅤ– Não estou sendo ríspido, senhorita, perdoe-me se foi o que pareceu. Estou apenas exausto. Estamos viajando há mais de duas semanas, sem comer e dormir adequadamente. – Sabia respeitar as hierarquias ainda que eventualmente as questionasse. – Me chamo Eru, Kaguya Eru. – Apresentou-se devidamente para a jovem líder de Suna e encerrou o desconforto entre os dois. os olhos azuis profundos fitaram-na por alguns breves segundos.

ㅤㅤSua refeição não tardou a chegar, assim como a dos outros. Uma tigela generosa de salada de berinjela com um molho apimentado, típico do País do Vento, lhe foi servida. Não levou nada a boca antes que Altria tivesse antes feito também, por etiqueta e por segurança. Izuku pareceu não se importar muito com isso, e seus diálogos com a jovem loira eram cada vez mais íntimos ainda que relevantes.

ㅤㅤ– Precisamos de um lugar para ficar por agora e a Areia parece ser um local adequado. Tenho a impressão de que em breve estarão em nosso encalço... – Completou a fala anterior do amigo. – Aos arredores da vila seria o abrigo ideal, creio eu. – Completou mais uma vez. – Não causaria transtornos a seus ninjas nem aos seus cidadãos. – Era bastante consciente de que a presença deles ali poderia acarretar complicações não só para os próprios mas como também para a kazekage.

ㅤㅤNão pôde deixar de ignorar o assunto de teor imperialista e revolucionário que Izuku e Altria iniciaram. Manteve-se em silêncio e apenas como um ouvinte, precisava ouvir suficientemente para emitir algum parecer sobre o tema. O Lee era cada vez mais entusiasmado a medida que a jovem kazekage ia discorrendo sobre seus planos e objetivos. A palavra paz havia sido dita mais de uma vez ali, e mesmo assim sempre existia um contexto de conflito para que ela fosse de fato alcançada. A paz definitiva existe... assim que fechamos os olhos pela última vez. Tinha sua convicção ainda que concordasse com alguns pontos levantados por Izuku. Altria por outro lado tinha seus intentos voltados a Sunagakure e a seu crescimento, e isso pouco apetecia Eru, que não tinha vínculo algum com àquela nação. Isso contudo não significava que ele era cúmplice de injustiças e ouvir sobre a colônia fronteiriça, em posse de uma vila estrangeira, e sobre a fragilidade do governo da garota da Areia, inclinou-o a ajuda-la. Não emitiu uma palavra a respeito entretanto, continuando a saborear sua salada e a observar Izuku e ela terminarem de conversar.

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Myrddin

Jōnin

Seg 9 maio - 10:26

Estava comendo junto dos demais, prestando atenção no que estes falavam entre cada garfada que eu dava na comida. Só abrigo… pensei, fitando os homens a todo o momento. Suspirei, e gesticulei com a destra, abrindo passagem para o ninja de outrora. Altria-sama, Kõga saiu em missão e não pôde comparecer. falou, e sumiu em seguida. Permaneci em silêncio durante um longo minuto, comendo enquanto ouvia a todos os presentes. Após todos finalizarem, tomei a voz para mim mesma.

—— Vocês têm minha permissão, então. Seja no vilarejo ou fora deste, cabe a vocês decidirem. Quanto ao vilarejo acima dos outros… entendo seu ponto, mas discordo em partes, Izuku-san. Os vilarejos menores aqui no país do vento são tão bem tratados quanto o nosso principal, onde estamos agora. Talvez de onde você venha tenha disparidade, mas aqui, no vento, não. Somos iguais, e sempre seremos: a única diferença é que eu mesma sou responsável por todas as vidas, mesmo aquelas que não merecem. —— fiz uma pausa, dando outra garfada na comida antes de retomar a fala. —— Eu almejo a paz, sim, a unificação das cinco grandes nações é um sonho, mas nós dois somos realistas o suficiente para saber que isso nunca irá ocorrer sem uma força acima de todas as cinco grandes nações. Akuma e eu tínhamos objetivos diferentes, é claro, assim como nós três temos nossas diferenças, mas o que eu quero, Izuku-san, é fazer de Sunagakure um lugar para todos, sejam rejeitados ou não. Isto é, desde que não haja mortes desnecessárias dentro de meu domínio. —— finalizei, dando a última garfada no prato e saciando a fome.

—— Quanto a você, Eru-san, perdoe-me. Temo que não fui justa com você. Quanto àqueles que os caçam, se eles chegarem a vocês, saibam que dentro do meu domínio, devem respeitar minhas leis. Uchiha Tobirama, meu antecessor, também foi um renegado, e mesmo sendo um renegado, tornou-se superior aos líderes das nações e era amado por todo o país do vento, e por conta deste fato, todos irão tratar-lhes bem desde que não cometam atrocidades. Caso o façam, eu mesma trarei a consequência até vocês. —— concluí.

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Seg 9 maio - 10:44

Durante nossa conversa politica, notei que Eru se manteve em silencio todo o tempo, o que me incomodava um pouco. Queria inseri-lo no assunto, e aquele talvez não fosse o melhor tipo de conversa para o garoto. O conhecia e sabia o quão reservado podia ser a cerca de suas opiniões e sentimentos, por isso me mantive igualmente calado durante o fechamento do discurso de Altria. Sua ideia a cerca da utopia da paz era de se considerar. Se meus olhos se fechassem por alguns instantes, seria capaz de enxergar Sunagakure como a balança que mantem o equilíbrio entre as nações, mas estaria que estar sempre presente para garantir que o equilíbrio não fosse abalado por forças externas. A preocupação de sermos caçados me fez soltar um riso, segurando-o com a destra na frente dos lábios. — Me desculpa, Eruzin. Os cara nem tiveram a capacidade de nos parar, acha que vão ter coragem de atravessar o mundo? Confortáveis demais dentro dos muros de Kiri. — Com um sorriso provocativo e um tom que fugia da formalidade da conversa, peguei a peça de carne com as mãos, levando o ultimo pedaço suculento até a boca, mastigando devagar, com as bochechas infladas pela quantia exagerada de carne que comia em uma única bocada.

— Concordo com o meu amigo, os arredores são perfeitos para a gente. Devemos conseguir encontrar um bom lugar no deserto, o calor e o frio são a defesa natural perfeita. Posso treinar ainda mais minha resistência. — Após a farta refeição, me sentia totalmente revigorado, animado, flexionando o braço direito exibindo o biceps saltado. — Hunf... estou tão cheio! Aaah muito obrigado por isso, Altria-chan — Curvei levemente as costas para trás, com tapas em minha barriga. Dei um olhar de canto para a salada de Eru e fez uma careca, colocando a ponta da língua para fora. — Erc.. —. Enquanto a Sombra do Vento terminava de conversar com o Kaguya, um nome fez meus olhos saltarem, minhas mãos agarravam a madeira da mesa e meu corpo entrou em alerta. — U-Uchiha?! — Era possível ver um leve rachadura surgindo abaixo de meus dedos. — Existem Uchihas por aqui? Alguém chamado Uchiha Keisuke passou por aqui?? — Meu olhar se fechou para a líder, enquanto aguardava a resposta.

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staz blood

Nukenin A

Ter 10 maio - 0:55

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O OSSO NO DESERTO
CONTINUAÇÃO

ㅤㅤA conversa de teor político continuou entre Altria e Izuku e ambos concordavam em muitas coisas e discordavam em várias outras. Por sorte a loira deu sua permissão para que a dupla de nukenins permanecessem nos domínios do País do Vento, e que estabelecessem seu esconderijo pelos arredores do lugar. Talvez estejamos protegidos por enquanto... Era difícil prever os desdobramentos a partir dali, o mundo não era mais amistoso a eles e seus objetivos conflitavam com a ordem vigente de maneiras irreconciliáveis. Ou lutamos ou morremos.

ㅤㅤTerminou sua refeição satisfeito, foi mais saboroso do que podia imaginar para um lugar que quase não tinha locais para o plantio ou cultivo. Muito menos o clima para isso. Eru teria que aprender a lidar com os picos de temperatura de Sunagakure assim como com suas quedas.

ㅤㅤO tom de Izuku ao desmerecer os kiri-nins não o agradou, mas sabia que o amigo era meio insensato as vezes. Mesmo assim a continuação de sua frase fez sentido, seria viável que a Névoa perseguisse os dois até o País do Vento? Mais uma vez não sabia responder, mas torcia que a resposta fosse uma negativa. Não ter que se preocupar com inimigos em seu encalço a todo momento faria bem para ele. Já tenho coisas demais para pensar... Deu um gole no corpo d'água gelada que acompanhava sua tigela de salada.

ㅤㅤOuviria mais um pouco da conversa entre Altria e o Lee, para que então escutasse a história sobre Tobirama Uchiha, contada pela própria. Não sabia que o antigo kazekage havia sido também um fugitivo... Uma informação curiosa teve que admitir, e de certo ela o ajudou a entender a não animosidade da loira para com eles.

ㅤㅤOuviu também Izuku mencionar o garoto Uchiha mais uma vez. Parece fixado nessa pessoa...por quê...? Nos últimos dezessete dias desde que haviam fugido da aldeia da Névoa, Izuku já tinha mencionado Uchiha Keisuke uma dezena de vezes, sempre buscando encontra-lo e sempre num tom estranho que Eru não sabia distinguir entre sendo de esperança ou desesperança.

ㅤㅤ– Já está tarde... Não queremos tomar tanto seu tempo, kazekage. Eu e meu amigo ainda precisamos decidir algumas coisas. – Deu indícios do que queria à Altria, tentando não parecer rude, mas seu modo de ser extremamente objetivo as vezes não o ajudava. Não se levantou antes que a garota desse a permissão. Lembrou-se da aula de etiquetas que teve antes do aniversário de Akemi. Esqueça-a... deixe-a ir.] Olhou para Izuku e para o prato vazio à sua frente, ele já havia acabado de comer. Hora de irmos...

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Jōnin

Ter 10 maio - 10:04

—— Eles sequer foram atrás de vocês ou tentaram entender os motivos pelos quais fugiram? É um tanto estranho. Mas, Izuku-san, não seja arrogante ao ponto de achar que eles não irão lhe caçar. Esteja sempre atento, mas saiba que, em meu país, minhas leis prevalecem. Vocês estão sob minha proteção desde que não façam besteira. —— Concluí. Levei a destra até o copo d'água que repousava na mesa e tomei um longo gole para saciar a sede. Para Izuku e Eru, os arredores da vila eram mais do que suficientes, portanto, dei de ombros quanto a isso, era a escolha destes e eu não iria me intrometer. Izuku, porém, ficou estranho quando citei Tobirama, talvez por seu sobrenome, sinal de poder.

—— Não há Uchihas aqui, e também nenhum Keisuke passou por essas bandas. É amigo seu? —— Indaguei, curiosa. Eru, por outro lado, ficou em silêncio por um longo minuto, e quando falou, deixou subentendido que queria ir embora. Dei de ombros, afinal, também tinha coisas para fazer. —— Vocês não tomam meu tempo, conversar é sempre prazeroso, mas compreendo, também possuo afazeres no gabinete agora que minha assistente desapareceu. De qualquer forma, foi bom os ver. Izuku-san, Eru-san, espero que tenhamos uma longa e duradoura amizade. Agora, com sua licença. —— Finalizei, me erguendo e estendendo a destra para ambos num gesto amigável. Eu deixaria o local após os homens, afinal, ainda tinha de ver onde guardaria os corpos que estes trouxeram.

Suspirei, por fim.

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Tokubetsu Jonin

Ter 10 maio - 10:36

Engoli seco ao perceber que meu tom de voz quanto aos ninjas de Kirigakure tinha sido um tanto quanto arrogante demais. — Sim, me desculpe. Ninguém apareceu, também não sabemos se estamos na lista de procurados. — Terminei o copo d'agua e o enchi novamente com a jarra que estava na mesa, tomando tudo em um único gole novamente. Estava cheio e hidratado, sentia meu corpo reagindo aos nutrientes de forma positiva, ficando até mais acordado. — Você ta certo amigo, precisamos ir. Devemos encontrar um local por perto... — Pareci preocupado em retornar para o deserto novamente. Keisuke não havia passado por aquela região, o sumiço do Uchiha me assombrava a muito tempo, Valhalla estava separada em muitos pedaços pelo mundo. Esperei a líder do Vento se levantar para me levantar, colocando a mão no peito e curvando o corpo levemente. — Obrigado pela comida e água, Altria, manteremos contato para deixa-la atualizada dos acontecimentos. Quando encontrarmos um local, devo voltar para te dizer a localização. A, caso um carinha chamado Yuji, de cabelo bem rosa, aparecer... pode dizer para ele que eu e o Eru estamos bem? — Apertei a mão da líder com delicadeza, deixando o restaurante, aguardando Eru no lado de fora. Ergui a destra dando me despedindo de longe enquanto caminhava para o portão de Suna. — Gostei dela, Eru. Ela é gentil, cuidadosa, parece se importar bastante com o seu povo e com todo o País. As colônias de Kumo me deixam preocupado, mas com certeza a Altria consegue resolver com calma... eu espero. — Fechei a jaqueta até a altura do pescoço e coloquei as mãos no bolso, agora sairíamos a procura de um canto para chamar de casa.

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Nukenin A

Ter 10 maio - 15:49

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O OSSO NO DESERTO
CONTINUAÇÃO

ㅤㅤPor sorte não houve resistência de nenhum dos dois a seu pedido e o jantar rumou para o término assim como ele sugerira. Altria mostrou-se muitíssimo educada, mas Eru não sabia dizer se era genuinamente ou se estava interessada em tê-los por perto. Preferiu não se importar com aquilo por hora, tinha coisas mais emergenciais a fazer.

ㅤㅤAntes que saíssem efetivamente a mesa, Izuku deu a kazekage mais um nome, "Yuji", o amigo dos dois que havia ficado em Kirigakure. O garoto dos ossos rememorou do rosto do menino. Consegui a liderança do Valhala e o abandonei lá... Não tinha tido tempo de maturar esta lucidez quando fugiu da aldeia. Devia ter trazido-o também...? Mesmo que a resposta hoje fosse sim, no dia da não tinha emocional para pensamentos muito elaborados, então não teria conseguido traze-lo nem se quisesse. Já foi muito sorte eu ter conseguido ir até o Izuku...

ㅤㅤO Lee apertou a mão da loira e Eru fez o mesmo, ainda que bem menos entusiasmado que seu parceiro.

ㅤㅤ– Obrigado pela hospitalidade, kazekage. Agradecemos por deixar que nos estabelecemos por aqui. – Disse enquanto tinha as mãos atadas as dela, mas o semblante era sempre neutro e contido.

ㅤㅤEle e o amigo cruzaram a porta com a permissão de Altria, e comentaram sobre a conversa que tiveram com a garota a sós. Izuku tinha uma boa impressão dela e de sua gestão, mas Eru tinha algumas ressalvas.

ㅤㅤ– É. Pelo menos foi o que ela quis parecer. Não podemos ignorar o fato de que ela queria que ficássemos por aqui e a gentileza foi uma estratégia para isso. – Sua desconfiança era inata a seu jeito de ser. – Sobre Kumogakure... – Lembrou-se de ver nos jornais uma imagem do raikage, com uma armadura de batalha branca, semelhante a que via em seus recorrentes sonhos. Não... não deve ser nada. – Bom, não sei. Quer investigar essa tal colônia depois de acharmos nosso esconderijo? – Lançou para o amigo já imaginando sua resposta.

ㅤㅤOs dois rumariam em direção as adjacências de Sungakure à procura de um local adequado para se estabelecerem.

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Jōnin

Ter 10 maio - 16:14

—— Pode deixar que eu o informarei, Izuku-san. E não há de quê, vocês são bem vindos aqui. —— conclui, sucinta. Estava na hora de partir para meus afazeres, assim como os rapazes também possuíam os seus. Com a destra erguida, acenei em direção aos mesmos enquanto estes seguiam rumo ao desconhecido. Eu, por outro lado, seguia para o gabinete; tinha pendências por lá. Os corpos outrora entregues por ambos os fugitivos estavam em minha sala e eu precisava lidar com aquilo o quanto antes. Um outro suspiro, e então a caminhada rumo ao trabalho no meio da noite de Sunagakure no Sato.

HP: 2205/2205, CK: 2440/2440, CN: 00/400.
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Tokubetsu Jonin

Ter 10 maio - 18:04

Situação: Aprovado.
Considerações: Corpo trocado, Interação nos conformes. Tudo OK, podem prosseguir.

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Qui 2 Jun - 9:51

Caminhava pelos corredores de Sunagakure no Sato com um sorriso no rosto, expondo a dentaria levemente afiada para a população. Meus cabelos soltos vibravam com o sopro do vento seco, ondulados em pleno ar, como as dunas de areia que formavam o deserto. Os dias quentes de Sunagakure desapareciam em um piscar de olhos, somente a noite avermelhada restava, e os murmúrios sobre o Deus Jashinista assombravam os mais frágeis de consciência. Eu pouco me importava, na realidade, com a existência de um suposto novo deus, desde que suas ideias e seus seguidores não interferissem em meus passos e no balanço no mundo. Desde que estes acordos não fossem quebrados, eu não levantaria meus punhos ferozes contra suas faces. Toda a tensão que se formava no mundo fazia meu corpo se agitar, mas se agitar na forma de fome, que sussurrava em meu estomago e crescia em um intenso rugido de dragão. Minha canhota alisava a área estomacal, apertando levemente. — Calma calma, estamos chegando ehhe — Sussurrei sozinho, observando o letreiro do Caliburn ao longe. Apenas empurrando a porta de entrada, pude notar que o movimento dentro do estabelecimento havia caído, muito pelo medo de deixar o teto de de casa. Um garçom se aproximou, me reconhecendo da ultima vez. — O senhor estava com a Nidaime-sama?! Pode entrar, é um cliente especial! Bem-vindo ao Caliburn! — Educado e simpático, me guiou até uma mesa, das muitas vazias, e me serviu alguns pães típicos. — Me vê... essa porção de costelas de porco selvagem e... essa ave do deserto frita. E pra dar uma quebrada... suco de romã. — Fui apontando para as opções do cardápio ate que o homem levou meu pedido. Apoiei ambos os cotovelos na mesa, espiando, pena janela, a lua avermelhada no lado de fora. Tudo havia acontecido muito rápido. A aliança com Altria, Cabala, Kumogakure, Senki, e agora o terror avermelhado nos céus. Demorou cerca de vinte minutos para todos os pratos chegarem ao mesmo tempo e os devorei em menos tempo. Levantando a mão, chamando o homem com o indicador. — Ai meu consagrado, tem como trazer a continha? — Sorri, gesticulando como se escrevesse em um papel invisível. — Que isso, senhor! Não precisa... um amigo de Altria-sama é um cliente VIP aqui. É por conta da casa. — Novamente educado e simpático. Me levantei dando dois tapinhas no ombro do garçom. Se tinha algo bom no mundo, era comida boa de graça. Limpei meus lábios no braço, caminhando de forma dançante para fora do estabelecimento, rumando para sei lá onde de Sunagakure.

HP: 2725/2425 | CH: 2825/2825 | ST: 00/06 | CN 000/400

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Myrddin

Jōnin

Qui 21 Jul - 21:59

Apesar dos pesares, a loira caminhou pelo vilarejo, recebendo olhares da população que não a agradava de certa forma. O que será que está acontecendo… Pensou, fitando-os com os grandes olhos esmeraldas. Altria, em todos os anos como líder da areia, sempre a priorizou, mas mesmo que o fizesse, nunca havia tido um retorno positivo da mesma, talvez… tudo o que fazia não fosse necessário. O planejar com os fugitivos, os times, todo o investimento em seus genins… Dois anos se passaram e mesmo que tudo tivesse tido retorno, não foi o suficiente. Altria suspirou, adentrando a porta do restaurante. —— Oi.. o mesmo de sempre. —— Disse, e seguiu para se sentar à mesa.

Minutos se passaram e a refeição da “líder” do vento havia chego. A mesma agradeceu a atendente e deu a primeira garfada, a segunda, e quando foi dar a terceira, não o fez. Apenas ficou a observar a comida, em silêncio e só, no meio do restaurante. É… talvez eu esteja ficando velha demais para isso. Fez uma nota mental, soltando um baixo riso. A loira deixou o dinheiro sob a mesa ao lado da comida, e saiu do restaurante, seguindo vilarejo adentro na calada da noite.

HP: 2205/2205, CK: 2990/2990, CN: 00/400.
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AKCL

Tokubetsu Jonin

Sáb 10 Set - 11:37

O fato de estar sendo observado por Kassandra não trazia nenhum desconforto para o Nukenin. A confiança que tinha nos shinobis comandados por Altria era grande o suficiente para deixar sua guarda levemente baixa, relaxando o corpo enquanto estava sob atenção das muralhas da Areia. Com seu estomago fazendo barulhos constrangedores, Izuku precisava saciar logo sua fome, e só conhecia um local dentro do vilarejo, apesar de ser curioso e desejar conhecer os outros restaurantes. Mesmo assim, suspirou e se contentou com o que já era ''acostumado'', observando se Kassandra o seguiria, ou Emiya, e, mesmo que não o fizessem, rumaria pelo centro da aldeia até as portas do Caliburn. Já faziam dois anos desde que havia se sentado naquelas mesas com Altria e Eru, e sentia um pesar no peito de não dividi-la com outros nomes. — Ichigo, Keisuke, Akuma, Koga... — Serrou os punhos e olhou para os céus, buscando, de maneira filosófica, uma resposta para o paradeiro daqueles quatro.

Independente de quem viesse com o Nukenin, empurrou a porta do restaurante com as costas da mão, portando, nelas, suas Oroborosu To. De imediato, a presença do Nukenin em seu traje metálico e munido com sua foice nas costas chamava a atenção dos garçom, até mesmo do próprio gerente, que, estático, como se uma falsa intenção assassina pairasse sobre seu corpo, gaguejou assim que Izuku foi se aproximando. — S-senhor, p-por favor... — O homem não conseguia terminar sua fala, até que o Renegado elevou sua canhota, em um sinal pacifico. — Me desculpa, eu acabei esquecendo meus modos. — Calmo, e com um tom elegante, retirou a foice de suas costas, apoiando-a na parede ao lado da cadeira que escolhia para se sentar. — Vocês ainda servem aquele porco do deserto assado? E uma jarra de suco de cacto, sem açúcar, e com laranja? Por favor. — Dizia enquanto ainda se preparava para sentar, abrindo os fechos da parte superior de sua armadura, retirando-a e colocando ao lado da foice, exibindo seu traje alaranjado por baixo. Da mesma forma, se desfazia da parte inferior, e as luvas eram guardadas na bolsa de armas, até enfim se sentar. Suspirou, aproveitando o aroma de carne assada que vinha da cozinha. Sem as armas que faziam seu semblante beirar o diabólico, a feição de Izuku era completamente meiga, e até mesmo boba, como sempre costumou ser.

HP: 3200/3200 | CH: 3050/3050 | ST: 00/07 | CN 000/400

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Nukenin A

Sáb 10 Set - 16:46

HP: 2475/2475 - CH: 4200/4200 - ST: 00/07 - CJ: 400/400

INTERAÇÃO
PARTE I

ㅤㅤAinda à uma distância segura da kazekage, o Kaguya acompanhou-a até o restaurante, cruzando ruas, vielas, corredores e becos de Sunagakure., sempre recebendo olhares, mas que só o alcançavam por consequência. Altria era a verdadeira estrela. Quando aportaram a frente do pequeno estabelecimento, Eru teve uma breve lembrança do lugar, fugaz e enebriada. Pouco ou nada havia se alterado, o Caliburn, como o chamavam, continuava a ser pequeno e simples. Mas aconchegante, com certeza.

ㅤㅤEnquanto o dono aproximava-se, ao ver Altria, o garoto dos ossos arqueou o cenho, com uma faceta de dúvida pincelada com uma de raiva. Mais o que ele acha que está fazendo...? Lá estava Izuku Lee, sentado detrás de uma mesa, sua armadura negra e opaca relegada à sua direita, como se estivesse acabado de retornar de uma guerra. Ao lado dela, uma foice trifurcada encostada na parede, que Eru logo assumiu ser dele também.

ㅤㅤAssim que o homem responsável pelo lugar cumprimentou Altria e deu acesso aos dois, ele logo cruzou até o parceiro, com rosto fechado e passos firmes. Izuku o viu se aproximar.

ㅤㅤ– Bela armadura. Fazendo bom uso dela? – deu-lhe uma fria ironia. – E essa foice? – levou os olhos até a arma. – O que você andou fazendo? – interrogou. Viu a kazekage se aproximar logo em seguida, e por sorte a jovem já conhecia os modos despretensiosos e trocistas do amigo, do contrário, qualquer autoridade de sua envergadura consideraria tudo aquilo uma afronta.

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Jōnin

Sáb 10 Set - 19:33

Altria mantinha-se ao lado de Eru, em silêncio pois não havia muito para comentar, não no momento. Ambos se dirigiram para o restaurante após a rápida ida à forja do jovem Uchiha: a loira havia feito o pedido, portanto, não havia muito para conversar ali, ademais, o rapaz também já estava com diversas encomendas, tomar seu tempo não seria algo bom de se fazer.

A caminhada por entre as vielas de Sunagakure rendeu olhares para a loira, e isso, possivelmente, deixou Kaguya Eru incomodado dada sua natureza solitária. Não se tinha muito a fazer, caminhar com um procurado de outro país era algo que realmente chamava a atenção – quer queira ou não. Haviam, enfim, chego ao restaurante; um breve cumprimento pelo proprietário que logo fora retribuído por Altria e ambos já estavam dentro do recinto. Eru se deslocou mais rápido, seguiu até Izuku e o cumprimentou, ainda que de forma irônica.

—— Uma foice e uma armadura. Se continuar andando com isso vão te estranhar, Izuku-san. Disse logo após o término da fala do fugitivo, abrindo um largo sorriso. Ergueu a canhota para um dos atendentes e o chamou, pedindo o mesmo de sempre. —— Sobre o que eu lhe disse nos portões, Eru-san, o que você pretende fazer no momento? Kumogakure veio aqui há alguns dias e me vendeu as colônias, portanto, não precisarei tomar as terras à força. Dito isso, como fará com a Cabala? —— Questionou-o, aguardando pela comida.

HP: 2205/2205, CK: 3340/3640.
Esta: 1/9

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Dom 11 Set - 15:32

Batia os pés no chão em um ritmo cantado enquanto aguardava que seu pedido fosse preparado na cozinha. Estava paciente, gostava do clima de Sunagakure no Sato depois que havia se acostumado com todas as diferenças entre o dia e a noite no País do Vento. Um singelo sino tocava quando a porta do Caliburn se abria para novos clientes, alertando aos garçons e recepcionistas que era hora de se movimentar para dar o melhor atendimento possível ao cliente. Izuku, a principio, pareceu ignorar o chamado, mas quando ouvir aqueles passos se aproximarem, e a voz conhecida do Kaguya vibrando em seus tímpanos, esboçou um largo sorriso amigável e se levantou imediatamente, abrindo os braços como se fosse aperta-lo em um grandioso abraço, mas não o fez. — Eru!!!! Hahaaa, como é bom de ter meu irmãozinho de outra mãe! — Alegre, ria e falava bastante alto dentro do estabelecimento. Olhou de canto a armadura e a foice, rindo sem jeito. — Aah, ignora isso ai cara! É pra dar um sustinho só. — Debochado, se aproximou, tapando parte da lateral dos lábios com as costas da mão. — Sabe como é somos... procurados... Hihihih — Brincou e se virou para a loira que se aproximava. — Loirinha! — Abriu igualmente os braços para receber a Sombra. Os garçons e chefes, logo de imediato, ficavam estáticos com a forma que o moreno chamava a líder de seu vilarejo. Izuku percebia com o canto dos olhos e deixava seu corpo ereto, unindo os braços ao tronco. — Kazekage-sama! Bem-vinda! — Imitava um soldado. Realmente, etiqueta e formas de tratamento eram algo que Izuku Lee ignorava completamente.

Sentou-se, para responder a Eru. — Viajando, chutando mercenários. Olha, esse deserto ta cheio deles viu. — Terminou olhando para Altria, que complementava o comentário acido de Eru sobre sua armadura e foice. O pedido de Izuku chegava rapidamente e o garçom era rápido para recolher os pedidos dos novos clientes. Agarrou a peça de carne assada pelos ossos, levando até a boca com voracidade, mordendo e puxando as fibras, que faziam uma bagunça no canto dos lábios do Nukenin. — Vendeu?! — Arregalou os olhos ao ouvir aquilo, mas estava aliviado de não precisarem recorrer aos métodos antigos. — É mesmo, o que vai fazer? — Apontou o pedaço de carne para Eru enquanto falava de boca cheia, curioso sobre os passos da Cabala.

HP: 3200/3200 | CH: 3050/3050 | ST: 00/07 | CN 000/400

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staz blood

Nukenin A

Seg 12 Set - 20:59

HP: 2475/2475 - CH: 4200/4200 - ST: 00/07 - CJ: 400/400

INTERAÇÃO
PARTE II

ㅤㅤQuando o assunto era trazer desconforto a Eru, Izuku tinha todas as ferramentas em mãos. Seu jeito conspícuo e os modos barulhentos e trocistas, forçavam o garoto Kaguya a sempre ser um opositor, colocando-se a frustrar a personalidade do Lee. Mas, de todas as características que se podia criticar do amigo, o fato de nunca levar nada a sério era sempre a mais problemática.

ㅤㅤ– Susto em quem? – mesmo sem alterar o tom, era nítido seu descontentamento. – Se sabe que somos procurados, por que motivos iria querer chamar mais atenção? – pensou duas vezes antes de retorqui-lo, uma vez que temeu receber como resposta mais um gracejo. Quando você irá crescer...? Queria-o em demasia, ao seu lado, avançando junto para seus objetivos, mas um homem... não um menino.

ㅤㅤApós as breves apresentações, os três se sentaram. Para si, Eru solicitou apenas uma tigela de ervilha, lentilha e cenoura, com um molho líquido e avermelhado de açafrão e pimenta, temperos típicos do País do Vento. Para beber, pediu por água, em temperatura ambiente.

ㅤㅤEscutou as falas e explicações descabidas de Izuku Lee em silêncio, poupando-se de comentários. Estava farto. Altria por sua vez, não via com o mesmo ultraje a forma que o Lee se comportava, quiçá até o achasse divertido. Contudo, a mulher tinha um tato mais sensível a questões importantes, e logo pôs-se a indagar de assuntos relevantes.

ㅤㅤEru refletiu por alguns segundos sobre o que, e até onde iria revelar seus objetivos. Muito do que buscava ainda era um mistério. Por fim, Decidiu-se.

ㅤㅤ– Em primeiro lugar, precisamos de um esconderijo novo, o anterior foi destruído. – omitiu ter sido ele o causador do desastre. – E... planejo deixar o País do Vento em breve. – não relevou o motivo, mas a quantia em dinheiro imposta a ele, Izuku e Senki, poderia dar uma pista. – Ao mesmo tempo, estarei buscando os outros membros, os outros Aspectos da Cabala. Penso em dez. Para meus objetivos iniciais não preciso ter todos, mas para o final, sim. Todos. São dez máscaras, e contando comigo, tenho três, quatro se você estiver suficientemente disposta. – instigou-a, sabia que alguns termos citados ainda eram desconhecidos para eles, mas nada que comprometesse o conteúdo principal de sua exposição. Encostou o polegar direito no pulso esquerdo, bem acima da cicatriz da estrela de oito pontos. Sempre fazia isso quando falava sobre a Cabala. – Há uma pequena cidade no meio do deserto chamada Sarón, você deve conhecer, kazekage. Hakkasha, o homem que estava comigo quando você nos visitou da última vez, é o líder dela. Antes do Arrebatamento, era um povoado pulsante e vívido, agora é só uma sombra do que já foi, mesmo com os esforços excessivos de Hakkasha para torna-la novamente no que era. Há alguns dias, mandei que ele os reunisse, e se conseguir, partirão todos comigo quando eu deixar seu país. – boa parte dos remanescente da cidadela eram fiéis ao grande sacerdote, e consequentemente a Eru, sendo peças fundamentais para as reivindicações que a Cabala faria no futuro. Preferiu, porém, novamente, não contar isso a seus dois ouvintes. – Me envolvi com a Hydra unicamente para adquirir conhecimento acerca da Organização, em especial para aplica-los à Cabala, mas também de outros conhecimentos raros, como o tal Templo de Sarada Uchiha, que até então eu não fazia ideia da existência. – relembrou à Altria. – Mas, admito, me frustrei, e eles me foram úteis um tanto menos quanto às minhas expectativas. Analisarei e repensarei a aliança entre a Hydra e a Cabala, se não me for mais útil, não tenho porquê seguir com isso. – deu um gole em sua água, servida a ele em uma copo de madeira. – Sobre Kumogakure e suas colônias, acho que o que e resta é parabeniza-la pela tratativa pacífica, Altria. – teve uma fugaz aparição de Genji Senju em sua mente, seu suposto pai, que alegara ser também também um ninja da Nuvem, o que tornava sua relação com o lugar delicada. Quem será seu outro filho...? Concedeu um breve momento a pensar sobre seu possível irmão. – Mandarei um falcão a Senki, para atualiza-lo sobre os últimos ocorridos. Preciso dele quando partirmos. – o jashinista era um outro fator de complicação, mas um que Eru teria que resolver. – Acho que isso é tudo, por enquanto. – encerrou.

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Jōnin

Ter 13 Set - 9:49

O rapaz não mudou. Nesses longos dois anos sua personalidade boba ainda se mantinha presente, mas isso era bom, sinal de que a vida no deserto não o tornou numa pessoa ruim. Izuku abriu os braços para receber a líder do vento, só que a carranca dos funcionários fizeram ele curvar-se em respeito, a mulher riu, levando a destra até a boca em resposta. Agora, todos já haviam se sentado, ainda sim, Izuku continuava a dialogar, avisando a loira sobre os mercenários no deserto enquanto respondia seu companheiro. —— Depois do arrebatamento o deserto se tornou um local difícil de conviver. Mas nossas forças estão crescendo dia após dia, logo logo lidaremos com isso. —— Disse, já com o semblante sério. A refeição da loira havia chego, portanto, esta começou a comer, isto enquanto ouvia Eru dar sermões no Lee.

O Kaguya, porém, logo tratou de responder a indagação da sombra do vento, e no início, já dissera que ia partir do Vento, o que fizera a mulher arquear a sobrancelha – claramente ele possuía seus objetivos, mas perder uma força daquela era prejudicial ao vilarejo, principalmente no momento atual. Eru continuou a falar, e Altria ouviu com atenção em cada palavra, tratando de gravá-las em sua mente conforme o explicado. Quando o jovem terminou, ela retomou a fala, isto após tomar um longo gole d’água.

—— Compreendo. Sim, conheço Sarón, mas temo que não seja necessário todos partirem do Vento. Há uma taxa mensal, com certeza, mas infelizmente isso veio de meus superiores. Uma lástima que isso os afete de tal forma. Quanto ao esconderijo, podem ficar em minha residência pelo tempo necessário, é um lugar grande e eu mal vou lá uma vez que fico mais no gabinete tratando das coisas do vilarejo. —— Fez uma pausa, tomou um ar e continuou. —— Me envolvi com Hydra pelo poder que estes podem me proporcionar. Preciso proteger Sunagakure a todo custo, principalmente agora que temos terras. O Templo de Sarada em Konoha me levou a crer que lá há algum poder adormecido ou coisa do gênero. Antes de partirmos da prisão, Shion molhou um papiro com seu sangue e ergueu um item de grande proporção, enrolado em bandagens, tem ideia do que seja? O papiro levava o símbolo de Kirigakure. —— Indagou, agora já com o rosto voltado para Eru, com os grandes olhos fixos em sua face. A mulher permaneceu em silêncio por um longo minuto, aguardando uma resposta.

—— Enfim, agradeço pela parabenização. Usar a força nesse tempo atual não era algo que eu queria, nosso vilarejo talvez não suportasse uma guerra. —— Explicou, formando um sorriso amigável nos lábios. Subitamente, Altria fora abordada por um de seus ninjas, e este, trazia consigo um papiro em mãos, e aparentemente estava assustado com o que lera ali.

Altria-sama, o que é isso? Você… Indagou o homem, assustado.

A loira pegou o papel entregue pelo rapaz e o leu, e também se assustou com a publicação que ali estava. “Diversas perdas de vida, responsáveis.” Na realidade, a mulher sequer tentou matar alguém, pelo contrário, não foi letal em seus movimentos, apenas visou desacordar a todos com o uso de seu elemento, mas pelo visto, alguém queria prejudicar sua imagem. —— Eru-san, Izuku-san, acho melhor lerem isso. —— Falou, entregando o jornal ao Kaguya primeiro. Altria suspirou em seguida, levou ambas mãos até a cabeça e assim permaneceu, de olhos fechados. —— Eu preciso ficar mais forte. —— Disse, em baixo tom mas audível para todos os presentes na mesa.

HP: 2205/2205, CK: 3640/3640.
Esta: 0/9

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Ter 13 Set - 10:25

O olhar amistoso e alegre de Izuku foi perdendo proporção conforme as broncas e os olhares frios de Eru se direcionavam ao renegado, como uma advertência a sua maneira mais debochada de ser. Izuku abaixou levemente os olhos e continuou, dessa vez com calma e talhares, comendo sua refeição. A lembrança de que Dokutsu estava destruída ainda deixava o Lee incomodado, mas em nenhum momento deixava que a responsabilidade fosse jogada nas costas do Kaguya, ele somente havia feito o que era necessário para a sobrevivência. Concordou com a cabeça, talvez fosse mesmo necessário deixar o Vento por algum tempo. Eru continuava, discursando sobre a Cabala e seus Aspectos. Nesse momento, Izuku já havia terminado de comer e permanecia em silencio para ouvir seu amigo. Os assuntos mais politizados não eram de grande interesse para o Lee, que apenas desejava a justiça dentro do mundo ninja, mesmo que utilizasse suas próprias mãos para ceifar a vida de seus opositores, afinal era isso o que significava se tornar a Justiça. Escondido através de um semblante pacifico e de um traje alaranjado, absorvia as informações, bebericando do suco naturalmente adocicado servido na Caliburn. O assunto pendia para lados que ainda não havia se aprofundado, o que poderia ser um erro para o Renegado. — Sarada Uchiha, Hydra, Shion... — Pensava em tais nomes e o que representavam para ele naquele momento, mas nunca foi tão indiferente, mesmo quando a Kazekage citava um artefato que possivelmente pertencia a Kirigakure. Nada vinha em sua memória.

— Não consigo me lembrar de nada... — Com o tom mais rouco, forçou uma tosse para fingir se recuperar de um leve pigarro. — O ar seco deve ter ''coisado'' minha garganta. — Brincou, mesmo não possuindo o mesmo tom piadista de antes. — Depois do que houve em Amegakure, guerrear contra Kumo não seria uma boa opção para a Areia. Eu poderia ter feito soz... — Foi interrompido com a chegada de um ninja da areia, que as pressas entregava um papel enrolado para a Kazekage. Curioso, observou os olhos da líder e como sua expressão mudava, ficando preocupado no mesmo instante. Assim que Eru terminasse de ler, esperaria o papel vir até si, tomando-o com calma. A destra segurava a folha, enquanto a canhota movia levemente o indicador e médio em direção a foice, que recuava e voltava. — Tsc, isso é algum tipo de brincadeira? Eu acredito no que vocês forem me dizer, mas se isso está se espalhando... nos manter em Sunagakure pode ser prejudicial e importante ao mesmo tempo. Agora, se relacionam você a um dos nukenins da névoa, pode ser questão de tempo para que busquem satisfação. — Cruzou os braços e fechou os olhos, suspirando levemente.

Abriu apenas um dos olhos ao ouvir que a líder almejava mais poder e, se ela fosse capaz de aprender, haviam métodos de Izuku contribuir. — Já ouviu falar na Arte Eremita, Altria? É um poder incrível, mas perigoso ao mesmo tempo. Ele vem da energia natural, uma energia que nos ronda a todo momento, vinda da atmosfera e da terra. Se conseguir controla-la a ponto de trazer o equilíbrio perfeito com seu próprio chakra, poderá acessar este modo. Eu consegui graças aos treinamentos que fiz no Monte Ryujukyo, lar dos Dragões, meu contrato de invocação. Se possuir um, talvez suas criaturas consigam ensina-la, ou até mesmo eu consiga, mas preciso ter certeza de que é capaz. Não quero por sua vida em risco. — Explicou resumidamente a existência do Modo Sábio e seu funcionamento, até mesmo o meio que utilizou para conseguir aprende-lo. — Preciso acertar as contas com Emiya, eu encontro vocês mais tarde? — Izuku se levantou, apanhando as peças de sua armadura, vestindo-a e tornando seu semblante em um vasto vazio. A foice foi presa em suas costas e suas luvas douradas retornaram as mãos. O som metálico tomou conta de seus movimentos e o Lee estendeu sua mão para Altria, visando cumprimenta-la em despedida. Aquele, talvez, era o Lee que o Kaguya buscava. — Obrigado por permitir por tanto tempo que ficássemos em seu País. Vê se não se mete em problemas enquanto eu vou ali, Eru. — Brincou e deixou o restaurante para retornar a Forja.

HP: 3200/3200 | CH: 3050/3050 | ST: 00/07 | CN 000/400

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Nukenin A

Ter 13 Set - 23:18

HP: 2475/2475 - CH: 4200/4200 - ST: 00/07 - CJ: 400/400

INTERAÇÃO
PARTE III

ㅤㅤ– Não se preocupe, kazekage, há motivos maiores que esse a me motivarem a deixar o País do Vento, em especial o geográfico. Hakkasha acredita que estamos afastados demais dos outros lugares, e isso pode ser um empecílho aos planos futuros da Cabala, e eu partilho com ele esse pensamento. – explicou-a, recebendo em contrapartida os motivos que à levaram a se juntar à Hydra. Com toda certeza, o que quer que tenha neste Templo é muito importante... – Entendo seus motivos, e não, não cheguei a ver claramente do que se tratava o pergaminho que Hattori Shion carregava consigo, mas notei o símbolo de Kirigakure, isso notei. – Poderia Noboru está envolvido com à Hydra também...? Pelo pouco que conhecia do atual mizukage, era possível. Levou o copo de madeira mais uma vez à boca, para aliviar o apimentado gosto do molho servido a ele. A conversação entre os três ia estendendo-se, até um ponto em que a tigela à sua frente já se encontrava vazia, e o copo de água enchido pela terceira vez.

ㅤㅤCom assuntos mais pertinentes sendo pautas, até mesmo Izuku se enquadrou, começando a conta-los acerca de sua mais recente habilidade, uma que Eru tinha presenciado, no fatídico dia que conhecera seu suposto progenitor e destruíra também a caverna de Dokutsu no Kami. O tal Modo Eremita... Senjutsu. Tinha algum conhecimento sobre, uma vez que ele próprio era possuidor de algo similar. Kala... A marca da entidade lhe dava poderes que em muito se assemelhavam aos demonstrados pelo Lee quando em sua transformação sábia, com a diferença de que a do companheiro parecia-lhe mais pura. Menos corrompida. Talvez até mais poderosa... Inquietou-se em pensar.

ㅤㅤA bem da verdade, Kala era quase um fantasma errante para ele após o advento da Cabala. Até mesmo de seus pesadelos o demônio parecia ter sido extirpado, ainda que, conscientemente o Kaguya soubesse que ainda o tinha dentro de si, insidioso em algum lugar. Esperando um momento de fraqueza para intentar contra mim novamente...

ㅤㅤDeixou que Altria e Izuku continuassem a papear, enquanto apanhou um pedaço de papel, que sempre trazia ao bolso, e solicitou um lápis ou um pincel ao balconista do caliburn. O homem lhe emprestou um pincel. A carta que iria redigir seria entregue a Senki, informando ao jashinista os últimos acontecimentos acerca da Hydra, além do possível novo esconderijo da Cabala, e de solicitar o retorno do nukenin a Dokutsu no Kami, para que enfim partissem todos.

"Retorne o mais rápido possível ao esconderijo Dokutsu no Kami, e traga suas coisas e os seus se desejar, partiremos o mais rápido possível do País do Vento. A Cabala terá uma nova sede."

ㅤㅤConstatou ser o suficiente.

ㅤㅤ– Me deem licença. – pediu, levantando-se e indo até o externo do restaurante. A noite estava em ápice, já alcançando quase à madrugada. Com três rápidos selos de mãos e um leve mordiscar na ponta do polegar, fez surgir à sua frente um pássaro, um falcão de pequeno porte. O animal envergou suas garras em seu indicador.

ㅤㅤAcoplou a mensagem na pata da ave, que tinha como objetivo, seguir até o vilarejo em que ele e o Caçador de Imortais haviam se confrontado, sendo este também a morada atual do jashinista.

ㅤㅤ– Vá. – deixou que que alçasse voo, e assim que o viu sumir pelo céu noturno, regressou ao interior do estabelecimento.

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@mm

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Jōnin

Qua 14 Set - 11:08

”Sozinho? Izuku confia tanto assim em suas habilidades? Ele…” Pensou, observando o rapaz. De fato, Izuku Lee era um exímio guerreiro, e sua habilidade com os portões de chakra deixavam-no ainda melhor. Era válido dizer que em sua máxima capacidade, ele era melhor até mesmo que a própria sombra do vento. Tê-lo como um aliado foi um dos melhores feitos em vida da Nidaime. —— Vejo que está ainda mais forte após esses dois longos anos, Izuku-san. Torço para que lutemos lado a lado algum dia desses, quero vê-lo em seu máximo potencial. —— Relatou, sorrindo. A loira ouviu o que este disse acerca de um novo poder, chamado de arte eremita. O rapaz a explicou resumidamente sobre e, dissera que este podia ensiná-la caso suas kuchiyoses não o fizessem. —— Irei ver com Hakuja sobre isso, obrigado, Izuku-san. —— Respondeu. O rapaz tinha coisas a fazer com o ferreiro da vila, e por causa disso, pegou seus utensílios e disse que iria partir, antes, porém, estendeu a destra para a loira, num cumprimento. Altria respondeu o mesmo, e no processo, visou marcá-lo com seu Jutsu-shiki. —— Essa marca me permitirá ir ao seu encontro onde quer que esteja, Izuku-san. Minha habilidade me permite me translocar pelo tempo-espaço até alguma marcação desta. Eru tem uma na panturrilha, e agora, você também possui uma. —— Explicou, e deixou o rapaz partir.

Altria voltou-se à Eru, e entendeu o que este dissera. A taxa não era um problema, mas realmente, era um incômodo para a loira. Não gostava de cobrar de seus amigos, mas a ordem veio de seus superiores, e infelizmente ela não podia ignorá-los; eram os “verdadeiros” líderes do vento, afinal. Suspirou, tomou outro gole d’água e permaneceu em silêncio, esperando o retorno do rapaz. —— Nos encontraremos novamente em Konoha, então? Convide Lee para ir conosco, ele será uma ótima adição a “equipe”, e isso fará com que a Cabala ganhe mais reconhecimento. Eru, preciso ir atrás desse poder que Izuku citou, portanto, finalizarei nossa conversa por aqui. Agradeço por toda a ajuda que me dera; antes de ir embora do vento, passe no meu gabinete, lhe entregarei algo que irá ajudá-lo em sua partida. Agora, com sua licença. —— Concluiu.

Altria desapareceu em seguida, rumo a sua casa.

HP: 2205/2205, CK: 3340/3640.
Esta: 1/9

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staz blood

Nukenin A

Qua 14 Set - 22:48

HP: 2475/2475 - CH: 4200/4200 - ST: 00/07 - CJ: 400/400

INTERAÇÃO
PARTE IV

ㅤㅤNão mais do que alguns minutos após seu retorno, Altria iniciou suas despedidas, estava para partir. Eru também estava, precisava chegar até Sarón o quanto antes, verificar o andamento de sua ordem à Hakkasha, e como iam os preparativos para o êxodo. Que ele não tenha encontrado resistência, desejou. Youjumaru Senki também era uma de suas prioridades, há quase uma semana não tinha notícias do segundo Aspecto, e iria lembra-lo o que ele perdeu ao ser derrotado. É bom que tenha motivos plausíveis para esse tempo ausente. Passava-lhe despercebido, e Kaguya Eru não conseguia enxergar o quão possessivo havia se tornado, ou sempre tenha sido.

ㅤㅤ– OK. Passarei.

ㅤㅤAltria desapareceu em uma fração de segundos, alegando buscar o tal Modo Eremita que Izuku havia lhe confidenciado. Eru logo se levantou também, ajeitando as vestimentas para então partir.

ㅤㅤ– Estou de saída também, preciso voltar à Sarón, para resolver os preparativos. Gostaria de vir? – indagou ao amigo. – Se não quiser, ao menos me prometa que não se meterá em nenhum problema. Nada de brigas desnecessárias entendeu? E seja discreto. – ordenou, apanhando suas coisas e se dirigindo até à porta.

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AKCL

Tokubetsu Jonin

Sáb 24 Set - 13:20

Retornava ao Caliburn um bom tempo depois da ultima reunião com Altria e Kaguya Eru, portando a magestosa armadura negra que cobria todo seu corpo, a foice de lamina tripla em suas costas, e as mãos adornadas por um par de luvas douradas que servia como uma poderosa ferramenta para intensificar o poder de seus punhos. A presença obscura de Izuku em sua forma mais fria fazia com que os garçons imediatamente entrassem em alerta, mesmo que alguns reconhecessem seu rosto ao lado da Sombra do Vento. Izuku se sentou, apenas retirando a foice de suas costas e apoiando-a ao lado da cadeira, elevando seu indicador para chamar a atenção do garçom, mesmo que não precisasse, já que os olhos estavam todos voltados para si. — Uma porção de carne de porco assada, batatas e uma boa jarra de água, por favor. — Calmamente apoiou suas mãos na mesa, de forma a deixa-las expostas e livre de suspeitas. — É claro, senhor. — O homem se curvou após anotar o pedido e foi até a cozinha. Não demorou para que o cheiro do pedido de Izuku perfumasse todo o salão e a bandeja com o prato de carne assada fosse colocado a sua frente. Agradeceu com um sorriso e aceno de cabeça, tomando os hachi com a canhota e comendo lentamente, limpando a gordura da boca com um papel e goles d'agua. Após comer, chamou o garçom para acertar a conta. — É por conta da casa, senhor. Amigo da Kazekage-sama não paga... — Sua voz tremula exibia o medo, mas Izuku apenas sorriu gentilmente. — Fico muito grato. Até um outro dia. — Levantou-se e partiu dali.

HP: 3200/3200 | CH: 3050/3050 | ST: 00/07 | CN 000/400

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Usados:

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Myrddin

Jōnin

Sáb 24 Set - 21:16

Seguiu rumo ao restaurante, em busca de saciar a fome que sentia após um árduo dia de trabalho. O caminho pelas tortuosas ruas de Sunagakure faziam Altria pensar no que deveria comer, porém, não fazia ideia, estava com fome, muita fome. Enquanto partia para o local, foi abordada por um homem que deixou-lhe um pequeno bilhete, e logo partiu. Altria abriu para vê-lo e franziu o cenho: havia sido convocado para a folha. Suspirou, e continuou a caminhar rumo ao restaurante, e foi quando viu Izuku sair pela porta do mesmo, porém, a loira impediu o rapaz de partir de fato, gritando seu nome enquanto se aproximava. —— Oi, Izuku-san. —— Falou, chegando próximo do rapaz. Pôs a destra sobre o ombro do rapaz e o puxou para dentro do restaurante novamente, queria conversar sobre alguns assuntos. Antes, porém, encontrou um lugar um pouco isolado das pessoas para tal, e se sentou, esperando que o rapaz também o fizesse. —— O mesmo de sempre e algumas carnes picantes! —— Disse a atendente, com um largo sorriso na face.

Quando ficou só com o homem, sua expressão facial mudou, tornou-se séria, como de costume. —— Izuku-san. Quanto à Hydra, já fui convocada, então creio que Eru também tenha sido chamado. Você quer ir conosco? Nós… precisamos da sua força. —— Concluiu, e esperou pela resposta do homem. Quando a atendente tornou a se aproximar com a refeição da loira, esta mudou o semblante novamente, tornando-se mais amigável. —— Obrigada! —— Finalizou, e começou a comer.

HP: 2205/2205, CK: 3640/3640.
Esta: 0/9

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