[Capitulo] Ossos do oficio

[Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 2/3/2022, 15:39

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Trabalho x VidaAs tarefas de um kage, ainda mais de um recém renomeado ao cargo, são extremamente maçantes, pilhas de documentos preenchem sua mesa e ao arredor, desde solicitações de missões até a fichas dos aprovados e reprovados shinobis das demais patentes existentes da vila, porém, se for bem observadora, poderá notar que muitas destas tarefas são de sua responsabilidade de forma indireta, ou seja, os demais funcionários do gabinete estão se aproveitando da possível inexperiência da recém chegada.

Porém, até o segundo ser mais importante de Suna, possui seu momento para descanso e afazeres particulares, basta ela decidir se realmente precisa ou não.

— Vejo que esta atarefada, mas creio que estas informações lhe será útil. - dizia o imortal se aproximando até a mesa da Kazakague — Um passarinho me contou, paradeiro de um Uzumaki nos arredores de Suna, para ser mais especifico, em uma caverna ao sul. Mas infelizmente o sujeito é um mercenário de uma vila desconhecida, não vejo problema se formos juntos, mas ai quem decide é vossa senhoria. - ele dizia de forma sarcástica, aguardando alguma resposta de sua aprendiz. — Dizem que ele tem conhecimento com chakra natural e se diz praticante do Ninshu, tsc, tinha que ser religioso mesmo para essas piras.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 3/3/2022, 09:48

Antes de ser encontrada no gabinete, Altria estava em casa, sentada em posição de lótus, meditando e tentando aprimorar aquilo que seria Ninshu. Era claro que a mais nova líder da areia estava em busca de se fortalecer o máximo que podia para proteger sua vila e seus amigos, então não era estranho vê-la em seus momentos vagos fazendo a mesma coisa de sempre: treinando. A manipulação da energia era uma coisa fácil de se fazer, para ela, ainda mais. Seu vasto conhecimento acerca do Ninjutsu, manipulação elemental e tudo dessa vertente faziam-na ainda mais impressionante do que realmente era, pois somado a tudo isso, ainda era um prodígio e um gênio. Altria era, de fato, uma mulher impressionante, dedicada, e forte, que alcançou seu sonho em pouco mais de um ano. Sua ascensão à chunin foi rápida, e mesmo que em toda sua carreira houvesse perdido uma única batalha, ela aprendeu com isso, cresceu, e se fortaleceu, e era por conta desse erro que ela se tornou o que é hoje: dedicada. A materialização da energia era contínua, intensa, e a jovem de cabelos áureos não parou enquanto não sentiu que havia fortalecido suas habilidades para com o Ninjutsu. O treino era intenso, mas ela sabia disso; não desistiu, pelo contrário, estampou um largo sorriso no rosto e treinou toda a noite para se fortalecer.

[...]

A manhã seguinte foi difícil. Altria se manteve acordada durante toda a noite, e isso causou nela um estado de sonolência complicado. A jovem estava dentro do gabinete, lendo mais um monte de arquivos e deixando tudo em dia uma vez que era seu trabalho, mas a cada cinco pastas lidas, ela tirava cinco minutos de sono. Era complicado, mas era seu trabalho, era o que ela queria e o que almejou durante toda a vida. Infelizmente, ou felizmente, Altria era dedicada e por mais que estivesse cansada, teria de trabalhar, mas antes, por ela mesma ser sua própria chefe, tirou um cochilo mais demorado do que o anterior, isto é, até seu mestre entrar em seu gabinete e acordá-la.

—— Informação útil, é? Realmente, foi uma boa informação, felizmente irei averiguar; mas antes de irmos, o que você sabe sobre os Uzumakis? —— finalizou, arqueando a sobrancelha enquanto fitava seu sensei. Altria não sabia muito sobre o clã Uzumaki, e sempre ficou curiosa acerca deste; ela mesma não sabia se fazia parte ou não, apesar de possuir uma habilidade que remetia à eles – suas correntes – e isso era um tanto estranho. Ainda sim, a loira se levantou, deixando os papéis de lado e se espreguiçando, indo até as janelas de seu gabinete, observando o vilarejo abaixo de si. Sinto falta de não ter responsabilidades. Dois dias e já estou cansada disso. pensou, olhando o próprio reflexo: seu rosto estava cansado, e com olheiras enormes, mas ainda sim, a mulher estampava um largo sorriso. Eu consegui. murmurou, inaudível à seu mestre. Altria virou, e encarou o homem, começando a andar em direção a porta.

—— Vamos. —— concluiu, saindo do gabinete.

A loira desceu o lance de escadas com agilidade, cumprimentando todos aqueles que via pela frente. Manter a amizade com seus subordinados era algo que ela gostava, era simpática afinal. Zorojuro, porém, era um homem mais antipático e velho, o total contrário de sua aluna. —— Oi, Zoro-san, onde você descobriu essa informação? Chakra natural é algo que eu descobri há pouco tempo, para existir outros assim… quem sabe o que há lá fora. Você acha que ele é forte? Mesmo sendo um mercenário ele podia ser de grande ajuda para nós. Estamos com pouco poderio militar, qualquer ajuda é bem-vinda… espero que ele não seja um lunático e sim uma pessoa racional, do contrário, seria uma pena matar alguém com a mesma habilidade que eu, não acha? —— finalizou, caminhando em meio as ruelas de Sunagakure. Altria portava o longo chapéu de Kazekage, assim como o manto em seus ombros com o Kanji escrito “Nidaime”, a jovem era bem quista por todos, e era agradecida por isso. A passos lentos, ambos chegaram no portão, e Altria aguardou seu mestre apontar para a direção que deveriam seguir.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 4/3/2022, 07:53

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Lugar suspeitoZoro não tinha conhecimento sobre o clã de sua pupila, mas esta disposto a ir atrás de informações para poder ajuda-la, visto que a mesma demonstra grande interesse sobre suas origens sanguíneas.

— Não sei ao certo sobre seu clã, mas creio que poderemos obter respostas com aquela sujeito na caverna. Sobre esta informação, bem... - ele pigarreava e olhava de canto, até voltar a atenção para a kazekague — Vai por mim, é perda de tempo querer saber, mas estou disposto em ajuda-la, então vamos.

Após passar os portões da vila, a viagem até a caverna se tornou densa, devido as tempestades de areia - algo comum no pais do vento - mas assim que ambos conseguisse atravessar, chegariam finalmente no local onde se encontra o suspeito Uzumaki.

A caverna encontra-se bem iluminada, por tochas nas paredes a cada cinco metros uma da outra, em um corredor longo e extenso, que leva até uma área de aproximadamente 10m². No centro há um amontoado de carvão, com um suporte de aço para pendurar panelas - se chegar próximo poderá notar uma leve temperatura - no canto direito uma esteira com algumas ferramentas ninjas ao redor, todas alinhas sobre um pano, ao lado há uma uma espada se assemelha a uma katana típica, tem um tsuba retangular de bronze com um desenho irregular, e uma alça e bainha vermelhas e, na parede próximo há um kimono preto pendurado. Do lado esquerdo há uma rocha de aproximadamente 2m² com 1m de altura, como se fosse um altar, onde há alguns utensílios de cozinha enferrujados. E a frente há uma pequena fenda, que infelizmente encontra-se sem iluminação, mesmo se aproximando nada poderá avistar do outro lado, a não ser que queira ultrapassar.

— Vamos ficar atento! - o mestre já havia sacado sua espada antes mesmo de adentar o local, caminhando em passos lentos e mantendo-se atento ao seu redor — Parece não ter ninguém por aqui, a não ser que esteja naquela fenda, onde quer que aquilo leva - disse preocupado.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 4/3/2022, 10:26

Altria estava inquieta desde o início dessa missão. Não sabia o porquê, mas estava, algo em sua cabeça dizia para a mesma que problemas iriam ocorrer, mas ela não queria problemas, afinal, só estava atrás de informações sobre seu clã e em como aprender a utilizar do seu Senjutsu enquanto em movimento. Mal havia se tornado uma líder e já tinha de lidar com problemas desse tipo. Saco… pensou, fitando seu mestre enquanto este dava uma desculpa qualquer para se livrar da pergunta de sua superior. Altria deu de ombros, não adiantava forçar Zorojuro, mesmo que ela fosse sua líder, ele ainda a tratava como uma pupila – que de fato ela era. Ambos shinobis perpassaram a gigantesca fenda de Sunagakure, deixando-a para trás até que não mais pudesse ser vista.

As tempestades no grande deserto do vento eram tão frequentes que não mais incomodavam Altria, ou mesmo seu mestre. Já estavam tão acostumados com aquilo que sabiam como desviar e passar pela mesma sem dificuldade, não fazendo-as atrapalhar seu percurso. Ainda sim, o local era meio distante, e a viagem foi um tanto quanto longa. —— Zoro-san… você acha que eu conseguirei deixar a vila tão forte quanto já foi um dia? —— Indagou Altria, engolindo a seco enquanto fitava o homem. Não tão longe dali se encontrava o local que Zoro havia dito, e ambos apertaram o passo para chegar lá.

[...]

Poucos minutos depois, ambos chegaram na tal caverna. Diferente das demais, esta não era tão escura quanto deveria, pelo contrário, era iluminada. Archotes estavam presos nas paredes, diversos deles, um ao lado do outro a uma distância de cinco metros num corredor um tanto extenso – cerca de dez metros adiante. Zorojuro havia sacado uma de suas lâminas, e dito para Altria se atentar a um possível embate. A jovem de cabelos áureos deu dois passos para trás, e parou para reunir energia natural; infelizmente, para ela, ainda era necessário ficar parada para tal feito. A jovem suspirou, e assim permaneceu, atenta ao seu redor enquanto absorvia para si a energia natural presente na localidade.

—— Zorojuro-san… antes de avançarmos, espere eu reunir a energia natural. Preciso evoluir esta ao ponto de conseguir usar enquanto em combate, sem a necessidade de permanecer imóvel igual estou neste momento. É um tanto complicado, mas espero que entenda. —— finalizou, abrindo um largo sorriso para seu mestre. Altria, querendo ou não, estava a mercê de sua própria habilidade, e a única coisa que ela poderia fazer até então era aguardar e reunir a energia para adentrar tal modo e adquirir uma percepção melhorada, assim como a capacidade de sensoriamento.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 5/3/2022, 15:28

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O UzumakiDurante a travessia da tempestade de areia, Zoro diz que sua pupila tem muito a aprender ainda e evoluir, apesar de não ter tanto conhecimento sobre Tobirama - seu antecessor ao cargo de Kazekague - sabia que o sujeito era forte quanto diziam.

Na caverna a garota decide por iniciar um treinamento em um momento que não era próprio para tal, visto que estão adentrando um território desconhecido e possivelmente de um inimigo.

— O que cê ta fazendo garota? - cochichou seu mestre, fazendo uma careta de espanto.

— Creio que ela esteja tentando reunir energia natural enquanto se movimenta! - uma voz máscula e roca ecoava no local.

— Quem esta ai?! - Zoro questiona, preparando-se para se defender e/ou atacar.

— Eu quem deveria perguntar isso e complementar, o que querem aqui na minha casa? O que devo para uma visita tão ilustre de vossa realeza Altria. - dizia em um tom sarcástico.

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Não demorou para uma sombre surgir de dentro da fenda da parede, até surgir um sujeito de olhos castanhos e longos cabelos carmesim, em um rabo de cavalo alto, sua parte superior do corpo está coberta de tatuagens tribais, que cobriam todas as costas, grande parte de seu peito masculo, extremidades e até grande parte de sua testa. Esta trajando apenas uma calça preta e caminha com os pés descalços.

— Me chamo Renji Uzumaki, se deseja realmente reunir energia natural, assim como absorver enquanto esta parada, sua mente deve permanece da mesma maneira, ou seja, livre de pensamentos e estímulos banais - ele olha para Zoro com um olhar sínico, em seguida com uma risadinha para a kazekague — Bom, após esta aula, creio que vou ter que mandar a conta para o gabinete. - ele gargalhava enquanto vestia seu kimono preto, em seguida sentando-se sobre a esteira de palha, onde começa a limpar a lamina de sua espada peculiar, como se não estivesse se importando com a presença dos intrusos.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 5/3/2022, 16:36

Zorojuro havia citado a sombra do vento anterior, o que havia desaparecido sem deixar quaisquer vestígios. Altria não sabia quem ele era, ou o quão forte era, mas se seu mestre falou que o homem era tão forte quanto falavam aos sete ventos, a mesma não podia perder para o mesmo; era necessário crescer ainda mais e superá-lo, nem que a mesma dedicasse toda a sua vida para fazê-lo, é claro, tudo em prol de seu próprio vilarejo. Dali para frente, superar seu antecessor era um de seus objetivos, tal qual tornar Sunagakure a potência que outrora já foi.

Altria permanecia de olhos fechados, desligada do mundo, apenas atenta à energia que a circundava e mais uma vez, a inundava. Seu mestre a indagou sobre o que ela estava fazendo, mas um terceiro respondeu-o. Instintivamente os olhos da loira se abriram, e a energia outrora adquirida já havia sido armazenada; Altria levou a destra até o cabo da lâmina negra, mas não a sacou, apenas deixou o mesmo repousando sobre a mesma. Zoro indagou sobre quem seria a pessoa ali, mas o mesmo não respondeu de imediato, pelo contrário, tratou o Jonin com sarcasmo, se revelando das sombras em seguida.

—— A conta será paga, caro Renji Uzumaki. Lhe agradeço por este ensinamento, o colocarei em prática daqui em diante. Altria deu dois passos à frente, fitando o homem que havia posto o kimono escuro e agora limpava sua lâmina dentada. —— É um espadachim, senhor Renji Uzumaki? Ouvi falar sobre você, mas não fui informada que também era um praticante de tais artes, me disseram que é um Uzumaki, o que me confirmou, e um exímio usuário de energia natural, o que também me confirmou. —— finalizou, retirando a destra da lâmina, observando o homem com seus grandes olhos verde-esmeralda. Altria permaneceu parada, imponente, enquanto seu anfitrião realizava seus afazeres sem quaisquer problema com a presença dela ou de seu companheiro. A segunda sombra do vento não baixou sua guarda, mas permaneceu inerte, apenas observando o homem por um longo minuto antes de retomar a fala.

—— Venho até você para descobrir mais sobre o clã Uzumaki e sobre as habilidades para com a energia natural, e como você me ajudou, espero que eu também possa ajudá-lo de alguma forma que não prejudique a areia. —— concluiu, iniciando uma caminhada de um lado para o outro, enquanto visava absorver a energia natural. Altria, felizmente, era uma só com a natureza, então não deixar-se atingir com estímulos banais e pensamentos desnecessários era tarefa fácil, afinal, foi assim que aprendeu com a serpente anciã. A energia adentrava o corpo da Kazekage, e a mesma a sorvia e a aprisionava de forma eficaz, ou pelo menos era o que tentava.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 6/3/2022, 22:37

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Informações afrontosasRenji continuava a alisar a lamina de sua espada peculiar, enquanto escutava as palavras da sombra do vento, realmente não se importava com a presença da dupla, não se intimidava facilmente e se garantia em caso de um conflito com ambos, lógico que isso iria ocorrer por parte deles, pois não tinha desejo nenhum de um embate, ainda que estivesse em vantagem territorial.

— O que eu sei sobre o clã Uzumaki... que são uns bandos de filhos da puta! - ele gargalhava após ditar de forma sarcástica — Entenda vossa excelência, mas se quer me ajudar, faz o favor de se retirar daqui e nunca mais voltar, não tenho muito interesse de ser professor de ninguém não, ainda mais de outro Uzumaki imundo.

— Olha só como se dirige a kazekague maluco, ta querendo morrer? - Zoro segue caminhando em direção ao sujeito.

— Seu fosse você, parava exatamente onde está, a não ser que deseja morrer? - o espadachim alertar ao outro que ligeiramente para a poucos metros de Renji.

— Maldito, você só pode estar blefando! Que droga! - mesmo irritado, Zoro não arrisca e se mantem imóvel, não podia contar com a sorte, ainda mais que não se encontra sozinho, tinha que garantir a segurança de sua pupila

— Eu sou objetivo e claro no que falo, a não ser que sejam surdos, espero que não. - ele se levanta e olha atentamente nos olhos de Altria, respira profundamente antes de falar — Os Uzumakis foram um clã de destaque em Uzushiogakure, mas desde sua dissolução, a maioria de seus membros conhecidos se refugiaram em Konohagakure e logo se disseminaram entre as cinco grandes nações. Sei que alguns do clã possuem certa aptidão com técnicas de selamento, mesmo que o processo de execução fosse severo e outros herdam uma capacidade de cura avançada, que pode até mesmo curar os próprios ferimentos ou até mesmo curar e revitalizar os outros ao permitir que esses consumam seu chakra, sendo este processo um tanto quanto ... desconfortável. Isso é tudo que sei, posso ajudar em algo mais? Vossa excelência! - ele sorria de canto, com um semblante sereno e um tanto que macabro — Agora eu tenho minhas dúvidas, como um Uzumaki não conhece sequer o seu próprio clã? Por acaso sua mãe também foi uma cadela? - ele gargalhava.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 6/3/2022, 23:21

Altria era bem quista por seu povo, e apesar de tudo isso, ainda havia alguns desgarrados que sentiam repulsa pelo clã a qual ela pertencia tal qual o homem à sua frente, e isso a deixava nitidamente triste. Por quê? pensou consigo mesma, tentando entender o motivo de tanto ódio para com o próprio clã. Altria pensou em falar algo, mas Zorojuro a impediu ao tomar a frente, falando asneiras para o homem que continuava a limpar sua lâmina. Ambos rapazes mais pareciam crianças do que qualquer outra coisa, mas a mulher sabia que impedi-los seria perda de tempo, todavia, ergueu a mão para Zoro, ordenando-o que parasse a discussão. Renji, por outro lado, deu de ombros e continuou seu diálogo, explicando sobre o clã Uzumaki, e no fim, desdenhando da mãe da sombra do vento. Altria revirou os olhos, soprando a franja de seu rosto.

—— Temo não poder ir embora, Renji-dono, tenho algo pendente com você. Seu auxílio anterior foi-me útil, porém, temo que preciso de uma melhor explicação para dominar a energia natural enquanto me movimento, assim como você faz, se a informação que possuo está correta. —— A Kazekage limpou a garganta, retomando a oratória em seguida. —— Quanto ao nosso clã… Meus pais faleceram antes de eu possuir idade o suficiente para aprender sobre nossa linhagem; não, Renji-dono, minha mãe não era uma cadela, ela apenas faleceu antes do tempo. Agradeço a breve explicação, mas estou intrigada: por qual razão possui tamanho ódio com vosso clã? —— finalizou em tom brando, sendo amigável com o nukenin.

Quanto a energia natural, a Kazekage ainda estava se movimentando de um lado para o outro, tentando absorver enquanto mantinha a conversa e o movimento; apesar de ter se tornado uma só com a natureza, ainda lhe faltava a capacidade de absorver o chakra natural em movimento, o que era exatamente o que ela estava treinando. A serpente anciã não a ensinou, e isso foi algo um tanto quanto decepcionante para a jovem, então, estar ali numa caverna qualquer com um rapaz de sua linhagem era meio desanimador, ainda mais pelo fato deste não estar disposto a ensinar à jovem Uzumaki. —— Renji-dono… Conte-me sua história, e me diga por qual razão possui tanto descontentamento com a vila, e comigo. Creio que não seja pedir demais, certo? Sou toda ouvidos, caso deseje explicar sua situação. —— concluiu, ainda caminhando de um lado para o outro enquanto aprisionava a energia natural dentro de seu pequeno corpo, sorvendo-a no mesmo e gradualmente melhorando suas capacidades.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 7/3/2022, 20:34

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Será que arregou?Renji começava a se irritar com aquela movimentação desenfreada da garota, ainda mais por notar que esta fazendo tudo errado, tinha feito um voto consigo mesmo no passado e a jovem por algum motivo conseguiu destrancar esse cadeado em seu coração, seria as palavras da kazekague e/ou suas atitudes?

— Não tenho raiva da vila e nem com você criança, meu ódio profundo é pertencer a esse clã asqueroso, diferente de você, eu presenciei a mote dos meus pais, o único que mereceu foi aquele maldito do meu pai, pois este eu mesmo fiz questão de executar, tinha oito anos de idade quando degolei sua cabeça com uma faca de cozinha, após ele ter esmurrado minha mãe a ponto de ela falecer - o sujeito apresenta um semblante cabisbaixo, diante de sua indignação — Olha, ficar se movimento de um lado para o outro não vai te ajudar em absorver energia natural, você primeiro precisa ficar parada em estado de meditação, sente a energia fluindo ao seu redor e tente achar o movimento que ele realiza, quando conseguir encontrar essa direção, você deve alinhar seu chakra com este mesmo movimento, quando ambos estiverem alinhados, você irá conseguir absorver pulando, saltando, virando, até dando um tabefe nessa cara feia dessa cara ai. - ele se refere a Zoro, que não se importa com o comentário hostil.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 8/3/2022, 08:50

Altria parou subitamente ao ouvir a história do garoto de cabelos vermelhos. Era comovente, e apesar da similaridade entre os dois, ambos tomaram um rumo completamente diferente na vida. Altria era uma guerreira e líder do vilarejo da areia que não sabia nada sobre seu clã, já Renji era um mercenário que odiava o mesmo; similares, mas ao mesmo tempo, totalmente diferentes. Claro, não era fácil lidar com violência, ainda mais quando vem de alguém que devemos estimar, mas se chegou ao ponto do rapaz se tornar um patricida… —— Meus pêsames, Renji-dono. Sua mãe não merecia tamanha atrocidade, e você era só uma criança na época. Eu perdi meus pais, mas minha memória se foi devido ao trauma, mas também sinto falta de minha mãe algumas vezes. —— disse, fitando o homem cabisbaixo. —— Me pergunto como seria nossa relação hoje em dia. —— finalizou, ainda fitando o homem. Renji, porém, retomou a petulância e o ar arrogante de outrora, dizendo para a Uzumaki que ela estava fazendo tudo errado no que tangia a absorção de energia natural em movimento, e apesar de não querer ser seu professor, foi, mais uma vez, e a explicou de como funcionava o controle da energia natural em movimento.

Altria o ouviu atentamente, e aproveitando que já estava inerte, assim permaneceu. Todavia, fechou os olhos, sentindo a energia ao seu redor. Os movimentos que a mesma fazia eram suaves, brando, e Altria sabia disso. A garota respirou fundo, ainda de olhos fechados, e sentiu o movimento que a energia realizava, a direção à qual ela ia, e com destreza, uniu seu chakra ao mesmo movimento, alinhando-os e os tornando uma só energia. A garota abriu os olhos, observou seu mestre por alguns segundos, e depois Renji, também por alguns segundos, e sorriu. A energia natural e Altria tornaram-se uma só, e nada mais; elas estavam sincronizadas, alinhadas, em perfeita harmonia. Altria retomou os passos, mas dessa vez, não tentou absorver a energia “à força”, mas sim calma e lentamente, seguindo o mesmo ritmo que esta possuía. Em poucos segundos, a Pendragon fez o que outrora demorava um longo minuto; a energia absorvida era tão abundante que as reservas naturais da jovem quase se completaram, por sorte, Altria parou de absorvê-la.

—— Renji-dono, obrigada. Sem seu conhecimento, hoje eu não seria capaz de realizar a absorção do Senjutsu em movimento. E sinto muito por seu passado, mas temo que não possa culpar todos os Uzumakis por um caso isolado; se eu puder lhe ajudar de alguma forma, saiba que pode contar comigo, isto é, desde que não prejudique a areia e o país do vento de certa forma. Você, Renji, é bem vindo em meu vilarejo quando quiser, inclusive, lhe convido para tornar-se um ninja do mesmo, basta se dirigir ao quartel general da areia e se apresentar a meu comandante que ele irá lhe avaliar e designar um cargo para você. —— concluiu, afável. Altria permaneceu na caverna, no aguardo de uma resposta do rapaz, todavia, a mesma voltou os olhos para seu mestre. —— Para onde agora? —— Indagou por fim.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 9/3/2022, 16:52

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Cristais de VentoEsta foi a primeira vez que Renji se sentiu confortável na presença de alguém após anos, ao mesmo tempo que este se demonstrar se importar contigo de certa forma, tanto nas atitudes e quanto nas palavras, a kazekague além de se mostrar solidaria, também esbanja uma imensa humildade para contigo, comportamentos este nunca esboçados pelos demais durante sua vida, até este momento.

— Altria-sama, não vejo como um vagabundo como eu possa lhe ajudar? - ele dizia cabisbaixo — Eu estou sendo caçado por sua vila, por furtos de alimentos e assassinato do meu pai, infelizmente não poderei retornar a Suna e se um dia realmente isso for possível, creio que irá pegar muito mal a senhorita ser visto comigo, ainda mais uma recém kage nomeada. - ele caminha até sua esteira e pega um maço de cigarro, retira um e o posiciona entre seus lábios no canto esquerdo da boca, em seguida ascendendo-o, após uma tragada, libera a fumaça junto ao um inspirar aliviado — Espero que não se incomodem, mas falar sobre esse assunto, me deixa nervoso. Fazia quase um mês que estava sem fumar, mas lembrar das coisas que eu passei e ter esperança de um dia retornar a vila, mesmo sabendo que não há chance alguma, fico tenso.

— Você pode até ser procurado, mas teve suas razões - disse Zoro, se aproximando no sujeito, após guardar sua espada — Prazer Renji-san, me chamo Zorojuro. - ele estende a mão a frente, para o outro.

— Eae! - o ruivo o comprimenta com um aperto de mão — Quer um trago?! - ele oferece um cigarro para o espadachim, que recusa com a palma da mão — Tudo bem.

— Não sei Altria, mas tem algo sim que você pode ajudar. Investiguei por conta própria - Zoro olha para sua pupila brevemente e continua — Suspeito que a vila possui alguns ninjas corruptos.

— Isso é normal cara, em toda vila tem. - o uzumaki diz em um tom debochado, com um sorriso sarcástico.

— O ponto é o seguinte, você deve conhecer os subúrbios da vila, eu andei por lá, mas digamos que eu sou uma figura conhecida, tanto por meus feitos quanto por ser mestre da kazekague. Creio que há uma forma sim, de você limpar seus crimes e se tornar um ninja de Suna.

— Como? - o rapaz se mostra interessado

— Me ajude a entrar em um possível cassino clandestino, fiquei sabendo que o lugar é so fachada, para um cento de fabricação de cristais do vento.

— Só pode estar de sacanagem? - tamanha a surpresa, que Renji arremessa o cigarro ao chão próximo de seu pé, e o apaga com a ponta do dedão — Achei que essa merda tinha acabado.

— Pois não, vejo que por sua surpresa, você teve algum envolvimento com isso, estou certo?

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 9/3/2022, 21:21

—— Você não é um vagabundo, Renji-dono, você apenas é um jovem mal interpretado pelo povo de Sunagakure. Se eu estivesse em seu lugar, teria feito o mesmo e não me arrependeria, como sei que não se arrepende. Não se incomode em como eles me verão, uma força a mais para o poder militar de Sunagakure sempre será bem-vinda. —— Respondeu, ainda fitando o rapaz enquanto este mantinha-se cabisbaixo. De súbito, o rapaz se levantou, indo pegar seu maço de cigarros, acendendo-o e tragando a fumaça tóxica para seus pulmões para posteriormente a expelir. Este rapaz… Altria pensou, ainda o observando com seus grandes olhos verde-esmeralda. Renji pediu desculpas pelo fumo, mas Altria deu de ombros, Zoro, por outro lado, se aproximou após guardar sua lâmina, estendendo a mão para o mesmo num gesto amigável. A Kazekage sorriu, agora observando ambos os homens confraternizando um com o outro. Isso é bom. pensou, ainda os observando.

Enquanto a líder da areia os observava, quieta, Zorojuro repentinamente chamou seu nome, dizendo-na que esta poderia ajudar o rapaz a ingressar no vilarejo sem quaisquer problemas. A loira arqueou a sobrancelha, escutando atentamente as palavras de seu mestre. Ninjas corruptos… a loira pensou, e Renji corroborou a fala de Zorojuro. Se de fato existia, estes deveriam ser expurgados da mesma. Zoro continuou seu diálogo enquanto a mulher prestava atenção.

Após alguns minutos, o silêncio se instaurou. Altria interveio, porém, para descobrir o que eram aqueles tais cristais do vento. —— O que são os cristais e onde está localizado este cassino? —— a voz doce de outrora deu lugar a uma voz mais rígida, como a de uma líder. A mulher permaneceu encostada na parede atrás de si, esperando uma resposta. —— Como iremos proceder para lidar com este cassino? Invadir não é uma opção vide que você pretende se infiltrar, Zoro-Sensei. E você, Renji-dono, se teve envolvimento, sabe como ir e vir deste lugar, estou correta? Se sim, nos ajude e eu lhe prometo que a areia irá recebê-lo de braços abertos. Seu passado não lhe condenará, garoto. —— finalizou, imponente.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 10/3/2022, 19:31

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DecisõesERenji e Zoro se entreolharam por um breve momento, assim que a kazekague questiona sobre os cristais da névoa, o mestre da garota se mostrar um pouco desconcertado, como se estivesse falado algo na empolgação e que não deveria, já Renji apenas deu de ombro e olhou para Altria.

— Droga! É um cristal alucinógeno, feito de uma areia encontrada em lugares específicos no deserto de Suna, apesar de seus efeitos causarem alucinações, em grandes quantidades pode matar a pessoa, além das mortes daqueles que são "obrigados" a localizarem e buscarem esta areia, onde poucos retornam e logo falecem pelo contato excessivo desta substancia em seus corpos.

Eles permanecem calados, aguardando quem sabe alguma atitude da sombra do vento, mas antes Zoro busca também se pronunciar momentos depois.

— Altria, se realmente vai querer ajudar, saiba que essa missão deve-se realizar com poucas pessoas, ou seja, minha intenção era ir até este cassino acompanhado do Renji, logico que disfarçadamente, mas se deseja combater esse esquema... saiba que eu apoio a decisão que for tomar.

Independente da decisão da kazekague, Renji e Zoro irão informar a garota sobre a localização do cassino, os atalhos no subúrbio e quem deveriam procurar, logico que o vagabundo sabia muito mais que os dois ali presentes.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 11/3/2022, 18:39

Era óbvio que ambos os rapazes não queriam envolver a líder do vilarejo naquela questão, mas, ela deveria ser envolvida, afinal, se tratava de seu vilarejo e não de outro. Era sua reputação em jogo; mal havia sido aceita no cargo e deixaria passar corrupção e desgraça? Não, é óbvio que não. Altria não era assim, nunca foi, a garota não iria fazer vista grossa para a clara corrupção de Sunagakure. Renji, porém, teve uma atitude que impressionou a garota, diferentemente de Zorojuro, que permaneceu estático até então.

—— Um cristal, então? Não vai ser fácil lidar com isso, mas irei ajudá-los. Contem comigo. —— concluiu, ouvindo então a fala de seu sensei. A garota arqueou a sobrancelha e permaneceu em silêncio por um longo minuto, pensando no que iria fazer para entrar disfarçada no local, mas, não teve uma ideia clara sobre isso. Suspirou, então, observando ambos os homens sentados na caverna. —— Vocês tem alguma ideia de como adentrar o local? Sem causar balbúrdia, é claro. Nosso propósito é se infiltrar neste cassino e desmantelá-lo de dentro para fora, o que não deve ser um problema para nós três, concordam? —— Finalizou, fitando-os. Independentemente da resposta destes, Altria aguardou cerca de alguns minutos antes de partir para fora da caverna, rumando então até o desconhecido.

[...]

O cenário desértico de outrora agora era substituído pelo vilarejo de Sunagakure, mas a parte pobre deste. A segunda sombra do vento havia parado no topo de um edifício, juntamente dos dois companheiros que trouxe consigo, observando o local que deveriam adentrar lá embaixo; Altria sabia que ir pela porta da frente seria difícil, ela era bastante conhecida no vilarejo; usar uma técnica básica provavelmente seria útil, mas não podia arriscar ser pega estando disfarçada. Suspirou, ainda observando o local de cima. —— Renji-dono, tem alguma informação útil sobre como podemos entrar ali? Qualquer informação é bem-vinda, na verdade, e aparentemente você conhece esse local melhor do que eu e Zorojuro. —— disse, ainda com os olhos verde esmeraldas focados em seu objetivo. A garota aproveitou do momento parada e absorveu mais energia natural, mas não entrou em seu modo sábio, ainda.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 11/3/2022, 21:44

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DecisõesRenji propôs a ideia da garota ao menos utilizar alguma técnica ou algum disfarce, mas mantendo a aparência feminina, ela teria que caminhar ao lado de um dos rapazes, se passando por uma garota de programa, Zoro ficou invocado com a ideia do vagabundo, discordando com unhas e dentes o plano absurdo do rapaz, olhando para Altria na esperança de que ela não aceitasse a o plano dele e que sue plano seria mais seguro, onde ela iria adentrar o subúrbio como a kazekague, a fim de transmitir ao povo que a auto gestão esta se importando com eles.

— Cê ta ficando louco? - o ruivo questiona, demonstrando uma certa preocupação e irritação em sua fala — Se ela realmente quer realizar essa tarefa, terá que ser do meu jeito, nada melhor que um ser defecante como eu, para saber as merdas daquele lugar.

— Altria jamais iria se submeter a tal atrocidade, você ta ficando maluco? Confesso que achava que você era um cara que podia ser perdoado e respeitado, mas com seus comentários, tudo caiu por terra. - o espadachim também se irritava, ficando eufórico.

— Se alguém tem que decidir é ela, minha opinião ainda é que ela ficasse no gabinete em proteção e nós dois realizarmos esta missão.

— Isso vou ter que concordar contigo, mas ela se propôs a ajudar, conhecendo bem minha aprendiz, ela vai querer ir até fundo nessa questão.

Eles aguardam qual alternativa a jovem irá tomar, sua escolha pode ou não ocasionar em tremendas consequências para seu mandado como kage e seu status perante toda a vila.

[...]

Enquanto isso, nos andares inferiores do cassino clandestino, uma remessa estava prestes a terminar de ser preparada para ser exportada, a caminhonete conduzida por quatro cavalos militares, aguardam em um armazem escuro e escondido atrás do edificio, onde iriam partir por volta de duas horas, com isso, a segurança aumentava no ambiente interno e externo de ambos estabelcimentos, com nunkenins infiltrados e shinobis corruptos, disfarçados de locais e funcionários do local.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 11/3/2022, 23:05

As alternativas não eram fáceis, e Altria sabia disso. Transformar-se numa garota de programa ou ir até lá com o pé na porta, usando de seu cargo para se impor e descobrir todo tipo de corrupção que estava acontecendo ali. A garota, porém, ponderou por algum tempo, imaginando qual seria a melhor abordagem para aquela ocasião; suspirou, sem resposta. O silêncio permeou por alguns minutos e então, a jovem de cabelos áureos trouxe a resposta para os homens à seu lado. —— Irei com Renji. Zoro-sensei, fique aqui averiguando o local e avance assim que ouvir o sinal feito por nós dois. —— disse, fitando o espadachim com seus grandes olhos esmeraldas. A garota, porém, se sentiu um tanto acanhada com a decisão; não sabia se de fato era a melhor, mas torceu para que sim, afinal, estaria com vestimentas que não usaria em nenhum outro lugar. Os selos foram tecidos, e a transformação ocorreu; a jovem que sempre trajava uma espécie de armadura, agora podia ser vista com uma roupa similar a de outras garotas de programa em outros cassinos; era uma roupa de coelhinha bastante provocativa.

—— Vamos. —— ordenou em tom sério para o ruivo. Altria então estava vestida a caráter, e apesar da pouca idade, seu corpo já estava se desenvolvendo mais do que o comum. Talvez os exercícios contínuos estivessem causando algum efeito no corpo da garota que estava o desenvolvendo mais rápido que o normal, e isso era um tanto quanto estranho à ela. O colant azulado nas coxas, juntamente do body branco com detalhes dourados, os seios fartos… o longo cabelo áureo indo até as costas, felizmente, a garota portava uma pequena máscara em sua face, escondendo-se. Ainda sim, era notório que Altria era uma bela mulher, e os olhares que ela recebia deixavam-na ainda mais tímida, fazendo-a corar por debaixo do disfarce.

—— Vamos logo com isso. —— finalizou, envergonhada, notando o crescimento de guardas no exterior do prédio.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 13/3/2022, 19:17

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A casa dos pesadelosRenji não esperava que a kazekague, a líder da nação iria tão afundo nos problemas de sua vila, a ponto de se submeter a se passar por uma garota de programa, o vagabunda ficou um tanto quanto envergonhado e sem jeito, tentava evitar trocar olhares com Altria, ele se encantou com tamanha sensualidade da jovem, seu caráter e senso de justiça lhe deixavam mais sexy.

— Kazuah, este será seu nome - ele diz tossindo em seguida, ajeitando sua postura — Me siga e não diga nada, desde já te peço desculpas senhora, mas teremos que ser convincente

Ambos caminham até chegar nos subúrbios de Suna, todo canto das ruas pode-se notar famílias, crianças e avarentos pedindo esmolas, em péssimas condições físicas e até mesmo psicológicas, alguns moradores de ruas brigavam ferozmente por uma metade de um pão, a ponto de um deles matar o outro por esse alimento, apesar da pouca luminosidade dos becos, ainda era possível notar algumas pessoas com olhares frios e sem esperanças. Nas calçadas há muitas mulheres de programas, até algumas com entonação de voz peculiares, que remete a ser um homem forçando uma voz feminina, apesar de outras nessas mesma condições, dotarem de um corpo bem estruturado, com silhueta violão, porém com surpresinhas.

— Ai sim eim garanhão, pegou uma puta gostosa eim! - diz um dos rapazes que passeavam pelo lado do casal.

Renji então coloca seu braço direito sobre o da kazekague, puxando-a para perto de seu peito e apoio sua destra sobre os seios da garota.

— Essa eu vou aproveitar até anoitecer! Onde é o cassino por aqui mano?! - ele questiona um dos rapazes que logo entregam o premio — Valeu rapaziada - um pouco distantes daqueles que lhe passaram informação, Renji continua abraçando a jovem e diz no seu ouvido em um tom cabisbaixo — Me perdoe

Finalmente chegam em um local que aparenta ser um simples galpão abandonado, Renji larga a garota e bate na porta vermelha enferruja, que se abre para o lado deixando apenas uma fresta, um rosto surge e pergunta qual o interesse. O vagabunda apenas da passagem para o olhar escondido observar a formusura do lado de fora e logo abre o local.

— Sejam bem vindos A casa dos pesadelos! - o rapaz de voz roca, dizia em um tom sarcástico, olhando atentamente par ao corpo da kazekague de cima a baixo.

O local por fora era um munquinfo, mas por dentro pode se dizer o contrário, lustres dourado, mesas de vidro com cadeiras de prata, roletas, maquinas de casa nique e demais aparelhagem de ultima geração, uma castelo de conto de fadas, mulheres e homens nus era o que não faltavam, estes serviam os convidados tanto com alimentos como das outras formas de forma explicitas, alguns pareciam até um show com os demais em volta gritando e comemorando.

— Kazuah, temos que encontrar aquela maldita entrada, vejo apenas os banheiros a esquerda e uma porta amarela a direita, tem dois caras em cada lado, acho que ta claro onde devemos ir, agora como iremos passar por eles sem chamar a atenção? - Renji gritava no ouvido da garota, pois a música alto exigia que o rapaz fizesse este esforço.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 13/3/2022, 23:37

O silêncio instaurou-se por alguns minutos. Renji e Zoro ficaram atônitos com a transformação da Kazekage pois a mesma ficou mais sexy do que ela mesma podia imaginar, as roupas justas, o decote, a barriga exposta… os detalhes dourados caíam bem consigo mesma, e deixavam os olhos esmeralda bem evidentes. Altria possuía uma beleza fora do comum, digna de uma rainha, e um corpo tão erótico que nem a imaginação mais fértil podia replicá-lo. A vergonha de Renji era evidente, assim como de Zorojuro, mas a única a corar ali era Altria que se sentia devorada pelos olhares fixos de seus companheiros, pelo menos até Renji quebrar seu silêncio e falar com a garota sobre a sua missão. Kazuah. pensou, fixando o nome em seu cérebro antes de quaisquer atitudes. Apenas meneou a cabeça em afirmação, deixando o homem guiá-la até o local.

A caminhada da líder do vento e do Uzumaki foi tranquila, se aquilo pudesse ser chamado assim. Os olhares não cessavam, e era evidente o quão abandonada Sunagakure estava; mendigos brigavam por um pedaço de pão, alguns moradores possuíam condições horríveis, outros, frios e distantes pois a vida fora muito dura com eles. Tudo aquilo era triste de se ver, e mesmo caminhando ao lado do homem, disfarçada, a jovem teve bastante vontade de ajudar a todos ali, mas não podia expor-se, ou qualquer outra coisa que sua mente lhe pedisse. Altria suspirou, ainda caminhando ao lado de seu “segurança” até uma voz distante chegar até os ouvidos da garota. Uma puta gostosa. murmurou, inaudível. Altria não gostava de ser confundida, e muito menos trabalhava com esse tipo de coisa; pelo contrário, era a líder do vilarejo e deveria portar-se como tal, mas aquela situação a impedia de o fazê-lo. O braço de Renji envolveu a cintura da garota e a puxou para próximo de si, fazendo-a encostar no peitoral desnudo deste; a destra do homem, porém, repousou sobre os seios voluptuosos da mulher, que torceu o nariz em resposta.

Me perdoe. ele disse.
—— Aproveitar é? —— ela respondeu, fitando o rapaz com um sorriso malicioso, tinha de manter as aparências.

Haviam chego ao local, e quando estavam prestes a entrar, um homem os abordou; Renji lidou bem com a situação e Altria apenas seguiu sua deixa, caminhando para dentro juntamente do homem. Uma festa rolava. O som era incômodo e deixava tudo abafado, e era difícil ouvir bem naquela situação, ainda sim, ambos Uzumakis permaneceram juntos, caminhando rumo a seu objetivo enquanto Altria admirava o local que estava. É lindo. disse, extasiada com o que via. Bastou alguns segundos para a mulher recuperar o foco, e quando o fez, o nukenin a informou sobre o que deveriam fazer. Altria assentiu com a cabeça e se desvencilhou do rapaz, indo em direção aos homens na porta.

—— Olá rapazes. Algum de vocês pode me ajudar? Ou os dois, quem sabe… —— Sorriu, trazendo a malícia neste. Os olhos verde esmeralda eram hipnotizantes, ferozes, e Altria era sexy. A garota usou do charme que possuía para tentar convocar os rapazes para longe da porta, rumo ao banheiro uma vez que esta caminhava lentamente em direção a este, olhando-os de canto, ainda usando de seu jeito totalmente sensual para trazer os homens para si e lidar com eles escondido.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 14/3/2022, 19:28

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A casa dos pesadelosOs seguranças estão acostumados com cantada de mulheres muito mais belas que Altria, principalmente as aproveitadoras que usavam da mesma malícia que a jovem tenta impor, eles caminham para o lado, juntando seus ombros destro e canhoto, fechando a frente da porta, realmente se a kazekague notasse melhor, iria notar que os sujeitos tinha por volta de quase dois metros de altura, sem falar seus peitorais expostos nas aberturas da camisa social e seus largos ombros.

— Mocinha, se esta tentando nos conquistar, já te adianto uma coisa, vai trabalhar que o nosso chefe odeia putas que não fazem o serviço e ficam em cima dos companheiros de trabalho. - o da esquerda disse, mantendo a postura firme e semblante um tanto quanto sombrio.

— Só que me faltava, a loirinha querendo nos enrolar. - o outro diz de forma sarcástica, o que os leva a darem breves risadas, zombando da garoto.

— Ei rapazes, não sejam assim, nos deixe entrar... - o vagabundo se aproxima perto dos ouvidos de ambos ao centro e diz em voz baixa — To querendo passar o roda nessa daí, sacam? - mas bastou as últimas palavras para eles o empurrarem para trás.

— Se vira mermão, o que eu tenho haver com isso, da seus corres, aqui não é area pra vagabundo e vagabunda não. - o da direita intimida-os.

— Na escuta chefe! - de repente o da esquerda atende o radio alocado em seu ouvido — Certo... hamram... certeza?... entendido... sim senhor! - ele olha pro comparsa com um olhar assustado e depois para a loira — É o seguinte, não sei quem é você garota, mas o chefe se interessou por ti, sinta-se honrada, pode entrar - ele se afasta e o outro abre a porta após digitar um código em um teclado na lateral da parede, em seguida um sensor de retina surge, assim liberando a porta de aço.

— Ei, ei, ei! Onde pensa que vai? - o outro sujeito aborda o nukenin, bloqueando sua passagem o segurando pelo dorso — O chefe quer ver só a garota, você vaza.

Renji tentou mante contato visual com a kazekague e movimentava os lábios lentamente, que se ela prestasse atenção, poderia entender — Ele já sabem quem é você, cuidado!

[...]

Assim que Altria adentrasse, iria se deparar com um corredor com pouca luminosidade, apenas com luzes neon rocha no chão e acima, o que dava um aspecto bem sensual e macabro, ela pode notar diversas portas nas laterais, escutando gritos e gemidos, em grande maioria parecia se agonizar. No final do corredor, há uma porta dourada, essa é onde deveria adentar, mas o que espera ela do outro lado?

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 14/3/2022, 19:59

A jovem loira não conseguiu lidar com os homens através de sua sensualidade, o que para ela, foi até algo bom uma vez que sequer sabia o que fazer caso aquilo desse certo. Ainda sim, a postura que os homens tiveram diante da mesma fizeram-na arquear a sobrancelha e franzir o cenho, fitando-os com os olhos compenetrantes. Altria era uma adolescente ainda que portasse o maior cargo do vilarejo, então, agir por impulso às vezes era comum, mesmo que a beldade loira conseguisse manter o semblante calmo. Renji abordou os homens, mas também não conseguiu nada e foi empurrado para trás. A mulher o fitou, respirou fundo e lentamente soltou o ar; queria acabar com a palhaçada ali, largar aquele disfarce ridículo e cortar a cabeça de seus antagonistas, mas não podia; havia civis por perto. Quando Altria pensou em dar as costas e tentar outra abordagem, foi chamada por um dos grandalhões que dizia que ela podia entrar. A jovem Kazekage então o fez, perpassando as portas metálicas enquanto observava os lábios do Uzumaki que a informavam que ela já havia sido descoberta. Altria então sorriu.

—— Não preciso mais desse disfarce então, que coisa boa! —— disse, abrindo um largo sorriso no rosto e retomando a sua forma original. Como ela já havia debandado de manter-se oculta, ativou então seu estilo de luta, deixando seu corpo esbelto coberto pelos raios negros. As luzes neon, a cacofonia de gemidos e dores que saiam detrás das portas, a música abafada detrás da porta metálica… tudo aquilo criava um ambiente sinistro que deixavam a segunda sombra do vento um tanto quanto arrepiada. Um passo à frente, dois, três… dez. O corredor findou e agora restou-lhe apenas a porta dourada, que foi aberta lentamente pela garota de cabelos áureos.

Atenta, focada, precisa. Suas habilidades estavam preparadas, prestes a serem utilizadas no instante que a jovem sentisse quaisquer sinais de perigo. Utilizaria sua habilidade para com o Senjutsu para aprimorar seu físico, juntamente de sua armadura de raios em seu último estágio caso fosse necessário deter alguma ameaça contra si mesma. A destra repousava no cabo da lâmina negra, também preparada para o saque se necessária.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 14/3/2022, 20:44

Wilson Fisk (Rei do Crime)

Um home de grande tamanho, e riqueza maior ainda, Fisk é um dos pilares do submundo do crime de sunagakure, unanimemente reconhecido como O Rei do Crime, ele controla quase todas as máfias do vilarejo, como tal, entra em conflito com a maioria dos chefes de clã. Embora possua uma tremenda força física e resistência, o maior poder que Fisk exerce através de suas inúmeros gangues e funcionários criminais é ainda mais assustadora. Um homem inteligente, Fisk se assegura de nunca se colocar em uma situação em que a lei possa provar a sua responsabilidade pelos crimes, utilizando intermediários e criminosos contratados para fazer suas tarefas.

Assim que Altria abre a porta, ela encontra uma espécie de elevador, que ao adentrar automaticamente as portas se fecham, ele não possui nenhum botões e painel, restando apenas aguarda-lo subir. O elevador para e abre as portas, a kazekague irá se deparar com uma sala que se assemelha um escritório, porém com móveis e demais itens do local de extrema raridade, assim como obras de artes, tais como quadros e estatuas em ouro. As paredes da sala são todas revistas por vidro, tendo uma vista por cima de Suna, realmente uma visão formidável, ainda mais sobre aquele por do sol em uma entonação rosada e alaranjada

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Mais a frente há um enorme sujeito careca próximo a mesa, com terno branco e sapato preto, segurando com a canhota um diamante acoplada a uma bengala de madeira, seu rosto não demonstra tanta feição, não sabendo distinguir seus sentimentos e emoções, ele apenas fica por alguns instantes observando a kazekague, em seguida dando as costas para ela e olhando para aquela paisagem pelo vidro.

— Suna já foi prospera, lembro-me até hoje dos tempos em que a palavra de um homem, era o suficiente para firmar acordos e demais assuntos. - ele permanece calado por um breve momento e continua — Mas os tempos mudaram, o poder subiu tanto a razão dos ser humanos, a ponto deles esquecerem até mesmo seus ideias, infelizmente eu fui umas dessas pessoas, a diferença ... é que eu soube me sobressair.

Ele se vira e caminha até sua poltrona, libera uma leve bufada ao se sentar, em seguida abrindo um caixinha sobre sua mesa, tirando um charuto, cortando sua ponta e em seguida o acendendo, dando leves tragadas, o charuto parecia um cigarro em sua enormes mãos, de tão grande que era.

— Vi a senhora adentar meu estabelecimento, meus sensores identificaram suas assinaturas de chakra, uma tecnologia que nem a vila possui. — ela olha seriamente para Altria e prossegue — O que a trouxe até aqui, transformada em uma garota de programa e com um vagabundo como Renji? Ah, você não o conhece? Interessante. Sabe que este sujeito foi expulso da vila, por trabalhos sujos realizados por mim, ele assassinou crianças e mulheres a meu mando, mas ainda sim, o executor foi ele. Um belo dia, esse filho da puta decidiu que era dono do nariz e decidiu dar uma de X9. Fui bonzinho de tê-lo tornado um nukenin, pois estava de bom humor, mas hoje... não! Irei tirar este gargalho de minha vida, creio que a senhora não se importa.

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Emme

Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 14/3/2022, 21:23

A recepção que teve não foi bem o que esperava. Ao adentrar a porta, Altria se deparou com um elevador, porém este não possuía botões ou quaisquer outras coisas, era apenas uma caixa metálica, lisa, a qual ela estava presa. Não tinha muito o que fazer senão deixar ser levada pela mesma, e assim foi feito; em poucos segundos chegou a seu destino. A porta se abriu e revelou um escritório mais belo que o da própria Kazekage, o que a fez arquear a sobrancelha em resposta. Quem possui tanta riqueza assim? pensou, caminhando a passos lentos para dentro da sala. Quando o fez, pôde ver também o pôr do sol, além do homem enorme próximo a mesa, trajando um terno elegante de coloração branco; o céu alaranjado tornava o cenário digno o suficiente para o embate dos dois, se chegasse a esse nível, mas não chegou uma vez que o homem deu as costas e observou pela janela antes de seu monólogo.

Altria deu mais alguns passos – cerca de cinco – e parou cerca de quinze metros distante do homem que havia se sentado na grande poltrona, retirado um charuto para fumar; o mesmo era pequenino na mão daquela criatura devido a seu tamanho. Um desafio. murmurou, inaudível. Outro diálogo, mais explicações, porém dessa vez, falas sobre o Uzumaki que a acompanhou até aqui. Altria suspirou, franziu o cenho, apertando a destra no cabo da lâmina.

—— Acho difícil acreditar em alguém como você. Renji-dono mostrou-me ser uma pessoa decente no pouco tempo que o conheci, e aparenta se arrepender profundamente de seu passado. Temo que não será possível deixar que você dê fim a vida do rapaz, afinal, ele irá se tornar um ninja da areia. —— disse, imponente. A garota deu mais dois passos, agora permanecendo a doze metros do homem. —— Bom, adentrar aqui com aquela transformação foi minha vontade, mas como me identificou logo de primeira, vejo que foi em vão. Aliás, senhor…? Qual é o seu nome, mesmo? —— concluiu, ainda com a destra no cabo da lâmina. Altria não avançou ou se moveu, permaneceu num longo minuto em silêncio, esperando a resposta do homem à sua frente.

[...]

—— Espero que pare com a venda dos cristais de vento, do contrário, temo que o forçarei a isso. Ou melhor, espero que encerre todas as atividades ilegais e parta de Sunagakure, serei misericordiosa com você caso o faça, do contrário… —— Os cabelos da loira espetaram-se, e uma aura elétrica, violenta, moldou-se ao corpo da mesma. —— A segurança do vilarejo é minha prioridade, e você com suas atividades ilegais põe isso em risco. Vá embora. —— Ordenou.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 16/3/2022, 10:03

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PunisherO grandalhão se ajeitou na poltrona, fintou a garoto com um olhar de descaso e sobrancelhas arqueadas, demonstrando um pouco de inquietação e irritação diante do questionamento de sua existência.

— Não sou uma pessoa que trabalha com achismo senhorita Altria, nos meus negócios quem acha sucumbi a pobreza ou morre. Fico extremamente chateado e surpreso como uma pessoa tão importante como a Kazekague, não conhecer quem eu sou - ele se levanta e permanece em pé atrás da sua enorme mesa de madeira com as mãos sobre a plataforma de mármore, não se importando com a aproximação da convidada — Meu nome é Wilson Fisk, mas pode me chamar só de Fisk, conhecido como o Rei do Crime - ele fica pensativo diante do pedido absurdo e diz em um tom irônico — Esses jovens de hoje em dia, acham que uma transformaçãozinha de raiozinhos irá me assustar? - sua afeição muda para algo mais serio e aperta um botão sobre sua mesa — Francis pode subir com o sujeito!

Após alguns segundos de silêncio de sua parte, o sinal do elevador toma conta da sala, de dentro sai um sujeito de estatura mediana com um rosto carrancudo e quadrado, com roupas pretas estilo militar, carregando consigo alguns equipamentos nas costas e na cintura duas katanas, ele segurava Renji pelo colarinho com a mão direita, arrastando-o para o centro da sala, ficando a 5m de distância da kazekague, o vagabundo estava em péssimas condições físicas, seu rosto não dava para notar pois estava para baixo, mas não demorou para notar o houve.

— Ele esta morto?! - Fisk questionou.

— Ainda não! - ele levanta o rosto do rapaz e seus globos oculares estão arrancados para fora.

[Capitulo] Ossos do oficio Justiceiroreidocrime

— Excelente trabalho Francis - o grandalhão caminha tranquilamente pelo lado da kazekague, porém a mesma não consegue se mover devido a um misterioso sakki que lhe atingia, mas ela podia perceber que não vinha de Fisk — Com sua licença madame, preciso ir a uma reunião de negócios e quanto a minha resposta, o justiceiro ai irá fazer o favor de te responder. Ah, quase ia me esquecendo, não estraga a sala, por favor - ele adentra o elevador e se retira do local.

Frank joga o vagabundo no chão e apenas fica encarando a jovem a sua frente, seu olhar penetrante, trazia uma sensação de desconforto para aqueles que buscam trocar olhares, a ponto de querer se matar, dependendo do sua psique.

— Já que não vai se mexer, creio que irá facilitar as coisas! - ele saca sua espada e caminha de forma descontraída em direção a kazekague, preparando para fincar a ponta da lamina em seu peito, a fim de perfurar seu coração, uma execução rápida e eficaz, para ele é claro.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 16/3/2022, 10:43

—— Achismo? Você é apenas um valentão brincando de ser “Rei.” Você não é importante, no seu mundinho, talvez, mas não para mim, e nem para o povo de Sunagakure. Sua morte seria bem quista por eles, inclusive. —— a mulher respondeu, calma e serena, ainda fitando o careca. O mesmo desdenhou da habilidade de Altria, o que no fim, poderia ser um erro grotesco. Todavia, antes da garota transformar-se novamente, um outro homem subiu, trazendo consigo o corpo do Uzumaki de outrora, mas num estado bem deplorável.

—— Renji-dono, o que fizeram com você… —— disse, ainda em tom sereno. A cena talvez fosse desconfortável para outrem, mas depois de tudo que viu em suas missões, tudo o que fez, assim como em sua investigação; a chacina cometida no tempo religioso há algum tempo… aquilo não a deixava com medo, apesar de uma veia ter saltado em sua têmpora. Era notável que ambos os antagonistas não levavam a garota a sério, e isso era intolerável. Todavia, um instinto assassino, forte, aprisionou a Kazekage enquanto o grandalhão se despedia. Medo da morte… É assim que eu irei partir, então? Sem concluir meu objetivo, meu sonho? Sem descobrir quem foi o Shodaime? Deixando Renji neste estado? O vilarejo? O país do vento? Ah… o murmúrio saiu de seus lábios, assim como o chakra esverdeado juntou-se ao negro, e um chifre cresceu na testa da garota; seu corpo inteiro modificou-se, ficando similar a uma serpente. [i]Altria Pendragon, líder do país do vento, Nidaime Kazekage, filha de Kia & Igram, rainha do trovão, e guerreira da areia. Títulos que não mais serviriam se ela estivesse morta. Uma governante que não é capaz de lidar com um inimigo desse nível não se pode chamar de governante; seu corpo vacilou por um segundo, o som do corpo do Uzumaki arremessado no chão a lembrou de seu passado. Um passo. O som da bota contra o piso da sala a tirou do transe que ela mesma se pôs. Outro passo. Focou a mente, livrando-se das amarras da morte: não possuía medo de morrer, mas medo de morrer sem concluir seu próprio objetivo. Era forte, mais forte do que qualquer um podia imaginar. Um monstro, uma besta enjaulada que não mais precisava se prender, não naquele momento. Um último passo. A líder virou o rosto para o homem.

—— Eu sou Altria Pendragon, filha de Kia e Ingram, rainha do trovão, líder do vento & Nidaime Kazekage, uma guerreira, uma leoa, uma governante. —— A destra que tanto repousou na tsuba da lâmina negra apertou a mesma, retirando-a de sua bainha. As correntes surgiram de suas costas, imponentes, seis delas, e foram em direção a lâmina do antagonista, visando destroçar-lá. Concomitantemente, as outras quatro correntes partiram tão rápidas quanto a primeira, com a intenção de aprisionar o corpo do homem, enquanto a última repousava do lado da loira, pronta para tentar defendê-la de qualquer investida. Dessa vez, a própria líder da areia exalava uma aura assassina, visando prender o homem que deixou seu futuro Jonin em um estado deplorável. O objeto laminado que Altria portava serviria para ceifar a vida daquele rapaz.

Um singular brandir da lâmina da loira, visando a cabeça do homem no máximo de suas capacidades físicas. Recuaria, porém, dez metros, tendo efetivado seu golpe ou não.

HP: 1805/1805, CK: 1200/1815, CN: 390/400.
Esta: 3/8

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 16/3/2022, 11:26

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PunisherA kazekague consegue se livrar daquele desejo imposto sobre si, porém o sujeito continuava a caminha tranquilamente, mesmo percebendo que a mesma não demonstra estar paralisada, as correntes lançada contra si foram ligeiramente ricocheteadas com o leve balançar de sua lamina. Frank percebe o intuito das correntes ao seu redor, ele salta para o lado direito, por uma abertura entre as corrente, escapando de ser imobilizado e finalizando com um rolamento até ficar de joelhos próximo a parede da sala.

—Não sou dotado de tons sobrenaturais como vocês shinobis, mas eu tenho algo que a grande maioria não possui - o rapaz diz em um tom sarcástico e assim que nota a ofensiva contra si, brande a segunda katana, defendo o ataque com as duas laminas, em formato de X a sua frente — Mas pelo visto, a senhorita esta muito distante de compreender.

Frank encontra apenas uma forma de escapar, mantendo firme as espadas a sua frente, segurando o ataque da kazekague, ele caminha com os pés sobre a parede atrás de si, ficando paralelo com o chão, se permite ser conduzido pelo ataque a ponto de dobrar os joelhos, mas aproveita a folga proposital para conseguir saltar para a diagonal direita, realizando outro rolamento e posicionando-se a 20m do seu alvo.

Ele se levanta e da um sorrisinho de canto, guarda as espadas em suas respectivas bainhas, come uma pílula verde e retira uma arma de suas costas, ele abre ela ao meio e coloca duas capsulas vermelhas que retira de dentro de sua jaqueta, fechando a arma em seguida. Ele caminha e aponta para a kazekague e começa atirar em direção a cabeça, pulmão e coração, além de dois pontos vitais na parte inferior do corpo, repetindo o processo de carregar e atirar.

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 16/3/2022, 15:45

A acometida das correntes da Kazekage findaram na falha, o homem conseguiu escapar por uma brecha uma vez que sua velocidade aparentava ser superior a da técnica da garota; Altria, porém, avançou, e mesmo que possuísse tamanha força descomunal, foi facilmente parada pelo homem, que se apoiou na parede enquanto segurava a ofensiva da mulher, mas logo saltou para longe; as correntes de Altria recuaram, assim como ela. Vinte metros os separavam. A garota permaneceu em silêncio, observando as ações do homem; uma pílula verde foi ingerida pelo mesmo, e de suas costas retirou uma arma. As correntes da garota automaticamente entraram em modo defensivo, e mais quatro surgiram, cobrindo seu corpo por completo numa defesa horizontal, numa distância de cinco metros à sua frente. Não obstante, Altria também manipulou o chakra para criar uma esfera gigantesca em tom azulado na canhota, acrescida com a energia natural para aumentar seu dano e se proteger da investida do homem uma vez que conseguia sentir a quantia de disparos que este ia fazer; eram elementais, e Altria, uma sensora.

Antes do último disparo, a garota avançou, ainda com a defesa de pé. Quando o último disparo ocorreu, esta visou continuar com a energia e suas correntes de pé para defendê-la, e se funcionasse, a mesma usaria de sua lâmina negra já posta na bainha, acrescida com energia natural & chakra para usar de uma técnica que levaria visaria levar não só o inimigo mas todo o cenário para longe, e se possível, matá-lo no ato. Recuou, cerca de dez metros, mas manteve-se atenta, ainda com seu sensoriamento ativo e suas correntes a protegendo. A absorção da energia natural se fazia presente.

HP: 1805/1805, CK: 650/1815, CN: 90/400.
Esta: 4/8

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 17/3/2022, 12:55

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ConsequênciasA sombra do vento não estava para brincadeira e nunca esteve, demonstrou ao seu agressor um dos motivos de ter assumido um dos cargos de maior importância na vila, Kazekage. Apesar da pouca idade, a loira possui uma vasta experiência em batalhas e não dava brechas para o orgulho, ser mais forte ou mais fraco, ter habilidades ou não ter habilidades, pouco importava, o importante é sempre estar preparada para o pior.

Consegue se defender dos disparos graças a suas correntes, ainda que os impactos a fizesse recuar minimamente para trás, devido à pressão dos ataques. Altria avança antes do do último disparo e este quando ocorre, uma explosão é ocasionada devido ao seu ataque, destruindo praticamente metade do andar, restando a neblina de fumaça vindo dos destroços que despencaram para baixo, indo em direção aos civis.

Frank não se fazia presente, nem seu chakra sequer existia, mas isso era menor das preocupações da líder, pois gritos preenchiam seus ouvidos, ainda que diante de uma escuta abafada. As consequências do ataque de Altria, também ocasionou em desestruturar a base inferior do prédio, onde há civis dos mais corruptos aos mais inocentes, que está prestes a desabar e atingir dois quarteirões, caso não fosse evitado, cerca de aproximadamente mil vidas serão ceifadas, além dos feridos.

Considerações e Objetivos

Considerações:

Objetivos:

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado 17/3/2022, 14:52

Altria varreu o ambiente com seu movimento, destruindo tudo ao seu redor mas infelizmente a garota perdeu de vista o antagonista, além da área de seu sensoriamento. O mesmo desapareceu num passe de mágicas, então a mesma pensou que foi algum tipo de técnica ou coisa do tipo. Enfim, não havia muito para fazer além de sair dali, contudo, o prédio ruiu, e a jovem soube que deveria correr lá para baixo para evitar que toda a destruição causada por ela tirasse vidas inocentes uma vez que os gritos abafados foram ouvidos.

Pela janela destruída, Altria pulou, rumando em direção ao solo numa queda próxima o suficiente do prédio para acertar os destroços com suas correntes, mas a garota sabia que mesmo isso não era o suficiente; ainda em queda, teceu um único selo e criou cinco cópias de si mesma, e cada uma partiu em uma direção, visando proteger todos ali embaixo, sejam eles bandidos ou inocentes. Todas elas – cópias & Altria –, quando estivessem a no máximo trinta metros do chão, cravariam suas correntes para amortecer a queda e não prejudicar-se no solo, e assim realizar seu objetivo sem quaisquer problemas. A vida dos inocentes era sua prioridade, e salvá-los daquilo era sua obrigação, do contrário, seria apenas mais uma assassina.

[...]

Se tudo ocorresse bem e a garota salvasse todas as vidas e se afastasse do prédio, juntamente de suas cópias, esta desativaria seu senjutsu e voltaria a reunir energia natural, mas ainda atenta ao seu redor, pronta para qualquer ofensiva direcionada à ela. Caso não conseguisse, faria seus clones continuarem procurando pessoas e as ajudando.

HP: 1805/1805, CK: 110/1815, CN: 390/400.
Clone 1: 110
Clone 2: 110
Clone 3: 110
Clone 4: 110
Clone 5: 110.
Esta: 5/8

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Re: [Capitulo] Ossos do oficio - Publicado

[Capitulo] Ossos do oficio

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