[Capítulo] O Caminho da Natureza

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[Capítulo] O Caminho da Natureza
[Capítulo] O Caminho da Natureza

Kaden

Jōnin

[Capítulo] O Caminho da Natureza Tumblr10

3/11/2020, 23:42

Narrador: Indra

CAPÍTULO: O CAMINHO DA NATUREZA

@Doroy

Akkey passava aquela noite em casa descansando, após uma sequência de missões e treinamentos, todas voltadas para a sua evolução natural. Era óbvio que nem tudo estava completo, e sempre havia alguma coisa para aprender. Em sua casa, havia um livro que havia ganho recentemente e que poderia ler quando quisesse, e este falava sobre o Caminho Eremita, onde ele poderia aprender, através da sua Kuchiyose, o poder do Senjutsu. O livro explicaria como ele poderia alcançar maior poder usando a energia da natureza, mas as explicações que tinham ali eram incompletas. Mas uma parte estava grifada ali e era mais importante: A única maneira do ninja aprender o caminho da natureza de maneira perfeita é através do pacto de sangue feito com o seu animal, que lhe guiará para o aprendizado completo. - munido dessa informação, Akkey teria que fazer uma escolha: começar o treinamento de imediato ou descansar e deixar aquilo para o dia seguinte.

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Akihito

Tokubetsu Jonin

[Capítulo] O Caminho da Natureza 73318106e2edc17140311913c4ae2bdb

5/11/2020, 00:40

[CAPÍTULO] O Caminho da Natureza [01/10]

Era noite na Vila da Folha, e lá estava eu, deitado sob o telhado de minha casa, lendo um livro qualquer sob a luz das estrelas. Os últimos dias tinham sido intensos, então resolvi aproveitar o fato de que não havia recebido nenhum chamado para missão e decidi descansar. Uma das minhas ferramentas preferidas para esquecer momentaneamente das obrigações como shinobi e apenas relaxar era a leitura, por conta disso, busquei um livro qualquer em minha estante e passei pela janela do meu quarto rumo ao telhado. O vento e a brisa suave que corriam lá em cima davam o tom perfeito para os meus momentos de leitura e reflexão, por isso costumava ir ali sempre.
Ao me acomodar e abrir o livro, vi que era um que ainda não havia lido, pois o ganhara recentemente de meu pai.
— O Caminho Eremita? — era o título do livro. — Será que é mais um daqueles livros malucos dessas seitas religiosas?
Eu não podia estar mais enganado.

Bastaram apenas alguns poucos minutos de leitura para a minha atenção ser cativada. Por mais estranho que fosse todo aquele papo de "energia da natureza", dava pra perceber que o livro abordava um tema sério.
Continuei lendo aquelas páginas que mais pareciam um manual, observando com cautela cada mínimo detalhe.
— Hmm, senjutsu... nunca ouvi falar disso.
O livro era bem claro ao dizer que um pacto de sangue firmado com um animal de invocação era impreterível para o desenvolvimento do tal senjutsu. Coincidentemente — ou não —, eu havia firmado um pacto com Corvos durante uma das minhas últimas missões.

Curioso para explorar mais a fundo o material daquele livro, realizei o que achava ser a sequência de selos para invocação e encostei a minha mão no "chão".
— Kuchiyose no Jutsu!

293 palavras

1675/1675 || 1985/2000 || 00/04

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Kaden

Jōnin

5/11/2020, 01:27

Narrador: Indra

CAPÍTULO: O CAMINHO DA NATUREZA

@WyAlves

Quando Akkey fez os selos para realizar a invocação, imediatamente um corvo partiu em direção ao seu rosto. Com o susto, a boca do garoto se abriu, o obrigando a engolir aquele corvo que invadiu o seu corpo. Por alguns minutos, ele apenas sufocou, pois sentia que algo maior do que a sua garganta havia passado pela sua boca. Passado o susto inicial, ele poderia achar que nada tinha acontecido, até que começou a ouvir uma voz estranha na sua cabeça. - Então você quer saber mais sobre o Caminho da Natureza? É um pouco mais complicado do que você imagina. - Akkey não saberia muito bem como explicar, mas uma segunda voz, além da sua consciência, falava em sua cabeça e parecia poder ler a sua mente. Pelo que se sabia, não haviam corvos-rei ou criaturas inteligentes no reino dos corvos, mas quando alguém queria atingir um novo nível de poder e buscava ajuda, acabava-se criando uma forma para isso. - O Senjutsu, que você deseja, é uma arte complicada, e se não conseguir dominá-la corretamente, poderá acontecer coisas ruins com você, garoto... Bem ruins. Para conseguir acessá-la, você terá que permanecer imóvel por um período de tempo, sem mexer o corpo, e sem realizar nenhum movimento involuntário. Será que consegue fazer isso, moleque? Vamos ver se você leva jeito para isso. - sussurrou o corvo na mente do jovem Chinoike.

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Akihito

Tokubetsu Jonin

7/11/2020, 18:44

[CAPÍTULO] O Caminho da Natureza [02/10]

Goela Abaixo

Assim que fiz os devidos selos e encostei minha mão no chão, um selo em formato circular composto de ideogramas surgiu, seguido de uma cortina de fumaça. Subitamente, de dentro da fumaça emergiu um vulto negro que partiu em velocidade contra minha face. Por conta da curta distância e do susto no momento do surgimento repentino da ave, não tive sequer tempo de reação; porém, mais assustado ainda fiquei eu com o acontecimento seguinte: de uma forma inexplicável, o corvo simplesmente entrou em minha boca e desceu goela abaixo!

Sufocado, comecei a me debater, levando as mãos ao meu pescoço e o apertando, controversamente achando que isso poderia sanar a falta de ar que sentia. E tão rápido e repentino foram aqueles acontecimentos, rápido também o susto foi embora. Eu já conseguia respirar normalmente, eu nem sentia mais aquele sufocamento em minha garganta, poderia até mesmo dizer que tudo não passara de um delírio, uma ilusão. Porém, meu delírio estava apenas começando...

— O quê? Quem voz é essa? Quem é você?
Era estranho, pois a voz parecia ser interior a mim, parecendo inclusive como uma espécie de voz da minha consciência.
— Será que eu estou ficando esquizofrênico? — era tudo que eu conseguia pensar!

E a voz continuava a ecoar em minha mente...

Parei por um instante, respirando fundo e buscando agir de forma racional — embora instintivamente já tivesse coçando meu pescoço de forma compulsiva. Buscando encontrar alguma lógica em tudo aquilo, e com base no conhecimento que a voz demonstrava ter sobre o tal "Caminho Eremita", a única explicação plausível que conseguia deduzir era que a voz que ouvia era do corvo de momentos atrás, então resolvi apenas entrar naquela dança.

— Que tipo de coisas ruins? — indaguei mentalmente, pois, de alguma forma, a voz parecia ser capaz de ouvir meus pensamentos.
— Hmm, ficar imóvel? Moleza!
Eu então respirei fundo e me coloquei em uma posição de meditação que tinha visto em algum dos diversos livros que havia lido. Fiquei parado por alguns instantes — ou ao menos eu acreditava estar —, mas logo comecei a sentir um formigamento em minhas mãos e uma coceira em meu pescoço. Eu tentei resistir, tentei não me mover, mas... era mais forte que eu! Instintivamente, levei minhas mãos ao pescoço e o cocei tanto que feridas começaram a aparecer.

383 palavras

1675/1675 || 1952/2000 || 02/04

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Kaden

Jōnin

8/11/2020, 17:03

Narrador: Indra

CAPÍTULO: O CAMINHO DA NATUREZA

@WyAlves

O corvo rapidamente saiu da boca de Akkey, percebendo que ele não conseguiria fazer isso com ele dentro do seu corpo, principalmente por gastar muita energia naquilo. - Bom, você já sabe o básico. Recomendo que você busque fazer isso mais vezes, tentar superar esse tique que você tem. Se não, vai acabar não conseguindo fazer isso. Absorver o chakra da natureza para o seu corpo demanda uma enorme disciplina física e mental. Se você não conseguir fazer isso, vai acabar no meio do caminho, ou pior, pode absorver tanta energia que vai acabar se transformando em uma estátua... Mas quer saber? Vamos para outro lugar. - de repente, uma explosão aconteceu dentro do quarto de Akkey, subindo uma cortina de fumaça e dela, vários corvos surgiram, tampando a visão do garoto, até que ele simplesmente desapareceu.

Ele estava em uma caverna escura, onde vários corvos ficavam pousados em árvores negras e artificiais. A única luz que iluminava o ambiente vinha de um buraco no teto, indicando que já era noite, mas o que Akkey não sabia era que sempre era noite naquelee reino. - Bem-vindo ao Reino dos Corvos. Bom, já que você quis tanto treinar o Modo Sennin, você não vai sair daqui até dominá-lo perfeitamente. Está preparado para isso, Chinoike Kanbara? - perguntou o corvo, ordenando que ele voltasse a meditar novamente.

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Post O3/1O

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Akihito

Tokubetsu Jonin

9/11/2020, 23:43

[CAPÍTULO] O Caminho da Natureza [03/10]

O Monte dos Mortos

Assim como algo que fica entalado na garganta é rapidamente expelido após ser "empurrado" para fora, assim saiu o corvo de dentro de minha boca, depois que cocei meu pescoço. Não sabia se as duas coisas realmente estavam relacionadas, mas isso não me importava, pois importava apenas o alívio que senti ao cuspir a ave.
O corvo continuou a falar.

— Tique? Como assim? Que tique? — falei, já coçando o pescoço. Só então me dei conta de que eu realmente possuía uma mania, algo irracional e quase inconsciente. Pensando bem... acho que tive aquilo a vida toda.
A ave negra prosseguiu com a explicação sobre o tal senjutsu, focando mais nos riscos do que nos benefícios.
— Uma... estátua?!
Engoli a seco a pouca saliva — com gosto de penas — que tinha na boca.

O corvo então sugeriu que fôssemos para outro lugar, mas depois percebi que não se tratava de uma sugestão, mas um aviso. Antes que pudesse ter qualquer reação, uma nuvem branca de fumaça, seguida de uma revoada negra de corvos, surgiu e me rodeou. Aos poucos o ambiente foi escurecendo, pois aquela plumada nuvem negra cobria meu campo de visão. Quando eles finalmente cessaram de me cercar...
— O quê? Onde estamos?

A ave parecia ter me levado para uma espécie de caverna oculta, com iluminação bastante precária e — como era de se esperar — repleta de corvos.
— Tudo bem, belo showzinho! Que tipo de ilusão é essa? — perguntei, convencido de que aquilo se tratava de um genjutsu. A resposta do corvo definitivamente não era a que eu esperava.
— Reino... dos... Corvos?!
Olhando uma segunda vez, aquele local realmente possuía um ar místico, como se fosse tirado de um conto de fadas; ou melhor, de um conto de terror. Todo aquele misticismo na verdade carregava consigo também uma tremenda morbidade, fazendo aquele ambiente me remeter a um cemitério.
— Espera, mas... mas... você vai me deixar aqui?

O corvo então me fez uma pergunta, uma para qual não tive resposta.
— Será que eu estou preparado?
Não, definitivamente não! Eu não me achava preparado, mas de uma coisa eu tinha certeza: eu estava determinado a tentar e vencer a qualquer custo. Perder não era uma opção, eu detesto perder!
Pus-me novamente em posição de meditação, tentando ignorar todos aqueles olhares escarlates que pesavam sobre mim.

383 palavras

1675/1675 || 2000/2000 || 01/04

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Kaden

Jōnin

10/11/2020, 17:44

Narrador: Indra

CAPÍTULO: O CAMINHO DA NATUREZA

@WyAlves

Como Akkey reagiria com todos aqueles corvos, centenas, milhares, incontáveis corvos olhando para ele? Era óbvio que era difícil quebrar um tique assim do nada, principalmente quando estava em jogo o aprendizado de uma técnica tão importante quanto o Modo Sennin. Obviamente que as primeiras tentativas iriam dar errado. - Tente novamente, garoto, mas dessa vez demonstre um pouco mais de esforço. Precisa ficar totalmente imóvel, isso significa limpar a sua mente de quaisquer obstáculos, quaisquer pensamentos negativos de ansiedade e medo. Mas só vai conseguir fazer isso se todo o seu foco estiver no vazio. - disse um dos corvos, esperando que o garoto não desistisse. Era óbvio que fazer tudo aquilo fora da sua zona de conforto, ainda mais com um tique tão irritante, tornava tudo aquilo ainda mais difíceis, e com aquelas palavras duras proferidas por aquele corvo, transformava o treinamento de Kanbara em um beco sem saída. Ele desistiria e pediria para voltar para casa ou continuaria tentando?

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Post O4/1O

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Akihito

Tokubetsu Jonin

14/11/2020, 23:48

[CAPÍTULO] O Caminho da Natureza [04/10]

Liberta-me de mim!

Concentração. Essa parecia ser a chave para vencer aquele desafio, mas como me concentrar quando centenas de olhares escarlates lançavam seus pesos sobre mim? Eu tentava ignorar ao máximo, mas era como se mesmo com os as pálpebras fechadas, seus olhares penetrassem no meu. Tudo isso só me deixava mais nervoso, e como consequência, inquieto.
Cocei meu pescoço mais uma vez, sangue já escorria de algumas pequenas feridas abertas por minha unhas.
— Droga!!

Tente novamente, garoto, mas dessa vez demonstre um pouco mais de esforço — disse o corvo.
— Hm, claro, falar é fácil!
Eu precisava me livrar de todos os pensamentos de ansiedade e medo, conforme dito. Mas o que me deixava ansioso? O que me causava medo? Fechei meus olhos e tentei buscar no fundo de minha memória os sentimentos mais encobertos, mais reprimidos.
O medo de perder meus ente queridos, a tristeza por ter tido uma infância solitária, com poucos amigos, o sentimento de não pertencimento à Folha, a saudade de — tudo que não havia vivido em — Iwagakure, mas acima de tudo... o sentimento de impotência, superficialidade e fraqueza que sentia quando pensava em minha própria imagem. A esta altura, lágrimas já escorriam de meu rosto e meu chakra aflorava de forma irregular.
Eu sabia que se quisesse superar aquele desafio, eu precisaria primeiro superar a mim mesmo!

Eu precisava enfrentar a minha dor, e a maneira que encontrei para isto foi não mais suprimir tudo que sentia, mas sim deixar emergirem todos aqueles sentimentos interiores. Com um grito intenso que seria capaz de espantar qualquer ave próxima — exceto pelo fato de que aquelas não eram aves normais —, deixei tudo aquilo fluir e escorrer junto às minhas lágrimas de sangue. Sim, lágrimas de sangue, pois meu Ketsuryūgan havia se ativado.

Respirando fundo, recitei então uma frase que havia lido em algum dos livros da biblioteca de Konoha:
— Aqueles que não reconhecem seu verdadeiro eu... estão condenados ao fracasso!
Fechei então meus olhos e tornei à posição de meditação.

331 palavras

1675/1675 || 2000/2000 || 00/04

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Kaden

Jōnin

15/11/2020, 18:40

Narrador: Indra

CAPÍTULO: O CAMINHO DA NATUREZA

@WyAlves

Kanbara, ou Akkey, estava determinado a se livrar dos seus sentimentos negativos, aqueles que faziam com que ele perdesse a concentração toda vez que tentava algo. Em um determinado momento, todas as emoções impuras vieram a tona, e ele soltou um forte grito, pegando alguns corvos de surpresa. Eles ficaram olhando para o garoto, até que um dos corvos começou a rir, da própria forma, acompanhados de alguns outros. Aqueles risos viriam a atrapalhar o garoto, que apenas queria dominar o modo Sennin. - O garoto surtou! - comentou um deles, até que ouviu-se um dos corvos pedindo silêncio. Todos se assustaram quando viram um corvo gigante saindo de um buraco e rapidamente aparecendo diante do garoto, analisando-o por alguns segundos, vendo inclusive a sua lágrima de sangue. - Mais uma vez... Agora, sem muito sentimentalismo. - disse aquele corvo de dois metros e meio de altura, parecendo que era um ancião daquelas criaturas, alguém que não podia ser invocado, de alguma forma. O corvo o olhava sério, determinado a ajudá-lo.

Spoiler:

Post O5/1O

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Última edição por Indra em 16/11/2020, 20:50, editado 1 vez(es)

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Akihito

Tokubetsu Jonin

15/11/2020, 23:27

[CAPÍTULO] O Caminho da Natureza [05/10]

The Elder Crow

O meu grito de minha alma foi liberto, mas enquanto para mim aquele foi um momento de difícil superação, para os corvos que me rodeavam parecia ter sido um show de comédia, pois eles gralhavam compulsivamente, deixando-me tremendamente irritado.
— Calem a boca, seus urubus! — disse, com os lábios cerrados e os olhos fechados, tentando me concentrar em minha meditação.
Eles então obedeceram, deixando pairar um silêncio desconcertante no ar. Bem, ao menos eu achava que eles haviam acatado meu pedido, mas na verdade o silêncio repentino veio como consequência do temor que tomou o ambiente.

Mesmo de olhos fechados, pude sentir o pesar que inundara a caverna. Ao abri-los, vi em minha frente uma assustadora criatura negra de mais de dois metros de altura. Eu não sabia dizer se era um corvo, um humano, ou um híbrido de ambos, mas a forte presença da criatura era inegável. Ao encarar seus orbes, senti como se houvesse me perdido em sua escuridão. Quanto mais ele se aproximava, mais meu corpo tremia, tremia de forma compulsiva. Desta vez, no entanto, não era apenas meu tique aflorando, mas sim o medo que a mera presença daquele ser causava em mim.
Eu sentia como se estivesse paralisado, mas ironicamente, meu tique quase que involuntário "quebrou" a tal paralisia, pois minha mão, mesmo trêmula, se direcionava ao meu pescoço.

Ele se aproximou e deu uma ordem: "Sem sentimentalismo!"
Acenei positivamente com a cabeça, fechando meus olhos em seguida e tentando me concentrar em cada detalhe do meu corpo: minha respiração, meus sentidos, o ambiente ao meu redor. Eu estava quase conseguindo, sim, eu podia sentir isso; mas ainda não era suficiente! Por mais que eu conseguisse me manter imóvel por alguns longos momentos, isso eventualmente era interrompido por uma tremer em minhas mãos. Eu estava basicamente lutando contra mim mesmo para superar minha compulsão!

310 palavras

1675/1675 || 2000/2000 || 00/04

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Kaden

Jōnin

16/11/2020, 20:52

Narrador: Indra

CAPÍTULO: O CAMINHO DA NATUREZA

@WyAlves

Kanbara voltou a treinar depois de sucessivas falhas. Fechava os seus olhos lentamente e rapidamente começou a esquecer os seus sentimentos e os seus tiques nervosos, focando unicamente no que estava na sua frente, o agora. Depois de um minuto, mal percebia o que estava acontecendo ao seu redor, focando em um único ponto e deixando-se levar. Sem perceber, começava a absorver pelo menos um pouco da energia da natureza, tornando-se uma com ela, mas a absorção se tornava um pouco exagerada, a ponto de um dos corvos voar rapidamente para pousar em seu ombro e lhe bicar o rosto, não arrancando a sua carne, mas lhe machucando a ponto dele perder completamente a concentração. Antes que ele pudesse reclamar, o “corvo-rei” o acalmava. - Acalme-se. Se ele não tivesse feito isso, você teria absorvido chakra demais e teria se transformado em uma estátua. – sussurrou, olhando para ele e rapidamente e o analisando. - Mas pelo menos você se livrou daqueles movimentos malditos. Agora volte a se concentrar, mas dessa vez, em absorver lentamente a energia da natureza. Sem pressa, sem colher mais do que pode. Um pouco de cada vez. – disse ele.

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Akihito

Tokubetsu Jonin

18/11/2020, 10:39

[CAPÍTULO] O Caminho da Natureza [06/10]

Can't Stop the Feeling!

De forma insistente, tornei a meditar, buscando reprimir a minha compulsão e superar a mim mesmo. Foquei mais uma vez em todos os meus sentidos, deixando de lado todas as emoções negativas que perturbavam meu chakra e a minha mente, tentando sentir tudo e todos ao meu redor. Mais uma vez, me concentrei em minha respiração, meus sentidos e no ambiente ao meu redor; sim, o ambiente ao meu redor...

Enquanto meditava, me dei conta de algo que já tinha percebido, porém ainda não havia compreendido. Desde que firmei meu pacto de sangue com os corvos, algo em mim mudou, a minha percepção do mundo mudou, pois sempre que me concentrava, sempre que meditava, eu conseguia, de alguma forma desconhecida, sentir o ambiente circundante, como se eu estivesse conectado com a própria natureza^[1]! E agora, meditando para dominar a Arte Eremita, eu conseguia sentir novamente a energia natural do ambiente, eu conseguia sentia toda a vida natural presente no recinto, desde as plantas — que eram poucas naquela caverna — até as centenas de corvos que ali viviam.

Aquilo tudo era, sem dúvidas, incrível e surpreendente, porém não era algo sem precedentes. Embora eu não tivesse a mesma sorte de certos shinobis que nascem com o dom de poder sentir o chakra alheio, consegui através de muito treinamento aprender um jutsu que me permitia fazê-lo; era o Kekkai: Tengai Hōjin. E justamente por saber como era a experiência de ter um "sexto sentido", que interpretei aquilo como uma espécie de sensoreamento. Este, porém, parecia diferente, pois eu tinha a impressão de poder sentir muito mais do que apenas o chakra, mas toda a vida do ambiente.
— Sim, eu estou conseguindo, finalmente...
Maravilhado com toda aquela experiência, eu se quer conseguia mais lembrar do meu tique, não mais manifestando-o. Ironicamente, foi quando deixei de me preocupar com ele que consegui superá-lo!

Continuei meditando, me concentrando em sentir e coletar a tal energia natural para meu corpo. A experiência era extraordinária, todo meu corpo formigava com aquela sensação, mas quando achei que estava quase chegando lá...
— AI! — um corvo qualquer havia me bicado bem na bochecha.
O Corvo Ancião explicou que aquilo era necessário, relembrando mais uma vez os perigos de se absorver chakra natural demais e de forma descontrolada. Engoli a seco aquela informação, pois ela só tornada tudo mais perigoso e desafiador, mas nem por isso decidi recuar ou parar por ali. Antes de tornar a meditar, no entanto, o indaguei:
— Sabe... agora há pouco eu tive uma sensação estranha; não estranha em um sentido ruim, mas... estranha. Era como se eu pudesse sentir tudo e todos ao meu redor, como se esse local estivesse conversando comigo, me contando seus segredos... — olhei para o grande corvo, esperando que ele pudesse me explicar tal experiência.

Por fim, tornei a meditar, como ele ordenara. Desta vez, no entanto, com mais parcimônia, buscando não coletar quantias exageradas de chakra natural. Bem, falando assim faz parecer até uma tarefa fácil, mas o controle e concentração necessários para reunir a quantidade certa, com a velocidade certa de coleta do chakra natural, eram superiores a qualquer treino de controle de chakra convencional que já havia feito.
E assim permaneci, parado como uma estátua — embora não quisesse me tornar uma —, fazendo movimento nenhum, mas transpirando tanto quanto em qualquer outro treino que exige extremo esforço físico.

562 palavras

1675/1675 || 2000/2000 || 00/04

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Kaden

Jōnin

19/11/2020, 00:34

Narrador: Indra

CAPÍTULO: O CAMINHO DA NATUREZA

@WyAlves

O corvo gigante rapidamente olhou para os outros e sumiu, deixando o jovem Akkey sozinho. Ele já tinha cumprido com uma parte do seu treinamento, que era simplesmente conseguir ficar parado enquanto meditava. Era um grande desafio, mas tinha sido superado. Agora faltava a parte mais difícil, e aquela seria necessária para que o jovem Chinoike alcançasse a sua meta. - Agora você já aprendeu como concentrar o chakra da natureza em seu corpo. Agora precisa aprender a filtrá-la, a deixar ela vir lentamente para o seu corpo. Existem muitas formas que você poderá fazer isso enquanto está em batalha, como por exemplo, criar um clone de sombra. Mas nesse momento, você precisa aprender a fazer por você mesmo. Então, continue meditando e absorvendo um pouco da energia natural em seu corpo. Você já sabe o que fazer. Quando começar a sentir a energia fluindo pelo seu corpo, aí você vai sentir as transformações em seu corpo. Agora concentre-se no seu exercício. – sussurrou o corvo que antes estava lhe dando instruções em sua cabeça, agora estava próximo dele.

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Post O7/1O

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Akihito

Tokubetsu Jonin

19/11/2020, 01:29

[CAPÍTULO] O Caminho da Natureza [07/10]

Homem-Pássaro

Meu progresso era visível, eu mesmo podia senti-lo, mas quando busquei uma orientação a mais na suposta sabedoria da criatura anciã, esta desapareceu em minha frente, quase como uma ilusão que fora dissipada. Fui deixado no "vácuo".
— Que deselegante... — murmurei.
Mas tão logo o Grande Corvo desapareceu, um outro corvo — de tamanho normal — surgiu, sendo este o mesmo corvo de momentos atrás, que havia me proporcionado aquela experiência agonizante de literalmente ter uma ave inteira, viva, descendo por sua garganta.
— Ah, você de novo? — falei, reconhecendo-o por algum traço que nem mesmo eu conseguiria dizer certamente, pois todos eram muito parecidos. Ele então prosseguiu com seu sermão.

— Hmm, filtrar a energia natural? — era o que o corvo dizia. Eu ainda não entendia perfeitamente o que ele queria dizer com aquilo, mas tinha o pressentimento de que logo descobriria.
Continuei meditando, coletando a energia natural com a qual já estava começando a me habituar. Procurei fazê-lo com o máximo controle possível, para não absorver quantias exageradas de chakra natural, como anteriormente. Isso, no entanto, exigia todo o meu foco e concentração. Ele disse que eu poderia fazer isso em batalha? Por agora, isto me parecia algo sem nenhuma perspectiva, pois eu não conseguia imaginar como poderia fazer qualquer outra coisa de forma simultânea à absorção da energia natural. Ainda assim, continuei coletando a tal energia, isolando meus sentidos convencionais do mundo externo, e me guiando apenas pelo sentido extra concedido pela Arte Eremita.

O corvo havia falado sobre alterações em meu corpo, mas eu não fazia ideia do que ele dizia. Quando parei por um instante, por achar já ter coletado chakra natural demais, abri meus olhos e me assustei ao ver a minha própria aparência refletida em uma pequena poça de chuva no chão da caverna.
— Um bico?! — sim, um bico! E não era só isso, penas também surgiram em meu corpo.
— O que está acontecendo?! — perguntei ao corvo familiar.

299 palavras

1675/1675 || 2000/2000 || 00/04

Considerações:

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Kaden

Jōnin

19/11/2020, 19:14

Narrador: Indra

CAPÍTULO: O CAMINHO DA NATUREZA

@WyAlves

Akkey não poderia ver de início, mas os seus olhos mudavam de cor para um tom mais sombrio de imediato, no momento em que ele abriu os olhos. Ele estava mais forte e mais rápido, e poderia sentir isso quando se levantasse lentamente. O corvo que acompanhava o seu treinamento o observava com um semblante mais profundo, como se tivesse visto no fundo de sua alma. Como se tivesse possuído por algo além do seu corpo, o corvo começava a discursar. - Menino Kanbara veio aqui em busca de poder… Ele veio ao Shishaoka, o monte dos mortos, para ficar mais forte, pra poder evoluir. Mas o poder os corvos tem o seu preço: lealdade, coragem e determinação. Menino Kanbara era tolo, medroso, emotivo. Mas agora ele tem o poder, agora ele é forte. Agora menino Kanbara impõe medo… E quem entrar no caminho do menino Kanbara vai desejar morrer. – o corvo deu uma gargalhada demoníaca, e eles então começaram a voar em volta da cabeça do rapaz, a cinco metros acima dele. Akkey poderia sentir todas as emoções negativas fluindo naquele ambiente, mas pela primeira vez, ele não sentia medo. Era como se aquilo fizesse parte dele também e que, de alguma forma, o rapaz poderia controlar aquilo. Foi então que, ao olhar para trás, Akkey percebeu que havia uma saída (ou entrada) para a caverna. Ele caminharia até ela e perceberia que estava num monte. - Você tem fé nos corvos, Kanbara Chinoike? – perguntou o corvo.

Spoiler:

Post O8/1O

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Akihito

Tokubetsu Jonin

19/11/2020, 20:41

[CAPÍTULO] O Caminho da Natureza [08/10]

"All I Have Are Negative Thoughts!"

De início me assustei com a aparência animalesca que adquiri, mas quanto mais eu me concentrava e filtrava a energia natural — como orientado pelo corvo —, mais tais traços iam se atenuando, deixando para trás apenas a distinta escuridão em meus olhos, a qual ainda não havia notado. Notei, no entanto, uma diferença em meu potencial físico, pois sentia que cada mínimo movimento meu estava amplificado em força e velocidade.

Enquanto olhava para minhas mãos, contemplando meu próprio poder, o corvo começou a discursar. Ele falava sobre a minha jornada, sobre minha evolução, sobre as fraquezas que superei e sobre os ideais que teria que seguir.
— Lealdade, coragem e determinação! — repeti, de forma afirmativa.

"Agora menino Kanbara impõe medo… E quem entrar no caminho do menino Kanbara vai desejar morrer!" Quando o corvo disse isso, senti um frio ao longo de toda a minha espinha, senti o lado negativo da energia natural e senti também a negatividade que impregnava aquele local, O Monte dos Mortos. No entanto, todos aqueles humores negativos não me afetavam, pelo contrário, eu os sentia como uma extensão de mim, uma extensão do meu chakra, sentia como se fosse capaz de manuseá-lo e controlá-lo.

Em um dado momento, inspirei fundo, e ao inspirar, senti o chakra natural impregnando todo meu ser, me inundando de dentro para fora, dando-me uma justificada sensação de imponência.
Notei também que raios de luz me atingiam pelas costas, denunciando uma passagem que levava para fora da caverna. Era noite lá fora e a luz da Lua iluminava a face do abismo; um abismo entre montanhas.
O corvo então me fez um questionamento um tanto quanto filosófico, ao qual respondi:
— Fé? Hmm... Eu acredito no que acabei de jurar a vocês: lealdade, coragem e determinação! Acredito que o poder que me proporcionaram não foi em vão, e que o usarei para não mais ser aquele moleque medroso de antes, mas alguém capaz de tudo pelos seus ideais. Acredito, pela confiança que me deram, que sou um de vocês agora, e acredito que agora nossa relação vai além de apenas um pacto de sangue. Se isso é ter fé, então sim, eu tenho fé nos corvos!

365 palavras

1675/1675 || 2000/2000 || 00/04

Considerações:

Informações:

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Ficha de Personagem :

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Kaden

Jōnin

19/11/2020, 22:13

Narrador: Indra

CAPÍTULO: O CAMINHO DA NATUREZA

@WyAlves

Os corvos então saíram pela entrada da caverna aos montes, no momento em que ouviu a resposta de Kanbara. Aparentemente, ele estava sozinho e não poderia simplesmente voltar para casa sem auxílio. Foi então que um corvo pousou em seu ombro esquerdo. - Esse é o fim do caminho, Chinoike Kanbara. – ele então veria que, no meio daquele nevoeiro abaixo dele, uma passagem se abria. Era uma descia, que continuava em uma grande reta, depois umas cinco curvas para a esquerda e para a direita, depois uma subida, que levava a um grande aréola de fogo. - E aqueles são os seus medos. – ao olhar para trás, Kanbara veria pequenos demônios com as mãos no chão, andando como se fossem cachorros. Tinham línguas compridas e pareciam famintos, de tanto que rangiam os dentes. - Se eles alcançarem você, te dominarão novamente, e todo o seu treino será em vão. O caminho é por aquele portal. – sussurrou o corvo, que saiu de seu ombro e voou em direção a ele. A única opção de Kanbara era correr, mas quando ele estava correndo, veria demônios tentando alcançá-lo por baixo, e também veria uma neblina atingindo o local lentamente, podendo prejudicar a sua vista. Ele tinha poucos segundos antes de ser capturado, e deveria correr o mais rápido possível.

Spoiler:

Post O9/1O

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Akihito

Tokubetsu Jonin

19/11/2020, 23:59

[CAPÍTULO] O Caminho da Natureza [09/10]

"It's Where My Demons Hide!"

Como uma densa nuvem negra que carrega tudo por onde passa, aquela revoada de corvos emergiu de dentro da caverna, voando noite à fora. Em um instante toda aquela massa de penas pretas sumiu, não podendo-se ouvir um mínimo gralhar se quer. Nesse momento, tive a impressão de que estava sozinho naquela montanha, foi então que aquele corvo de sempre pousou em meu ombro e falou: "Esse é o fim do caminho".
Olhei para o vale entre a montanha que eu estava e a montanha logo mais à frente e vi um caminho em meio ao nevoeiro que o preenchia. Acompanhei com meus olhos o trajeto traçado por tal caminho, até que vi na outra extremidade um curioso aro de fogo. Pensei em perguntar ao meu corvo companheiro o que era aquilo, mas ele falou antes de mim.
— Meus... medos? — falei, olhando para trás.

Quando o corvo deu o alerta, não hesitei e comecei a correr por aquela trilha. Enquanto corria, pude notar a diferença em minha performance, pois minha musculatura parecia mais forte, eu conseguia dar saltos mais altos e mais distantes, além da minha velocidade, que havia aumentado drasticamente. No entanto, eu não tinha tempo para aproveitar com empolgação todo aquele poder, pelo menos não por agora, pois, quanto mais eu me aproximava de meu objetivo, mais difícil ficava de enxergá-lo, assim como ficava difícil de enxergar os demônios que me perseguiam. Estes, por sua vez, pareciam com cachorros raivosos que procuravam me agarrar pelos pés, tentando tirar meu equilíbrio e me derrubar.
— Desistam! Eu não temo mais vocês! — falei, com convicção.

Eu então executei alguns selos de mãos e uma grande torrente de sangue irrompeu de minhas costas, ligeiramente tomando a forma de asas. Com estas asas, alcei voo, me afastando daquelas criaturas que tentavam me puxar por baixo.
Eu tinha ainda um último desafio para enfrentar: a falta de visibilidade. Por mais que meu objetivo fosse um reluzente aro de fogo, a névoa que me cercava era tão densa que eu mal podia vê-lo. No entanto, eu não precisava ver ou ouvir nada ou ninguém para saber onde estavam, pois a Arte Sábia havia me proporcionado também a dádiva da percepção extrassensorial. Utilizando-me desta capacidade de sensoreamento, procurei me localizar, bem como procurei localizar o ponto exato de meu objetivo, para o qual me dirigi em pleno ar.

396 palavras

1625/1675 || 1950/2000 || 01/04

Considerações:

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Habilidades Usadas (01):

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Bolsa Shinobi Personalizada (24/100 espaços):

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Kaden

Jōnin

20/11/2020, 19:26

Narrador: Indra

CAPÍTULO: O CAMINHO DA NATUREZA

@WyAlves

Kanbara partia em direção ao portal com toda a sua velocidade, rompendo os seus limites e fugindo daqueles demônios que o perseguiam. Quando ele chegou até o ponto final, o seu corpo simplesmente desapareceu, e um segundo depois, uma explosão de fumaça aconteceu em seu quarto, o fazendo cair no chão, já com o Modo Sennin desativado e as asas Chinoike desaparecidas. Estava normal de novo, mas com todos aqueles conhecimentos em sua cabeça. Seus olhos estavam normais e aquele sensoriamento negativo sumira. Só faltava o rapaz perceber o que tinha acontecido e absorver todas aquelas informações.

Spoiler:

Post 1O/1O

awful

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Akihito

Tokubetsu Jonin

21/11/2020, 14:11

[CAPÍTULO] O Caminho da Natureza [10/10]

O Corvo Carmesim

Na escura e perpétua noite do Monte dos Mortos, um corvo carmesim sobrevoava os vales que mais pareciam abismos.
De lá de cima eu podia contemplar — e sentir — toda sorte de coisas presentes naquele ambiente, podia sentir a vida de seus habitantes, podia sentir a energia negativa que o próprio local exalava, e podia sentir também meus medos, meus demônios interiores, ficando para trás. À minha frente, meu alvo, meu caminho de saída; atrás de mim, meu passado, a prova do meu amadurecimento, da minha conquista e da minha superação.

Chegando já próximo do portal de fogo, inspirei mais uma vez o ar impregnado de chakra natural do Shishaoka, para só então atravessá-lo. Durante uma fração de segundo, senti como se estivesse no vazio, no meio do nada, mas antes mesmo de poder processar bem aquela informação, me vi de volta em meu quarto. Surgi de dentro de uma cortina de fumaça, que logo se dissipou, e cai de bunda no chão. Olhei para trás e vi que minhas asas haviam sumido, olhei para o espelho na parede do meu quarto e vi que minha aparência era a mesma de sempre. Eu poderia até pensar que tudo não passara de um sonho, uma ilusão, mas as memórias vivas em mim e a força interior que eu sentia me diziam que tudo fora real.

Extasiado com toda aquela situação, apenas me lancei de costas no chão e ali mesmo fiquei por horas, olhando para o teto e refletindo sobre os últimos acontecimentos.

252 palavras

1675/1675 || 2000/2000 || 00/04

Considerações:

Informações:

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Kaden

Jōnin

21/11/2020, 18:34

Sennin Mode aprendido.
Defeito Tique superado.

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