LoneWolf
Jōnin

Único.
Com o tilintar de seu despertador natural, Renji acordou em mais uma madrugada habitual. Era novamente um dia de folga, sem quaisquer trabalhos na aldeia e tampouco missões, entretanto, continha uma responsabilidade pré-determinada. As palavras que consolidavam uma promessa feita à sua irmã, agora retornavam para atormentá-lo. Próxima de seus testes para uma graduação sólida, assim como o próprio desenvolvimento, Uzumaki Jirou, a pobre garota, solicitara o auxílio do irmão mais velho.
De certo, Renji não pôde negá-lo. As razões eram distintas. Primeiramente, o vínculo entre ambos, como criaturas de um mesmo sangue, ao menos, em suposição, havia o dever. E, não somente, Jirou fora a responsável por revelar ao rapaz a técnica mais poderosa de seu clã; as Correntes Adamantinas, presentes em um pergaminho que ambos herdaram de seus pais. Mesmo desconhecidos, o artefato havia sido deixado para ambos, cabendo a eles, embora contra sua própria vontade, encaminharem o legado.
Portanto, ao levantar-se de sua cama, Shigaraki recolheu todos os seus equipamentos atirados ao chão na noite anterior, quando chegou a sua residência após meses. Em uma jornada de peregrinação, assemelhando-se a um suposto andarilho, o rapaz mantinha a estranha conduta. Por mais que vínculos fossem lapidados em Konohagakure, como sua companheira, irmã e os membros de seu time, uma conexão profunda para com o vilarejo inexistia. Tal sensação aprofundara-se nos acontecimentos recentes, quando seus ideais foram colocados contra a mesa.
O maldito nukenin.
O homem que traíra suas convicções, executando centenas de civis em prol de um objetivo inalcançável. Uma situação de certo irritante, pois Renji sequer poderia criticá-lo. Assim como o indivíduo, mantinha o simplório princípio de criar uma utopia, pensamento que fora se desintegrando com o passar de seus anos. E, no momento derradeiro, quando sobrepujado e questionado, fragmentara-se em inúmeros pedaços.
Desde então, acreditava estar perdido. Ou, através de uma ponderação poética, finalmente havia encontrado o seu caminho. A inatividade na vida shinobi fora quebrada, missões realizadas, e cada vez mais se enraizava nas sombras. Aos poucos, desenvolvia o desejo intrínseco de compreender o mundo à sua forma, o sistema, e a política. Para, somente então, desenvolver o seu próprio rumo e metodologia.
Desfazendo-se dos devaneios, recorrente ao pensamento sublime de que as peças unicamente estavam ao chão por sua hábil e comum preguiça, Renji encerrou os preparativos. Uma bolsa de ferramentas foi presa na sua cintura, a faixa cobriu a testa, e uma mochila com alimentos foi levada consigo, porquanto se locomovia em direção ao campo de treinamento.
O local, desde o pedido de Jirou, havia se tornado o ponto de encontro entre ambas as figuras. Nostálgico e igualmente importante para os irmãos, a disponibilidade de espaço e a calmaria do ambiente eram propícios para o treinamento. Especialmente quando, facilmente percebido por Renji, sua irmã unicamente desejava estar próxima de si. Sendo extremamente talentosa, ela não precisava de seu auxílio. Contudo, aprofundar as relações com sua única familiar lhe causava sensações agradáveis, raramente obtidas na maior parte de sua entediante vida.
Comumente sendo o primeiro a chegar e, no início da manhã, não sendo diferente, Renji preparou o campo de batalha. Nos dias anteriores, antes de sua viagem – onde pudera comparecer com seu corpo físico e não apenas um clone –, ambos haviam ensaiado golpes físicos. Obviamente, a falta de habilidade pelas duas extremidades confeccionava a clara imagem de que, decerto, o treino fora um desastre. Correto.
Logo, dessa vez, retornariam ao presságio e tormento de Jirou; dominar as Correntes de Selamento Adamantinas. Quando a garota pisoteou o campo de treinamento, comendo algum alimento gorduroso aleatório, Renji atirou o pergaminho contendo as explicações básicas do funcionamento da técnica.
— Deve se recordar de nossa viagem, quando nós cruzamos o País do Fogo junto de Mikan. — disse e a garota pega de surpresa o fitava curiosamente, sem compreender o seu intuito. O alimento permanecia mordiscado nos lábios. — Quando Michelin nos deixou o pergaminho.
— O treinamento com Drago? — a mais nova perguntou, embora as palavras não fossem completamente entendíveis, devido aos alimentos que eram deleitados.
— Exato. O momento em que fui colocado em um estágio de subsistência, para que através das máculas de meu corpo, o poder da corrente fosse liberado. — prosseguiu. — Preciso que faça o mesmo.
— Não sei se tenho essa capacidade. Você herdou o talento prático, sou da área teórica. — engrandeceu-se, estufando o peitoral conforme falava. Renji sorriu.
— Você é descendente dos espirais, como eu. Não há o que temer, irmã. Se falhar, estarei aqui para prestar o meu apoio. Do mesmo modo, se atingir o seu objetivo... Irei congratulá-la. — respondeu.
Entre conversas e o debate fervoroso dos irmãos, Jirou finalmente aceitou a solicitação de seu irmão. O fator significante para sua inflexibilidade ao tema era o temor de desapontar Renji. Contudo, quando os selos de mãos foram efetuados pelo moreno, e uma serpente foi invocada, a garota desistiu de sua postura martirizante, dedicando-se ao treinamento.
— Será idêntico ao que precisei fazer naquele treinamento. As Correntes são uma dualidade, que mescla uniformemente o ninjutsu e o fūinjutsu. Quando não se detêm o domínio completo de ambas as áreas, tratando-se de uma técnica complexa, é possível externá-la conforme necessidade. — iniciou a didática, utilizando gestos para fácil compreensão. — Porém, para que esse estágio seja alcançado, seu corpo precisará ser levado ao limite. E, quando os primeiros sinais das correntes surgirem, deverá selar a serpente invocada.
— Isso será fácil, eu já li esse pergaminho centenas de vezes. — a garota disse, prendendo os fios avermelhados em um rabo de cavalo.
— Estou no aguardo de sua provação. — o moreno respondeu, sentando-se com a cabeça apoiada à árvore. Uma obra literária foi aberta entre as mãos, enquanto relaxava sob a sombra, aproveitando-se de uma literatura certamente excêntrica.
O horário do almoço, a tarde e também a noite se passaram vagarosamente. Como uma boa detentora do sangue espiral, Jirou não desistiu de seu treinamento, permanecendo insubmissa, embora o cansaço se aproximasse. Quando a madrugada bateu, e Renji finalizou a leitura do segundo livro, percebeu que a garota havia chegado ao seu limite.
As correntes não surgiram, visto se tratar de um primeiro treinamento. Contudo, conforme o funcionamento de sua própria habilidade, supôs que aconteceria em alguns dias. Não havia razão para pressioná-la, tampouco para agir com tirania. Portanto, quando as pernas de sua irmã cambalearam pelo cansaço, decidiu levá-la para casa.
Se tudo funcionasse conforme a rotina, no próximo dia, mais uma vez ali estariam.
HP: 2025/2025 CH: 2325/2325 — ST: 00/07 — BY: 500/500
Filler de Status: Único × Palavras: 1063
Filler de Status: Único × Palavras: 1063
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- Considerações:
Condições: Selo do Byakugō no In presente em sua testa, coberto por uma faixa. Coldre da Tantō verticalmente alocado em seu ombro.
Observações: Filler de status, +100 de chakra (dobrado com boost de status).- Jutsus usados:
- Jutsus ativos:
Bolsa de Armas (33):
5x Kunai (05)
5x Shuriken (05)
3x Hikaridama (03)
3x Kemuridama (03)
4x Kibaku Fuuda (01)
10m de fios de aço (02)
1x Makimono (G) (05)
1x Makimono (M) (03)
1x Makimono (P) (01)
1500ml de tinta
1x Tantō (02)
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