[Rank D] Fazendas da Vila

ㅤMais um dia, uma nova missão. Assim Kiyomi acordava, indo a busca do seu terceiro sonhado serviço como genin. Dessa vez, havia sido contatar com um pouco de pressa, sendo mandando para uma missão em um dos extremos da vila. Não sabia direito o que era, apenas que tinha que ajudar alguns fazendeiros que estavam tendo problemas em seus trabalhos; aquilo era um caos, afinal, era a temporada de chuvas na vila e se não pudessem plantar no terreno arado não havia como comercializarem seus produtos para os moradores e, estando ciente disso, o Uzumaki corria para alcançar o local do serviço.
ㅤChegando lá, encontrava um local deserto, sem ninguém por perto para recebê-lo. Estranhava. Não foi educado para entrar nos locais sem ser convidado, mas, quem se importava? O garoto, de cara fechada e com um ar de suspense, adentrava na casa que havia chamado por alguém antes. Não encontrava ninguém, apenas móveis, a maioria de madeira com parte acolchoadas.
ㅤKiyomi atravessava a casa com passos firmes, não deixando a duvidar que estivesse chegando. Ao final, abria mais uma porta que estava frente às plantações. Logo estranhava. Parte do terreno tinha mudas e o restante não, como se houvesse sido interrompido durante o processo.
ㅤO senso investigativo do genin era incitado. O garoto levava a mão à cabeça, coçando-a enquanto avistava aquela paisagem verde e marrom com um seleiro atrás, encoberto por árvores típicas da região que não haviam sido derrubadas, podendo avistar apenas o topo daquela estrutura.
ㅤLevando umas das mãos ao seu bolso de armas, o Uzumaki tirava uma kunai deixando frente ao seu corpo, em posição horizontal, pronto para defender-se caso algo viesse em sua direção, e, assim, partia em busca do seleiro.
ㅤCuidadosamente o ninja, se esgueirando pelas árvores, já mais próximo do seleiro avistava a cena que fora incumbido de resolver. Lá estavam dois homens com seus equipamentos, presos por um javali selvagem que forçava a porta contra os dois que tentavam impedir que fosse aberta.
ㅤKiyomi até então não havia recebido missões para resolver problemas assim, precisando testar suas habilidades como ninja e, portanto, estava um pouco inseguro. Mas sabia bem que tinha de fazer algo a respeito. Não podia falhar na sua primeira missão que exigia maior destreza. Assim, o garoto juntava suas mãos fazendo três selos (carneiro, cobra e tigre) em pouco mais que um segundo e, dentre uma fumaça surgia uma figura semelhante ao usuário. Aquele era o Bunshin no Jutsu, um dos poucos jutsus que aprendera na academia e viria a calhar para aquela situação.
ㅤSeu clone saia das árvores erguendo as mãos em movimentos pendulares, balançando-as no alto enquanto grita: – Ei, você!! Javali!! Olha para cá!! –
ㅤO animal selvagem não demorava em responder ao estímulo, avançando contra o clone que se dissipava em uma cortina de fumaça, dando a brecha que o jovem esperava para acertar sua pata com a kunai que carregava, debilitando o animal. Naquele momento, Kiyomi se lembrara de seu cachorro, Chibi, que era como um familiar para o mesmo. Mesmo que o javali fosse agressivo e tivesse a oportunidade de ser morto agora, enquanto corria para a floresta, o garoto excitava em ataca-lo.
ㅤPor fim, os fazendeiros saiam do local que passaram a tarde presos e agradeciam ao genin enquanto recolhia sua kunai e retribuía os agradecimento. Sabia que o animal não voltaria a incomodá-lo e partia em rumo para sua casa.