Note
Chūnin


Vilarejo Atual
Witch Hunter
O sangue da bruxa
Finalmente Kuri estava sendo o dono de seu corpo, de sua mente, seus desejos e ambições. O corte de laços sobre seu lado chinoike foi abrupto, mas necessário para o jovem tentar levar sua vida. Já haviam alguns dias desde que tinha conseguido sua nova casa com seus dois amigos que o ajudaram muito nesse período. Um novo ciclo começava, afastado da vila da pedra de licença.
O menino se encontrava em um pequeno vilarejo nas fronteiras do país, ali dava até mesmo para ver o mar. As tempestades eram constantes, mas aquele clima bem diferente de Iwa era tudo que precisava para se acalmar. Por entre as pedras que invadiam o mar, o menino se escondia das outras pessoas do local para que não vissem ele usando sua habilidade amaldiçoada.
As gotas da chuva caiam sobre seu corpo que já estava encharcado de água, com um corte em seu polegar ele forçava seu sangue sair de seu corpo. Focava em sua mão, gotas de sangue caem uma após a outra, sua cabeça já dava os primeiro sinais da falta de sangue no corpo. Ao poucos a forma de uma espada surgia, seu fio ainda era grosso, sua forma não era perfeita, ao usar tal armamento contra uma pedra ela vai que aquilo mais parecia-se com um porrete do que com uma espada.
Focava nos movimentos que tomoya-san tinha lhe ensinado, uma das poucas memórias boas que tinha quando ainda carregava aquele ser em seu corpo. Os movimentos eram precisos e fluidos graças ao seu aprendizado, mas a rocha sequer trincava por aqueles cortes graciosos. O lugar se tingia em vermelho, pois assim que a arma de sangue atingia seu limite ela apenas se desfazia jorrando sangue para todos os lados, incluindo suas roupas. Por conta da chuva esse problema era atenuado sempre.
Repetia os movimentos um após o outro sem parar, imagens vinham em sua cabeça quando ele encontrou uma das bruxas Jantari. Eram muitas sendo a que mais se repetia é a frase que a bruxa falou ”você é falso, é a própria definição do impossível… revelare a tu alma”. Sua cabeça latejava com aquelas lembranças, em um acesso de falha em tentar cortar a pedra, Kuri simplesmente libera um jato fino de sangue em um único ponto da rocha que se encontrava na mesma altura de seus cortes falhos.
Mantinha a mesma pressão de sangue, afinava o jato para ter mais pressão, mas com o tempo se passando e a perda de sangue iminente percebia que sua visão ficava turva. Caia com um joelho no chão irritado sem entender por que não conseguia mais dar danos com seu sangue:
— Por que, por que isso não machuca mais, eu perdi minha linhagem com as bruxas por ser forçado a ser alguém que não sou?
Questionava o universo gritando aos quatro ventos em meio aquela chuva, seu sangue parava de sair de seu corpo. O sangue recusava obedecer seu mestre, não era a mesma coisa de antes. Algo estava diferente, algo mudou.
Pulava pelos picos que quebravam as ondas do oceano de chegar naquele pequeno vilarejo portuário. Sua mente estava mais calma, se dirigia para o lugar de sempre onde iria treinar. Já faziam alguns meses que seguia este caminho, as pessoas já até sabiam para o local exato que ia, mas ninguém se aproximava por conta de seu difícil acesso. Nesse dia nublado as nuvens pintavam o céu em tons de cinza, a cor refletia bem o sentimento do menino.
Perdido em seus pensamentos ele não percebia que estava sendo perseguido, o vento carregado de umidade era um alívio para seus pulmões acostumados com aquele ar seco. Chegava na parte de sempre que tinha uma rocha bem erodida pelo tempo, chuva e mar fazendo que tenha uma área reta grande para praticar ou treinar. A rocha que desejava quebrar estava lá, depois de metade de um ano se passava e a pedra tinha apenas alguns riscos bem suaves que poderiam facilmente passar despercebidos por olhos não treinados. Bebia um pouco de água da garrafa que trazia consigo, a deixava no chão mesmo perto de outras coisas sobre uma pequena cabana improvisada.
Olhava para arocha pensando ”talvez não tenho meu sangue útil, mas agora trago algo novo rocha, prepare-se”. Fazia alguns selos, uma onda elétrica começava a subir pelo seus pés o rodeando seu corpo, seu pelos se arrepiaram por conta da estática. Uma grandiosa serpente corria pelo seu corpo dançando a sua volta, estendia o braço junto do movimento de seu pé direito e torso como se estivesse fazendo uma estocada, mas sem uma espada em mão. A cobra elétrica percorria a extensão de seu braço em uma espiral até finalmente se projetar em uma linha reta em direção a rocha mais resistente que já havia visto.
O animal elétrico se chocava contra a pedra, outra pequenas fagulhas se dispersaram para todos os lados. Era uma imagem bonita, fugaz, mas bonita para os olhos do menino que buscava se reencontrar. Se aproximava passando a mão sobre a área afetada vendo que sentia calor ali que era proveniente pela técnica junto da porosidade. Kuri ainda não entendia o porquê de quebrar aquilo, mas algo lhe dizia que devia fazer. Olha para seus arredores andando em direção a barraca improvisada. Sentado ali na entrada o jovem apreciava o mar se movendo ao fundo junto do som recorrendo da onda se quebrando contra o grande paredão de pedra daquela costa.
Respirava profundamente se levantando fazendo os selos uma vez após a outra, aquela rocha talvez nunca tenha visto tantas cobras energizadas. Continuava intacta, um pouco chamuscada, mas intacta. ”Espero que esteja feliz hoje rocha, não foi banhada em sangue”, ria com sua ironia. Feliz com seu avanço e sentindo que seu ninjutsu havia finalmente se desvencilhado de sua linhagem que havia lhe causado tanta dor. Cansado por ter gasto uma grande quantidade de chakra ele simplesmente se enfiava naquela cabana fechando aqueles olhos cansados de Kuri, pela primeira vez em meses ele sonhava.
Acordava mais uma vez na pousada Jasmin Doce, o sol da manhã penetrava as janela banhando o quarto em luz o acordando em consequência. Um movimento sutil de seu rosto fazia algumas madeixas caindo para frente de seu rosto, ”nossa, já tanto tempo assim?”
Sentia que era sua hora de voltar para vila, nada mais lhe prendia ali, o tempo passava e a pedra já havia sido destruída. Com um ar mais adolescente, Kuri seguia rumo a iwa para acabar com as bruxas Jantari de uma vez por todas. ”Eu as caçarei uma a uma, no fim acabarei com a minha vida para que ninguém mais viva dessa maldição infernal”
O menino se encontrava em um pequeno vilarejo nas fronteiras do país, ali dava até mesmo para ver o mar. As tempestades eram constantes, mas aquele clima bem diferente de Iwa era tudo que precisava para se acalmar. Por entre as pedras que invadiam o mar, o menino se escondia das outras pessoas do local para que não vissem ele usando sua habilidade amaldiçoada.
As gotas da chuva caiam sobre seu corpo que já estava encharcado de água, com um corte em seu polegar ele forçava seu sangue sair de seu corpo. Focava em sua mão, gotas de sangue caem uma após a outra, sua cabeça já dava os primeiro sinais da falta de sangue no corpo. Ao poucos a forma de uma espada surgia, seu fio ainda era grosso, sua forma não era perfeita, ao usar tal armamento contra uma pedra ela vai que aquilo mais parecia-se com um porrete do que com uma espada.
Focava nos movimentos que tomoya-san tinha lhe ensinado, uma das poucas memórias boas que tinha quando ainda carregava aquele ser em seu corpo. Os movimentos eram precisos e fluidos graças ao seu aprendizado, mas a rocha sequer trincava por aqueles cortes graciosos. O lugar se tingia em vermelho, pois assim que a arma de sangue atingia seu limite ela apenas se desfazia jorrando sangue para todos os lados, incluindo suas roupas. Por conta da chuva esse problema era atenuado sempre.
Repetia os movimentos um após o outro sem parar, imagens vinham em sua cabeça quando ele encontrou uma das bruxas Jantari. Eram muitas sendo a que mais se repetia é a frase que a bruxa falou ”você é falso, é a própria definição do impossível… revelare a tu alma”. Sua cabeça latejava com aquelas lembranças, em um acesso de falha em tentar cortar a pedra, Kuri simplesmente libera um jato fino de sangue em um único ponto da rocha que se encontrava na mesma altura de seus cortes falhos.
Mantinha a mesma pressão de sangue, afinava o jato para ter mais pressão, mas com o tempo se passando e a perda de sangue iminente percebia que sua visão ficava turva. Caia com um joelho no chão irritado sem entender por que não conseguia mais dar danos com seu sangue:
— Por que, por que isso não machuca mais, eu perdi minha linhagem com as bruxas por ser forçado a ser alguém que não sou?
Questionava o universo gritando aos quatro ventos em meio aquela chuva, seu sangue parava de sair de seu corpo. O sangue recusava obedecer seu mestre, não era a mesma coisa de antes. Algo estava diferente, algo mudou.
[...]
Pulava pelos picos que quebravam as ondas do oceano de chegar naquele pequeno vilarejo portuário. Sua mente estava mais calma, se dirigia para o lugar de sempre onde iria treinar. Já faziam alguns meses que seguia este caminho, as pessoas já até sabiam para o local exato que ia, mas ninguém se aproximava por conta de seu difícil acesso. Nesse dia nublado as nuvens pintavam o céu em tons de cinza, a cor refletia bem o sentimento do menino.
Perdido em seus pensamentos ele não percebia que estava sendo perseguido, o vento carregado de umidade era um alívio para seus pulmões acostumados com aquele ar seco. Chegava na parte de sempre que tinha uma rocha bem erodida pelo tempo, chuva e mar fazendo que tenha uma área reta grande para praticar ou treinar. A rocha que desejava quebrar estava lá, depois de metade de um ano se passava e a pedra tinha apenas alguns riscos bem suaves que poderiam facilmente passar despercebidos por olhos não treinados. Bebia um pouco de água da garrafa que trazia consigo, a deixava no chão mesmo perto de outras coisas sobre uma pequena cabana improvisada.
Olhava para arocha pensando ”talvez não tenho meu sangue útil, mas agora trago algo novo rocha, prepare-se”. Fazia alguns selos, uma onda elétrica começava a subir pelo seus pés o rodeando seu corpo, seu pelos se arrepiaram por conta da estática. Uma grandiosa serpente corria pelo seu corpo dançando a sua volta, estendia o braço junto do movimento de seu pé direito e torso como se estivesse fazendo uma estocada, mas sem uma espada em mão. A cobra elétrica percorria a extensão de seu braço em uma espiral até finalmente se projetar em uma linha reta em direção a rocha mais resistente que já havia visto.
O animal elétrico se chocava contra a pedra, outra pequenas fagulhas se dispersaram para todos os lados. Era uma imagem bonita, fugaz, mas bonita para os olhos do menino que buscava se reencontrar. Se aproximava passando a mão sobre a área afetada vendo que sentia calor ali que era proveniente pela técnica junto da porosidade. Kuri ainda não entendia o porquê de quebrar aquilo, mas algo lhe dizia que devia fazer. Olha para seus arredores andando em direção a barraca improvisada. Sentado ali na entrada o jovem apreciava o mar se movendo ao fundo junto do som recorrendo da onda se quebrando contra o grande paredão de pedra daquela costa.
Respirava profundamente se levantando fazendo os selos uma vez após a outra, aquela rocha talvez nunca tenha visto tantas cobras energizadas. Continuava intacta, um pouco chamuscada, mas intacta. ”Espero que esteja feliz hoje rocha, não foi banhada em sangue”, ria com sua ironia. Feliz com seu avanço e sentindo que seu ninjutsu havia finalmente se desvencilhado de sua linhagem que havia lhe causado tanta dor. Cansado por ter gasto uma grande quantidade de chakra ele simplesmente se enfiava naquela cabana fechando aqueles olhos cansados de Kuri, pela primeira vez em meses ele sonhava.
[...]
Acordava mais uma vez na pousada Jasmin Doce, o sol da manhã penetrava as janela banhando o quarto em luz o acordando em consequência. Um movimento sutil de seu rosto fazia algumas madeixas caindo para frente de seu rosto, ”nossa, já tanto tempo assim?”
Sentia que era sua hora de voltar para vila, nada mais lhe prendia ali, o tempo passava e a pedra já havia sido destruída. Com um ar mais adolescente, Kuri seguia rumo a iwa para acabar com as bruxas Jantari de uma vez por todas. ”Eu as caçarei uma a uma, no fim acabarei com a minha vida para que ninguém mais viva dessa maldição infernal”
- Obs::
- +2 pts em Ninshu
Words: +1000
Hoje à(s) 08:14Bahko
» Lista e Organização de Aparências
Hoje à(s) 08:14Bahko
» Lista e Organização de Clãs
Hoje à(s) 08:12Bahko
» [Crônica] A ida
Hoje à(s) 08:00Bahko
» [Ato] Evolução Transcendente!
Hoje à(s) 07:17Hikaro
» [Cena - Solo] Tempestade de Raios
Hoje à(s) 02:53mthcamargo
» [Missões de Rank C] ▸ Aranha de prata.
Hoje à(s) 02:04Senkū
» [GF] Uzumaki Baldur
Hoje à(s) 00:13Baldur
» CH | taichi miura
Ontem à(s) 23:14Tails
» [C.J] Jaeger.
Ontem à(s) 23:09Akihito
» [Quest] Sombras da Aldeia - Senju Isirus
Ontem à(s) 23:05Indra
» |RP| - Pensamentos Distantes
Ontem à(s) 22:48Indra