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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
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Convidado
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[Capítulo] Entre um Pingo e Outro. Tenor

As gotas de chuva nunca deixaram aquela aldeia nem sequer por um momento para que respirasse o ar puro e aproveitasse o calor do verão para aquecer suas casas e vidas. O incansável relento que corroborava para um clima frio estava ainda mais forte naquele dia, mesmo que o horário se aproximasse do meio-dia. Amegakure estava esquecida nos olhos e na mente das outras grandes nações, mas sua fama por dar origem a grandes ninjas ainda persistia de muitos e muitos anos atrás, desde a antiga revolução das três promessas da Aldeia da Chuva. Atualmente, comandada por Iwagakure, Ame tinha a oportunidade de enxergar a evolução e prosperidade de sua aldeia, uma vez que um novo líder se instalava e ordenava as melhorias, ou não. Contudo, como em todos os cantos do globo terrestre, cada ninja possuía em seu âmago um objetivo individual e o protagonista nesta história não poderia ser diferente.

O portador da lendária invocação de Hanzo mal sabia da história de sua criatura e tão pouco saberia o que sua própria história reservava para ele. A chuva lentamente parecia perder força e se manter na garoa serena, sendo a melhor oportunidade que teria para deixar o local em que estava e, para a má sorte do vampiro, ele havia de enfrentar um pouco do sol que se escondia pelas nuvens negras no céu. Ele não era das melhores pessoas para se ter em uma roda de conversa, ou para se compartilhar de uma boa bebida de procedência duvidosa, suas habilidades com as palavras e na presença de outras pessoas certamente deixava a desejar e o tornava uma má companhia independente de seus objetivos ou quanto se esforçasse para que isso não fosse significativo. Algo em seu interior dizia que Amegakure era apenas um ponto em sua jornada, talvez a fina chuva estivesse interferindo em sua mente, mas algo o mandava para o Norte do país, na fronteira com a Nação da Terra. Um caminho turbulento, talvez até perigoso dada as condições que a grande Aldeia da Pedra se encontrava, muitos shinobis eram contra as ações do Tirano da Pedra.

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Anonymous
Convidado
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Ainda que nele tenha encontrado a paz, meu exílio por entre as paredes cinzentas amargurava meu coração, e eu sabia disto em meu intimo. Entre as noites mal dormidas, onde lutava contra meus pesadelos não havia nada além do som da Chuva e o brilho da lamparina. Assim foi por um longo tempo, até o dia em que recebi uma visita inesperada...

Oculto em um capuz negro, e denominando-se a própria morte, permiti que ele adentra-se em meu castelo, todavia, tão repentino foi seu aparecer quanto breve foi sua estadia. E incapaz de questiona-lo só pude assistir enquanto o homem desaparecia diante de meus olhos deixando para trás apenas o eco de suas palavras: "O futuro destas fronteiras está no país ao lado".  Embora relutante, percebi a necessidade investigar o caso, uma vez que quando o homem desapareceu deixou para trás o rastro de sua técnica, permitindo-me tomar conhecimento da mesma. De forma peculiar, a habilidade era exatamente como a minha técnica assinatura, e a de meu antigo companheiro de organização Jyuu, e não bastasse tal "coincidência"  de alguma forma o homem também me lembrava Koga em aparência. Mas antes de retirar a poeira da velha espada, era necessário rever bons companheiros do passado.

Nos ermos da aldeia, próximos a minhas de minha propriedade, duas rochas pontiagudas se posicionavam uma ao lado da outra, com palavras nelas transcritas, com traços cuidadosamente entalhadas com significativo esmero. Á esquerda "Jyuu" e a direita "Koga", esculpido no mármore envelhecido pela chuva interrupta de Amegakure - A quanto tempo... - O cheiro da terra molhada pela garoa era o mesmo do dia em que as cavei, e a memória ainda era vívida suficiente para fazer com que rangisse os dentes e cerrasse os punhos com alguma culpa. As covas, achei necessário faze-las ainda que não houvessem corpos a serem enterrados, acreditava que como shinobis honrados em vida, deveriam ser devidamente enterrados, e para conforto próprio sabia que ali poderia visita-los, de alguma forma.

O cinza das lápides estava coberto de musgos verde limão, então as limpei, para ficarem como deveriam, como Konai faria em meu lugar. Mesmo hoje não estava certo do destino do estrategista. Torcia para que tivesse conseguido fugir, ileso durante o confronto, apesar de cético. - Sinto ter ficado muito tempo sem aparecer, mas agora devo agir... Novamente... - Podia lembrar do olhar determinado de Koga e das canções do jovem bardo em meu ouvido, e automaticamente quando o fazia, o gosto forte de licor me subia a boca, enquanto as memórias de nosso encontro no velho bar vinham a minha mente. - Desta vez eu conseguirei... - Franzi a sobrancelha e então ajoelhei-me ante ambas as rochas. - Vocês tem minha palavra... - Me despedia, desprendendo uma lágrima vermelha e solitária de meu rosto pálido. Finalmente havia voltado a me mover com as sombras, para retornar ao único caminho que era capaz de percorrer. Passado e futuro se misturavam no presente, reacendendo o vermelho sangue de meus olhos. Estou certo de que sempre irei brandir minha espada em prol de meu objetivo inicial, e honrar meus falecidos irmãos de guerra.

Certifiquei-me de partir de meu castelo com todas as provisões que podia levar comigo, e utensílios que por certo poderiam ser úteis em minha jornada. Com meu manto negro em corpo, a espada na bainha o chapéu sob os longos cabelos negros, parti rumo ao centro do grande vilarejo industrial, onde certamente conseguiria alguma informação sobre a situação atual do vilarejo. Havia algum prazer em caminhar em meio a multidão como um desconhecido, algo no anonimato me trazia a sensação de conforto. Era um homem mal dito, e ao que parece meu exílio me foi útil para fazer com que as pessoas em suas maiorias esquecessem de meu nome, exceto é claro, aqueles que me deviam alguns favores.


Jim ChinoikeHP: 975 • 975 & CH: 1625 • 1625
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+ Kunai: 05 un. (05)
+ Kibaku Fuda: 05 un. (02)
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+ Tinta: 1200ml (03)
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[Capítulo] Entre um Pingo e Outro. 49370b1edbf669ecf737cc2662601f03

Em sua despedida, a chuva aumentava limpando a lagrima avermelhada de seus olhos, diluindo-a em meio a inúmeras gotas que cortavam os céus e mascaravam os sentimentos nobres que o vampiro possuía por seus falecidos aliados. Mesmo que carregasse a culpa de suas mortes, deveria compreender as passagens de uma batalha, onde a morte rondava todos os participantes até finalmente atingir um por um, jamais sendo culpado pelos acontecimentos. Ele partia em meio a garoa, visando o centro da Aldeia Oculta da Chuva em sua busca por novas informações, estas que poderiam mudar sua opinião com toda uma nação. Amegakure a pouco havia se tornado uma colônia da grande Nação da Pedra, e muitos ainda temiam o que poderia acontecer com o vilarejo em domínio alheio, ainda mais temendo os métodos utilizados na colonização da Chuva. Os boatos sobre líder de Amegakure beiravam a insanidade e talvez para um vampiro aquilo soasse de certa forma adequado. Muitos dentro do vilarejo diziam que Sanada estava ligado com forças ocultas, outros falavam de canibalismo, outros destoavam completamente as histórias e a verdade poderia se perder facilmente na boca do povo. Os melhores lugares para se obter informação, gostando ou não, eram os pubs da burguesia, onde as bocas bêbadas sequer tinham escrúpulos para segurar as informações e aquilo se assemelharia muito ao início da jornada do Chinoike dentro das muralhas da Folha.

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Junto de minhas vestes virava um com a sombra, caminhando a passos ocultos pelo som da chuva nos becos penumbrosos da cidade gótica, enquanto analisava cada centímetro com os olhos. Sua construção era única de diversas formas, evidenciando-se na arquitetura impressionista presente em seus imensos edifícios, que dezenas de metros afastados do solo, exacerbavam o ápice econômico e tecnológico que um vilarejo podia alcançar. Do topo dessas mesmas torres era possível vê-los movendo-se como formigas na chuva, frágeis e assustados. Ao que chegou em meus ouvidos Amegakure amargurava novas mudanças políticas, mas me parecia um consenso geral de que não havia nada acerca disto a ser falado, e que mesmo se tivesse, não era apropriado faze-lo.

- Do que? Ou de quem eles tem medo?.... - Ao longe uma construção me chamou atenção, então decidi verificar, distanciando-me  do cheiro de fumaça do grande conglomerado de industrias, rumando a um lugar mais calmo... Situado nas mediações do núcleo central da aldeia, o edifício era situado em um bairro que certamente era visitado por todo tipo de personalidade mal quista e mesquinha da boemia dos subúrbios de Amegakure. O local perfeito para tomar partido dos recentes acontecimentos da política local. Se havia alguém disposto a falar, haveria de ser algum bêbado ali, ou se tivesse sorte poderia encontrar algum tipo desprezível mais interessante...

Em meio a tantos outros bares, o velho prédio de aspecto abandonado certamente podia passar despercebido a grande maioria, mas não a mim. Era familiarizado com aquele tipo de lugar, cuja decadência proposital não era nada mais que uma fachada para distanciar a grande maioria do público, e abrigar uma clientela mais seleta. Caminhei até a calçada do estabelecimento e então parei em frente a porta de aço, logo em seguida a abri e assim que o fiz me deparei com um lance de escadas. Sob passos silenciosos, desci a escadaria com alguma precaução, até chegar no salão principal, no sub-sulo.

Já havia me acostumado com o cheiro de mofo após tanto tempo preso por entre as paredes do castelo, mas as goteiras certamente eram um incomodo. Provavelmente fruto das velhas estruturas do grande prédio que erguia sob nossas cabeças. Meus olhos deslizaram pelas faces presentes de maneira sútil, enquanto me aproximei de uma cadeira solitária em um dos cantos do balcão e nela me acomodei. Mostrando-se útil, o barman caminhou em minha direção em seu gesto rotineiro para atender seus clientes.

Algumas mesas de distância uma outra mesa certamente parecia se destacar do resto do bar, uma vez que as duas figuras ali sentadas, pareciam destoar de todo resto. Na primeira cadeira sentava um homem tatuado, um músico imagino, ao que posso deduzir pela flauta em sua posse, enquanto na segunda cadeira sentava uma outra figura excêntrica, de madeixas azuis. Imediatamente pude lembrar de Jyuu. Todavia, pude notar também que a mesa que ocupavam possuía uma terceira cadeira, que permanecia vazia.

Talvez o grupo fosse um trio, pensei.  - Uma bebida... Forte por favor... - Solicitei ao barman em voz roca com certa dificuldade, indicando para que se aproxima-se para que pudesse prosseguir com as palavras. Meus olhos foram de encontro ao chão por um instante, e após alguma hesitação foram direto ao encontro dos olhos do homem, intensificando seu brilho vermelho por um rápido instante. - E gostaria de lhe fazer algumas perguntas. Você se importaria em responde-las? nfufufu - Ainda que tivesse perdido parte de meu tato social em meu exílio, sabia manipular mentes melhor que ninguém. Convencido de que o pobre garçom sequer perceberia estar sob minha influência, de forma sutil, induzia o homem a um estado semi consciente, no qual responderia a meus questionamentos sem hesitar.  - Quem são aqueles homens? - Perguntava discretamente, desviando olhar para a terceira cadeira.




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Todo o ambiente era propicio para se ganhar informações, os homens bebiam, o garçom trabalhava incansavelmente servindo, limpando os copos e a bancada. Demonstrava daquela forma que mesmo o lugar sofrendo com a chuva sobre a velha estrutura, ele tentava manter seu estabelecimento o mais limpo possível. A entrada do Chinoike no ambiente não causava nenhum tipo de reação a todos que estavam ali dentro, já acostumado com a presença de novas pessoas todos os dias e cada uma mais estranha que a outra, ele seria apenas mais um encapuzado a entrar. O grupo não parava de comemorar, rir e apreciar a música do bardo que acompanhava o ritmo do piano automático. Contudo, o morcego se aproximava do balcão, imediatamente recebido por um grande copo vazio que acabava de ser limpo. Ao se aproximar, tirando uma velha garrafa de rum de sua prateleira, servia lentamente o homem enquanto olhava tentando identifica-lo. Ainda que fosse péssimo com o convívio social, seus poderes oculares e mentais ainda eram mais fortes que quaisquer dificuldades que pudesse vir a enfrentar no meio e, seus olhos atingiam a profundidade do consciente daquele homem. Em pleno controle do outro, sua voz se abaixasse como um sussurro.

— Eu não os conheço, senhor. É a primeira vez que surgiram dentro do pub. Apenas ouvi a conversa deles e sei que são do Norte, vieram do País da Pedra, é tudo o que eu sei. — O homem continuava a limpar pratos e o balcão, ainda sobre o efeito de seu manipulador. Ao fundo, observando os atos do Chinoike, o grupo mantinha toda a discrição em sua conversa, atrapalhando o entendimento das palavras pelo som do flautista que parecia tocar as mesmas músicas que Jyuu naquela época. Contudo, os detalhes entregavam a discrepância das técnicas, Jyuu jamais erraria as notas como aquele amador fazia em certas partes de sua música. A mando daquele que parecia ser o líder da dupla, ambos se levantavam e deixavam o local, retirando algumas moedas do bolso e jogando sobre a mesa. — As coisas estão difíceis por aqui. Muitos estão deixando o vilarejo para ir ao norte... mas estes acabaram de chegar de lá. — Sussurrava pela última vez, indo até a mesa recolher os copos, garrafas e moedas deixadas.


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Incapaz de ocultar quaisquer que fossem seus pensamentos de mim, o homem imediatamente balbuciava uma resposta a meu questionamento enquanto me servia um licor. Vindos do norte? Isso só significava uma coisa, eram homens de Iwagakure no Sato, talvez Shinobi. Enquanto estivesse sob os efeitos de meus poderes hipnóticos não haveria de mentir para mim ou ocultar quaisquer informações que lhe fossem perguntadas, ainda que não pudesse esperar muito de suas respostas, afinal era apenas um serviçal. Muito diferente da dupla de estrangeiros, que certamente tinha muito mais a me oferecer...

O som da flauta elevou-se por alguns instantes, fazendo com que os bêbados tripudiassem, derrubando bebida por todo o piso amadeirado. Em conjunto com o piano, o instrumento de assopro formava um dueto, tocando uma melodia que me era familiar aos ouvidos,  permitindo-me perceber que apesar de tocada com alguma destreza destoava uma ou outra nota da música original, carecendo de um velho esmero do qual conhecia muito bem. - Jyuuu... - Me pergunto se em algum momento estas velhas memórias deixariam de me perseguir.

Tão repentinamente quanto havia começado, o som da flauta cessou por alguns instantes, então rebusquei novamente as duas figuras com o canto dos olhos, seus gesto indicava que partiriam. O garçom ainda sob o efeito de meu jutsu, deliberava suas ultimas palavras. Assenti com a cabeça em um frívolo gesto de agradecimento, e então o fitava pela ultima vez enquanto o assistia recolhendo o generoso saco de moedas deixado pelas misteriosas figuras. Suspirei por um instante, permitindo que tomassem a dianteira e logo em seguida virei o conteúdo do copo em um único gole, e levantei partindo discretamente no encalce da dupla, deixando uma única moeda no balcão como algum sinal de gratidão à seus serviços e utilidades.


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A dupla seguia pelo mesmo caminho de chegada no pub, subindo a velha escada para finalmente sair em um dos becos molhados de Amegakure. Ambos seguiam atentos, sendo homens do Norte sabiam os perigos que uma vila desconhecida poderia ter e estavam com a guarda levantada pela presença do vampiro no bar. — Você percebeu, não? Ou essa chuva está atrapalhando sua cabeça? — O flautista sussurrava para seu companheiro que, tampando a boca para acender um cigarro, rapidamente o respondia de forma acida, demonstrar não ter muitas emoções em sua fala. — É claro... ele vira atrás de nós, vamos agir discretamente e ter cuidado com sua habilidade. — De alguma forma eles pareciam ter percebido os dons do Chinoike, talvez pela mudança repentina das atitudes do velho barman.

Ao relento, a dupla escolheu um lugar levemente protegido da chuva, no mesmo beco onde havia dois enormes latões de lixo para se sentarem em cima. O flautista mantinha seu ritmo, mas nada comparado ao conhecido pelo vampiro. O outro, fechava seus olhos, fumando o cigarro ao relento. Os homens do Norte eram cuidadosos em suas missões, mas sequer carregavam sinais de que eram de Iwagakure.

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Seguia no encalce da dupla em passos vagarosos sob a as poças de água. Oculto pela escuridão e com o movimentar silencioso de uma serpente, tudo que era possível de se ouvir era o som da chuva tocando o solo, que parecia se intensificar gradualmente. Talvez ouvidos mais atentos pudessem identificar as palavras que eram enunciadas dentro dos bares e casas que se extendiam até o final da avenida, já para mim estes não passavam de murmúrios ao pé do ouvido.

O homem de cabelos azuis levou um cigarro a boca e enunciou palavras inaudíveis a distância na qual estava, mas que não escaparam de meus olhos, e em seguida ambos apertaram o passo em conjunto, alterando de forma brusca o caminho, indo em direções a vielas estreitas. Talvez tenha sido notado... Aumentei a velocidade dos passos afim de não perder os homens de minha visão, certo de que se o permiti-se seria incapaz de encontra-los novamente. Percorri o mesmo trajeto, de forma cuidadosa como uma sombra, e então meus passos me levaram a uma rua sinuosa aparentemente sem saídas, mas que ao seu final ainda levava a um outro caminho, ainda que estreito e sinuoso.

Sempre no encalce da fumaça do cigarro, por entre os ratos e o lixo enquanto me aprofundava por entre as vielas caminhei até o momento em que me deparei com um beco sem saídas, onde para minha surpresa a dupla parecia me esperar. Shinobis... Franzi as sobrancelhas e consenti comigo mesmo. Com a aba do chapéu na altura de meus olhos os ocultando a meia luz do beco escuro deixei escapar um sorriso amargo porém sutil no pouco de minha face pálida que lhes era visível. - Me perdoem a falta de modos. Apenas fiquei curioso a cerca dos estrangeiros em Amegakure... - Brandi em um tom maior que o da chuva. - Tenho interesses na fronteira ao lado, e acredito que possam me ajudar de alguma forma... Afinal são homens de Iwagakure no Sato. - Continuei, com algum esforço de forma pausada como o tragar do cigarro. Certamente minhas habilidades sociais haviam deteriorado com o tempo, mas ainda era esperto. Não tinha certeza do vinculo de ambos os homens com a Aldeia da Pedra, era apenas um palpite, porém suas reações ante a minhas perguntas certamente iriam me responder de uma maneira ou outra, e qualquer que fosse a resposta estava pronto para reagir como fosse necessário, com a espada, ou com palavras afiadas.


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+ Tinta: 1200ml (03)
+ Makimono [P]: 5 (05)


Qualidades:
Objetivos:
Armas:
Ketsuryūgan:
Anonymous
Convidado
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Jim Chinoike
Entre um Pingo e Outro


Não demorou muito tempo para o vampiro se aproximar novamente da dupla e agora de maneira educada conseguia se comunicar sem muitas dificuldades e até mesmo levantando as expectativas da dupla. O musico mantinha um sorriso simpático no rosto durante todas as falas do Chinoike e ria principalmente ao ser comparado com os homens da Vila da Pedra. —— Não somos como os brutos da Pedra. Como pode ver, somos artistas acima de homens do Norte. — O flautista lentamente guardava seu instrumento na cintura do quimono e retornava a falar após a pausa. —— A fronteira para o Norte anda perigosa, devo alerta-lo... mas posso indicar um caminho seguro entre a floresta até o País da Pedra. Kylo, você tem o mapa? — O musico observava seu parceiro ao lado que em silencio fumava o tabaco. Lentamente, após segundos observando o Chinoike, Kylo retirava um papel fortemente dobrado de seu bolso, abrindo-o na área protegida da chuva, mostrando um grande mapa mundi.

O flautista apontava uma floresta próxima de Amegakure no Sato, está marcada com uma cruz vermelha pelos viajantes. Enquanto desenhava um caminho com os dedos pela mata, ele entregava ao vampiro algumas explicações. —— Alguns pontos das fronteiras estão lotadas de mercenários, não sabemos se são homens da Pedra ou simplesmente oportunistas. Mas você pode atravessar está floresta em segurança, assim como fizemos para deixar o País. —— Ambos entregavam o mapa de presente para o Chinoike, entendendo seu desejo de deixar o lugar que vive para explorar um ambiente novo.


Considerações:

Superação de Defeito [05/05]

Anonymous
Convidado
Convidado


Musicos?... - Sorri para dentro de forma desconcertada, enquanto o homem me respondia com sorriso em rosto, em um bom humor que me era estranho. - Não são shinobis? - Me surpreendi. Então foi através da audição? Conclui, presumindo que possuíam uma audição privilegiada, e que logo puderam ouvir meus passos à distância enquanto estava em seu encalce. Não era estranhos para músicos desenvolverem uma percepção auditiva apurada, mas aqueles homens certamente possuíam habilidades invejáveis mesmo a Shinobis, como eu. - Entendo... - Respondi no mesmo tom de minhas palavras iniciais, ainda rouco. Seu parceiro permanecia em silêncio, enquanto tragava seu cigarro e ouvia o outro prosseguir com seu monólogo. Após me advertir quanto ao perigo que escondia-se em Iwagakure de forma temerosa, o músico retirou de sua bolsa um mapa, e me apontou algumas coordenadas, garantindo-me que apesar das altas chances de encontrar com mercenários da vila oculta, ou ninjas patife, aquele era o caminho mais seguro.

- ... - Consenti em silêncio novamente. Ainda que um homem incrédulo, optei por acreditar na palavra daqueles homens e não usar de meus poderes contra eles, pensando que fora certamente graças a seus conhecimentos e habilidades auditivas foram capazes de atravessar a fronteira, como eu estava prestes a fazer, ainda que contando apenas com meus olhos e espada. Novamente me surpreendendo, o flautista expressou o desejo de deixar o mapa em minha posse, então acatei e o recebi de bom grado  - Agradeço pelas informações... - brandei à dupla, em seguida levei a mão até a aba de meu chapéu e o levantei o suficiente para revelar minha face por completa. Com os olhos vermelho sangue, encarei fixamente o homem que fumava diretamente nos olhos - Meu nome é Jim Chinoike, lembrarei de suas faces, e se as palavras ditas por você forem verdades, tenho um débito a pagar com ambos. Procurem nas sombras e me encontrarão, mas garanto que em Amegakure estarão sempre seguros. - E da mesma forma, certificaria de que seriam punidos impiedosamente se estivessem mentindo. Acenei com o chapéu, e parti seguindo as coordenadas indicadas, levando o mapa comigo.



Jim Chinoike HP: 975 • 975 & CH: 1525 • 1625
Vel: 1/ms  •  26/ms & ST: 01 • 06

Bolsa de Armas (20)
+ Kunai: 05 un. (05)
+ Kibaku Fuda: 05 un. (02)
+ Hikaridama: 03 un. (03)
+ Kemuridama: 02 un. (02)
+ Tinta: 1200ml (03)
+ Makimono [P]: 5 (05)


Qualidades:
Objetivos:
Armas:
Ketsuryūgan:
Anonymous
Convidado
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Jim Chinoike
Entre um Pingo e Outro


A dupla de artistas possuía humores completamente diferentes. O musico demonstrava uma alegria e facilidade para lidar com pessoas que poderia invejar muitos, já que o moreno era tão calado que muitos considerariam que era mudo. Em resposta a formalidade do chapéu, o flautista levou sua destra até abdômen, curvando-se levemente em despedida. —— Somos nós quem agradecemos, Jim Chinoike. —— com um sorriso ao canto dos lábios, o musico retornava a soar sua melodia pelos becos de Amegakure, enquanto o aliado apenas apreciava o fumo.

Atravessar Amegakure no Sato era uma missão já conhecida pelo Nukenin, refugiado na Chuva após a grande batalha na Folha. O enorme lago que separava parte da aldeia da terra firme deveria se atravessado pelo ninja, podendo recorrer a pequena canoa ou as técnicas ninja básica da academia. Contudo, independente da escolha do vampiro, enfrentaria a lama sobre o gramado até finalmente estar livre das gotas que rondavam todo o vilarejo.

As fronteiras, como explicado pelos viajantes em Ame, estavam repletas de ninjas mercenários, estes que não defendiam bandana alguma e repudiavam as grandes nações Shinobis. De forma oculta, os métodos utilizados por estes ainda era um segredo entre aqueles que sobreviviam aos ataques nas fronteiras, revelando que muitos haviam morrido por uma espécie de envenenamento, sendo este o motivo pela falta do terceiro membro do grupo dos artistas. Omitindo esta informação, colocavam a vida do Chinoike em risco, ocultando a verdade sobre as florestas que levavam até a Pedra, sendo estas ainda mais perigosas, mas nada comparada a Floresta Negra.

[Enquanto isso na mata próxima à fronteira]

—— Seu idiota... quantas vezes eu já te disse para não brincar com as presas?! Você deixou aqueles dois escaparem, agora temos somente este desgraçado para ela absorver. Eu devia te jogar na Floresta Negra por este erro... INUTIL!! —— os pingos fétidos que atravessavam as fissuras da gruta atingiam o chão e faziam a trilha sonora daquela reunião de família. A situação não era das melhores e a discórdia parecia estar sendo instaurada dentro do que poderia ser considerada uma organização familiar criminosa. —— Para sua sorte, meu primo, Ele vai pessoalmente para a floresta hoje em busca de um novo corpo e reze para que ele encontre. —— a voz se aproximava do homem que aparentemente falhava em sua missão. —— Reze para que ele volte com um corpo novo ou você vai servir de alimentos para nossas irmãs. —— uma kunai marcava o rosto do fracasso da família enquanto todos deixavam a gruta para se espalharem pela floresta da fronteira.

[----]

Naquele tempo, o vampiro já estava iniciando sua entrada na floresta e lentamente os primeiros sinais do erro cometido começavam a surgir. O local parecia tão fétido como os pubs imundos de Amegakure. Toda a matéria orgânica no solo, e até mesmo algumas plantas, aparentavam estar em um profundo estado de decomposição, atrapalhando até mesmo as percepções do ninja com o mal cheiro. Contudo, não havia como retornar e o caminho para a mata fechada se tornava cada vez mais desafiador. O Nukenin era recebido primeiramente por uma parte pantanosa da floresta, onde as raízes superavam a superfície da água esverdeada e proporcionavam um meio de se atravessar em segurança. A atenção deveria ser total, tanto com a fauna, com a flora, e com os renegados que poderiam habitar a região.


Considerações:

Superação de Defeito [05|05] — O Caminho Para o Norte [01|05]

Anonymous
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- Me leve até este lugar... - Em todo vilarejo havia um único homem que se dispunha a guiar-me pelo lago até o ponto que me fora indicado no mapa. Um homem que pude encontrar após alguma procura, e mediante a recusa de outros. Diziam em sua maioria que o lugar era maldito, e que trazia azar conduzir uma embarcação para um ermo tão distante da aldeia. Ignorei os avisos, afinal já conhecia o povo de Amegakure e sabia o quanto eram supersticiosos. Necessitei de alguma procura e esforço, antes de tomar conhecimento do Caronte a minha frente. Um velho homem decrépito em um manto negro que ocultava-lhe meia face em sombras.  Veio até meu encontro vindo de longe, em meio a chuva interrupta, emergindo do enevoado do lago tal qual uma visão fantasmagórica. - A Floresta Negra... - Respondeu me estendendo a palma, e então a agraciei com uma moeda, e subi a bordo. Ainda que com um corpo aparentemente frágil, o homem guiava a embarcação com destreza, de maneira quase mágica enquanto realizávamos nossa travessia em silêncio, ouvindo apenas o som da chuva.

[...]

Mesmo ao longe a porção de terra parecia ter algo estranhamente errado, ainda que não conseguira constatar até firmar meus pés no solo. O lugar em que desembarquei resumia-se em um pântano de aparência cemitérica, onde uma infâmia quantidade de ossos de diferentes espécies se conglomerava enquanto uma outra parte de seus restos mortais ainda apodrecia, pestilenciando o pântano com o cheiro de morte, e lhe dando aspecto de um cemitério ao ar livre. Assisti em silêncio ao Caronte desaparecer fantasmagoricamente em meio a névoa, assim como surgiu. Quando sua silhueta desapareceu aos meus olhos, certifiquei-me de estudar uma ultima vez o mapa à mim confiado, pelos músicos antes de partir. Naquele ponto, já tinha suspeitas acerca da real intenção da dupla me direcionando a um local como aquele, ainda que indubitavelmente fosse uma passagem oculta e esquecida que me levaria diretamente ao país vizinho burlando a fiscalização da fronteira, como apontado pelo próprio mapa.

Minhas botas chafundavam no terreno lamacento que muitas vezes era inconsistente e imprevisível, ainda que fosse capaz de evitar passos em falso com alguma atenção. As árvores projetavam uma silhueta monstruosa, como se vivas em meio as sombras, e com o apoio de suas raízes movia-me com mais velocidade. Estranhamente não ouvia um singelo coaxar ou qualquer outro som que remetesse à vida propriamente dita, exceto os de meus próprios passos, e isso me incomodava ainda mais que o odor pútrido do lugar.

Evitava ao máximo contato com o lago verde musgo, temeroso de que poderiam não só ser tóxicos, como até mesmo ácidos. O indicativo da presença de vida veio apenas no meio de minha caminhada, quando subitamente deparei-me com uma estranha imagem, um simbolo esculpido em uma árvore morta de tronco velho e retorcido. Talhado minuciosamente em baixo relevo, certamente por um ser humano, sua representação remetia a um inseto, talvez um besouro ou uma abelha, um gesto típico que remetia a demarcação de terra. Era inevitável me questionar, que tipo de pessoa ou coisa podia viver ou ter vivido em um lugar como aquele? Certamente era um alerta de que o pântano não era tão morto e esquecido como realmente parecia... Com atenção redobrada, não hesitei em prosseguir a jornada, certo de que quanto mais rápido o fizesse, menos chances teria de ser detectado por qualquer coisa que ali existisse.


Jim Chinoike
HP: 975 • 975 & CH: 1525 • 1625
Vel: 10/ms  •  26/ms & ST: 01 • 06

Bolsa de Armas (20)
+ Kunai: 05 un. (05)
+ Kibaku Fuda: 05 un. (02)
+ Hikaridama: 03 un. (03)
+ Kemuridama: 02 un. (02)
+ Tinta: 1200ml (03)
+ Makimono [P]: 5 (05)


Qualidades:
Objetivos:
Armas:
Ketsuryūgan:
Anonymous
Convidado
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Jim Chinoike
Entre um Pingo e Outro


O pântano era um verdadeiro labirinto para aqueles que se colocavam a atravessa-lo. A vista era prejudicada pelas folhas grossas e altas que adornavam a copa das árvores, tanto quanto as vinhas e arbustos altos que atrapalhavam a passagens por cima da água fétida e provavelmente toxica daquele pântano. Por sorte, as raízes sobre a superfície eram firmes o suficiente para suportarem o peso humano e auxiliar aqueles que precisavam passar pelo lago morto, que a cada segundo liberava uma pequena bolha de podridão das aguas, levantando o odor do metano para o oxigênio. Demoraria um pouco para que o vampiro conseguisse se livrar do lago decomposto e alcançasse finalmente a lama, onde poderia voltar a pisar e caminhar com certa tranquilidade, cessando o salto entre as raízes.

Poucos metros à frente do Chinoike, ao menos três arvores com o símbolo das abelhas surgiam, como um indicativo de passagem ou um simples chamar de atenções para uma possível armadilha. Contudo, era clara a sabedoria e experiência daquele homem para que não fosse pego em armadilhas, por mais bem preparadas que fossem. Seus passos entre as arvores e a escuridão da mata levavam o homem a um ponto conhecido pelos habitantes como Copa da Rainha. Mesmo que o vampiro não soubesse daquela informação, aos poucos notaria os indicativos da área perigosa em que estava percebendo entre a lama alguns detalhes atípicos de atividade humana. A poucos metros de onde estava, um relevo na terra úmida revelava o que parecia ser um pedaço de dedo, ou talvez um corpo humano totalmente enterrado dentro da lama. A direita, um cervo totalmente ressecado, onde até mesmo os ossos haviam deixado a carcaça. Abaixo de seus pés, parecia caminhar sobre uma passarela de crânios, consumidos pela terra e moldados como caveiras da lama.

Tudo o que ele poderia notar dali em diante eram zumbidos, zumbidos originados das velozes asas dos insetos que pareciam ir naquela direção por todos os lados possíveis. Se fosse rápido o suficiente, notaria a sombra que havia entrado, olhando para cima e vislumbrando uma enorme formação rochosa suportada por inúmeros galhos grossos. Apesar de anormal, era uma gigantesca colmeia.


Considerações:

Superação de Defeito [05|05] — O Caminho Para o Norte [02|05]

Anonymous
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Prossegui em passos cautelosos pelo caminho a mim instruído pelo mapa, até que finalmente meus pés puderam encontrar solo firme, ainda que para isso minhas botas chafundassem mais uma vez em alguns centímetros de lama. Durante todo caminho, tomei a precaução de estudar o meu redor a todo momento, certo de que todo cuidado era pouco e de que se vacilasse, poderia cair em alguma armadilha ou mesmo poderia escorregar por entre as raízes traiçoeiras e encontrar meu fim nas profundezas do lago ácido, como certamente ocorrera com mais que uma centena de homens que ali passaram antes de mim. Dessa vez não foi diferente, antes de prosseguir, dei uma breve pausa, e então dediquei alguns instantes para estudar mais uma vez o mapa, afim de certificar-me de que não me perderia em meio do labirinto de árvores retorcidas, afinal sabia que se o fizesse mesmo que por um instante, jamais seria capaz de reencontrar meu caminho.  

Assim que o fiz retomei o passo, todavia apenas por pouco tempo, já que minha jornada teve de ser interrompida novamente, logo na sequência, quando um estranho zumbido chegou aos meus ouvidos. O som era alto e incomodo, e assim que pude identificar sua origem à margem de meu caminho principal, decidi inspecionar de perto, temoroso com o que poderia encontrar. Era uma pausa que apesar de tola, me parecia de grande importância, tratando-se do primeiro som exceto o de meus próprios passos que ouvira desde que chegara no pântano.

Enquanto perseguia o som, buscava identificar o máximo de arvores que podia, crente de que independente do quanto me afastasse do caminho original, haveria de me prover uma volta guiando-me em suas silhuetas monstruosas, cada qual com sua singularidade. Foi assim que me deparei com uma estranha sequência de três árvores cujo tronco quase sempre envergado estampava como um estandarte o mesmo simbolo talhado em baixo relevo que havia avistado anteriormente, deixando claro que as demarcações não só possuíam um significado especial e não se dispunham aleatoriamente pelo trajeto, como também o fato de que poderia encontra-las ao longo de todo o percurso enquanto no pântano. Examinando a primeira das três árvores com alguma minúcia, pude denotar que apesar de serem representações do mesmo símbolo, careciam da técnica refinada da primeira marca avistada em termos de confecção. Do contrário, o simbolo fora esculpido no tronco de forma pitoresca, em traços rudimentares talhados à kunai ou qualquer outro que fosse o instrumento de corte, cuja técnica deteriorava ainda mais nas árvores seguintes. Mais uma vez franzi as sobrancelhas e prossegui caminho, afinal não o que mais poderia fazer?

O volume do som chegou em seu ápice, quando finalmente avistei sua origem... E devo dizer que nunca havia visto nada parecido em minha vida. Segui por entre um trajeto cemitério, onde inevitavelmente tive de pisar sob o amontoado de ossos que parecia amortecer meus passos como um tapete. O cheiro era tão podre quanto o que senti em minha chegada no pântano, obrigando-me a levar parte do grande manto negro contra meu nariz, antes de mais uma vez ignorar todos os avisos e prosseguir meu fatídico caminho. E então foi neste momento que a avistei, e temo carecer de palavras para descreve-la com exatidão, afinal nem ao menos sabia que tal coisa poderia existir, ou que devesse... Assim que vi sua silhueta na sombra, obriguei-me a olhar para cima para constatar sua blasfema existência, e então por um seguindo um arrepio subiu-me a espinha. Cercada de vespas que possuíam pelo menos cinco centímetros, cujo ferrão afiado parecia mortal, pairava uma colmeia de proporções colossais, diferente de qualquer outra que tivesse tomado conhecimento. Voando para todas as direções, o bater de asas simultâneo dos inúmeros insetos reunidos produzia um som ensurdecedor, indicando por sí só o perigo de aproximar-se daquela coisa.

Para minha curiosidade, meus olhos também puderam encontrar um outro detalhe que despertou-me tanto interesse quanto o zumbir dos insetos. Um dedo humano, talvez um corpo parecia enterrado em meio ao lamaçal logo abaixo da grande colmeia, provavelmente não muito mais que alguns poucos centímetros abaixo do solo. Ainda ávido por informações, decidi agir segundo minha natureza investigativa, porém cautelosa. Posicionado de forma segura, oculto por entre os arbustos da vegetação morta, levei minha mão por um breve instante para dentro de meu manto negro, e então trouxe com ela um pergaminho. Logo na sequência, rebusquei novamente e trouxe pincel, junto com tinta. Abri o pergaminho, molhei o pincel na tinta, e rapidamente desenhei cinco serpentes, que logo na sequência ganhavam vida através de um único selo de mão. Apesar de feitas de tinta, minha criação imitava perfeitamente sua contraparte animal, e assim como elas rastejavam de forma sorrateira, percorrendo todo o solo até meu estranho achado. Aproximando-se o suficiente, afundavam-se no solo, e logo depois emergiam, trazendo consigo qualquer coisa que ali estivesse enterrada. Se tivesse alguma sorte, talvez ali repousasse um corpo recém falido, um achado que haveria de ter alguma utilidade informativa acerca do que realmente se passava nos emaranhados verde musgo e de que tipo de ser humano podia habitar ou visitar tal lugar.

Jim Chinoike
HP: 975 • 975 & CH: 1475 • 1625
Vel: 10/ms  •  26/ms & ST: 01 • 06

Bolsa de Armas (20)
+ Kunai: 05 un. (05)
+ Kibaku Fuda: 05 un. (02)
+ Hikaridama: 03 un. (03)
+ Kemuridama: 02 un. (02)
+ Tinta: 1200ml (03)
+ Makimono [P]: 5 (04)


Qualidades:
Objetivos:
Armas:
Ketsuryūgan:
Utilizado:
Anonymous
Convidado
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Jim Chinoike
Entre um Pingo e Outro


Os atos de detetive o levaram até o centro da floresta, onde a Colmeia da Rainha se desenvolvia e suas filhas a alimentavam até que suas forças fossem reestabelecidas para se libertar daquele casulo rochoso. O último zumbido anunciava o fim do crescimento da mesma, mas o detetive ainda teve tempo para vasculhar a região em que estava gerando cobras com sua técnica artista dos pinceis, onde os animais facilmente se rastejavam pelo solo lamacento e imitavam as funções das formas biológicas das serpentes, entrando na terra como algumas espécies faziam e, ao encontrar o alvo, levanta-lo para que o Chinoike pudesse entender o que estava acontecendo. Infelizmente, o corpo trazido para cima mal parecia ser algo humano. Seu rosto desfigurado possuía traços de um material viscoso e endurecido, semelhante a algum tipo de cera ou borracha. Contudo, assim que o corpo voltou a repousar na superfície, algo se movia no orifício ocular do esqueleto, liberando uma única abelha, esta que parecia voar com dificuldade e bastante abatida até a colmeia rochosa acima dele. Seu entrar na casa foi o estopim, bastando isto para que uma rachadura enorme aparecer na colmeia e, sem ao menos alertar, romper brutalmente liberando um rio daquele material viscoso que se assemelhava a cera quente. As abelhas agiam de forma estranha, em uma massa gigantesca e grotesca, envolvendo algo ainda maior que rugia como um monstro de histórias de terror. Ao pousarem, todas se espalhavam de uma única vez, funcionando como um nevoeiro de insetos que cobriam toda aquela região da floresta, dificultando a visão de olhos nus. Lentamente, aquele ser colossal em forma de abelha foi apresentado. Gigante como as invocações lendárias, seu rugido acordava a floresta inteira e principalmente a Bruxa Kamizuro, que assistia a cena escondida de todos. Um movimento único daquele animal gigantesco, cuspia aquela cera liquida na direção do Chinoike, sabendo que se fosse preso poderia ser seu fim.


Considerações:

Superação de Defeito [05|05] — O Caminho Para o Norte [03|05]

Anonymous
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Leais e obedientes, minhas serviçais serpentinosas não demoraram a retornar à superfície trazendo consigo o artefato encontrado. Assim que o fizeram, arrastaram o corpo em meio ao lamaçal até minha direção, onde pude examina-lo de forma mais atenta. Embora incapaz de atestar de forma médica a causa do óbito, me era evidente aos olhos o infortúnio destino que aquele pobre desgraçado tivera. Com seus rosto desfigurado, e corpo demasiadamente ferido, não era difícil imaginar o quanto sofrera mediante as incessantes picadas de abelha, antes que por fim seu coração parasse de bater e sua vida se esvai-se. Curiosamente, também pude denotar a presença de um liquido viscoso, semi sólido em todo seu corpo. De onde antes repousava um glóbulo ocular, percebia uma única abelha solitária, que fraquejante voava até meu dedo.  - ... - A trouxe próximo do rosto por alguns instantes, e a examinei com os olhos escarlates, e calado à assisti por alguns instantes, antes de ve-la alçando voo uma segunda vez, enquanto retornava para a colmeia. Para minha surpresa, algo parecia despertar com sua chegada...

O som do zumbir das asas das abelhas se elevou, atingindo um pico ainda maior, e um enxame inquieto iniciou-se de forma caótica como um presságio do que ainda estaria por acontecer. Permaneci por entre os arbustos, até que assisti a imensa colmeia se abrir, e liberar de uma fenda uma rápida jorrada de um liquido viscoso - O mesmo do corpo encontrado, presumia - e nesse instante fui obrigado a mover-me afim de evitar ser atingido. Não foi necessário mais do que um recuo, para que saísse de seu alcance. O enxame, como uma nuvem se espalhava por toda região, como um tornado de insetos enfurecidos, e então o chão estremeceu.

Meus olhos mal puderam acreditar no que se postava ante deles, e a mim foi inevitável a reação de surpresa ao ver a abelha rainha, cujas medidas certamente faziam jus ao tamanho colossal da colmeia. - Então no final, as inscrições nas árvores eram avisos? - Imaginava por um instante. Não podia dar-me ao luxo de levar uma ferroada sequer, uma vez que não possuía conhecimento acerca de venenos, ou antídotos, e para evita-lo ocultei meu corpo projetando minha capa negra para frente dele, a todo momento. Certo de que a rainha monstruosa estava prestes a atacar, não esperei, e imediatamente estourei uma bomba de fumaça contra o solo, criando uma cortina que certamente favoreceria minha movimentação, e utilizando a técnica de cintilação corpórea recuei em alta velocidade, movendo-me por entre os galhos retorcidos, até que finalmente pude encontrar uma árvore de raízes firmes o suficientes para cessar meus movimentos, e mais uma vez observar.

De lá, assisti enquanto o terreno abaixo era inundado com rios do líquido que agora eu suponha ser algo próximo de mel. Com olhar atento, pode denotar também que a substância depois de expelida, demorava pouco mais do que alguns meros segundos para solidificar-se, assim como pude constatar através da colmeia, e agora diretamente da Abelha Rainha. Pronto para contra atacar, me armei de três kunai em uma única mão, as duas primeiras carregavam consigo selos explosivos, e a terceira kunai uma bomba de luz.

Novamente me movi por entre os galhos, de forma sorrateira e veloz enquanto contornava o terreno, indo na direção da temerosa rainha. Assim que entrei no alcance ideal para meus ataques, saltei de forma acrobática, enquanto arremessava a primeira e a terceira kunai em sua direção, mirando a lateral de seu corpo. Meu intuito era feri-la, e debilitar seu voô, assim como seus sentidos com a terceira kunai, cujo flash era habilmente evitado pelos meus olhos. Assim que meus pés tocavam o solo já irrigecido ao final de meu giro no ar, arremessava a segunda kunai com selo bomba, cujo objetivo era nada mais nada menos que a grande colmeia que dava origem ao enxame. Mirando por entre a grande fenda da qual aquela monstruosidade havia surgido, planejava dar um fim a existência de tais aberrações. Pouco mais que quinze metros à frente da imensa criatura, desembainhava minha lâmina, pronto para desferir o ataque que ceifaria sua vida.

Jim Chinoike
HP: 975 • 975 & CH: 1470 • 1625
Vel: 22/ms  •  26/ms & ST: 01 • 06

Bolsa de Armas (20)
+ Kunai: 05 un. (02)
+ Kibaku Fuda: 05 un. (00)
+ Hikaridama: 03 un. (02)
+ Kemuridama: 02 un. (01)
+ Tinta: 1100ml
+ Makimono [P]: 5 (04)


Qualidades:
Objetivos:
Armas:
Ketsuryūgan:
Utilizado:
Anonymous
Luishturella999
Jōnin
[Capítulo] Entre um Pingo e Outro. 100x100
[Capítulo] Entre um Pingo e Outro. 100x100
O ninja que se opunha à guardiã daquele local era habilidoso e astuto. Armara um ataque fora impossível para ela escapar, danificando suas asas e mobilidade. Assim que se colocou em sua direção, de dentro de sua boca, enquanto estava caída no chão, disparou uma grande de cera, visando prender o homem, se juntando com a cera caída da colmeia destruída. Após a cera, uma onda de ar cortante sairia da abelha também, em direção ao rapaz.

Considerações:
Luishturella999
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t70499-f-p-squall-sarutobi#532365
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t69839p30-gestao-de-ficha-squall-saruhatake
Convidado
Convidado



A abelha rainha urrava quando o projétil acertava seu corpo e a feria, e ainda mais com a explosão que se seguia, emitindo grito visceral de dor que a mim parecia mais humano do que bestial. A outra kunai arremessada por mim adentrava a colmeia gigante pela fenda, assim como havia planejado, e então o selo bomba explodia à destruindo de dentro para fora, jorrando o mel para todos os lados. Já ciente das propriedades do líquido, novamente evitei o contato através da técnica de cintilação corpórea, distanciando-me novamente de todo o terreno afetado. Impossibilitada de voar e cambaleante, a majestade inseto atacava de maneira desesperada, todavia desorientada e atrapalhada, em mais uma tentativa de prender-me junto a cera. Foi de maneira proposital que não só debilitei seus movimentos, como também lhe tomei a visão através do flash de Luz, e ainda que uma demonstração proeminente de resistência, seu ataque não fora nada além do movimento instintivo de um animal ante a morte, que sem direção graças a sua cegueira, era longe de ser capaz de atingir-me enquanto em movimento. Entretanto, incapaz de finalizar o confronto da maneira que esperava, fui obrigado a recuar...

Replicando o mesmo movimento corpóreo que proveu-me uma defesa em sua primeira tentativa de prender-me em meio a cera, novamente ocultei-me, afim de analisar a situação e encontrar o melhor momento para atacar. O vórtex de vespas intensificava-se junto com a destruição da colmeia, uma ira justificada dada a destruição de seu reino, agora o enxame aglomerava-se desenfreadamente em torno da rainha destronada, afim de lhe prover alguma proteção, tornando duas vezes mais perigosa uma aproximação. Pacientemente assisti e aguardei alguns instantes, enquanto a nova camada de cera solidificava-se no solo. Ainda que contra animais, havia alguma organização em padrão em sua forma de lutar, e não seria eu a ser pego com guarda baixa.

Não demorou mais que alguns segundos para que o terreno se fizesse instável mais uma vez, junto da visão da fera que lhe fora retirada apenas momentaneamente pelo meu ataque de flash, e assim que seus sentidos foram recobrados, sua ira mais uma vez deu origem a uma investida. Inconsciente de minha posição, a Vespa liberou rajadas de vento cortantes, que rapidamente se espalharam por toda região destruindo algumas árvores em seu caminho. Ainda que sem o poder de um ataque direto, de minha posição foi necessário a cautela de rebuscar mais uma vez em minha bolsa de armas duas kunai, que cravadas no tronco retorcido impediam meu corpo de voar a deriva. Para minha surpresa, através do grande vórtex o enxame se reunia mais um vez, partindo em minha direção, porém, não permitiria que o combate se expendesse, atrasando ainda mais minha viagem. - Katon, Gōka Mekkyaku... - Enunciava em voz rouca e tom baixo enquanto tecia os selos, e em seguida expelia a flama de minha boca, reduzindo o enxame e sua rainha a cinzas...
 
Jim Chinoike
HP: 975 • 975 & CH: 1470 • 1570
Vel: 22/ms  •  26/ms & ST: 02 • 06

Bolsa de Armas (20)
+ Kunai: 05 un. (02)
+ Kibaku Fuda: 05 un. (00)
+ Hikaridama: 03 un. (02)
+ Kemuridama: 02 un. (01)
+ Tinta: 1100ml
+ Makimono [P]: 5 (04)


Qualidades:
Objetivos:
Armas:
Ketsuryūgan:
Utilizado:
Anonymous
Luishturella999
Jōnin
[Capítulo] Entre um Pingo e Outro. 100x100
[Capítulo] Entre um Pingo e Outro. 100x100
Uma grande onda de fogo tomou o ar, incinerando o amontoado de vespas que caçavam sua presa furiosamente. Nenhuma sobreviveu; seus pequenos corpos, alguns viraram cinzas, outros queimados e torrados. O caminho para fora dali agora jazia aberto, com o fim dos guardiões daquele local.

- Um clone?

Saltou para o local onde o clone fora destruído, empunhando a espada em sua mão direita, procurando por alguém em sua volta.


considerações:


Luishturella999
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t70499-f-p-squall-sarutobi#532365
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Convidado
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O vermelho de meus olhos se intensificava enquanto assistia o arder das chamas fazendo a lama arder a temperaturas dignas do próprio inferno. Pela ultima vez, a abelha rainha gritava enquanto seu corpo se debatia, queimando junto de seu leal enxame, que leais, a seguiam mesmo em sua morte, até que por fim viravam cinzas. Cessei as chamas quando certifiquei-me de que o enxame havia sido exterminado, e permiti que o solo respirasse cinzento respirasse mais uma vez. O local onde repousava a grande colmeia, agora era um grande espaço queimado, cujo solo exalava enxofre e a água pantanosa havia se convertido em uma densa névoa amarelada.

Disposto a não desperdiçar mais de meu tempo, recobrei o passo, mas não antes de conferir mais uma vez o mapa confiado a mim pelos músicos. Me parecia claro agora, que havia sido propositalmente levado até uma armadilha. Apenas lamentava pela vida daqueles pobres homens, que teria seu fim assim que meu retorno à Amegakure se concretizasse. Agora entretanto, era necessário retomar o passo e continuar em minha viagem, com a mesma descrição na qual ela havia se iniciado, sempre pelas sombras, até que por fim pudesse pisar no solo do país da Terra, e em Iwagakure no sato.

 
Jim Chinoike
HP: 975 • 975 & CH: 1470 • 1570
Vel: 2/ms  •  26/ms & ST: 02 • 06

Bolsa de Armas (20)
+ Kunai: 05 un. (02)
+ Kibaku Fuda: 05 un. (00)
+ Hikaridama: 03 un. (02)
+ Kemuridama: 02 un. (01)
+ Tinta: 1100ml
+ Makimono [P]: 5 (04)


Qualidades:
Objetivos:
Armas:
Ketsuryūgan:
Anonymous
Luishturella999
Jōnin
[Capítulo] Entre um Pingo e Outro. 100x100
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